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Rosa Maria Fischi

Diretora Técnica da
Biblioteca “Virginie Buff D’Ápice” – FMVZ/USP
“Um método se caracteriza por um
procedimento sistematizado,
passível de ser repetido, para se
conseguir alguma coisa material ou
conceitual”.(HADDAD, 2004, p. 4)
 De acordo com Marconi & Lakatos (2001, p.44) a pesquisa
bibliográfica compreende oito fases distintas:
1. Escolha do tema;
 O tema é o assunto que deseja provar ou desenvolver.
2. Elaboração do plano de trabalho;
 Na elaboração do plano deve-se observar a estrutura de todo o trabalho científico
(introdução, desenvolvimento e conclusão).
3. Identificação;
 É a fase de reconhecimento do assunto pertinente ao tema em estudo.
4. Localização;
 Fase de busca por informações, são os famosos levantamentos bibliográficos.
5. Compilação
 Reunião sistemática do material obtido com o levantamento bibliográfico. É o acesso
físico/textual ao documento.
6. Fichamento;
 É a fase de organização e montagem da bibliografia.
7. Análise e interpretação;
 Fase em que se realiza a leitura crítica da bibliografia.
8. Redação.
 Esta é a fase de escrita do trabalho.
 Para a confecção da monografia deve-se seguir
as Diretrizes para apresentação de dissertações
e teses na FMVZ/USP disponível no site da
Biblioteca: www.fmvz.usp.br/biblioteca

 A parte textual e metodológica da monografia


deve seguir a seguinte estrutura:
 Introdução
 Revisão da Literatura
 Material(is) e Método(s)
 Resultados
 Discussão
 Conclusões
 Parteinicial do texto, onde é apresentado o
problema investigado (De que assunto trata a
sua dissertação/tese?), a formulação de
hipóteses (Por que é importante tratar esse
assunto?), delimitações do assunto (Como
tratou o assunto?) e os objetivos propostos
(Qual é o seu objetivo?).
 Segundo Marconi & Lakatos (2002, p.26):
 Problema é uma dificuldade, teórica ou prática, no conhecimento de
alguma coisa de real importância, para a qual se deve encontrar uma
solução. Definir um problema significa especificá-lo em detalhes precisos e
exatos. Na formulação de um problema deve haver clareza, concisão e
objetividade. A colocação clara do problema pode facilitar a construção da
hipótese central. O problema deve ser levantado, formulado, de
preferência em forma interrogativa e delimitado com indicações das
variáveis que intervêm no estudo de possíveis relações entre si.
 O problema, antes de ser considerado apropriado, deve ser analisado sob
o aspecto de sua valoração:
a) Viabilidade. Pode ser eficazmente resolvido por meio da pesquisa.

b) Relevância. Deve ser capaz de trazer conhecimentos novos.

c) Novidade. Estar adequado ao estágio atual da evolução científica.

d) Exeqüibilidade. Pode levar a uma conclusão válida.

e) Oportunidade. Atender a interesses particulares e gerais.


