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Poder Judiciário da União Fls.

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS

Órgão : 2ª TURMA CRIMINAL


Classe : APELAÇÃO
N. Processo : 20141210055338APR
(0005442-51.2014.8.07.0012)
Apelante(s) : ANTONIO JUCELIO GOMES MORENO E
OUTROS
Apelado(s) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO
FEDERAL E TERRITÓRIOS
Relator : Desembargador JAIR SOARES
Acórdão N. : 1128595

EMENTA

Dispensa de licitação. Contrato de prestação de serviços. Dolo


específico.
1 - Para caracterizar o crime do art. 89 da L. 8.666/93, a
jurisprudência tem entendido que necessário efetivo prejuízo ao
erário e dolo específico, consistente em, com a dispensa da
licitação, fraudar o erário.
2 - Se o servidor, ocupante de cargo em comissão, deixa de
observar as formalidades previstas na lei e dispensa licitação
para contratar diretamente empresa de pessoa com quem se
relacionava afetivamente, em prejuízo ao erário, pratica o crime
previsto no art. 89 da L. 8.666/93.
3 - Aquele que, tendo concorrido para a dispensa de licitação
de que trata o art. 89 da L. 8.666/93, beneficia-se da dispensa
para celebrar contrato com o Poder Público comete o crime
previsto no parágrafo único desse artigo.
4 - Apelação não provida.

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ACÓRDÃO

Acordam os Senhores Desembargadores da 2ª TURMA CRIMINAL


do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, JAIR SOARES - Relator,
ROBERVAL CASEMIRO BELINATI - 1º Vogal, SILVANIO BARBOSA DOS
SANTOS - 2º Vogal, sob a presidência do Senhor Desembargador JAIR SOARES,
em proferir a seguinte decisão: CONHECIDO. NEGADO PROVIMENTO.
UNÂNIME., de acordo com a ata do julgamento e notas taquigráficas.
Brasilia(DF), 27 de Setembro de 2018.

Documento Assinado Eletronicamente


JAIR SOARES
Relator

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RELATÓRIO

Jaqueline de Sousa e Antônio Jucélio Gomes Moreno apelam da


sentença que os condenou à pena de 3 e 4 anos de detenção, respectivamente, em
regime aberto, e multa de R$ 111,28 para cada um, substituída a pena privativa de
liberdade por duas restritivas de direitos, pela prática do crime previsto no art. 89,
par. único, c/c art. 99, da L. 8.666/93 e art. 89, c/c 84, § 2º, e 99, da L. 8.666/93,
respectivamente.
Argui a primeira apelante, em preliminar, que nula a sentença, que
se fundamentou em elementos meramente informativos.
No mérito, sustenta que as provas não são suficientes para a
condenação. Não se provou o benefício por ela recebido, nem mesmo ter ocorrido
apoio, facilitação ou conluio entre ela e os servidores da Administração Regional de
São Sebastião. Não houve fraude na contratação.
Eventual relacionamento que teve com o réu Antônio Jucélio não
poderia beneficiá-la, dado que ele ocupava o cargo de chefe de gabinete da
Administração Regional de São Sebastião, e não de chefe da administração.
Alega o segundo apelante não haver prova do dolo específico de
fraudar a Administração. O serviço contratado com base no valor de mercado e
tabela do Governo do Distrito Federal, por licitação dispensada, foi executado, sem
prejuízo ao erário.
Nega que, à época dos fatos, mantinha relacionamento amoroso
com a proprietária da empresa contratada e que tenha havido favorecimento à
empresa de Jaqueline.
Afirma não ser ele o responsável pelo projeto básico, conferência da
documentação e demais procedimentos administrativos, apenas pela abertura do
processo e autorização do pagamento.
Contrarrazões apresentadas (fls. 677/707). A d. Procuradoria de
Justiça opinou pelo não provimento dos recursos (fls. 714/5).

