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Tradução
César Luís Pagani
Designer
Editor
Casa Publicadora Brasileira
Tatuí, SP C.Q.
Dep. Arte
Título original em inglês:
Seventh-day Adventist Minister’s Handbook
Copyright © da edição em inglês: Ministerial Association
of the General Conference of Seventh-day Adventists, Silver Spring, EUA.
Direitos internacionais reservados.
Direitos de tradução e publicação em
língua portuguesa reservados à
Casa Publicadora Brasileira
Rodovia SP 127 – km 106
Caixa Postal 34 – 18270-000 – Tatuí, SP
Tel.: (15) 3205-8800 – Fax: (15) 3205-8900
Atendimento ao cliente: (15) 3205-8888
www.cpb.com.br
6ª edição: 5,1 mil exemplares
Tiragem acumulada: 14,6 milheiros
2010
Editoração: Zinaldo A. Santos e Paulo Roberto Pinheiro
Revisão: Ranieri Barreto Sales
Programação Visual: André Rodrigues
Capa: André Rodrigues
IMPRESSO NO BRASIL / Printed in Brazil
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
10-00500 cdd-286.732
1. O Chamado .......................................................................... 10
2. Formação Espiritual . ............................................................ 14
3. Relacionamentos Interpessoais ............................................. 18
4. Administração do Tempo ...................................................... 22
5. Saúde Pessoal . ...................................................................... 26
6. Aparência Pessoal ................................................................. 29
7. Finanças Pessoais . ................................................................ 31
8. Vida Familiar ........................................................................ 34
9. Ética Pastoral ........................................................................ 37
10. Desenvolvimento Profissional . ............................................. 44
11. Relacionamento com a Organização da Igreja . ..................... 46
12. Serviços Departamentais ...................................................... 50
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22. O Culto de Adoração .......................................................... 119
23. Companheirismo e Visitação . ............................................. 128
24. Aconselhamento . ................................................................ 133
25. A Comunidade Eclesiástica . ............................................... 136
26. Finanças da Igreja ............................................................... 144
27. Instalações da Igreja ............................................................ 149
28. Disciplina Eclesiástica ........................................................ 155
29. A Escola da Igreja . .............................................................. 160
30. Batismo . ............................................................................. 162
31. O Rito da Comunhão .......................................................... 167
32. Casamento .......................................................................... 173
33. Dedicação de Crianças ....................................................... 184
34. Unção e Libertação ............................................................. 188
35. Funerais .............................................................................. 193
36. Lançamento de Pedra Fundamental, Inauguração
e Dedicação de Igrejas ........................................................ 203
37. Bênção Para o Lar ............................................................... 215
38. Admissão em um Novo Distrito .......................................... 219
39. Jubilação ............................................................................. 226
Índice Geral . ....................................................................... 230
Agradecimentos
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Olaore, Ranieri Barreto Sales e Bonita Shields. A aprovação final foi
realizada pela equipe da Associação Ministerial da Associação Geral:
Jonas Arrais, James A. Cress, Sharon M. Cress, Willie E. Hucks II, An-
thony R. Kent, Cathy Payne, Peter J. Prime e Nicolaus Satelmajer.
Publicação. Em relação à edição original em inglês, Cathy Pay-
ne dirigiu o processo de programação visual gráfica, James Cavil re-
visou o manuscrito, Erika Miike atuou como designer e o Centro de
Recursos Ministeriais da Associação Geral coordenou a impressão e
distribuição do Guia.
Muitos outros contribuíram dando conselhos e dedicando tem-
po na preparação deste Guia. A cada um estendemos nosso sincero
agradecimento.
Prefácio
Recursos
Dep. Arte
a importância de seu uso no ministério, a Associação Ministerial
publicou em inglês esses quatro volumes, no mesmo tamanho e for-
mato, a fim de compor uma coleção para uso fácil.
Visto que este Guia pressupõe que o pastor tenha acesso ao
Manual da Igreja, as referências a ele serão limitadas em exten-
são. No entanto, sendo que o Manual da Igreja permanece como
fonte autoritativa para o funcionamento da igreja, essas referên-
cias aparecerão com frequência em algumas seções deste Guia.
Todos os Ministros
A ênfase essencial do Guia Para Ministros está no ministério
pastoral. Porém, ela se aplica amplamente a todos os ministérios, e
aqueles que servem em ministérios especializados e na administra-
ção também serão beneficiados com sua utilização. A Igreja Adven-
tista do Sétimo Dia conta com os serviços de homens e mulheres e,
em reconhecimento desse ministério inclusivo, o Guia busca usar
linguagem abrangente em gênero.
James Cress
Secretário Ministerial da
Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia1
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C.Q.
1 Nota dos editores: o pastor James Cress faleceu em novembro de 2009.
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CAPÍT U LO 1
O Chamado
Aqueles que receberam um chamado para o mi-
nistério evangélico também recebem, ao mesmo tempo, um cha-
mado pessoal de Cristo. Além disso, eles aceitam um convite da
comunidade da igreja, que reconhece o chamado e o reafirma em-
pregando e credenciando o indivíduo para o ministério pastoral.
Em ambos os casos, o chamado vem de Cristo e inclui três qualifi-
cações espirituais distintas.
1. Colaboradores de Cristo
O ministério é um privilégio. Pregar o evangelho de Jesus Cristo
deve ser considerado um alto privilégio concedido à humanidade pelo
próprio Senhor, porque o chamado não é de origem humana, mas di-
vina. “A maior obra, o mais nobre esforço em que se possam homens
empenhar, é encaminhar pecadores ao Cordeiro de Deus. Ministros
fiéis são colaboradores do Senhor na realização de Seus desígnios”
(Obreiros Evangélicos, p. 18).
Ministério: uma designação divina. “Deus tem uma igreja, e ela
tem um ministério designado por Ele” (Testemunhos Para Ministros, p.
52). Existem muitas oportunidades de trabalho no mundo empresarial
e estão abertas à escolha do indivíduo. Por causa da singularidade de
sua designação divina, o ministério é mais do que uma profissão. Ele
é uma vocação. “Ninguém, pois, toma esta honra para si mesmo, se-
não quando chamado por Deus, como aconteceu com Arão” (Hb 5:4).
Preparo ministerial. Ter recebido um chamado ao ministé-
rio não exclui a necessidade de cuidadosa capacitação e preparo
para o serviço. Antes, ele motiva e impele os vocacionados para
O Chamado | 11
vir como Ele serviu. Jesus viveu para abençoar os outros. Ele viveu
para amar. Por natureza, a humanidade já nasce egoísta, e somente C.Q.
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CAPÍT U LO 2
Formação Espiritual
O discipulado tem de se tornar uma disciplina es-
piritual pessoal, resultando numa dimensão particular antes que
possa exercer influência pública. Como resposta à iniciativa de
Deus, não podemos iniciar o discipulado por nossa própria conta.
Esse compromisso nos leva a nos centralizarmos nEle, enquanto
Cristo Se torna a paixão de nossa vida. O estudo reservado da Pa-
lavra de Deus, a meditação e a oração são elementos essenciais à
vida pessoal do pastor.
Essencial à liderança. O fervoroso pedido do salmista: “Cria em
mim, ó Deus, um coração puro e renova dentro de mim um espíri-
to inabalável” (Sl 51:10) pode ser descrito como o essencial básico
para a liderança pastoral. Sem essa dimensão espiritual, a liderança
ministerial torna-se pouco mais do que a implementação de teorias
psicológicas, métodos organizacionais e técnicas motivacionais. O
poder real no ministério brota da espiritualidade resultante de um
encontro pessoal com Cristo.
Essencial ao evangelismo. Cristo instruiu Seus discípulos: “E
Eu, quando for levantado da Terra, atrairei todos a Mim mesmo”
(Jo 12:32). Conhecer Jesus e exaltá-Lo diante das pessoas resulta na
essência do êxito na conquista de almas.
Essencial à pregação. A preparação de sermões requer signifi-
cativo tempo de estudo da Bíblia e oração. Ela tem de estar de mãos
dadas com a devoção pessoal e o estudo. Ninguém pode, convin-
cente e honestamente, prover material espiritual para a congregação
a menos que o poder desse material derive da experiência pessoal
com o Senhor.
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16 | Guia Para Ministros
Métodos Devocionais
Leitura. A leitura ajuda a manter o relacionamento com Deus reno-
vado e vívido. Considere a Escritura como a forma física de Sua comu-
nicação com a humanidade e a fonte principal de estudo devocional e
oração. Seu plano de leitura não deve ignorar a valiosa contribuição de
Ellen White e também deve incluir alguns dos grandes clássicos devo-
cionais cristãos, bem como publicações ministeriais práticas.
Oração e meditação. Enquanto a oração dá ênfase à conversa-
ção, a meditação na Palavra de Deus dá relevo ao ouvir e concentrar
o pensamento em Deus. “Far-nos-ia bem passar diariamente uma
hora a refletir sobre a vida de Jesus. Deveremos tomá-la ponto por
ponto, e deixar que a imaginação se apodere de cada cena, especial-
mente as finais. Ao meditar assim em Seu grande sacrifício por nós,
nossa confiança nEle será mais constante, nosso amor vivificado, e
seremos mais profundamente imbuídos de Seu espírito” (O Desejado
de Todas as Nações, p. 83).
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CAPÍT U LO 3
Relacionamentos
Interpessoais
A instrução de Cristo a Seus discípulos antes da as-
censão foi dirigida ao cuidado pelas pessoas. E essa diretriz estende-
se a todos os aspectos do ministério pastoral. O supremo interesse
do pastor deve estar em servir às pessoas. Por importantes que sejam
o estudo, a pregação, a administração, o ensino ou outro aspecto do
ministério, se o serviço não estiver centralizado nas pessoas, o minis-
tro de Jesus Cristo não terá sucesso. As pessoas são a especialidade
do pastor. Nesse trabalho, as características pessoais de integrida-
de e cordialidade superam em muito as habilidades profissionais.
“O tato e o critério centuplicam a utilidade do obreiro” (Obreiros
Evangélicos, p. 119).
Amar as Pessoas
Os pastores têm de amar as pessoas. Jesus disse: “Nisto conhece-
rão todos que sois Meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros”
(Jo 13:35). Cristo empregou a figura do pastor de ovelhas para descre-
ver Sua relação com Seu povo e a obra do ministério. Ele declarou:
“Eu Sou o Bom Pastor. O bom pastor dá a vida pelas ovelhas. O mer-
cenário, que não é pastor, a quem não pertencem as ovelhas, vê vir o
lobo, abandona as ovelhas e foge; então, o lobo as arrebata e dispersa.
O mercenário foge, porque é mercenário e não tem cuidado com as
ovelhas” (Jo 10:11-13). O mercenário vê a obra de pastorear apenas
como um trabalho que pode ser facilmente abandonado sob pressão.
Moisés, suplicando por seu povo no Monte Sinai, demonstrou
notavelmente o ideal do amor pastoral. Depois de Israel haver
Relacionamentos Interpessoais | 19
des daqueles que estão errados, mas na atitude de alguém que per-
doa voluntariamente. C.Q.
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20 | Guia Para Ministros
Amizades
As amizades existem naturalmente e são um dom de Deus. En-
tre os discípulos, Pedro, Tiago e João desfrutavam relacionamento
único e especial com Cristo. Semelhantemente, os pastores encon-
trarão e desfrutarão a amizade de pessoas com quem trabalham e
servem. Amizades fidedignas e íntimas não são apenas aceitáveis,
mas indicam competência relacional e maturidade emocional da
parte do pastor.
Todo o mundo precisa de amigos íntimos. As amizades aju-
dam no desenvolvimento de uma visão realística de nossas virtudes
e limitações pessoais. Um amigo não apenas oferece apoio, como
também provê percepção adicional à vida e ao ministério. A pessoa
pode abrir-se e comunicar-se francamente com um amigo íntimo e,
obviamente, a esposa se torna uma fonte ideal desse tipo de ami-
zade. Todavia, a esposa não pode ser tudo o que um amigo precisa
ser, a menos que a comunicação de ideias, ideais, planos, temores,
fracassos e frustrações seja aberta, honesta e devotadamente parti-
lhada um com o outro. Embora a amizade com o cônjuge deva ser a
mais completa, se ela é a única confidente, isso torna muito pesada
a carga sobre ela.
A Associação Ministerial da Associação Geral deseja que o secre-
tário ministerial da Associação/Missão seja a pessoa disponível para
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CAPÍT U LO 4
Administração do Tempo
O Dom do Tempo
O tempo é concedido como um dom a todas as pessoas. A questão
não é se temos mais tempo do que os outros, mas como cada um ad-
ministra esse dom. A razão de alguns parecerem realizar mais do que
outros, está nas prioridades que escolhem e como usam o tempo. Jesus
enfatizou a importância da administração do tempo quando declarou:
“É necessário que façamos as obras dAquele que Me enviou, enquanto
é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar” (Jo 9:4).
energia criativa variam de pessoa para pessoa. Para alguns, eles po-
dem ser a primeira coisa pela manhã; para outros, podem ocorrer à C.Q.
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24 | Guia Para Ministros
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CAPÍT U LO 5
Saúde Pessoal
Como recurso para o ministério, a boa saúde provê
a capacidade de realizar uma boa obra e exemplificar um viver pru-
dente e abstêmio. Estudos feitos pela Universidade de Loma Linda
comprovam claramente as vantagens do estilo de vida adventista,
não apenas no aumento da expectativa de vida, mas também na me-
lhora da saúde. “O coração alegre é bom remédio, mas o espírito
abatido faz secar os ossos” (Pv 17:22).
Saúde Física
Embora saibamos que o estilo de vida adventista seja uma es-
colha sábia, ele não imuniza seus praticantes contra enfermidades.
Um check up físico feito regularmente pode detectar problemas que
precisam ser tratados prontamente, evitando assim resultados pos-
teriores danosos à vida. Os empregadores denominacionais propor-
cionam uma variedade de opções de saúde que devem ser seguidas
no melhor interesse tanto do indivíduo como da igreja. Manter bom
estado de saúde também envolve a sábia observância de três práticas
fundamentais: dieta adequada, exercício e repouso.
1. Dieta. Ingira os alimentos certos e nas quantidades certas.
“Muitos de nossos pastores estão cavando suas sepulturas com os
dentes” (Testemunhos Para a Igreja, v. 4, p. 408). “Deus não pode dei-
xar que Seu Espírito Santo repouse sobre os que, embora sabendo o
que devem comer para ter saúde, persistem numa conduta que en-
fraquecerá o corpo e a mente” (Conselhos Sobre o Regime Alimentar,
p. 55, 56). A abundância de bons conselhos sobre dieta adequada e
alimentação não deveria ser apenas lida, mas seguida.
