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COACHING PARA CONCURSOS – ESTRATÉGIAS PARA SER APROVADO

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OPERAÇÕES COM NÚMEROS NATURAIS

Operação com Números Naturais

Nas operações com números inteiros, fazemos cálculos que envolvem adição, subtração, divisão e
multiplicação.

Antes de tratarmos das operações com números inteiros, devemos recordar quais elementos fazem
parte desse conjunto. Pertencem ao conjunto dos números inteiros todos os números positivos,
negativos e o zero. Sendo assim:

Z = {… - 3, - 4, - 3, - 2, - 1, 0, + 1, + 2, + 3, + 4...}

As operações com números inteiros estão relacionadas com a soma, subtração, divisão e
multiplicação. Ao realizar alguma das quatro operações com esses números, devemos também
operar o sinal que os acompanha.

Números naturais

Quando contamos uma quantidade de qualquer coisa (objetos, animais, estrelas,pessoas,etc)


empregamos os números 0,1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12,13,14,15,..........
Esses números são chamados de números naturais.
Existem infinitos números naturais os números que aparecem juntos, como na sequencia acima são
chamados números consecutivos. Por exemplo 12 e 13 são consecutivos 13 é o sucessor (vem
depois ) de 12 e 12 é o antecessor (vem antes) de 13

Observações:

1) todo número natural tem um sucessor (é o que vem depois)

2) todo número natural tem um antecessor (é o que vem antes), com exeção do zero

3) Um número natural e o seu sucessor são chamados números consecutivos.

par ou impar

Um número natural é par quando termina em 0,2,4,6 ou 8


Os números pares são: 0,2,4,6,8,10,12,14,16......
Um número é ímpar quando termina em 1,3,5,7, ou 9.
Os números ímpares são: 1,3,5,7,9,11,13,15.......

Propriedades da adição de números naturais

Vamos observar a seguinte situações:

1º) consideremos os números naturais 40 e 24 e vamos determinar a sua soma ?


(R: 40 + 24 = 64)
trocando a ordem dos números, vamos determinar a sua soma
24 + 40 = 64
De acordo com as situações apresentadas, podemos escrever
40 + 24 = 24 + 40
Esse fato sempre vai ocorrer quando consideremos dois números naturais
Daí concluímos

Numa adição de dois números naturais, a ordem das parcelas não altera a soma.
Essa propriedade é chamada PROPRIEDADE COMUTATIVA DA ADIÇÃO

2º) Consideremos os números naturais 16,20 e 35 e vamos determinar a sua soma:

16 + 20 + 35
=36 + 35
=71

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16 + 20 + 35
= 16 + 55=
=71
De acordo com as situações apresentadas, temos

(16 + 20) + 35 = 16 + (20 + 35)

Esse fato se repete quando consideramos três números naturais quaísquer

Então:

Numa adição de três ou mais números naturais quaisquer, podemos associar as parcelas de modo
diferentes.
Essa propriedade é chamada PROPRIEDADE ASSOCIATIVA DA ADIÇÃO

3º) Consideremos os números naturais 15 e 0 e vamos determinar a sua soma, independentemente


da ordem dos números:

15 + 0 = 15

0 + 15 = 15

Você nota que o número o não influi no resultado da adição. Então

Numa adição de um número natural com zero a soma é sempre igual a esse número natural.
Nessas condições, o numero zero é chamado elemento neutro da adição.

Subtração

Na matemática, a operação da subtração é empregada quando devemos tirar uma quantidade de


outrea quantidade.
veja o exemplo

O estádio do Pacaembu, na cidade de São Paulo, tem capacidade para 40.000 pessoas. È também
na cidade de São Paulo que se encontra o estádio do Morumbi que tem capacidade para 138.000
pessoas.
Para se ter uma idéia do tamanho do Morumbi, se colocarmos nele 40.000 ainda sobrarão muitos
lugares. Quanto sobrarão? Dos 138.000 lugares devemos tirar os 40.000 assim

138.000 - 40.000 = 98.000

sobrarão 98.000 lugares.

Subtrair significa tirar,diminuir.

Na subtração anterior, o número 138.000 é chamado minuendo e 40.000 é o subtraendo, o resultado,


98.000, é chamado diferença ou resto.

Multiplicação

A multiplicação é uma adição de parcelas iguais.

veja

3+3+3+3 = 12

Podemos representar a mesma igualdade por

4 x 3 = 12 ou 4 . 3 = 12

Essa operação chama-se multiplicação e é indicada pelo sinal . ou x

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Na multiplicação 4 x 3 = 12

dizemos que;

4 e 3 são os fatores
12 é o produto

1º exemplo
Um edifício de apartamentos tem 6 andares. Em cada andar a 4 apartamentos. Quantos
apartamentos tem o edificio todo?

Resolução

Para resolver esse problema, podemos fazer

4 + 4 + 4 + 4 + 4 + 4 = 24

Essa mesma igualdade pode ser representada por:

6 x 4 = 24

Logo podemos dizer que o edificio tem 24 apartamentos

2° Exemplo

A fase final do torneio de voleibol da liga nacional é disputado por 4 equipes. Cada equipe pode
inscrever 12 jogadores. Quantos jogadores serão inscritos para disputar a fase final desse torneio?

resolução
Para resolver esse problema podemos fazer 12 + 12 + 12 + 12 = 48

Essa mesma igualdade pode ser representada por:

4 x 12 = 48

Divisão

Consideremos dois números naturais, dados numa certa ordem, 10 é o primeiro deles e 2 é o
segundo.
Por meio deles determina-se um terceiro número natural que, multiplicado pelo segundo dá como
resultado o primeiro. Essa operação chama-se divisão e é indicada pelo sinal: Assim.

10:2 = 5 porque 5x2 = 10

Na divisão 10:2=5

dizemos que
10 é o dividendo
2 é o divisor
5 é o resultado ou quociente

Exemplo

Um cólegio levou 72 alunos numa excursão ao jardim zoológico e para isso repartiu igualmente os
alunos em 4 ônibus. Quantos alunos o colégio colocou em cada ônibus?

Para resolver esse problema, devemos fazer uma divisão 72 : 4 = 18 , sendo assim cada ônibus tinha
18 alunos.

Grandezas e medidas

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As grandezas e as medidas estão presentes em nossa sociedade desde a antiguidade. Graças ao


Sistema Internacional de Unidades (SI) sua padronização foi possível.

A matemática pode ser considerada uma grande invenção que foi sendo estruturada ao longo dos
séculos. Suas formulações e conjecturas surgiram para suprir as demandas sociais e científicas da
nossa sociedade, um exemplo disso são as grandezas e as medidas.

Em algum momento, ao logo da história, o homem sentiu a necessidade de determinar padrões


referentes a grandezas e medidas e foi da comparação entre as grandezas de mesma origem que
surgiu as ideias relacionadas à medida. Começamos a medir utilizando as partes do corpo, como
palmos, pés, dedos. Em determinadas civilizações, as medidas referentes ao corpo do rei eram
adotadas como padrão para as medições.

Por muito tempo a relação entre as civilizações foi muito difícil, pois cada nação adotava um padrão
para medir. Foi com o passar do tempo que obtivemos a padronizarão das medidas, que ocorreu por
meio do Sistema Internacional de Unidades (SI), sendo regulamentada na década de sessenta.

O sistema metro - quilograma – segundo foi utilizado como base e o SI reconhecido por diversas
nações. Todas as modificações nesse sistema são feitas por meio de acordos e é utilizado por
praticamente todo o mundo, exceto pelos países: Estados Unidos, Libéria e Myanmar.

No SI temos as medidas básicas e as derivadas, que recebem esse nome por utilizar como origem as
básicas. Devemos entender como grandeza aquilo que pode ser quantificado, como comprimento,
temperatura, massa, tempo, volume, força etc. Já medidas é o que mensura as grandezas, cada
medida possui o seu próprio símbolo.

Podemos então enumerar o que a área do conhecimento matemático estuda referente a grandezas e
medidas:

• Medida do comprimento

• Transformação das unidades da medida de comprimento

• Perímetro de polígonos

• Unidades de medidas das superfícies

• Área das figuras planas

• Medida do espaço

• Volume

• Unidade de medida do volume

• Transformações das unidades de medida de volume

• Unidade de medida para capacidade

• Unidade de medida de massa

• Transformações das unidades de medida para massa

• Ângulos

• Medidas de ângulos

• Operações com medidas de ângulos

• Estudo do Tempo

Conjuntos

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Conjuntos, na matemática é uma coleção de elementos.

• O conjunto de todos os alunos de uma sala (A);

• O conjunto musical (M);

• O conjunto dos números inteiros (Ζ);

• O conjunto dos números naturais (Ν).

Por definição, qualquer conjunto é representado por uma letra do alfabeto em maiúsculo: A, B, C, ...,
Z.

Elemento de um conjunto é qualquer coisa que pertença a um determinado conjunto.

• 5 é um elemento do conjunto dos números inteiros (Ζ);

• 11 é um elemento do conjunto dos números primos (P);

• João é um elemento do conjunto dos alunos da sala (A);

• 0,6 é um elemento do conjunto dos números reais (R).

Por definição, um elemento é representado por uma letra minúscula d alfabeto: a, b, c, ..., z.

Pertinência é característica associada a um elemento ao qual faz parte de um conjunto. Símbolo:

• 1 pertence ao conjunto dos números naturais (N): 1 ∈ N;

• João pertence ao conjunto dos alunos da sala: João ∈ A;

• 0,5 pertence ao conjunto dos números reais: 0,5 ∈ R;

• 13 pertence ao conjunto dos números primos: 13 ∈ P.

Representação de conjuntos na matemática

A representação, na matemática, é bastante simples e é representado entre chaves ou, também,


pode ser representado pela forma geométrica.

1. A = {João, Paulo, Ana, Carla, …}

2. N = {1, 2, 3, 4, 5, …}

3. P = {2, 3, 5, 7, 11, 13, …}

V = {a, e, i, o, u}

Um conjunto A também pode ser definido quando temos uma regra na qual podems verificar se um
dado elemento pertence ou não a A.

1. {x | x é uma vogal}

2. {x : x é um número inteiro}
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CÁLCULOS FINANCEIRO DE OPERAÇÕES

Cálculos Financeiro de Operações

O CET, ou Custo Efetivo Total, refere-se ao total de encargos a serem pagos pelo cliente em uma
operação de empréstimo ou financiamento. É expresso em forma de percentual anual e inclui as
taxas de juros, tributos, tarifas, gravames, IOF, registros, seguros e demais despesas do contrato. Foi
instituído pelo Conselho Monetário Nacional, pela Resolução 3.517 de 6 de Dezembro de 2007 e
desde março de 2008 tornou-se obrigatório. Todas as instituições financeiras devem informar qual é o
CET na efetivação de um contrato de empréstimo ou financiamento e também sempre que solicitado
pelo cliente. Além dessas situações, deve estar presente em informes publicitários e peças de
marketing que divulguem as taxas que a instituição utiliza.

Para que serve e qual a sua importância?

O principal objetivo do CET é conferir maior transparência às operações de crédito, informando ao


consumidor todos os custos que incidem na operação antes deste contratá-la. Além de conhecer o
custo real, o CET possibilita a análise e comparação entre diferentes empresas ou operações de
crédito. Assim, o cliente adquire o poder de uma decisão mais detalhada e acertada, que atenda de
fato as suas necessidades.

Comparar as taxas de juros é suficiente?

Mesmo que um banco cobre uma taxa de juros igual à de outro e em um mesmo prazo de
pagamento, o CET pode variar. Isso porque as tarifas, tributos e outros custos diferem-se de acordo
com a política de cada instituição. Deste modo, é importante ficar atento: nem sempre uma taxa de
juros mais baixa representa o melhor negócio. Na dúvida, pergunte qual é o CET e compare.

Você sabe quanto você REALMENTE paga quando faz um empréstimo ou financiamento?

O Custo Efetivo Total (CET) é a taxa que corresponde a todos os encargos e despesas incidentes
sobre operações de crédito. As instituições financeiras são obrigadas a informar o CET antes da
contratação de qualquer operação de crédito. É muito importante que o cliente exija e leia
atentamente os dados constantes no CET, para verificar o que está contratando e se está pagando
alguma taxa além dos juros e IOF.

É muito comum algumas financeiras embutirem em operações de empréstimos algumas taxas além
de seguros sem o consentimento do cliente, fazendo com isso aumentar significativamente o Custo
efetivo total do crédito.

Exemplo 1 (taxas descontadas no ato da contratação):

Valor do crédito: R$ 1000,00

Tx. Juros mensal: 1,5%

Prazo: 6 meses

Parcela: R$ 175,53

IOF: R$ 10,00 (valor citado como exemplo, não representa o valor real de IOF).

Seguro: R$ 15,00

Valor financiado: R$ 975,00 (valor do crédito – tributos/taxas descontadas).

Custo efetivo total: 2,25% ou 30,60% a.a.

Cálculo do CET na HP: 975,00 CHS PV, 6 n, 175,53 PMT, i

Exemplo 2 (taxas financiadas)

Valor do crédito R$ 1000,00

Tx. Juros mensal: 1,5%

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CÁLCULOS FINANCEIRO DE OPERAÇÕES

Prazo: 6 meses

Parcela: R$ 179,91

IOF: R$ 10,00 (valor citado como exemplo, não representa o valor real de IOF).

Seguro: R$ 15,00

Valor financiado: R$ 1025,00 (valor liberado + taxas somadas)

Custo efetivo total: 2,23% a.m. ou 30,30% a.a.

Custo efetivo na calculadora HP 12 C: 1000,00 CHS PV, 179,91 PMT, 6 N, i

É essencial comparar o CET entre diversos bancos antes de optar por um deles. Não basta comparar
apenas taxas de juros, pois um banco pode cobrar taxas que outro não cobra e isso influencia no
tanto que você irá pagar ao final do prazo. Caso o acesso ao CET não seja fácil, compare o valor da
parcela no mesmo prazo. É muito comum uma instituição falar que tem taxa menor que outra e ao
calcular o empréstimo o valor da parcela fica maior (ou seja, a taxa final é maior, o CET é maior).

Juros Simples, Juros Compostos, Montante e Desconto

A Fortaleza do Centro

Elementos básicos em Matemática Financeira

A Matemática Financeira é uma ferramenta útil na análise de algumas alternativas de investimentos


ou financiamentos de bens de consumo. A ideia básica é simplificar a operação financeira a um Fluxo
de Caixa e empregar alguns procedimentos matemáticos.

Capital: O Capital é o valor aplicado através de alguma operação financeira. Também conhecido
como: Principal, Valor Atual, Valor Presente ou Valor Aplicado. Em língua inglesa, usa-se Present
Value, indicado nas calculadoras financeiras pela tecla PV.

Juros: Juros representam a remuneração do Capital empregado em alguma atividade produtiva. Os


juros podem ser capitalizados segundo os regimes: simples ou compostos, ou até mesmo, com
algumas condições mistas.

Regime Processo de funcionamento

Simples Somente o principal rende juros.

Compostos Após cada período, os juros são incorporados ao Capital, proporcionando


juros sobre juros.

Notações comuns que serão utilizadas neste material

C Capital

n número de períodos

j juros simples decorridos n períodos

J juros compostos decorridos n períodos

r taxa percentual de juros

i taxa unitária de juros (i = r / 100)

P Principal ou valor atual

M Montante de capitalização simples

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CÁLCULOS FINANCEIRO DE OPERAÇÕES

S Montante de capitalização composta

Compatibilidade dos Dados

Se a taxa de juros for mensal, trimestral ou anual, os períodos deverão ser respectivamente, mensais,
trimestrais ou anuais, de modo que os conceitos de taxas de juros e períodos sejam compatíveis,
coerentes ou homogêneos. Situações onde isto não ocorre, serão estudadas à parte e deverão ser
feitas conversões de unidades.

Exemplo: Na fórmula

F(i,n) = 1 + i n

a taxa unitária de juros i deverá estar indicada na mesma unidade de tempo que o número de
períodos n, ou seja, se a taxa é i=0,05 ao mês, então n deverá ser um número indicado em meses.

Juros Simples

1. Se n é o numero de periodos, i é a taxa unitária ao período e P é o valor principal, então os juros


simples são calculados por:j = P i nExemplo:Os juros simples obtidos por um capital P=1.250,00
durante 4 anos à taxa de 14% ao ano são dados por:j = 1.250,00 x 0,14 x 4 = 700,00

2. Se a taxa ao período é indicada percentualmente, substituimos i por r/100 e obtemos a fórmula:j =


P r n / 100Exemplo:Os juros simples obtidos por um capital P=1.250,00 durante 4 anos à taxa de
14% ao ano são dados por:j = 1.250,00 x 14 x 4 / 100 = 700,00

3. Se a taxa é r % ao mês, usamos m como o número de meses e a fórmula:j = P r m /


100Exemplo:Os juros simples obtidos por um capital P=1.250,00 durante 4 anos (48 meses) à taxa
de 2% ao mês são dados por:j = 1.250,00 x 2 x 48 / 100 = 1.200,00

4. Se a taxa é r% ao dia, usamos d como o número de dias para obter os juros exatos (número exato
de dias) ou comerciais simples com a fórmula:j = P r d / 100Exemplo:Os juros simples obtidos por um
capital P=1.250,00 durante 6 meses (180 dias) à taxa de 0,02% ao dia são dados por:j = 1.250,00 x
0,02 x 180 / 100 = 45,00

Exemplo: Os juros simples exatos obtidos por um capital P=1.250,00 durante os 6 primeiros meses
do ano de 1999 (181 dias), à taxa de 0,2% ao dia, são dados por:

j = 1.250,00 x 0,2 x 181 / 100 = 452,50

Montante Simples

Montante é a soma do Capital com os juros. O montante também é conhecido como Valor Futuro. Em
língua inglesa, usa-se Future Value, indicado nas calculadoras financeiras pela tecla FV. O montante
é dado por uma das fórmulas:

M = P + j = P (1 + i n)

Exemplo a: Se a taxa de uma aplicação é de 150% ao ano, quantos meses serão necessários para
dobrar um capital aplicado através de capitalização simples?

Objetivo: M=2P

Dados: i=150/100=1,5; Fórmula: M=P(1+in)

Desenvolvimento: Como 2P=P(1+1,5 n), então 2=1+1,5 n, logo

n = 2/3 ano = 8 meses

Exemplo b: Qual é o valor dos juros simples pagos à taxa i=100% ao ano se o valor principal é P=R$
1.000,00 e a dívida foi contraída no dia 10 de janeiro, sendo que deverá ser paga no dia 12 de abril
do mesmo ano?

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CÁLCULOS FINANCEIRO DE OPERAÇÕES

Contagem do tempo:

Período Número de dias

De 10/01 até 31/01 21 dias

De 01/02 até 28/02 28 dias

De 01/03 até 31/03 31 dias

De 01/04 até 12/04 12 dias

Total 92 dias

Fórmula para o cálculo dos juros exatos:

j = P r (d / 365) / 100

Cálculo:

j = (1000×100×92/365)/100 = 252,05

Fluxo de Caixa

Apresentaremos aqui, apenas alguns elementos sobre fluxo de caixa. O internauta interessado em
obter mais detalhes, poderá acessar outro link que construímos sobre Fluxo de caixa. Em nossa
Página, existem muitos outros links sobre Matemática Financeira que construímos para dar suporte a
este curso.

Fluxo de Caixa é um gráfico contendo informações sobre Entradas e Saídas de capital, realizadas em
determinados períodos. O fluxo de caixa pode ser apresentado na forma de uma linha horizontal
(linha de tempo) com os valores indicados nos respectivos tempos ou na forma de uma tabela com
estas mesmas indicações.

A entrada de dinheiro para um caixa em um sistema bancário poderá ser indicada por uma seta para
baixo enquanto que o indivíduo que pagou a conta deverá colocar uma seta para cima. A inversão
das setas é uma coisa comum e pode ser realizada sem problema.

Consideremos uma situação em que foi feito um depósito inicial de R$5.000,00 em uma conta que
rende juros de 4% ao ano, compostos mensalmente e que se continue a depositar mensalmente
valores de R$1.000,00 durante os 5 meses seguintes. No 6º. mês quer-se conhecer o Valor Futuro da
reunião destes depósitos.

Para obter o Valor Futuro deste capital depositado em vários meses, usamos o fluxo de caixa e
conceitos matemáticos para calcular o valor resultante ou montante acumulado.

Juros compostos

Em juros compostos, o problema principal consiste em calcular o montante (soma) S obtido pela
aplicação de um único valor principal P no instante t=0, à taxa i de juros (por período) durante n
períodos.

Exemplo preparatório: Consideremos uma situação hipotética que, em 1994 a correção da


caderneta de poupança tenha sido de 50% em cada um dos 5 primeiros meses do ano. Se uma
pessoa depositou $100,00 em 01/01/94, poderiamos montar uma tabela para obter o resultado
acumulado em 01/06/94.

Tempo Data Valor Principal Juros Montante

0 01/01/94 100,00 0 100,00

1 01/02/94 100,00 50,00 150,00

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2 01/03/94 150,00 75,00 225,00

3 01/04/94 225,00 112,50 337,50

4 01/05/94 337,50 168,75 506,20

5 01/06/94 506,25 253,13 759,38

Observamos que os juros foram calculados sobre os Principais nos inícios dos meses que
correspondiam aos montantes dos finais dos meses anteriores.

Juros Compostos são juros sobre juros (anatocismo):

Juros Simples, Juros Compostos, Montante e Desconto – Parte 2

Posted on 28/11/2016 by Eder s. carlos

Juros Simples, Juros Compostos, Montante e Desconto – Parte 2

Juros Compostos são juros sobre juros (anatocismo)

A situação apresentada acima, pode ser analisada do ponto de vista matemático, com P=100,00 e
i=50%=0,5. Assim:

S1=100(1,5)1 S2=100(1,5)2 S3=100(1,5)3 S4=100(1,5)4 S5=100(1,5)5

Em geral:

Sn = P (1+i)n

onde

Sn Soma ou montante

P Valor Principal aplicado inicialmente

i taxa unitária

n número de períodos da aplicação

Observação: Relembramos que a taxa e o número de períodos devem


ser compatíveis ou homogêneos com respeito à unidade de tempo.

Montante Composto

A fórmula para o cálculo do Montante, em função do valor Principal P, da taxa i ao período e do


número de períodos n, é dada por:

S = P (1+i)n

Exemplo: Se a taxa de uma aplicação é de 150% ao ano, quanto tempo será necessário para dobrar
o capital aplicado através de capitalização composta?

Objetivo: S=2P

Taxa anual: i=150/100=1,5. A fórmula é dada por:

S=P(1+i)n

Solução: 2P=P(1+1,5)n, logo

(2,5)n = 2

Para resolver esta última equação, aplicamos logaritmos a ambos os lados da igualdade, para obter:

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n = log(2) / log(2,5) = 0,7564708 de 1 ano

Observação: Tábua de logaritmo imediata

Para obter o logaritmo do número N na base natural, basta trocar N pelo número desejado e
escrever:

javascript:Math.log(N)

na caixa branca de seu browser que indica Endereço (Location) desta página. Após obter o resultado,
use o botão voltar (back) para continuar os estudos.

Uma forma alternativa é copiar a linha em azul para o Endereço, pressionando a seguir a tecla
<ENTER> para obter o resultado.

Fator de Acumulação de Capital (Fator de P para S)

Se i é a taxa ao período, n é o número de períodos, definimos o Fator de Acumulação de Capital ou


Fator de P para S, denotado por FAC(i,n) ou FPS(i,n), como:

FAC(i,n) = FPS(i,n) = (1 + i)n

Agora, podemos escrever o montante composto S como o produto do valor Principal P por FAC(i,n):

S = P FAC(i,n) = P FPS(i,n)

Utilidade: O FAC(i,n)=(1+i)n pode ser obtido com uma calculadora simples, dessas que normalmente
não executam potências. Digita-se i, soma-se 1, aperta-se o sinal X (de multiplicação) e a seguir
tecla-se o sinal de igualdade n-1 vezes.

Existem algumas variações da fórmula do Montante Composto, que estão apresentadas abaixo:

S = P (1 + i)n

P = S (1+i)-n

Uma variação da fórmula de Montante composto é usada na obtenção do Valor Atual P de um capital
futuro conhecido S.

P=S(1+i)-n

Fator de Valor Atual

Se i é a taxa ao período, n é o número de períodos, o Fator de Valor Atual ou Fator de S para P ou


Fator de Desconto, denotado por FVA(i,n) ou FSP(i,n) como o inverso de FAC(i,n)=FPS(i,n):

FVA(i,n) = FSP(i,n) = (1+i)-n

Utilidade: O FVA(i,n)=(1+i)-n pode ser obtido com uma calculadora simples, dessas que normalmente
não executam potências. Digita-se i, soma-se 1, aperta-se o sinal X (de multiplicação) e o sinal =
(igual) n-1 vezes para obter FAC(i,n) e a seguir teclamos o sinal de divisão e finalmente o sinal =
(igual) para obter o FVA(i,n), que é o inverso do FAC(i,n).

Cálculo de juros Compostos

J = P [(1+i)n-1]

Exemplo: Qual é o valor dos juros compostos pagos à taxa i=100% ao ano se o Principal é
R$1.000,00 e a dívida foi contraída no dia 10/01/94 e deverá ser paga em 12/04/94?

Solução: A contagem dos dias corresponde a d=92 dias.

Dúvida: Qual será a fórmula para juros compostos quando a taxa é anual e o período está indicado
em uma unidade diferente de 1 ano? A idéia é transformar 92 dias em unidades anuais para obter:

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n = 92/365 de 1 ano = ~ 0,252055 = 1/4 ano

Principal: P=1000; Taxa anual: i=100/100=1. A fórmula empregada é:

J = P [(1+i)n-1]

Solução:

J=1000[(1+1)1/4-1]=1000(1,189207-1)=189,21

Teste: Você saberia obter a raiz quarta de um número com uma calculadora que só extrai a raiz
quadrada? E a raiz oitava de um número que só extrai a raiz quadrada?

Taxas

Taxa é um índice numérico relativo cobrado sobre um capital para a realização de alguma operação
financeira.

Taxas: (Matemática Financeira, Introdução ao Cap.6, José Dutra Vieira Sobrinho: “No mercado
financeiro brasileiro, mesmo entre os técnicos e executivos, reina muita confusão quanto aos
conceitos de taxas de juros principalmente no que se refere às taxas nominal, efetiva e real. O
desconhecimento generalizado desses conceitos tem dificultado o fechamento de negócios pela
consequente falta de entendimento entre as partes. Dentro dos programas dos diversos cursos de
Matemática Financeira existe uma verdadeira ‘poluição’ de taxas de juros.”

Não importando se a capitalização é simples ou composta, existem três tipos principais de taxas:

Taxa Nominal: A taxa Nominal é quando o período de formação e incorporação dos juros ao Capital
não coincide com aquele a que a taxa está referida.

Exemplos:

1. 1200% ao ano com capitalização mensal.

2. 450% ao semestre com capitalização mensal.

3. 300% ao ano com capitalização trimestral.

Taxa Efetiva: A taxa Efetiva é quando o período de formação e incorporação dos juros ao Capital
coincide com aquele a que a taxa está referida.

