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“Coragem para ser diferente, compromisso para fazer diferença.

Homens de Oração
O ANTIGO TESTAMENTO ESTÁ repleto de relatos de homens santos de oração. Os líderes de Israel naqueles
primeiros dias eram notórios por seus hábitos de oração. A oração era o que se destacava proeminentemente na
vida deles.

Para começar, observe o acontecimento relatado em Josué 10, em que os próprios corpos celestes foram
apresentados em oração. Uma longa batalha estava em andamento entre os israelitas e seus inimigos e, quando
a noite se aproximava rapidamente, percebe-se que seriam necessárias mais algumas horas de sol para
assegurar a vitória dos exércitos do Senhor. Josué, um resoluto homem de Deus, colocou-se na brecha em
oração. O sol declinava com muita rapidez no oeste para que o povo de Deus pudesses colher todos os frutos de
uma vitória notável, e Josué, percebendo quanto estava em jogo naquela ocasião, gritou para que o povo de
Israel ouvisse e visse: “[...] ‘Sol, para sobre Gibeom! E você, ó lua, sobre o vale de Aijalom!’ ” (v.12). E o Sol de
fato ficou parado e a Lua parou seu curso sob o comando desse homem de Deus de oração até que o povo do
Senhor se vingasse dos inimigos do Senhor.

Jacó não havia exatamente um padrão de justiça até que teve um encontro de uma noite de oração. Mesmo
assim, era um homem de oração e creu no Deus da oração. Por isso, rapidamente clamou a Deus em oração
quando se viu em necessidade. Ele estava fugindo de casa por medo de Esaú e seguia para casa de Labão, seu
parente. Quando a noite chegou, parou em determinado lugar para renovar-se com o sono e, enquanto dormia,
teve um sonho maravilhoso em que viu os anjos de Deus subindo e descendo de uma escada que se estendia
da terra ao céu. Não surpreende que, ao acordar, tenha sido levado a exclamar: “[...] ‘Sem dúvida o SENHOR
está neste lugar, mas eu não sabia!’” (Gênesis 28.16).

Foi então que ele fez uma aliança muito definida com o Deus Altíssimo e em oração compromete-se em voto ao
Senhor, dizendo: “[...] ‘Se Deus estiver comigo, cuidar de mim nesta viagem que estou fazendo, prover-me de
comida e roupa, e levar-me de volta em segurança à casa de meu pai, então o SENHOR será o meu Deus. E esta
pedra que hoje coloquei como coluna servirá de santuário de Deus; e de tudo o que me deres certamente te darei
o dizimo’ ” (v.20-22).

Com um profundo sentimento de completa dependência de Deus e desejando acima de tudo a ajuda dele, Jacó
condicionou sua oração por proteção, bênção e orientação a um voto solene. Portanto, Jacó fundamentou sua
oração a Deus em um voto.

Vinte anos se passaram enquanto Jacó permanecia na casa de Labão; ele havia se casado com duas de suas
filhas, e Deus lhe dera filhos. Sua riqueza aumentara muito, e ele havia resolvido deixar aquele lugar e retornar
para casa onde fora criado. Ao se aproximar de casa, sabia que precisaria encontrar-se com seu irmão, Esaú,
cuja ira não se abatera, apesar de terem se passado muitos anos.

Todavia, Deus lhe disse: “[...] ‘Volte para a terra de seus pais e de seus parentes, e eu estarei com você’ ” (31.3).
Diante dessa temível situação, a promessa de Deus e o voto que ele lhe havia feito muito tempo antes lhe vieram
à mente e Jacó entregou-se a uma noite de oração. Foi aqui quando ocorreu aquele incidente estranho e
inexplicável de um anjo que luta com Jacó durante toda a noite até que Jacó por fim obtém a vitória. “[...] ‘Não te
deixarei ir, a não ser que me abençoes’ ” (32.26). Naquela hora e naquele local, em resposta à sua oração
fervorosa, premente e persistente, ele foi ricamente abençoado e seu nome foi mudado. Mais do que isso, Deus
foi além do desejo e pedido de Jacó e moveu-se de modo inesperado sobre a natureza irada de Esaú, e eis que,
quando Jacó se encontrou com ele no dia seguinte, a ira de Esaú tinha sido inteiramente apaziguada e ele
superou Jacó em demonstrar gentileza ao irmão que agira de forma errada com ele. Nenhuma explicação dessa
mudança notável no coração de Esaú será satisfatória se deixar de lado a oração.