Saúde Pessoal | 27
Saúde Mental
O ministério é reconhecido como um trabalho estressante. A na-
tureza intrapessoal do ministério não apenas proporciona oportuni-
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dade para alegre intercâmbio com outros, mas também ocasiões de
lutas e tristeza. Falar em público, liderança administrativa, atender Editor
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28 | Guia Para Ministros
Aparência Pessoal
A aparência pessoal definitivamente exerce gran-
de impacto. Quando um pastor se encontra com alguém pela pri-
meira vez, essa pessoa faz um julgamento imediato, detalhado ou
não, com base na aparência. Além disso, a aparência torna-se uma
influência contínua no ministério. “Deus espera que Seus pasto-
res, em maneiras e vestuário, representem devidamente os princí-
pios da verdade e a santidade de seu ofício” (Obreiros Evangélicos,
p. 174). “O pastor que é negligente em seu traje frequentemente
ofende os que têm gosto e fi nas sensibilidades” (Testemunhos Para
a Igreja, v. 2, p. 613).
Normas de Vestuário
Realmente, existe uma infinidade de estilos e opções de vestuá-
rio disponíveis, e muitos desses estilos são tidos como aceitáveis.
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30 | Guia Para Ministros
Finanças Pessoais
As finanças pessoais têm significativo potencial tanto
para a influência positiva como para a negativa, na congregação e
na comunidade. Mesmo com a melhor das intenções, o pastor pode
frequentemente ser malcompreendido na área das finanças. Se
bem que as expectativas do pastor não incluam viver na pobreza,
ao mesmo tempo, um estilo de vida de claro consumismo e opulên-
cia arruinará o que de outro modo poderia ser um ministério bem-
sucedido. Confie na provisão do Senhor: “E o meu Deus, segundo a
Sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de
vossas necessidades” (Fp 4:19).
1. Honestidade absoluta. Os procedimentos financeiros devem
ser claramente abertos e honestos para evitar até mesmo a aparên-
cia do mal. A igreja conta com a absoluta honestidade financeira do
pastor (e com razão), e os membros esperam o mesmo dos recur-
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32 | Guia Para Ministros
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CAPÍT U LO 8
Vida Familiar
O Ministério e o Lar
Reconheça as limitações da família como um modelo. Fre-
quentemente, os membros da igreja olham para a família do pastor
como padrão de vida familiar, e esperam que seus membros repre-
sentem o que a igreja ensina sobre comportamento familiar e pes-
soal. Conquanto essa expectativa tenha alguma validade, precisa
ser reconhecido o fato de que todas as famílias estão sujeitas às
fragilidades e imperfeições humanas, e que somente pela graça de
Deus e a escolha de cada indivíduo sua vida poderá harmonizar-se
com a vontade divina.
Encontre tempo para a família. A urgência do serviço ministe-
rial, como uma tarefa interminável de consequências eternas, pode
colocar o trabalho da igreja acima das necessidades familiares. Além
disso, frequentes alterações nas tarefas pastorais podem conduzir
a um senso de solidão e isolamento. A despeito disso, a família do
pastor tem prioridade máxima na vida do ministro. Porém, isso não
significa que mais tempo deve ser dedicado às preocupações fami-
liares do que ao trabalho, mas que, em todo o planejamento e trato
com os interesses ministeriais e o cuidado da igreja, as necessidades
da família devem ser primordiais. O cuidado extremoso com a fa-
mília tem ligação direta com o trato da igreja. “Pois, se alguém não
sabe governar a própria casa, como cuidará da igreja de Deus?” (1Tm
3:5). “Os deveres do pastor jazem em torno dele, próximos e distan-
tes; mas seu primeiro dever é para com seus filhos. [...] O mundo
não precisa tanto de grandes espíritos, como de homens bons, que
sejam uma bênção na própria família. Coisa alguma pode desculpar
Vida Familiar | 35
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36 | Guia Para Ministros
Ética Pastoral
Código de Ética
A Associação Ministerial da Associação Geral, em conselho com
os pastores e administradores da igreja, preparou e recomenda a
cada pastor adventista observar o seguinte código de ética:
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38 | Guia Para Ministros
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40 | Guia Para Ministros
Ética e Raça
O sucesso da Igreja Adventista do Sétimo Dia na missão de al-
cançar o mundo pode ser visto no aumento do número de sua mem-
bresia ao redor do mundo: “a cada nação, e tribo, e língua, e povo”
(Ap 14:6). Com tal amplitude, não existe lugar para discriminação
racial. “Porque todos quantos fostes batizados em Cristo de Cristo
vos revestistes. Dessarte, não pode haver judeu nem grego; nem es-
cravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois
um em Cristo Jesus” (Gl 3:27, 28).
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42 | Guia Para Ministros
Ética e Lei
Implicações legais. Servidores da igreja, congregações e vítimas
precisam estar atentos para o potencial do comportamento sexual
impróprio. Em certas circunstâncias, as exigências legais incluem
relatório de delito sexual. Em algumas jurisdições, certos indivíduos
podem ser requisitados a relatar algumas formas abusivas (como abu-
so de menores ou de idosos), mesmo se o conhecimento de tal ato
foi obtido em caráter confidencial. Deve-se procurar aconselhamento
legal sobre as exigências nessa área.
Contudo, o comportamento sexual impróprio não está limitado a
menores. Ele também pode ocorrer entre adultos com suposto consen-
timento. Cuidado especial deve ser tomado ao tratar com indivíduos
entre os quais existe um real ou perceptível desequilíbrio de poder.
Danos. No que concerne a danos, geralmente a lei considera as
igrejas responsáveis apenas por danos que resultem de negligência.
Passos conscientes devem ser dados para manter as instalações em
condições seguras, a fim de proteger os frequentadores da igreja.
Supervisão negligente. A supervisão negligente trata de assuntos
que dizem respeito ao exercício de cuidado suficiente na supervisão
de empregados ou obreiros voluntários. A igreja pode ser responsabi-
lizada por supervisão negligente (ou falha de supervisão) de um em-
pregado ou voluntário, se essa pessoa for culpada de agravo.
Admissão de pessoal. Quando um indivíduo é colocado numa
função de confiança, é preciso tomar cuidado para garantir que
ele seja digno dela. As igrejas deveriam estabelecer uma políti-
ca de checagem do histórico de indivíduos que ocupam funções
potencialmente susceptíveis à prática de abuso e produção de danos.
Consulte sua Associação/Missão, agente de seguros ou um advoga-
do, quando desenvolver e implementar essa política.
Se você receber um relatório referente ao histórico de um indi-
víduo que esteja sendo considerado para uma posição de confiança,
Ética Pastoral | 43
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CAPÍT U LO 1 0
Desenvolvimento
Profissional
O Desenvolvimento Como Oportunidade
Enquanto o crescimento físico alcança um ponto final, o de-
senvolvimento profissional provê a oportunidade de continuar cres-
cendo e se desenvolvendo no ministério, contanto que se deseje.
A razão para o crescimento profissional não deve ser a obtenção de
posições, mas estar mais bem equipado para o serviço.
Como Desenvolver-se
Leitura. Leia intensamente. Uma biblioteca local tem um signifi-
cativo acervo de livros e revistas úteis, e, se não estão disponíveis ali,
em geral, são franqueados através de empréstimos entre bibliotecas.
Partilhe livros com companheiros pastores. Visite livrarias, incluindo
aquelas que oferecem livros usados. Fixe um tempo para leitura e colo-
que uma meta mensal de livros e artigos de revistas para ler. Com um
volume significativo desses materiais úteis publicados nos círculos ad-
ventistas, e também selecionados de outras fontes, os pastores podem
facilmente encontrar um suprimento adequado. A revista Ministério
e o Clube do Livro da Associação Ministerial também proporcionam
uma riqueza de materiais para o crescimento profissional. Inclua tam-
bém alguma leitura secular nesse índice de materiais a fim de manter-
se a par dos eventos atuais e tendências na sociedade.
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CAPÍT U LO 1 1
Relacionamento
com a Organização da Igreja
A Organização é Necessária
Estrutura e organização, uma realidade observável tanto no mun-
do físico quanto no social, permanecem como a base de toda a cria-
ção. Desde as minúsculas partículas do átomo ao grande projeto do
cosmos, a estruturadora mão de Deus pode ser vista. “A ordem é a
lei do Céu, e deveria ser a lei do povo de Deus sobre a Terra” (Teste-
munhos Para Ministros, p. 26).
Base bíblica para a organização da igreja. Ao longo da histó-
ria bíblica, Deus busca promover ordem e estrutura para Seu povo.
Ele deu ao antigo Israel um sistema complexo de organização, cha-
mando-o da escravidão anômala do Egito para se tornar Sua nação
escolhida. Jesus fundou a igreja designando Seus discípulos como
líderes, e o Espírito Santo guiava a igreja do Novo Testamento en-
quanto ela se desenvolvia em sua missão e estrutura.
Cristo chamou a igreja à existência e, embora seja evidente que
ela existe como uma organização imperfeita (sendo constituída de
pessoas imperfeitas), “por débil e defeituosa que seja, é o único obje-
to sobre a Terra a que Ele confere Sua suprema atenção” (Testemu-
nhos Para Ministros, p. 15). Ser cristão significa amar a igreja, pois
“Cristo amou a igreja e a Si mesmo Se entregou por ela” (Ef 5:25).
Base prática para a organização da igreja. Uma nação, um
negócio ou mesmo o corpo humano fracassariam sem organização.
A igreja, com a tarefa de proclamar a graça salvadora de Deus ao
mundo, certamente também falharia sem organização. No início da
história adventista, a necessidade de estrutura pôde ser claramente
Relacionamento com a Organização da Igreja | 47
Benefícios da Organização
Muitas e variadas formas de estrutura eclesiástica podem ser
encontradas na igreja cristã. A menos que uma igreja opere como
uma unidade autônoma, haverá necessidade de liderança e associa-
ção entre as igrejas de certa denominação. O regime administrativo
da Igreja Adventista está baseado na forma representativa de gover-
no, com a unidade da igreja como parte da irmandade de igrejas em
uma Associação/Missão, conforme exposto no Manual da Igreja e no
Livro de Regulamentos da Associação Geral.
As Associações/Missões dependem quase que totalmente dos
Dep. Arte
48 | Guia Para Ministros
Ministério Cooperativo
O ministério, como um serviço essencialmente pessoal, deve ser
executado sob a guia do Espírito Santo e de acordo com a consciên-
cia individual. Todavia, não é dada ao pastor uma licença para diri-
gir a igreja contra os princípios desta ou assumir posições contrárias
ao que está declarado nas crenças fundamentais da igreja. “Nunca
deve um obreiro considerar virtude a persistente conservação de sua
atitude de independência, contrariamente à decisão do corpo geral”
(Testemunhos Para a Igreja, v. 9, p. 260). Um pastor adventista pode
fazer uma escolha individual em aceitar dedicar-se ao serviço da
igreja. No entanto, ao se tornar servidor e líder na igreja, deve acatar
certas obrigações para com o corpo da igreja.
1. Confie na liderança. Embora a liderança da igreja não possa ser
descrita como perfeita, ela permanece como autoridade devidamente
2 Na Divisão Sul-Americana, a Associação Ministerial atende também os diáconos e diaconisas da igreja.
O atendimento é feito em cooperação com o Ministério da Mulher.
Relacionamento com a Organização da Igreja | 49
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C.Q.
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CAPÍT U LO 1 2
Serviços Departamentais
A Associação Geral oferece muitos serviços departa-
mentais destinados a prover programas e recursos para assistência
aos pastores e igrejas. A maioria desses departamentos tem repre-
sentantes nos âmbitos da Divisão, União e Associação/Missão,
embora tais departamentos devam inicialmente ser contatados na
Associação/Missão. Se não estiverem disponíveis, o contato deve ser
feito na instância seguinte da estrutura organizacional da igreja.
O Yearbook (Anuário Adventista), disponível on-line (adventist-
yearbook.org), propicia um diretório das organizações da igreja mun-
dial, como:
Sede da Associação Geral: 12501 Old Columbia Pike, Silver Spring,
Maryland 20904-6600. Fone: (301) 680-6000. Site da AG: www.adventist.
org. Site da Associação Ministerial: www.ministerialassociation.com.
Segue-se uma lista de departamentos, em ordem alfabética, com
uma breve declaração do propósito de cada um. Para atualizações
dos vários departamentos, acesse www.adventist.org e procure então
o departamento específico.
3 A maioria dos materiais mencionados nesta seção é produzida em inglês. Os interessados poderão obter
esses recursos através da área responsável na Associação Geral. C.Q.
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52 | Guia Para Ministros
Dep. Arte
54 | Guia Para Ministros
Missão Adventista
Propósito. O Departamento de Missões Adventistas (DMA)
procura estabelecer a presença adventista em todos os grupos popu-
lacionais, onde ela não existe, com o objetivo de levar esperança aos
não alcançados. A DMA cria uma consciência de missão através de
materiais, recursos e programas destinados a informar e incentivar
os membros da igreja, com relação ao amplo alcance das atividades
missionárias da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Isso inclui infor-
mar os membros sobre os resultados das ofertas missionárias, e a
importância vital do contínuo apoio dessas doações.
Programas/recursos.4 São disponibilizados recursos aos pastores
a fim de partilharem o desafio e as oportunidades da missão mun-
dial. Esses recursos incluem agendas missionárias, fotografias, pod-
casts, apresentações em PowerPoint, produções em vídeo, boletins
informativos, Global Mission Pioneer e histórias de missões. O DVD
trimestral A Missão Adventista, enviado gratuitamente a cada Divi-
são para distribuição às igrejas locais, contém relatórios de conteúdo
variado sobre os projetos das ofertas do décimo terceiro sábado, bem
como a ampla diversidade da obra missionária apoiada pelas ofertas
para as missões.
4 A maioria dos materiais mencionados nesta seção é produzida em inglês. Os interessados poderão obter
esses recursos através do site www.adventistmission.org.
Serviços Departamentais | 55
Dep. Arte
56 | Guia Para Ministros
Ministério da Criança
Designer
Propósito. O Departamento de Ministério da Criança busca
orientar as crianças, desde o nascimento até 14 anos de idade, num re- Editor
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58 | Guia Para Ministros
Comunicação
Propósito. O Departamento de Comunicação busca construir
pontes de esperança, enquanto se empenha em criar uma imagem
favorável da igreja e de sua missão, vida e atividades que encorajem
Serviços Departamentais | 59
Educação
Propósito. Responsável pela coordenação, promoção e qualidade do
programa educacional da igreja, o Departamento de Educação trabalha
em cooperação com os diretores de educação das Divisões. O propósi-
to do departamento é realizado mediante a coordenação das funções
Dep. Arte
60 | Guia Para Ministros
Ministério da Família
Propósito. O Departamento de Ministério da Família procura
fortalecer o lar como ambiente básico no qual os valores espirituais
e vivenciais e o desenvolvimento de relacionamentos íntimos com
Serviços Departamentais | 61
Dep. Arte
62 | Guia Para Ministros
Ministério de Saúde
Propósito. As metas do Ministério de Saúde envolvem a re-
velação da compaixão e cuidado de nosso Senhor Jesus, em Sua
preocupação com o bem-estar integral do ser humano. A bênção da
saúde deve ser ensinada, compartilhada e celebrada entre os mem-
bros e a comunidade. O Ministério de Saúde, parte integrante do
ministério evangélico, incorpora pregação, ensino e cura. Enquanto
parte desse trabalho ajuda a recobrar a saúde, a essência desse mi-
nistério revela Cristo em toda a Sua beleza.
