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São Paulo
2017
SUMÁRIO
1. Introdução.......................................................................................................
2. Objetivos.........................................................................................................
2.1Geral.............................................................................................................
2.2Especifico......................................................................................................
3. Método............................................................................................................
4. Resultado........................................................................................................
5. Discussão.......................................................................................................
7. Referências Bibliográficas............................................................................
8. Anexos...........................................................................................................12
1.Introdução
3. Método
4. Resultado
Foi possível perceber que grande parte dos alunos de primeiro semestre dos
Cursos Superiores da Universidade Nove de Julho enfrenta dificuldades quanto
à gestão de tempo e hábitos salutares que possam auxiliar durantes os
estudos, otimizando o tempo e produzindo bons resultados acadêmicos, além
da desmotivação e índice de desistência por conta do desenvolvimento de
crenças limitantes consequente das dificuldades durante a inserção na vida
universitária em ter que conciliar na maioria das vezes estudos e trabalho.
5. Discussão
COLOMBINI et al. (2017?) consideram que foi percebido na prática, por meio
dos contatos com pais, escolas, psicólogos e outros profissionais da área da
saúde, algumas dúvidas em relação ao trabalho de um professor particular
,assim como duvidas em relação ao profissional que elabora o programa e
acompanha os estudos. Estas perguntas são importantes por isso decidiram
escrever um artigo que discutisse sobre suas praticas nesse campo.
6. Considerações Finais .
7. Referências Bibliográficas
8. Anexos
INTRODUÇÃO
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ambiental, ou seja, às características do meio social e físico onde o sujeito se
encontra, bem como às mudanças que acontecem no mesmo.
Nosso estudo também realizou uma breve analise das práticas
educativas por parte dos Pais e da escola e examinou a relação entre os
fatores escolares e o desenvolvimento do comportamento entre pais e filhos. E
é analisando esses casos que se observa a deterioração e enfraquecimento da
autoridade dos pais em relação a seus filhos, dessa forma o presente trabalho
tem como objetivo observar, descrever e analisar as práticas educativas assim
como a orientação ao Pais de forma psicopedagógica e como isso é
apresentado pelos pais na educação dos filhos com breve analises a partir de
textos com embasamento teórico de Carl Rogers, Feist, Feis & Roberts, Maria
Aurora Dias G. Silva e autores diversos.
As práticas educativas sob acompanhamento e orientação dos Pais
referem-se ao modo que os pais utilizam para socializar ou desenvolver valores
e atitudes em seus filhos. As práticas são estratégias utilizadas pelos pais
com objetivo de suprimir os comportamentos inadequados ou de certa forma
incentivar os comportamentos considerados adequados fora e dentro do
ambiente escolar. (Alvarenga, 2001). Sabe-se que as práticas educativas
podem gerar de certa forma comportamentos pró e antissociais auxiliando ou
não no desenvolvimento da criança de forma holística como trata o
humanismo, isso dependendo de como questões educativas são tratadas pelos
pais no dia -a dia da família.
As condutas comportamentais aplicadas aos filhos por parte dos Pais
são estratégias especificas utilizada pelos pais em diferentes contextos, e são
compostas por práticas educativas positivas e negativas. As práticas
educativas positivas também podem ser chamadas de monitoria positiva e
envolve o comportamento moral e o uso adequado na distribuição de privilégios
entre outros, promovendo assim condições favoráveis ao desenvolvimento dos
filhos (Gomide 2003).
Já as práticas educativas Negativas envolvem a ausência de atenção
dos pais para com os filhos, mais precisamente envolve a negligencia, onde,
abuso físico e psicológico, disciplina relaxada, punição inconsistente, gerando
assim um ambiente de convivência hostil e isso se reflete na escola onde o
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dever do corpo psicopedagógico e identificar estes fatores e propor uma
intervenção eficaz.
Dessa forma, de acordo com as análises realizadas acima podemos
constatar o quanto é importante o estudo do comportamento dos pais para com
os filhos assim como da orientação psicopedagógica, e de certa forma
podemos compreender que as práticas educativas dos pais são diferentes, ou
seja, não possuem modelo único e seus efeitos sobre seus filhos não são tão
evidentes, não podendo afirmar de maneira precisa que tal ou tal estilo
educativo é melhor ou produz ótimos resultados que o outro. , ou seja, tudo vai
depender muito dos contextos e de cada situação e dentro de uma abordagem
humanista vamos estudar quais ferramentas ajudariam neste processo.
