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VIDA DE LOUVOR
Cristiane Stefani
Solânea – PB
2009
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Apostila Vida de Louvor
Professora Cristiane Stephanie
Para o período de 21 de setembro a 07 de outubro de 2009
Destinada aos alunos da Sala Avançada do Centro de Treinamento Bíblico Rhema
Brasil os quais cursam seu 2º ano.
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Apresentação
internet, bem como das recentes literaturas publicadas por ministros do nosso
ministério.
próprio nome da matéria já diz, há uma amplitude no tema “vida”, razão pela
podemos, fazer o aluno compreender o plano deixado por Deus para neste
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Referindo-se aos ensinamentos do irmão Kenneth E. Hagin, fundador do Rhema Bible Center.
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1.COMPREENDENDO ADORAÇÃO
a) DISPENSAÇÃO
Às vezes não estamos fazendo o que Deus quer porque não conseguimos entender
o que Ele deseja que seja feito, pois para cada tempo – Aliança - Deus tem um plano
específico – Dispensação. 2DISPENSAÇÃO é o governo [gestão, condução] de Deus,
pelo qual, conforme seu propósito soberano, Ele revela sua vontade à humanidade (os
destinatários) que tem a responsabilidade de cumprir regras desta revelação. Esta
compreensão é um dos fatores que nos ajudará a entender melhor o assunto objeto das
aulas seguintes.
Note como Paulo compreendeu o que lhe fora dispensado e como ele sempre fazia
questão de deixar isso claro para as pessoas. Paulo fala que a dispensação da graça lhe
fora confiada; e ainda que era um trabalhador (ministro), segundo a dispensação (
responsabilidade) que Deus lhe conferira. Ou, de outra maneira, que não basta receber
a dispensação ora confiada mas também envolver seu coração para cumpri-la.
Ef. 1.10; Ef. 3.2; Cl.1.25, I Co 9.17.
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Dispensar: dar; conferir;
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E o que isto tem haver com ADORAÇÃO? Observe que o texto de João 4: 23-24
Jesus estabelece a DISPENSAÇÃO DA ADORAÇÃO, a palavra dispensação não
aparece, tampouco a palavra aliança, mas Jesus esta falando de duas coisa de forma
indireta e distinta.
Quando Jesus diz que virá o tempo e que de fato chegou está falando que uma
nova aliança estava se concretizando com a sua vinda a terra e que o procedimento
para adorar seria diferente, sem rituais ou lugares certos, mas em espírito e em
verdade. Isto nos indica que a forma como Deus entende, hoje, que estamos adorando
e cumprindo o seu plano dentro desta aliança é a que ele estabeleceu em seu encontro
com a mulher samaritana, a saber: em espírito e em verdade.
b) HERMENÊUTICA
Antes de terminar esta introdução, devemos abordar outro assunto que é pedra
considerada peça fundamental na interpretação correta da Palavra de Deus, podendo-
se dizer até determinante para a nossa visão de adoração.
A maneira ou ciência de interpretação de modo geral chama-se hermenêutica,
sendo esta mesma usada também para as escrituras.
Existem dois conceitos, em geral, que os teólogos usam para interpretar a
Palavra de Deus. O primeiro conceito é o sentido figurado ou uma significação
simbólica. Estes intérpretes estão desviando o uso literal ou normal da palavra ou
frase e, como substituto, estão promulgando uma interpretação simbólica ou
alegórica. Usando um exemplo escatológico que não trata da nossa abordagem
vejamos:
O Salmo 22:28 (e em outras várias referências) ensinam claramente
que o Senhor Jesus voltará à terra para reinar. O alegorista ensina que
Cristo não vai voltar verdadeiramente à terra mas que estas profecias
são cumpridos hoje com Cristo reinando no coração do Crente, (veja
Zacarias l4:9).
Uma citação que Dr. J.Dwight Pentecost tem incluído no seu excelente
livro (Things to Come, p.40) nos ilumina sobre este princípio; “Sendo
que o literal (normal) é o significado mais comum de uma palavra, e
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consequentemente ocorre mais frequentemente do que o figurativo,
qualquer vocábulo será interpretado literalmente até que exista uma
boa razão para usar num sentindo diferente. O sentido literal ou
habitual de uma palavra, se consistente, será utilizado acima de tudo
como sentido literal e não como no sentido figurado.”
Torna o questionamento: e o que tudo isto tem haver com ADORAÇÃO? O uso
de uma correta hermenêutica elucida que a adoração deve ser oferecida à altura da
revelação que Deus fez de si mesmo no Filho. Assim, que a prática da adoração cristã
deve corresponder ao padrão do Novo Testamento. Se não for entendido o que Deus
nos DISPENSOU neste tempo que se chama últimos dias, não estaremos seguindo
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Metáfora: A metáfora é uma figura de linguagem que consiste na alteração do sentido de uma palavra ou expressão, pelo acréscimo de um
segundo significado; Parábola: fato natural que exemplifica uma realidade espiritual; Alegoria: Consiste na representação de um conceito abstrato
como um ser concreto e animado, uma imagem de grande valor pictórico, geralmente humana.. Símile: Consiste numa comparação explícita, com a
presença do elemento comparativo: como, tal qual, igual a, feito, que nem (coloquial), etc., entre duas palavras ou expressões.
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ritmo da visão de Deus. Nesta Aliança, Deus nos dispensa a responsabilidade de
sermos igreja e Corpo de Cristo. Mas, se pelo contrário, entendemos que somos o
Israel de Deus, então adoraremos com o plano dispensado a Israel na Aliança que eles
se encontravam, e não estaremos agradando ao Senhor, estaremos usando o recurso
natural, não mais aceito, uma vez que agora somos espirituais adorando o Deus que é
espírito. O exemplo de uma adoração que não agradou a Deus está em II Cr.26.16, em
que um rei decidi fazer o papel de um sacerdote e colhe a conseqüência do seu erro.