 Segundo Marconi & Lakatos (2002, p.24):
 Toda pesquisa deve ter um objetivo determinado para saber o que
se vai procurar e o que se pretende alcançar. Deve partir, afirma
Ander-Egg (1978:62), "de um objetivo limitado e claramente
definido, sejam estudos formulativos, descritivos ou de verificação
de hipóteses". O objetivo torna explícito o problema, aumentando
os conhecimentos sobre determinado assunto. Os objetivos podem
definir "a natureza do trabalho, o tipo de problema a ser
selecionado, o material a coletar" (Cervo, 1978:49). Podem ser
intrínsecos ou extrínsecos, teóricos ou práticos, gerais ou
específicos, a curto ou a longo prazo.
 Respondem às perguntas: Por quê? Para quê? Para quem?
 Segundo Marconi & Lakatos (2002, p.28):
 Hipótese é uma proposição que se faz na tentativa de verificar a
validade de resposta existente para um problema. É uma suposição
que antecede a constatação dos fatos e tem como característica
uma formulação provisória; deve ser testada para determinar sua
validade. Correta ou errada, de acordo ou contrária ao senso
comum, a hipótese sempre conduz a uma verificação empírica. A
função da hipótese, na pesquisa científica, é propor explicações
para certos fatos e ao mesmo tempo orientar a busca de outras
informações. A clareza da definição dos termos da hipótese é
condição de importância fundamental para o desenvolvimento da
pesquisa. Praticamente não há regras para a formulação de
hipóteses de trabalho de pesquisa científica, mas é necessário que
haja embasamento teórico e que ela seja formulada de tal
maneira que possa servir de guia na tarefa da investigação.
 Adaptado de Haddad (2004, p. 61):
 O pesquisador deve expor as razões para a elaboração da pesquisa. A justificativa do
tema envolve motivos de ordem teórica e prática e pode ser apresentada da seguinte
forma:
 Tendo-se em vista a necessidade de provar a contribuição da pesquisa para o avanço do
conhecimento, torna-se necessária a demonstração do estágio atual do tema.
 Esse posicionamento do tema pode ser feito a partir da apresentação do estudo de vários
autores que tenham trabalhado o referido assunto, citando os avanços ocorridos, assim
como o estágio em que se encontra o tema.
 Deve-se apresentar também a contribuição e o provável avanço que ocorrerá com o
desenvolvimento da pesquisa, seja no campo teórico seja no prático. É a partir desse
acréscimo ao conhecimento já existente que será definida a execução ou não do projeto.
 A justificativa pode ser também para um avanço de ordem pessoal, pois o avanço do
profissional na área acadêmica poderá ser de suma importância na qualidade do futuro
trabalho que ele desenvolverá profissionalmente.
 Deve ser ressaltada a importância da pesquisa num contexto mais amplo. Muitas vezes
determinados temas só adquirem importância dentro de um conjunto maior de situações.
 Muitas vezes as pesquisas servem para confirmar determinadas realidades ou encontrar
soluções para um problema existente no dia-a-dia das pessoas ou das comunidades.
 Partedo trabalho que reúne a literatura lida
sobre o tema com o objetivo de:
 oferecer informações que sejam relevantes sobre o
assunto abordado;
 oferecer condições para melhor compreensão e
interpretação dos resultados a serem apresentados
no decorrer do trabalho;
 corroborar a necessidade ou a oportunidade do
estudo.
 É a descrição precisa dos métodos, materiais e
equipamentos utilizados, de modo a permitir a repetição
dos ensaios por outros pesquisadores. Técnicas e
equipamentos novos devem ser descritos com detalhes;
entretanto, se os métodos empregados já forem
conhecidos, será suficiente a citação de seu autor. A
especificação e a origem do material utilizado poderá
ser feita no próprio texto ou em nota de rodapé. Neste
capítulo o autor do trabalho deverá demonstrar sua
capacidade de síntese e clareza. Os testes estatísticos
empregados e o nível de significância adotado também
devem ser referidos neste capítulo.
É a apresentação, em ordem lógica, dos
resultados obtidos, sem interpretações
pessoais. Para maior facilidade de exposição,
podem ser acompanhados por figuras, quadros,
tabelas, gráficos, mapas e plantas. Os dados
numéricos, sempre que necessário, deverão ser
submetidos a uma análise estatística.
 Neste capítulo os resultados da pesquisa são
analisados, criticados e comparados com os já
existentes sobre o assunto na literatura citada;
são discutidos suas possíveis implicações,
significados e razões para concordância ou
discordância com outros autores. A discussão
deve fornecer elementos para as conclusões. É
o mais livre dos itens e aquele em que o autor
mais destaca sua vivência de pesquisador.
 Devem ser fundamentadas nos resultados e na
discussão, contendo deduções lógicas e
correspondentes. Então, verifique se concluiu
com base no que discutiu, devendo haver
consistência entre o objetivo proposto e a
conclusão alcançada. Verifique se concluiu com
base na proposta inicial.
“O resumo é a apresentação concisa e
frequentemente seletiva do texto,
destacando-se os elementos de maior
interesse e importância, isto é, as
principais ideias do autor da obra”.
(MARCONI & LAKATOS, 2001, p. 44)
 Quando faz referência às partes mais
importantes, componentes do texto. Utiliza
frases curtas, cada uma correspondendo a um
elemento importante da obra. Não é simples
enumeração do sumário ou índice do trabalho.
Não dispensa a leitura do texto completo, pois
apenas descreve sua natureza, forma e
propósito.
PIRES, Marcos Paulo Fonseca. Abordagem ao paciente intoxicado. Revista
Brasileira de Medicina, v. 56, n. 9, set., p. 861, 1999.
Os casos de intoxicação exógena são bastante frequentes no Brasil,
apesar da subordinação em nossa estatística. Nos Estados Unidos
ocorreram mais de dois milhões de casos relacionados a intoxicação no
ano de 1997, sendo 59.211 necessitando terapia intensiva. A principal
via de exposição foi a do aparelho digestivo (74%). Portanto, é
indiscutível a importância do conhecimento da abordagem inicial ao
paciente vítima de intoxicação, principalmente relacionado às medidas
de descontaminação gastrointestinal. A sistemática do atendimento
compreende em estabilizar o quadro clínico do paciente, realização de
anamnese detalhada a fim de identificar o agente etiológico, exame
físico e laboratoriais e métodos de descontaminação. As medidas de
descontaminação gastrointestinal compreenderam no uso de catárticos,
lavagem intestinal, lavagem gástrica, xarope de ipeca e carvão ativado,
que foram cuidadosamente revisados neste estudo, abordado
indicações, contra-indicações, dosagem e complicações, a fim de
orientar o médico generalista no atendimento desses pacientes.
 Quando contém todas as informações principais
apresentadas no texto e permite dispensar a leitura
desse último; portanto é mais amplo do que o indicativo
ou descritivo. Tem a finalidade de informar o conteúdo
e as principais ideias do autor, salientando:
 os objetivos e o assunto (a menos que se encontre
explicitado no título);
 os métodos e as técnicas (descritivas de forma
concisa, exceto quando um dos objetivos do
trabalho é a apresentação de nova técnica);
 os resultados e as conclusões.