1- OBJETIVOS
2- JUSTIFICATIVA
Este relatório tem como tema discutido Orientação de Pais e filhos no suporte
psicopedagógico dos problemas de aprendizagem, onde durante os estágios
nós discutimos sobre a importância da Orientação de Pais e suas práticas
educativas em relação aos filhos assim como a relevância destes estudos para
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a contribuição com a sociedade nos âmbitos familiares, jurídicos, escolares e
demais áreas em que estas práticas possam se fazer presentes de formas
diversas. De acordo com o IBGE No período de 2007 a 2014 foi mantida a
tendência de declínio das taxas de analfabetismo e de crescimento da taxa de
escolarização do grupo etário de 6 a 14 anos e do nível de educação da
população isso demonstra mudanças no quadro educacional dentro do
contexto escolar e através destes estudos pode se realizar levantamento de
dados para elaboração de projetos de medidas corretivas e preventivas em
relação a conduta educacional por parte dos Pais, contribuindo assim para a
garantia de uma melhor estrutura e diminuição de riscos do desenvolvimento
de comportamentos desajustados em crianças e adolescentes, ainda dessa
forma contribuímos com dados científicos para aprimoramento de pesquisas
pertinentes a área dentro da Psicologia que estuda também estes fatores já
que são classificados como comportamentos
3- MÉTODO
4- DISCUSSÃO
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amigos relações amorosas assim como o tempo de vivencia escolar que para
ele adquire um grau de importância considerável, GASPAR (2013).
Aqui na citação encontramos elementos que auxiliam no entendimento
de todo o processo que se deu no decorrer do estágio que implicou no
atendimento de dois alunos, o primeiro Miguel Cabral de 4 anos de idade foi
encaminhado ao atendimento psicopedagógico por parte do estagiário com a
queixa de problemas de socialização e hipótese diagnostica de autismo por
conta do seu comportamento em sala de aula, segundo o corpo da direção
escolar o aluno quando iniciou o período letivo de aulas chorava muito não
queria permanecer na escola ,posteriormente percebiam que ele tinha o
comportamento de intolerância a barulhos de qualquer espécie desde a
brincadeiras com colegas até atividades em sala de aula, recebida as previas
orientação de observar o comportamento da criança em sala de aula e de
intervir paulatinamente foi iniciada as atividades de campo, realmente o aluno
vivia destacado dos colegas não comungando das brincadeiras coletivas se
esquivando a todo tempo como citou GASPAR(2013) o sujeito tem recordações
que auxiliam no seu desenvolvimento ,assim foi realizada uma intervenção em
que o diálogo foi utilizado como instrumento para uma melhor compreensão do
que ocorria de forma subjetiva com o aluno, buscando dessa forma resgatar
lembranças que corroborasse para o processo psicoterapêutico que
desenrolava, dotado de pouca comunicação o aluno não forneceu de início
material suficiente para hipoteticamente elaborar um possível
Psicodiagnóstico ,o aluno é muito bem acolhido pela docente Cintia que busca
lhe dar a devida atenção e auxiliar no processo de desenvolvimento do aluno,
se torna perceptível a vontade de colaborar para reversão do comportamento
da criança segundo, GUSDORF(1970) afirma que o professor se torna um
modelo de referência para o aluno, principalmente nos dias de hoje em que os
Pais delegam a responsabilidade ao professor equivocadamente. De acordo
com Rogers (1971) as relações interpessoais na escola não devem ser apenas
produzido de forma teórica mas sim vivenciado em toda sua plenitude para que
possa criar um vínculo de autoridade em que o respeito vai imperar e colaborar
para o desenvolvimento do aluno assim como auxiliar no processo de
compreensão de si mesmo por parte da criança assim como sua capacidade
de explorar suas limitações, com o Miguel Cabral apesar de existir esta relação
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entre ele e a professora não existia o estimulo necessário para que o aluno
trabalhasse o seu comportamento considerado anormal tornando explícita a
influência cultural na definição de características patológicas. Este aluno acaba
correndo o risco de ser vítima deste discurso, pois é visto como portador de
comportamento a parte do grupo considerado “normal” pela sociedade que se
encontra inserida.
