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Saúde da mulher
Antigamente ele dava aula assim: Primeiro elimina causas anatômicas e partir daí fazia o
tto do sangramento uterino hoje não se faz isso. Esse transtorno todo, dificuldade de
uniformização fez com que a Sociedade de Ginecologia fizesse uma abordagem diferente um
estudo durante 5 anos em mais de 17 países tentando uniformizar era uma mistura de
terminologias para diagnosticar o tto uterino anormal e com isso uma confusão muito grande.
Fizeram um trabalho durante 5 anos e classificou esse sistema onde o Sangramento uterino
anormal nas pacientes em fase reprodutiva apresentavam fizeram acrônimo.
A partir de 2011 passou a ser uma norma de sangramento uterino anormal acontece no
mundo inteiro, mudanças comportamentais o que a firma recomenda é que isso seja
preconizado diante do tto.
Toda vez que trabalhamos com algo novo temos que ter cuidado com o que se fala com
a opinião, absorver, ter cuidado com o profissional que está lá fora e entender isso aqui a nossa
obrigação é estar atualizado e tentar transmitir coisas novas para vocês, baseado em
informações cientificas.
Isso não modificou isso é normal. Para eu saber o que é ANORMAL tenho que saber o
que é normal primeiro. Normalmente, uma paciente tem um sangramento com duração de 4 a 6
dias só que essas avaliações são subjetivas a minha paciente sangra 8 dias isso é normal pra
ela, quando faço dois pontos de corte tenho que avaliar direito só se extrapolar muito. Falo que é
anormal quando tem menos de 2 dias ou mais de 7 dias de duração, volto a afirmar é subjetivo
tenho que ver o histórico da paciente e não avaliar só em um ciclo. Isso é uma nomenclatura que
é para respeitar um padrão de normalidade nosso, isso se estender para a Etiópia, Inglaterra
tenho cultura alimentar diferente, cultura diária diferente e é diferente, mas para nós é normal de
4 a 6 dias. O volume é de 1 a 80 mL quando tem mais de 80 mL considero ANORMAL, em
utilização de absorvente isso não é para gravar. Intervalo entre 21 a 35 dias.
Até 6 meses atrás eu falava que quando a paciente tinha isso aqui eu falava tinha uma
HIPERMENORREIA, quando aumentava o intervalo uma POLIMENORREICA e quando diminuía
OLIGOMENORREICA ISSO NÃO EXISTE MAIS, esses termos não existem. Essa modificação
nas terminologias novas tem que ter muito cuidado porque pode haver confusão.
Aqui falta oxomenorreia, espanomenorreia cada escore tinha um nome diferente esses
são termos que devem ser abandonados, modificados de acordo com o tempo. Tenho que dar
valor para a outra nomenclatura que falamos aqui em cima! Direcionamos mais, quando
fazíamos a propedêutica de hemorragia disfuncional tinha que eliminar as outras possíveis
causas de sangramento, como, abortamento, pólipo, adenomiose, endometriose, câncer de colo,
mioma, endometrite, pólipo cervical, mioma submucoso, então eu fazia essas patologia e falava
de hemorragia disfuncional hoje eliminamos esses termos para usar outros pela fundação de
Ginecologia e manter um nível de entendimento melhor. As abordagens terapêuticas e
propedêuticas não mudaram QUASE nada. Dou atenção ao local pode ter alterações no mesmo
paciente, direcionado.
Só para entender mais um pouquinho quando quero fazer um diário da paciente tenho
isso dá para paciente quando ela utiliza o absorvente externo e suja só a parte central eu dou
uma nota 1 para ela, vamos supor que ela usou no dia 1 da menstruação 1 absorvente central
ela marca 1 se usou 3 marca 3, então durante a menstruação vou colocar quantos sujou quando
uso mais um absorvente maior, a cada absorvente dou uma nota e multiplico pelo numero de
eliminações. Se ocorrer extravasamento de coagulo seja pequeno ou muito vou coloca aqui em
baixo, se for pouco intenso coloco numero 1 se for muito intenso numero 5, no final faço soma
quantos absorventes x1 e quantos x5 e esse outro x20 se ultrapassar 100 essa paciente está
com sangramento excessivo realmente. ISSO É UMA AVALIAÇÃO SUBJETIVA, NÃO DÁ PARA
NORMATIZAR COMO DETERMINANTE pode ter sangramento excessivo esse mês e mês que
vem não ter. Apenas para rotular!