Samuel, o poderoso intercessor em Israel e um homem de Deus era produto da oração de sua mãe. Ana é um
exemplo memorável da natureza e dos benefícios da oração insistente. Ela não tinha tido filho algum, mas ansiava
“Coragem para ser diferente, compromisso para fazer diferença.”
por um menino. Sua alma estava entregue a esse desejo. Então foi à casa de adoração onde Eli, o sacerdote de
Deus, estava e, cambaleando sob o fardo que lhe pesava o coração, parecia fora de si e também parecia
alcoolizada. Seus anseios eram intensos demais para ser articulados: “[...] ‘[...] eu estava derramando minha alma
diante do SENHOR’ ” (1Samuel 1.15). Dificuldades naturais insuperáveis estavam a caminho, mas ela “continuava
a orar” como diz o texto bíblico até que Deus lhe aliviou o coração e sua face brilhante viu a resposta a suas
orações; sua fé deliberada levou-a a ter Samuel, e uma nação foi restaurada pela fé.

Samuel nasceu em resposta a uma oração seguida de voto feita por Ana, pois a aliança solene que fez com
Deus, se este lhe concedesse seu pedido, não pode ser deixada de lado do relato ao investigarmos esse
acontecimento de uma mulher de oração e a resposta que recebeu.

É interessante o que diz Tiago 5.15: “A oração feita com fé curará o doente [...]”. A palavra traduzia por “oração”
significa voto, de forma que a oração em sua forma mais elevada de fé é aquela oração que entrega o homem
todo como oferta de sacrifício. Portanto, o homem que se consagra completamente e com tudo o que possui a
Deus em um voto definido e sábio para nunca ser quebrado, com um desejo apaixonado e inextinguível pelo céu
– tal atitude de dedicação própria a Deus ajuda poderosamente a oração. Sansão, de certa forma, é um paradoxo
quando examinamos seu caráter religioso. Mas, em meio a todas as suas falhas, que foram extremamente graves,
ele conhecia o Deus que ouve a oração e sabia como falar com ele.

A despeito da distância que Israel tinha percorrido, da profundidade da queda da nação e das correntes de ferro
que a prendiam, seu clamor a Deus cobria facilmente a distância, penetrava as profundezas e quebrava as
correntes. Essa era a lição que eles estavam sempre aprendendo e da qual se esqueciam, que a oração sempre
trazia Deus para libertá-los e que não havia nada difícil demais para Deus fazer em favor de seu povo. Todos os
homens de Deus se encontraram em dificuldade em um momento ou outro. Contudo, essas dificuldades
geralmente eram precursoras de grandes triunfos. Qualquer que fosse o motivo para as necessidades, ou
quaisquer que fossem os tipos de necessidade, não importava qual fosse o grau, a fonte ou a natureza, não havia
problemas dos quais a oração não os pudesse livrar. A enorme força de Sansão não o aliviou nem o libertou de
seus problemas. Vamos ler o que dizem as Escrituras:

Quando ia chegando a Leí, os filisteus foram ao encontro dele aos gritos. Mas o Espírito do SENHOR
apossou-se dele. As cordas em seus braços se tornaram como fibra de linho queimada, e os laços caíram
das suas mãos.

Encontrando a carcaça de um jumento, pegou a queixada e com ela matou mil homens.

Disse ele: “Com uma queixada de jumento fiz deles montões. Com uma queixada de jumento matei mil
homens”.

Quando acabou de falar, jogou fora a queixada; e o local foi chamado Ramate-Leí.

Sansão estava com muita sede e clamou ao SENHOR: “Deste pela mão de teu servo esta grande vitória.
Morrerei eu agora de sede para cair nas mãos dos incircuncisos?”

Deus então abriu a rocha que há em Leí, e dela saiu água. Sansão bebeu, suas forças voltaram, e ele
recobrou o ânimo [...] (Juízes 15.14-19).

Aqui tivemos mais um incidente na vida dessa personagem tão peculiar do Antigo Testamento, que mostra como,
em meio a grande dificuldade, sua mente se volta involuntariamente para Deus em oração. Por mais inconstante
que fosse sua vida, por mais distante que andassem de Deus, por mais pecadores que pudessem ser, quando
uma dificuldade atingia esses homens, eles invariavelmente clamavam a Deus por livramento e, como regra,
quando se arrependiam, Deus ouvia seus clamores e concedia o que pediam. Esse acontecimento sucedeu perto
do fim da vida de Sansão e mostra como sua vida terminou.