O Ministério de Saúde é a expressão ativa de cuidado pelo indi-
víduo, procurando envolver a congregação e toda a comunidade na
qual está inserida.
Programas/recursos. O Departamento de Ministérios de Saú-
de, em cada nível organizacional, produz e fornece uma variedade
ampla de recursos. Eles incluem programas de aconselhamento aos
Associação Ministerial
Designer
Propósito. A Associação Ministerial da Associação Geral dos Ad-
ventistas do Sétimo Dia disponibiliza apoio, educação contínua, incen- Editor
Dep. Arte
64 | Guia Para Ministros
Testamentos e Legados
Propósito. O Departamento de Testamentos e Legados, um minis-
tério altamente especializado, ajuda os membros e amigos da igreja a
preparar instrumentos de doação planejada, como testamentos, legados,
anuidades e doações integrais. A missão estimula e facilita a expansão
da obra de Deus através de doações planejadas, adaptadas às juridições
locais dos doadores. Com o propósito de ajudar os membros a realizarem
suas metas financeiras e de doações, o pessoal do Departamento de Tes-
tamentos e Legados trabalha em cooperação com outros profissionais,
incluindo advogados, contabilistas, planejadores financeiros e outros.
Há dois tipos principais e gerais de testamentos: (1) revogável e
(2) irrevogável. O testamento revogável permite ao outorgante retirar
parte ou o todo da propriedade, bem como ter pleno desfrute dela
durante toda a sua vida. Após seu falecimento, a propriedade pas-
sa diretamente aos beneficiários, poupando custos testamentários
e administrativos. Um testamento irrevogável titula os ativos para a
igreja, provendo benefícios imediatos de impostos. A legislação, na-
turalmente, varia de um país para o outro.
Programas/recursos. Uma série de oito brochuras intituladas
Dep. Arte
66 | Guia Para Ministros
Publicações
Propósito. O Departamento de Publicações atende aos membros
da igreja e o mercado em geral, provendo nutrição espiritual e al-
cance evangelístico da comunidade. Para cumprir esses objetivos, o
departamento trabalha para (1) motivar os membros da igreja para
distribuir literatura, como parte da missão evangelística; (2) estimu-
lar o conceito do evangelismo com literatura como um ministério de
tempo integral, para isso promovendo capacitação e supervisão; e
(3) animar os membros na aquisição e estudo de livros devocionais,
para seu crescimento e nutrição espiritual.
Programas/recursos. O pessoal do Departamento de Publica-
ções promove seminários de conscientização da literatura e jornadas
de evangelismo nas igrejas, visando ao envolvimento dos membros
com a literatura evangelística. Os programas de Seminário do Mi-
nistério da Literatura propiciam capacitação para evangelistas de
publicações, sobre como apoiar os pastores na liderança da igreja e
no evangelismo. Jovens estudantes são recrutados nas instituições
educacionais para se unirem às campanhas de evangelismo com li-
teratura durante as férias.
Dep. Arte
68 | Guia Para Ministros
Dep. Arte
70 | Guia Para Ministros
Mordomia Cristã
Propósito. O Departamento de Mordomia Cristã prepara e pro-
move uma abordagem integrada da educação em mordomia, que se
centraliza no Senhorio de Jesus Cristo. Dentro dessa moldura teoló-
gica, a mordomia identifica-se com uma vida de serviço, sacrifício e
parceria com Deus. Ela abarca mordomia financeira, que busca in-
formar, encorajar e lembrar os membros da igreja sobre sua respon-
sabilidade espiritual de devolver o dízimo e dar ofertas de gratidão a
Deus, como consequência de seu concerto de relacionamento com
Ele. Essas ações de fidelidade e gratidão são a expressão exterior da
obra de Deus no coração dos crentes, e uma resposta de amor que
reconhece Deus como Criador, Proprietário e Mantenedor da vida.
Programas/recursos. O departamento proporciona recursos que
podem ser usados para estudo pessoal ou como instrumentalidades
para o ensino de mordomina na igreja. Esses recursos estão cata-
logados como livros e folhetos, materiais para seminários ou perió
dicos no site do departamento7, que também apresenta recursos
adicionais e atualizados. Tais materiais também podem ser solicita-
dos ao Departamento de Mordomia da Associação Geral.
Os livros compreendem Raízes da Mordomia, uma teologia da
mordomia, dízimo e ofertas, e Dizimar nos Escritos de Ellen G.
White, um estudo sobre a influência das Escrituras que modelaram
7 www.adventiststewardship.com
Serviços Departamentais | 71
Patrimônio White
Propósito. O Patrimônio Ellen G. White foi criado por força do
testamento de Ellen White por ocasião de sua morte, para servir
como guardador de seus escritos. Seus cinco depositários cuidam
de suas cartas e manuscritos, mantêm seus direitos autorais, promo-
vem suas obras em inglês, providenciam sua tradução em outras lín-
Dep. Arte
72 | Guia Para Ministros
Ministérios da Mulher
Propósito. O Departamento dos Ministérios da Mulher apoia,
estimula e desafia as mulheres adventistas do sétimo dia em sua ca-
minhada diária como discípulas de Jesus Cristo, e como membros
de Sua igreja mundial. Há seis temas desafiadores que orientam
esse propósito: saúde da mulher, abusos, pobreza, carga de trabalho
feminino, falta de capacitação de liderança, educação e analfabetis-
mo. Esses assuntos afetam as mulheres de todas as culturas, posi-
ções sociais e países.
Os objetivos do departamento incluem a educação de mulheres
na igreja e na comunidade, ao mesmo tempo em que as fortalecem
para se tornarem poderosas mulheres de Deus nas áreas de estudo
bíblico, oração e crescimento pessoal, promovendo também seu en-
volvimento com as mulheres da comunidade.
Programas/recursos. Um programa de capacitação de quatro
níveis, chamado Programa de Certificação de Liderança Feminina,
Serviços Departamentais | 73
Dep. Arte
74 | Guia Para Ministros
Ministério Jovem
Propósito. O Departamento do Ministério Jovem, fundamentado
na salvação e serviço, procura facilitar e apoiar o ministério dos pas-
tores e igrejas na conquista, capacitação, manutenção e recuperação
dos jovens. Ele presta apoio à igreja na formação de objetivos, metas,
planos e capacitação para equipar a congregação a fim de salvar sua
juventude e prepará-la para o ministério. Também se especializa em
atividades que estimulam a compreensão cristã e a participação na
vida da igreja e serviços à comunidade, através de quatro focos prin-
cipais: discipulado, liderança, testemunho e serviço.
Programas/recursos. O departamento disponibiliza os seguintes
materiais: Manual do Ministério da Juventude Para Pastores e Anciãos,
Manual do Ministério da Juventude, História dos Desbravadores, His-
tória do Jovem Adventista, História do Aventureiro, Guia do Professor,
além do Troféu de Liderança Jovem e do Prêmio de Liderança de
Desbravadores. O livro oficial do Ministério Jovem para as igrejas
adventistas é Getting It Right, publicado pela Review and Herald.9
As funções para os vários grupos etários incluem: Liderança
Para o Programa de Líder Master e Master Avançado, para a faixa
etária entre 22 e 30 anos; Clube do Embaixador, para a faixa etária
dos 16 aos 21 anos; Programa dos Desbravadores, para idades en-
tre 10 e 15 anos, Programa Para os Aventureiros, para idades entre
seis e nove anos.
Ação Jovem é uma revista trimestral destinada ao uso dos pasto-
res e líderes de jovens da igreja. Os materiais para a Semana de Ora-
ção da Juventude são preparados anualmente para a igreja, trazendo
matérias úteis para programas semanais da juventude.
Manuais múltiplos proveem informação para a implementação
dos programas dos jovens, e organização do Clube de Desbravadores
9 Uma versão condensada desse material, sob o título Acerte o Alvo, está sendo preparada em português
pela Casa Publicadora Brasileira.
Serviços Departamentais | 75
Designer
Editor
C.Q.
Dep. Arte
CAPÍT U LO 1 3
Normas da Igreja
A igreja, em seu sentido mais amplo, existe quando
as pessoas individualmente respondem ao chamado de Deus. Mas
Deus não chama Seu povo para o isolamento. Ele o convoca para a
comunidade, para que não deixemos de nos congregar, conforme de-
clara a Escritura (Hb 10:25). Nesse modelo de ajuntamento, a igreja,
como estrutura, vem à existência. Para que isso aconteça, é natural
e necessário que alguma forma de estrutura consensual deva ocor-
rer. A fim de orientar essa estrutura, a denominação adventista do
sétimo dia tem estabelecido normas e procedimentos visando à ope-
ração harmoniosa da igreja como instituição. Três publicações fun-
damentais estabelecem esses processos: o Manual da Igreja, o Livro
de Regulamentos da Associação Geral e o Guia Para Ministros.
Manual da Igreja
O Manual da Igreja institui diretrizes para a operacionalidade
denominacional. Estabelecido e revisado pela Associação Geral em
assembleia mundial, o Manual da Igreja serve como voz autorizada
da igreja em matéria de organização e operação, e pode ser muda-
do somente pela Associação Geral reunida em assembleia. Os pas-
tores são responsáveis pela aplicação de suas diretrizes nas igrejas.
“Quando, numa assembleia geral, é exercido o juízo dos irmãos reu-
nidos de todas as partes do campo mundial, independência e juízo
particulares não devem obstinadamente ser mantidos, mas renun-
ciados” (Testemunhos Para a Igreja, v. 9, p. 260).
O Manual da Igreja tem flexibilidade, permitindo adaptações às
variadas culturas e cenários sociais, conforme refletidos nas edições
Normas da Igreja | 77
Livro de Regulamentos10
O Livro de Regulamentos da Associação Geral (e as adaptações
que lhe são feitas pelas Divisões, Uniões e Associações/Missões)
proporciona diretrizes operacionais em vários níveis da organização
da igreja. Essas normas são revisadas, modificadas e atualizadas por
ocasião do Concílio Anual da Associação Geral e nas reuniões de
fim de ano das Divisões.
Designer
Editor
10 A Divisão Sul-Americana publica periodicamente uma versão atualizada do Livro de Regulamentos
Eclesiástico-Administrativos, contendo todos os regulamentos, votos e deliberações a serem seguidos
dentro do território da Divisão. C.Q.
Dep. Arte
CAPÍT U LO 1 4
Credenciais e Licenças
Propósito
O agrupamento de igrejas, através da Associação ou Missão,
confere a certos homens autoridade para representar a igreja e falar
em nome dela como ministros autorizados, pela concessão de cre-
denciais e licenças. Juntamente com a administração da União, a
administração do Campo local tem a responsabilidade de supervi-
sionar a emissão dessas crendenciais e licenças. “A União, as Asso-
ciações ou Campos partilham a responsabilidade de salvaguardar a
integridade do ministério, e deles se exige mediante ação e prática
denominacional, que garantam que as credenciais emitidas em seus
respectivos territórios sejam realmente certificadas e que seus pos-
suidores estejam em boa e inquestionável posição, e legitimamen-
te livres para aceitar convites de qualquer outro campo de serviço”
(Livro de Regulamentos da AG, L 60 05).11
Proteção. As credenciais e as licenças protegem as congregações
daqueles que podem iludir, deturpar ou ofender a igreja. Para que
o acesso ao púlpito seja salvaguardado, é imperioso que somente
aqueles que possuem credencial e licença ou membros constatados
da igreja sejam convidados a falar. Todavia, há vezes em que outras
pessoas como oficiais do governo, líderes cívicos ou convidados es-
pecialmente reconhecidos podem falar às congregações.
Disciplina de Ministros. Os ministros podem ser disciplinados
por queda moral, infidelidade, apostasia, deslealdade, desfalque ou
roubo, por apoiar atividades subversivas contra a denominação, en-
quanto se recusa a reconhecer a autoridade da igreja, ou continuada
11 Item L 60 05 do Livro de Regulamentos Eclesiástico-Administrativos da Divisão Sul-Americana.
Credenciais e Licenças | 79
Dep. Arte
80 | Guia Para Ministros
Dep. Arte
CAPÍT U LO 1 5
Ordenação
O rito espiritual da ordenação constitui-se no reconhe-
cimento por parte da igreja, daqueles que foram chamados e esco-
lhidos para servir em posições de liderança e serviço na igreja. Tais
ritos espirituais se estendem ao serviço no ministério evangélico
bem como a outros trabalhos da igreja.
Ordenação para serviços particulares. Conquanto todos os
cristãos sejam chamados para prestar serviço espiritual, o Novo Tes-
tamento retrata uma igreja organizada, administrada e nutrida por
pessoas que são especialmente chamadas por Deus e separadas pela
imposição das mãos para determinado serviço. Anciãos e diáconos
apontados pela igreja com base em sua capacidade e experiência es-
piritual (Tt 1:5; At 6:3), e aqueles que servem no ministério evan-
gélico, são reconhecidos como receptores de um chamado divino
especial. Além da indicação e ordenação dos doze apóstolos para seu
papel singular e exclusivo (Mc 3:13, 14), as Escrituras distinguem
três categorias de oficiais ordenados:
(1) O ministro do evangelho cujo papel pode ser entendido como
pregação, ensino, administração das ordenanças e cuidado pastoral
da igreja (1Tm 4:14; 4:1-5).
(2) O ancião que exerce supervisão sobre a congregação local,
realizando também algumas funções pastorais (At 14:23; 20:17;
Tt 1:5, 9; 1Tm 3:2, 5).
(3) O diácono, a cujos cuidados são confiados os pobres e a obra
de beneficência da congregação (Fp 1:1; At 6:1-6; 1Tm 3:8-13).
Ordenação ao ministério evangélico. Assim como os profetas,
sacerdotes e reis eram ungidos com azeite para funções especiais,
Ordenação | 83
Dep. Arte
84 | Guia Para Ministros
Ordenação Autorizada
O Livro de Regulamentos da Associação Geral, seção L 35-50,
clara e amplamente estabelece os padrões e procedimentos a serem
obedecidos no processo de ordenação ao ministério evangélico. Al-
gumas Divisões autorizam a ordenação para homens e comissiona-
mento para as mulheres no ministério.13 Embora a diretriz L 35-50
seja dirigida principalmente para a ordenação de homens, ela é
13 A Divisão Sul-Americana não pratica o comissionamento de ministros, nem de homens nem de mulheres.
Ordenação | 85
tem a duração de quatro ou cinco anos, e o período de experiência prática no ministério antes da
ordenação é de quatro a seis anos.