Exemplos:

1. 120% ao mês com capitalização mensal.

2. 450% ao semestre com capitalização semestral.

3. 1300% ao ano com capitalização anual.

Taxa Real: Taxa Real é a taxa efetiva corrigida pela taxa inflacionária do período da operação.

Conexão entre as taxas real, efetiva e de inflação:

Conexão entre as taxas real, efetiva e de inflação: A taxa Real não é a diferença entre a taxa
efetiva e a taxa da inflação. Na realidade, existe uma ligação íntima entre as três taxas, dadas por:

1+iefetiva = (1+ireal) (1+iinflação)

Exemplo: Se a taxa de inflação mensal foi de 30% e um valor aplicado no início do mês produziu um
rendimento global de 32,6% sobre o valor aplicado, então o resultado é igual a 1,326 sobre cada 1
unidade monetária aplicada. Assim, a variação real no final deste mês, será definida por:

vreal = 1 + ireal

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CÁLCULOS FINANCEIRO DE OPERAÇÕES

que pode ser calculada por:

vreal = resultado / (1 + iinflação)

isto é:

vreal = 1,326 / 1,3 = 1,02

o que significa que a taxa real no período, foi de:

ireal = 2%

Aplicação em caderneta de poupança: Se o governo anuncia que a Caderneta de Poupança


proporciona um rendimento real de 0,5% ao mês (=0,005), significa que o seu dinheiro deve ser
corrigido pela taxa da inflação iinflação, isto é, deve ser multiplicado por 1 + iinflação e depois multiplicado
por 1+0,5%=1,005.

Exemplo: Se uma pessoa possuia numa caderneta de poupança o valor de CR$ 670.890,45 no dia
30/04/93 e a taxa da inflação desde esta data até 30/05/93 foi de 35,64% entao ele terá em sua conta
no dia 30/05/93, o valor de:

V = 670.890,45 x 1,3564 x 1,005 = 914.545,77

Taxas Equivalentes

Duas taxas i1 e i2 são equivalentes, se aplicadas ao mesmo Capital P durante o mesmo período de
tempo, através de diferentes sistemas de capitalização, produzem o mesmo montante final.

Exemplo: A aplicação de R$1.000,00 à taxa de 10% ao mês durante 3 meses equivale a uma única
aplicação com a taxa de 33,1% ao trimestre. Observemos o Fluxo de caixa da situação.

Tomando P=1.000,00; i1=0,1 ao mês e n1=3 meses, seguirá pela fórmula do Montante composto, que
:

S1=P(1+i1)3=1000(1+0,1)3=1000.(1,1)3=1331,00

Tomando P=1.000,00; i2=33,1% ao trimestre e n2=1 trimestre e usando a fórmula do Montante


composto, teremos:

S2=C(1+i2)1=1000(1+0,331)=1331,00

Logo S1=S2 e a taxa de 33,1% ao trimestre é equivalente à taxa capitalizada de 10% ao mês no
mesmo trimestre.

Observação sobre taxas equivalentes: Ao afirmar que a taxa nominal de uma aplicação é de 300%
ao ano capitalizada mensalmente, estamos entendemos que a taxa é de 25% ao mês e que está
sendo aplicada mês a mês, porque:

i = 300/12 = 25

Analogamente, temos que a taxa nominal de 300% ao ano corresponde a uma taxa de 75% ao
trimestre, aplicada a cada trimestre, porque:

i = 300/4 = 75

É evidente que estas taxas não são taxas efetivas.

Cálculos de taxas equivalentes: Como vimos, taxas equivalentes são aquelas obtidas por
diferentes processos de capitalização de um mesmo Principal P para obter um mesmo montante S.

Consideraremos ia uma taxa ao ano e ip uma taxa ao período p, sendo que este período poderá ser: 1
semestre, 1 quadrimestre, 1 trimestre, 1 mês, 1 quinzena, 1 dia ou outro que se deseje. Deve ficar

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CÁLCULOS FINANCEIRO DE OPERAÇÕES

claro que tomamos 1 ano como o período integral e que o número de vezes que cada período parcial
ocorre em 1 ano é indicado por Np.

Exemplo: 1 ano = 2 semestres = 3 quadrimestres = 4 trimestres = 12 meses = 24 quinzenas =


360 dias.

A fórmula básica que fornece a equivalência entre duas taxas é:

1 + ia = (1+ip)Np

onde

ia taxa anual

ip taxa ao período

Np número de vezes em 1 ano

Situações possíveis com taxas equivalentes

Fórmula Taxa Período Número de vezes

1+ia = (1+isem)2 isem semestre 2

1+ia = (1+iquad)3 iquad quadrimestre 3

1+ia = (1+itrim)4 itrim trimestre 4

1+ia = (1+imes)12 imes mês 12

1+ia = (1+iquinz)24 iquinz quinzena 24

1+ia = (1+isemana)24 isemana semana 52

1+ia = (1+idias)365 idias dia 365

Exemplo: Qual será a taxa efetiva que equivale à taxa de 12% ao ano capitalizada mês a mês?

Vamos entender a frase: “12% ao ano capitalizada mês a mês”. Ela significa que devemos dividir 12%
por 12 meses para obter a taxa que é aplicada a cada 1 mês. Se estivesse escrito “12% ao ano
capitalizada trimestralmente” deveriamos entender que a taxa ao trimestre seria igual a 12% dividido
por 4 (número de trimestres de 1 ano) que é 3%.

Vamos observar o fluxo de caixa da situação:

Solução: A taxa mensal é i1=12%/12=1%=0,01, assim a taxa efetiva pode ser obtida por

1+i2 = (1,01)12 = 1,1268247

logo

i2 = 0,1268247 = 12,68247%

Observação: Se iinflação=0, a taxa real equivale à taxa efetiva.

Exemplo: Qual é a taxa mensal efetiva que equivale à taxa de 12% ao ano? Neste caso, a fórmula a
ser usada é:

1+ia = (1 + imes)12

Como ia=12%=0,12 basta obter i(mes) com a substituição dos valores na fórmula acima para obter:

1,12 = [1 + i(mes)]12

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Existem outras maneiras para resolver esta equação exponencial mas aplicaremos o logaritmo na
base 10 a ambos os lados da igualdade para obter:

log(1,12) = 12 log[1+i(mes)]

log(1,12)/12 = log[1 + i(mes)]

0,04921802267018/12 = log[1 + i(mes)]

0,004101501889182 = log[1+i(mes)]

assim

100,004101501889182 = 10log[1+i(mes)]

Desenvolvendo a potência obtemos:

1,009488792934 = 1 + i(mes)

0,009488792934 = i(mes)

i(mes) = 0,9488792934%

Se você não estiver lembrando ou tem interesse em estudar o assunto, o link Logaritmos nesta
mesma Página, possui coisas interessantes sobre o assunto.

Observação: Interprete os últimos exemplos com muito cuidado!

Descontos

Notações comuns na área de descontos:

D Desconto realizado sobre o título

A Valor Atual de um título

N Valor Nominal de um título

i Taxa de desconto

n Número de períodos para o desconto

Desconto é a diferença entre o Valor Nominal de um título (futuro) N e o Valor Atual A deste mesmo
título.

D=N–A

Há dois tipos básicos de descontos: Comerciais (por fora) ou Racionais (por dentro).

Tipos de descontos

Descontos simples são obtidos com cálculos lineares, mas os Descontos compostos são obtidos com
cálculos exponenciais.

Desconto Simples Comercial (por fora):

Desconto Simples Comercial (por fora): O cálculo deste desconto é análogo ao cálculo dos juros
simples, substituindo-se o Capital P na fórmula de juros simples pelo Valor Nominal N do título.

Desconto por fora Juros simples

D=Nin j=Pin

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N = Valor Nominal P = Principal

i = taxa de desconto i = taxa de juros

n = no. de períodos n = no. de períodos

O valor atual no desconto por fora, é calculado por:

A = N-D = N-N.i.n = N(1-i.n)

Desconto Simples Racional (por dentro): O cálculo deste desconto funciona análogo ao cálculo
dos juros simples, substituindo-se o Capital P na fórmula de juros simples pelo Valor Atual A do título.

O cálculo do desconto racional é feito sobre o Valor Atual do título.

Desconto por dentro Juros simples

D=Ain j = P.i.n

N = Valor Atual P = Principal

i = taxa de desconto i = taxa de juros

n = no. de períodos n = no. de períodos

O valor atual, no desconto por dentro, é dado por:

A = N / (1 + i n)

Desconto Comercial composto (por fora): Este tipo de desconto não é usado no Brasil e é análogo
ao cálculo dos Juros compostos, substituindo-se o Principal P pelo Valor Nominal N do título.

Desconto composto por fora Juros compostos

A = N(1-i)n S = P(1+i)n

A = Valor Atual P = Principal

i = taxa de desconto negativa i = taxa de juros

n = no. de períodos n = no. de períodos

Apenas para fins didáticos, iremos obter a fórmula para o cálculo deste desconto. Ela é obtida por
aplicações repetidas do desconto simples para 1 período.

Para n=1, o desconto composto por fora funciona como o desconto simples por fora, logo:

A1 = N(1-i)

onde A1 é o valor atual do título com valor nominal N. Para n=2, devemos reaplicar o mesmo
processo, substituindo agora N por A1, para obter A2, isto é:

A2 = A1(1-i) = N(1-i)2

Por este raciocínio, temos que, para cada número natural n:

An = N(1-i)n

Esta fórmula é similar à formula do montante composto, dada por:

S = P(1+i)n

Desconto Racional composto (por dentro): Este tipo de desconto é muito utilizado no Brasil.

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Como D = N – A e como N = A(1 + i)n , então

D = N-N(1+i)-n = N.[1-(1+i)-n]

O melhor estudo que se pode fazer com o desconto racional composto é considerar o Valor Atual A
como o capital inicial de uma aplicação e o Valor Nominal N como o montante desta aplicação,
levando em consideração que as taxas e os tempos funcionam de forma similar nos dois casos.

Exemplo a: Qual é o desconto racional composto de um título cujo valor nominal é R$10.000,00, se o
prazo de vencimento é de n=5 meses e a taxa de desconto é de 3,5% ao mês.

Solução:

D = 10.000,00 [(1,035)5-1]/1,0355 = 1.580,30

Exemplo b: Uma empresa emprestou um valor que deverá ser pago 1 ano após em um único
pagamento de R$ 18.000,00 à taxa de 4,5% ao mês. Cinco meses após ter feito o empréstimo a
empresa já tem condições de resgatar o título. Se a empresa tiver um desconto racional composto
calculado a uma taxa equivalente à taxa de juros cobrada na operação do empréstimo, qual será o
valor líquido a ser pago pela empresa?

Dados: Valor nominal: N=18.000,00; taxa mensal: i=4,5%=0,045

Número de períodos para o desconto: n=12-5=7

Fórmula: D = N.[(1+i)n-1]/(1+i)n

Financiamento pelo Sistema Price

No estudo do financiamento de um bem de consumo, percebe-se que a Matemática Financeira é


muito mais útil no nosso cotidiano do que outras “matemáticas”. Aqui se vê a força do estudo de
sequências geométricas (PG), fato que não é possível explicitar facilmente a alunos de níveis
elementares. No entanto, praticamente todos os indivíduos estão envolvidos com compras de bens
de consumo no seu dia-a-dia e este ponto se torna fundamental pois transforma o estudo de
Progressões Geométricas em algo extremamente útil.

O sistema Price (Richard Price), também chamado Sistema Francês (pois foi a França o primeiro país
que utilizou este sistema do ponto de vista comercial), corresponde a um financiamento onde todos
os pagamentos são iguais.

A ideia essencial neste contexto é construir um fluxo de caixa e descobrir o Valor Atual ou Valor
Presente de uma série uniforme de pagamentos.

Antes de continuar, iremos mostrar uma situação para identificar o que está escondido sob os
cálculos de um financiamento.

Exemplo: Suponhamos que uma pessoa compre um carro para pagar em 4 prestações mensais
consecutivas e iguais de R$8.000,00, sem entrada e com taxa de 10% ao mês. Qual será o Valor
Atual (real) deste carro?

Fluxo de Caixa do Problema

O que se deve fazer é calcular o valor atual de cada prestação e realizar a soma desses valores para
obter o Valor Atual do bem financiado.

A1 = 8000/(1+0,1)1
A2 = 8000/(1+0,1)2
A3 = 8000/(1+0,1)3
A4 = 8000/(1+0,1)4

Assim o Valor Atual será a soma dos valores atuais parciais

A = 8000.(1,1-1 + 1,1-2 + 1,1-3 + 1,1-4)

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que pode ser escrito como:

A = 8000 x 3,169865435 = 25.358,92

que é o valor à vista que custa o carro.

Um fato curioso é o aparecimento da expressão:

K = 1,1-1 + 1,1-2 + 1,1-3 + 1,1-4

que representa a soma dos termos de uma sequência geométrica (PG) com 4 termos.

Na sequência, analisaremos a situação geral quando temos n prestações num modelo semelhante,
considerando agora um financiamento cujo Valor Atual A na data inicial (tempo=0) será pago em n
prestações iguais a R ao final de cada um dos n meses seguidos, a taxas mensais iguais a i.

Fluxo de Caixa do Problema

O problema é similar ao anterior e pode ser resolvido do ponto de vista matemático, como :

A = R[(1+i)-1+(1+i)-2+…+(1+i)-n]

Evidenciando o termo (1+i)-n, segue que:

A = R[1+(1+i)1+…+(1+i)n-1] / (1 +i)n

e o termo dentro dos colchetes corresponde à soma dos n primeiros termos de uma PG cujo primeiro
termo é igual 1 e cuja razão é igual a (1+i).

A fórmula abaixo é a expressão matemática procurada por tantas pessoas para saber como são
realizados os cálculos de taxas de juros em financiamentos.

Esta não é uma expressão matemática simples! Quando se conhece a taxa i, o número de períodos n
e o valor de cada prestação R é bastante fácil obter o Valor Atual A.

Quando conhecemos o Valor Atual (preço à vista) A, Prestação R e Número de períodos n, não é
fácil obter a taxa de juros porque além de ser matematicamente difícil, o governo, as empresas e
financeiras em geral, embutemmuitas outras taxas a títulos diversos que mascaram o valor real da
taxa!

Esta fórmula matemática pode ser escrita como:

A = R FVAs(i,n)

onde FVAs é o Fator de Valor Atual para uma série uniforme, definido por:

Esta é a fórmula utilizada nas tabelas financeiras que encontramos no comércio em geral. Através
desta fórmula podemos obter a taxa de um financiamento em prestações com pagamentos iguais.

Para o próximo exemplo, vamos admitir que o dono de uma loja te garantiu o valor certo para a taxa
ao período, o que eu não acredito em geral.

Para se calcular o valor da prestação R de um bem cujo preço à vista é A e será pago em n
prestações iguais sem entrada, à taxa i ao período, sendo que a primeira prestação será paga no final
do primeiro período, divide-se o valor atual A pelo FVAs(i,n), isto é:

R = A / FVAs(i,n)

Exemplo: Determinar a prestação R da compra de uma geladeira que custa à vista A=$1.000,00 e
que será paga em 12 meses, sem entrada, com um taxa de 5% ao mês.

Se você souber o Valor à vista A, a prestação R e o número de meses n, você poderá obter a taxa i
ao mês, desde que possua uma tabela financeira ou então se tiver acesso ao link Taxa de juros em
um financiamento.

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Sistemas com Numeros

Conjuntos Dos Números Naturais, Sistemas De Numeração E Bases

Você sabe quais são os Números Naturais? E o que realmente precisa saber sobre eles para não
perder tempo nos estudos?

A FAB (Força Aérea Brasileira) traz no primeiro tópico do conteúdo de matemática do concurso os
Conjuntos dos Números Naturais, Sistemas de Numeração e Bases. O que precisa fixar para sair
bem nas questões? Responda nosso desafio.

Números Naturais (N)


São construídos com os algarismos: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, que também são conhecidos como
algarismos indo-arábicos.

Seus Subconjuntos:
1 – Números Naturais não nulos
N* ={1,2,3,4,…,n,…}; N* = N-{0}

2 – Números Naturais pares


Np = {0,2,4,6,…,2n,…}; com n ∈ N

3 – Números Naturais ímpares


Ni = {1,3,5,7,…,2n+1,…} com n ∈ N

4 – Números primos
P={2,3,5,7,11,13…}

Operações:
– Adição e multiplicação existem em qualquer ordem dos fatores:
Adição: 5 + 4 = 9 e 4 + 5 = 9
Multiplicação: 5.4 = 20 e 4.5 = 20

– Subtração e divisão, só é possível nos naturais quando o 1º termo é maior que o 2º termo:
Subtração: 5 – 4 = 1 e 4 – 5 = não é possível nos naturais.
Divisão: 20:4 = 5 e 4:20 = não é possível nos naturais.

Temos na divisão a relação: D = d.q + r, onde D: dividendo; d = divisor; q = quociente e r = resto.


A divisão de um número natural n por zero não é possível.

Números Naturais (N)

Sistema de Numeração
O sistema de numeração que normalmente utilizamos é o DECIMAL (10). Os símbolos matemáticos
que servem para representar este sistema são os números, que chamamos de algarismos: 0, 1, 2, 3,
4, 5, 6, 7, 8, 9.

Bases Não Decimais:


– Base 2 ou Binária.
– Base 3 ou Ternária.

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– Base 4 ou Quaternária.
– Base 8 ou Octal ou Octogenária.
– Base 16 e mais os símbolos A, B, C, D, E e F representando respectivamente 10,11,12,13,14 e 15.

Conversão: DECIMAL para BASE


O processo de conversão de decimal para a base a qual se quer é o mesmo para todas as bases.

Exemplos:

Conversão: BASE para DECIMAL


O processo também é aplicável a todas as bases.

Exemplos:

Compreendeu e fixou? … Aqui está nosso desafio!

Joana pretende dividir um determinado número de bombons entre seus 3 filhos. Sabendo que o
número de bombons é maior que 24 e menor que 29, e que fazendo a divisão cada um dos seus 3
filhos receberá 9 bombons e sobrará 1 na caixa, quantos bombons ao todo Joana possui?

Conjunto dos Números Naturais

Em algum momento da sua vida você passou a se interessar por contagens e quantidades. Talvez a
primeira ocorrência desta necessidade, tenha sido quando lá pelos seus dois ou três anos de idade
algum coleguinha foi lhe visitar e começou a mexer em seus brinquedos. Provavelmente, neste

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momento mesmo sem saber, você começou a se utilizar dos números naturais, afinal de contas era
necessário garantir que nenhum dos seus brinquedos mudasse de proprietário e mesmo
desconhecendo a existência dos números, você já sentia a necessidade de um sistema de
numeração.

Em uma situação como esta você precisa do mais básico dos conjuntos numéricos, que é o conjunto
dos números naturais. Com a utilização deste conjunto você pode enumerar brinquedos ou
simplesmente registrar a sua quantidade, por exemplo.

Este conjunto é representado pela letra N ( ). Abaixo temos uma representação do conjunto dos
números naturais:

As chaves são utilizadas na representação para dar ideia de conjunto. Os pontos de reticência dão a
ideia de infinidade, já que os conjuntos numéricos são infinitos.

Este conjunto numérico inicia-se em zero e é infinito, no entanto podemos ter a representação de
apenas um subconjunto dele. A seguir temos um subconjunto do conjunto dos números naturais
formado pelos quatro primeiro múltiplos de sete:

Para representarmos o conjunto dos números naturais, ou qualquer um dos outros quatro conjuntos
fundamentais, utilizamos o caractere asterisco após a letra, como em . Temos então que:

Conjunto dos Números Inteiros

Mais adiante na sua vida em uma noite muito fria você tomou conhecimento da existência de
números negativos, ao lhe falarem que naquele dia a temperatura estava em dois graus abaixo de
zero. Curioso você quis saber o que significava isto, então alguém notando o seu interesse, resolveu
lhe explicar:

Hoje no final da tarde já estava bastante frio, a temperatura girava em torno dos 3° C, aí ela desceu
para 2° C, continuou esfriando e ela abaixou para 1° C e uma hora atrás chegou a 0° C. Se a
temperatura continuava a abaixar e já havia atingido o menor dos números naturais, como então
representar uma temperatura ainda mais baixa?

Com exceção do zero, cada um dos números naturais possui um simétrico ou oposto. O oposto do 1
é o -1, do 2 o -2 e assim por diante. O Sinal "-" indica que se trata de um número negativo, portanto
menor que zero. Os números naturais a partir do 1 são por natureza positivos e o zero é nulo.

O zero e os demais números naturais, juntamente com os seus opostos formam um outro conjunto, o
conjunto dos números inteiros e é representando pela letra Z ( ).

A seguir temos uma representação do conjunto dos números inteiros:

Note que diferentemente dos números naturais, que embora infinitos possuem um número inicial, o
zero, os números inteiros assim como os demais conjuntos numéricos fundamentais não têm, por
assim dizer, um ponto de início. Neste conjunto o zero é um elemento central, pois para cada número
à sua direita, há um respectivo oposto à sua esquerda.

Utilizamos o símbolo para indicar que um conjunto está contido em outro, ou que é um
subconjunto seu, como o conjunto dos números naturais é um subconjunto do conjunto dos números
inteiros, temos que .

Podemos também dizer que o conjunto dos números inteiros contém ( ) o conjunto dos números
naturais ( ).

Como supracitado podemos escrever para representarmos o conjunto dos números inteiros, mas
sem considerarmos o zero:

Com exceção do conjunto dos números naturais, com os demais conjuntos numéricos fundamentais
podemos utilizar os caracteres "+" e "-" como abaixo:

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Note também que e que .

Conjunto dos Números Racionais

Esperto por natureza você percebeu que havia mais alguma coisa além disto. No termômetro você
viu que entre um número e outro existiam várias marcações. Qual a razão disto?

Foi-lhe explicado então que a temperatura não muda abruptamente de 20° C para 21° C ou de -3° C
para -4° C, ao invés disto, neste termômetro as marcações são de décimos em décimos. Para passar
de 20° C para 21° C, por exemplo, primeiro a temperatura sobe para 20,1° C, depois para 20,2° C e
continua assim passando por 20,9° C e finalmente chegando em 21° C. Estes são números
pertencentes ao conjunto dos números racionais.

Números racionais são todos aqueles que podem ser expressos na forma de fração. O numerador e o
denominador desta fração devem pertencer ao conjunto dos números inteiros e obviamente o
denominador não poderá ser igual a zero, pois não há divisão por zero.

O número 20,1 por exemplo, pode ser expresso como , assim como 0,375 pode ser expresso
como e 0,2 por ser representado por .

Note que se dividirmos quatro por nove, iremos obter 0,44444... que é um número com infinitas casas
decimais, todas elas iguais a quatro. Trata-se de uma dízima periódica simples que também pode ser
representada como , mas que apesar disto também é um número racional, pois pode ser
expresso como .

O conjunto dos número racionais é representado pela letra Q ( ).

O conjunto dos números inteiros é um subconjunto do conjunto dos números racionais, temos então
que .

Facilmente podemos intuir que representa o conjunto dos números racionais negativos e
que representa o conjunto dos números racionais positivos ou nulo.

Abaixo temos um conjunto com quatro elementos que é subconjunto do conjunto dos números
racionais:

A realização de qualquer uma das quatro operações aritméticas entre dois números racionais
quaisquer terá como resultado também um número racional, obviamente no caso da divisão, o divisor
deve ser diferente de zero. Sejam a e b números racionais, temos:

Conjunto dos Números Irracionais

Então mais curioso ainda você perguntou: "Se os números racionais são todos aqueles que podem
ser expressos na forma de fração, então existem aqueles que não podem ser expressos desta
forma?"

Exatamente, estes números pertencem ao conjunto dos números irracionais. Provavelmente os mais
conhecidos deles sejam o número PI ( ), o número de Euler ( ) e a raiz quadrada de dois ( ).

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SISTEMAS COM NUMEROS

Se você se dispuser a calcular tal raiz, passará o restante da sua existência e jamais conseguirá fazê-
lo, isto porque tal número possui infinitas casas decimais e diferentemente das dízimas, elas não são
periódicas, não podendo ser expressas na forma de uma fração. Esta é uma característica dos
números irracionais.

A raiz quadrada dos números naturais é uma ótima fonte de números irracionais, de fato a raiz
quadrada de qualquer número natural que não seja um quadrado perfeito é um número
irracional. é um número irracional, pois 120 não é um quadrado perfeito, ou seja, não há um
número natural que multiplicado por ele mesmo resulte em cento e vinte, já é um número
natural, pois .

A letra I ( ) representa o conjunto dos número irracionais.

Utilizando o caractere especial "*", por exemplo, podemos representar o conjunto dos números
irracionais desconsiderando-se o zero por .

O conjunto abaixo é um subconjunto do conjunto dos números irracionais:

Diferentemente do que acontece com os números racionais, a realização de qualquer uma das quatro
operações aritméticas entre dois números irracionais quaisquer não terá obrigatoriamente como
resultado também um número irracional. O resultado poderá tanto pertencer a , quanto pertencer
a .

Conjunto dos Números Reais

Acima vimos que um número natural também é um número inteiro ( ), assim como um
número inteiro também é um número racional ( ), portanto .

Vimos também que os números racionais não estão contidos no conjunto dos números irracionais e
vice-versa. A intersecção destes conjuntos resulta no conjunto vazio:

A intersecção é uma operação por meio da qual obtemos um conjunto de todos os elementos que
pertencem simultaneamente a todos os conjuntos envolvidos. Sejam dois
conjuntos e , a intersecção entre estes dois conjuntos
será .

O conjunto dos números reais é representado pela letra R ( ) e é formado pela união do conjunto
dos números racionais com o conjunto dos irracionais, que simbólicamente representamos
por: .

A união é uma operação por meio da qual obtemos um conjunto de todos os elementos que
pertencem ao menos a um dos conjuntos envolvidos. Sejam dois
conjuntos e , a união entre estes dois conjuntos
será .

O conjunto dos números racionais está contido no conjunto dos números reais ( ), assim
como o conjunto dos números irracionais também é subconjunto do conjunto dos números reais
( ).

Através dos caracteres especiais "+" e "*", por exemplo, podemos representar o conjunto dos
números reais positivos por .

Abaixo temos um exemplo de conjunto contendo número reais:

Conjuntos Numéricos Fundamentais em Diagrama

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SISTEMAS COM NUMEROS

Abaixo temos a representação dos conjuntos numéricos fundamentais em um diagrama.

Através deste diagrama podemos facilmente observar que o conjunto dos números reais ( ) é
resultado da união do conjunto dos números racionais como o conjunto dos números irracionais
( ). Observamos também que o conjunto dos números inteiros está contido no
conjunto dos números racionais ( ) e que os números naturais são um subconjunto do
números inteiros ( ).

Como podemos ver, os diagramas nos ajudam a trabalhar mais facilmente com conjuntos. Ainda
neste diagrama rapidamente identificamos que os números naturais são também números reais
( ), mas não são números irracionais ( ), isto porque o conjunto dos números
irracionais não contém o conjunto dos números naturais ( ), mas sim o conjunto números
dos racionais que os contém ( ), assim como o conjuntos dos números reais ( )e
dos inteiros ( ).

