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1 – OBJETIVO
Caracterizar um material por meio de análise granulométrica (Peneiramento).
2 – INTRODUÇÃO
O conhecimento das propriedades dos sólidos particulados é fundamental para o
estudo de muitas operações unitárias tais como a fragmentação, o peneiramento, a
fluidização, a mistura, o armazenamento, as separações mecânicas, o escoamento de
fluidos através de leitos granulares e a adsorção.
3 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3.1- Peneiramento
A operação de peneiramento é uma separação mecânica e ocorre em função do
tamanho do material sólido. Este é alimentado sobre uma barreira com espaços vazios
de tamanhos pré-especificados. A quantidade de barreiras e o tamanho dos espaços
vazios dependem da aplicação. Em muitos casos, deve ser introduzido algum tipo de
movimento para acelerar o processo. Em operações de peneiramento manuseiam-se
misturas do tipo sólido-sólido, objetivando:
− Dividir o sólido em frações homogêneas;
− Obter frações de sólido com tamanho de partícula especificado.
A quantidade de espaços vazios por polegada linear é denominada “MESH”. Logo,
quanto menor for o “MESH” da peneira, maior será o tamanho dos espaços vazios.
Além disso, um mesmo “MESH” pode apresentar tamanho de espaço vazio diferente.
Esta diferença ocorre em função da espessura do fio utilizado para a construção da
peneira.
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A análise granulométrica de partículas sólidas compreende a determinação do
tamanho das mesmas, bem como da frequência com que ocorrem em uma determinada
classe ou faixa de tamanho. Em tratamento de minérios, é empregada para a
determinação do grau de liberação dos minerais valiosos em relação aos minerais de
ganga nas várias faixas de tamanho (o que determina a granulometria em que o minério
deverá ser moído), para a determinação de eficiência de peneiramento industrial e
curvas de partição de classificadores, o que, em outras palavras, significa a
determinação da eficiência das etapas de cominuição (britagem e moagem) e de
classificação, bem como o controle das especificações de tamanho de produto final.
Para partículas de formas geométricas como esfera, cilindro ou cubo, a
determinação do tamanho das mesmas se dá (convencionalmente) pela medida do seu
raio ou diâmetro, do diâmetro da base e altura e do comprimento da aresta,
respectivamente. Nas plantas de beneficiamento de minérios, as partículas na grande
maioria das vezes possuem forma irregular, daí o uso do conceito de tamanho
equivalente, que é determinado pela medida de uma propriedade dependente do
tamanho da partícula, relacionando-a com uma dimensão linear.
Existem diversas técnicas de análise granulométrica, que se aplicam a faixas
granulométricas bem definidas. A escolha da técnica adequada para se efetuar a análise
granulométrica de um determinado material vai depender do tamanho das partículas ali
presentes.
As partículas podem ter várias formas, que influenciam determinadas
propriedades, tais como fluidez, empacotamento, interação com fluidos e poder de
cobertura de pigmentos. Logo, a medição de tamanho de uma mesma partícula por
diferentes técnicas pode resultar em valores diferentes, na medida em que a forma dessa
partícula se distancia de uma esfera, daí a razão de se aplicarem fatores de correção para
transformar as medidas obtidas de uma técnica para outra e vice-versa. Quando é
necessária uma análise em faixa granulométrica ampla, que abarque dois métodos
experimentais, é comum fazer-se uma varredura com sobreposição parcial, visando a
compatibilizar as duas curvas, em termos de concordância geométrica na região de
transição dos métodos utilizados.
A análise granulométrica da amostra de partículas sólidas é obtida classicamente
através da utilização de um conjunto de peneiras padronizadas (Perry e Green, 1984,
p.21-13).
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4 – PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
4.1 – Material Utilizado
− Areia
− Balança
− Becker
− Peneiras da série Mesh Tyler
− Vibrador de peneiras para análise granulométrica (Figura 1).
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− Ajuste de modelo que melhor representa a distribuição (testar GGS e RRB)
− Cálculo do diâmetro médio de Sauter para as frações classificadas.
6 – BIBLIOGRAFIA
1. GOMIDE, Reynaldo. Operações unitárias: operações com sistemas sólidos
granulares. [s.l.]: Do autor, 1983. v. 1.
2. PERRY & CHILTON ; Handbook of Chemical Engineering ,sexta edição,1984.