A mesma coisa com o absorvente interno, só suja a ponta numero, se tiver até a metade
coloca o número 5 se sujar tudo coloca 10 a mesma coisa se extravasou coloca 1 e 5 faz
somatória mais de 100 está excessivo, aqui o valor é menor pq o absorvente interno ele
concentra mais mantêm mais absorvido quando exterioriza com absorvente interno é porque
realmente está demais.
Quando falei do acrônimo da interpretação das patologias eu falei disso aqui o PALM de
palma da mão onde começa:
P ÓLIPO;
A DENOMIOSE;
L EIOMIOMA;
C OAGULOPATIA
O OVULATÓRIA DISFUNÇÃO
E NDOMETRIAL
I ATROGENIA
N ÃO CLASSIFICADA
Algumas vezes paciente com disfunção ovulatória faz alteração endometrial com essa
divisão temos mais meios de investigar com amplitude. Iatrogênica é a que somos os
causadores de tratamentos hormonais desordenadas como, DIU medicamentoso ou não,
anticoagulante e não classificadas abortamento, mola hidatiforme, trauma. Para entendermos
ficou mais uniforme assim, utilizado no mundo inteiro para entender isso.
ESTRUTURAIS
PÓLIPOS
ADENOMIOSE
Tecido endometrial no miométrio, 65% das mulheres pode apresentar Adenomiose, mas
pode passar despercebido, sangramento irregular até perceber, pacientes apresentam
endométrio mole sangram mais do que o normal pode ter cólica, pois tem aumento de
prostaglandina metabólica. A ultrassonografia transvaginal identifica, mas não com tanto clareza
quanto a ressonância magnética, existe bastante precisa ser investigada com cuidado. É o
endométrio penetrando no miométrio, destrói a contração perde a consistência perde a
homogeneidade uterina fica um pouco deficitária aumentando assim o sangramento, pode ser
identificado na ressonância ou na USG transvaginal c Doppler.
Aqui é um parênteses para nós vamos ter aula de miomatose uterina, mas vou comentar
aqui vou só passar mas o Adriano vai dar aula sobre:
LEIOMIOMA
Tumor fibrocístico benigno, muito frequente em torno de 70% das pacientes. Miomatose
uterina é patologia BENIGNA, Leiomiossarcoma é benigno porque paciente fala que tem mioma
vai virar câncer, mas não é verdade, não é assim. A mesma FIGO que fez essa classificação
toda fez uma classificação diferente para isso aqui, classificou em três sistemas de avaliação: O
1º USG tem mioma ou não?
L 1 – mioma presente
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2ºsistema: Essa paciente tem mioma submucoso ou tem pólipo? Através da videohisteroscopia
e/ou USG avaliamos
MALIGINIDADE
NÃO ESTRUTURAIS
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COAGULOPATIAS
É importante, tem que ser a tempo porque 50% dos casos de sangramento irregular na
menina púbica de 13 anos é doença de VON WILLEBRAND, isso é, doença cromossomial essa
paciente tem perda do fator de coagulabilidade o fator 8 está comprometido e essa paciente
sangra muito a história detalhada dela quando ela vai ao dentista se ela sangra muito, se tem
sangramento nasal alguém da família dela sangra muito. Colher uma história pensando nisso
aqui paciente que faz uso de anticoagulante a paciente tem trombofilia e tem que fazer uso. 3%
das mulheres que sangram estão relacionadas com coagulopatias que passa despercebida pelo
clínico muitas vezes, não é comum lembrar-se dessas patologias. Faz de tudo hormônio nessas
pacientes e a paciente tem coagulopatia tem que identificar isso rápido e fácil.
DISFUNÇÃO OVULATÓRIA
ENDOMETRIAL
IATROGÊNICOS
depósito que é o acetato de medroxiprogesterona 250mg a cada 90 dias e ela não para
imediatamente e o outro passa mais progesterona tipo anoxiprogesterona não vai parar de
sangrar mais um profissional passa o transamin melhora a coagulação faz uma “sopa de pedra”
não vai responder, isso é muito comum na paciente no climatério. Paciente com DIU cobre é
uma haste de cobre bactericida para não causar endometrite, mas causa irritação. O mirena
Levonogestrel se uso ele e o endométrio tiver hipertrofiado vai hipertrofiar mais ainda, causando
iatrogenia nessa paciente.