Leia o relato que se encontra em Juízes 16. Sansão fizera uma aliança com Dalila, uma mulher pagã, e ela, junto
com os filisteus, tentou descobrir a fonte de sua enorme força. Por três vezes consecutivas ela falhou e finalmente
“Coragem para ser diferente, compromisso para fazer diferença.”
por sua persistência e artifícios femininos persuadiu Sansão a que lhe revelasse o maravilhoso segredo. Assim,
sem suspeitar, Sansão revelou a ela que a fonte de sua força estava no cabelo, que nunca havia sido cortado;
assim, ela o despojou de seu grande poder físico, cortando-lhe o cabelo. Dalila chamou os filisteus, que vieram,
furaram os olhos de Sansão e o maltrataram.

Certa ocasião, quando os filisteus estavam reunidos para oferecer um grande sacrifício a Dagom, o ídolo local,
chamaram Sansão para diverti-los. Eis o relato de quando provavelmente estava sendo motivo de riso para seus
inimigos e os inimigos de Deus:

Sansão disse ao jovem que o guiava pela mão: “Ponha-me onde eu posso apalpar as colunas que
sustentam o templo, para que eu me apoie nelas”.

Homens e mulheres lotavam o templo; todos os líderes dos filisteus estavam presentes e, no alto, na galeria,
havia cerca de três mil homens e mulheres vendo Sansão, que os divertia.

E Sansão orou ao SENHOR: “Ó Soberano SENHOR, lembra-te de mim! Ó Deus, eu te suplico, dá-me forças,
mais uma vez, e faz que eu me vingue dos filisteus por causa dos meus dois olhos!” Então Sansão forçou
as duas colunas centrais sobre as quais o templo se firmava. Apoiando-se nelas, tendo a mãe direita numa
coluna e a esquerda na outra, disse: “Que eu morra com os filisteus!” Em seguida, ele as empurrou com
toda a força, e o templo desabou sobre os líderes e sobre todo o povo que ali estava. Assim, na sua morte,
Sansão matou mais homens do que em toda a sua vida. (Juízes 16.26-30)

Os bispos Lambeth e Wainwridht tinham uma grande missão em Osaka, Japão. Certo dia, chegou uma ordem
das autoridades dizendo que não seriam mais permitidas reuniões de protestantes na cidade. Lambeth e
Wainwridht fizeram tudo o que podiam, mas os altos oficiais estavam obstinados e inflexíveis. Então, os homens
se retiraram para o quarto de oração. A hora do jantar chegou, e a menina japonesa foi chamá-los para a refeição,
mas ela caiu sob o poder da oração. A senhor Lambeth foi descobrir qual era o problema e caiu sob o mesmo
poder. Então, eles se levantaram e foram abrir o salão da missão, e a reunião começou imediatamente. Deus
desceu sobre a reunião, e dois dos filhos dos oficiais da cidade foram ao altar para ser salvos. Na manhã seguinte,
um dos oficiais encarregados foi até a missão e disse: “Prossigam com suas reuniões, vocês não serão
interrompidos”. O jornal diário de Osaka publicou com letras garrafais: “O DEUS DOS CRISTÃOS VEIO ATÉ A
CIDADE NA NOITE PASSADA”.

REVERENDO H. C. MORRISON

JONAS, O HOMEM QUE orou na barriga do peixe, é outro exemplo singular desses homens notáveis do Antigo
Testamento dados à oração. Jonas, um profeta do Senhor, estava fugindo de Deus e do lugar onde deveria estar.
Ele fora enviado em uma missão de advertência à perversa Nínive e recebera ordens de pregar contra eles
“’porque a sua maldade subiu até a minha presença’” (Jonas 1.2), disse Deus. Mas Jonas, por medo ou outro
motivo, deixou de obedecer a Deus e embarcou em um navio para Társis, fugindo do Senhor. Ele parece ter
negligenciado o fato de que o mesmo Deus que o enviara àquela missão alarmante tinha os olhos sobre ele e o
próprio estava a bordo da embarcação. A caminho de Társis, ergueu-se uma tempestade, e foi decidido que
Jonas seria lançado fora do barco a fim de apaziguar Deus e evitar a destruição da embarcação e de todos a
bordo. Mas Deus estava lá e estivera com Jonas desde o princípio. Ele preparara um grande peixe para engolir
Jonas e assim prendê-lo, vencendo-o em sua fuga para cumprir a tarefa que recebera e salvando-o para que
pudesse ajudar a cumprir os propósitos de Deus.