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VOTOS

O Senhor Desembargador JAIR SOARES - Relator


A preliminar arguida pela primeira apelante - que a sentença teve
por base elementos meramente informativos - diz respeito ao mérito da ação penal.
Com esse será examinada.
O crime do art. 89 da L. 8.666/93 é dispensar ou inexigir licitação
fora das hipóteses previstas em lei, ou deixar de observar as formalidades
pertinentes à dispensa ou à inexigibilidade.
Incorre na mesma pena prevista no preceito secundário do art. 89 da
L. 8.666/93 quem, tendo comprovadamente concorrido para a consumação da
ilegalidade, beneficiou-se da dispensa ou inexigibilidade ilegal, para celebrar
contrato com o Poder Público (§ único, art. 89).
Para a responsabilização criminal, com base no art. 89 da L.
8.666/93, a jurisprudência tem entendido ser indispensável dolo específico,
consistente em, com a dispensa da licitação, fraudar o erário e o efetivo prejuízo ao
erário.
Segundo o c. STF, o crime do art. 89 da L. 8.666/93 "reclama o dolo,
consubstanciado na vontade livre e consciente de praticar o ilícito penal" (Inq
3753/DF, Rel. Min. Luiz Fux, 1ª Turma, julgado em 18.4.17, DJe 29.5.17).
O e. STJ, por sua vez, revendo a jurisprudência, adotou nova
orientação, unânime nas duas Turmas, no sentido de que para tipificar o crime do
art. 89 da L. 8.666/93 exige-se "a presença do dolo específico de causar dano ao
erário e da caracterização do efetivo prejuízo." (APn 480/MG, Rel. p/ acórdão Min.
Cesar Asfor Rocha, Corte Especial, julgado em 29.3.12, DJe 15.6.12).
Confira-se ainda:

"(...) Ao interpretar o artigo 89 da Lei 8.666/1993, esta Corte


Superior de Justiça consolidou o entendimento no sentido de
que para a configuração do crime de dispensa ou
inexigibilidade de licitação fora das hipóteses previstas em lei é
indispensável a comprovação do dolo específico do agente
em causar dano ao erário, bem como do prejuízo à
Administração Pública. (...)" (RHC 76474/BA, Rel. Min. Jorge
Mussi, 5ª Turma, julgado em 17.11.16, DJe 23.11.16);

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"(...) O Superior Tribunal de Justiça consolidou o entendimento


de que, para a configuração do crime de dispensa ou
inexigibilidade de licitação fora das hipóteses legais - art. 89 da
Lei n. 8.666/93 -, exige-se a presença do dolo específico de
causar dano ao erário e do efetivo prejuízo à Administração
Pública. 7. Ausente a demonstração do elemento subjetivo
específico e da ocorrência de resultado naturalístico,
consistente no efetivo prejuízo ao erário, deve ser reconhecida
a atipicidade da conduta. (...)" (AgInt no REsp 1582669/MG,
Rel. Min. Nefi Cordeiro, 6ª Turma, julgado em 30.3.17, DJe
7.4.17).

E assim tem decidido a Turma:

"(...) Conforme jurisprudência atual é exigível para a


configuração do delito previsto no art. 89 da Lei 8.666/93, além
do dolo genérico de dispensar indevidamente a licitação, a
comprovação do dolo específico consubstanciado na intenção
de causar prejuízo ao erário ou a demonstração de efetivo
prejuízo aos cofres público, o que certamente foi comprovado
diante do conjunto probatório colhido. (...)" (Acórdão n.794096,
20100112171303APR, Rel. Des. Cesar Laboissiere Loyola 2ª
Turma Criminal, Data de Julgamento: 22.05.2014, Publicado no
DJE: 06.06.2014. Pág.: 241);
"(...) deve ser destacado que, em virtude do posicionamento do
Supremo Tribunal Federal e da novel orientação firmada pelo
Superior Tribunal de Justiça, por meio da Corte Especial,
revela-se adequado, em benefício da segurança jurídica e do
favor rei, perfilhar a tese de que o crime previsto no artigo 89
da Lei 8.666/1993 exige a presença do dolo específico de
fraudar ou burlar os procedimentos licitatórios, bem como o
efetivo prejuízo ao erário. (...)" (Acórdão n.682012,
20100110529523APR, Rel. Des. Roberval Casemiro Belinati,
2ª Turma Criminal, Data de Julgamento: 28.05.2013, Publicado

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no DJE: 07/06/2013. Pág.: 156).