SEM CLASSIFICAÇÃO
ISTMOCELE
Faz à cesariana faz a incisão e sutura, mas muitas vezes essa sutura puxa e faz uma
invaginação e quando ela menstrua o sangue fica retido ali. Então, a paciente menstrua fica
sangue ali parada na invaginação e depois de uns 3 dias o sangue escorre tipo borra de café só
se descobre com histeroscopia.
CONHECEMOS O GRÁFICO
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A paciente que não tem útero pára por aqui, seguem caminho normal antes do
útero. Para o ciclo menstrual fisiológico tem que ter alteração do eixo hipotálamo-
hipofisário corpo amarelo se eu tiver gravidez, corpo albicans se tiver gravidez para
segurar o embrião até 8 a 9 semanas a partir daí quem segura é o trofoblasto enquanto
não houver o trofoblasto quem segura é o corpo amarelo ou lúteo a gravidez e a fisiologia
do embrião a partir da sincronia da ovulação.
Essa sincronia vai ditar o que tem que ser feito a ativina inibina e folistatina é uma
sincronia muito clara de ser entendida. O hipotálamo libera GnRh atua na hipófise faz
condução de FSH e LH essa produção é simultânea de maneira pulsátil por sua vez atua
no ovário onde temos algumas características para produção de estradiol e progesterona,
a partir daqui para baixo é que tudo começa a funcionar mais detalhadamente no ovário.
Quais os fatores que inibem a ação do FSH? A INIBINA, importante inibidor das
células FSH produzidas na célula da granulosa, ativina e folistatina também. (inibem o LH
Tb)
Inibina A é alfa e B beta na fase pós-ovulatoria a inibina B fica mais expressiva que
a inibina B precisamos saber isso. O LH vai luteinizar a célula da granulosa.
O estrogênio quando atinge 300 pico gramas consegue fazer pico de LH,
quantidade tal para isso e quando tenho pico de LH 24 a 32 horas depois tem pico de
estradiol ovulação, a paciente que quer engravidar fazemos um calculo e mandamos a
paciente ter relação nesse período um ciclo induzido.
Duração do corpo lúteo é de 14 dias, nunca sei quando a menina vai ovular, mas
quando ela menstrua eu sei que ela ovulou há duas semanas. A mulher menstrua duas
semanas atrás, se menstruar a cada 28 dias ela ovula no 14º dia. Cálculo retrospectivo.
Pegar uma mulher 90 anos se eu der estrogênio e progesterona ela vai responder, tem
que fazer os dois. Paciente de 55 anos não tem nada se eu der progesterona para e ela está
sangrando esse endométrio está hiperplasiado ela vai parar de sangrar, só vai responder se tiver
estrogênio estimulando ele.
DIAGNÓSTICO
Posicionar paciente de acordo com a sua faixa etária, como ela se apresenta. Porque
quando tenho paciente na puberdade sei que são anovulação não produz progesterona, é
estimulada pelo estrogênio faz hiperplasia do endométrio, mas chega uma hora que o
endométrio desaba tenho duas alternativas ou faço progesterona para corrigir dar o que ela não
tem, quando faço isso corrijo o sangramento e não mexo no eixo hipotalâmico. Quando faço o
estrogênio e a progesterona mais fácil e resolutiva eu bloqueio o ciclo dela, bloqueio hipotálamo
o contraceptivo faz bloqueio nesse eixo, mas se tem vida sexual ativa é melhor fazer logo
estrogênio e progesterona nessa paciente. Para corrigir só a progesterona, do 14º dia dar o que
ela precisa, mas essa menina tem anticoagulação tem que tomar cuidado. (Diagnóstico de
endometriose muito difícil nessa idade aqui)
Paciente climatério tem miomatose, pólipo, sangramento irregular, DIU, começa dividir pela
idade, nos dois extremos de idade, falência ovariana tem ciclo anovulatório não tem folículo não
tem receptor para mandar para a circulação,
TRATAMENTO
Progesterona é muito satisfatória vai hipertrofiar esse endométrio quando eu tirar ela vai ciclar
naturalmente se tiver um sangramento que não responde faço estrogênio ou progesterona. Inibir
FSH ou LH. O transamin mexe com a cascata de coagulação se fizer só isso corrigir com
transamin associado, os antiinflamatórios inibidores de prostaglandinas tem ÓTIMOS resultados.
ACIDO TRANEXÂMICO e a doxacilina tem atuação nas metoproteinases melhora a conversão
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TRATAMENTO CIRÚRGICO