Foi quando estava na barriga do peixe, em grande dificuldade e passando por uma estranha experiência, que
Jonas clamou a Deus, que ouviu e fez que o peixe o vomitasse em terra seca. Que outra força poderia resgatá-
lo daquele lugar tenebroso? Ele parecia irremediavelmente perdido, no “ventre da morte”, dando como morto e
condenado. Mas ele ora – o que mais ele poderia fazer? Era exatamente isso que ele estava acostumado a fazer
quando em dificuldades. “[...] ‘Em meu desespero clamei ao SENHOR, e ele me respondeu. Do ventre da morte
gritei por socorro, e ouviste o meu clamor’ ” (2.2).
“Coragem para ser diferente, compromisso para fazer diferença.”
E o Senhor deu ordem ao peixe, que vomitou Jonas em terra firme.

Assim como os outros, ele uniu a oração a um voto que fizera, pois diz na oração: “ ‘Mas eu, com um cântico de
gratidão, oferecerei sacrifício a ti. O que eu prometi cumprirei totalmente. A salvação vem do SENHOR’ ” (v.9).

A oração foi a força poderosa que tirou Jonas do “ventre da morte”. A oração, a oração poderosa, garantiu o
final. A oração levou Deus a resgatar o infiel Jonas. Apesar de seu pecado de fugir do dever, Deus não podia
recusar-se a atender à sua oração. Nada é difícil demais para a oração, porque nada é difícil demais para Deus.

Aquela oração de Jonas, respondida na barriga do peixe, transformou-se, em seus resultados poderosos, em um
exemplo do poder milagroso demonstrado na ressurreição de Jesus Cristo dentro os mortos. Nosso Senhor põe
seu selo de verdade sobre a oração de Jonas e a ressurreição.

Nada pode ser mais simples do que esses casos da poderosa libertação de Deus. Nada é mais básico do que o
fato de que a oração está simples e diretamente relacionada a Deus. Nada é mais claro do que o fato de que a
oração tem seu único valor e significado na grande verdade de que Deus ouve as orações e responde a elas.
Nisso os homens do Antigo Testamento acreditavam firmemente. É isso que se destaca contínua e
proeminentemente na vida deles. Eram essencialmente homens de oração.

Quanto precisamos de uma escola que ensine a arte de orar! A mais simples de todas as artes e a mais poderosa
das forças está em perigo de ser esquecida e corrompida. Quanto mais nos afastamos dos joelhos da nossa mãe,
mais nos distanciamos da verdadeira arte da oração. Todas as nossas múltiplas atividades e múltiplos
professores posteriores nos fizeram desaprender as lições da oração. Os homens do Antigo Testamento oravam
com eficácia porque eram homens simples e viviam em épocas simples. Eram como crianças, viviam em tempos
infantis e tinham fé como a de criança.

Ao citarmos os homens do Antigo Testamento, notáveis por seus hábitos de oração, não podemos omitir Davi,
que se distinguiu por ser um homem de oração. A oração era um habito para ele, pois diz: “À tarde, pela manhã
e ao meio-dia choro angustiado, e ele ouve a minha voz” (Salmos 55.17). A oração não era uma ocupação
estranha para o doce salmista de Israel. Ele conhecia o caminho para Deus e se encontrava com frequência
nesse caminho. Não surpreende que ouçamos seu clamor tão afetuoso e comovente: “Venham! Adoremos
prostrados e ajoelhemos diante do SENHOR, o nosso Criador” (95.6). Ele conhecia Deus como aquele que podia
responder à oração: “Ó tu que ouves a oração, a ti virão todos os homens” (65.2).

Quando Deus castigou a criança nascida de Bate-Seba porque Davi, por seus graves pecados, dera ocasião a
que os inimigos de Deus blasfemassem, não surpreende que o encontremos comprometido em uma semana de
oração, pedindo a Deus em favor da vida da criança. Seu habito de vida afirmou-se nessa grande emergência
em sua casa; por isso, encontramo-lo jejuando e orando pela recuperação da criança. O fato de Deus ter negado
o pedido não afeta de forma alguma o habito de oração de Davi. Embora ele não tenha recebido o que pediu, sua
fé em Deus não foi nem um pouco afetada. O fato é que, embora Deus não lhe tenha dado a vida daquele menino,
mais tarde ele lhe deu outro filho, Salomão. Possivelmente, o filho posterior foi uma bênção maior para ele do
que seria a criança por quem orara.