 Sendo uma apresentação condensada do texto,


esse tipo de resumo não deve conter
comentários pessoais ou julgamentos de valor, da
mesma maneira que não deve formular críticas.
SCHOR, Eduardo. et. al. Endometriose: Modelo experimental em ratas. Revista
Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, v. 21, n. 5, p. 281, 1999.
Objetivo: Divulgar a metodologia da indução de endometriose experimentais em
animais de laboratório. Método: utilizamos ratas albinas, virgens, adultas de
aproximadamente três meses de idade, que foram inicialmente anestesiadas
pelo éter etílico. Aberta a cavidade abdominal, identificamos os corvos uterinos
e retiramos um fragmento de aproximadamente 4 cm co corvo uterino direito.
Esse fragmento foi mergulhado em solução fisiológica e sob lupa estereoscópica
foi separado o endométrio do tniométrio e feitos retângulos de
aproximadamente 4 por 5 mm. Esses foram fixados por meio de fio de sutura,
sobre vasos sanguíneos visíveis a olho mi, na parede lateral do abdômen,
tomando-se sempre o cuidado de manter a porção do endométrio livre voltada
para a luz da cavidade abdominal. Após 21 dias os animais foram novamente
operados para verificarmos o tamanho dos implantes e para a retirada do
endométrio ectópico para análise histológica. Resultados: Macroscópicamente
observamos crescimento significativo dos implantes endometriais. Ao exame
microscópico pudemos observar a presença de epitélio glandular e estroma.
Conclusão: O modelo utilizado reproduz a doença. Em ratas, sendo método
auxiliar de valia para estudar esta afecção, principalmente a ação de
medicamentos sobre esses implantes.
 Quando se formula um julgamento sobre o
trabalho. É a crítica da forma, no que se refere
aos aspectos metodológicos; do conteúdo; do
desenvolvimento da lógica da demonstração; da
técnica de apresentação das ideias principais. No
resumo crítico não pode haver citações.
LAKATOS, Eva Maria. O trabalho temporário: nova forma de relações sociais no trabalho. Tese (Livre-
docência em Sociologia) - Escola de Sociologia e Política de São Paulo, 1979. 2. v.
Traça um panorama do trabalho temporário nos dias atuais, nos municípios de São Paulo, ABC e Rio
de Janeiro, relacionando as razões históricas, sociais e econômicas que levaram ao seu
aparecimento e desenvolvimento. Divide-se em duas partes. Na primeira, geral, tem-se a
retrospectiva do trabalho temporário. Partindo do surgimento da produção industrial, traça um
pano- rama da evolução dos sistemas de trabalho. Dessa maneira são enfocadas, do ponto de vista
sociológico, as relações de produção através dos tempos. Esse quadro histórico fornece a base para
a compreensão dos fatores sociais e econômicos que levaram à existência do trabalho temporário
tal como é conhecido hoje no contexto urbano. A parte teórica permite também visualizar a
realidade socioeconômica do trabalhador temporário, conduzindo, em sequencia lógica, as
pesquisas de campo apresentadas na segunda parte do trabalho. A parte essencial consiste em uma
pesquisa realizada em três níveis: o trabalhador temporário, as agências de mão de obra temporária
e as empresas que a utilizam. Ao abordar os três elementos atuantes no processo, a pesquisa cerca
o problema e faz um levantamento profundo do mesmo. As técnicas utilizadas para a seleção da
amostra e coleta de dados são rigorosamente corretas do ponto de vista metodológico, o que dá à
pesquisa grande confiabilidade. As tabelas apresentadas confirmam ou refutam as hipóteses
levantadas, permitindo que, a cada passo, se acompanhe o raciocínio que leva às conclusões do
trabalho. Estas são apresentadas por tópicos e divididas conforme a parte a que se referem,
permitindo ao leitor uma confrontação entre o texto comprobatório e a conclusão dele resultante.
Ao final de cada capítulo aparece um glossário, com a definição dos principais conceitos utilizados
no texto. São ainda apresentadas, em anexo, a legislação referente ao trabalho temporário, o
modelo de formulário utilizado na pesquisa e a lista de itens que a integra. As tabelas,
apresentando os resultados da pesquisa, fazem parte do segundo volume. Esse material permite
que se conheça em detalhes e se possa reproduzir o processo de investigação realizado.
 HADDAD, N. Metodologia de estudos em ciências da saúde:
como planejar,analisar e apresentar um trabalho científico. São
Paulo: Roca. 2004.
 MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Metodologia do trabalho
científico : procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica,
projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. 6. ed.
São Paulo: Atlas, 2001.
 MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa :
planejamento e execução de pesquisas, amostragens e técnicas
de pesquisa, elaboração, análise e interpretação de dados. 5. ed.
São Paulo: Atlas, 2002.
 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Faculdade de Medicina Veterinária
e Zootecnia. Serviço de Biblioteca e Documentação. Diretrizes
para apresentação de dissertações e teses na Faculdade de
Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São
Paulo. 4. ed. rev. atual. ampl. São Paulo : SBD, 2003.

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