Segundo a denúncia, em 14.1.13, Fábio Barbosa, à época gerente


de esportes da Administração Regional de São Sebastião, por meio de memorando,
solicitou autuação do processo referente ao projeto básico "Lazer e jogos recreativos
para Cavalgada de São Sebastião", que seria realizado nos dias 19 e 20.1.13 (PA
144.000.024/2013 - apenso I, f. 3).
Em 15.1.13, o projeto básico, elaborado por Fábio Barbosa, foi
aprovado pelo segundo apelante, que estava no exercício do cargo de administrador
regional substituto (apenso I, f. 9).
O procedimento foi instruído por propostas sem assinaturas, com
data de 16.1.13, apresentadas, em tese, pelas empresas RS Promoções de eventos,
GW eventos esportivos, J Eventos (apenso I, fls. 17/9).
A empresa Jaqueline de Sousa Eventos ME, da primeira apelante,
foi a única que apresentou proposta instruída com os documentos necessários à
formalização do contrato (apenso I, fls. 20/9).
Em 18.1.13, o segundo apelante autorizou a despesa e determinou a
emissão de nota de empenho em favor da empresa J Eventos ME, de propriedade
da primeira apelante (apenso I, f. 37).
Dispensada a licitação, a contratação foi direta. Consistiu no
fornecimento de estrutura e de brinquedos infláveis para o evento "Cavalgada de
São Sebastião", realizado nos dias 19 e 20.1.13, pelo valor de R$ 5.857,00.
No dia 23.1.13, a primeira apelante emitiu nota fiscal (f. 60) e, em
24.1.13, foi autorizada a liquidação da despesa e o pagamento procedido mediante
ordem bancária em 30.1.13 (apenso I, f. 65).
Durante as investigações, constatou-se que nenhuma das propostas
constantes do procedimento de licitação tinha assinatura e que havia um mesmo
padrão de formatação das tabelas de preços das propostas, o que indica uma
provável origem comum dos documentos.
No relatório de análise financeira, constataram-se também preços
das propostas superiores aos praticados por outras empresas do ramo (fls. 37/40).
Ouvidos na delegacia e em juízo, os representantes das empresas
não confirmaram o envio das propostas.
Júlio César, na delegacia, disse reconhecer as tendas das fotos
como sendo de sua empresa, embora não se recordar ter fornecido para o evento da

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cavalgada. Em juízo, reiterou que Jaqueline nunca contratou o material da sua


empresa e que não faz sublocação para outras empresas, loca direto para a
administração. Disse ainda que sempre fornecia tendas para divulgar o nome da
pessoa jurídica e, às vezes, cobrava metade do valor do preço das tendas (mídia f.
432).
Luiz Gonzaga, um dos sócios da empresa RS Promoções e Eventos,
afirmou que não trabalha com nenhum dos itens da lista apresentada. Disse que
nunca trabalhou com brinquedos e é ele o responsável por assinar e fazer
propostas, mas que nunca encaminhou proposta por e-mail. Acrescentou
desconhecer ter o irmão enviado proposta. Caso fosse apresentada proposta pelo
irmão, sem seu conhecimento, ele faria em nome próprio (mídia f. 432).
Antônio Rodrigues disse que já apresentou propostas à
administração de São Sebastião e essas eram assinadas. Afirmou que se recorda do
evento "cavalgada", mas dele não participou (mídia f. 432).
Na delegacia, Jaqueline, ora primeira apelante, afirmou que ocupava
a função de assessora de gabinete da Administração Regional de Riacho Fundo I e
era proprietária de uma empresa de eventos, por meio da qual firmou contrato com
algumas administrações regionais. Afirmou que, apesar de à época se relacionar
com Antônio Jucélio, com quem tem um filho, esse tivesse influência nas
contratações. Acrescentou que tratava sempre com Janine Rodrigues (fls. 12/3).
Janine, na delegacia, esclareceu que Jaqueline nunca esteve na
Administração Regional de São Sebastião para conversar com ela. Disse ter
conhecimento de que Jaqueline e Antônio Jucélio moravam juntos (fls. 63/4).
A primeira apelante, em juízo, negou o relacionamento com Antônio
Jucélio à época, com quem tem um filho, nascido em novembro de 2013. Disse
ainda que recebeu um telefone de um homem que lhe pediu o envio de uma
proposta à administração e, considerando o projeto básico e preço de mercado,
enviou a proposta. Acrescentou que fazia sublocações e que o pagamento da
locação era feito em espécie. Afirmou, ainda, que foi à Administração entregar a
proposta e que esqueceu de assinar a proposta em razão da "euforia" (mídia f. 432).
Antônio Jucélio negou ter dispensado licitação sem observar os
procedimentos da lei, beneficiando, assim, a contratação de Jaqueline. Disse que à
época da contratação não se relacionava com Jaqueline. Afirmou que havia tentado
se relacionar com ela antes, mas não teve êxito. Quanto ao procedimento que
adotava, disse que assinava a contratação como administrador regional substituto e
que autorizava a realização de despesa e liquidação. Mas, não se atentou para a
falta de assinatura da proposta (mídia f. 432).