Critérios de Divisibilidade

Um número é considerado divisível por outro quando o resto da divisão entre eles é igual a zero. Para
que a divisão entre os números resulte em partes inteiramente iguais, necessitamos ter conhecimento
sobre algumas regras de divisibilidade.

Regras de Divisibilidade

Divisibilidade por 1

Todo número é divisível por 1.

Divisibilidade por 2

Todo número par é divisível por 2, isto é, todos os números terminados em 0, 2, 4, 6 e 8.

12:2 = 6
18:2 = 9
102:2 = 51
1024:2 = 512
10256:2 = 5128

Divisibilidade por 3

Um número é divisível por 3 quando a soma de seus algarismos constitui um número divisível por 3.
Exemplo:

66 : 3 = 22, pois 6 + 6 = 12
60 : 3 = 20, pois 6 + 0 = 6
81 : 3 = 27, pois 8 + 1 = 9
558 : 3 = 186, pois 5 + 5 + 8 = 18

Divisibilidade por 4

Se os dois últimos algarismos de um número forem divisíveis por 4, então o número é divisível por 4.
Para ver se os dois últimos algarismos formam um número divisível por 4, basta verificar se o número

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SISTEMAS COM NUMEROS

é par e sua metade continua par. Os números que possuem zero nas suas últimas duas casas
também são divisíveis por 4.

288 : 4 = 72, 88 é par e a sua metade será par.

144 : 4 = 36, 44 é par e sua metade será par.

100 : 4 = 25, pois possui na última e penúltima casa o algarismo 0.

Divisibilidade por 5

Todo número terminado em 0 ou 5 é divisível por 5.

10:5 = 2
25:5 = 5
75:5 = 15
200:5 = 40

Divisibilidade por 6

Constitui todos os números divisíveis por 2 e 3 no mesmo instante.

42 : 6 = 7, pois 42 : 2 = 21 e 42 : 3 = 14
54 : 6 = 9, pois 54 : 2 = 27 e 54 : 3 = 18
132 : 6 = 22, pois 132 : 2 = 66 e 132 : 3 = 44
570: 6 = 95, pois 570 : 2 = 285 e 570 : 3 = 190

Divisibilidade por 7

Duplicar o algarismo das unidades e subtrair do resto do número. Se o resultado for divisível por 7, o
número é divisível por 7. Exemplo:

203 : 7 = 29, pois 2*3 = 6 e 20 – 6 = 14


294 : 7 = 42, pois 2*4 = 8 e 29 – 8 = 21
840 : 7 = 120, pois 2*0 = 0 e 84 – 0 = 84

Divisibilidade por 8

Todo número será divisível por 8 quando terminar em 000, ou os últimos três números forem
divisíveis por 8. Exemplo:

1000 : 8 = 125, pois termina em 000


1208 : 8 = 151, pois os três últimos são divisíveis por 8

Divisibilidade por 9

É todo número em que a soma de seus algarismos constitui um número múltiplo de 9. Exemplo:

90 : 9 = 10, pois 9 + 0 = 9
1125 : 9 = 125, pois 1 + 1 + 2 + 5 = 9
4788 : 9 = 532, pois 4 + 7 + 8 + 8 = 27

Divisibilidade por 10

Todo número terminado em 0 será divisível por 10

100:10 = 10
50:10 = 5
10:10 = 1
2000:10 = 200

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SISTEMAS COM NUMEROS

Divisibilidade por 11

Um número é divisível por 11 nas situações em que a diferença entre o último algarismo e o número
formado pelos demais algarismos, de forma sucessiva até que reste um número com 2 algarismos,
resultar em um múltiplo de 11. Como regra mais imediata, todas as dezenas duplas (11, 22, 33, 5555,
etc.) são múltiplas de 11.

1342 : 11 = 122, pois 134 – 2 = 132 → 13 – 2 = 11


2783 : 11 = 253, pois 278 – 3 = 275 → 27 – 5 = 22
7150: 11 = 650, pois 715 – 0 = 715 → 71 – 5 = 66

Divisibilidade por 12

São os números divisíveis por 3 e 4.

276:12 = 23, pois 276:3 = 92 e 276:4 = 69

672 : 12 = 56, pois 672 : 3 = 224 e 672 : 4 = 168

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RAZÃO E PROPORÇÃO

Razão E Proporção

Na matemática, a razão estabelece uma comparação entre duas grandezas, sendo o coeficiente
entre dois números.

Já a proporção é determinada pela igualdade entre duas razões, ou ainda, quando duas razões
possuem o mesmo resultado.

Note que a razão está relacionada com a operação da divisão. Vale lembrar que grandezas são
proporcionais quando existe duas razões entre elas.

Ainda que não tenhamos consciência disso, utilizamos cotidianamente os conceitos de razão e
proporção. Para preparar uma receita, por exemplo, utilizamos certas medidas proporcionais entre os
ingredientes.

Atenção!

Para você encontrar a razão entre duas grandezas, as unidades de medida terão de ser as mesmas.

Exemplos

A partir das grandezas A e B temos:

Razão: ou A : B donde b≠0

Proporção: donde todos os coeficientes são ≠0

Exemplo 1: Qual a razão entre 40 e 20?

Lembre-se que numa fração, o numerador é o número acima e o denominador, o de baixo.

Se o denominador for igual a 100, temos uma razão do tipo porcentagem, também chamada de razão
centesimal.

Além disso, nas razões, o coeficiente que está localizado acima é chamado de antecedente (A),
enquanto o de baixo é chamado de consequente (B).

Exemplo 2: Qual o valor de x na proporção abaixo?

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RAZÃO E PROPORÇÃO

Para encontrar o valor da proporção, utilizamos a regra de três:

3 . 12 = x
x = 36

Assim, quando temos três valores conhecidos, podemos descobrir o quarto, também chamado de
“quarta proporcional”.

Na proporção, os elementos são denominados de termos. A primeira fração é formada pelos


primeiros termos (A/B), enquanto a segunda são os segundos termos (C/D) .

Propriedades Da Proporção

1. O produto dos meios é igual ao produto dos extremos, por exemplo:

Logo:

A·D = B·C

Essa propriedade é denominada de multiplicação cruzada.

2. É possível trocar os extremos e os meios de lugar, por exemplo:

é equivalente

Logo,

D. A = C . B

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NÚMEROS E GRANDEZAS PROPORCIONAIS

Números e Grandezas Proporcionais

1) Grandezas

Definição: chamamos de grandezas a todos os valores que estão relacionados a algum outro valor.
Ou seja, se há variação em um valor, o outro também irá variar.

1.1) Grandezas Diretamente Proporcionais

Duas grandezas são ditas diretamente proporcionais quando o aumento em uma acarreta um
aumento na outra, ou ainda, quando uma diminuição em uma gera uma diminuição na outra.

Exemplo: considere X a quantidade de pães (em unidades) comprados em uma padaria, e Y o preço
de todos os pães comprados. Temos que as grandezas X e Y são diretamente proporcionais, pois um
aumento em X gera um aumento em Y, e uma diminuição em X gera uma diminuição em Y.

1.2) Grandezas Inversamente Proporcionais

Duas grandezas são chamadas de inversamente proporcionais quando a diminuição em uma


acarreta um aumento na outra, e vice-versa.

Exemplo: considere Y o preço de venda de um computador e X a quantidade vendida do mesmo.


Podemos dizer que se o preço Y aumentar, a quantidade X irá diminuir.

2) Razão

Definição: a razão entre dois números X e Y é dada por X/Y, sendo que Y, nesse caso, deve ser
diferente de zero.

Exemplo: a razão de 5 para 10 é 5/ 0 ou 5:10

3) Proporção

Definição: mostra igualdade entre duas razões.

Exemplo: 2/5 = 4/10

Observe a diferença entre razão e proporção. Essa definição pode ser útil na resolução de exercícios
de números e grandezas proporcionais.

3.1) Propriedades Das Proporções

Abaixo apresentaremos algumas propriedades que são extremamente úteis nos exercícios de
números e grandezas proporcionais. Leia com atenção.

3.1.1) Propriedade Fundamental

Definição: o produto dos meios é igual ao produto dos extremos.

Exemplo: 2.10 = 5.4, ou seja, 20 = 20

3.1.2) Composição

Essa propriedade diz que:

Sendo a/b = c/d, temos que

(a+b) / a = (c+d) / c

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NÚMEROS E GRANDEZAS PROPORCIONAIS

ou

(a+b) / b = (c+d) / d

3.1.3) Decomposição

Essa propriedade diz que:

Sendo a/b = c/d, temos que

(a-b) / a = (c-d) / c

ou

(a-b) / b = (c-d) / d

Observação: as três propriedades acima são as mais importantes e usadas nos exercícios de
números e grandezas proporcionais.

3.1.4) Essa Propriedade Não Possui Um Nome Específico, Mas Diz Que:

Sendo a/b = c/d, temos que

(a+c) / (b+d) = a/b

ou

(a+c) / (b+d) = c/d

3.1.5) Essa Propriedade Também Não Possui Um Nome Específico, Mas Diz Que:

Sendo a/b = c/d, temos que

(a-c) / (b-d) = a/b

ou

(a-c) / (b-d) = c/d

3.1.6) Essa propriedade também não possui um nome específico, mas diz que:

Sendo a/b = c/d, temos que

(a.c) / (b.d) = a²/b²

ou

(a.c) / (b.d) = c²/d²

Exemplo: A área de um retângulo é de 600 m² e a razão do comprimento pela largura é de 3/2. Quais
são as medidas dos lados?

x = largura do retângulo

y = comprimento do retângulo

Área do retângulo = x.y = 600

x/y = 3/2

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NÚMEROS E GRANDEZAS PROPORCIONAIS

x/3 = y/2

(x.y)/(2.3) = y²/2²

Como sabemos que x.y = 600, temos que

600/6 = y²/4

100 = y²/4

y² = 400

y = 20

Logo, x = 30.

3.1.7) Essa Propriedade Também Não Possui Um Nome Específico, Mas Diz Que:

Caso elevemos os quatro termos de uma proporção ao quadrado, teremos uma nova proporção.

Exemplo: A soma do quadrado de dois números é 52 e a razão do menor para o maior é 2/3. Quais
são esses números?

a² +`b² = 52

a/b = 2/3, ou a²/b² = 4/9

Pela propriedade da composição temos que

(a²+b²)/b² = (4+9)/9

52/b² = 13/9

Pela propriedade fundamental temos que

52.9 = b².13

13.b²= 468

b² = 36

b=6

Logo, a = 4.

Exercício de números e grandezas proporcionais:

1) Os números x,y e 32 são diretamente proporcionais aos números 40,72 e 128. Determine x e y.

x/40 = y/72 = 32/128

Determinando x:

x/40 = 32/128

128.x = 40.32

x = 10

Determinando y:

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NÚMEROS E GRANDEZAS PROPORCIONAIS

10/40 = y/72

1/4 = y/72

4.y = 1.72

y = 18

De acordo com a teoria exposta e os exemplos fornecidos, você será capaz de resolver a grande
maioria dos exercícios de números e grandezas proporcionais.

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REGRA DE TRÊS

Regra De Três

Um Pouco De História

Estuda-se em proporção a relação entre grandezas. Em alguns casos vemos que as grandezas são
diretamente proporcionais, ou seja, o aumento de uma implica o aumento da outra, em outros,
inversamente proporcionais, isto é, o aumento de uma implica a redução da outra. Seja em quaisquer
dos casos anteriores, podemos resolver grande parte dos problemas relacionados às grandezas
proporcionais utilizando regra de três simples ou composta.

O conhecimento e a utilização de conceitos semelhantes à regra de três são muito antigos, tendo sua
provável origem na China antiga, podendo ser observados em tempos muito distantes. Vários
problemas envolvendo manipulações muito próximas do que hoje conhecemos como regra de três
podem ser vistos no Papiro Rhind, documento confeccionado no Egito há cerca de 3000 anos. Mais
recente que o Papiro Rhind, o livro Liber Abaci do matemático italiano Leonardo Fibonacci (1175-
1250) revela vários problemas envolvendo a regra de três.

Apesar de sua criação ser tão remota, as aplicações relativas à regra de três são as mais variadas.
Tratando da matemática utilitária, podemos dizer que a regra de três é primordial a nossa vida, pois
soluciona questões corriqueiras com muita simplicidade e economia de tempo.

Vejam abaixo alguns problemas envolvendo regra de três simples e composta, direta e inversamente
proporcionais.

1. Um quilo (usarei “quilo” simplificadamente para representar quilograma (Kg)) de farinha de trigo é
suficiente para fazer 12 pães. De quanta farinha necessito para fazer 18 pães?

2. Quatro pedreiros constrói uma pequena casa em 90 dias. Dois pedreiros construirá a mesma casa
em quanto tempo?

3. Se 8 homens levam 12 dias montando 16 máquinas, então, nas mesmas condições, 15 homens
levarão quantos dias para montar 50 máquinas?

4. Trabalhando 6 dias, 5 operários produzem 400 peças. Quantas peças desse mesmo tipo serão
produzidas por 7 operários em 9 dias de trabalho?

Grandezas Diretamente Proporcionais

Dizemos que duas grandezas são diretamente proporcionais quando o aumento de uma implica o
aumento da outra. Ao dobrarmos uma grandeza, a outra também será dobrada, ao triplicarmos uma,
a outra também será triplicada. Em outras palavras, grandezas diretamente proporcionais variam
sempre na mesma razão.

Vejam o exemplo

NÚMERO DE PESSOAS DE CERTA DESPESA SEMANAL COM RAZÃO


FAMÍLIA ALIMENTAÇÃO (R$)

4 200 1/50

5 250 1/50

Observação: A tabela acima é meramente ilustrativa e supõe que com o ingresso de mais um
membro nesta família aumentará proporcionalmente sua despesa semanal.

Grandezas Inversamente Proporcionais

Duas grandezas são inversamente proporcionais quando o aumento de uma implica na redução da
outra, ou seja, quando dobramos uma delas, a outra se reduz a metade; quando triplicamos uma
delas, a outra fica reduzida a terça parte, etc.

Os números racionais x, y e z são inversamente proporcionais aos números racionais a, b e c,


respectivamente, quando se tem: x . a = y . b = z . c

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REGRA DE TRÊS

Veja o exemplo

NÚMERO DE OPERÁRIOS DE DIAS GASTOS PARA CONCLUI-LA RELAÇÃO x.a = y.b


CERTA OBRA (DIAS)

12 60 12 . 60 = 720

6 120 6 . 120 = 720

Razão:

12/6 = 2/1

60/120 = 1/2

Note que 12/6 e 60/120 possuem razões inversas, isto é, 2/1 é o inverso de 1/2.

Regra de três simples

Quando, em uma relação entre duas grandezas, conhecemos três valores de um problema e
desconhecemos apenas um, poderemos chegar a sua solução utilizando os princípios da regra de
três simples. Para isso, basta que multipliquemos os meios entre si e os extremos também entre si.
Acompanhem:

Exemplo: os números 6 e 10 são diretamente proporcionais a 12 e x respectivamente. Nessas


condições, vamos encontrar o valor de x que torne essa afirmação verdadeira.

Vamos à solução dos problemas (1) e (2) propostos no início deste trabalho.

(1) Um quilo de farinha de trigo é suficiente para fazer 12 pães. De quanta farinha necessito para
fazer 18 pães?

● Vamos chamar o valor desconhecido de x emontar uma tabela contendo os valores.

Inicialmente teremos que analisar se as grandezas quantidade de farinha de trigo e número de


pãessão inversa ou diretamente proporcionais.

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REGRA DE TRÊS

• Se duplicarmos a quantidade de farinha de trigo, a quantidade de pães também duplicará. Se


triplicarmos a farinha, os pães também serão triplicados, e assim por diante. Sendo assim, somos
levados a concluir que essas duas grandezas são diretamente proporcionais;

• Sabendo dessa informação, basta escrevermos a proporção de acordo com o quadro acima e partir
para sua solução;

• As flechas no mesmo sentido indicam que as grandezas são diretamente proporcionais.

Conclusão: para fazer 18 pães precisaremos de 1,5 kg de farinha de trigo.

(2) Quatro pedreiros constroem uma pequena casa em 90 dias. Dois pedreiros construirão a mesma
casa em quanto tempo?

● Vamos chamar o valor desconhecido de x emontar uma tabela contendo os valores.

Como no caso anterior, teremos que analisar se as grandezas quantidade de pedreiros e dias gastos
na construção são inversa ou diretamente proporcionais.

• Se aumentarmos o número de pedreiros, a duração da obra será reduzida, portanto, essas


grandezas são inversamente proporcionais;

• Sabendo dessa informação, basta escrevermos a proporção de acordo com o quadro acima e partir
para sua solução;

• Como as grandezas são inversamente proporcionais, devemos inverter uma das frações;

• As setas contrárias indicam que as grandezas são inversamente proporcionais.

Conclusão: se reduzirmos o número de pedreiro a dois, teremos a obra concluída em 180 dias.

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REGRA DE TRÊS

Regra De Três Composta

Quando trabalhamos com três grandezas, direta ou inversamente proporcionais e, num determinado
problema, existem seis valores, dos quais cinco são conhecidos e apenas um desconhecido, pode-se
encontrar o valor da incógnita através da regra de três composta.

Vamos à solução dos problemas (3) e (4) propostos no início deste trabalho.

(3) Se 8 homens levam 12 dias montando 16 máquinas, então, nas mesmas condições, 15 homens
levarão quantos dias para montar 50 máquinas?

● Vamos chamar o valor desconhecido de x e montar uma tabela contendo os valores:

Analisemos as grandezas a fim de saber se são direta ou inversamente proporcionais entre si.

• Fixando a grandeza quantidade de homens, vamos relacionar as grandezas tempo de


montagem com número de máquinas. Se dobrarmos o tempo de montagem, dobraremos o número
de máquinas. Logo, essas duas grandezas são diretamente proporcionais.

• Fixando a grandeza número de máquinas, vamos relacionar as grandezas quantidade de


homens com tempo de montagem. Se dobrarmos o número de homens, teremos reduzido à metade o
tempo de montagem. Logo, essas duas grandezas são inversamente proporcionais.

• Sabendo dessas informações, basta escrevermos a proporção de acordo com a tabela acima;

• Como temos grandezas inversamente proporcionais, devemos inverter uma das frações;

Conclusão: Com 15 homens, serão construídas 50 máquinas em 20 dias.

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REGRA DE TRÊS

(4) Trabalhando 6 dias, 5 operários produzem 400 peças. Quantas peças desse mesmo tipo serão
produzidas por 7 operários em 9 dias de trabalho?

● Chamaremos o valor desconhecido de x:

Vamos fazer a análise dos dados contidos na tabela acima.

• Fixando a grandeza dias de trabalho, vamos relacionar as grandezas número de


operários com quantidade de peças. Ao dobrarmos o número de operários, dobraremos também o
número de peças fabricadas. Dessa forma, essas duas grandezas são diretamente proporcionais;

• Fixando a grandeza número de operários e relacionando as grandezas dias de


trabalho com quantidade de peças, temos: ao dobrarmos o número de dias de trabalho, dobraremos
também a quantidade de peças produzidas, ou seja, estas grandezas também são diretamente
proporcionais;

• Portando esses dados, deveremos escrever a devida proporção de acordo com a tabela acima;

• Como temos grandezas diretamente proporcionais, manteremos as frações em suas formas


originais.

Conclusão: com 7 operários, em 9 dias serão produzidas 840 peças.

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PORCENTAGEM

Porcentagem

O termo porcentagem é muito utilizado no cotidiano, principalmente em situações ligadas à


Matemática Financeira, correção monetária, investimentos, cálculo de juros, descontos, determinação
de valores de impostos entre outras situações. Dado um número qualquer x, temos que x%
corresponde à razão centesimal x/100. O símbolo % significa porcento ou divisão por cem. Observe:

15% (quinze porcento) = 15/100 = 3/20 = 0,15


20% (vinte porcento) = 20/100 = 1/5 = 0,20
25% (vinte e cinco porcento) = 25/100 = 1/4 = 0,25
40% (quarenta porcento) = 40/100 = 2/5 = 0,40
120% (cento e vinte porcento) = 120/100 = 6/5 = 1,2

Um número que possui a característica de porcentagem pode ser expresso das seguintes formas:
fração centesimal ou número decimal, a forma ficará a critério do estudante.

Exemplo 1

Uma determinada loja de eletrodomésticos vende seus produtos em até 10 vezes, incluído os juros.
No caso de pagamento à vista a loja oferece um desconto de 15% sobre o preço da mercadoria. Na
compra à vista de uma geladeira que custa R$ 1.200,00, qual o valor do desconto?

15% = 15/100 = 3/20 = 0,15

Podemos resolver o problema de duas maneiras. Observe:

Multiplicando o valor de R$1200 por 15 e depois dividindo por 100.


1200 x 15/100 = 18000/100 = 180

Multiplicando o valor de R$1200 por 0,15.


1200 x 0,15 = 180

O desconto na compra à vista da geladeira é de R$ 180,00, dessa forma, o preço seria de 1200 – 180
= R$ 1.020,00.

Exemplo 2

O atraso no pagamento de qualquer imposto ou até mesmo de prestações particulares gera multas
que são calculadas com base em índices percentuais, regularizados pelos órgãos competentes. Qual
o valor de uma prestação de R$ 550,00 que foi paga com atraso de 10 dias, sabendo que sobre o
valor deverá ser acrescentado 4% de multa?

4% = 4/100 = 1/25 = 0,04

Resolvendo de duas maneiras:

1º) 550 x 4/100 = 2200/100 = 22

2º) 550 x 0,04 = 22

O acréscimo em razão do atraso será de R$22,00, portanto, a prestação passará de R$ 550,00 para
R$ 572,00.

Porcentagem é uma razão do tipo a/b, em que b = 100. Note que sempre é possível obter essa razão
utilizando a ideia de proporcionalidade ou de frações equivalentes. Por exemplo, em uma sociedade,

se investimos uma fração de um valor inicial de R$ 1000.00, é equivalente a dizer que a nossa parte

do investimento inicial foi de . Esta razão é chamada “taxa percentual” e pode ser

WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 1
PORCENTAGEM

expressa tanto com o símbolo % (por cento), quanto na forma de fração ( ) ou ainda, em forma
textual, que nesse caso seria 40 em 100.

A ideia de porcentagem é diretamente ligada aos assuntos financeiros, quando tratamos casos de
juros ou descontos obtidos nas compras, taxas pagas por um serviço, taxa de imposto ou mesmo em
taxas de variação de resultados. Lembrando que uma porcentagem é sempre sobre algum valor e
não existe porcentagem isolada, isto significa que não faz sentido falar 20%. Precisamos deixar claro
a que corresponde essa porcentagem. Ajuda muito fazer as seguintes perguntas: 20% de que? De
qual valor? De desconto ou de juro?

Exemplo 1

Pense na situação em que você deseja comprar um jogo que custa R$150,00, mas se comprar à
vista tem desconto de 10%. Quanto você pagaria pelo jogo, comprando sem parcelar?

Nesse caso, podemos escrever o problema da seguinte forma:

Assim, o valor do seu desconto é R$15,00 e, então, o valor a ser pago corresponde a R$ 150,00 - R$
15,00 = R$ 135,00.

Exemplo 2

Agora imagine que você quer comprar uma casa que à vista custa R$ 283.000,00. Mas você não tem
todo esse dinheiro e suas economias somam apenas R$77.500,00. Sendo assim, você precisa
recorrer a um empréstimo bancário. O banco cobra taxa de juros de 1,5% do valor emprestado, se o
montante for pago em até um ano, e 2,5%, se for pago em até 24 meses. Desse modo, para que você
consiga pagar o empréstimo nesse período, quanto custará cada parcela?

Primeiramente, vamos encontrar quanto você pegou emprestado, já que os juros são calculados
sobre esse valor e não sobre o valor total da casa. Você tinha R$ 77.500 e precisava de R$ 283.000,
então o valor emprestado foi de R$ 283.000,00 - R$ 77.500,00 = R$ 205.500,00. Desse valor, vamos
calcular quanto será acrescentado pelos juros. Para conseguir pagar o empréstimo em um ano, o
valor do juro será:

Então a dívida final será de R$ 205.500,00 + R$ 3.082,50 = R$ 208.582,50, que dividido em 12


meses, cada parcela ficaria no valor de R$ 208.582,50/12 = R$ 17.381,88. Mas esse valor de parcela
é muito alto e você decide pagar em 2 anos. Então o valor da dívida será calculado com a taxa de
juros de 3,5%. Assim, refazendo os cálculos acima, temos,

juros= 3,5% de 205500 = R$7.192,50. Então o valor da dívida será calculado como sendo

R$ 205500,00 + R$7.192,50 = R$ 212.692,50, que dividido por 24 meses, cada parcela sairia no valor
de R$ 8.862,19. Essa parcela é mais viável, apesar de que o valor final pago é maior que quando é
pago em um ano.

Exemplo 3

Em bares e restaurantes é muito comum a cobrança de taxa de serviços. Embora não haja previsões
legais no código de defesa do consumidor, essa taxa é estipulada em 10% do valor da conta. Assim,
se em uma churrascaria o gasto foi de R$190,00, ao somar a taxa de serviços temos uma conta a ser
paga de R$190,00+R$19,00=R$209,00. Agora, se esse valor já é o total, incluindo a taxa de serviços,

o valor gasto pode ser calculado a partir de uma regra de três simples. Basta fazer , de onde

temos que . E, portanto, o total gasto foi R$172,72.

Exemplo 4

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PORCENTAGEM

Numa determinada empresa, o faturamento de um mês para o mês seguinte aumentou em torno de
50% e, posteriormente, teve queda de 12%. Supondo que o faturamento inicial tenha sido de
R$1.323.227,19, qual foi o valor faturado no final dos três meses?

O aumento de 50% do faturamento deve ser calculado sobre o valor faturado inicialmente. Assim, no
segundo mês, temos um aumento de:

(50/100)*1.323.227,19 = 0.5*1.323.227,19 = 661.613,60.

Então o faturamento foi de R$1.323.227,19 + R$661.613,60 = 1.984.840,79. Agora o percentual de


queda não é mais calculado sobre o valor inicial e sim sobre o valor do faturamento no segundo mês.
Como a porcentagem de queda foi de 12%, fazemos 0.12 * 1.984.840,79 = 238.180,89 e subtraímos
do montante no segundo mês. Portanto, o faturamento final foi R$ 1.984.840,79 - R$ 238.180,89 =
R$1.746.659,90

Juros Simples e Compostos

Juros Simples

Regime De Juros Simples

O regime de juros simples não é muito utilizado pelo atual sistema financeiro nacional, mas ele se
relaciona à cobrança em financiamentos, compras a prazo, impostos atrasados, aplicações
bancárias, etc. Nesse regime, a taxa de juros é somada ao capital inicial durante o período da
aplicação. O cálculo para juros simples é dado pela fórmula:

J = PV x i x n

J = Juro

PV = Capital inicial, principal ou valor presente

i = taxa de juros

n = número de períodos em que foi aplicado o capital

No cálculo do juro simples, também chamado de juro comercial, o juro sob o capital aplicado é
diretamente proporcional ao capital e o tempo de aplicação. Através da taxa de juros, irá variar ao
longo do período. Assim, utiliza-se o ano comercial, sendo 360 dias no ano e 30 dias no mês. Ex.:

Saiba Calcular Juros Simples

1) Qual o valor dos juros aplicados a um empréstimo de R$ 200, durante 6 meses, numa taxa de
juros simples de 6% ao mês?

