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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

Campus Poços de caldas


Curso de Relações Internacionais
Maicon Taynan Luiz
Alécio Lucas Ribeiro
Fanon – Os condenados da terra
 A ideia central do livro é discutir e evidenciar a violência nos diversos espectros
que envolvem as colonizações.
 Há no início do livro uma introdução elaborada por Jean Paul Sartre na qual se
apresenta os pensamentos de Fanon.
 Dentre estes pensamentos, é possível salientar a forma como a metrópole pensou
a colonização de modo a estabelecer uma estrutura que se mantivesse por si só.
 A título de exemplo Sartre aponta que: Nas colónias, a verdade aparecia nua;
as «metrópoles» preferiam-na vestida; era necessário que os indígenas a
amassem.
 Logo, o pensamento europeu sobre os colonizados, mesmo quando estes
clamavam por algum interesse era: “E dissemos, entre nós, com sentido prático:
deixá-los gritar, porque isso os acalma; cão que ladra não morde. ”
 Nessa posição de dominação o “ jogo” que é imposto se traduz em uma violência
velada.
 Em convergência com o pensamento anterior, Sartre diz que: vocês converteram-
nos em monstros, o vosso humanismo pretende mostrar-nos que somos universais
e as vossas práticas racistas particularizam-nos. Nós escutámo-los, muito
tranquilos: aos administradores coloniais não se paga para que leiam Hegel, por
isso o leem pouco, mas não precisam deste filósofo para saber que as consciências
infelizes se enredam em contradições.
 Assim, vigora uma posição de repressão em que o povo marginalizado não tem
voz. Sartre representa então tal proposição: «Não se perca o tempo em ladainhas,
nem em mimetismos nauseabundos. Abandonemos essa Europa que não deixa de
falar do homem ao mesmo tempo que o assassina onde quer que o encontre, em
todas as esquinas das suas próprias ruas, em todos os pontos do mundo. Há
séculos... que em nome de uma falsa «aventura espiritual» se sufoca quase toda a
humanidade».
 Ademais, como forma de emancipação, apresenta-se uma alusão a Karl Marl:
«Indígenas de todos os países subdesenvolvidos, uni-vos! »
 Em todo o texto explicita-se que a Europa fomentou as divisões, as oposições,
forjou classes e racismos, tentou por todos os meios provocar e aumentar a
estratificação das sociedades colonizadas.
 Fanon acresce sobre o colonizado que: Quando o colonizado começa a refletir
sobre as suas amarras, a inquietar o colono, enviam-lhe almas boas que, nos
«congressos de cultura», lhe expõem as qualidades específicas, as riquezas dos
valores ocidentais.
 O colonizado, para além de lutar contra os europeus, também deve lutar contra si
mesmo.
Por fim, como solução, Fanon advoga que o caminho seria a cultura, que, por
conseguinte, teria de ser uma cultura de revolução.

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