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Direito Internacional

Aula 1
DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO E
PRIVADO - SOBERANIA

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DI PÚBLICO – regras escritas ou não escritas entre Estados x Estados

DI PRIVADO – regras internas dos Estados e Tratados internacionais. Regula


conflitos da lei no espaço (contratos, casamentos, morte e sucessão; eficácia de
títulos judiciais)

DIREITO COMUNITÁRIO – também chamado de direito interestadual, o “direito


das gentes”. Rege questões relativas à integração regional, ou seja, direito
relativo aos blocos regionais e integração de Estados na formação de um sistema
jurídico supranacional. Ex.: Mercosul, União Europeia – agrupamento de
Estados)

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DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
Saber qual o fundamento do Direito Internacional significa desvendar de onde
vem a sua legitimidade e sua obrigatoriedade; ou os motivos que justificam e
dão causa a essa legitimidade e obrigatoriedade.

Sistema jurídico autônomo, onde ordenam as relações entre Estados


soberanos, o direito internacional público, ou direito das gentes, no sentido de
direito dos povos, repousa sobre o consentimento.

Para explicar a razão de ser do direito internacional público, existem duas


correntes doutrinárias.

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• A primeira, voluntarista, influenciada pelo direito positivo, pelos tratados,
aceitação dos costumes internacionais e do ordenamento jurídico interno,
afirma que a vontade dos Estados baseia o Direito Internacional.
Entretanto, como depender apenas da vontade de um Estado que pode se
manifestar negativamente e se desligar unilateralmente a posteriori? Dessa
forma, deixaria o Direito Internacional de existir.

• Já a segunda, a objetivista faz do “pacta sun servanda” o seu maior


baluarte, visando normas internacionais cujas regras sejam menos
subjetivas, de forma que passem mais segurança. Baseia-se no direito
natural, no normativismo jurídico e nas teorias sociológicas do direito.
Entretanto, é uma doutrina que minimiza a vontade soberana dos Estados,
que também contribuem na criação das regras do direito internacional
público.

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 Sujeitos de direito internacional público

Sujeitos são todos aqueles cujas ações estão ligadas ou previstas no direito
internacional público. A conduta desses sujeitos pode ser passiva, quando o
sujeito é destinatário da norma; ativa, quando o sujeito tem capacidade para
atuar no plano internacional. Ou seja, a personalidade jurídica tem íntima ligação
com a conduta ativa ou capacidade de agir.

Os sujeitos em si podem ser classificados como Estados; coletividades


interestatais; coletividades não-estatais e indivíduos.

O Estado é formado por quatro elementos, os quais são: povo, território,


governo e finalidade.

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• Povo é o conjunto de nacionais, natos ou naturalizados;

• Território é a fração do planeta delimitada por fronteiras, rios, lagos, mares


interiores, espaço aéreo, subsolo, mar territorial e plataforma submarina;

• Governo é o dirigente autônomo e independente, que decide os rumos que o


Estado toma sem influência de autoridade externa;

• Finalidade elemento não reconhecido por parte da doutrina, sendo elemento


social, bem comum a ser alcançado.

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As coletividades interestatais são aquelas formadas por Organizações
Internacionais, dependem de tratado constitutivo para existir e podem ser
beligerantes, insurgentes e de movimento de libertação nacional.

Beligerantes são movimentos que se utilizam da luta armada para agir


politicamente; insurgentes são grupos que pretendem tomar o poder de um
Estado, constituindo guerra civil ou zona livre; por fim, os movimentos de
libertação nacional visam a independência de povos.

O melhor então, é se ter com a ideia um Direito Internacional que deve contribuir
para que a igualdade entre as nações seja fomento para o desenvolvimento, que
a pluralidade dessas nações seja arma para a confecção de normas que por
abrangerem essa pluralidade, sejam mais efetivas, pois refletem a
representatividade de todas as nações.

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DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO
 Parte Geral:

Representado por normas que definem qual o direito a ser aplicado a uma
relação jurídica com conexão internacional, indicando o direito aplicável.

 Parte Especial :

Nacionalidade e Naturalização: nacionalidade é um vinculo jurídico político


estabelecido entre um Estado e uma pessoa

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 Conceito
Em linhas gerais, o direito internacional privado seria um conjunto de princípios e
regras sobre qual legislação aplicável à solução de relações jurídicas privadas
quando envolvidos nas relações mais de um país, ou seja, a nível internacional.

 Objeto

O direito internacional privado resolve conflitos de leis no espaço referentes ao


direito privado; indica qual direito, dentre aqueles que tenham conexão com a lide
sub judice, deverá ser aplicado. O objeto da disciplina é internacional, sempre se
refere às relações jurídicas com conexão que transcende as fronteiras nacionais.
Desta forma, alguns pontos são analisados pelo direito internacional privado, que
são a questão da uniformização das leis, a nacionalidade, a condição jurídica do
estrangeiro, o conflito de leis como já citado e o reconhecimento internacional dos
direitos adquiridos pelos países.

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 Objetivo
O direito internacional privado visa à realização da justiça material meramente de
forma indireta, e isso, mediante elementos de conexão alternativos favorecendo a
validade jurídica de um negócio jurídico. Outro objetivo do direito internacional
privado importante de ser lembrado é a harmonização das decisões judiciais
proferidas pela justiça doméstica com o direito dos países com os quais a relação
jurídica tem conexão internacional.

