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Macroeconomia

ƒ Contabilidade Nacional

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Objectivos

• Medição dos principais agregados macroeconómicos (Ex: PIB,


inflação, poupanças, desemprego…) e representação simplificada das
relações existentes entre eles (Ex: relação poupança/investimento,
relações entre os vários agentes económicos – famílias, empresas,
Estado, exterior…)

• Ajuda a fornecer evidência empírica no sentido de:

– verificar/validar a teoria económica

– definir políticas económicas e avaliar a sua eficácia

– estabelecer comparações entre diferentes economias

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Produto Interno Bruto (PIB)

• PIB = valor monetário de todos os bens e serviços finais


produzidos num território durante um determinado período,
normalmente um ano.

– “valor monetário” → dada a natureza muito diversa dos bens e


serviços produzidos (laranjas/computadores…) é necessária
uma medida que uniformize.

– “bens e serviços finais” → necessidade de evitar a dupla


contagem.

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Como evitar a dupla contagem: Exemplo
Exemplo: economia produz uma unidade de pão

Produto Vendas Totais Valor Acrescentado por Sector

Adubos 0,2 € → Indústria Química: 0,2 €

↓ ↓

Trigo 0,4 € → Agricultura: 0,4 – 0,2= 0,2 €

↓ ↓

Farinha 0,6 € → Moagem: 0,6 – 0,4 = 0,2 €

↓ ↓

Pão 1€ → Panificação: 1 – 0,6 = 0,4 €

∑ Vendas = 2,2 € ∑VA= 1€

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Métodos de evitar a dupla contagem

• A- Método dos Valores Acrescentados

∑VA= 1€

• B- Método dos Produtos Finais

pão = 1€

Produtos Finais → bens ou serviços consumidos pelo utilizador final


Produtos Intermédios → bens ou serviços que são utilizados na produção de outros
bens ou serviços

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A- Método dos Valores Acrescentados

(Custos) Conta de Exploração da Empresa i (Proveitos)


Consumos Intermédios → CI Receita das Vendas → RV

Variação de Stocks → (Stf – Sti)


Factores Produtivos

salários →
Remuneração dos

S
rendas → R
juros → J
Lucros → L

Depreciações → D
Impostos Indirectos → Ti

- Subsídios → -Z

= VBP = VBP (Valor Bruto de Produção)

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A- Método dos Valores Acrescentados

Nota:
A intervenção do Estado sobre os preços de venda

Produto avaliado a preços de mercado = produto avaliado a custo de factores + (Ti – Z)

Impostos Indirectos Totais → Impostos sobre a produção, produtos e importações

Ti – Z = TilT (impostos indirectos totais líquidos de subsídios)

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A- Método dos Valores Acrescentados

I – Óptica da Produção ou Produto

• O PIB é igual à soma dos VAB’s.


• Através desta óptica podemos saber qual a contribuição de cada um dos sectores de
actividade para o valor da produção (agregando as empresas por sectores).

• Valor Acrescentado Bruto a preços de mercado empresa i = VABpmi = VBP – CI

• Valor Acrescentado Líquido a preços de mercado empresa i = VALpmi =

= VABpmi – D = VBP – CI – D

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I – Óptica da Produção ou Produto (cont.)
• Valor Acrescentado Bruto a custo de factores empresa i = VABcfi =
= VABpmi – (Ti – Z)

• Valor Acrescentado Líquido a custo de factores empresa i = VALcfi =


= VABpmi – D – (Ti – Z)

Por Convenção:

• Valor Acrescentado Sector Público Administrativo = VASPA= VFP


• VBPSPA = Aquisição de bens e serviços do SPA às empresas + VFP

Assim,

PIBpm = ΣVABpmi + VASPA = ΣVABpm


PILcf = ΣVALcfi + VASPA = ΣVALcf = PIBpm – D – (Ti-Z)

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I – Óptica da Produção ou Produto (cont.)

Nota: De acordo com o Sistema Europeu de Contas Nacionais


(SEC95):
• O VAB calculado pela óptica da produção é definido a preços de base (pb),
significando que apenas inclui os impostos indirectos líquidos de subsídios sobre
a produção.

• VABpm = VABpb + Til s/ produtos e importação

• VABpb = VABcf + Til s/ produção

• Pela óptica da produção ⇒ PIBpm = ΣVABpb + Til s/ produtos e importação

• Pela óptica da produção ⇒ PIBcf = ΣVABpb - Til s/ produção = PIBpm – TilTotais

• TilTotais = Ti –Z = Til s/ produção + Til s/ produtos e importação

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II – Óptica do Rendimento

• Esta óptica evidencia a repartição primária dos rendimentos gerados na


actividade produtiva.