15 Item L 45 05 do Livro de Regulamentos Eclesiástico-Administrativos da Divisão Sul-Americana. C.Q.
Dep. Arte
86 | Guia Para Ministros
16 Em alguns casos, a ordenação pode ocorrer em outros níveis da estrutura eclesiástica,
tais como Uniões, Divisões e Associação Geral, ou em instituições educacionais. Assim sendo,
devem ser seguidos os procedimentos similares envolvendo o pessoal dessas instituições,
conforme orientado pelo Livro de Regulamentos da Associação Geral L 45 05.
C A P Í T U LO 1 6
Cerimônia de Ordenação
A ordenação inclui a dedicação formal pela igreja
de pessoas colocadas em funções de liderança e serviço. Na Igreja
Adventista, ela inclui ministros do evangelho, anciãos e diáconos.
Para os pastores, o serviço é instituído pela organização empregado-
ra e, para anciãos e diáconos, pela igreja na qual foram eleitos para
servir. Embora semelhante em muitos aspectos, a cerimônia para os
pastores é geralmente mais longa e separada, enquanto a para anciãos
e diáconos é normalmente incluída como parte do culto sabático.
Ministros
A cerimônia da ordenação ocorre tanto num evento da Associação/
Missão, como num concílio, campal ou congresso, ou na igreja em que o
ministro está servindo. Embora uma reunião campal proporcione ampla
e representativa audiência da irmandade das igrejas, ela tende a limitar
• Ordenação
• Boas-vindas C.Q.
Dep. Arte
88 | Guia Para Ministros
• Bênção
• Fila de cumprimentos
Oração de ordenação. A congregação normalmente permanece
sentada, em reverente atitude de oração, enquanto ministros e can-
didato se ajoelham, tendo o ordenando no meio do grupo. Aqueles
que tomam parte no ato e outros tantos que possam assim fazer,
ajoelham-se próximo ao candidato de forma a unir-se aos celebran-
tes na imposição das mãos.
A oração de ordenação reconhece o chamado de Deus ao minis-
tro para a sagrada obra, e a necessidade do poder divino para cum-
prir esse chamado. Essa oração suplica que, assim como as mãos
dos ministros estão postas sobre o candidato em reconhecimento do
divino chamado por parte da igreja, o Senhor possa conceder a bên-
ção do poder do Espírito Santo. Ao ser o ato de imposição das mãos
mencionado na oração, cada ministro ordenado coloca a mão sobre
o candidato, ou sobre as mãos impostas sobre o ordenando, para que
todos estejam unidos na imposição de mãos.
Ordenação. Levantando-se da oração, os ministros se conservam
em pé enquanto a ordenação é assim pronunciada:
Deus o chamou ao trabalho do ministério, e a igreja, em reconhe-
cimento desse chamado o separou pela imposição das mãos. Agora,
você está investido de plena autoridade eclesiástica. Nenhuma hon-
ra maior pode advir a qualquer pessoa. Porém, tal honra também
envolve grande responsabilidade.
Eu o ordeno ao ministério como servo, fazendo do Mestre o estu-
do de toda a sua vida. Despendendo tempo com Jesus, você se tor-
nará como Ele, pois é pelo contemplar que somos transformados. “O
discípulo não está acima do seu mestre, nem o servo, acima do seu
senhor. Basta ao discípulo ser como o seu mestre, e ao servo, como o
seu senhor” (Mt 10:24, 25).
“Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo
Cerimônia de Ordenação | 89
Jesus, pois Ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usur-
pação o ser igual a Deus; antes, a Si mesmo Se esvaziou, assumindo a
forma de servo, tornando-Se em semelhança de homens” (Fp 2:5-7).
“Participa dos meus sofrimentos como bom soldado de Cristo Jesus.
Nenhum soldado em serviço se envolve em negócios desta vida, porque
o seu objetivo é satisfazer àquele que o arregimentou” (2Tm 2:3, 4).
“Torna-te padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor,
na fé, na pureza” (1Tm 4:12).
Eu o ordeno ao ministério como pastor. Jesus disse “Eu Sou o
Bom Pastor. O Bom Pastor dá a vida pelas ovelhas. O mercenário,
que não é pastor, a quem não pertencem as ovelhas, vê vir o lobo,
abandona as ovelhas e foge” (Jo 10:11, 12).
Eu o ordeno ao ministério como sentinela. “Conjuro-te, perante Deus
e Cristo Jesus, que há de julgar vivos e mortos, pela Sua manifestação e
pelo Seu reino: prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, cor-
rige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina. Tu, po-
rém, sê sóbrio em todas as coisas, suporta as aflições, faze o trabalho de
um evangelista, cumpre cabalmente o teu ministério” (2Tm 4:1, 2, 5).
Eu o ordeno ao ministério como mestre. “Expondo estas coisas aos
Dep. Arte
90 | Guia Para Ministros
Anciãos e Diáconos
17 A Divisão Sul-Americana adota a prerrogativa conferida pelo mesmo voto mencionado aqui de não
aprovar a ordenação de mulheres como anciãs em seu território. C.Q.
Dep. Arte
92 | Guia Para Ministros
Implantação,
Organização, União
e Dissolução de Igrejas
Com a passagem do tempo, mudanças na população,
demografia, membresia da igreja e finanças podem tornar necessá-
rio o estabelecimento de igrejas para servir outras áreas geográfi-
cas. Como resultado dessas variáveis, pode ser conveniente fundar
uma nova congregação e, em seguida, organizar uma nova igreja.
Unir duas ou mais igrejas numa congregação pode ser o mais sá-
bio curso de ação, ou, por vezes, pode ser necessária a dissolução
de uma igreja existente. O Manual da Igreja apresenta detalhada-
mente essas normas e procedimentos. Para a finalidade deste ma-
nual, serão abordados principalmente os aspectos programáticos
dessas atividades.
Dep. Arte
94 | Guia Para Ministros
• Resposta da igreja
• Oração de dedicação C.Q.
Dep. Arte
96 | Guia Para Ministros
Unindo Igrejas
A união de igrejas envolve mais que apenas a transferência de
membros de uma igreja para outra e o fechamento das antigas ins-
talações. Na união de igrejas, as congregações anteriores deixam de
existir e uma nova igreja é formada. O processo para esse ato está
registrado no Manual da Igreja.
Antes da reunião para a unificação das igrejas, a questão deve
ser cuidadosamente discutida pelas igrejas unificadas com a Asso-
ciação/Missão, para que a fusão possa ter lugar. As igrejas envolvi-
das devem se engajar individualmente num extenso exame da opção
pela unificação e estar de acordo em que este se constitui num
sábio e desejável plano de ação a ser adotado. Somente numa reu-
nião administrativa devidamente convocada pode a escolha ser fei-
ta. Depois de feita a decisão mútua para a união, as igrejas podem
requerer autorização da comissão executiva da Associação/Missão
para realizar a unificação.
Depois de receber a recomendação da comissão diretiva da As-
sociação/Missão, as igrejas preparam um documento de acordo de
unificação que inclui as razões para a unificação, planos para dispo-
nibilidade de bens, arranjos financeiros, um novo nome para a igreja
e itens relevantes para a união. Numa reunião conjunta presidida
por um ministro ordenado, as igrejas votam a aceitação do documen
to de unificação consumando-a desse modo. Uma solicitação é,
Implantação, Organização, União e Dissolução de Igrejas | 97
Dissolução de Igrejas
A ação de desativar igrejas raramente acontece nas congregações
adventistas. As razões para a dissolução incluem perda de membros,
disciplina eclesiástica e apostasia ou rebelião. Quando tal ação se
torna necessária, é importante ter certeza de que todo esforço foi
feito para evitar esse processo. Deliberação cuidadosa com a lideran-
ça da Associação/Missão deve ser levada em conta.
Nenhum critério preciso existe para decidir quando uma igreja
se torna muito pequena para continuar existindo efetivamente. O
Manual da Igreja sugere que isso ocorre quando “são perdidos tan-
Dep. Arte
98 | Guia Para Ministros
Liderança da Igreja
Estabelecer o reino de Deus na Terra e rechaçar as for-
ças do mal, ao mesmo tempo em que cuida da realização integral
desse reino, em seu triunfo final na segunda vinda de Cristo, consti-
tui-se o propósito da igreja. Tendo isso como razão para sua existên-
cia, a igreja não se torna estática, mas dinâmica em seu crescimento
e movimento. A igreja tem uma visão do futuro e direção em sua
obra. Como qualquer grupo que trabalha unido, existe necessidade
de liderança a fim de atingir os objetivos de modo coeso. Na igreja, o
pastor é nomeado e esperado como tal líder. Essa nomeação autoriza
os ministros a atuar em todas as áreas de responsabilidade pastoral,
tanto pessoalmente como por delegação e administração de outros
líderes da igreja. “Todos os ramos da obra têm a ver com os pasto-
res” (Testemunhos Para a Igreja, v 5, p. 375). Isso não significa que
eles pessoalmente têm de realizar todo o trabalho da igreja, mas que
contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que
vos sirva” (Mt 20:25, 26). C.Q.
Dep. Arte
100 | Guia Para Ministros
Estabelecer Objetivos
Os objetivos esclarecem o que a igreja precisa fazer e como seus
membros planejam atingi-los. Pelo menos uma vez por ano, e prefe-
rivelmente uma vez por trimestre, a igreja deve revisar as metas que
estabeleceu para si mesma e como tais metas estão sendo alcança-
das. O tempo mais importante para a revisão dos objetivos previa-
mente escolhidos e a adição de novos é por ocasião da eleição de
novos oficiais. Os líderes escolhidos e as comissões formadas devem
Dep. Arte
102 | Guia Para Ministros
Comissões
O apóstolo Paulo evoca a metáfora do corpo humano ao retratar
a função da igreja. A cooperação harmoniosa das várias partes do
corpo ou da igreja é igual a sucesso. Assim como o corpo, a igre-
ja tem diversidade de funções e opiniões, mas através do sistema
de comissões essas várias funções e opiniões podem contribuir para
um todo harmonioso e produtivo. “Ao dar conselho para o avanço da
obra, homem nenhum sozinho deve ser um poder dominante, uma
voz por todos. Os métodos e planos que forem propostos devem ser
considerados com cuidado, de modo que todos os irmãos possam
pesar os méritos relativos e resolver que métodos e planos devem ser
seguidos (Testemunhos Para a Igreja, v. 7, p. 259).
Semelhantemente ao corpo, a igreja funciona na base de parti-
cipação em grupo. “Não havendo sábia direção, cai o povo, mas na
multidão de conselheiros há segurança” (Pv 11:14). Juntos, todos nós
somos mais sábios do que qualquer um de nós sozinho.
Estrutura da comissão. A reunião administrativa da igreja é a
mais alta autoridade da igreja local. Essas reuniões “podem ser rea
lizadas uma vez por mês ou uma vez por trimestre, de acordo com
as necessidades da igreja” (Manual da Igreja, p. 87). Além disso, a
votação dos assuntos pelos membros é frequentemente feita durante
o culto de adoração no sábado.
A comissão da igreja é a mais elevada autoridade seguinte do sis-
tema de comissões da igreja local. O pastor geralmente preside a co-
missão da igreja, mas pode transferir sua posição a outro membro
da igreja. Além dessas duas posições, o pastor deve evitar presidir
Liderança da Igreja| 103
Dep. Arte
104 | Guia Para Ministros
Ministério
de Todos os Membros
A Grande Comissão foi dada claramente a todos os
cristãos e não apenas aos discípulos a quem ela foi primeiramen-
te endereçada, nem a um seleto grupo de ministros profissionais.
Igualmente, os dons do Espírito são concedidos a todos, “com vistas
ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço,
para a edificação do corpo de Cristo” (Ef 4:12). Cada um que recebe
o Espírito Santo é dotado de dons ministradores destinados ao uso
no ministério para Cristo.
A palavra grega laos, da qual deriva o vocábulo “leigo”, nada tem
que ver com estado amadorístico e secundário dentro da igreja. An-
tes, ela inclui todo o povo de Deus. Uma distinção falsa e artificial
separa a obra da igreja dos leigos, e a coloca nas mãos do clero, como
Dep. Arte
106 | Guia Para Ministros
Motivando Voluntários
Liderar voluntários na igreja é muito diferente de gerenciar em-
pregados remunerados, que têm de fazer um trabalho quer queiram,
quer não, a fim de ganhar a vida. Líderes servidores não presumem
Ministério de Todos os Membros | 107
Dep. Arte
108 | Guia Para Ministros
Dep. Arte
110 | Guia Para Ministros
Capacitação de Membros
“Toda igreja deve ser uma escola missionária para obreiros cris-
tãos. Seus membros devem ser instruídos em dar estudos bíblicos,
em dirigir e ensinar classes da Escola Sabatina, na melhor maneira
de auxiliar os pobres e cuidar dos doentes, de trabalhar pelos não
convertidos. Deve haver cursos de saúde, de arte culinária, e classes
em vários ramos de serviço no auxílio cristão. Não somente deve ha-
ver ensino, mas trabalho real, sob a direção de instrutores experien-
tes” (A Ciência do Bom Viver, p. 149).
Recursos da Associação/Missão. A liderança da Associação/
Missão e a estrutura departamental dispõem de materiais e pessoal
de apoio para a capacitação dos membros. Eles são especializados
em seus campos de atuação e muito podem ajudar na condução de
seminários e cursos de capacitação.
Recursos congregacionais. Use as habilidades disponíveis na
congregação. Alguns irmãos podem ter ocupado por muitos anos vá-
rios cargos de liderança na igreja. Essa experiência pode ser com-
partilhada e transmitida aos novos oficiais. Outros podem ter sido
especialmente capacitados em áreas úteis aos cargos da igreja. Esses
também podem fazer parte do processo de capacitação.
C A P Í T U LO 2 0
Grandes Distritos
A maioria das igrejas adventistas é disposta em alguma
configuração distrital de múltiplas igrejas; poucas igrejas relativamente
permanecem isoladas. Em algumas Divisões, um pastor e seus asso-
ciados podem ser designados para liderar até mais de vinte congrega-
ções. A liderança pastoral em tal estrutura exige capacidades especiais
em delegação, capacitação e administração. Nesses casos, os pastores
podem se reunir com a congregação apenas poucas vezes por ano, e
não podem relacionar-se intimamente com cada congregação. Por isso,
cuidadosa atenção deve ser dada à localização da residência pastoral, a
fim de otimizar tanto as viagens como os interesses da família.
Capacitação de liderança. Nessas igrejas, torna-se necessária
a capacitação dos oficiais e a delegação de responsabilidades de li-
derança a eles. Esses líderes fazem a maioria dos sermões, condu-
zem o evangelismo, alimentam espiritualmente os membros de sua
Dep. Arte
112 | Guia Para Ministros
Reuniões Distritais
Um encontro trimestral durante o qual a membresia do distrito
seja reunida durante um fim de semana permite uma oportunidade
a mais para o pastor experimentar companheirismo com os mem-
bros das suas igrejas. Essas reuniões são semelhantes às reuniões
campais, provendo chances para:
• Companheirismo entre os membros das várias congregações.
