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*Em comparação a países como Holanda, Suécia, entre outros, a carga tributária brasileira é menor.
Porém, deve-se comparar o Brasil com países que ofereçam serviços fundamentais semelhantes de
BASES TRIBUTÁRIAS
-RENDA
-CONSUMO
*A carga tributária varia com o que recebe, com o patrimônio que possui e sobre o que se consome.
*O imposto sobre grandes fortunas existe em alguns países, mas no Brasil ainda não é
regulamentado.
*No Brasil, os tributos predominam sobre o consumo, de forma bem alta. Eles não são limitados
conforme as possibilidades do contribuinte. Ex: Água Mineral. Se a pessoa ganha 1 salário mínimo ou
produtos devem ser limitados na incidência do IPI- imposto sobre produtos industrializados.
momento da compra se encerra. É o empresário que leva aos cofres públicos. ???
DIREITO FINANCEIRO:
*O que justifica a existência do Estado?
O Estado visa o bem-estar social, a administração das finanças, promover o bem comum, o coletivo.
Vai arrecadar tributos, promover bens e serviços públicos, equilíbrio social, limitar direitos, promover o
mínimo existencial.
*Como o Estado sobrevive?
O Estado precisa de receita, que a maior parte vem da tributação. Existem outras receitas: vendas de
patrimônio público, multas (não se prevê quando vão ocorrer, são eventuais);
Municípios. Os Entes Federados devem ter recursos também, não pode se concentrar só na União.
*Necessidades Públicas. Quem define?
Quem define os serviços que o Estado vai oferecer e executar? É A CF QUE DEFINE.
*Necessidades humanas:
-Individuais
do Estado. Vai gerenciar os orçamentos, as receitas, o crédito público, gastos públicos, Tribunais de
Contas.
*Direito Constitucional e Direito Financeiro:
O Direito Financeiro se ocupa do financiamento para a efetivação dos direitos sociais através de
No caso de gastar mais do que arrecada= cria TDP (título da dívida pública).
*Federalismo tributário:
Instituição de tributos: cada ente tem competência para instituir e arrecadar tributos, além de participar
empréstimos compulsórios.
1- IMPOSTOS:
*UNIÃO: II, IE, IR, IPI, IOF, ITR, IGF (ainda não).
A União ainda detém competência residual: pode criar novos impostos sobre fatos geradores ainda
Exigência para uma categoria “emprestar” aos cofres públicos, estipulando um prazo para devolução.
Não há previsão para Estados e Municípios criarem, somente a União pode criar.
Em caso de guerra, calamidade pública ou fazer uma obra de grande relevância pública.
COMPETÊNCIAS:
*DF: é misto de Estado e Município, tendo a competência de ambos.
CF: Competências;
Lei 8666/1993;
LC 101/2000.
gastar.
A natureza jurídica do orçamento: é uma lei. As leis orçamentárias tem vigência determinada (1 ou 4
anos).
O administrador público vai investir com o recurso público dentro do que foi planejado. As realizações
É um instrumento de planejamento.
Pode haver quedas ou excessos nas receitas causados por fatos internos (ex: greve dos caminhoneiros),
são públicas.
*Legalidade: delimita a atuação do agente público, que só pode fazer o que está disposto em lei.
*Anualidade: tem vigência por 1 ano, com início no mesmo dia que tem início no ano civil. A previsão
*Exclusividade: a lei orçamentária só pode tratar do orçamento, não pode regular junto outro tema.
*Programação: toda receita/despesa deve estar vinculada a uma ação do Poder Público.
DESPESA>HABITAÇÃO>AÇÃO.
*Unidade: a lei do orçamento deve ser uma só. Não pode haver várias leis sobre o orçamento.
abatimentos/descontos.
*Transparência: o orçamento deve ser bem explicado, com demonstrativos dos dados presentes no
orçamento.
*Não vinculação (afetação) de receita de impostos: a afetação é a destinação do bem. Os impsotos são
tributos não vinculados. A receita dos impostos vai para o caixa geral do governo. Não tem destinação
específica.
5) PPA – PLANO PLURIANUAL
É válido por 4 anos, mesmo prazo de um mandato, porém não são os mesmos termos de início e fim.
O plano começa a produzir efeitos no segundo ano de mandato, valendo por 4 anos, ou seja,
até 4 meses antes do término do 1º ano de governo (31/08) – antes da entrada no 2º ano de mandato,
o novo PPA.
VIGÊNCIA: 4 anos.
ENCAMINHAMENTO: O Poder Executivo encaminha ao Congresso Nacional até 15/04 de cada ano e o
VIGÊNCIA: 1 ano.