Dados Encontrados:

PV= R$ 200

i = 6 %a.m.

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PORCENTAGEM

n = 6 meses

J=?

Conversão Da Taxa De Juros:

6% → 6/100 → 0,06

Resolução:

J = PV x i x n → J = R$ 200 x 0,06 x 6 → J = R$ 72,00

Explicação Do Problema Em Juros Simples

1º mês → R$ 200 x 0,06 = R$ 12,00 ( ou seja, R$ 200 de capital renderá R$ 12 de juros)

2º mês → R$ 200 x 0,06 = R$ 12,00 ( ou seja, R$ 200 de capital renderá R$ 12 de juros)

3º mês → R$ 200 x 0,06 = R$ 12,00 ( ou seja, R$ 200 de capital renderá R$ 12 de juros)

4º mês → R$ 200 x 0,06 = R$ 12,00 ( ou seja, R$ 200 de capital renderá R$ 12 de juros)

5º mês → R$ 200 x 0,06 = R$ 12,00 ( ou seja, R$ 200 de capital renderá R$ 12 de juros)

6º mês → R$ 200 x 0,06 = R$ 12,00 ( ou seja, R$ 200 de capital renderá R$ 12 de juros)

Na soma dos juros durante seis meses temos R$ 72,00 de juros. Com esse exemplo, verifica-se que
no cálculo de juros simples, os juros são iguais, pois ele sempre será acrescentado ao capital inicial.

Importante

Os períodos sempre devem estar na mesma unidade de tempo da taxa de juros:


Taxa de Juros = 6% ao mês (a.m.)
Número de Períodos= 6 meses

Caso contrário, é preciso ajustar os elementos. Veja:

Taxa de Juros = 0,06% ao semestre (a.s.)


Número de Períodos = 3 anos → 6 semestres

Cálculo De Juros Simples Em Períodos Não Inteiros

Existem situações em que o prazo da aplicação é um número não inteiro, sendo preciso utilizar
frações de períodos para que não hajam erros no valor final. Supondo que o período de aplicação é 5
anos e 9 meses, é sugerido as seguintes soluções para transformá-lo de acordo com a taxa de juros:

1) transformar o período para semestres ou meses: 69 meses ou 11,5 semestres.

2) transformar o período e a taxa para a mesma unidade de tempo:

n = 5 anos e 9 meses → 69 meses

i = 20% a.s → 20/6 → 3,3 % ao mês

Juro Exato

O juro exato é utilizado quando o período de tempo da aplicação está expressa em dias ou quando é
considerado o ano civil (365 dias ou 366 dias para ano bissexto) para a realização do cálculo. A
fórmula a ser utilizada será:

J = Pv i n / 365

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PORCENTAGEM

Saiba Calcular Juro Exato

1) Qual é o juro exato de um capital de R$ 20.000 aplicado por 40 dias à taxa de 30% ao ano?

Dados Encontrados:

PV= R$ 20.000

i = 30 %a.a.

n = 40 dias

J=?

Conversão Da Taxa De Juros:

30% → 30/100 → 0,3

Resolução:

J = Pv i n / 365 → J = R$ 20.000 x 0,3 x 40 / 365 → J = R$ 240.000 / 365 → J = R$ 657,53

Juros Compostos

Regime De Capitalização Composta

Esse regime é utilizado amplamente pelo sistema financeiro, no dia a dia e em diversos cálculos
econômicos. Os juros são gerados em cada período e acrescentados ao capital principal para o
cálculo dos juros no período posterior.

Nesse regime, diz-se que os juros são capitalizados, pois a cada período o juro é adicionado ao
capital inicial. Assim, não existe capitalização no regime de juros simples, pois apenas o capital inicial
rende juros.

Para o cálculo do juro composto é utilizado a seguinte fórmula:

M= C (1+i)ᵑ

Saiba Calcular Juros Compostos

1) Qual será o montante de um empréstimo de R$ 200, durante 6 meses, numa taxa de juros
composta de 6% ao mês?

Dados Encontrados:

PV= R$ 200

i = 6 %a.m.

N = 6 meses

M= ?

Conversão Da Taxa De Juros:

6% → 6/100 → 0,06

Resolução:

M = C (1+i)n → M = R$ 200 (1+ 0,06)⁶ → M = R$ 200 (1,06)⁶ → M = R$ 200 x 1,41 → M= R$283,70

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PORCENTAGEM

O que é Juro?

Geralmente, os juros são determinados pelo Copom (Comitê de Política Monetária), um órgão
do Banco Central que estabelece as normas da política monetária e da taxa de juros.

Todos os anos, durante as reuniões feitas pelos membros do Copom são definidos os índices de
consumo e produção que afetam o crescimento do país. Eles publicam relatórios sobre a inflação e
informam sobre a situação econômica do país.

De acordo com Samanez (2002), em seu livro 'Matemática Financeira: Aplicações à Análise de
Investimentos' a definição de juro é:

“Juro É Remuneração Do Capital Empregado”

Segundo essa definição, se aplico ou empresto capital a outrem, existe um valor adicional a ser
cobrado pela utilização desse dinheiro. Por exemplo, ao aplicar um capital, em um período de tempo
específico, ao final dessa aplicação o capital terá adquirido outro valor, chamado de montante. O
montante é o capital aplicado mais os juros que foram acumulados durante o período da aplicação.

O juro, também chamado de remuneração, rendimento ou juros ganhos é dado pela diferença
entre o montante (M) e o capital (C). A fórmula utilizada para o cálculo do juros é:

J=Cxi

Importante:

No mercado financeiro, a taxa de juros sempre é dada na forma percentual, mas para a realização
dos cálculos é preciso transformar a taxa em fracionária. Veja o quadro:

Outro fato que deve ser considerado no cálculo dos juros é o tempo da aplicação. Se os meses forem
de 30 dias, os juros sãocomerciais, referente aos anos comerciais (360 dias). Se for considerado o
ano civil (365 dias), os juros serão chamados deexatos.

Saiba como calcular juros:

1) Calcule os juros de uma aplicação de R$5.000 durante um ano à uma taxa simples de 25% a.a.

Dados Encontrados:

C = R$ 5.000

i = 25%a.a.

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PORCENTAGEM

J=?

Conversão Da Taxa De Juros:

25% → 25/100 → 0,25

Resolução:

J = C x i → J = R$ 5.000 x 0,25 → J = R$ 1.250,00

2) Descubra o montante do capital aplicado de R$ 2.600 durante um ano à taxa simples de 55% a.a.

Dados Encontrados:

C = R$ 2.600

i = 55%a.a.

J=?

Conversão Da Taxa De Juros:

55% → 55/100 → 0,55

Resolução:

J = C x i → J = R$ 2.600 x 0,55 → J = R$ 1.430,00 M = C + J → M = R$ 2.600 + R$ 1.430 → M = R$


4.030,00

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JUROS SIMPLES E COMPOSTO

Juros Simples e Composto

Ao longo dos tempos constatou-se que o problema econômico dos governos; das instituições;
das organizações e dos indivíduos, decorria da escassez de produtos e/ou serviços, pelo fato de
que as necessidades das pessoas eram satisfeitas por bens e serviços

cuja oferta era limitada. Ao longo do processo de desenvolvimento das sociedades, o problema
de satisfazer as necessidades foi solucionado através da especialização e do processo de troca
de um bem pelo outro, conhecido como escambo. Mais tarde surgiu um bem intermediário, para
este processo de trocas que foi a moeda. Assim, o valor monetário ou preço propriamente dito,
passou a ser o denominador comum de medida para o valorizar os bens e os serviços e a moeda
um meio de acúmulo deste valor constituindo assim a riqueza ou capital.

Constatou-se assim, que os bens e os serviços poderiam ser consumidos ou guardados para o
consumo futuro. Caso o bem fosse consumido ele desapareceria e, caso houvesse o acúmulo,
surgiria decorrente deste processo o estoque que poderia servir para gerar novos bens e/ou
riqueza através do processo produtivo. E começou a perceber que os estoques eram feitos não
somente de produtos, mas de valores monetários também, que se bem administrado poderiam
aumentar gradativamente conforme a utilidade temporal.Surge-se daí a preocupação e a
importância do acúmulo das riquezas em valores monetários como forma de investimento futuro
e aumento do mesmo conforme o surgimento das necessidades.

Com o passar dos tempos essa técnica foi sendo melhorada e aperfeiçoada conforme as
necessidades de produção e tão quanto à necessidade mercantis que aflorava cada vez mais
tornando os produtores mais competitivos quanto ao aumento de oferta de suas produções.

Atualmente a técnica utilizada para compreensão de como o capital se comporta em uma


aplicação ao longo do tempo é realizado pela Matemática Financeira. De uma forma simplificada,
podemos dizer que a Matemática Financeira é o ramo da Matemática Aplicada e/ou Elementar,
que estuda o comportamento do dinheiro no tempo. A Matemática Financeira busca quantificar
as transações que ocorrem no universo financeiro levando em conta, a variável tempo, quer
dizer, o valor monetário no tempo (time value money).

As principais variáveis envolvidas no processo de quantificação financeira são: o capital, a taxa


de juros e o tempo.

Capital

Capital é todo o acúmulo de valores monetários em um determinado período de tempo


constituindo assim a riqueza como expresso anteriormente. Normalmente o valor do capital é
conhecido como principal (P). A taxa de juro (i), é a relação entre os Juros e o Principal, expressa
em relação a uma unidade de tempo.(n)

Juros

Deve ser entendido como Juros, a remuneração de um capital (P), aplicado a uma certa taxa (i),
durante um determinado período (n), ou seja, é o dinheiro pago pelo uso de dinheiro emprestado.
Portanto, Juros (J) = preço do crédito.

A existência de Juros decorre de vários fatores, entre os quais destacam-se:

a)inflação: a diminuição do poder aquisitivo da moeda num determinado período de tempo;


b) risco: os juros produzidos de uma certa forma compensam os possíveis riscos do
investimento.

c)aspectos intrínsecos da natureza humana: quando ocorre de aquisição ou oferta de


empréstimos a terceiros.

Costuma-se especificar taxas de juros anuais, trimestrais, semestrais, mensais, entre outros,
motivo pelo qual deve-se especificar sempre o período de tempo considerado.

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JUROS SIMPLES E COMPOSTO

Quando a taxa de juros incide no decorrer do tempo, sempre sobre o capital inicial, dizemos que
temos um sistema de capitalização simples (Juros simples). Quando a taxa de juros incide sobre
o capital atualizado com os juros do período (montante), dizemos que temos um sistema de
capitalização composta (Juros compostos).

Na prática, o mercado financeiro utiliza apenas os juros compostos, de crescimento mais rápido
(veremos adiante, que enquanto os juros simples crescem segundo uma função do 1º grau –
crescimento linear, os juros compostos crescem muito mais rapidamente – segundo uma função
exponencial).

Juros Simples

O regime de juros simples é aquele no qual os juros incidem sempre sobre o capital inicial. Este
sistema não é utilizado na prática nas operações comerciais, mas, a análise desse tema, como
introdução à Matemática Financeira, é de uma certa forma, importante.

Considere o capital inicial P aplicado a juros simples de taxa i por período, durante n

períodos.

Lembrando que os juros simples incidem sempre sobre o capital inicial, podemos escrever a
seguinte fórmula, facilmente demonstrável:

J = P . i . n = Pin

J = juros produzidos depois de n períodos, do capital P aplicado a uma taxa de juros por
período igual a i.

No final de n períodos, é claro que o capital será igual ao capital inicial adicionado aos juros
produzidos no período. O capital inicial adicionado aos juros do período é denominado
MONTANTE (M). Logo, teríamos:

Exemplo:

A quantia de R$ 3.000,00 é aplicada a juros simples de 5% ao mês, durante cinco anos.


Calcule o montante ao final dos cinco anos.

Solução:

Temos: P = 3000,

i = 5% = 5/100 = 0,05 e

n = 5 anos = 5 x 12 = 60 meses.

Portanto, M = 3.000,00 x (1 + 0,05 x 60) = 3.000,00 x (1+3) = R$ 12.000,00.

A fórmula J = Pin, onde P e i são conhecidos, nos leva a concluir pela linearidade da função
juros simples, senão vejamos:

Façamos P.i = k.

Teremos, J = k.n, onde k é uma constante positiva. (Observe que P . i > 0)

Ora, J = k.n é uma função linear, cujo gráfico é uma semi-reta passando pela origem. (Porque
usei o termo semi-reta ao invés de reta?).

Portanto, J/n = k, o que significa que os juros simples J e o número de períodos n são grandezas
diretamente proporcionais. Daí infere-se que o crescimento dos juros simples obedece a uma
função linear, cujo crescimento depende do produto P.i = k, que é o coeficiente angular da semi-
reta J = kn.

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JUROS SIMPLES E COMPOSTO

M = P + J = P + P.i.n = P(1 + i.n)

0 mese
s
1º 2º 3º 4º
mês mês mês mês
É comum nas operações de curto prazo onde predominam as aplicações com taxas
referenciadas em juros simples, ter-se o prazo definido em número de dias. Nestes casos o
número de dias pode ser calculado de duas maneiras:

• Pelo tempo exato , pois o juro apurado desta maneira denomina-se juro exato, que é
aquele que é obtido quando o período (n) está expresso em dias e quando o período é
adotada a conversão de ano civil (365 dias)

• Pelo ano comercial, pois o juro apurado desta maneira denomina-se juro comercial que é
aquele calculado quando se adota como base o ano comercial (360 dias)

Exercício Proposto 01:

Calcule o montante ao final de dez anos de um capital R$ 10.000,00 aplicado à taxa de juros
simples de 18% ao semestre (18% a.s).

Resposta: R$ (?)

Vimos anteriormente, que se o capital (P) for aplicado por (n) períodos, a uma taxa de juros
simples (i), ao final dos n períodos, teremos que os juros produzidos serão iguais a J = Pin e que
o montante (capital inicial adicionado aos juros do período) será igual a M = P(1 + in).

O segredo para o bom uso destas fórmulas é lembrar sempre que a taxa de juros i e o período n
têm de ser referidos à mesma unidade de tempo.

Assim, por exemplo, se num problema, a taxa de juros for i =12% ao ano = 12/100 = 0,12 e o
período n = 36 meses, antes de usar as fórmulas deveremos colocá-las referidas à mesma
unidade de tempo, ou seja:

a) 12% ao ano, aplicado durante 36/12 = 3 anos , ou


b) 1% ao mês = 12%/12, aplicado durante 36 meses, etc.
Exemplos:

01 – Quais os juros produzidos pelo capital R$ 12.000,00 aplicados a uma taxa de juros simples
de 10% ao bimestre durante 5 anos?

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JUROS SIMPLES E COMPOSTO

Solução 01:

Temos que expressar i e nem relação à mesma unidade de tempo.

Vamos inicialmente trabalhar com BIMESTRE (dois meses):

i = 10% a.b. = 10/100 = 0,10

n = 5 anos = 5 x 6 = 30 bimestres (pois um ano possui 6 bimestres)


Então: J = R$ 12.000,00 x 0,10 x 30 = R$ 36.000,00
Solução 02:

Para confirmar, vamos refazer as contas, expressando o tempo em meses.

Teríamos:

i = 10% a x b = 10/2 = 5% ao mês = 5/100 = 0,05


n = 5 anos = 5 x 12 = 60 meses

Então: J = R$ 12.000,00 x 0,05 x 60 = R$ 36.000,00

02 – Um certo capital é aplicado em regime de juros simples, a uma taxa mensal de 5%. Depois
de quanto tempo este capital estará duplicado?

Solução 01:

Temos: M = P(1 + in). Logo, o capital estará duplicado quando M = 2P. Logo, vem:

2P = P(1 + 0,05n); (observe que i = 5% a.m. = 5/100 = 0,05).


Simplificando, fica:

2 = 1 + 0,05n 1 = 0,05n, de onde conclui-se n = 20 meses ou 1 ano e oito


meses.

Exercício Proposto 02:

Um certo capital é aplicado em regime de juros simples, a uma taxa anual de 10%. Depois de quanto
tempo este capital estará triplicado?

Resposta: (?) anos.

Juros Compostos

O capital inicial (principal) pode crescer, como já sabemos, devido aos juros, segundo duas
modalidades, a saber:

a) Juros simples – ao longo do tempo, somente o principal rende juros;


b) Juros compostos - após cada período, os juros são incorporados ao principal e passam, por
sua vez, a render juros. Também conhecido como "juros sobre juros".

O regime de juros compostos considera que os juros formados em cada período são acrescidos
ao capital formando um montante, capital mais juros, do período. Este montante, por sua vez,
passará a render juros no período seguinte formando um novo montante e assim
sucessivamente.Pode-se dizer então, que cada montante formado é constituído do capital inicial,
juros acumulados e dos juros sobre juros formados em períodos anteriores.

Este processo de formação de juros compostos é diferente daquele descrito para os juros
simples, onde somente o capital rende juros, não ocorrendo remuneração sobre os juros
formados em períodos anteriores.

Vamos ilustrar a diferença entre os crescimentos de um capital através juros simples e juros
compostos, com um exemplo:

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JUROS SIMPLES E COMPOSTO

Suponha que R$ 1.000,00 são empregados a uma taxa de 20% a.a.,por um período de 4 anos a
juros simples e compostos Teremos:

P= R$ 1.000,00 i= 20% a.a n= 4 anos

n Juros Simples Juros Compostos

Juros por periodo Montante Juros por periodo Montante

1 1.000,00 x 0,2 = 200 1.200,00 1.000,00 x 0,2 = 200 1.200,00

2 1.000,00 x 0,2 = 200 1.400,00 1.200,00 x 0,2 = 240 1.440,00

3 1.000,00 x 0,2 = 200 1.600,00 1.440,00 x 0,2 = 288 1.728,00

4 1.000,00 x 0,2 = 200 1.800,00 1.728,00 x 0,2 = 346 2.074,00

O gráfico a seguir permite uma comparação visual entre os montantes no regime de juros simples
e de juros compostos. Verificamos que a formação do montante em juros simples é linear e em
juros compostos é exponencial:

Fonte: Elaborado pelo autor

Observe que o crescimento do principal segundo juros simples é LINEAR enquanto que o
crescimento segundo juros compostos é EXPONENCIAL, portanto tem um crescimento muito
mais "rápido".

Exemplo 2:

Um empresário faz uma aplicação de R$ 1.000,00 a taxa composta de 10% ao mês por um
prazo de dois meses.

1º Mês:

O capital de R$ 1.000,00 produz um juros de R$ 100,00 (10% de R$ 1.000,00), pela fórmula dos
juros simples já estudada anteriormente, ficaria assim:

M = C x (1 + i) M = 1.000,00 x (1 + 0,10) M = 1.100,00

2º Mês:

O montante do mês anterior (R$ 1.100,00) é o capital deste 2º mês servindo de base para o
cálculo dos juros deste período. Assim:

M = 1.100,00 x (1 + 0,10) M = 1.210,00

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JUROS SIMPLES E COMPOSTO

Tomando-se como base a fórmula dos juros simples o montante do 2º mês pode ser assim
decomposto:

M = C x (1 + i ) x (1 + i ) M = 1.000,00 x (1 + 0,10 ) x (1 + 0,10 )

M = 1.000,00 x (1 + 0,10)2 M = 1.210,00

Exemplo 3:

A loja São João financia a venda de uma mercadoria no valor de R$ 16.00,00, sem entrada,
pelo prazo de 8 meses a uma taxa de 1,422. Qual o valor do montante pago pelo cliente.

n 8
M = C x (1 + i) M = 16.000,00 x (1 + 1,422) M = 22.753,61

Na prática, as empresas, órgãos governamentais e investidores particulares costumam reinvestir


as quantias geradas pelas aplicações financeiras, o que justifica o emprego mais comum de juros
compostos na Economia. Na verdade, o uso de juros simples não se justifica em estudos
econômicos.

Fórmula para o cálculo de Juros compostos

Considere o capital inicial (P) R$ 1.000,00 aplicado a uma taxa mensal de juros compostos (i) de
10% (i = 10% a.m.). Vamos calcular os montantes (principal + juros), mês a mês:

• Após o 1º mês, teremos: M1 = 1000 x 1,1 = 1100 = 1000(1+0,1)


• Após o 2º mês, teremos: M2 = 1100 x 1,1 = 1210 = 1000(1+0,1)2
• Após o 3º mês, teremos: M3 = 1210 x 1,1 = 1331 = 1000(1 + 0,1)3
Dando continuidade ao raciocínio dos juros compostos, a evolução dos juros que incide a um
capital para cada um dos meses subseqüentes Após o nº (enésimo) mês o montante acumulado
ao final do período atingiria :

n
S = 1000 (1 + 0,1)

De uma forma genérica, teremos para um principal P, aplicado a uma taxa de juros
compostos i durante o período n :

S = P (1 + i) n ou M = C (1 + i ) n
Onde:

S / M = montante;

P / C = principal ou capital inicial ; i = taxa de juros e

n = número de períodos que o principal P (capital inicial) foi aplicado.

NOTA: Na fórmula acima, as unidades de tempo referentes à taxa de juros (i) e do período (n),
tem de ser necessariamente iguais. Este é um detalhe importantíssimo, que não pode ser
esquecido! Assim, por exemplo, se a taxa for 2% ao mês e o período 3 anos, deveremos
considerar 2% ao mês durante 3 x 12=36 meses.

Taxa Nominal e Taxa Real

Taxa nominal

A taxa nominal de juros relativa a uma operação financeira, pode ser calculada pela expressão:

Taxa nominal = Juros pagos / Valor nominal do empréstimo

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JUROS SIMPLES E COMPOSTO

Assim, por exemplo, se um empréstimo de $100.000,00, deve ser quitado ao final de um ano,
pelo valor monetário de $150.000,00, a taxa de juros nominal será dada por:

Juros pagos = Jp = $150.000 – $100.000 = $50.000,00


Taxa nominal = in = $50.000 / $100.000 = 0,50 = 50%
Taxa Real

A taxa real expurga o efeito da inflação.

Um aspecto interessante sobre as taxas reais de juros é que, elas podem ser inclusive,
negativas!

Vamos encontrar uma relação entre as taxas de juros nominal e real. Para isto, vamos supor que
um determinado capital P é aplicado por um período de tempo unitário, a uma certa taxa nominal
in .

O montante S1 ao final do período será dado por S1 = P(1 + in).Consideremos agora que durante
o mesmo período, a taxa de inflação (desvalorização da moeda) foi igual a j. O capital corrigido
por esta taxa acarretaria um montante S2 = P (1 + j).

A taxa real de juros, indicada por r, será aquela que aplicada ao montante S2, produzirá o
montante S1. Poderemos então escrever:

S1 = S2 (1 + r)

Substituindo S1 e S2 ,
vem: P(1 + in) = (1+r). P
(1 + j)

Daí então, vem que:

(1 + in) = (1+r). (1 + j), onde:

in = taxa de juros nominal

j = taxa de inflação no
período r = taxa real de juros

Observe que se a taxa de inflação for nula no período, isto é, j = 0, teremos que as taxas
nominal e real são coincidentes.

Veja o exemplo a seguir:

Numa operação financeira com taxas pré-fixadas, um banco empresta $120.000,00 para ser
pago em um ano com $150.000,00. Sendo a inflação durante o período do empréstimo igual a
10%, pede-se calcular as taxas nominal e real deste empréstimo.

Teremos que a taxa nominal será igual a:

in = (150.000 – 120.000)/120.000 = 30.000/120.000 = 0,25 =


25%

Portanto in = 25%

Como a taxa de inflação no período é igual a j = 10% = 0,10, substituindo na fórmula anterior, vem:

(1 + in) = (1+r). (1 + j)

(1 + 0,25) = (1 + r).(1 + 0,10)

1,25 = (1 + r).1,10

1 + r = 1,25/1,10 = 1,1364

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JUROS SIMPLES E COMPOSTO

Portanto, r = 1,1364 – 1 = 0,1364 = 13,64%

Se a taxa de inflação no período fosse igual a 30%, teríamos para a taxa real de juros: (1 +
0,25) = (1 + r).(1 + 0,30)

1,25 = (1 + r).1,30

1 + r = 1,25/1,30 = 0,9615

Portanto, r = 0,9615 – 1 = -,0385 = -3,85% e, portanto teríamos uma taxa real de juros negativa!

Valor Presente e Valor Futur

Deve ser acrescentado ao estudo dos juros compostos que o capital é também chamado de valor
presente (PV) e que este não se refere necessariamente ao momento zero. Em verdade, o valor
presente pode ser apurado em qualquer data anterior ao montante também chamado de valor
futuro (FV).

As fórmulas do valor presente (PV) e do valor futuro (FV) são iguais já vistas anteriormente, basta
trocarmos seus correspondentes nas referidas fórmulas, assim temos:

M = C x (1 + i ) n ou n
FV= PV (1 + i )

ou C= M PV = FV
n
(1 + i ) n (1 + i )

Onde (1 + i) n é chamado de fator de capitalização do capital, FCC (i,n) a juros compostos, e 1 /


(1 + i) n é chamado de fator de atualização do capital, FAC (i,n) a juros compostos.

A movimentação de um capital ao longo de uma escala de tempo em juros compostos se


processa mediante a aplicação destes fatores, conforme pode ser visualizado na ilustração

FV = PV x FCC ( i , n )

PV FV

PV FV
PV = FV x FAC ( i , n )

abaixo:

Observe que FV no período n é equivalente a PV no período zero, se levarmos em conta a taxa


de juros i. Esta interpretação é muito importante, como veremos no decorrer do curso. É
conveniente registrar que existe a seguinte convenção: seta para cima, sinal positivo (dinheiro
recebido) e seta para baixo, sinal negativo (dinheiro pago). Esta convenção é muito importante,
inclusive quando se usa a calculadora HP 12C. Normalmente, ao entrar com o valor presente VP
numa calculadora financeira, o fazemos seguindo esta convenção, mudando o sinal da quantia
considerada como PV para negativo, usando a tecla CHS, que significa uma abreviação de
"change signal", ou seja, "mudar o sinal". É conveniente ressaltar que se entrarmos com o PV
positivo, a calculadora expressará o FV como um valor negativo e vice versa, já que as
calculadoras financeiras, e aí se inclui a HP 12C, foram projetadas,

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JUROS SIMPLES E COMPOSTO

considerando esta convenção de sinais. Usaremos sempre a convenção de sinal negativo para
VP e em conseqüência, sinal positivo para FV. Veremos com detalhes este aspecto, no
desenvolvimento do curso.

Exemplos Práticos:

Qual o valor de resgate de uma aplicação de R$ 12.000,00 em um título pelo prazo de 8 meses à
taxa de juros composta de 3,5% a .m.?

Solução:

PV = R$ 12.000,00

n = 8 meses

i = 3,5 % a .
m. FV = ?

FV= PV (1 + i) n FV= 12.000,00 (1+0,035)8

FV= 12.000,00 X 1,316 FV= R$ 15.801,71

Se uma pessoa deseja obter R$ 27.500,00 dentro de um ano, quanto deverá ela depositar hoje
numa poupança que rende 1.7% de juros compostos ao mês?