• Coordenação de planos evangelísticos no distrito.
• Compartilhamento das alegrias e preocupações dos membros
das várias igrejas.
• Fortalecimento do trabalho dos departamentos da igreja.
Grandes Distritos | 113
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CAPÍT U LO 2 1
Crescimento da Igreja
Novos Membros
As igrejas continuam a existir somente por um consistente aumen-
to de novos membros. Sem esse crescimento, a membresia diminui-
rá, não apenas pelo motivo de mudança das pessoas para outro lugar,
mas, ao longo do tempo, pelo envelhecimento e morte de seus mem-
bros idosos, até finalmente não ficar ninguém na congregação. Sem
novos membros, a igreja está sentenciada à extinção. Há três fontes
de crescimento numérico de membros: biológica, transferência e
evangelismo, e cada uma é vital e importante ao futuro da igreja.
Crescimento biológico. As crianças da igreja são seu mais valio-
so recurso. O desejo mais afetuoso da família da igreja e da família
sanguínea centraliza-se em seus filhos, com a oração de que eles se-
jam parte do reino de Deus tanto no presente como no porvir. Por
mais importantes que outros meios de crescimento possam ser para
o futuro da igreja, nenhum pode ser mais importante que salvar os
próprios filhos. Seria uma imitação caricata se a igreja empenhas-
se seus esforços para salvar o mundo, às custas da salvação de suas
crianças. Aqueles que crescem sob os cuidados da igreja preservarão
muito bem a sua herança. Por isso, a igreja provê os programas da
Escola Sabatina e materiais para suas crianças desde a mais tenra
idade, e continua trabalhando em favor delas com a educação cristã
e os ministérios jovens, para assegurar seu crescimento na graça.
A igreja precisa estar atenta e tem de exercer vigilância inten-
cional sobre suas crianças em desenvolvimento, enquanto propicia,
a seu tempo, a preparação para o batismo e sua plena aceitação
como membros. “As crianças de oito, dez ou doze anos já têm idade
Crescimento da Igreja | 115
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116 | Guia Para Ministros
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118 | Guia Para Ministros
O Culto de Adoração
Culto Congregacional
Ao longo da Bíblia, Deus convoca Seu povo à adoração, e essa
experiência deve ser tanto individual como corporativa. Uma pessoa
não tem necessariamente de fazer parte de uma congregação para
adorar a Deus. Contudo, a Bíblia claramente recomenda a adoração
coletiva. A fim de adorar juntos, são necessários ordem e planeja-
mento. Os modelos bíblicos de culto de adoração apresentam quatro
ações básicas da parte dos adoradores: cantar, orar, doar e pregar.
Elas contribuem para a experiência de adoração pessoal num am-
biente corporativo. Tal culto enfatiza tanto a transcendência como
a imanência de Deus. Deus é grande e está ali; Deus está acima de
nós e está entre nós.
Embora o culto não deva ser um entretenimento religioso, ele
deve cativar e prender o interesse da congregação, enquanto ela é
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120 | Guia Para Ministros
Elementos de Adoração
A adoração congregacional pede o melhor e mais cuidadoso pla-
nejamento, e quanto melhor o planejamento, mais confortável e
restaurador será o serviço de culto. Embora o propósito do plane-
jamento não deva ser o estabelecimento de formatos rígidos, deve
prover uma sequência suave dos elementos do culto. “Não é seu de-
ver colocar alguma habilidade, estudo e planejamento na questão de
dirigir reuniões religiosas, imaginando como elas deveriam ser con-
duzidas de forma a produzir a maior quantidade de bem, e deixar a
melhor impressão sobre todos os que assistem?” (Ellen G. White,
Review and Herald, 14 de abril de 1885).
O pastor tem responsabilidade direta pela adoração sabática
e deve recrutar o auxílio dos líderes da igreja tanto na preparação
como na execução do programa, envolvendo-os como coordenadores
do culto e membros da comissão de adoração. Premido pela respon-
sabilidade primordial de pregar o sermão, o pastor pode delegar a
associados competentes os detalhes de preparo do pessoal e instala-
ções da igreja para o culto. Uma lista de checagem para o sábado de
manhã é muito útil para revisar as partes, como o preparo das músi-
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122 | Guia Para Ministros
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124 | Guia Para Ministros
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126 | Guia Para Ministros
Ordem no Culto
Costumamos pensar em adoração como consistindo no pastor
como agente, em Deus como inspirador e a congregação como au-
ditório. Na verdade, o culto legítimo consiste na congregação como
protagonista, o pregador como inspirador e Deus como o auditório.
“Muitos dos cultos públicos a Deus consistem em louvor e oração, e
cada seguidor de Cristo deveria envolver-se nessa adoração” (Ellen
G. White, Signs of the Times, 24 de junho de 1886). Assim, para
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CAPÍT U LO 2 3
Companheirismo e Visitação
Para a comunidade da primitiva igreja neotestamen-
tária, o conceito de amizade compartilhada ou koinonia era essen-
cial. Sobre o crescimento dos membros da igreja, Lucas relata: “E
perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir
do pão e nas orações. Diariamente perseveravam unânimes no tem-
plo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com
alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e contando com a
simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor,
dia a dia, os que iam sendo salvos” (At 2:42, 46, 47).
Nessa associação de companheirismo cristão, tanto o indivíduo
como a igreja são fortalecidos. Embora a importância da frequên-
cia à igreja não deva de modo algum ser minimizada, precisamos
reconhecer que essa atividade, em si mesma, não é suficiente para
atender às necessidades de contato e interação entre os membros.
Associar-se por uma ou duas horas no culto de sábado não repre-
senta todos os benefícios e alegrias da experiência cristã de com-
panheirismo. O autor de Hebreus nos adverte: “Guardemos firme a
confissão da esperança, sem vacilar, pois quem fez a promessa é fiel.
Consideremo-nos também uns aos outros, para nos estimularmos ao
amor e às boas obras. Não deixemos de congregar-nos, como é cos-
tume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto
vedes que o Dia se aproxima” (Hb 10:23-25).
O companheirismo cristão e a visitação envolvem aspectos vi-
tais do ministério da igreja e devem ser considerados não como de-
ver a ser cumprido por um só indivíduo, mas um estilo de vida a
ser desfrutado por toda a comunidade eclesial. De certo modo, as
Companheirismo e Visitação | 129
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130 | Guia Para Ministros
Antes de cirurgia:
Salmos 91; 103:1-5
Isaías 43:1-3; 58:8, 9
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No sofrimento:
Isaías 26:3, 4 Editor
Mateus 11:28, 29
João 14:27 C.Q.
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132 | Guia Para Ministros
Enfrentando a morte:
Salmos 23; 90:1-6, 10
Isaías 56:11
João 3:14-16; 14:1-4, 25-27
Romanos 8:35-39
2 Coríntios 5:1-4
Na recuperação:
Salmos 34:4-8; 107:1-9
Lucas 17:12-18
Nascimento de criança:
Mateus 18:1-6
Marcos 10:13-16
Lucas 1:46-49
Visitação Pastoral
Muitos membros da igreja entendem a visitação no lar como uma das
responsabilidades do pastor. Realmente, tal prática ajuda a estimular a vida
espiritual dos membros e ter em primeira mão o conhecimento das neces-
sidades espirituais da igreja. Em algumas situações, por causa do tamanho
da congregação ou distrito, ou da distância geográfica, o pastor necessitará
de assistência na manutenção do programa de visitação com os membros.
Em algumas grandes cidades, muitos membros vivem em edifícios ou con-
domínios fechados, fazendo a visitação parecer mais desafiadora.
Em tais situações, um plano que organize os membros em unidades,
sob a direção de um ancião assistido por diáconos e diaconisas, torna
essa visitação mais praticável. O ancião lidera o planejamento de visi-
tação e os grupos reunidos que elevam a força espiritual dos membros.
De tempos em tempos, o pastor pode ser convidado a encontrar-se com
o grupo a fim de partilhar informações e confraternizar com eles.
C A P Í T U LO 2 4
Aconselhamento
Embora os pastores ofereçam principalmente recur-
sos espirituais para aqueles que buscam conselho, também podem
ser requisitados para orientar em outras áreas de interesse. Muitos
veem os pastores como pessoas de experiência e sabedoria em áreas
que podem incluir preocupações familiares, decisões sobre plane-
jamento do futuro, assuntos financeiros, assuntos sociais e estres-
se emocional, só para mencionar alguns. Embora a experiência e a
orientação espiritual sejam de grande importância nesses assuntos,
os indivíduos precisam reconhecer claramente que o aconselha-
mento profissional não faz parte do chamado do pastor. Fazer clara
distinção entre as preocupações pastorais e a necessidade de orien-
tação de um conselheiro profissional torna-se vital, na medida em
que os pastores interagem com membros em dificuldade.
Quando os pastores oferecem aconselhamento além de sua ca-
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134 | Guia Para Ministros
Aconselhamento Partilhado
Profissionais. Em algumas congregações pode haver membros
profissionalmente capacitados em alguma área de aconselhamento.
O pastor pode explorar essas especialidades e valer-se de tais pes-
soas não apenas para consultar os aconselhados, mas também para
capacitar os membros dispostos a partilhar as necessidades de acon-
selhamento da igreja.
Congregação. Os membros da igreja têm a responsabilidade
cristã de assistir outros membros. “Levai as cargas uns dos outros
e, assim, cumprireis a lei de Cristo” (Gl 6:2). Alguns na congregação
podem já ter enfrentado e resolvido problemas que os consulentes
estão vivendo. Os grupos de apoio são úteis quando pessoas com
necessidades semelhantes não apenas partilham e buscam soluções
para seus problemas, mas oram e apoiam-se umas às outras. Além
disso, um centro de recursos da igreja pode providenciar livros, pan-
fletos e apresentações em vídeo com informação prática e orienta-
ções sobre como lidar com problemas típicos.
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CAPÍT U LO 2 5
A Comunidade Eclesiástica
As comunidades eclesiásticas resultam de indivíduos que
respondem ao chamado de Deus para fazer parte de Seu povo e edifi-
car Seu reino. Embora o culto coletivo possa ser a mais visível e mais
frequentada atividade de grupo da igreja, ele certamente não é o úni-
co empreendimento. A diversidade de interesses e dons espirituais na
igreja não é acidental. Assim, os vários grupos se reúnem naturalmente
em torno de diferentes atividades e ministérios da igreja. A fim de aten-
der a essa necessidade, esforço contínuo e consciente precisa ser feito
para criar uma rede de atividades nas quais os membros sejam atendi-
dos, e aqueles de fora da comunidade da igreja também sejam atraídos.
O amor cristão produz unidade. “Nisto conhecerão todos que
sois Meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros” (Jo 13:35).
“Quando houver ação harmoniosa entre os membros individuais da
igreja, quando houver manifesto amor e confiança de um irmão para
com outro, haverá proporcional força e poder em nossa obra, para a
salvação dos homens” (Testemunhos Para Ministros, p. 188).
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138 | Guia Para Ministros
Ministérios em Grupos
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140 | Guia Para Ministros
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142 | Guia Para Ministros
Promoção de Programas
Para tirar proveito do amplo conjunto de atividades e programas
disponível, é necessário fazer escolhas que se ajustem à missão da
igreja. Também é preciso planejar as várias atividades, de tal modo
que não prejudiquem o sucesso umas das outras ou cansem os
membros com muita promoção. No entanto, sem promoção, poucos
se tornarão cientes das atividades e isso resultará em falta de parti-
cipação. O que é promovido é apoiado. A questão não é promover,
mas como promover.
Planejamento de programas. Ao fazer os planos anuais para
a igreja, reúna-se com a comissão da igreja e prepare o calendário
que inclua os principais programas. Então, através dos vários meios
de comunicação disponíveis, mantenha os membros interessados
nos eventos futuros, com o apropriado tempo para prepará-los. Os
detalhes são mais fáceis de entender quando escritos e repetidos.
A Comunidade Eclesiástica | 143
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CAPÍT U LO 2 6
Finanças da Igreja
A mordomia cristã como princípio bíblico ensina que
a vida é uma oportunidade dada por Deus para aprendermos a
ser fiéis mordomos nos assuntos temporais, sendo assim prepara-
dos para exercer a mordomia mais elevada nos assuntos eternos.
Esse foi o princípio ensinado por Jesus na parábola dos talentos:
“Disse-lhe o Senhor: Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no
pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor”
(Mt 25:21). Dízimos e ofertas não devem ser resposta a campa-
nhas de levantamento de fundos para a igreja, mas um reconheci-
mento voluntário do senhorio divino em todas as coisas e de Suas
bênçãos sobre Seu povo.
Maneiras de Doar
Doação sistemática. Como acontece no âmbito pessoal, o modo
mais efetivo de cuidar das finanças da igreja é ter um plano e um
orçamento. Mediante cuidadoso planejamento com antecedência, a
obra da igreja no lar e ao redor do mundo funciona eficiente e efe-
tivamente. Com esse plano transmitido à membresia da igreja, as
pessoas são capazes de fazer sábias escolhas nas doações. A doação
sistemática através de um sistema de ofertas é a maneira ideal de
apoiar os ministérios da igreja. “Fazer apelos urgentes não é o melhor
plano para levantar recursos” (Testemunhos Para a Igreja, v. 3, p. 511).
Doações pospostas. Os planos de mordomia de longo prazo de-
vem também incluir informações com respeito a testamentos e le-
gados, estimulando assim os membros a deixar uma doação para a
igreja em seu testamento ou legado.
Projeto de doações. De vez em quando, surgem necessidades
e projetos especiais, e apelos devem ser feitos solicitando o apoio
da igreja. Conquanto uma necessidade ocasional seja frequente-
mente oportunidade para dar, apelos reiterados debilitam a missão
mais ampla da igreja e dirigem os fundos de maneira desequili-
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146 | Guia Para Ministros
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148 | Guia Para Ministros
Assinatura: _ __________________________________________
Organização: __________________________________________
Data: ________________________________________________
C A P Í T U LO 2 7
Instalações da Igreja
Falando tecnicamente, um edifício pode ser chamado
de uma estrutura física. Todavia, com a passagem do tempo, o pré-
dio de uma igreja consagrada assume um significado maior do que
meramente uma construção. O investimento de finanças e esforço
pessoais, as experiências de companheirismo e adoração, as dedi-
cações de crianças, batismos, formaturas, casamentos, funerais e a
experiência espiritual da congregação, tudo contribui para amar e
respeitar as instalações muito além de sua simples estrutura. Como
o lar físico da congregação, o prédio da igreja deve ser tratado com
cuidado e respeito.
Instalações Existentes
Os diáconos estão encarregados de cuidar do prédio da igreja.