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A respeito da falta de assinaturas, Gleyson Adrovano, chefe da


assessoria técnica, que emitia parecer técnico, disse desconhecer o motivo pelo qual
as propostas estavam sem assinatura, existindo a possibilidade de terem sido
enviadas por fax ou e-mail. Afirmou, ainda, não saber qual o interesse de Paulo Dias
na contratação de Jaqueline, mas que ele e Antônio Jucélio eram amigos (mídia f.
432).
Não se provou, contudo, o recebimento das propostas por e-mail ou
fax para justificar a falta de assinatura dos representantes das empresas nas
propostas apresentadas.
Como bem ressaltou a r. sentença:

"(...) a contratação da empresa de Jaqueline ocorreu


justamente no período de férias da Administradora Regional
Janine e foi autorizada por Antônio Jucélio, falto que salta aos
olhos diante do vínculo de Antônio com a proprietária da
pessoa jurídica contratada.
Há diversos pontos na declaração de Jaqueline conflitantes
com as demais provas produzidas. Jaqueline se justificou na
delegacia informando que não tratava de fatos relativos às
contratações com Antônio Jucélio, mas sim diretamente com a
Administradora Janine. Janine, por sua vez, informou que
nunca tratou diretamente com Jaqueline.
Nenhum dos responsáveis pelas empresas 'convidadas' a
apresentar proposta de orçamento confirmou a veracidade dos
fatos, à exceção de Jaqueline. A denunciada disse que
entregou a proposta pessoalmente na Administração Regional
de São Sebastião e que se esqueceu de assiná-la por 'euforia'."
(f. 608).

Conquanto não tenha ficado claro quem elaborou e juntou as


propostas falsas aos autos, certo é que, no período de 14 a 31.1.13, o segundo
apelante, Antônio Jucélio, ocupante de cargo em comissão, deixando de observar as
formalidades previstas na lei, dispensou licitação, beneficiando Jaqueline em
detrimento do erário.

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O dolo, no caso, decorre da fraude ao procedimento licitatório para


causar prejuízo ao erário em benefício de Jaqueline, ora primeira apelante, que era
conhecida no meio social como pessoa com quem o segundo apelante se
relacionava.
A dispensa de licitação deu-se em desconformidade com o
procedimento previsto na L. 8.666/93, causando prejuízo ao erário, ainda que,
economicamente, de pouca monta.
Pontua-se, nesse particular, que a jurisprudência do e. STJ é no
sentido de "o princípio da insignificância é inaplicável aos crimes contra a
administração pública." (súmula 599),"pois o bem jurídico tutelado pelo tipo penal
incriminador é a moralidade administrativa, insuscetível de valoração
econômica."(RHC 75847/DF, Rel. Min. Ribeiro Dantas, 5ª Turma, julgado em 8.817,
DJe 18.8.17).
A condenação não decorre apenas de elementos meramente
informativos, como alega a primeira apelante. Fundamenta-se em provas produzidas
durante a investigação e confirmadas em juízo pela prova oral. Não é nula, portanto.
Passo à individualização das penas.
Na primeira fase da individualização da pena de Antônio Jucélio
Gomes Moreno, não havendo circunstância judicial desfavorável ao réu, deve a
pena-base fixada no mínimo legal - 3 anos de detenção e 2% do valor do contrato.
Inexistentes circunstâncias atenuantes e agravantes.
Sem causas de diminuição, a pena foi aumentada em 1/3 em razão
de o réu ocupar cargo em comissão - chefe de gabinete e administrador regional
substituto de São Sebastião-DF, pelo que torno-a definitiva em 4 anos de detenção e
2% do valor do contrato.
Quanto à Jaqueline de Sousa, inexistentes circunstâncias judiciais
desfavoráveis, atenuantes ou agravantes, causas de diminuição ou de aumento,
torno definitiva a pena, fixada no mínimo legal - 3 anos de detenção e pena de multa
de 2% do valor do contrato.
Os réus não são reincidentes. O regime de cumprimento de pena é o
aberto, nos termos ao art. 33, § 2º, "c", do CP.
Presentes os requisitos, correta a substituição da pena privativa de
liberdade por duas restritivas de direitos, devendo uma delas, como previsto na
sentença, consistir na prestação de serviços à comunidade, pelo tempo da
condenação, nos moldes a serem especificados pelo Juízo da Execução.
Nos termos da Portaria Conjunta 60, de 9 de agosto de 2013, do
TJDFT, a condenação pelo crime contra a administração pública e patrimônio

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público deve ser incluída no Cadastro Nacional de Condenados por ato de


improbidade administrativa e por ato que implique inelegibilidade - CNCIAI, instituído
pelo CNJ.
Nego provimento.

O Senhor Desembargador ROBERVAL CASEMIRO BELINATI - Vogal


Com o relator

O Senhor Desembargador SILVANIO BARBOSA DOS SANTOS - Vogal


Com o relator

DECISÃO

Conhecido. Negado provimento. Unânime.

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