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Nem vilões nem vítimas

Paul Stark Seeley


DO Arauto da Ciência Cristã. Publicado on-line – 18 de março de 2019

No palco dos eventos humanos, é frequente surgirem personagens nos papéis de vilões e vítimas. O farsante

enganando o crédulo, o ladrão furtando do desatento, o ambicioso desleal conspirando para tomar o lugar do outro, o

marido dominador e a esposa submissa, o imoral tramando a queda do inocente, o mal-intencionado tentando minar e

destruir o próximo, o governante inescrupuloso oprimindo os povos conquistados. É um triste cortejo da mente mortal,

ou seja, de mortais, com motivos maldosos e cegos, aproveitando-se de outras mentes mortais; exemplos concretos da

declaração da Sra. Eddy: “Esse senso errôneo de existência é fratricida” (Ciência e Saúde com a Chave das

Escrituras, p. 539).

O que podemos fazer a respeito disso? Podemos fazer muito, muito mesmo. Todo esse cenário, essas situações

podem, e devem, ser eliminadas, destruídas, aniquiladas. Mas como? Por meio da Mente do Cristo, a consciência dada

por Deus, a qual sabe que não existe nenhuma causa exceto Deus, o bem infinito, e que não há nenhum outro efeito a

não ser as ideias e identidades criadas por Deus. A menos que essas situações trágicas sejam conhecidas à Mente

que tudo sabe, elas não podem ter substância, nem serem reais, e não podem opor-se ao pensamento fortalecido por

Deus, que reconhece que tais atos não têm a força divina, não têm nenhuma substância, não têm nenhuma verdade.

O que parece torná-las tão reais é a profunda crença dos mortais de que exista uma mente mortal e material,

identificada como mortais tendo pensamentos, visão e atitudes materiais, e que essa suposta mente com seus

fantoches mortais seja tão real quanto a Mente divina única e suas identidades espirituais. Essa crença errônea pode

ser destruída, assim como todo e qualquer erro, à medida que chegamos ao conhecimento do fato real. O fato real, que

destrói o erro, é revelado na Bíblia e em Ciência e Saúde.Consiste em que a realidade é o Espírito, a Mente, Deus, que

inclui em Si mesmo a única consciência verdadeira, a única visão, audição e sentimento de todos os homens. Ele faz

com que os homens, como ideias e testemunhas dEle, expressem somente o bem uns para com os outros. Para Deus

e para os filhos dEle, não existe mente mortal, não existe nenhum vilão nem mortais mal-intencionados, nenhum

fantoche do mal, nenhuma espécie de mortal chamada de vítima, capaz de ser enganada e afetada pelo mal. A

inteligência infinita não conhece nada disso. Nela não existem tais conceitos, nela nenhum desses personagens é

conhecido.
Se alguém é tentado a acreditar que seja agora, ou já tenha sido, vítima de algum vilão, a ideia-Cristo removerá essa

mentira de sua consciência e de sua vivência. Que esse alguém comece a perceber qual era o fato divino correto,

naquele exato momento em que o erro alegava estar ocorrendo algo do tipo vilão e vítima. Que esse alguém se

pergunte se acaso Deus alguma vez entregou Sua onipresença a outra mente, ou se, e quando, o universo de Deus,

povoado com os filhos dEle, já cedeu lugar ao cenário burlesco do mal. A ideia espiritual a respeito da existência revela

o fato de que a alegação mentirosa da mente mortal, de que tenha criado um universo material e o tenha povoado com

personalidades mentirosas, ladras, dominadoras e malignas, pode ser enfrentada e anulada pela verdade de que Deus,

a única Mente onipresente e todo-inteligente, é a única causa e constitui o universo uno e único, criado a partir de Suas

ideias e identidades, todas pensando somente aquilo que Deus as faz pensar, agindo como Deus as estimula a agir.

No reino de Deus, e não existe nenhum outro reino, não há substância da qual seja possível criar um vilão ou uma

vítima, não existe nenhuma consciência, nenhum senso que veja algum vilão ou alguma vítima.