 Normas Jusprivatistas Internacionais


A norma do direito internacional privado delimita a eficácia das normas de ordem
interna e indica a lei estrangeira que deve reger uma determinação relação
jurídica internacional. Pode se dizer que trata de questões “contaminadas” por,
pelo menos, um elemento estrangeiro (casamento, nacionalidade, local da morte,
local dos bens etc). Esse elemento estrangeiro é fundamental; é ele que
diferencia o direito internacional privado do direito privado comum.

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As normas podem se classificar quanto a fonte, quanto a natureza e quanto a
estrutura.

a) Quanto a fonte: pode ser legislativa, doutrinária e jurisprudencial, pode


ainda ser interna ou internacional (tratados e convenções).

b) Quanto a natureza: geralmente é conflitual, indireta ou seja, não solucionam a


questão em si mais indicam qual direito deve ser aplicado. Art. 263 do Código de
Bustamente; artigo 7º da LICC é direta quando dotam regras materiais uniformes,
que dão solução a questão. Há ainda as normas qualificadoras, que não são
conflituais, nem substanciais, mas conceituais.

c) Quanto a estrutura: são unilaterais, bilaterais ou justapostas. Unilaterais ou


incompletas são aquelas que se preocupam apenas com a aplicação da regra do
direito internacional privado aos nacionais, ou seja, a regra de direito interno,
independentemente do direito estrangeiro.

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 Elementos de conexão
O problema fundamental do direito internacional privado é a determinação e
utilização das regras solucionadoras de conflitos interespaciais, isto é, a
utilização dos elementos de conexão. As regras jurídicas em geral possuem a
estrutura de uma hipótese e um dispositivo que regulamenta esse fato.

 Aplicação do direito estrangeiro


Não se faz por ato arbitrário do juiz, mas em decorrência de mandamento legal
da legislação interna. Reputa-se a norma estrangeira com força coativa igual à
brasileira. As partes, em princípio, não podem renunciar ao seu império. Sua
obrigatoriedade é de tal natureza que o julgador tem o dever de aplicá-la mesmo
quando não invocada pelas partes. Embora se diga, em meio a divergências
doutrinárias, que o direito estrangeiro competente se integra na ordem brasileira,
não decorre da afirmativa a conclusão de que se aplica o princípio jura novit
curia. O juiz pode dispensar a prova do direito estrangeiro, se o conhecer,
embora daí possa decorrer o inconveniente de, no julgamento coletivo, haver
necessidade de se provar sua existência.

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SOBERANIA
 Conceito – Soberania
“o poder do Estado em relação as pessoas e coisas dentro do território, isto é,
nos limites sua jurisdição”

 Conceito – Autonomia
“a competência conferida aos Estados pelo DI que se manifesta na afirmação
da liberdade do Estado em suas relações com os demais membros da
comunidade internacional, confundindo-se com “independência”

SOBERANIA sob o aspecto interno tem a característica de SUPREMACIA =


“poder superior que impede outro poder de se sobrepor a ele”

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Devido a essas característica, SOBERANIA foi considerada por muitos
estudiosos como um poder ilimitado.

“é um poder absoluto e perpétuo, coloca o seu titular, permanentemente, acima


do direito interno e o deixa livre para acolher ou não o direito internacional”

A relação de soberania entre os Estados não retira a soberania dele, pois os


Estados tem a liberdade de escolha de se vincular ou não a ordem internacional
= Autonomia.

O Estado é tão SOBERANO que tem o poder de escolha, tem AUTONOMIA para
escolher se vincular ou não as normas internacionais, o que significa que no caso
de aceita-las, não estará perdendo sua soberania, ao contrário, estará fazendo
uso da mesma, uma vez que nada lhe será imposto contra sua vontade.

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O Estado é tão SOBERANO que tem o poder de escolha, tem AUTONOMIA para
escolher se vincular ou não as normas internacionais, o que significa que no caso
de aceita-las, não estará perdendo sua soberania, ao contrário, estará fazendo
uso da mesma, uma vez que nada lhe será imposto contra sua vontade.

A Soberania de um Estado não pode ser estática, tem que ser dinâmica, no
sentido de se tornar capaz de adaptar à variedade de circunstâncias que se
abrem constantemente na vida dos povos.

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 Conceito Moderno
“Estado Soberano é que se encontra, direta ou indiretamente subordinado à
ordem jurídica internacional. A soberania continua a ser um poder absoluto, mas
absoluto não quer dizer próprio. A Soberania é assim, um poder absoluto, mas
não é e nem poderia ser ilimitado. Ela encontra seus limites nos direitos
individuais, na existência de outros Estados soberanos e na ordem internacional”

Os Estados não tem outra opção para se relacionar internacionalmente com


harmonia, sem que sejam feitas concessões”

No intuito de manter relações com os demais membros da comunidade


internacional, num ambiente de intercâmbio e solidariedade, é que os Estados se
submetem as regras do DI.

Não se pode conceber a soberania a nível externo como um poder ilimitado, pois
para a própria existência do DI, há de existir “um conjunto de normas que se
sobreponham aos Estados”

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