Solução:

FV = R$ 27.500,00

n = 1 ano (12
meses) i = 1.7% a
. m.

PV = ?

PV = FV.PV = 27.500,00.PV = 27.500,00 (1 + i) n(1 + 0,017) 12 1,224

PV = 22.463,70

Exercícios Propostos 03:

Aplicando-se R$ 1.000,00 por um prazo de dois anos a uma taxa de 5% ao semestre, qual será o
montante no fim do período?

Resposta: R$ (?)

Exercícios Propostos 04:

Um capital de R$ 2.000.000,00 é aplicado durante um ano e três meses à taxa de 2% a.m.


Quais os juros gerados no período?

Resposta: R$ (?)

Exercícios Propostos 05:

Determinado capital aplicado a juros compostos durante 12 meses, rende uma quantia de juros
igual ao valor aplicado. Qual a taxa mensal dessa aplicação?

Resposta: R$ (?)

Exercícios Propostos 06:

Calcule o montante de R$1.000,00 aplicados a 10% a.a. durante 50 dias.

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JUROS SIMPLES E COMPOSTO

Resposta: R$ (?)

Equivalência Financeira

Diz-se que dois capitais são equivalentes a uma determinada taxa de juros, se os seus valores
em um determinado período n, calculados com essa mesma taxa, forem iguais.

Exemplo 01:

1º Conjunto 2º Conjunto

Capital (R$) Vencimento Capital (R$) Vencimento

1.100,00 1 º a.a 2.200,00 1 º a.a

2.420,00 2 º a.a 1.210,00 2 º a.a

1.996,50 3 º a.a 665,5 3 º a.a

732,05 4 º a.a 2.196,15 4 º a.a

Verificar se os conjuntos de valores nominais, referidos à data zero, são equivalentes à taxa de
juros de 10% a.a.

Para o 1.º conjunto:

P0 = 1.100 x FAC (10%; 1) + 2.420 x FAC (10%; 2) +

+ 1.996,50 x FAC (10%; 3) + 732,05 x FAC (10%; 4)

P0 = 1.000 + 2.000 + 1.500 + 500

P0 = 5.000,00

Para o 2.º conjunto:

P0 = 2.200 x FAC (10%; 1) + 1.210 x FAC (10%; 2) +

+ 665,50 x FAC (10%; 3) + 2.196,15 x FAC (10%; 4)

P0 = 2.000 + 1.000 + 500 + 1.500

P0 = 5.000,00

Logo os dois conjuntos de capitais são equivalentes, pois P0 de um é igual ao P0 de

outro.

Exemplo 02 :

Seja um capital de R$ 10.000,00, que pode ser aplicado alternativamente à taxa de 2%

a.m ou de 24% a.a. Supondo um prazo de aplicação de 2 anos, verificar se as taxas são
equivalentes:

Solução:

Aplicando o principal à taxa de 2% a.m. e pelo prazo de 2 anos teremos:

J1 = R$ 10.000,00 x 0,02 x 24 = R$ 4.800,00

Agora se aplicarmos o principal à taxa de 24% a.a. e pelo prazo de 2 anos teremos:

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J2 = R$ 10.000,00 x 24 x 2 = R$ 4.800,00

OBS: Na utilização das fórmulas o prazo de aplicação (n) e a taxa (i) devem estar expressos na
mesma unidade de tempo. Caso não estejam, é necessário ajustar o prazo ou a taxa.

Descontos Simples

Existem dois tipos básicos de descontos simples nas operações financeiras: o desconto
comercial e o desconto racional. Considerando-se que no regime de capitalização simples, na
prática, usa-se sempre o desconto comercial, este será o tipo de desconto a ser abordado a
seguir.

• Desconto Racional: Nesta modalidade de desconto a “recompensa pela liquidação do título


antes de seu vencimento é calculada sobre o valor a ser liberado (Valor Atual).Incorpora os
conceitos e relações básicas de juros simples. Veja”:

J = P . i . n => D = VD . d . n

• Desconto Comercial: Nesta modalidade de desconto a “recompensa pela liquidação do título


antes de seu vencimento é calculada sobre o Valor Nominal do título. Incorpora os conceitos de
juros bancários que veremos detalhadamente a seguir”:

J = P . i . n => D = VN . d . n

Vamos considerar a seguinte simbologia:

N = valor nominal de um título. V = valor líquido, após o desconto.

Dc = desconto comercial. d = taxa de descontos


simples. n = número de períodos.

Teremos:

V = N - Dc

No desconto comercial, a taxa de desconto incide sobre o valor nominal N do título.

Logo:

Dc = Ndn
Substituindo,
vem: V = N(1 -
dn)

Exemplo:

Considere um título cujo valor nominal seja R$10.000,00. Calcule o desconto comercial a ser
concedido para um resgate do título 3 meses antes da data de vencimento, a uma taxa de
desconto de 5% a.m.

Solução:

V = 10000 . (1 - 0,05 . 3) = 8500

Dc = 10000 - 8500 = 1500

Resp: valor descontado = R$ 8.500,00; desconto = R$1.500,00

Desconto Bancário

Nos bancos, as operações de desconto comercial são realizadas de forma a contemplar as


despesas administrativas (um percentual cobrado sobre o valor nominal do título) e o IOF -
imposto sobre operações financeiras.

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JUROS SIMPLES E COMPOSTO

É óbvio que o desconto concedido pelo banco, para o resgate de um título antes do vencimento,
através desta técnica, faz com que o valor descontado seja maior, resultando num resgate de
menor valor para o proprietário do título.

Exemplo:

Um título de R$ 100.000,00 é descontado em um banco, seis meses antes do vencimento, à taxa de


desconto comercial de 5% a.m. O banco cobra uma taxa de 2% sobre o valor nominal do título como
despesas administrativas e 1,5% a.a. de IOF. Calcule o valor líquido a ser recebido pelo proprietário
do título e a taxa de juros efetiva da operação

Solução:

Desconto comercial: Dc = 100000 . 0,05 . 6 = 30000

Despesas administrativas: da = 100000 . 0,02 = 2000

IOF = 100000 . (0,015/360) . 180 = 750

Desconto total = 30000 + 2000 + 750 = 32750

Daí, o valor líquido do título será: 100000 - 32750 = 67250


Logo, V = R$ 67.250,00

A taxa efetiva de juros da operação será: i = [(100000/67250) - 1].100 = 8,12% a. m.

Observe que a taxa de juros efetiva da operação, é muito superior à taxa de desconto, o que é
amplamente favorável ao banco.

Duplicatas

Recorrendo a um dicionário encontramos a seguinte definição de duplicata: Título de crédito


formal, nominativo, emitido por negociante com a mesma data, valor global e vencimento da
fatura, e representativo e comprobatório de crédito preexistente (venda de mercadoria a prazo),
destinado a aceite e pagamento por parte do comprador, circulável por meio de endosso, e
sujeito à disciplina do direito cambiário.

Observação:

a) A duplicata deve ser emitida em impressos padronizados aprovados por Resolução do Banco
Central.

b) Uma só duplicata não pode corresponder a mais de uma fatura.


Considere que uma empresa disponha de faturas a receber e que, para gerar capital de giro, ela
dirija-se a um banco para trocá-las por dinheiro vivo, antecipando as receitas. Entende-se como
duplicatas, essas faturas a receber negociadas a uma determinada taxa de descontos com as
instituições bancárias.

Exemplo:

Uma empresa oferece uma duplicata de R$ 50000,00 com vencimento para 90 dias, a um
determinado banco. Supondo que a taxa de desconto acertada seja de 4% a. m. e que o banco,
além do IOF de 1,5% a.a. , cobra 2% relativo às despesas administrativas, determine o valor
líquido a ser resgatado pela empresa e o valor da taxa efetiva da operação.

Solução:

Desconto comercial = Dc = 50000 . 0,04 . 3 = 6000

Despesas administrativas = Da = 0,02 . 50000 = 1000


IOF = 50000(0,015/360).[90] = 187,50

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Teremos então:

Valor líquido = V = 50000 - (6000 + 1000 + 187,50) = 42812,50

Taxa efetiva de juros = i = [(50000/42812,50) - 1].100 = 16,79 % a.t. = 5,60% a.m.


Resp: V = R$ 42812,50 e i = 5,60 % a.m.

Exercícios Propostos 07:

Um título de R$ 5.000,00 vai ser descontado 60 dias antes do vencimento. Sabendo-se que a
taxa de juros é de 3% a.m., pede-se calcular o desconto comercial e o valor descontado.

Resposta: R$ (?)

Exercícios Propostos 08:

Um banco realiza operações de desconto de duplicatas a uma taxa de desconto comercial de


12% a . a., mais IOF de 1,5% a . a. e 2% de taxa relativa a despesas administrativas. Além disto,
a título de reciprocidade, o banco exige um saldo médio de 10% do valor da operação. Nestas
condições, para uma duplicata de valor nominal R$ 50000,00 que vai ser descontada 3 meses
antes do vencimento, pede-se calcular a taxa efetiva de juros da operação. Resposta: R$ (?)

Fluxo de Caixa

Conjunto de entradas e saídas de dinheiro (caixa) ao longo do tempo. Um diagrama de fluxo de


caixa, é simplesmente a representação gráfica numa reta, dos períodos e dos valores monetários
envolvidos em cada período, considerando-se uma certa taxa de juros i.

Traça-se uma reta horizontal que é denominada eixo dos tempos, na qual são representados os
valores monetários, considerando-se a seguinte convenção:

• dinheiro recebido seta para cima


• dinheiro pago seta para baixo.
Exemplo:

Veja o diagrama de fluxo de caixa a seguir:

O diagrama da figura acima, por exemplo, representa um projeto que envolve investimento inicial
de 800, pagamento de 200 no terceiro ano, e que produz receitas de 500 no primeiro ano, 200 no
segundo, 700 no quarto e 200 no quinto ano.

Convenção: dinheiro recebido flecha para cima valor positivo

dinheiro pago flecha para baixo valor negativo

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JUROS SIMPLES E COMPOSTO

Vamos agora considerar o seguinte fluxo de caixa, onde C0, C1, C2, C3, ..., Cn são capitais
referidos às datas, 0, 1, 2, 3, ..., n para o qual desejamos determinar o valor presente (PV).

O problema consiste em trazer todos os capitais futuros para uma mesma data de referencia.
Neste caso, vamos trazer todos os capitais para a data zero. Pela fórmula de Valor Presente vista
acima, concluímos que o valor presente resultante - NPV - do fluxo de caixa, também conhecido
como Valor Presente Líquido (VPL), dado será:

Esta fórmula pode ser utilizada como critério de escolha de alternativas, como veremos nos
exercícios a seguir.

Exercícios:

1 - Numa loja de veículos usados são apresentados ao cliente dois planos para pagamento de um
carro:

Plano A: dois pagamentos, um de $ 1.500,00 no final do sexto mês e outro de $ 2.000,00 no


final do décimo segundo mês.

Plano B: três pagamentos iguais de $ 1.106,00 de dois em dois meses, com início no final do
segundo mês.

Sabendo-se que a taxa de juros do mercado é de 4% a.m., qual o melhor plano de pagamento?

Solução:

Inicialmente, devemos desenhar os fluxos de caixa correspondentes:

Plano A:

Plano B:

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JUROS SIMPLES E COMPOSTO

Teremos para o plano A:

Para o plano B, teremos:

Como o plano A nos levou a um menor valor atual (ou valor presente), concluímos que este
plano A é mais atraente do ponto de vista do consumidor.

Exercício:

1 - Um certo equipamento é vendido à vista por $ 50.000,00 ou a prazo, com entrada de $


17.000,00 mais três prestações mensais iguais a $ 12.000,00 cada uma, vencendo a primeira

um mês após a entrada. Qual a melhor alternativa para o comprador, se a taxa mínima de
atratividade é de 5% a.m.?

Solução:

Vamos desenhar os fluxos de caixa:

À vista:

A prazo:

Vamos calcular o valor atual para esta alternativa:

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JUROS SIMPLES E COMPOSTO

Como o valor atual da alternativa a prazo é menor, a compra a prazo neste caso é a melhor
alternativa, do ponto de vista do consumidor.

Exercício:

1 - Um equipamento pode ser adquirido pelo preço de $ 50.000,00 à vista ou, a prazo conforme o
seguinte plano:

Entrada de 30% do valor à vista, mais duas parcelas, sendo a segunda 50% superior à primeira,
vencíveis em quatro e oito meses, respectivamente. Sendo 3% a.m. a taxa de juros do mercado,
calcule o valor da última parcela.

Solução

Teremos:

Resolvendo a equação acima, obtemos x = 19013,00

Portanto, o valor da prestação é $19013,00.

Exercício Proposto 09:

Uma loja vende determinado tipo de televisor nas seguintes condições: R$ 400,00 de entrada,
mais duas parcelas mensais de R$ 400,00, no final de 30 e 60 dias respectivamente. Qual o valor
à vista do televisor se a taxa de juros mensal é de 3% ?

Resposta: R$ (?)

Noção Elementar de Inflação e Saldo Médio Bancário

Outro conceito importante no estudo da Matemática Financeira é o de inflação.

Entenderemos como INFLAÇÃO num determinado período de tempo, como sendo o aumento
médio de preços, ocorrido no período considerado, usualmente medido por um índice expresso
como uma taxa percentual relativa a este mesmo período.

Para ilustrar uma forma simples o conceito elementar de inflação apresentamos acima, vamos
considerar a tabela abaixo, onde está indicado o consumo médio mensal de uma determinada família
em dois meses distintos e os custos decorrentes associados:

Indicadores Mês 01 Mês 02

Produto Quantidade Preço ($) Subtotal Preço ($) Subtotal

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JUROS SIMPLES E COMPOSTO

Arroz 5 kg 1,20 6,00 1,30 6,50

Carne 15 kg 4,50 67,50 4,80 72,00

Feijão 4 kg 1,69 6,76 1,80 7,20

Óleo 2 latas 2,40 4,80 2,45 4,90

Leite 20 litros 1,00 20,00 1,10 22,00

Café 1 kg 7,60 7,60 8,00 8,00

Açúcar 10 kg 0,50 5,00 0,65 6,50

Passagens 120 0,65 78,00 0,75 90,00

TOTAL ********** 195,66 ********** 217,10

A variação percentual do preço total desta cesta de produtos, no período considerado é igual a:

V = [(217,10 / 195,66) - 1] x 100 = 0,1096 = 10,96 %

Diremos então que a inflação no período foi igual a 10,96 %.

Notas:

a) Para o cálculo de índices reais de inflação, o número de itens considerado é bastante superior
e são obtidos através de levantamento de dados em determinadas amostras da população, para
se determinar através de métodos estatísticos, a "cesta de mercado", que subsidiará os cálculos;

b) A metodologia sugerida no exemplo acima é conhecida como método de Laspeyres ;


c) Podemos entender agora os motivos que determinam as diferenças entre os índices de inflação
calculados entre instituições distintas tais como FIPE, FGV, DIEESE, entre outras.

Juros e saldo médio em contas correntes

Vamos considerar o caso de uma conta corrente, da qual o cliente saca e deposita recursos ao
longo do tempo. Vamos ver nesta seção, a metodologia de cálculo do saldo médio e dos juros
mensais decorrentes da movimentação dessa conta.

As contas correntes associadas aos "cheques especiais" são exemplos corriqueiros da aplicação
prática da metodologia a ser apresentada.

Juros em contas correntes (cheques especiais)

Considere os capitais C1, C2, C3, ... , Ck aplicados pelos prazos n1, n2, n3, ... , nk, à taxa de juros
simples i. A fórmula abaixo, permite o cálculo dos juros totais J produzidos no período
considerado:

J = i.(C1.n1 + C2.n2 + C3.n3 + ... + Ck.nk)

O cálculo dos juros pelo método acima (conhecido como "Método Hamburguês") é utilizado para a
determinação dos juros sobre os saldos devedores dos "cheques especiais".

Serie de Pagamentos

Série de pagamentos - é um conjunto de pagamentos de valores R1, R2, R3, ... Rn,

distribuídos ao longo do tempo correspondente a n períodos, podendo esses pagamentos

serem de valores constantes ou de valores distintos. O conjunto de pagamentos (ou


recebimentos) ao longo dos n períodos, constitui - se num fluxo de caixa. Vamos resolver a

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JUROS SIMPLES E COMPOSTO

seguir, os problemas nos quais R1 = R2 = R3 = ... Rn = R, ou seja: pagamentos (ou recebimentos)


iguais.

Quando a série de pagamentos (ou recebimentos) se inicia um período após a data

zero, o fluxo recebe o nome de POSTECIPADO. Quando o início dos pagamentos ou

recebimentos ocorre na data zero, o fluxo recebe o nome de ANTECIPADO.

Exemplos:

1 - Pagamentos no início dos períodos: Fluxo ANTECIPADO

2 - Pagamentos no final dos períodos: Fluxo POSTECIPADO


Fator de acumulação de capital – FAC

O problema a resolver é o seguinte:

Determinar a quantia S acumulada a partir de uma série uniforme de pagamentos iguais a R, sendo i
a taxa de juros por período

Vamos considerar dois casos: fluxo postecipado e fluxo antecipado.

NOTA: na calculadora HP12C, R é expressa pela tecla PMT (pagamentos periódicos).

Portanto R e PMT possuem o mesmo sentido, ou seja, a mesma interpretação. Da mesma


forma, S corresponde a FV na calculadora HP 12C.

A) Fluxo postecipado

Considere o fluxo de caixa postecipado a seguir, ou seja: os pagamentos são feitos nos finais dos

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JUROS SIMPLES E COMPOSTO

períodos.

Vamos transportar cada valor R para o tempo n, supondo que a taxa de juros é igual a i

, lembrando que se trata de um fluxo de caixa POSTECIPADO, ou seja, os pagamentos são


realizados no final de cada período.

Teremos:

S = R(1+i)n-1 + R(1+i)n-2 + R(1+i)n-3 + ... + R(1+i) + R

Colocando R em evidencia, teremos:

S = R[(1+i)n-1 + (1+i)n-2 + (1+i)n-3 + ... + (1+i) + 1]

Observe que a expressão entre colchetes é a soma dos n primeiros termos de uma progressão
geométrica de primeiro termo (1+i)n-1, último termo 1 e razão 1/(1+i).

Aplicando a fórmula da soma dos n primeiros termos de uma progressão geométrica, teremos:

Nota: em caso de dúvida, consulte sobre Progressão

Geométrica (1+i)n-1 + (1+i)n-2 + (1+i)n-3 + ... + (1+i) + 1 =

Substituindo o valor encontrado acima, vem finalmente que:

• o fator entre colchetes é denominado Fator de acumulação de capital – FAC(i,n).


• assim, teremos: S = R . FAC(i,n). Os valores de FAC(i,n) são tabelados. Na prática, utilizam-se
as calculadoras científicas ou financeiras, ao invés das tabelas.

Usando-se a simbologia adotada na calculadora HP 12C, onde R = PMT e S = FV, teremos a fórmula
a seguir:

Fator de valor atual – FVA

Considere o seguinte problema:

Determinar o principal P que deve ser aplicado a uma taxa i para que se possa retirar o valor R em
cada um dos n períodos subseqüentes.

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JUROS SIMPLES E COMPOSTO

Este problema também poderia ser enunciado assim: qual o valor P que financiado à taxa i por
período, pode ser amortizado em n pagamentos iguais a R?

Fluxo postecipado (pagamentos ao final de cada período, conforme figura a seguir):

Trazendo os valores R para o tempo zero, vem:

O fator entre colchetes representa a soma dos n primeiros termos de uma progressão geométrica de
primeiro termo 1/(1+i), razão 1/(1+i) e último termo 1/(1+i)n.

Teremos então, usando a fórmula da soma dos n primeiros termos de uma progressão geométrica.

O fato r entre colchetes será então igual a:

Substituindo, vem finalmente:

• o fator entre colchetes é denominado Fator de valor atual – FVA(i,n);

• assim, teremos: P = R . FVA(i,n). Os valores de FVA(i,n) são tabelados;

• observe que P corresponde a PV e R corresponde a PMT na calculadora HP 12C.


Usando a simbologia da calculadora HP 12C, a fórmula acima ficaria:

Sistema De Amortização De Empréstimos

Sistema De Amortização Constante – (SAC)

Nesse sistema as parcelas de amortização são iguais entre si. Os juros são calculados a cada
período multiplicando-se a taxa de juros contratada pelo saldo devedor existente no período.

• Amortização numa data genérica t


Os valores são sempre iguais e obtidos por A= P/n onde A 1 = A2 = A3 = ... An = A = cte e n = prazo
total

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JUROS SIMPLES E COMPOSTO

Isso implica que a soma das n amortizações iguais seja:

A  n.A  P
• Saldo Devedor numa data genérica t
No sistema SAC o saldo devedor decresce linearmente em um valor igual à amortização A = P/n .
Assim, o saldo devedor, logo após o pagamento da prestação ( AMORTIZAÇÃO + JUROS )
correspondente, será:

Assim, o valor dos juros pagos na referida data será:

Jt = Pi – (t – 1).Ai

ou então:

Jt = Ai (n – t + 1)

Onde: n = prazo total

t = o momento desejado

Somatório dos Juros

Como a variação de juros no Sistema SAC se trata de uma progressão aritmética, o somatório
dos juros de um determinado período se faz utilizando a fórmula do somatório dos n termos de
uma P.A.

Com isso:

( J 1 J )tt
 J =
t=1 2

Prestação Numa Data Genérica T

Soma-se a amortização do momento desejado (que é constante em todos os momentos) como


os juros referentes a este momento.

R1 A + J1

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JUROS SIMPLES E COMPOSTO

R2 A + J2

R3 A + J3

Rt A + Jt

Assim , o pagamento de um financiamento pelo sistema SAC, num prazo de n períodos e à


uma taxa i por período seria como o diagrama e a tabela abaixo:

DATA S aldo Devedor Juros Amortização P res tação

T P t = P t- 1 - A Jt = P t- 1 . i At = A = P / n Rt = A + Jt

0 P0=P - - -

1 P1=P–A J1 = P . i A1 = A R1 = A + J 1

2 P2=P1–A J2 = P 1 . i A2 = A R2 = A + J 2

3 P3=P2–A J3 = P 2 . i A3 = A R3 = A + J 3

4 P t = P t- 1 – A Jt = P t- 1 . i At = A R4 = A + J 4

n P n = P n- 1 – A Jn = P n- 1 . i An = A Rn = A + J n

Orde m de
Obte nção
2.º 3.º 1.º 4.º
das Parc e
las

Vejamos agora um exemplo numérico:

P = $ 1.000,00

n=4
prestações i
= 2% a.p.

t Saldo Devedor Amortização Juros P res tação

0 1.000,00 - - -

1 750,00 250,00 20,00 270,00

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JUROS SIMPLES E COMPOSTO

2 500,00 250,00 15,00 265,00

3 250,00 250,00 10.00 260,00

4 0,00 250,00 5,00 255,00

Sistema De Prestações Constantes - (PRICE)


Prestação Numa Data Genérica T

No sistema PRICE a prestação é constante e em qualquer data t o seu valor é dado por:

Rt = R1 = R2 = ... = Rn = cte.

Rt = R = P x FPR(i,n) = constante

Juros Numa Data Genérica T

Os juros de um determinado período são calculados sobre o saldo devedor do período anterior.

Jt = i . Pt-1

Ou Jt = Rt - At Rt = R = cte.

Jt = R - At

Ou Jt = R - At = R - A1(1 + i)t-1 A1 = R – J1
= R – P.i

Assim: Jt = R – ( R – P.i ) ( 1 + i )t-1

Amortização numa data genérica t

No sistema PRICE o crescimento das amortizações é exponencial ao longo do tempo.

Dado que At=R – Jt e J= P.i, então:

DATA 1 – final do 1.º período

Juros = J1 = P.i

Amortização = A1 = R – J1 = ( R - P.i)

DATA 2 – final do 2.º período

Juros = J2 = P1.i = [ P (1 + i) – R ].i = [ P (1 + i).i – R.i ]

Amortização = A2 = R – J2 = R - P.( 1 + i).i + R = R.(1 + i ) – P.(1 + i).i

= (R – P.i) . (1 + i) = A2 = A1 (1 + i)

DATA 3 – final do 3.º período

Juros = J3 = P2.i = P.i – A1.i – A1 (1 + i).i

Amortização = A3 = R – J3 = R - [P.i – A1.i - A1 (1 + i).i] A3


= (R - P.i) + A1.i + A1 (1 + i).i

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JUROS SIMPLES E COMPOSTO

= A1 + A1.i + A1 (1 + i).i

= A1 (1 + i) + A1 (1 + i).i

= A1 (1 + i).(1 + i)

A3 = A1 (1 + i)2

Então teríamos:

A2 = A1 ( 1 + i ) A3 = A1 ( 1 + i )2 A4 =
A1 ( 1 + i )3

... ..... ... An


= A1 ( 1 + i )n-1

O que comprovaria a expressão:

At = A1.(1 + i)t-1 ; para uma data genérica t ou At = A1. FPS(i%, ( t - 1))

Para testar a consistência da fórmula acima:

A1 = 22.192 t=3

i = 8% a.a. A3 = ?

At = A1.(1 + i)t-1 A3 = 22.192.(1 + 0,08)2 A3


= 22.192 x 1,1664 = 25.884,75

Ou

At = A1 x FPS [ i , (t-1) ] pois (1 + i)t-1 = FPS [ i , (t-1) ] desse modo, no exemplo

anterior teríamos:

A3 = 22.192 x FPS( 8%,2) = 22.192 x 1,1664 = 25.884,75

Saldo Devedor numa data genérica t

O Saldo devedor de um determinado período é dado pela diferença entre o saldo devedor do
período anterior e a amortização do período.

Pt = R x FRP [i%, ( n – t )] Pt = Pt-1 – At

Assim para um empréstimo P ;a taxa de juros i por período com um prazo de N períodos ;
poderíamos elaborar seguinte

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JUROS SIMPLES E COMPOSTO

Saldo Devedor Juros P res taçõ es Amortização


Cons tantes
Datas

(t ) P t = P t- 1 - At Jt = P t- 1 . i Rt = R At = R – Jt

0 Po=P - - -

1 P 1 = P – A1 J1 = P .i R A1 = R – J1

2 P 2 = P 1 – A2 J2 = P 1.i R A2 = R – J2

3 P 3 = P 2 – A3 J3 = P 2.i R A3 = R – J3

T P t = P t- 1 – At Jt = P t- 1.i R A t = R – Jt

. .... .... .... ....

N P n = P n- 1 – An Jn = P n- 1.i R An = R – Jn

n R n.R t n

TOTAIS Jt n.R At P
P
t 1
1

Ordem de
obtenção
4.º 2 .º 1.º 3 .º
de
parcelas

Vejamos agora um exemplo numérico:

P = 1.000,00

i = 2% a.p.

n = 4 prestações

t Saldo Devedor Amortização Juros P res tação

0 1.000,00 - - -

1 757,38 242,62 20,00 262,62

2 509,91 247,47 15,15 262,62

3 257,49 252,42 10,20 262,62

4 - 257,49 5,15 262,62

Um financiamento pelo Sistema Price pode ser calculado utilizando-se máquinas financeiras, pois
suas prestações são constantes.