Embora trabalhadores de manutenção e segurança possam ser em-
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150 | Guia Para Ministros
Instalações Alugadas
Às vezes, congregações adventistas acham necessário alu-
gar prédios. Visto que o uso adventista do edifício da igreja acon-
tece, maiormente no sábado, existe a oportunidade de partilhar o
uso com aqueles que usam basicamente a igreja aos domingos, seja
alugando para esses grupos, ou deles mesmos. Se bem que alugar
instalações de outras igrejas seja uma solução temporária para con-
gregações adventistas em transição, os membros normalmente veem
isso, em longo prazo, como uma providência insatisfatória. Com o
passar do tempo, o desejo e a conveniência de ter sua própria igreja
leva a congregação a adquirir uma propriedade.
Porém, se outro grupo da igreja na comunidade perdeu seu lugar
de adoração, permitir-lhes ou mesmo convidá-los a alugar uma igreja
por certo período de tempo, pode ser a coisa mais cristã a fazer. Em
tais circunstâncias cada parte do contrato de aluguel deve ser clara-
mente registrada num documento legal obrigatório, assinado pelos in-
quilinos e pelo departamental da Associação/Missão designado para
cuidar das propriedades da igreja e com a aprovação da Associação/
Missão. O advogado da Associação/Missão deve ajudar na elaboração
desses documentos. A renda do aluguel pode ser passível de taxação
sob certas circunstâncias. Esteja certo de que a empresa seguradora da
igreja tenha conhecimento desse contrato de aluguel e tem plano de
cobertura. Os locatários devem fazer um seguro para cobertura para a
eventualidade de um acidente enquanto estão alugando a propriedade.
Instalações da Igreja | 151
Novas Instalações
Por várias razões, de vez em quando as igrejas precisam se mudar
para nova localidade. Nessa situação, elas devem consultar a lide-
rança da Associação/Missão local. A congregação pode ter cresci-
do de tal modo que seja forçada a procurar instalações maiores, ou
implantar uma nova igreja. Pode estar procurando atender melhor
aos frequentadores, ou talvez tenha perdido a posse da propriedade.
Essa transição pode ser realizada quer pela construção de novas ins-
talações ou pela aquisição de uma já existente. Qualquer que seja o
caso, os assuntos tratados na decisão são quase os mesmos.
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152 | Guia Para Ministros
Projeto
Atraente. O equilíbrio entre atratividade e extravagância no pro-
jeto deve ser cautelosamente mensurado. “Orgulho vão, que é exibido
em vistosos adornos e ornamentos desnecessários, não agrada a Deus.
Mas Aquele que criou para o homem um mundo formoso e plantou
um lindo jardim no Éden, com toda variedade de árvores frutíferas e
ornamentais, que decorou a Terra com as mais encantadoras flores de
inúmeras espécies e matizes, deu provas tangíveis de que Ele Se agra-
da com o que é belo” (Testemunhos Para a Igreja, v. 2, p. 258).
Instalações da Igreja | 153
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154 | Guia Para Ministros
Disciplina Eclesiástica
Os pastores e as congregações são responsáveis pela
disciplina na igreja. Deus os identifica como “atalaias” no livro de
Ezequiel: “A ti, pois, ó filho do homem, te constituí por atalaia so-
bre a casa de Israel; tu, pois, ouvirás a palavra da Minha boca e lhe
darás aviso da Minha parte. Se eu disser ao perverso: Ó perverso,
certamente, morrerás; e tu não falares, para avisar o perverso do seu
caminho, morrerá esse perverso na sua iniquidade, mas o seu san-
gue Eu o demandarei de ti. Mas, se falares ao perverso, para o avisar
do seu caminho, para que dele se converta, e ele não se converter do
seu caminho, morrerá ele na sua iniquidade, mas tu livraste a tua
alma” (Ez 33:7-9).
A disciplina na igreja requer delicado equilíbrio entre a firmeza
de princípios, a concessão do perdão e amorosa bondade. “Precisa-
mos guardar-nos contra a indevida severidade no trato com os que
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156 | Guia Para Ministros
Propósito da Disciplina
A disciplina deve ser considerada não um ato de punição, mas
uma tentativa de restaurar as pessoas ao discipulado. A disciplina
funciona como salvaguarda da igreja, a fim de preservar a pureza da
doutrina e do comportamento em seus membros.
A disciplina honra a Cristo. “Irmãos, se alguém for surpreendi-
do nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi-o com espírito de
brandura; e guarda-te para que não sejas também tentado. Levai as
cargas uns dos outros e, assim, cumprireis a lei de Cristo” (Gl 6:1, 2).
A disciplina restaura pecadores. O Bom Pastor deu prioridade
a uma ovelha que estava perdida. Ele foi atrás dela não para culpá-la
ou puni-la, mas para levá-la de volta ao aprisco. O ato de disciplinar
deve ser um meio de alguém que está desviado voltar ao rebanho.
A disciplina revela cuidado. O amor precede o castigo. Deus
diz: “Eu repreendo e disciplino a quantos amo. Sê, pois, zeloso e
arrepende-te” (Ap 3:19).
Administrando a Disciplina
O Manual de Igreja trata extensivamente da disciplina, expondo
definições, causas e procedimentos a serem seguidos. Sem repetir
essas informações em detalhes, as seguintes diretrizes proporcio-
nam conselhos na direção do processo de disciplina na igreja.
Siga o Manual da Igreja. O Manual da Igreja representa a
compreensão adventista dos princípios bíblicos de disciplina e sua
sabedoria, desenvolvidos através de experiência e discussão. Igno-
rar o Manual significa ir na contramão da posição oficial da igre-
ja mundial. Use-o tanto como guia e também como proteção para
Disciplina Eclesiástica | 157
Dep. Arte
158 | Guia Para Ministros
confronto, o assunto pode não ser tratado até que meses ou mes-
mo anos se passem. Então, quando o indivíduo pede transferên-
cia para outra congregação, a igreja nega a carta de recomendação
com base no que aconteceu muito tempo antes. A igreja, indis-
posta a agir quando o pecado se tornou claro, coloca-se a si mes-
ma numa posição negligente e implacável. “Não se deve recorrer
a medidas drásticas ao se lidar com os que erram; medidas mais
suaves produzirão muito mais efeito. Depois de todos os melho-
res meios terem sido tentados sem sucesso, espere pacientemente
e veja se Deus não mudará o coração do errante” (Ellen G. White,
Manuscript Releases, v. 15, p. 197).
Disciplina voluntária. Se a disciplina parecer inevitável, o
ofensor, tendo oportunidade, poderá escolher retirar-se volunta-
riamente. Sob tais circunstâncias, isso poupa discussão pública
desnecessária sobre o assunto e constrangimento ao indivíduo. A
disposição pessoal do ofensor em retirar-se da igreja pode fazer com
que ele se sinta menos rejeitado do que quando forçado a agir as-
sim. Pode acontecer, entretanto, que seja necessário para a igreja
assumir uma posição contra uma violação flagrante e conhecida
dos padrões eclesiásticos. Isso deve ser feito de maneira firme, o
mais bondosamente possível.
Disciplina imparcial. A disciplina não deve ser baseada sobre
quantos amigos ou que posição o ofensor tem na igreja e na comu-
nidade. Aqueles que estão envolvidos com seu problema ou estejam
intimamente associados com ele não devem participar da decisão do
caso. Somente uma reunião administrativa da igreja está autorizada
a tomar as decisões disciplinares finais.
Defenda a confidencialidade. Numa reunião administrativa, os
membros têm o direito de fazer perguntas detalhadas. Normalmen-
te, porém, eles farão com que os detalhes constrangedores perma-
neçam com o grupo menor, tal como o de anciãos da igreja ou a
Disciplina Eclesiástica | 159
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CAPÍT U LO 2 9
A Escola da Igreja
A igreja administra um sistema educacional para garan-
tir que seus filhos possam receber uma equilibrada educação física,
mental, espiritual, social e vocacional, em harmonia com os padrões e
ideais denominacionais, tendo Deus como fonte de todos os valores mo-
rais e da verdade. O interesse da igreja inclui a restauração da imagem
de Deus na humanidade, resultando num excelente desenvolvimento
integral da pessoa, tanto para esta vida como para a vida futura. O ver-
dadeiro conhecimento de Deus, o companheirismo e a amizade com o
Senhor no estudo e no serviço, e a semelhança com Ele no desenvolvi-
mento do caráter, são a fonte, os meios e o alvo da educação adventista.
Escolas gerenciadas pela igreja farão seus melhores esforços para
prover aos alunos uma educação dentro da moldura da ciência da
salvação, incluindo a ordem fundamental dos processos de aprendi-
zado, capacidades vocacionais, educação cívica e maturidade ética.
Eles podem apontar para o alcance dos objetivos de dedicação es-
piritual, autorrealização, ajustamento social, autossuficiência econô-
mica, responsabilidade cívica e missão e serviço mundiais, mediante
ensino de alta qualidade centralizado em Jesus Cristo.
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CAPÍT U LO 3 0
Batismo
Em Suas derradeiras palavras aos discípulos, Jesus os
instruiu a ir e fazer discípulos de todas as nações, com o batismo ser-
vindo como símbolo de união com o reino de Deus. Esse ritual sagra-
do de iniciação envolve ensino (Mt 28:20), arrependimento (At 2:38),
fé (At 8:12), nova vida em Cristo (Rm 6:4) e companheirismo com
Seu povo (At 2:46, 47). Como tal, esse evento se torna de magna im-
portância tanto na vida do indivíduo como na da igreja, e deve rece-
ber o devido reconhecimento, digno do significado que ele representa.
Dois compromissos são vivenciados no ritual do batismo: o
candidato se entrega a Cristo e à Sua igreja, e a congregação se com-
promete a amar, proteger e envolver o candidato na igreja. Quando
realizado como parte do culto sabático de adoração, deve-se dar ao
batismo a maior importância para que os candidatos compreendam
plenamente o significado do ato. Quando o batismo é feito como ce-
rimônia separada, um breve sermonete sobre o significado da orde-
nança é proveitoso.
Antes do Batismo
Horário. O batismo requer uma decisão individual. A experiên-
cia de Filipe e o tesoureiro etíope indica o imediatismo da decisão
pelo batismo. “Seguindo eles caminho fora, chegando a certo lugar
onde havia água, disse o eunuco: Eis aqui água; que impede que
seja eu batizado? Filipe respondeu: É lícito, se crês de todo o cora-
ção. E, respondendo ele, disse: Creio que Jesus Cristo é o Filho de
Deus. Então, mandou parar o carro, ambos desceram à água, e Fili-
pe batizou o eunuco” (At 8:36-38).
Batismo | 163
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164 | Guia Para Ministros
Durante o Batismo
Apresentação do candidato. Enquanto o candidato entra no
batistério e o oficiante da cerimônia o apresenta à congregação,
familiares e amigos que foram decisivos em sua vida podem ser
convidados a ficar em pé em honra à ocasião. Algumas poucas pa-
lavras sobre a experiência do candidato e como ele aceitou a Cris-
to são apropriadas. Quando vários membros de uma família são
batizados na mesma cerimônia, é bom que eles entrem na água
juntos, se as dimensões do tanque forem adequadas o suficiente
para acomodá-los.
Imergindo o candidato. O oficiante do batismo precisa reco-
nhecer a importância de segurar bem o candidato que está sendo
imerso, enquanto lhe permite agarrar-se firmemente ao seu braço.
Isso proporciona sensação de segurança particularmente para aque-
les que têm medo de água. Colocar cuidadosamente um lenço sobre
o nariz e a boca do batizando evita o desconforto da penetração da
água nas narinas e boca enquanto ele estiver submergindo. Dadas
as naturais propriedades da flutuação, o peso do indivíduo não re-
presenta preocupação nem para imergi-lo nem para trazê-lo de volta
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166 | Guia Para Ministros
Em Seguida ao Batismo
Boas-vindas. No final da cerimônia deve ser definido um local
onde todos passam saudar os recém-batizados e recebê-los no com-
panheirismo da igreja.
Refeição de confraternização. Quando for possível, a realização
de uma refeição de confraternização em homenagem aos batizandos
oferece oportunidade para uns minutos adicionais de apresentação e
celebração da família.
Designando mentores espirituais. Os novos membros precisam
de apoio, amizade e estímulo por parte dos membros mais antigos
da igreja. Particularmente os anciãos devem assumir essa responsa-
bilidade como mentores espirituais para velar pelos recém-batizados.
Mas outras pessoas com o dom de assistência e encorajamento po-
dem também ser incluídas.
C A P Í T U LO 3 1
O Rito da Comunhão
Instituída por Cristo na última ceia com Seus discí-
pulos, a cerimônia de comunhão funciona como oportunidade para
relembrar o sacrifício de Cristo e para edificação da comunidade
eclesiástica. A solenidade da ocasião e o companheirismo que ela
proporciona fazem dela um incentivo para renovação espiritual e
ânimo da congregação. Realizar a cerimônia de comunhão é um dos
mais sagrados deveres do pastor e do ancião. “Todas as coisas rela-
cionadas com este rito devem sugerir um preparo tão perfeito quan-
to possível” (Evangelismo, p. 277).
As tradições relativas à observação desse sagrado serviço
variam de lugar para lugar e, embora essas possam não ter ne-
cessariamente base ou ordem bíblicas, é atitude inteligente e
apropriada conduzir a cerimônia de tal maneira que seja confortá-
vel para os participantes.
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168 | Guia Para Ministros
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170 | Guia Para Ministros
A Santa Ceia
O cântico de hinos relacionados com a Santa Ceia por parte da con-
gregação, ou a execução de outras músicas apropriadas, ajuda a criar
um espírito de silenciosa contemplação, enquanto os líderes se prepa-
ram e tomam seu lugar à Mesa da Comunhão, seguidos pelos diáconos
e diaconisas que tomam assento na primeira fila de bancos. Os emble-
mas da Santa Ceia devem ser cobertos antes e depois da cerimônia. O
pastor oficiante ou os anciãos descobrem o pão, seguindo-se a leitura
de um texto apropriado como 1 Coríntios 1:23, 24. A congregação per-
manece sentada em atitude de reverência, e aqueles que estão à frente
ajoelham-se enquanto um ancião pede a bênção de Deus sobre o pão.
Erguendo-se da oração, o pastor e os anciãos simbolicamente
partem o pão, que já foi, em sua maior parte, fragmentado antes da
cerimônia. Como indicação do cuidado com a higiene, uma bacia
e um recipiente com água e uma toalha devem ser colocados sobre
a mesa para a lavagem das mãos, antes do partir do pão. Então, as
bandejas são entregues aos diáconos, que distribuem o pão à con-
gregação. Quando os diáconos voltarem de servir à congregação, os
anciãos e o pastor servem-se uns aos outros. O oficiante repete uma
frase apropriada como as palavras de Jesus em 1 Coríntios 11:24, e
pede à congregação que participe do pão com oração silenciosa.
Em seguida, o líder cobre o pão e descobre os cálices de vinho,
lendo um texto como 1 Coríntios 11:25 e 26. Um ancião profere uma
O Rito da Comunhão | 171
Dep. Arte
172 | Guia Para Ministros
Preparação do Emblema
Pão sem fermento e suco de uva não fermentado devem ser usa-
dos na Ceia do Senhor. Onde for impossível obter uvas ou suco de
uva, pode ser usado suco feito com passas. Em áreas isoladas onde
nenhum deles se acha prontamente disponível, a Associação/Missão
providenciará informações com relação aos substitutos corretos.