Durante a discussão decidi formular a seguinte pergunta: qual é o nosso
conceito sobre os nossos alunos? Será que não estamos estigmatizando
nossas crianças, antes de refletir sobre muitos aspectos? Vivemos de
comparação querendo sempre medir uma criança com base na outra,
detectando algum problema, algo de errado para culpá-las. Será que não
buscamos justificativas para nossos fracassos quanto educadores e Pais? Por
que não trabalhar de forma eficiente, apresentando interesse nos assuntos
tratados em sala de aula? Será que não deveríamos refletir e questionar a nós
mesmos onde se encontra o erro?
Há vários que nos levariam a uma reflexão minuciosa em torno do
assunto, uma delas é quanto às transformações sociais que ocorrem
constantemente com as crianças, as quais sofrem com mudanças Miguel
Cabral por exemplo tem acesso frequente a uso de tablete, celular e joga
exaustivamente vídeo games com o tio de 17 anos de idade, isso também
colabora para aumento do quadro de ansiedade e comportamentos vinculados
na criança. Se antes o professor era o centro de tudo hoje as crianças já
possuem certa carga de informação, com diferentes subjetividades e vivências
cotidianas. Cada criança possui uma cultura diferente, e moldar esses
diferentes alunos já não é tarefa fácil. De acordo com GASPAR(2013) a relação
pessoal é preponderante na formação docente aqui no caso do Miguel apesar
da relação existir não há uma visão subjetiva do aluno enquanto singular em
suas peculiaridades além de não existir elementos que auxilie este sujeito na
busca de resolução e compreensão de problemas conforme ROGERS (1971).
Por esses motivos, acaba-se não observando todos da mesma maneira, e
aqueles tidos como “diferentes” da turma se tornam “anormais” aos olhos dos
professores.
Ao longo do atendimento o aluno desenvolveu drasticamente a
linguagem assim como a interação em sala de aula, tudo isso em
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consequência das atividades realizadas com jogos diálogos e propostas
alternativas que visaram estimular a capacidade de auto compreensão da
criança, ainda assim o aluno passa por acompanhamento neurológico que
segundo a mãe foi deduzido a possibilidade da criança ser autista quando na
verdade o que pode esta existindo é apenas uma profecia autor realizadora
,um estigma de um comportamento rotulado anormal até por que em entrevista
com a mãe a mesma afirmou ser o comportamento do filho idêntico ao seu na
infância.
ROGERS (1978)) assevera que havia uma tendência que toda a matéria
tanto inorgânica quanto organiza passava por um processo de
desenvolvimento da forma mais simples para mais complexa ,para o universo
inteiro o processo criativo em vez de desintegrativo está em operação, aqui fica
claro que a abordagem humanista aponta que todo e qualquer sujeito busca de
forma direta seu auto desenvolvimento sendo isso uma consequência do existir
,porém para que tal processo se desenrole de forma aproveitável e benéfica se
faz necessário o estimulo externo partindo do contexto em que o mesmo está
inserido.
O autor descreve que existem na natureza muitos exemplo, podendo
tomar por eles as galáxias complexas de estrelas que se formam a partir de
uma massa menos organizada, partindo desta citação vamos discutir o caso da
aluna Manuela Carmesim de 4 anos que foi encaminhada ao processo de
atendimento por parte do estagiário com a queixa de fazer muitas birras, sair
com frequência da sala de aula, não participar das atividades e sofrer mimo
demasiado por parte dos Pais, assim como no caso anterior seguindo as
orientações a aluna foi observada em sala de aula durante as atividades
escolares, mantendo constante interação com a sala porém saindo dela com
frequência, ao longo dos atendimento chamei Manuela Carmesim para
conversar no início está se mostrou resistente deixando claro não querer
contato algum, ROGERS(1959) diz que o processo necessário para torna se
pessoa deveria existir um processo de contato por parte do sujeito sendo este
um contato positivo ou negativo e que tal contato seria uma experiência mínima
para torna se pessoa, tomou como exemplo o contato do bebe com os pais ou
cuidador que se faz necessária para o desfecho deste processo, com base na
teoria i intuito de tentar criar um vínculo com a aluna foi com intuito de através
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de atividades e diálogos produtivos e embasados buscasse desenvolver o
potencial da aluna fazendo a refletir quanto suas condutas e correção destas.