• Rendimento Interno (RI) = S + R + J + L = PILcf


RI → rendimentos gerados pelos factores produtivos localizados no país
S → inclui vencimento da função pública

• NOTA: De acordo com o Sistema Europeu de Contas Nacionais,

PIBcf = remunerações do factor trabalho + excedente bruto de exploração =


=S + (R + J + L + D)

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B- Método dos Produtos Finais
III – Óptica da Despesa

• Esta óptica analisa o produto na perspectiva da sua utilização final.

Recursos: Utilizações:

• PIBpm (oferta interna) • C (consumo privado)

• Q (importações de bens e serviços ou oferta externa) • G (consumo público)


• I (investimento)
• X (exportações de bens e serviços ou procura externa)

• Despesa Interna (DI) = C + G + I + X - Q = PIBpm

→ despesa realizada em bens e serviços (finais) produzidos internamente.

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III – Óptica da Despesa (cont.)

DI = C + G + I + X - Q

Componentes da Despesa Interna:

• O Consumo pode ser privado (C) ou público (G) e define-se como a despesa em
bens e serviços finais para satisfação imediata de necessidades.

• C → despesas das famílias em bens e serviços finais que se destinam à satisfação das suas
necessidades.

• G → despesa efectuada pelo SPA em bens e serviços finais = VBPSPA ou gastos públicos
(inclui o VFP, ou seja, o valor dos serviços prestados pelo SPA).

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III – Óptica da Despesa (cont.)
Componentes da Despesa Interna (cont.):
• I → Investimento Bruto ou Formação Bruta de Capital (FBC)
Despesa efectuada na aquisição de bens duradouros que serão usados por um período
superior a um ano nos processos produtivos (FBCF) e variação de bens que se
encontram armazenados e ainda não vendidos (∆St).

• I = FBC = Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) + ∆stocks

FBCF → bens duradouros (duração > 1 ano) que servirão futuros processos produtivos.
- Parcela da produção que toma a forma de substituições ou adições de meios produtivos
reais, através das quais a capacidade produtiva do país é mantida e expandida.

- FBCF: por parte das empresas, do Estado (Investimento Público) e das Famílias
(investimento em novas habitações).

∆stocks → Variação de Existências (de produtos acabados ou em curso de fabrico)


que não fazem parte do capital fixo.
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III – Óptica da Despesa (cont.)
Componentes da Despesa Interna (cont.):

• FBCF = Formação Líquida de Capital Fixo (FLCF) + D


• FLCF → representa um acréscimo na capacidade produtiva do país (despesa realizada em
aumento de instalações, equipamentos, material de transporte ou outro capital produtivo).

• D → representa um investimento de substituição da capacidade produtiva do país


(por exemplo, repor o equipamento entretanto desgastado).

I = FBC = FBCF + ∆stocks = [FLCF + D] + ∆stocks


IL = I – D → Investimento Líquido ou Formação Líquida de Capital (FLC)

• X → despesa efectuada por não residentes em bens e serviços vendidos por residentes.
• Q → despesa efectuada por residentes em bens e serviços vendidos por não residentes.

Residente habitual → aquele que desenvolve a sua actividade económica principal ou


tem o seu centro de interesses no país há pelo menos um ano.

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III – Óptica da Despesa (cont.)
Conceitos Importantes:

• C + I + G = Procura Interna → Despesa efectuada por residentes (famílias,


empresas e Estado) na aquisição de bens e serviços finais produzidos ou não
internamente

• X = Procura Externa

• C+I+G + X = Procura Global

• Q = Oferta Externa

• Despesa em bens e serviços finais produzidos internamente = DI =

= C + I + G + X – Q = PIBpm (Oferta Interna)


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Critérios de Delimitação da Economia

Distinção entre Produto Interno e Produto Nacional

• Produto Interno (PI) = valor da produção final de bens e serviços atribuível aos factores
produtivos localizados no território nacional, independentemente desses factores pertencerem ou

não a residentes habituais do país. → Critério territorial

• Produto Nacional (PN) = valor da produção final de bens e serviços atribuível aos factores
produtivos fornecidos por residentes habituais do país, independentemente desses factores

estarem ou não localizados no território nacional. → Critério de residência habitual

• PN = PI + RLE
• RLE = Balança de Rendimentos ou Rendimentos Líquidos do Exterior

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Critérios de Delimitação da Economia (cont.)

• RLE =

= Rendimentos recebidos do exterior (derivado da participação de factores


produtivos residentes na actividade produtiva realizada no exterior)
- (menos)
Rendimentos pagos ao exterior (derivado da participação de factores produtivos
não residentes na actividade produtiva realizada no nosso país)

Assim,

• PNBpm = PIBpm + RLE; PNLcf = PILcf + RLE; ...