Sistema De Amortização Mista – (SAM)

Aqui o valor da prestação é obtido através da média aritmética das prestações obtido através do
sistema PRICE e SAC.

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JUROS SIMPLES E COMPOSTO

Ex.:

P = 1.000,00 i = 8 % a.a. n = 4 anos

S IS T. P RICE

ANO Juros P res tação Amotização S aldo Final

S A LDO
DEVEDOR

1.000,00

1 1.000,00 80,00 301,92 221,92 778,08

2 778.08 62,25 301,92 239,67 538,41

3 538,41 43,07 301,92 258,85 279,56

4 270,56 22,36 301,92 279,56

S IS T. SAC

ANO Juro s P res tação Amotização S aldo Final

S A LDO
DEVEDOR

1.000,00

1 100,00 80,00 330,00 250,00 750,00

2 750,00 60,00 310,00 250,00 500,00

3 500,00 40,00 290,00 250,00 250,00

4 250,00 20,00 270,00 250,00

S IST. SAM

Ano P res t . P RICE P REST. SAC S OMA P REST. S AM

1 301,92 330,00 631,92 315,96

2 301,92 310,00 611,92 305,96

3 301,92 290,00 591,92 295,96

4 301,92 270,00 571,92 285,96

Essa modalidade de pagamento é conhecida como Sistema de Amortização Mista

(SAM) e vem sendo utilizada na liquidação de financiamento imobiliário.

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SISTEMA DE EQUAÇÃO

Sistema de Equação

Os sistemas a seguir envolverão equações do 1º e do 2º grau, lembrando de que suas


representações gráficas constituem uma reta e uma parábola, respectivamente. Resolver um sistema
envolvendo equações desse modelo requer conhecimentos do método da substituição de termos.
Observe as resoluções comentadas a seguir:

Exemplo 1

Isolando x ou y na 2ª equação do sistema:


x+y=6
x=6–y

Substituindo o valor de x na 1ª equação:

x² + y² = 20
(6 – y)² + y² = 20
(6)² – 2 * 6 * y + (y)² + y² = 20
36 – 12y + y² + y² – 20 = 0
16 – 12y + 2y² = 0
2y² – 12y + 16 = 0 (dividir todos os membros da equação por 2)

y² – 6y + 8 = 0

∆ = b² – 4ac
∆ = (–6)² – 4 * 1 * 8
∆ = 36 – 32
∆=4

a = 1, b = –6 e c = 8

Determinando os valores de x em relação aos valores de y obtidos:

Para y = 4, temos:
x=6–y
x=6–4
x=2

Par Ordenado (2; 4)

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SISTEMA DE EQUAÇÃO

Para y = 2, temos:
x=6–y
x=6–2
x=4

Par ordenado (4; 2)

S = {(2: 4) e (4; 2)}

Exemplo 2

Isolando x ou y na 2ª equação:
x – y = –3
x=y–3

Substituindo o valor de x na 1ª equação:

x² + 2y² = 18
(y – 3)² + 2y² = 18
y² – 6y + 9 + 2y² – 18 = 0
3y² – 6y – 9 = 0 (dividir todos os membros da equação por 3)

y² – 2y – 3 = 0

∆ = b² – 4ac
∆ = (–2)² – 4 * 1 * (–3)
∆ = 4 + 12
∆ = 16

a = 1, b = –2 e c = –3

Determinando os valores de x em relação aos valores de y obtidos:

Para y = 3, temos:
x=y–3
x=3–3
x=0

Par Ordenado (0; 3)


Para y = –1, temos:
x=y–3

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SISTEMA DE EQUAÇÃO

x = –1 –3
x = –4

Os sistemas de equações nada mais são do que estratégias que nos permitem resolver problemas e
situações que envolvem mais de uma variável e pelo menos duas equações. Se as equações
presentes no sistema envolverem apenas a adição e a subtração das incógnitas, dizemos que se
trata de um sistema de equações do 1° grau. Podemos resolver esse sistema de duas formas,
através da representação gráfica ou algebricamente. Na forma algébrica, dispomos de duas
alternativas, o método da adição ou da substituição.

No caso de uma multiplicação entre as incógnitas ou, simplesmente, de uma delas aparecer como
uma potência de expoente 2, dizemos que o sistema envolve também equações de 2° grau. Para
resolver um sistema desse tipo, as estratégias são as mesmas citadas anteriormente, mas podem
haver mais soluções nesse caso.

Vejamos alguns exemplos de resolução de sistemas de equações do 1° e do 2° grau:

1° Exemplo:

Observe que, nesse exemplo, a equação x·y = 15 fornece um produto entre as incógnitas x e y,
portanto, essa é uma equação do 2° grau. Para resolvê-la, vamos utilizar o método da substituição.
Na segunda equação, isolaremos x:

2x – 4y = – 14
2x = 4y – 14
x = 4y – 14
2
x = 2y – 7

Agora substituiremos x = 2y – 7 na primeira equação:

x·y = 15
(2y – 7)·y = 15
2y² – 7y – 15 = 0

Para encontrar os possíveis valores de y, utilizaremos a fórmula de Bhaskara:

Δ = b² – 4.a.c
Δ = (– 7)² – 4.2.(– 15)
Δ = 49 + 120
Δ = 169

y = – b ± √Δ
2.a

y = – (– 7) ± √169
2.2

y = 7 ± 13
4

y1 = 7 + 13
y2 = 7 – 13
4
4
y1 = 20
y2 = – 6
4
4
y1 = 5 y2 = – 3

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SISTEMA DE EQUAÇÃO

Agora podemos substituir os valores encontrados para y em x·y = 15 com o objetivo de determinar os
valores de x:

x2 · y2 = 15
x1 · y1 = 15
x2 · (– 3) = 15
x1 · 5 = 15
2
x1 = 15
x2 = 15 . (– 2)
5
3
x1 = 3
x2 = – 10

Podemos afirmar que a equação possui duas soluções do tipo (x, y), são elas: (3, 5) e (– 10, – 3/2).

2° Exemplo:

Para resolver esse sistema, utilizaremos o método da adição. Para tanto, vamos multiplicar a
primeira equação por – 2. Nosso sistema ficará da seguinte forma:

(– 2x² + 2x²) + (– 4y² – 3y²) = (– 178 + 150)


0x² – 7y² = – 28
7y² = 28
y² = 28
7
y = ±√4
y1 = + 2
y2 = – 2

Agora nós podemos substituir os valores encontrados para y na primeira equação com o objetivo de
obter os valores de x:

x² + 2y1² = 89 x² + 2y2² = 89
x² + 2.(2)² = 89 x² + 2.(– 2)² = 89
x² + 8 = 89 x² + 8 = 89
x² = 81 x² = 81
x = ±√81 x = ±√81
x1 = + 9 x3 = + 9
x2 = – 9 x4 = – 9

Podemos afirmar que a equação possui quatro soluções: (9, 2), (– 9, 2), ( 9, – 2) e (– 9, – 2).

3° Exemplo:

Na resolução desse sistema de equações, utilizaremos o método da substituição. Na segunda


equação, vamos isolar x:

2x – 3y = 2
2x = 3y + 2
x = 3y + 2
2
x = 3y + 1
2

Substituiremos x na primeira equação:

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SISTEMA DE EQUAÇÃO

x² + 2y² = 1
(3y/2 + 1)² + 2y² = 1
9y² + 3y + 1 + 2y² = 1
4

Multiplicaremos toda a equação por 4:

9y² + 12 y + 4 + 8y² = 4
17y² + 12 y = 0

Para encontrar os possíveis valores de y, vamos utilizar a fórmula de Bhaskara:

Δ = b² – 4.a.c
Δ = 12² – 4.17. 0
Δ = 144
y = – b ± √Δ
2.a
y = – 12 ± √144
2.17
y = – 12 ± 12
34

y2 = – 12 – 12
Y1 = – 12 + 12
34
34
y2 = – 24
y1 = 0
34
34
y2 = – 12
y1 = 0
17

Substituindo os valores encontrados para y em 2x – 3y = 2, podemos determinar os valores de x:

2x – 3y2 = 2
2x – 3·(– 12/17)= 2
2x – 3y1 = 2 2x + 36 = 2
2x – 3·0 = 2 17
2x – 0 = 2 2x = 2 – 36
x=2 17
2 2x = – 2
x1 = 1 17
x2 = – 1
17

Podemos afirmar que a equação possui duas soluções do tipo (x, y), são elas: (1, 0) e (– 1/17, – 12/17).

O Que É Razão?

A razão é a forma mais comum e prática de se fazer a comparação relativa entre duas grandezas.
Para isto, é necessário que ambas estejam na mesma unidade de medida. Por exemplo: só
poderemos obter a razão entre o comprimento de duas ruas, se as duas estiverem em quilômetros,
mas não poderemos obtê-la caso uma esteja em metros e a outra em quilômetros, ou qualquer outra
unidade de medida diferente. Neste caso, é preciso escolher uma unidade de medida e converter
uma das grandezas para a escolhida.

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SISTEMA DE EQUAÇÃO

Para obtermos a razão entre dois números a e b, por exemplo, dividimos a por b. Vale ressaltar
que b deve ser diferente de zero. Ou seja, chamamos de razão entre a e b o quociente a/b=k. (Lê-se
“a está para b”).

O numerador a recebe o nome de antecedente, e o denominador b é denominado consequente dessa


razão.

Veja o exemplo a seguir:

Exemplo: Uma loja tem 1200m² de área construída e 3000m² de área livre. Qual é a razão da área
construída para a área livre?

Para resolvermos o problema, aplicamos a razão = área construída/área livre = 1200/3000 = 2/5.

Ou seja, isto significa que a área construída representa 2/5 = 0,4 ou 40% da área livre.

O conceito de razão é ainda aplicado para calcularmos escala, velocidade média e densidade.

O que é proporção?

A proporção é a expressão que indica uma igualdade entre duas ou mais razões. Dados quatro
números racionais A, B, C e D diferentes de zero, a proporção pode ser expressa da seguinte forma:
A/B = C/D.

O antecedente da primeira razão (A) e o consequente da segunda (D) são chamados de extremos,
enquanto o consequente da primeira razão (B) e o antecedente da segunda razão (C) são chamados
de meios.

A propriedade fundamental da proporção

Uma proporção também pode ser escrita como a igualdade entre os produtos, da seguinte maneira:
A.D = B.C. Esta é a propriedade fundamental da proporção, em que o produto dos meios é igual ao
produto dos extremos.

Exemplo: Na sala A de uma determinada escola, temos 3 meninas para cada 4 meninos, ou seja,
temos a razão de 3 para 4, cuja divisão é igual a 0,75.

Na sala B da mesma escola, temos 6 meninas para cada 8 meninos, ou seja, a razão é de 6 para 8,
que é igual a 0,75. Ambas as razões são iguais a 0,75 e, por isso, são chamadas de proporção.

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EQUAÇÕES POLINOMIAIS DO 2 GRAU

Equações Polinomiais do 2 Grau

Equação polinomial ou algébrica é toda equação da forma p(x) = 0, em que p(x) é um polinômio:
p(x) = anxn + an-1xn-1 + ... + a1x + a0 de grau n, com n ≥ 1. Veja alguns exemplos:

x4 + 9x2 – 10x + 3 = 0

10x6 – 2x5 + 6x4 + 12x3 – x2 + x + 7 = 0


x8 – x6 – 6x + 2 = 0
x10 – 6x2 + 9 = 0

As raízes de uma equação polinomial constituem o conjunto solução da equação. Para as equações
em que o grau é 1 ou 2, o método de resolução é simples e prático. Nos casos em que o grau dos
polinômios é 3 ou 4, existem expressões para a obtenção da solução.

Teorema Fundamental da Álgebra (TFA)

Toda equação polinomial p(x) = 0, de grau n onde n ≥ 1, admite pelo menos uma raiz complexa.

Exemplo 1

Determine o valor do coeficiente K, sabendo que 2 é a raiz da equação:


2x4 + kx3 – 5x2 + x – 15 = 0

Se 2 é raiz da equação, então temos:

2(2)4 + k(2)3 – 5(2)2 + 2 – 15 = 0


2*16 + k*8 – 5*4 + 2 – 15 = 0
32 + 8k – 20 + 2 – 15 = 0
8k + 34 – 35 = 0
8k – 1 = 0
8k = 1
k = 1/8
Temos que o valor do coeficiente k é 1/8.

Exemplo 2

Determine o valor de m, sabendo que –3 é raiz da equação: mx3 + (m + 2)x2 – 3x – m – 8 = 0.

Temos que:

m(–3)3 + (m + 2)( –3)2 – 3(–3) – m – 8 = 0


m(–27) + (m + 2)(9) + 9 – m – 8 = 0
–27m + 9m + 18 + 9 – m – 8 = 0
–27m + 9m – m = 8 – 18 – 9
– 19m = –19
m=1

O valor de m é 1.

A equação do segundo grau recebe esse nome porque é uma equação polinomial de grau dois, cujo
termo de maior grau está elevado ao quadrado.

É representada sob a forma:

ax2 + bx + c = 0

Donde x é a incógnita (termo variável), a, b e c são números reais e coeficientes da equação, sendo
“a” um valor diferente de 0 (a ≠ 0).

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EQUAÇÕES POLINOMIAIS DO 2 GRAU

A equação de 2º grau também recebe o nome de equação quadrática.

Fórmula de Bhaskara

Observe que a equação de 2º Grau busca encontrar valores reais, denominados de raiz da equação.

A Fórmula de Bhaskara é a fórmula geral para resolução da equação do segundo grau, uma vez que
determina as raízes (valores) de uma equação quadrática:

O discriminante da equação designa a letra grega delta (Δ) que equivale à expressão valor b2 –
4ac.

Importante ressaltar que se o valor de Δ for maior que zero (Δ > 0), a equação terá duas raízes reais
e distintas.

Se Δ for igual a zero (Δ = 0), a equação apresentará somente uma raiz.

E se Δ for menor que zero (Δ < 0), a equação não apresentará raízes reais.

Equações do Segundo Grau Completas e Incompletas

Na equação de segundo grau completa utiliza-se a fórmula de Bhaskara.

Os coeficientes a, b e c são diferentes de zero (a, b, c ≠ 0). Por exemplo:

5 x2 + 2x + 2 = 0

a=5
b=2
c=2

Uma equação é incompleta do segundo grau quando b = 0 ou c = 0 ou b = c = 0. Para resolver uma


equação deste tipo pode-se ou não utilizar a fórmula de Bhaskara.

Por exemplo:

2 x2 = 0
a=2
b=0
c=0

Leia também Inequação .

Expressões Algébricas

Expressões algébricas são expressões matemáticas que apresentam números, letras e operações.

As expressões desse tipo são usadas com frequência em fórmulas e equações.

As letras que aparecem em uma expressão algébrica são chamadas de variáveis e representam um
valor desconhecido.

Os números escritos na frente das letras são chamados de coeficientes e deverão ser multiplicados
pelos valores atribuídos as letras.

Exemplos

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EQUAÇÕES POLINOMIAIS DO 2 GRAU

a) x + 5
b) b2 – 4ac

Cálculo de uma Expressão Algébrica

O valor de uma expressão algébrica depende do valor que será atribuído às letras.

Para calcular o valor de uma expressão algébrica devemos substituir os valores das letras e efetuar
as operações indicadas. Lembrando que entre o coeficiente e a letras, a operação é de multiplicação.

Exemplo

O perímetro de um retângulo é calculado usando a fórmula:

P = 2b + 2h

Substituindo as letras com os valores indicados, encontre o perímetro dos seguintes retângulos

Simplificação de Expressões Algébricas

Podemos escrever as expressões algébricas de forma mais simples somando seus termos
semelhantes (mesma parte literal).

Para simplificar iremos somar ou subtrair os coeficientes dos termos semelhantes e repetir a parte
literal.

Exemplos

a) 3xy + 7xy4 - 6x3y + 2xy - 10xy4 = (3xy + 2xy) + (7xy4 - 10xy4) - 6x3y = 5xy - 3xy4 - 6x3y
b) ab - 3cd + 2ab - ab + 3cd + 5ab = (ab + 2ab - ab + 5ab) + (- 3cd + 3cd) = 7ab

Fatoração de Expressões Algébricas

Fatorar significa escrever uma expressão como produto de termos.

Transformar uma expressão algébrica em uma multiplicação de termos, frequentemente nos permite
simplificar a expressão.

Para fatorar uma expressão algébrica podemos usar os seguintes casos:

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EQUAÇÕES POLINOMIAIS DO 2 GRAU

Fator comum em evidência: ax + bx = x (a.b)

Agrupamento: ax + bx + ay + by = x . (a + b) + y . (a + b) = (x + y) . (a.b)

Trinômio Quadrado Perfeito (Adição): a2 + 2ab + b2 = (a + b)2

Trinômio Quadrado Perfeito (Diferença): a2 – 2ab + b2 = (a – b)2

Diferença de dois quadrados: (a + b) . (a – b) = a2 – b2

Cubo Perfeito (Soma): a3 + 3a2b + 3ab2 + b3 = (a + b)3

Cubo Perfeito (Diferença): a3 - 3a2b + 3ab2 - b3 = (a - b)3

Monômios

Quando uma expressão algébrica apresenta apenas multiplicações entre o coeficiente e as letras
(parte literal), ela é chamada de monômio.

Exemplos

a) 3ab
b) 10xy2z3
c) bh (quando não aparece nenhum número no coeficiente, seu valor é igual a 1)

Os monômios semelhantes são os que apresentam a mesma parte literal (mesmas letras com
mesmos expoentes).

Os monômios 4xy e 30xy são semelhantes. Já os monômios 4xy e 30x 2y3 não são semelhantes, pois
as letras correspondentes não possuem o mesmo expoente.

Polinômios

Quando uma expressão algébrica possui somas e subtrações de monômios não semelhantes é
chamada de polinômio.

Exemplos

a) 2xy + 3 x2y - xy3


b) a + b
c) 3abc + ab + ac + 5 bc

Operações Algébricas

Soma e subtração

A soma ou a subtração algébrica é feita somando-se ou subtraindo-se os coeficientes dos termos


semelhantes e repetindo a parte literal.

Exemplo

a) Somar (2x2 + 3xy + y2) com (7x2 - 5xy - y2)

(2x2 + 3xy + y2) + (7x2 - 5xy - y2) = (2 + 7) x2 + (3 - 5) xy + (1 - 1) y2 = 9x2 - 2xy

b) Subtrair (5ab - 3bc + a2) de (ab + 9bc - a3)

É importante observar que o sinal de menos na frente dos parênteses inverte todos os sinais de
dentro dos parênteses.

(5ab - 3bc + a2) - (ab + 9bc - a3) = 5ab - 3bc + a2 - ab - 9bc + a3 =


(5 - 1) ab + (- 3 - 9)bc + a2 + a3 = 4ab -12bc + a2 + a3

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EQUAÇÕES POLINOMIAIS DO 2 GRAU

Multiplicação

A multiplicação algébrica é feita multiplicando-se termo a termo.

Para multiplicar a parte literal, usamos a propriedade da potenciação para multiplicação de mesma
base: "repete-se a base e soma-se os expoentes".

Exemplo

Multiplicar (3x2 + 4xy) com (2x + 3)

(3x2 + 4xy) . (2x + 3) = 3x2 . 2x + 3x2 . 3 + 4xy . 2x + 4xy . 3 = 6x3 + 9x2 + 8x2y + 12xy

Divisão de um polinômio por um monômio

A divisão de um polinômio por um monômio é feita dividindo os coeficientes do polinômio pelo


coeficiente do monômio. Na parte literal, usa-se a propriedade da divisão de potência de mesma base
(repete-se a base e subtrai os expoentes).

Exemplo

Para saber mais, leia também:

• Expressões Numéricas

• Produtos Notáveis

• Função Polinomial

A função determina uma relação entre os elementos de dois conjuntos. Podemos defini-la utilizando
uma lei de formação, em que, para cada valor de x, temos um valor de f(x). Chamamos x de domínio
e f(x) ou y de imagem da função.

A formalização matemática para a definição de função é dada por: Seja X um conjunto com
elementos de x e Y um conjunto dos elementos de y, temos que:

f: x → y

Assim sendo, cada elemento do conjunto x é levado a um único elemento do conjunto y. Essa
ocorrência é determinada por uma lei de formação.

A partir dessa definição, é possível constatar que x é a variável independente e que y é a variável
dependente. Isso porque, em toda função, para encontrar o valor de y, devemos ter inicialmente o
valor de x.

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EQUAÇÕES POLINOMIAIS DO 2 GRAU

Tipos de funções

As funções podem ser classificadas em três tipos, a saber:

• Função injetora ou injetiva

Nessa função, cada elemento do domínio (x) associa-se a um único elemento da imagem f(x).
Todavia, podem existir elementos do contradomínio que não são imagem. Quando isso acontece,
dizemos que o contradomínio e imagem são diferentes. Veja um exemplo:

• Conjunto dos elementos do domínio da função: D(f) = {-1,5, +2, +8}

• Conjunto dos elementos da imagem da função: Im(f) = {A, C, D}

• Conjunto dos elementos do contradomínio da função: CD(f) = {A, B, C, D}

• Função Sobrejetora ou sobrejetiva

Na função sobrejetiva, todos os elementos do domínio possue um elemento na imagem. Pode


acontecer de dois elementos do domínio possuírem a mesma imagem. Nesse caso, imagem e
contradomínio possuem a mesma quantidade de elementos.

• Conjunto dos elementos do domínio da função: D(f) = {-10, 2, 8, 25}

• Conjunto dos elementos da imagem da função: Im (f) = {A, B, C}

• Conjunto dos elementos do contradomínio da função: CD (f) = {A, B, C}

• Função bijetora ou bijetiva

Essa função é ao mesmo tempo injetora e sobrejetora, pois, cada elemento de x relaciona-se a um
único elemento de f(x). Nessa função, não acontece de dois números distintos possuírem a mesma
imagem, e o contradomínio e a imagem possuem a mesma quantidade de elementos.

• Conjunto dos elementos do domínio da função: D(f) = {-12, 0, 1, 5}


2

• Conjunto dos elementos da imagem da função: Im (f) = {A, B, C, D}

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EQUAÇÕES POLINOMIAIS DO 2 GRAU

• Conjunto dos elementos do contradomínio da função: CD (f) = {A, B, C, D}

As funções podem ser representadas graficamente. Para que isso seja feito, utilizamos duas
coordenadas, que são x e y. O plano desenhado é bidimensional. A coordenada x é chamada de
abscissa e a y, de ordenada. Juntas em funções, elas formam leis de formação. Veja a imagem do
gráfico do eixo x e y:

Do último ano do Fundamental e ao longo do Ensino Médio, geralmente estudamos doze funções,
que são:

1 – Função constante;

2 – Função par;

3 – Função ímpar;

4 – Função afim ou polinomial do primeiro grau;

5 – Função Linear;

6 – Função crescente;

7 – Função decrescente;

8 – Função quadrática ou polinomial do segundo grau;

9 – Função modular;

10 – Função exponencial;

11 – Função logarítmica;

12 – Funções trigonométricas;

13 – Função raiz.

Mostraremos agora o gráfico e a fórmula geral de cada uma das funções listadas acima:

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EQUAÇÕES POLINOMIAIS DO 2 GRAU

1 - Função constante

Na função constante, todo valor do domínio (x) tem a mesma imagem (y).

Fórmula geral da função constante:

f(x) = c

x = Domínio

f(x) = Imagem

c = constante, que pode ser qualquer número do conjunto dos reais.

Exemplo de gráfico da função constante: f(x) = 2

2 – Função Par

A função par é simétrica em relação ao eixo vertical, ou seja, à ordenada y. Entenda simetria como
sendo uma figura/gráfico que, ao dividi-la em partes iguais e sobrepô-las, as partes coincidem-se
perfeitamente.

Fórmula geral da função par:

f(x) = f(- x)

x = domínio

f(x) = imagem

- x = simétrico do domínio

Exemplo de gráfico da função par: f(x) = x2

3 – Função ímpar

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EQUAÇÕES POLINOMIAIS DO 2 GRAU

A função ímpar é simétrica (figura/gráfico que, ao dividi-la em partes iguais e sobrepô-las, as partes
coincidem-se perfeitamente) em relação ao eixo horizontal, ou seja, à abscissa x.

Fórmula geral da função ímpar

f(– x) = – f(x)

– x = domínio

f(– x) = imagem

- f(x) = simétrico da imagem

Exemplo de gráfico da função ímpar: f(x) = 3x

4 – Função afim ou polinomial do primeiro grau

Para saber se uma função é polinomial do primeiro grau, devemos observar o maior grau da
variável x (termo desconhecido), que sempre deve ser igual a 1. Nessa função, o gráfico é uma reta.
Além disso, ela possui: domínio x, imagem f(x) e coeficientes a e b.

Fórmula geral da função afim ou polinomial do primeiro grau

f(x) = ax + b

x = domínio

f(x) = imagem

a = coeficiente

b = coeficiente

Exemplo de gráfico da função polinomial do primeiro grau: f(x) = 4x + 1

5 – Função Linear

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EQUAÇÕES POLINOMIAIS DO 2 GRAU

A função linear tem sua origem na função do primeiro grau (f(x) = ax + b). Trata-se de um caso
particular, pois b sempre será igual a zero.

Fórmula geral da função linear

f(x) = ax

x = domínio

f(x) = imagem

a = coeficiente

Exemplo de gráfico da função linear: f(x) = -x/3

6 – Função crescente

A função polinomial do primeiro grau será crescente quando o coeficiente a for diferente de zero e
maior que um (a > 1).

Fórmula geral da função crescente

f(x) = + ax + b

x = domínio

f(x) = imagem

a = coeficiente sempre positivo

b = coeficiente

Exemplo de gráfico da função crescente: f(x) = 5x

7 – Função decrescente

Na função decrescente, o coeficiente a da função do primeiro grau (f(x) = ax + b) é sempre negativo.

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EQUAÇÕES POLINOMIAIS DO 2 GRAU

Fórmula geral da função decrescente

f(x) = - ax + b

x= domínio/ incógnita

f(x) = imagem

- a = coeficiente sempre negativo

b = coeficiente

Exemplo de gráfico da função decrescente: f(x) = - 5x

8 – Função quadrática ou polinomial do segundo grau

Identificamos que uma função é do segundo grau quando o maior expoente que acompanha a
variável x (termo desconhecido) é 2. O gráfico da função polinomial do segundo grau sempre será
uma parábola. A sua concavidade muda de acordo com o valor do coeficiente a. Sendo assim,
se a é positivo, a concavidade é para cima e, se for negativo, é para baixo.

Fórmula geral da função quadrática ou polinomial do segundo grau

f(x) = ax2 + bx + c

x = domínio

f(x) = imagem

a = coeficiente que determina a concavidade da parábola.

b = coeficiente.

c = coeficiente.

Exemplo de gráfico da função polinomial do segundo grau: f(x) = x2 – 6x + 5

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EQUAÇÕES POLINOMIAIS DO 2 GRAU

9 – Função modular

A função modular apresenta o módulo, que é considerado o valor absoluto de um número e é


caracterizado por (| |). Como o módulo sempre é positivo, esse valor pode ser obtido tanto negativo
quanto positivo. Exemplo: |x| = + x ou |x| = - x.