Receita do pão. As congregações podem ter uma receita de pão
para a Santa Ceia que seja de sua preferência, mas os ingredientes
são basicamente os que dispomos abaixo:
Casamento
O casamento é uma das mais alegres celebrações da
igreja e uma deleitosa responsabilidade pastoral. É uma oportuni-
dade de ministrar numa celebração alegre e espiritual para os ca-
sais, suas famílias e amigos. “O vínculo da família é o mais íntimo,
o mais terno e sagrado de todos na Terra. Foi designado a ser uma
bênção à humanidade. E assim o é sempre que se entre para o ca-
samento inteligentemente, no temor de Deus, e tomando em devida
consideração as suas responsabilidades” (O Lar Adventista, p. 18).
Aconselhamento Pré-Conjugal
Embora diferentes circunstâncias de tempo e distância possam
tornar difícil para o pastor conseguir um horário de aconselhamento
pré-conjugal, esse passo vital na preparação para o casamento não
deve ser negligenciado. Os noivos normalmente planejam e progra-
Dep. Arte
174 | Guia Para Ministros
Requisitos Legais
Quem oficia um casamento tem a responsabilidade de estar in-
formado com relação às leis e aos requisitos conjugais na jurisdição
sob a qual o casamento ocorre, cumprindo os prerrequisitos para o
registro e obtenção da licença. Em lugares onde o pastor não tem
autorização para realizar a cerimônia civil, os noivos podem realizar
esse ato e, em seguida, a cerimônia religiosa dirigida pelo pastor.19
Exigências Denominacionais
Oficiantes autorizados. “Nesta cerimônia, a exortação, os votos
e a declaração de casamento são dados unicamente por um pastor
ordenado, exceto nas áreas em que a Mesa da Divisão tomou um
voto aprovando que ministros licenciados ou comissionados, escolhi-
dos, que foram ordenados como anciãos locais, realizem a cerimônia
de casamento” (Manual da Igreja, p. 52, 53).
Matrimônios desaconselhados. “É mais provável que o
casamento perdure e a vida familiar cumpra o plano divino se
o marido e a esposa estão unidos e vinculados pelos mesmos
19 No território da Divisão Sul-Americana, os pastores são orientados a realizar a cerimônia de casamento
após os noivos terem consumado o casamento civil, demonstrando isso através da certidão legal.
Casamento | 175
Requerimentos da Igreja
Designer
Diretrizes para a cerimônia de casamento. A igreja deve reco-
nhecer a prudência e a conveniência de estabelecer diretrizes para Editor
Dep. Arte
176 | Guia Para Ministros
Planejando o Casamento
Simplicidade. Embora o ministro não deva procurar controlar os
detalhes e o planejamento da cerimônia de casamento, a simplicidade
e a economia devem ser incentivadas. “Seja todo passo em direção ao
casamento caracterizado pela modéstia, simplicidade, e sincero propó-
sito de agradar e honrar a Deus” (A Ciência do Bom Viver, p. 359).
Planejamento antecipado. Logo no início do planejamento,
o pastor deve discutir com a noiva e o noivo os planos específicos
para a cerimônia nupcial, assistindo-os numa bem planejada ordem
do programa. Alguns casais já possuem planos detalhados para a
Casamento | 177
cerimônia; outros não têm ideia do que está envolvido. O pastor deve
evitar o papel de coordenador do casamento, embora a sequência da
cerimônia possa ser um passo de muito significado a ser influenciado
pelo pastor, provendo aconselhamento com respeito a assuntos como
a colocação dos familiares no auditório, a posição dos participantes
na plataforma e outros detalhes afins.
Ensaio. A maioria dos participantes de uma cerimônia matrimo-
nial não está acostumada a aparecer perante um auditório e pode se
sentir insegura e nervosa na ocasião. Muitos deles podem também
não ser conhecidos uns dos outros. O ensaio pode reduzir grandemen-
te essas tensões e promover a segurança da celebração do casamento.
A cooperação com o coordenador do casamento, reunidos os partici-
pantes para a organização do processo, cria senso de companheirismo e
dá orientação espiritual para que os procedimentos se tornem valiosos.
Depois das palavras encorajadoras de abertura, uma leitura bíbli-
ca e oração, a abordagem mais fácil pode ser colocar todos os parti-
cipantes nos devidos lugares em que estarão durante a cerimônia, ao
mesmo tempo em que cada parte do serviço é explicada. Depois des-
sa explanação, eles devem dirigir-se aos seus lugares, dos quais sairão
Ordem do Serviço
Os adventistas não prescrevem nenhuma liturgia nupcial. Os cos-
tumes referentes às cerimônias de casamento variam largamente de
acordo com as tradições culturais. Em ambientes nos quais os costu-
Designer
mes matrimoniais diferem daquele sugerido mais adiante, as Divisões
ou Uniões podem sugerir adaptações que produzam mais apropriada Editor
Dep. Arte
178 | Guia Para Ministros
Prelúdio musical
Livro de assinaturas dos convidados: O livro de convidados é
geralmente assinado pelos convidados no hall. Quando houver
grande número de convidados, as páginas podem ser separa-
das e assinadas em diferentes locais, reduzindo assim o atraso
para os que entram na igreja.
Lugar dos convidados: Os coordenadores geralmente colocam os
amigos e a família da noiva sentados no lado esquerdo; e os amigos
e familiares do noivo, à direita. Um assento especial pode ser re-
servado à frente dos bancos para os pais e avós da noiva e do noivo.
Entrada dos pais: A entrada dos pais da noiva e do noivo assina-
la o início da cerimônia.
Música especial
Entrada do pastor e do noivo: Normalmente, o pastor entra
de uma sala do lado direito, posicionando-se no centro da
plataforma de frente para o auditório. Em seguida, entra o
noivo e permanece em pé, ao lado esquerdo do pastor, com
os padrinhos ocupando seus lugares à esquerda do noivo.
O pastor deve assumir a responsabilidade de dirigir calma-
mente as núpcias nas várias partes da cerimônia.
Entrada dos acompanhantes da noiva: As damas de honra, o
menino com a Bíblia e a menina com as flores (se estiverem
incluídos) entram pelo corredor central da igreja.
Casamento | 179
Dep. Arte
180 | Guia Para Ministros
Entrega da Noiva
Alguns casais ou suas famílias podem preferir omitir essa tradi-
ção, entendendo-a uma humilhação da mulher como sendo posses-
são de seu pai ou marido. Para aqueles que desejam preservar esse
ponto tradicional, o oficiante pergunta: “Quem oferece esta mulher
para casar-se com este homem?” A resposta pode ser dada pelo pai,
dizendo: “Eu”. Ou pelos pais em uníssono: “Nós”.
Sermão
O sermão de casamento deve durar não mais do que cinco ou
dez minutos e centralizar-se no plano de Deus para o casamento e
a unidade da família, o amor de um para com o outro no casamento
e a imagem do amor de Cristo pela igreja como modelo desse amor.
Embora possa ser válido partilhar alguma informação pessoal, deve-
se lembrar que essa é uma cerimônia sagrada que não admite com-
portamento jocoso e secular. Algumas passagens úteis da Escritura
sobre o tema do amor e casamento são:
Gênesis 1:26-28 Criado à imagem de Deus.
Gênesis 2:18-24 O primeiro casamento.
Cantares de Salomão 2 Uma canção de amor.
Cantares de Solomão 8:6, 7 Muitas águas não podem
extinguir o amor.
Marcos 10:6-9 Eles não são mais dois,
mas uma só carne.
Casamento | 181
Votos
A noiva e o noivo dão-se as mãos para a troca de votos. Eles po-
dem formalmente unir a mão direita ou, de maneira mais íntima,
juntar ambas as mãos.
Votos tradicionais. No voto tradicional, o ministro se dirige ao
noivo: “Diante de Deus e na presença destas testemunhas, você
[nome do noivo] aceita esta mulher [nome da noiva], para ser sua
legítima esposa, para viverem juntos segundo a ordem divina no sa-
grado estado do matrimônio? Promete amá-la, confortá-la, honrá-la,
cuidar dela na doença e na saúde, na prosperidade e na adversidade
e, recusando todas as outras, conservar-se apenas para ela enquanto
ambos viverem? Você promete?”
Dep. Arte
182 | Guia Para Ministros
Declaração de Casamento
“Pelo poder a mim concedido como ministro do evangelho de Je-
sus Cristo, e pela [jurisdição legal], declaro que [noivo e noiva] são
marido e mulher, segundo a ordem de Deus e de acordo com as leis
de [jurisdição legal]. ‘O que Deus uniu não o separe o homem.’”
Casamento | 183
Taxas e Despesas
As igrejas devem estabelecer claramente a diretriz para o uso das
instalações do templo nessas ocasiões. Geralmente, os membros da
congregação estão isentos da cobrança de taxas pelo uso da igreja no
casamento. Mas, de outros que tenham interesse de usá-la, pode-se
cobrar uma taxa para cobrir as despesas da igreja pelo uso do edifí-
cio e aquelas exigíveis para o trabalho tanto do preparo antecedente
Editor
20 A Divisão Sul-Americana recomenda enfaticamente que seus pastores realizem a cerimônia religiosa
apenas depois de todos os trâmites legais, solicitando dos noivos a apresentação antecipada da certi-
dão civil antes da cerimônia religiosa. C.Q.
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CAPÍT U LO 3 3
Dedicação de Crianças
A dedicação de crianças a Deus é uma prática estabe-
lecida na Escritura e na história da Igreja Adventista do Sétimo Dia.
É realizada por pastores ou anciãos ordenados.
Diferentemente das igrejas que praticam o batismo infantil, a
dedicação de crianças segue o exemplo bíblico de Maria e José de-
dicando o menino Jesus no Templo (ver Lc 2:22). Ellen G. White es-
creveu: “O sacerdote fez a cerimônia de seu serviço oficial. Tomou a
criança nos braços, e ergueu-a perante o altar. Depois de a devolver
à mãe, inscreveu o nome ‘Jesus’ na lista dos primogênitos” (O Dese-
jado de Todas as Nações, p. 52).
Numa ocasião em que abençoou crianças, Jesus deu exemplo
dessa prática ao dizer: “Deixai vir a Mim os pequeninos, não os
embaraceis, porque dos tais é o reino de Deus” (Mc 10:14). “En-
tão, tomando-as nos braços e impondo-lhes as mãos, as abençoava”
(Mc 10:16). “Tomem os ministros do evangelho as crianças nos bra-
ços, e abençoem-nas em nome de Jesus. Sejam dirigidas palavras do
mais terno amor aos pequeninos; pois Jesus tomou os cordeiros do
rebanho nos braços, e os abençoou” (Evangelismo, p. 349, 350).
Essa cerimônia enfatiza a gratidão a Deus pelo milagre do nas-
cimento, compromete os pais em criar a criança no amor de Cristo,
compromete a congregação a prover apoio aos pais nesse mister, e
dedica a criança ao serviço de Deus.
Dep. Arte
186 | Guia Para Ministros
Designer
Editor
C.Q.
Dep. Arte
CAPÍT U LO 3 4
Unção e Libertação
Na Escritura, o ato de ungir com óleo e outras substân-
cias está ligado a muitas funções diferentes, como coroação de reis,
ordenação de sacerdotes e profetas, aplicação de óleos aromáticos e
perfumes relacionados com banho e limpeza, administração, acom-
panhada de fricção, de óleos medicinais no corpo, massagem e o
embalsamamento dos mortos. Tanto a higiene pessoal como o embal-
samamento são praticados na sociedade atual sem significado religioso,
e, embora a ordenação ainda seja praticada nas comunidades religio-
sas, ela é geralmente realizada sem uso de substâncias unguentárias.
Na esfera da oração pelos doentes, a unção é presentemente
praticada na igreja, mas, às vezes, seu significado original tem sido
distorcido ou perdido no uso corrente. Ela era praticada na igreja
primitiva, junto com a oração, e tornou-se reconfortante prática mé-
dica, bem como símbolo da bênção do poder curador do Espírito
Santo. Tiago instrui o doente a chamar “os presbíteros da igreja, e
estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo, em nome do Se-
nhor. E a oração da fé salvará o enfermo, e o Senhor o levantará; e,
se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados” (Tg 5:14, 15).
A unção não se aplica apenas a doenças, mas também ao perdão.
É tempo de séria reflexão e compromisso com a vontade de Deus, e é
em resposta à oração de fé que Seu poder restaurador e graça são con-
feridos. A unção não está reservada como o último rito para os mori-
bundos, nem há poder místico no óleo em si. Tanto Tiago como a igreja
primitiva estavam cientes de que eles se estavam colocando nas mãos
de Deus através da fé, confiando que Sua vontade seria feita na vida
deles. É nesse sentido que a igreja continua a praticar esse sagrado rito.
Unção e Libertação | 189
Dep. Arte
190 | Guia Para Ministros
Ordem do Serviço
Observações preliminares. O oficiante deve começar com uma
explicação do propósito da unção e como ela acontece. O enfermo
pode desejar comentar o seu pedido de unção e testificar de sua fé
em Deus. A leitura da Escritura deve confirmar:
Ministério de Libertação
O serviço da unção, conforme descrito na epístola de Tiago, re-
fere-se primariamente a enfermidades físicas e perdão. Mas há tam-
bém um ministério na Escritura direcionado à questão de possessão
demoníaca. “Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e
sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste
Designer
mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões
celestes” (Ef 6:12). Embora essa luta não se manifeste igual em to- Editor
Dep. Arte
192 | Guia Para Ministros
Funerais
Totalmente contrária à natureza de Deus como Criador e
Doador da vida, a morte é comparada ao último inimigo de tudo o que é
bom, uma intrusão produzida pelo pecado na perfeição do Éden, que pas-
sou a toda a humanidade. Assim, a morte reina como invasora extempo-
rânea que interrompe todas as alegrias e planos da vida, exigindo atenção
imediata. Todavia, mesmo essa dificílima e indesejada responsabilidade do
ministro proporciona oportunidade de honrar a memória de um ser ama-
do e confortar os enlutados em sua perda, apontando-lhes o dia da feliz
reunião quando “o último inimigo a ser destruído é a morte” (1Co 15:26).
Tradição e Cultura
O ministério pelos enlutados exige respeito às tradições e cultura
no trato com a morte, mas sempre no contexto dos princípios cristãos
e da compreensão bíblica sobre o assunto. Ao lidar com funerais, as
nas são dadas aqui diretrizes básicas que podem exigir considerável
adaptação às situações locais. C.Q.
Dep. Arte
194 | Guia Para Ministros
Antes da Cerimônia
Visitando a família. A visitação imediata em apoio à família se
torna uma oportunidade para proferir palavras de conforto e enco-
rajamento, leitura da Bíblia e oração, não para discurso teológico.