Um indivíduo “A” certa vez sonhou que discutia com seu vizinho “B”. No sonho, ele atacava “B” com batatas, tomates e,

depois, com uma arma de fogo, acabando por ferir “B”. Então, “A” despertou aflito, até perceber que não machucara

seu vizinho “B” de forma alguma. Por que não? Porque “B” não estava no sonho de “A”. “B” estava em um reino

diferente de pensamento. A quem, então, “A” atirou com sua arma? Ele atirou ao próprio conceito sonhado.

Todo pensador maligno mira a seu próprio conceito errôneo de homem, o conceito de seu sonho. Seu pensamento

obscurecido não o deixa discernir a verdadeira identidade de seu irmão, sempre espiritual e protegida “juntamente com

Cristo, em Deus”. Portanto, a defesa segura, sua e minha, é nunca consentir em crer que estejamos no sonho de um

pensador maligno. Por quê? Porque nosso único status é o de filhos de Deus, habitando na família universal de Deus,

onde todas as Suas ideias vivem, amam e pensam em paz e união naturais, segundo a ordem de Deus.

“A flecha mental que sai do arco de outra pessoa é praticamente inócua, a não ser que nosso próprio pensamento lhe

afie a ponta”, diz a Sra. Eddy em Miscellaneous Writings [Escritos Diversos] 1883–1896, (pp. 223, 224). As pontas das

flechas apresentam um ângulo na direção contrária à da flecha. São elas que fazem com que a flecha se fixe no alvo e

dificulte sua retirada.

A nossa própria crença temerosa de que sejamos mortais e possamos ser atingidos pelo pensamento maligno de

outros mortais, é o que parece afiar a ponta das flechas mentais. Sem isso, as setas da negação são tão inócuas

quanto as armas do sonho de “A”, tentando ferir “B”. “B” estava fora do sonho de “A”, estava fora de alcance. Nós

também estamos. Estamos fora do sonho do pensador maligno, fora da mente mortal, e estamos em Deus, a Mente

imortal. Nada pode tentar o Filho de Deus a sair do reino do Amor e a tornar-se um alvo no estande de tiro particular de
algum mortal mal-intencionado. O arqueiro e suas flechas são igualmente um sonho; o homem continua refletindo a

Deus, fora de perigo, sem medo e livre. O cenário vilão/vítima do mal não fica na infinitude de Deus e nela não tem

como entrar. O homem, o único e verdadeiro você e eu, está dentro da infinitude de Deus e não tem como dela sair. O

fato é que não pode haver lugar fora da infinitude de Deus, portanto, as suposições do mal estão entulhadas no nada.

Elas não têm lugar, porque não têm substância.

“Amai os vossos inimigos”, disse Jesus; e a Sra. Eddy, em Miscellaneous Writings (p. 9) diz: “ ‘Amai os vossos

inimigos’ é idêntico a ‘Não tendes inimigos’ ”. Por quê? Porque a Mente única, que povoa o universo com suas ideias,

não pode permitir nem fazer com que suas ideias contendam umas com as outras. Todas elas vivem com o mesmo

propósito. Todas são governadas pela mesma lei. Todos nós somos “edificados para habitação de Deus no Espírito”.

Cada ideia espiritual é completa e nenhuma pode tirar algo de outra, rivalizar com outra, dominar, criticar ou odiar

outra. A única Mente causativa elimina toda sugestão de que falte a presença da Mente, e o faz de modo universal, em

toda individualidade.

Recuse o papel de vítima da mesma forma como recusa o papel de vilão. Ambos são igualmente desconhecidos para

Deus e para Suas ideias. Conheça a si próprio e conheça o seu próximo da mesma forma como Deus conhece os dois.

Ninguém pode encontrar o céu para si mesmo, sem encontrar também ali o seu irmão. A Mente do Cristo é o caminho.

Ali não há lugar para conceitos mentirosos, como vilões ou vítimas, ali há lugar apenas para o Deus único e Suas

ideais a expressar o Amor. O homem, individual e coletivamente, nunca é objeto da maldição do mal. Ele é para

sempre o objeto do amor ininterrupto e das bênçãos contínuas de Deus.

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