Com relação a esse período específico de oração, não podemos negligenciar a oração penitente de Davi, quando
Natã, sob as ordens de Deus, revelou os dois grandes pecados de Davi, adultério e assassinato. Imediatamente
Davi reconheceu sua maldade, dizendo a Natã: “ ‘Pequei’ ”. Para testificar seu grande pesar pelo pecado, seu
espírito quebrantado e genuíno arrependimento, basta ler o salmo 51, em que a confissão de pecado, a profunda
humilhação e a oração são os ingredientes principais.

Davi sabia onde encontrar um Deus perdoador e ser recebido de volta, e ter a alegria da salvação restaurada
pela oração intensa, sincera e penitente. É assim que todos os pecadores são aproximados do favor divino, é
assim que encontram perdão e que recebem um novo coração.

Todo o livro de Salmos destaca a oração, e ela nos salta aos olhos ao lermos este livro devocional das Escrituras.
“Coragem para ser diferente, compromisso para fazer diferença.”
Tampouco Salomão pode ser esquecido nessa lista de homens de oração do período do Antigo Testamento.
Fossem quais fossem suas falhas, ele não esqueceu do Deus que ouve orações nem deixou de buscar o Deus
da oração. Embora esse homem sábio no final da vida tenha se afastado de Deus e o céu tenha ficado nublado,
nós o encontramos orando no início de seu reinado.

Salomão foi a Gibeom oferecer sacrifício, o que significa que sempre havia uma ligação muito próxima entre
oração e sacrifício e, enquanto estava lá, o Senhor apareceu a ele em uma visão à noite e lhe perguntou: “[...]
‘Peça-me o que quiser, e eu darei a você’ ” (1Reis 3.5). A sequência da história revela o caráter de Salomão. O
que foi que ele pediu?

“Agora, SENHOR, meu Deus, fizeste o teu servo reinar em lugar de meu pai, Davi. Mas eu não passo de
um jovem e não sei o que fazer.

Teu servo está aqui no meio do povo que escolheste, um povo tão grande que nem se pode contar.

Dá, pois, ao teu servo um coração cheio de discernimento para governar o teu povo e capaz de distinguir
entre o bem e o mal. Pois quem pode governar este teu grande povo?” (1Reis 3.7-9)

Não nos surpreende que em resposta a tal oração esteja registrado o seguinte:

O pedido que Salomão fez agradou ao Senhor.

Por isso Deus lhe disse: “Já que você pediu isso e não uma vida longa nem riqueza nem pediu a morte dos
seus inimigos, mas discernimento para ministrar a justiça, farei o que você pediu. Eu darei a você um
coração sábio e capaz de discernir, de modo que nunca houve nem haverá ninguém como você. Também
darei o que você não pediu: riquezas e fama, de forma que não haverá rei igual a você durante toda a sua
vida” (1Reis 3.10-13).

Que oração! Que humildade e simplicidade! “Eu não passo de um jovem”. Ele descreveu muito bem o que era
realmente necessário! E veja como Salomão recebeu muito mais do que pedira!

Tomemos como exemplo a oração notável na dedicação do templo. É possível que essa seja a oração mais longa
registrada na Palavra de Deus. Como é abrangente, intencional e profunda! Salomão não poderia estabelecer os
fundamentos da casa de Deus sobre outra coisa senão na oração. E Deus ouviu essa oração, assim como o
ouvira antes: “Assim que Salomão acabou de orar, desceu fogo do céu e consumiu o holocausto e os sacrifícios,
e a glória do SENHOR encheu o templo” (2Crônicas 7.1). Desse modo Deus confirmou a aceitação daquela casa
de adoração e de Salomão, o rei que orava.

A lista dos homens do Antigo Testamento que eram dados à oração cresce à medida que avançamos e é longa
demais para fazermos menção de todos eles. Mas os nomes de Isaías, o grande profeta evangélico, e Jeremias,
o profeta chorão, não podem ser deixados fora do relato. Ainda outros poderiam ser mencionados. Mas esses
são suficientes e com seus nomes fechamos essa lista. Que os leitores atentos nas Escrituras tenham em mente
a questão da oração e vejam que lugar de importância a oração ocupava na mente e na vida dos homens do
passado.

Fonte: Livro Homens e Oração - Edward M. Bounds

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