Fórmula geral da função modular

f(x) = x, se x≥ 0

ou

f(x) = – x, se x < 0

x = domínio

f(x) = imagem

- x = simétrico do domínio

Exemplo de gráfico da função modular: f(x) =

10 – Função exponencial

Uma função será considerada exponencial quando a variável x estiver no expoente em relação à
base de um termo numérico ou algébrico. Caso esse termo seja maior que 1, o gráfico da função
exponencial é crescente. Mas se o termo for um número entre 0 e 1, o gráfico da função exponencial
é decrescente.

Fórmula geral da função exponencial

f(x) = ax

a > 1 ou 0 < a < 1

x = domínio

f(x) = imagem

a = Termo numérico ou algébrico

Exemplo de gráfico da função exponencial crescente: f(x) = (2)x, para a = 2

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EQUAÇÕES POLINOMIAIS DO 2 GRAU

Exemplo de gráfico da função exponencial decrescente: f(x) = (1/2)x para a = ½

11 - Função logarítmica

Na função logarítmica, o domínio é o conjunto dos números reais maiores que zero e o
contradomínio é o conjunto dos elementos dependentes da função, sendo todos números reais.

Fórmula geral da função logarítmica

f(x) = loga x

a = base do logaritmo
f(x) = Imagem/ logaritmando
x = Domínio/ logaritmo

Exemplo de gráfico da função logarítmica: f(x) = log10 (5x - 6)

12 – Funções trigonométricas

As funções trigonométricas são consideradas funções angulares e são utilizadas para o estudo dos
triângulos e em fenômenos periódicos. Podem ser caracterizadas como razão de coordenadas dos
pontos de um círculo unitário. As funções consideradas elementares são:

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EQUAÇÕES POLINOMIAIS DO 2 GRAU

- Seno: f(x) = sen x

- Cosseno: f(x) = cos x

- Tangente: f(x) = tg x

Exemplo de gráfico da função trigonométrica seno: f(x) = sen (x + 2)

Exemplo de gráfico da função trigonométrica cosseno: f(x) = cos (x + 2)

Exemplo de gráfico da função tangente: f(x) = tg (x + 2)

13 – Função raiz

O que determina o domínio da função raiz é o termo n que faz parte do expoente. Se n for ímpar, o
domínio (x) será o conjunto dos números reais; se n for par, o domínio (x) será somente os números
reais positivos. Isso porque, quando o índice é par, o radicando (termo que fica dentro da raiz) não
pode ser negativo.

Fórmula geral da função raiz

f(x) = x 1/n

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EQUAÇÕES POLINOMIAIS DO 2 GRAU

f(x) = Imagem

x = domínio/ base

1/n = expoente

Exemplo de gráfico da função raiz: f(x) = (x)1/2

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ESPAÇO E FORMA DA CONGRUNCIA

Espaço e Forma

Sabemos que triângulos são polígonos. Sendo assim, o estudo que é feito para identificar a
semelhança de figuras poligonais será válido para o estudo da semelhança de triângulos. Com isso,
dois triângulos serão semelhantes se satisfizerem duas condições simultaneamente: se seus lados
correspondentes possuírem medidas proporcionais e se os ângulos correspondentes forem iguais
(congruentes).

Se invertermos a afirmação feita acima, teremos um fato verdadeiro: as condições são satisfeitas
somente quando os triângulos são semelhantes.

Vejamos um desenho para que possamos compreender melhor:

Antes, temos que determinar a correspondência dos vértices de cada triângulo, pois assim
determinaremos a correspondência dos lados e dos ângulos entre estes dois triângulos.

Os vértices A, B, C correspondem, respectivamente, aos vértices A’, B’, C’. Sendo assim,
montaremos as razões de proporcionalidade entre os lados correspondentes.

Uma das condições é que todos os lados correspondentes possuam uma proporcionalidade, que
chamaremos neste caso de k. Ressaltando que essa razão foi construída pela divisão de cada lado
correspondente: veja que o lado A’B’ do segundo triângulo corresponde ao lado AB do primeiro
triângulo. Por este fato, a divisão foi feita entre eles, e de mesmo modo com os outros lados.

Entretanto, apenas a condição de proporcionalidade dos lados não é suficiente para afirmarmos a
semelhança entre os dois triângulos. Necessitamos que seus ângulos correspondentes sejam iguais.

Sendo assim, indicaremos a semelhança destes triângulos desta forma:

Exemplo:

Verifique se os triângulos a seguir são proporcionais.

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ESPAÇO E FORMA DA CONGRUNCIA

Ao verificarmos a congruência dos ângulos, teremos que:

Temos agora que verificar a proporcionalidade dos lados.

Note que todos os lados possuem a mesma razão de proporcionalidade (1/2).

Sendo assim, podemos afirmar que

noções geométricas de paralelismo perpendicularismo

Paralelismo, perpendicularismo e ângulos

Paralelismo entre retas

Duas retas paralelas têm as projeções de mesmo índice paralelas ou pontuais. No caso de retas de
perfil, o paralelismo deve ser verificado pelo rebatimento.

Paralelismo entre reta e plano

Uma reta é paralela a um plano quando não está contida nesse plano e é paralela a alguma reta
desse plano.

Paralelismo entre planos

Dois planos são paralelos quando um deles contém duas retas concorrentes respectivamente
paralelas a duas retas concorrentes do outro. Como consequência, os traços de mesmo índice do
plano serão paralelos entre si.

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ESPAÇO E FORMA DA CONGRUNCIA

Perpendicularismo

1. Uma reta x é perpendicular a um plano α quando for simultaneamente perpendicular a duas


retas r e s, concorrentes desse plano.

2. Um plano β é perpendicular a um plano α quando ele contém uma reta xperpendicular a α.

3. Aplicação na Geometria Descritiva:

Ângulo entre duas retas

Para se obter a VG do ângulo formado por duas retas r e s, concorrentes, podemos usar o
rebatimento do plano determinado por elas ou a construção do triângulo OAB, por meio da obtenção
das VGs dos segmentos OA, OB e AB, como mostra a figura abaixo.

Se as retas r e s forem reversas, toma-se uma reta t, paralela a s e concorrente com r e determina-se
o ângulo entre r e t.

Obs: se as retas não forem ortogonais, o ângulo entre elas será considerado sempre o agudo.

Ângulo entre uma reta e um plano

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ESPAÇO E FORMA DA CONGRUNCIA

Ângulo entre dois planos secantes

Perímetro, área e volume: aprenda a diferenciar e a calcular!

Geometria é recorrente nas provas do Enem. É um dos temas cotados para cair na prova neste
ano. Se você tem dificuldade, a coluna desta quarta-feira (20) da Khan Academy pode te ajudar! Em
primeiro lugar, vamos definir cada um deles antes de acompanharmos por meio da videoaulas a
resolução de exercícios.

O perímetro é a soma das medidas dos lados de um retângulo. Isso equivale ao contorno da
forma a ser calculada. Um exemplo prático, se quisermos calcular a quantidade de cerca elétrica
necessária para contornar um terreno, que tem 6 de comprimento e 8 de largura, a expressão para
achar o perímetro é 8 + 8 + 6 + 6.

A área pode ser definida como a medida de superfície, descoberta a partir da base multiplicada
pela altura. Utilizamos essa expressão quando vamos calcular a superfície de um campo de futebol.

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ESPAÇO E FORMA DA CONGRUNCIA

Já o volume corresponde ao espaço que a forma ocupa, portanto, é a multiplicação da altura pela
largura e pelo comprimento. O volume serve, por exemplo, quando queremos calcular a quantidade
de água em uma piscina.

Podemos encontrar o volume de todos os sólidos geométricos. O volume corresponde à “capacidade”


desse sólido. Tente imaginar alguns sólidos geométricos, é possível preenchê-lo com algum material,
como a água? Se existe essa possibilidade, podemos realizar o cálculo do volume para cada objeto
pensado. Se por acaso é impossível preencher a figura que você imaginou, é porque, provavelmente,
ela é uma figura plana bidimensional, como um quadrado, um triângulo ou um círculo. Vejamos então
algumas fórmulas para o cálculo de volume de sólidos:

1. Volume de um prisma qualquer

O volume de um prisma qualquer pode ser calculado multiplicando-se a área da base pela altura

Um prima é um poliedro que possui uma base inferior e uma base superior. Essas bases são
paralelas e congruentes, isto é, possuem as mesmas formas e dimensões, e não se interceptam.
Para determinarmos o volume de um prisma qualquer, nós calculamos a área de sua base para, em
seguida, multiplicá-la pela sua altura. Sendo assim:

V = (área da base) . altura

Na imagem acima, a área do prisma de base retangular pode ser calculada por:

V=a.b.c

Já a área do prisma de base triangular é dada por:

V=a.b.c
2

2. Volume de um cilindro

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ESPAÇO E FORMA DA CONGRUNCIA

O volume de um cilindro é calculado multiplicando-se a área da base pela altura

Assim como ocorre com os prismas, para calcular o volume do cilindro, multiplicamos a área da base
pela altura. Podemos definir novamente:

V = (área da base) . altura

Para o cilindro da figura acima, podemos calcular seu volume como:

V = π . r2 . a

3. Volume de um cone

O volume de um cone é calculado multiplicando-se a área da base por um terço da altura

O cone tem uma diferenciação das outras formas vistas até aqui. Ao calcularmos o volume do cone,
nós multiplicamos a área da base por um terço da sua altura. Podemos definir:

V = (área da base) . 1/3 altura

Para o cilindro da figura acima, podemos calcular seu volume como:

V = π . r2 . a
3

4. Volume de uma pirâmide

O volume de uma pirâmide é calculado através do produto da área da base por um terço da altura

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ESPAÇO E FORMA DA CONGRUNCIA

A pirâmide assemelha-se ao cone em relação ao cálculo do volume. Para calcular o volume da


pirâmide, multiplicamos a área da base por um terço da sua altura. Definimos novamente:

V = (área da base) . 1/3 altura

Para a pirâmide da figura acima, podemos calcular seu volume como:

V = b. c . a
2 3

V=b.c.a
6

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SISTEMA MÉTRICO DECIMAL

Sistema Métrico Decimal

As medidas de comprimento, superfície, volume e capacidade do sistema métrico decimal:

1. Medidas de comprimento

No sistema métrico decimal, a unidade fundamental para medir comprimentos é o metro, cuja
abreviação é m. Existem os múltiplos e os submúltiplos do metro, veja na tabela:

Múltiplos Unidade Submúltiplos


Fundamental

quilômetro hectômetro decâmetro metro Decímetro centímetro Milímetro

km hm dam m Dm cm mm

1 000 m 100 m 10 m 1m 0,1 m 0,01 m 0,001 m

Existem outras unidades de medida mas que não pertencem ao sistema métrico decimal. Vejamos as
relações entre algumas dessas unidades e as do sistema métrico decimal:

1 polegada = 25,4 milímetros


1 milha = 1 609 metros
1 légua = 5 555 metros
1 pé = 30 centímetros

Obs: valores aproximados

1.1 – Transformação de unidades de comprimento

Observando o quadro das unidades de comprimento, podemos dizer que cada unidade de
comprimento é 10 vezes maior que a unidade imediatamente inferior, isto é, as sucessivas unidades
variam de 10 em 10. Concluí-se então que para transformar uma unidade para um submúltiplo, basta
multiplicar por 10n onde n é o número de colunas à direita do número na tabela. Já para passar para
um múltiplo, basta dividir por 10n onde n é o número de colunas à esquerda do número na tabela.

Por exemplo: 7 m = 7 x 102 cm = 700 cm

500 m = 500 x 10-3 km = 0,5 km

2. Medidas de superfície

No sistema métrico decimal, a unidade fundamental para medir superfícies é o metro quadrado, cuja
representação é m2 . O metro quadrado é a medida da superfície de um quadrado de um metro de
lado. Como na medida de comprimento, na área também temos os múltiplos e os submúltiplos:

Múltiplos Unidade.fundamental Submúltiplos

km2 hm2 dam2 m2 dm2 cm2 mm2

1 000 10 100 m2 1 m2 0,01 m2 0,0001 m2 0,000001 m2


000 m2 000 m2

2.1 – Transformação de unidades de superfície

Analogamente à transformação de unidades da medida de comprimento, faremos para a medida de


área, porém para cada devemos multiplicar ou dividir por 102 e não 10. Veja os exemplos:

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SISTEMA MÉTRICO DECIMAL

5 m2 = 5 x 102 dm2 = 500 dm2

3 km2 = 3 x 106 m2 = 3 000 000 m2

20 000 m2 = 20 000 x 10-6 km2 = 0,02 km2

obs. Quando queremos medir grandes porções de terra (como sítios, fazendas etc.) usamos
uma unidade agrária chamada hectare (ha).

O hectare é a medida de superfície de um quadrado de 100 m de lado.

1 hectare (há) = 1 hm2 = 10 000 m2

Em alguns estados do Brasil, utiliza-se também uma unidade não legal chamada alqueire.

1 alqueire mineiro é equivalente a 48 400 m 2.

1 alqueire paulista é equivalente a 24 200 m 2.

3. Áreas das figuras geométricas planas

Constantemente no estudo de gráficos, precisamos determinar a área compreendida entre a curva e


o eixo-x. Daremos aqui as fórmulas, para o cálculo da área, das figuras mais utilizadas na Física.

4. Medidas de volume

No sistema métrico decimal, a unidade fundamental para medir volume é o metro cúbico, cuja
abreviatura é m3 . O metro cúbico (m 3) é o volume ocupado por um cubo de 1 m de aresta. Como
nas medidas de comprimento e de área, no volume também temos os múltiplos e os submúltiplos:

Múltiplos Unidade.fundamental Submúltiplos

km3 hm3 dam3 m3 dm3 cm3 mm3

1 000 000 1000 1000 m3 1 m3 0,001 m3 0,000001 m3 0,000000001 m3


000 m3 000 m3

As mais utilizadas, além do metro cúbico, são o decímetro cúbico e o centímetro cúbico.

4.1 – Transformação de unidades de volume

Analogamente à transformação de unidades da medida de comprimento, faremos para a medida de


área, porém para cada devemos multiplicar ou dividir por 103 e não 10. Veja os exemplos:

8,2 m3 = 8,2 x 103 dm3 = 8 200 dm3

500 000 cm3 = 500 000 x 10-6 m3 = 0,5 m3

5. Medidas de capacidade

A unidade fundamental para medir capacidade de um sólido é o litro.

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De acordo com o Comitê Internacional de Pesos e Medidas, o litro é, aproximadamente, o volume


equivalente a um decímetro cúbico, ou seja:

1 litro = 1,000027 dm3

Porém, para todas as aplicações práticas, simples, podemos definir:

1 litro = 1 dm3

Veja os exemplos:

1) Na leitura do hidrômetro de uma casa, verificou-se que o consumo do último mês foi de 36 m 3.
Quantos litros de água foram consumidos?

Solução: 36 m3 = 36 000 dm3 = 36 000 litros

2) Uma indústria farmacêutica fabrica 1 400 litros de uma vacina que devem ser colocados em
ampolas de 35 cm3 cada uma. Quantas ampolas serão obtidas com essa quantidade de vacina?

Solução: 1 400 litros = 1 400 dm 3 = 1 400 000 cm3


(1 400 000 cm3) : (35 cm3) = 40 000 ampolas.

5.1 – Outras unidades para medir a capacidade

São também utilizadas outras unidades para medir capacidade, que são múltiplos e submúltiplos do
litro:

Múltiplos Unidade.fundamental Submúltiplos

hectolitro decalitro litro decilitro centilitro mililitro

hl dal l dl cl ml

100 l 10 l 1l 0,1 l 0,01 l 0,001 l

Obs. 1) Não é usado nem consta da lei o quilolitro.

Obs. 2) Além do litro, a unidade mais usado é o mililitro (ml), principalmente para medir pequenos
volumes, como a quantidade de líquido de uma garrafa, de uma lata ou de uma ampola de injeção.

5.1.1 – Transformação de unidades de capacidade

Observando o quadro das unidades de capacidade, podemos verificar que cada unidade de
capacidade é 10 vezes maior que a unidade imediatamente inferior, isto é, as sucessivas unidades
variam de 10 em 10.

Veja os exemplos:

1) Expressar 15 l em ml.

Solução: 15 l = (15 x 103) ml = 15 000 ml

2) Expressar 250 ml em cm3.

Solução: 250 ml = 0,25 l = 0,25 dm 3 = 250 cm3

Unidades de Medida de Comprimento

De acordo com o SI (sistema internacional de medidas), o metro é considerado a unidade principal de


medida de comprimento, seguido de seus múltiplos e submúltiplos. Os múltiplos do metro são o

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quilômetro (km), hectômetro (hm) e decâmetro (dam) e os submúltiplos são decímetro (dm),
centímetro (cm) e milímetro (mm).

São estabelecidos alguns critérios de conversão, de acordo com a tabela a seguir:

À medida que as unidades seguem a orientação da direita, os valores são multiplicados por 10. E à
medida que seguem a orientação da esquerda, os valores são divididos por 10. Essa tabela de
conversão existe para que as valores estejam sempre na mesma unidade. Vamos realizar as
seguintes transformações:

10 km em metros → 10 * 10 * 10 * 10 = 10 000 metros

7 hm em dam → 7 * 10 = 70 decâmetros

5 m em cm → 5 * 10 * 10 = 500 centímetros

10 cm em m → 10 : 10 : 10 = 0,1 metros

1000 m em km → 1000 : 10 : 10 : 10 = 1 quilômetro

1 m em hm → 1 : 10 : 10 = 0,01 hectômetro

2 hm em mm → 2 * 10 * 10 * 10 * 10 * 10 = 200 000 milímetros

5 mm em m → 5 : 10 : 10 : 10 = 0,005 metros

4 km em mm → 4 * 10 * 10 * 10 * 10 * 10 * 10 = 4 000 000 milímetros

Exemplo

Algumas medidas foram fornecidas à empresa responsável pela construção de casas populares. As
informações trazem as dimensões das casas em várias unidades de comprimento diferenciadas.
Faça a transformação das unidades de forma que as unidades fiquem padronizadas. Observe as
dimensões das casas populares:

Casa 1
Comprimento: 120 dm
Largura: 700 cm

Casa 2
Comprimento: 0,8 dam
Largura: 90 dm

Casa 3
Comprimento: 10 000 mm
Largura: 0,009 km

Casa 4
Comprimento: 7 000 mm
Largura: 11 dm

Vamos realizar a conversão para a unidade padrão: o metro.

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Casa 1
120 dm em m = 120 : 10 = 12 metros
700 cm em m = 700 : 10 : 10 = 7 metros

Casa 2
0,8 dam em m = 0,8 * 10 = 8 metros
9 dm em m = 90 : 10 = 9 metros

Casa 3
10 000 mm em m = 10 000 : 10 : 10 : 10 = 10 metros
0,009 km em m = 0,009 : 10 : 10 : 10 = 9 metros

Casa 4
7 000 mm em m = 7 000 : 10 : 10 : 10 = 7 metros
110 dm em m = 110 : 10 = 11 metros

Conversão de Medidas de Superfície

As medidas de superfície estão diretamente ligadas ao nosso cotidiano, ao comprar um lote, pintar
uma parede, ladrilhar um piso ou azulejar uma parede, o primeiro fato que precisamos saber é a
medida da área das superfícies. Pelo SI (Sistema Internacional de Medidas), a unidade padrão usada
para expressar uma medida de área é o metro quadrado (m²). A área de uma superfície é calculada
através do produto entre o comprimento e a largura. Os múltiplos e submúltiplos do metro quadrado
(m²) são:

Múltiplos: quilômetro quadrado (km²), hectômetro quadrado (hm²), decâmetro quadrado (dam²).
Submúltiplos: decímetro quadrado (dm²), centímetro quadrado (cm²), milímetro quadrado (mm²).

As unidades de medidas de superfície podem aparecer em qualquer uma das unidades citadas, de
modo que podem ser transformadas de uma unidade para outra. Isso deverá ocorrer com base na
tabela de transformações demonstradas a seguir:

Transformando 2m² em cm² = 2 x 100 x 100 = 20 000 cm²


Transformando 1km² em m² = 1 x 100 x 100 x 100 = 1 000 000 m²
Transformando 3hm² em dm² = 3 x 100 x 100 x 100 = 3 000 000 dm²
Transformando 4km² em mm² = 4 x 100 x 100 x 100 x 100 x 100 x 100 = 4 000 000 000 000 mm²
Transformando 4m² em dam² = 4 : 100 = 0,04 dam²
Transformando 100cm² em m² = 100 : 100 : 100 = 0,01 m²
Transformando 35 000 000m² em km² = 35 000 000 : 100 : 100 : 100 = 35km²

Medidas Agrárias

As medidas agrárias estão relacionadas às áreas de terras e a unidade padrão é o hectare, que
corresponde a 10 000 m². O alqueire também é muito utilizado, mas sua medida varia de acordo com
cada estado, observe:

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Unidades de Medida

As unidades de medida são modelos estabelecidos para medir diferentes grandezas, tais como
comprimento, capacidade, massa, tempo e volume.

O Sistema Internacional de Unidades (SI) define a unidade padrão de cada grandeza. Baseado no
sistema métrico decimal, o SI surgiu da necessidade de uniformizar as unidades que são utilizadas na
maior parte dos países.

Medidas de Comprimento

Existem várias medidas de comprimento, como por exemplo a jarda, a polegada e o pé.

No SI a unidade padrão de comprimento é o metro (m). Atualmente ele é definido como o


comprimento da distância percorrida pela luz no vácuo durante um intervalo de tempo de
1/299.792.458 de um segundo.

Os múltiplos e submúltiplos do metro são: quilômetro (km), hectômetro (hm), decâmetro (dam),
decímetro (dm), centímetro (cm) e milímetro (mm).

Medidas de Capacidade

A unidade de medida de capacidade mais utilizada é o litro (l). São ainda usadas o galão, o barril, o
quarto, entre outras.

Os múltiplos e submúltiplos do litro são: quilolitro (kl), hectolitro (hl), decalitro (dal), decilitro (dl),
centilitro (cl), mililitro (ml).

Medidas de Massa

No Sistema Internacional de unidades a medida de massa é o quilograma (kg). Um cilindro de platina


e irídio é usado como o padrão universal do quilograma.

As unidades de massa são: quilograma (kg), hectograma (hg), decagrama (dag), grama (g),
decigrama (dg), centigrama (cg) e miligrama (mg).

São ainda exemplos de medidas de massa a arroba, a libra, a onça e a tonelada. Sendo 1 tonelada
equivalente a 1000 kg.

Medidas de Volume

No SI a unidade de volume é o metro cúbico (m 3). Os múltiplos e submúltiplos do m 3 são: quilômetro


cúbico (km3), hectômetro cúbico (hm 3), decâmetro cúbico (dam3), decímetro cúbico (dm 3), centímetro
cúbico (cm3) e milímetro cúbico (mm 3).

Podemos transformar uma medida de capacidade em volume, pois os líquidos assumem a forma do
recipiente que os contém. Para isso usamos a seguinte relação:

1 l = 1 dm3

Tabela de conversão de Medidas

O mesmo método pode ser utilizado para calcular várias grandezas.

Primeiro, vamos desenhar uma tabela e colocar no seu centro as unidades de medidas bases das
grandezas que queremos converter, por exemplo:

Capacidade: litro (l)

Comprimento: metro (m)

Massa: grama (g)

Volume: metro cúbico (m 3)

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Tudo o que estiver do lado direito da medida base são chamados submúltiplos. Os prefixos deci, centi
e mili correspondem respectivamente à décima, centésima e milésima parte da unidade fundamental.

Do lado esquerdo estão os múltiplos. Os prefixos deca, hecto e quilo correspondem respectivamente
a dez, cem e mil vezes a unidade fundamental.

Medida
Múltiplos Submúltiplos
Base

quilo (k) hecto (h) deca (da) deci (d) centi (c) mili (m)

decalitro mililitro
quilolitro (kl) hectolitro (hl) litro (l) decilitro (dl) centilitro (cl)
(dal) (ml)

quilômetro hectômetro decâmetro metro decímetro centímetro milímetro


(km) (hm) (dam) (m) (dm) (cm) (ml)

quilograma hectograma decagrama grama decigrama centigrama miligrama


(kg) (hg) (dag) (g) (dg) (cg) (mg)

quilômetro decâmetro metro decímetro centímetro milímetro


hectômetro
cúbico cúbico cúbico cúbico cúbico cúbico
cúbico (hm3)
(km3) (dam3) (m3) (dm3) (cm3) (mm3)

Exemplos

1) Quantos mililitros correspondem 35 litros?

Para fazer a transformação pedida, vamos escrever o número na tabela das medidas de capacidade.
Lembrando que a medida pode ser escrita como 35,0 litros . A virgula e o algarismo que está antes
dela devem ficar na casa da unidade de medida dada, que neste caso é o litro.

kl hl dal l dl cl ml

3 5, 0

Depois completamos as demais caixas com zeros até chegar na unidade pedida. A vírgula ficará
sempre atrás do algarismos que estiver na caixa da unidade pedida, que neste caso é o ml.

kl hl dal l dl cl ml

3 5 0 0 0,

Assim 35 litros correspondem a 35000 ml.

2) Transforme 700 gramas em quilogramas.

Lembrando que podemos escrever 700,0 g. Colocamos a vírgula e o 0 antes dela na unidade dada,
neste caso g e os demais algarismos nas casas anteriores

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kg hg dag g dg cg mg

7 0 0, 0

Depois completamos com zeros até chegar na casa da unidade pedida, que neste caso é o
quilograma. A vírgula passa então para atrás do algarismo que está na casa do quilograma.

kg hg dag g dg cg mg

0, 7 0 0

Então 700 g corresponde a 0,7 kg.

3) Quantos metros cúbicos possui um paralelepípedo de 4500 centímetros cúbicos ?

Nas transformações de volume (m 3), iremos proceder da mesma maneira dos exemplos anteriores.
Contudo, devemos colocar 3 algarismos em cada casa.

Escrevemos a medida como 4500,0 cm 3.

km3 hm3 dam3 m3 dm3 cm3 mm3

4 500, 0

Agora completamos com 3 algarismos cada casa até chegar a unidade pedida.

km3 hm3 dam3 m3 dm3 cm3 mm3

000, 004 500

Encontramos que 4500 cm3 correspondem a 0,0045 m 3.

E o Tempo?

A unidade de medida base do tempo no SI é o segundo (s). Atualmente o segundo é definido como o
tempo de duração de 9.192.631.770 vibrações da radiação emitida pela transição eletrônica entre os
níveis hiperfinos do estado fundamental do átomo de césio 133.

Os múltiplos do segundo são o minuto, a hora e o dia. Essas medidas não são decimais, por isso
usa-se as seguintes relações:

1 minuto (min) = 60 segundos (s)


1 hora = 3 600 segundos (s)
60 minutos (min) = 1 hora (h)
24 horas (h) = 1 dia (d)

Os submúltiplos do segundo são:

Décimo de segundo = 0,1 s ou 1/10 s


Centésimo de segundo = 0,01 s ou 1/100 s
Milésimo de segundo = 0,001 s ou 1/1000 s

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Unidades de Medidas de Tempo

Dia, hora, minutos e segundos

Um dia é um intervalo de tempo relativamente longo, neste período você pode dormir, se alimentar,
estudar, se divertir e muitas outras coisas.