7) LEI DO ORÇAMENTO ANUAL – LOA
Compreende o orçamento fiscal (todo o financeiro – receitas e despesas), o orçamento das estatais e
ENCAMINHAMENTO: O Poder Executivo encaminha para o CN até o dia 31/08 de cada ano e antes do
VIGÊNCIA: 1 ano.
DESPESA PÚBLICA:
É a aplicação do dinheiro arrecadado por meio de tributos para custear os serviços públicos
prestados à sociedade ou para a realização de investimentos. São todos os gastos fixados na lei
orçamentaria ou em leis especiais. Representa a utilização, pelo agente público competente, dos
DESPESAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS:
São os pagamentos que não dependem de autorização legislativa e que não integram o
orçamentárias. -Exemplos:
-Recolhimento de consignações/retenções;
-Pagamento de restos a pagar do exercício – despesa prevista, mas que não foi
despesa.
DESPESA ORÇAMENTÁRIA:
Deve ser discriminada e fixada no orçamento público. É prevista na Lei do Orçamento Anual
(LOA). São classificadas através de categorias econômicas em despesas correntes e despesas de capital.
órgãos. São as despesas operacionais realizadas pela administração pública, para manutenção e
funcionamento de seus órgãos e que não contribuem diretamente para a formação e aquisição de um
bem capital, ou seja, não aumentam o patrimônio. São despesas que não contribuem, diretamente,
para a formação ou aquisição de um bem de capital. Ex: Refazer pintura, pagar pessoal, gastos com
manutenção, etc.
*Despesas de custeio: tudo que é para manutenção do que já está criado. As dotações são
Onde os subsídios sociais são destinados a cobrir despesas de outras entidades de direito público ou
privado, de caráter assistencial e cultural sem finalidades lucrativas, ou também industrial, comercial,
bens ou serviços. São os gastos realizados pela entidade pública para fins de criar novos bens de capital
ou adquirir outros bens já em uso, como é o caso dos investimentos e inversões financeiras e que
poderão construir em patrimônio público de forma efetiva ou através de mutação patrimonial. São
despesas que contribuem diretamente para a formação ou aquisição de um bem capital. Ex: aquisição
de um veículo.
*Investimentos: construção de obras, compra de uma construção já pronta, tudo de novo. São
Aquisições de bens, capital já utilizado. São aquisições de imóveis ou de bens de capital já em utilização,
constituídas, quando a operação não implica em aumento de capital. ART. 12, §5º.
*Transferência de capital: administração direta passa valores para a administração indireta para
aquisição de novos bens por esta. Consistem na transferência de bens numerários a outras entidades
que devem realizar investimentos ou inversões financeiras denominadas auxílios ou contribuições.
Derivam diretamente da lei de orçamento ou de lei especialmente anterior, bem como as dotações
destinadas para amortização da dívida pública. Amortização da dívida pública, auxílios para obras
ESTÁGIOS DA DESPESA: para adquirir algum bem. As despesas são classificadas em grupos que reúnem
operações da mesma natureza, sendo estes denominados estágios. Toda despesa deve passar por 3
É o ato emanado da autoridade competente que cria para o Estado uma obrigação de
orçamentário respectivo e constitui uma garantia para o fornecedor. Empenho é um valor deduzido da
O empenho é anterior a despesa. Cria a obrigação e garante que existe dotação. É vedada a
Empenhar uma despesa consiste em emitir um documento denominado Nota de Empenho que
deve conter: nome do credor, especificação da despesa, valor da despesa e programa de trabalho
-Licitação: verifica entre vários fornecedores quem oferece condições mais vantajosas;
da empresa;
-Formalização: trata-se da dedução do valor da despesa da dotação orçamentária de
determinada rubrica.
*Classificação do empenho:
-Por estimativa: quando não se pode prever o valor das despesas. O empenho é realizado, mas
-Global: quando o montante exato da despesa possa ser determinado anteriormente, destinado
Essa fase consiste em apurar a origem e o objeto do que se deve pagar, a importância exata a
ser paga e a quem se deve pagar. Por meio de documentos comprobatórios da respectiva despesa,
ocorre a verificação do direito adquirido pelo credor. É a verificação do implemento de condição (se
foi cumprido).
A liquidação terá por base o contrato (se houver), nota de empenho, comprovante da entrega
(material, serviço ou obra), prova de quitação pelo credor das obrigações fiscais.
pagamento.
É o ato onde a Fazenda Pública satisfaz o credor. Efetuado por meio da ordem de pagamento
na qual a autoridade competente determina que a despesa devidamente liquidada seja paga. Os
pagamento serão efetuados por cheques nominativos, ordens de pagamento, crédito em conta ou
da Dilma.
*Suplementares: abertos e necessários quando havia previsão de ingresso de receitas que não se
efetivava. Ex: LOA previu 120 milhões para o orçamento de AS, mas efetivou somente 110 milhões.