Os enlutados podem se lembrar muito pouco do que o pastor disse
durante o choque inicial da perda, mas se lembrarão do carinho de-
monstrado pelo apoio da presença.
Oferecendo a ajuda da igreja. Sugestões específicas devem ser
dadas sobre como a igreja pode ajudar, como prestar assistência na
notificação aos parentes e amigos, atendendo ao telefone ou à porta,
cuidando das crianças, da alimentação ou preparando a casa para
receber os visitantes.
Oferecendo assistência pastoral. Poucos têm tido a responsa-
bilidade de planejar um serviço fúnebre e, em face a uma morte
súbita, pode ser difícil para os enlutados considerar claramente as
opções e os detalhes do funeral. Se o processo da morte foi demo-
rado, talvez algumas sugestões possam ser apresentadas com ante-
cedência. Todavia, mesmo nessas situações, bondosa assistência e
direção são necessárias.
A escolha de quem oficiará o funeral pode ser influenciada por
ligações com aqueles que pastorearam a família em tempos passa-
dos, particularmente se o pastor atual está na igreja há pouco tempo.
Não deve ser considerado agravo pessoal ao pastor se a família esco-
lher outra pessoa para oficiar. Pode ser necessária ajuda fazendo-se
arranjos e contatos com aqueles que serão chamados para servir
como carregadores do ataúde, providenciar música e ajudar o pas-
tor durante a cerimônia. Quando atuando como pastor convidado
na igreja de outro ministro, o pastor visitante deve lembrar-se da im-
portância de trabalhar ao lado do pastor local, motivando a família a
envolver também seu pastor na cerimônia fúnebre.
Oficiando os funerais. A ordenação não é requerida para a
Funerais | 195
Dep. Arte
196 | Guia Para Ministros
Dep. Arte
198 | Guia Para Ministros
Funeral de crianças
2 Samuel 12:16-23 A aflição de Davi.
Marcos 10:13-16 “Tomando-as nos braços e impon-
do-lhes as mãos, as abençoava.”
Funeral de jovens
Eclesiastes 11:6-10 “Alegra-te, jovem, na tua juventude.”
Eclesiastes 12 “Lembra-te do teu Criador nos dias
da tua mocidade.”
Lucas 7:11-15 O filho da viúva de Naim. “Jovem,
obras.”
C.Q.
Dep. Arte
200 | Guia Para Ministros
Funeral de idosos
Gênesis 15:15 “Serás sepultado em ditosa velhice.”
Mateus 11:28 “Eu vos aliviarei.”
2 Timóteo 4:6-8 “Completei a carreira, guardei a fé.”
A Cerimônia de Sepultamento
Ao levarem o esquife para a sepultura, o líder do serviço fúne-
bre deve evitar ao máximo caminhar sobre outras sepulturas. No
túmulo, costumeiramente o líder fica em pé na cabeceira do esqui-
fe, defronte à família. A utilização de música à beira da sepultura
pode ser programada segundo o costume local e o desejo da famí-
lia, mas ela geralmente prolonga o tempo da cerimônia que deve
ser breve. Se organizações militares ou outras participarem da ce-
rimônia de sepultamento, o planejamento e a coordenação devem
ser em conjunto. As condições atmosféricas podem acentuar a im-
portância de se resumir o tempo do serviço à beira do túmulo.
Sepultamento informal. Um sepultamento simples, informal,
pode consistir numa leitura das Escrituras e oração. 1 Tessalonicenses
4:13-18 e 1 Coríntios 15:51-55 servem muito bem a esse propósito, se-
guidas de uma oração de fé e esperança na ressurreição.
Sepultamento formal. Um sepultamento formal, se preferido,
se ajusta bem com a leitura da Escritura e a oração. As formas de
enterro variam. Em alguns lugares o costume inclui o gesto do pas-
tor lançar um punhado de terra ou pétalas de flores sobre o esquife
quando a leitura é feita. Para outros, isso pode ser considerado uma
lembrança triste da fragilidade humana, a qual não tem necessidade
de ser ilustrada tão claramente.
Exemplo de um sepultamento cristão. “Tendo em vista que Deus,
em Seu infinito amor e sabedoria permitiu que nosso(a) querido(a) ir-
mão (ou irmã) dormisse em Cristo, nós com ternura sepultamos seu
corpo na terra, na certeza e esperança de uma gloriosa ressurreição,
Funerais | 201
Dep. Arte
202 | Guia Para Ministros
Lançamento
de Pedra Fundamental,
Inauguração e Dedicação
de Igrejas
Um dos dias mais importantes na vida de uma con-
gregação envolve o estabelecimento de uma nova casa de adoração.
Adentrar a nova igreja pela primeira vez, e convidar a presença de
Deus para reinar supremo no novo edifício, é um privilégio sagrado
e prazeroso. A tradição e a diretriz da Igreja Adventista, todavia, re-
querem que a realização do serviço de dedicação ocorra apenas após
todo o endividamento pelo novo edifício ter sido pago.
Visto que as realidades financeiras relacionadas à construção e
aquisição de novas instalações geralmente envolvem alguns débitos
Dep. Arte
204 | Guia Para Ministros
Ordem da Cerimônia
A ordem da cerimônia quer para a inauguração ou para a dedica-
ção pode ser muito semelhante, com algumas distinções específicas:
Hino de abertura
Oração
Reconhecimento dos membros, convidados e doadores
Histórico da igreja
Leitura bíblica
Mensagem musical especial, ou hino pela congregação
Sermão
Ato de dedicação ou consagração
Oração de dedicação ou consagração
Hino
Bênção
Dep. Arte
206 | Guia Para Ministros
Leitura Responsiva
E Me farão um santuário.
No princípio Deus criou os céus e a Terra. Então o Senhor Deus plan-
tou um jardim a leste do Éden, e ali pôs o homem que havia formado.
Do solo fez o Senhor Deus brotar toda sorte de árvores agra-
dáveis à vista e boas para alimento.
No meio do jardim estavam a árvore da vida e a árvore do conhe-
cimento do bem e do mal.
Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável
aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do
fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu.
Assim, o Senhor Deus os baniu do Jardim do Éden para traba-
lharem a terra da qual haviam sido formados.
Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no
mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a
todos os homens, porque todos pecaram.
A iniquidade te separou de Deus. Teus pecados ocultaram Sua
face de ti.
Lançamento de Pedra Fundamental, Inauguração e Dedicação de Igrejas | 207
Dep. Arte
208 | Guia Para Ministros
Da Igreja o Fundamento
E desenvolverão o caráter.
(As crianças são convidadas a ir à frente para cantar depois disso.)
Ouvistes que foi dito: Olho por olho, dente por dente. Eu, po-
rém, vos digo: não resistais ao perverso; mas, a qualquer que te ferir
na face direita, volta-lhe também a outra.
Lançamento de Pedra Fundamental, Inauguração e Dedicação de Igrejas | 209
Dep. Arte
210 | Guia Para Ministros
Dep. Arte
212 | Guia Para Ministros
Ordem do Serviço
Designer
Hino inicial Em razão da dificuldade de se cantar ao ar
livre, essa parte do serviço pode ser omiti- Editor
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214 | Guia Para Ministros
Oficiantes
Não é necessária nenhuma credencial ou ordenação para o ato
de abençoar uma casa. Um ancião pode oficiar a cerimônia, mas
deve fazê-lo com o conhecimento e a cooperação do pastor. Designer
Programa Editor
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216 | Guia Para Ministros
Leitura Responsiva
Líder: Eterno Deus, sobre esta casa erigida para Teu ser-
viço e oferecida para Tua honra e glória,
Designer
Presentes: Nós Te agradecemos, Senhor.
Líder: Por Tua presença, sempre que dois ou três estive- Editor
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218 | Guia Para Ministros
Admissão
em um Novo Distrito
Sendo que a transferência de pastores é parte integran-
te do ministério, o período de serviço para um pastor é, em média,
de três a seis anos. Alguns períodos se restringem a um ano ou dois.
Raramente o pastor fica em um lugar mais de 10 ou 15 anos. A mun-
dança existe como expectativa de serviço no pastorado e na vida da
igreja, mas não lhe é exclusiva. Aqueles que seguem carreiras no ser-
viço militar, na política, na indústria do entretenimento, nos espor-
tes profissionais e em muitas outras áreas também convivem com a
expectativa de mudança de local e liderança como parte de sua vida.
Essas transferências podem ser tanto oportunidade como sofri-
mento para a família pastoral. Geralmente, mudar-se para uma nova
localidade torna-se estressante emocional, física e financeiramente.
Por causa dessa realidade, tanto as Associações/Missões como as
Dep. Arte
220 | Guia Para Ministros
Ouvindo a Palavra
Ancião: Nem só de pão viverá o homem, mas de
toda Palavra que sai da boca de Deus.
A Palavra do Senhor é viva e eficaz. Mais
aguda do que espada de dois gumes, ela pe-
netra até a divisão da alma e espírito, juntas
e medulas. Ela julga os pensamentos e ati-
tudes do coração.
Congregação: Nada em toda a criação está oculto da vista
divina. Tudo está descoberto e patente aos
olhos dAquele a quem temos de dar contas.
Portanto, uma vez que temos um grande
Sumo Sacerdote que está nos Céus, Jesus,
o Filho de Deus, apeguemo-nos firmemen-
te à fé que professamos.
Líder da A fé vem pelo ouvir a mensagem e a men-
Associação/Missão: sagem é dada através da palavra de Cris-
to. Todos os que confiam nEle nunca
serão envergonhados. O mesmo Senhor é
Editor
C.Q.
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222 | Guia Para Ministros
Reconhecendo o Chamado
Pastor: Eu ouvi a voz do Senhor, dizendo: “A quem
enviarei, e quem há de ir por nós?” Respondi:
“Eis-me aqui, envia-me a mim!” O Espírito do
Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor
me ungiu para pregar boas-novas aos quebran-
tados, enviou-me a curar os quebrantados de
coração, a proclamar libertação aos cativos e a
pôr em liberdade os algemados, a confortar to-
dos os que choram. E prover para aqueles que
sofrem em Sião, concedendo-lhes uma coroa de
formosura em lugar de cinzas, e óleo de alegria
em lugar de pranto, e vestes de louvor em lugar
de espírito de desespero.
Unindo-se ao Serviço
Diácono: Não é este o tipo de jejum que escolhi: soltar as
correntes da injustiça e desatar as cordas do jugo?
Diaconisa: Não é partilhar sua comida com o faminto,
abrigar o pobre desamparado?
Diácono: Vestir o nu que você encontrou, e não recusar
ajuda ao próximo?
Congregação: Então a Sua luz irromperá como a alvorada,
e prontamente surgirá a sua cura. Sua justiça
o precederá e a glória do Senhor será a sua
retaguarda.
Conhecendo a Missão
Pastor: E este evangelho do reino será pregado em todo
o mundo, como testemunho a todas as nações,
Congregação: E então virá o fim.
Admissão em um Novo Distrito | 223
Cântico
Sugestão: “Deus vos Guarde” (HA, 387)
Entendendo a Visão
Líder da Deus diz: “Nos últimos dias derramarei o Meu
Associação/Missão: Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vos-
sas filhas profetizarão, vossos velhos sonharão,
e vossos jovens terão visões.” Qual é a sua visão
para o ministério nesta congregação, em pala-
vras, adoração, comunhão e serviço?
Pastor: Vejo a igreja como uma comunidade redi-
mida e unida por Deus, missionária, aberta
às revelações de Deus em Sua Palavra e ao
ministério do Espírito Santo; uma igreja es-
piritual que adora a Deus como Criador e
reconhece a Cristo como Salvador, Amigo e
Senhor vindouro; uma igreja orientada por
uma missão que proclama o evangelho de
modo significativo a todas as pessoas, uma
Desfrutando a Alegria
Líder da Quando vier o Filho do Homem na Sua
A ssociação/Missão: majestade e todos os anjos com Ele, en-
tão, Se assentará no trono da Sua glória.
Designer
Então, dirá o Rei aos que estiverem à Sua di-
reita: Vinde, benditos de Meu Pai! Entrai na Editor
Dep. Arte
224 | Guia Para Ministros
Recebendo a Bênção
Líder da Por esta causa, me ponho de joelhos diante
Associação/Missão: do Pai, de quem toma o nome toda família,
tanto no Céu como sobre a Terra, para que,
segundo a riqueza da Sua glória, vos conce-
da que sejais fortalecidos com poder, me-
diante o Seu Espírito no homem interior; e,
assim, habite Cristo no vosso coração, pela
fé, estando vós arraigados e alicerçados em
amor, a fim de poderdes compreender, com
todos os santos, qual é a largura, e o com-
primento, e a altura, e a profundidade e co-
nhecer o amor de Cristo, que excede todo
entendimento, para que sejais tomados de
toda a plenitude de Deus. Ora, Àquele que
Admissão em um Novo Distrito | 225
Mateus 25:31-40
C.Q.
Dep. Arte
CAPÍT U LO 3 9
Jubilação
Quando o apóstolo Paulo estava próximo do fim de
seu ministério, ele sintetizou com precisão os desafios de seu nobre
chamado, enquanto passava a tocha para o jovem Timóteo. Escreveu:
“Prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repre-
ende, exorta com toda a longanimidade. [...] Tu, porém, sê sóbrio em
todas as coisas, suporta as aflições, faze o trabalho de um evangelista,
cumpre cabalmente o teu ministério” (2Tm 4:2-5). Embora o chamado
de Deus ao serviço cristão nunca termine, chega o dia em que o mi-
nistro deve passar a responsabilidade da liderança da igreja a outros.
Os obreiros da igreja que, por causa da idade ou condições de
saúde, se aposentaram do serviço ativo merecem honra e conside-
ração. “O Senhor quer que nosso povo compreenda que os pioneiros
nesta obra merecem tudo quanto nossas instituições puderem fazer
por eles. Deus nos pede compreender que aqueles que envelhece-
ram ao Seu serviço merecem nosso amor, nossa honra, nosso pro-
fundo respeito” (Obreiros Evangélicos, p. 430).
Identidade pessoal. Naturalmente, aquele que despende muitos
anos no ministério ficará identificado com esse papel, e percebe sua
própria identidade nesse contexto. É, porém, um erro identificar-se
tanto com a função pastoral a ponto de perder a identidade pessoal
em seu encerramento. Papéis da vida familiar, amigos e outros in-
teresses devem ser desenvolvidos juntamente com a identidade que
provém do papel ministerial, para que em seu término ainda haja
senso de dignidade pessoal e utilidade.
Saúde física. A despeito da natureza basicamente sedentária da
obra ministerial, os pastores devem manter um programa regular de
Jubilação | 227
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22 Na Divisão Sul-Americana, os Campos locais têm a atribuição de conceder credenciais honorárias aos
pastores jubilados que residem em seus respectivos territórios. C.Q.
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ÍNDICE GERAL
de Cristo 10 Comunicação 58
designação divina 10 Comunidade Editor
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fila de cumprimentos 90
ministros 87 C.Q.
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