Segundo ROGERS(1959) a ansiedade é definida como um estado de
inquietação e tensão cuja causa é desconhecida, e no caso da Manuela
Carmesim ficava evidente o quadro de ansiedade que a assolava isso tudo
sendo demonstrado através de suas ações em sala de aula como correr
constantemente, não parar quieta no lugar ,sair da sala com frequência e
gritar ,após intervir com jogos interativos e manter contato com a criança
através de um diálogo estabelecido em lugar improvisado por falta de local
para o atendimento a aluna falou que brincava frequentemente apenas com o
irmão maior e jogava muito vídeo game ,estas eram suas únicas atividades e
que dormia no quarto dos pais em um berço, aqui foi percebido a
superproteção materna cujo trabalho já estava sendo feito pelo corpo da
direção escolar segundo foi informado e que a mãe ao deixar a filha na escola
chorava com frequência junto com a filha sendo este evento resolvido com
dialogo por parte da diretora. Ao longo dos atendimento Manuela se aclamou
mais em consequência dos diálogos estabelecidos em que ela era orientada
quanto as normas da sala de aula e da escola assim como acordo comum com
a sua professora em fazer primeiro as atividades para posteriormente dar volta
na escola, foi necessário empatia que segundo ROGERS(1980) significa viver
temporariamente a vida do outro movimentar se de forma suave sem fazer
julgamentos, isso colaborou de forma efetiva para um bom resultado do
trabalho conduzido ao longo do estágio, após passar por este processo em que
o estimulo foi essencial como nos afirma a abordagem humanista a aluna
permanece com o comportamento esperado pela professora que afirma que
melhorou muito inclusive deixando de sair e passando a realizar as atividades
propostas em sala, foi realizado ainda nossa participação na realização de
oficinas na semana da família realizada no campo de estagio cujo temas
trabalhados por nosso grupo foi bullying e uso da tecnologia por parte dos
alunos assim como seus impactos visando assim deixar os pais informados
quanto as consequências de ambas praticas.
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5- CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Fica evidente a falta do conhecimento de uso do instrumento
psicopedagógico por parte dos professores para que isso seja evitado, um
curso de especialização, por exemplo, é convergente, para que essas
informações sejam mais claras para esses professores e para aqueles que
desconhecem o uso das ferramentas que esta área dispõe.
É nesse sentindo que a escola desenvolve um papel importante na vida
dessas crianças, sendo necessário desenvolver programas de incentivo aos
professores para conhecer mais referente ao assunto, a fim de montarem
planos de intervenção que facilitem a vida dos alunos.
Como foi visto durante os estudos, a criança com hipótese diagnostica,
apresenta dificuldades em seus relacionamentos por não obedecerem, por
exemplo, às regras das brincadeiras, respeitando a vez do outro, atrapalhando
as conversas, não controlando os seus impulsos e hiperatividades, fazendo
com que os outros do grupo o exclua.
Os profissionais devem ter muito cuidado para não rotularem as crianças
e interferindo no seu aprendizado, ou deixá-la fazer o que desejar por ter
problemas comportamentais. Um diagnóstico mais preciso é pertinente para
comprovar a existência de transtornos ou não é preciso. Apesar de este
diagnóstico ser dificultado por se basear em relatos de pais, professores e
outros profissionais que possam contribuir com dados sobre a criança e
sintomas específicos do transtorno, uma entrevista mais detalhada e avaliação
psicológica contribuem para tal questão.
Desta forma, o intuído de melhorar ao aprendizado não é de
responsabilidade somente dos professores, mas deve ser algo que venha ser
incentivado pelos Pais, uma vez que é explícito à criança com estas
características ter um rendimento escolar Insatisfatório, bem como aos
comportamentos ocasionados que são inerentes à sua forma de agir e de ser.
Para tanto, finalizo este trabalhando contribuindo de maneira positiva tanto
para a disseminação do conhecimento quanto para chamar a atenção sobre o
assunto para as várias redes de profissionais.
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6- REFERÊNCIAS
GASPAR, Maria Aurora Dias. Alfabetização das crianças com seis anos- a
importância da afetividade no processo. IN. PERSPECTIVAS DA
ALFABETIZAÇÃO (Pedagogia de A a Z). Jundiaí, Paco Editorial: 2013.
Disponível em http://seriesestatisticas.ibge.gov.br/lista_tema.aspx?op=0&no=4
ANEXOS
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