Muitas pessoas se divertem assistindo um bom filme, porém se os filmes tivessem a duração de um
dia, eles não seriam uma diversão, mas sim uma tortura.

Se dividirmos em 24 partes iguais o intervalo de tempo relativo a um dia, cada uma destas frações de
tempo corresponderá a exatamente uma hora, portanto concluímos que um dia equivale a 24 horas e
que 1/24 do dia equivale a uma hora.

Uma ou duas horas é um bom tempo para se assistir um filme, mas para se tomar um banho é um
tempo demasiadamente grande.

Se dividirmos em 60 partes iguais o intervalo de tempo correspondente a uma hora, cada uma destas
60 partes terá a duração exata de um minuto, o que nos leva a concluir que uma hora equivale a 60
minutos, assim como 1/60 da hora equivale a um minuto.

Dez ou quinze minutos é um tempo mais do que suficiente para tomarmos um bom banho, mas para
atravessarmos a rua este tempo é um verdadeiro convite a um atropelamento.

Se dividirmos em 60 partes iguais o intervalo de tempo relativo a um minuto, cada uma destas partes
terá a duração exata de um segundo, com isto concluímos que um minuto equivale a 60 segundos e
que 1/60 do minuto equivale a um segundo.

Das explicações acima podemos chegar ao seguinte resumo:

Conversões entre Unidades de Medidas de Tempo

O texto acima foi escrito por pura formalidade, pois todo mundo está cansado de saber que um dia
possui 24 horas e que um minuto possui 60 segundos, mas muitos se confundem quando querem
passar de uma unidade para outra, não sabem se dividem ou se multiplicam. Vamos raciocinar um
pouco em cima disto.

Como nós sabemos um dia é maior que uma hora, que é maior que um minuto, que é maior que um
segundo. Para realizarmos a conversão de uma unidade de tempo maior para uma unidade de tempo
menor, devemos realizar uma multiplicação.

Obviamente para transformarmos de uma unidade menor para uma unidade maior, devemos realizar
a operação inversa, ou seja, devemos realizar uma divisão.

Se você preferir apenas multiplicar, também pode seguir as instruções da tabela abaixo:

Tabela para Conversão entre Unidades de Medidas de Tempo

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SISTEMA MÉTRICO DECIMAL

Exemplos de Conversão entre Unidades de Medidas de Tempo

Converta 25 minutos em segundos

A unidade de tempo minuto é maior que a unidade segundo, já que 1 minuto contém 60 segundos,
portanto, de acordo com o explicado acima, devemos realizar uma multiplicação, mas devemos
multiplicar por quanto?

Ora, devemos multiplicar por 60, pois cada minuto equivale a 60 segundos:

Visto que:

Então:

Sistema monetário brasileiro: problemas

O sistema monetário brasileiro é composto por regras e bancos comerciais e estatais responsáveis
pela circulação da moeda. Os sistemas monetários costumam ser de responsabilidade de cada país e
administrados como parte da política econômica nacional. No Brasil, a moeda vigente é o Real e o
banco responsável pela administração e produção de cédulas e notas é o Banco Central. Na Europa,
por exemplo, é diferente: existe um sistema transnacional que atende pelo nome de zona do euro,
pois vários países da mesma região compartilham da mesma moeda.

O sistema monetário brasileiro, tal como os demais em todo o mundo, é organizado em torno de dois
componentes: moeda de conta e moeda de pagamento ou real/ideal. O sistema de moeda de conta
não existe materialmente, isto é, serve apenas como unidade de cálculo, por meio do qual é
anunciado o valor dos produtos ou serviços. Quando se diz que um sorvete custa R$ 2 estamos
fazendo uso da moeda enquanto conta. Já a moeda de pagamento ou real/ideal é a que serve como
intermediária nas operações, de fato, e é composta por espécies metálicas e notas. Ou seja, no
exemplo acima, uma nota de R$ 2, ou duas moedas de R$ 1, oito de R$ ,025 e assim por diante.

Parte desse sistema bancário, os bancos comerciais e estatais têm a capacidade de criar a chamada
moeda escritural (saldo em conta corrente com depósitos à vista), o que permite a realização de
transações sem necessidade da utilização de moeda em espécie. A moeda escritural só existe
mediante a autorização do Banco Central.

Para o funcionamento da economia, os bancos têm um papel dos mais importantes. O Banco Central
é responsável por emitir o papel-moeda e controlar a liquidez, ou seja, controlar a velocidade e
facilidade com as quais um ativo (bens, valores, etc.) pode ser convertido em caixa. Já os banqueiros
“salvam” instituições bancárias em última instância, quando estão a correr perigo e quebrar. Foi o que
aconteceu em algumas delas durante a crise econômica de 2008.

Para se ter uma ideia sobre a importância de um sistema monetário, a Grécia, por exemplo, que
passa por uma grave crise financeira, manteve seus bancos fechados por vários dias. O motivo era
um só: se todos os correntistas decidissem sacar seus recursos de uma vez, as instituições não
teriam dinheiro suficiente para pagá-los. O Banco Central grego não possui dinheiro para salvar todos
os bancos comerciais de lá. Ou seja, a tal da liquidez.

Perímetros de Figuras Planas

Os perímetros de figuras planas indicam o valor da medida do contorno da figura. Ou seja, o conceito
de perímetro corresponde à soma de todos os lados de uma figura geométrica plana.

Principais Figuras Planas

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SISTEMA MÉTRICO DECIMAL

Triângulo: figura plana formada por três lados e ângulos internos. De acordo com a medida dos
lados eles podem ser:

Triângulo Equilátero: lados e ângulos internos iguais (60°);

Triângulo Isósceles: dois lados e dois ângulos internos congruentes;

Triângulo Escaleno: todos os lados e ângulos internos são diferentes.

E, de acordo com a medida dos ângulos, eles são classificados em:

Triângulo Retângulo: um ângulo interno de 90°;

Triângulo Obtusângulo: dois ângulos agudos internos (menor que 90°), e um ângulo obtuso interno
(maior que 90°);

Triângulo Acutângulo: três ângulos internos menores que 90°.

Quadrado: figura plana formada por quatro lados congruentes (mesma medida). Possui quatro
ângulos internos de 90° (ângulos retos).

Retângulo: figura plana formada por quatro lados, donde dois deles são menores. Também possui
quatro ângulos internos de 90°.

Círculo: figura plana que também é chamada de disco. É formado pelo raio (distância entre o centro
e a extremidade da figura) e o diâmetro (segmento de reta que passa pelo centro e vai de um lado ao
outro da figura.

Trapézio: figura plana formada por quatro lados. Apresenta dois lados e bases paralelas, sendo uma
menor e outra maior. De acordo com a medida dos lados e ângulos eles são classificados em:

Trapézio Retângulo: possui dois ângulos de 90º;

Trapézio Isósceles ou Simétrico: os lados não paralelos possuem a mesma medida;

Trapézio Escaleno: todos os lados possuem medidas diferentes.

Losango: figura plana formada por quatro lados iguais. Possui lados e ângulos opostos congruentes
e paralelos.

Perímetro e Área de Figuras Planas

É comum haver confusão entre o conceito de área e perímetro. No entanto, a área é a medida da
superfície de uma figura plana. Já o perímetro é soma das medidas dos lados da figura.

Fórmulas dos Perímetros

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SISTEMA MÉTRICO DECIMAL

Para calcular cada uma das figuras planas apresentadas acima, utilizam-se as seguintes fórmulas:

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TEOREMA DE TALES

Teorema de Tales

O Teorema de Tales foi estabelecido por Tales de Mileto, consiste em uma interseção entre duas
retas paralelas e transversais que formam segmentos proporcionais.

O Teorema de Tales é determinado pela intersecção entre retas paralelas e transversais, que formam
segmentos proporcionais. Foi estabelecido por Tales de Mileto, que defendia a tese de que os raios
solares que chegavam à Terra estavam na posição inclinados. Partindo desse principio básico
observado na natureza, intitulou uma situação de proporcionalidade que relaciona as retas paralelas
e as transversais.

Retas paralelas cortadas por retas transversais formam segmentos proporcionais. Observe:

No esquema acima, as retas a, b e c são paralelas e as retas r e r’ são transversais. De acordo com o
Teorema de Tales, temos as seguintes proporcionalidades:

Observe que a relação estabelecida envolve noções de razão e proporção, o segmento AB está para
o segmento BC assim como o segmento A’B’ está para o segmento B’C’. A igualdade entre as duas
razões formam uma proporção, o cálculo dessa proporção será resolvido através de uma simples
multiplicação cruzada, ou de acordo com a propriedade das proporções: o produto dos meios é igual
ao produto dos extremos.

Observe o seguinte exemplo, nele aplicaremos o Teorema de Tales para encontrar o valor do
segmento desconhecido:

O Teorema de Tales possui inúmeras aplicações nas diversas situações envolvendo cálculo de
distâncias inacessíveis e possui grande aplicabilidade nas questões relacionadas à Astronomia.

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TEOREMA DE TALES

Tales de Mileto foi um importante filósofo, astrônomo e matemático grego que viveu antes de Cristo.
Ele usou seus conhecimentos sobre Geometria e proporcionalidade para determinar a altura de uma
pirâmide. Em seus estudos, Tales observou que os raios solares que chegavam à Terra estavam na
posição inclinada e eram paralelos, dessa forma, ele concluiu que havia uma proporcionalidade entre
as medidas da sombra e da altura dos objetos, observe a ilustração:

Com base nesse esquema, Tales conseguiu medir a altura de uma pirâmide com base no tamanho
da sua sombra. Para tal situação ele procedeu da seguinte forma: fincou uma estaca na areia, mediu
as sombras respectivas da pirâmide e da estaca em uma determinada hora do dia e estabeleceu a
proporção:

O Teorema de Tales pode ser determinado pela seguinte lei de correspondência:

“Feixes de retas paralelas cortadas ou intersectadas por segmentos transversais formam segmentos
de retas proporcionalmente correspondentes”.

Para compreender melhor o teorema observe o esquema representativo a seguir:

Pela proporcionalidade existente no Teorema, temos a seguinte situação:

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TEOREMA DE TALES

Exemplo 1
Aplicando a proporcionalidade existente no Teorema de Tales, determine o valor dos segmentos AB e
BC na ilustração a seguir:

AB = 2x – 3
BC = x + 2
A’B’ = 5
B’C’ = 6

Determinando o valor de x:

AB = 2x – 3 → 2*4 – 3 = 5
BC = x + 2 → 4 + 2 = 6

Exemplo 2

Determine o valor de x na figura a seguir:

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TEOREMA DE TALES

Relações métricas no triângulo retângulo

O triângulo é o polígono com menor número de lados, mas é uma das formas geométricas mais
importantes no estudo da geometria. Sempre intrigou matemáticos desde a Antiguidade. Triângulo
retângulo é aquele que apresenta um ângulo interno medindo 90o. Esse tipo de triângulo apresenta
propriedades e características muito relevantes. Faremos o estudo das relações entre as medidas
dos lados do triângulo retângulo.

Todo triângulo retângulo é composto por dois catetos e uma hipotenusa. A hipotenusa é o maior lado
do triângulo retângulo e está oposto ao ângulo reto.

Observe a figura abaixo.

Temos que:
a → é a hipotenusa
b e c → são os catetos.

A perpendicular a BC, traçada por A, é a altura h, relativa à hipotenusa do triângulo.

BH = n e CH = m são as projeções dos catetos sobre a hipotenusa.

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TEOREMA DE TALES

Os três triângulos são semelhantes

Da semelhança de triângulos obtemos as seguintes relações:

Daí segue que:

b2 = am e ah = bc

Temos, também, as seguintes relações:

E a mais famosa das relações métricas no triângulo retângulo:

a2 = b2 + c2

Que é o teorema de Pitágoras.

Observe que temos cinco relações métricas no triângulo retângulo:

1. b2 = am
2. ah = bc
3. c2 = an
4. h2 = mn
5. a2 = b2 + c2

Todas elas são de grande utilidade na resolução de problemas que envolvem triângulos retângulos.

Exemplo. Determine as medidas da altura relativa à hipotenusa e dos dois catetos do triângulo
abaixo.

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TEOREMA DE TALES

Solução: Temos que

n = 2 cm
m = 3 cm

Utilizando a quarta relação descrita anteriormente, obtemos:

h2 = mn
h2 = 3∙2
h2 = 6
h = √6

Segue que:

a = 2 + 3 = 5 cm

Daí, utilizando a primeira relação, obtemos:

b2 = am
b2 = 5∙3
b2 = 15
b = √15

Da terceira relação, obtemos:

c2 = an
c2 = 5∙2
c2 = 10
c = √10

Teorema de Pitágoras

O teorema de Pitágoras relaciona as medidas dos catetos de um triângulo retângulo à medida de sua
hipotenusa.

O Teorema de Pitágoras é considerado uma das principais descobertas da Matemática. Ele descreve
uma relação existente no triângulo retângulo. Vale lembrar que o triângulo retângulo pode ser
identificado pela existência de um ângulo reto, isto é, que mede 90º. O triângulo retângulo é formado
por dois catetos e a hipotenusa, que constitui o maior segmento do triângulo e localiza-se
opostamente ao ângulo reto. Observe:

Catetos: a e b
Hipotenusa: c

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TEOREMA DE TALES

Triângulo retângulo de catetos a e b e hipotenusa c

O Teorema de Pitágoras diz que: “a soma dos quadrados dos catetos é igual ao quadrado da
hipotenusa.”

a² + b² = c²

Exemplos:

1º) Calcule o valor do segmento desconhecido no triângulo retângulo a seguir.

x² = 9² + 12²
x² = 81 + 144
x² = 225
√x² = √225
x = 15

A descoberta dos números irracionais

Foi por meio do Teorema de Pitágoras que os números irracionais começaram a ser introduzidos na
Matemática. O primeiro irracional a surgir foi √2, que apareceu no cálculo da hipotenusa de um
triângulo retângulo com catetos medindo 1. Veja:

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TEOREMA DE TALES

x² = 1² + 1²
x² = 1 + 1
x² = 2
√x² = √2
x = √2
√2 = 1,414213562373....

2º) Calcule o valor do cateto no triângulo retângulo abaixo:

x² + 20² = 25²
x² + 400 = 625
x² = 625 – 400
x² = 225
√x² = √225
x = 15

3º) Um ciclista acrobático passará de um prédio a outro com uma bicicleta especial e sobre um cabo
de aço, como demonstra o esquema a seguir:

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TEOREMA DE TALES

Qual é a medida mínima do comprimento do cabo de aço?

Pelo Teorema de Pitágoras, temos:

x² = 10² + 40²
x² = 100 + 1600
x² = 1700
x = 41,23 (aproximadamente)

Trigonometria no Triângulo Retângulo

A trigonometria no triângulo retângulo é o estudo sobre os triângulos que possuem um ângulo interno
de 90°, chamado de ângulo reto.

Lembre-se que a trigonometria é a ciência responsável pelas relações estabelecidas entre os


triângulos. Eles são figuras geométricas planas compostas de três lados e três ângulos internos.

O triângulo chamado equilátero possui os lados com medidas iguais. O isósceles possui dois lados
com medidas iguais. Já o escaleno tem os três lados com medidas diferentes.

No tocante aos ângulos dos triângulos, os ângulos internos maiores que 90° são chamados de
obtusângulos. Já os ângulos internos menores que 90° são denominados de acutângulos.

Além disso, a soma dos ângulos internos de um triângulo será sempre 180°.

Composição do Triângulo Retângulo

O triângulo retângulo é formado:

• Catetos: são os lados do triângulo que formam o ângulo reto. São classificados em: cateto
adjacente e cateto oposto.

• Hipotenusa: é o lado oposto ao ângulo reto, sendo considerado o maior lado do triângulo retângulo.

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TEOREMA DE TALES

Segundo o Teorema de Pitágoras, a soma dos quadrado dos catetos de um triângulo retângulo é
igual ao quadrado de sua hipotenusa:

h2 = ca2 + co2

Relações Trigonométricas do Triângulo Retângulo

As razões trigonométricas são as relações existentes entre os lados de um triângulo retângulo. As


principais são o seno, o cosseno e a tangente.

Lê-se cateto oposto sobre a hipotenusa.

Lê-se cateto adjacente sobre a hipotenusa.

Lê-se cateto oposto sobre o cateto adjacente.

Círculo trigonométrico e as razões trigonométricas

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TEOREMA DE TALES

O círculo trigonométrico é utilizado para auxiliar nas relações trigonométricas. Acima, podemos
encontrar as principais razões, sendo que o eixo vertical corresponde ao seno e o eixo horizontal ao
cosseno. Além delas, temos as razões inversas: secante, cossecante e cotangente.

Lê-se um sobre o cosseno.

Lê-se um sobre o seno.

Lê-se cosseno sobre o seno.

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LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE TABELAS E GRÁFICOS

Leitura e Interpretação de Tabelas e Gráficos

Se você acha que esses números não contribuem para mostrar com clareza o histórico da instituição
nem para destacar o percurso crescente de matrículas, tem toda razão. Há uma maneira mais clara e
eficiente de apresentar esses dados: um gráfico. Observe:

Evolução do número de alunos da escola

Esse exemplo revela claramente que para cada informação que se quer comunicar há uma
linguagem mais adequada- aí se incluem textos, gráficos e tabelas. "Eles são usados para facilitar a
leitura do conteúdo, já que apresentam as informações de maneira mais visual", explica Cleusa
Capelossi Reis, formadora de Matemática da Secretaria Municipal de Educação de São Caetano do
Sul, na Grande São Paulo.

Logo no início do Ensino Fundamental, as crianças precisam aprender a ler e interpretar esses tipos
de recurso com o qual elas se deparam no dia a dia. Além disso, esse é um conteúdo importante da
Matemática que vai acompanhá-las durante toda a escolaridade no estudo de diversas disciplinas.

Um gráfico mais adequado para cada tipo de informação

Barras
Usado para comparar dados quantitativos e formado por barras de mesma largura e comprimento
variável, pois dependem do montante que representam. A barra mais longa indica a maior quantidade
e, com base nela, é possível analisar como certo dado está em relação aos demais.

Os prédios mais altos do mundo

As espécies animais ameaçadas de extinção na mata Atlântica

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LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE TABELAS E GRÁFICOS

Setor
Útil para agrupar ou organizar quantitativamente dados considerando um total. A circunferência
representa o todo e é dividida de acordo os números relacionados ao tema abordado.

Evolução do desmatamento na região da Amazônia

Linhas

Apresenta a evolução de um dado. Eixos na vertical e na horizontal indicam as informações a que se


refere e a linha traçada entre eles, ascendente, descendente constante ou com vários altos e baixos
mostra o percurso de um fenômeno específico.

Regularidades ajudam a compreender os fenômenos

Existem vários tipos de gráficos (como os de barras, de setor e de linha) e tabelas (simples e de
dupla entrada). O uso de cada um deles depende da natureza das informações. É importante que os
alunos sejam apresentados a todos eles e estimulados a interpretá-los. "Aqui tem mais quantidade
porque esta torre (barra) é maior que a outra" e "a pizza está dividida em três partes. Então são três
coisas representadas" são falas comuns e que revelam o quanto a turma já sabe a respeito.

Na EMEB Donald Savazoni, na capital paulista, Cláudia de Oliveira pediu que os estudantes do 3º
ano pesquisassem gráficos e tabelas em diversos portadores de texto, como os jornais, e analisou o
material com eles. Além dos diferentes visuais, ela trabalhou elementos imprescindíveis, como o título
(que indica o que está sendo representado), a fonte (que revela a origem das informações) e, no caso
dos gráficos, especificamente, a legenda (que decodifica as cores, por exemplo). De que assunto
trata o gráfico? Quantos dados são apresentados? Como eles aparecem? Esses são
questionamentos pertinentes para fazer aos alunos. Essas intervenções, apoiadas em exemplos, são
uma forma de encaminhar a turma a notar que há certas regularidades que permitem a interpretação
independentemente do conteúdo. Por exemplo: num gráfico de barras verticais, é a altura que mostra
a variação de quantidade e não a largura das barras. No caso dos eixos, presentes no gráfico de
barras e no de linhas, os intervalos entre as marcações são sempre do mesmo tamanho. Isso serve
para garantir a proporcionalidade das informações apresentadas.

Quanto às tabelas, há diversas formas de usá-las para organizar as informações. Elas podem
aparecer em ordem crescente ou decrescente, no caso de números, ou em ordem alfabética, quando
são compostas de nomes, por exemplo.

Ao selecionar o material para trabalhar em sala, lembre-se de atentar para a complexidade de cada
um. "Quanto mais informações reunirem, mais complicados são. Para essa faixa etária, melhor usar
material com poucos dados, dando preferência aos números absolutos", explica Leika Watabe,
assessora técnica educacional da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo.

Escolher temas e assuntos que fazem parte do universo da garotada também é importante. Para as
crianças do 3º ano, Cláudia organizou um estudo do tempo de vida de uma série de animais e
organizou os dados em uma tabela e um gráfico de barras. Na tabela, elas tinham de identificar o
assunto tratado e verificar as informações sobre os bichos, relacionando os dados. Depois,
compararam no gráfico as diferenças entre a expectativa de vida de cada um deles. Por fim, a
educadora propôs alguns problemas para que todos calculassem a diferença de idade entre dois
animais. Os alunos confrontaram os resultados com o gráfico e concluíram que os valores eram
proporcionais ao intervalo entre as barras que representavam os bichos.

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LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE TABELAS E GRÁFICOS

Importante: gráficos e tabelas podem ser explorados com muitos conteúdos, de diversas disciplinas -
desde que o material não seja simplesmente exposto em um cartaz na sala. Trabalhar a interpretação
é fundamental. Somente com essa estratégia em jogo, o grupo vai criar familiaridade com esse tipo
de representação, se apropriar dele com segurança e seguir em frente, construindo seus próprios
gráficos e tabelas.

Simples
Usada para apresentar a relação entre uma informação e outra (como produto e preço). É formada
por duas colunas e deve ser lida horizontalmente.

De dupla entrada
Útil para mostrar dois ou mais tipos de dado (como altura e peso) sobre um item (nome). Deve ser
lida na vertical e na horizontal simultaneamente para que as linhas e as colunas sejam relacionadas.

De dupla entrada

Média aritmética

A média aritmética é usada para atingir um valor médio de vários valores. Seu valor é calculado por
meio da divisão dos números somados pela quantidade deles. A média possui a função de
transformar um conjunto de números em um único valor, dando uma visão global dos dados.

Média aritmética simples

A média aritmética simples é, como o nome já diz, a mais simples, e a de uso mais comum. Para
entender como é calculada, confira o exemplo abaixo:

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LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE TABELAS E GRÁFICOS

Maria queria fazer uma festa, e para saber quanto deveria separar de docinhos para cada convidado,
pegou a média de consumo entre seus amigos. Marcela comeu 5 docinhos, Ana comeu 3 e João
comeu 7. Juntos, eles comeram 15 docinhos. Ao dividirmos o valor total de biscoitos consumidos pela
quantidade de pessoas que comeram, ficamos com o valor de 5. A média aritmética de docinhos que
Maria tem que comprar para cada um de seus convidados, é de 5. Confira o cálculo abaixo:

Podemos dar outro exemplo. As médias escolares podem ser calculadas por meio das médias
simples. Se para passar de ano, você precisa tirar média 7, e a média é calculada com quatro provas,
precisaremos pegar as notas que tirou em todas as provas, e dividir por quatro, que é o número de
avaliações realizadas. Na primeira prova você tirou 8, na segunda tirou 7, na outra tirou 6 e na última
tirou 7. Partimos então para o cálculo:

Sua média, nesse caso, seria 7 e você estaria aprovado.

Média aritmética ponderada

Diferente da simples, a média aritmética ponderada calcula a média quando os valores possuem
pesos diferentes. Usando o mesmo exemplo da nota escolar, imagine que cada uma das notas tem
um peso distinto. A primeira prova, possuía peso 2, a segunda peso 2, a terceira peso 3 e a quarta
peso 3. Como isso pode ser calculado? Multiplica-se o valor pelo seu peso, somando aos resultados
das outras multiplicações e então divide-se pela soma de todos os pesos. Confira o cálculo do
exemplo:

Nesse caso, a média seria 6,9. Na média ponderada, ao contrário da média simples, a alteração da
posição dos números pode ocasionar em resultados errados. Se você errasse, por exemplo,
aplicando peso 1 às duas primeiras notas e peso 2 às seguintes, sua média seria diferente:

Isso faria bastante diferença, certo? Lembre-se sempre de fazer a multiplicação dos pesos com cada
um dos valores antes de somá-los e de conferir se os pesos estão aplicados ao valor correto.

Probabilidade de eventos simultâneos

O cálculo da probabilidade de eventos simultâneos determina a chance de dois eventos ocorrerem


simultânea ou sucessivamente.

A fórmula para o cálculo dessa probabilidade decorre da fórmula da probabilidade condicional. Assim,
teremos:

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LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE TABELAS E GRÁFICOS

Se os eventos A e B forem independentes, ou seja, se o fato de ocorrer o evento B não alterar a


probabilidade de ocorrer o evento A, a fórmula para o cálculo da probabilidade condicional será:

Vamos fazer alguns exemplos para explorar o uso da fórmula e a maneira correta de interpretar os
problemas relacionados à probabilidade de eventos simultâneos.

Exemplo 1. Em dois lançamentos sucessivos de um mesmo dado, qual a probabilidade de ocorrer um


número maior que 3 e o número 2?

Solução: perceba que a ocorrência de um evento não influencia a probabilidade de outro ocorrer,
portanto são dois eventos independentes. Vamos distinguir os dois eventos:

A: sair um número maior que 3 → temos como possíveis resultados os números 4, 5 ou 6.


B: sair o número 2

Vamos calcular a probabilidade de ocorrência de cada um dos eventos. Observe que no lançamento
de um dado, temos 6 valores possíveis. Assim:

Dessa forma, teremos:

Exemplo 2. Numa urna há 30 bolinhas numeradas de 1 a 30. Serão retiradas dessa urna duas
bolinhas, ao acaso, uma após a outra, sem reposição. Qual a probabilidade de sair um múltiplo de 10
na primeira e um número ímpar na segunda?

Solução: o fato de a retirada das bolinhas ocorrer sem reposição, implica que a ocorrência do
primeiro evento interfere na probabilidade do segundo ocorrer. Portanto, esses eventos não são
independentes. Vamos determinar cada um dos eventos.

A: sair um múltiplo de 10 → {10, 20, 30}


B: sair um número ímpar → {1, 3, 5, 7, 9, 11, 13, 15, 17, 19, 21, 23, 25, 27, 29}

A probabilidade de ocorrer os dois eventos sucessivamente será dada por:

Faremos os cálculos separadamente:

Para o cálculo de p(B|A) é preciso notar que não teremos mais 30 bolinhas na urna, pois uma foi
retirada e não houve reposição, restando 29 bolinhas na urna. Assim,

Logo,

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