• Despesa Nacional (DN) = DI + RLE

• Rendimento Nacional (RN) = RI + RLE

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Rendimentos Disponíveis e Poupanças
• Rendimentos Disponíveis:
- Rendimento que cada sector institucional e a Nação como um todo dispõem para afectar a
consumo e a poupança.

Rendimento Disponível das Famílias (Rdf)

Óptica da Aplicação (empregos)


• Rdf = C + Sf(poupança das famílias)

Óptica da Formação (recursos)


• Rdf = {(S + R + J + Ld) + Tr. cor liq SPA→famílias + JDP + RLE + Tr. cor liq ext→famílias} – Tdf – CSS
= {[RN – Tde – Lnd] + Tr. cor liq SPA→famílias + JDP + Tr. cor liq ext→famílias} – Tdf – CSS

Nota: L = Ld + Lnd + Tde


RN = RI + RLE = S + R + J + L + RLE = S + R + J + (Ld + Lnd + Tde) + RLE
Assim, RN – Tde – Lnd = S + R + J + Ld + RLE

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Rendimentos Disponíveis e Poupanças (cont.)

As Tr. cor liq ext incluem as remessas dos emigrantes e excluem as remessas dos imigrantes. As Tr. cor liq
SPA incluem as pensões sociais, subsídios ao desemprego, abonos de família… que constituem rendimentos das
famílias mas não são auferidos a título da sua participação na actividade produtiva e, por isso, são designados
por transferências da mesma forma que as remessas dos emigrantes. Os JDP são aqui contabilizados e não no
RN porque se considera que a actividade principal do SPA não é a actividade produtiva.

Rendimento Disponível Bruto das Empresas (Rdbe)

Óptica da Aplicação (empregos)


• Rdbe = Sbe (poupança bruta das empresas)
• Ou, em termos líquidos, Rdle = Sle → porque se considera que as empresas
não consomem bens finais.

• Sbe = Sle + D = Lnd + D, L = Tde + Ld + Lnd

Óptica da Formação (recursos)


• Rdbe = Lnd + D Rdle = Lnd

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Rendimentos Disponíveis e Poupanças (cont.)

Rendimento Disponível do SPA (RdSPA)

Óptica da Aplicação (empregos)


• RdSPA = G + SSPA, com SSPA = SO = saldo orçamental

Óptica da Formação (recursos)


• RdSPA = Tde + Tdf + CSS + Ti + Tr. cor liq ext→SPA – Z – Tr. cor liq SPA→famílias – JDP

Rendimento Disponível Bruto da Nação (RdbN)

Óptica da Aplicação (empregos)


• RdbN = Consumo Final Nacional + SbN = (C + G) + SbN

SbN = poupança bruta da Nação = Sf + SSPA + Sbe

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Rendimentos Disponíveis e Poupanças (cont.)

Rendimento Disponível Bruto da Nação (cont.)

Óptica da Formação (recursos)


• RdbN = Rdf + RdSPA + Rdbe

= {[RN – Tde – Lnd] + Tr. cor liq SPA→famílias + JDP + Tr. cor liq ext→famílias} – Tdf – CSS +

+ Tde + Tdf + CSS + Ti + Tr. cor liq ext→SPA – Z – Tr. cor liq SPA→famílias – JDP

+ Lnd + D

= RN + D + (Ti – Z) + Tr. cor liq ext→famílias + Tr. cor liq ext→SPA

= PNLcf + D + (Ti – Z) + [Tr. cor liq ext→famílias + Tr. cor liq ext→SPA]

= PNBpm + Transferências Correntes Líquidas do Exterior

= PNBpm + Balança Transferências Correntes

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Poupanças
• Sbe = Lnd + D = Rdbe
• Sf = Rdf – C
• SSPA = RdSPA – G
• SbN ou Sint (poupança interna) = RdbN – (C + G)

• Poupança Externa (Sext) = ?

(Empregos) Exterior (Recursos)


X Q
Rendimentos recebidos do exterior Rendimentos pagos ao exterior
Transferências correntes recebidas do exterior Transferências correntes pagas ao exterior
Saldo → Poupança Externa (Sext)
(relativamente às operações correntes com o nosso país)

• Balança Pagamentos = B. Corrente + B. Capital + B. Financeira = 0


• Balança Corrente = B. Bens e Serviços + B. Rendimentos + B. Transferências Correntes
= (X - Q) + RLE + Transferências correntes líquidas do exterior

• Sext = - Balança Corrente

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Identidade Contabilística Fundamental

Investimento Total = Poupança Total

• I = Sint + Sext → I - Sext = Sint → I + Balança Corrente = Sint

• Se Balança Corrente < 0 ⇒ Necessidade de recorrer à poupança externa


(Sext >0) O país vive acima das suas possibilidades

• Capacidade(+)/Necessidade(-) financiamento do país = B. Corrente + B. Capital

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