Por outro lado houve quem fez correto nos moldes que Deus queria na antiga aliança
(II Cr.29)
2. COMPREENDENDO A ADORAÇÃO
I) Parte:
Podemos observar que com a queda de Adão não foi mas, possível para Deus e
para o homem manter o relacionamento, antes tão íntimo, com confiança. A
essência do que aconteceu no Éden e separou o homem da plena comunhão com
Deus não foi comer ou deixar de comer algo, mas a incredulidade do homem no
que seu amigo Deus, havia dito. O homem desconfiou que não era verdade o que
Deus havia dito, quanto a morrer no caso de desobediência, e já não podia
permanecer na presença de Deus. A partir daí, Deus passa a empenhar esforços
para manter comunhão (comunicação) com o homem no nível em que este se
encontra (sentimentos, alma) para traze-lo ao estado anterior (espiritual). É
notável que a Biblia possui vários temas mas o tema maior é adoração. É esta
temática que encontramos de Gênesis à Apocalipse: quem deve ser adorado e
como deve ser adorado. De maneira progressiva Deus vem mostrando isto ao
homem: a fim de ter comunhão com ele. Só no período da Velha Aliança Deus
sinalizou de quatro formas diferentes como a restauração daquilo que era, antes do
homem cair. Assim o Senhor institui estruturas palpáveis mas, com propósitos
eternos, para que o homem natural começasse a ter uma idéia da completa
redenção e restauração do homem a adoração. Por isso vieram a construção dos
Tabernáculo de Moisés (Ex 25.8), Tabernáculo de Davi(I Cr.16.1, tenda),
Tabernáculo de Salomão(revelação dada a Davi Hb 10.11; 13.14), o “Tabernáculo
Homem”(onde hoje o Espírito Santo de Deus habita) para enfim se concretizar no
Tabernáculo Celestial( onde hoje Deus habita).
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- promessa de estabelecer o reino de Davi para sempre (I Cr. 17.11-14
linguagem de hoje)
- Cristo é o cumprimento da Aliança Davídica Hb 13.20/ Sl 110.4/ Hb
7.20-22,28/ Ap 5.5/ Hb. 3.1-6, I Tm 3.15.
Em um paralelo vemos quantas religiões que não professam Cristo ou não têm
apenas Ele como único Deus adotam os rituais do V. T., trazendo assim misticismo,
religiosidade e fantasia para seus cultos. De outra mão, a Igreja que deveria está
situada em seu papel de adoradora, assimila tudo o quanto faz sucesso e se diz ser
adoração.
Quando o espírito humano está numa condição de morte não há como tocar Deus
ou penetrar em sua dimensão. Por isso, Deus muda essa realidade colocando a vida
zoe dentro do homem para que sua existência humana vivida nEle resulte em
adoração.
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Com a palavra samaritano os judeus significavam um homem irreligioso, sem respeito pelas leis de Moisés ou que tenha uma visão laxa das mesmas e que não se preocupava com elas no dia a dia..
Por isso chamar alguém de samaritano era o mesmo que denominá-lo de herege ou idólatra (Jo 8, 48).
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“é tão bom quando chego na igreja, só aqui encontro a presença de Deus; só no meu
quarto tenho paz; quando canto aquela música apaixonada para Deus tenho tanta
paz”. Assim que, a adoração não pode ser limitada a ações determinadas: cantar, orar,
evangelizar, dizimar, ofertar, vida sacrificada na obra, etc.
2.1. CONCEITUAÇÃO
Como bem vimos, não há uma expressão única na adoração por não tratar-se de
ação específica que a defina desta forma temos que ADORAÇÃO É:
Estilo de vida idealizado por Deus para o homem, mesmo antes de fazê-lo e
existir. Efésios 1.4.
3. ALMA E LOUVOR
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capacidade influenciadora que deve atingir nossa alma e corpo). Faz-se então
necessário DISCIPULAR nossa alma para que esta aprenda adorar, praticando a
vontade espiritual de Deus e a torne no corpo, ação e prática. Portanto, EDUQUE sua
alma em JUSTIÇA II Tm 3.16 para que as realidades do seu espírito afete sua alma ao
ponto dela ceder para as coisas espirituais. Quando a alma é ENSINADA pelo espírito
FRUTIFICA LOUVOR. Exemplo: Domínio próprio.
I Co 7.36
Aos que ficaram noivos, mas resolveram
não casar mais, eu digo o seguinte: se o rapaz sente que
assim não está agindo certo com a sua noiva e acha que a
sua paixão por ela ainda é muito forte e que devem casar,
então que casem. Não existe pecado nisso. 37 Mas se, pelo
contrário, o rapaz não se sente na obrigação de casar, se está
mesmo resolvido a ficar solteiro e se é capaz de dominar a
sua vontade e já resolveu o que deve fazer, então faz bem em
não casar com a moça. 38 Assim quem casa faz bem, mas
quem não casa faz melhor ainda.(NTLH)
Ct 8.6(a)
O amor é tão poderoso como a morte;e a
paixão é tão forte como a sepultura. (NTLH)
Hb 2.9
não na paixão de concupiscência, como os
gentios, que não conhecem a Deus (ARC)
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A palavra paixão neste versículo também ganha a tradução de apetite desordenado.
TDNT TDNT corresponde à obra de Gerhard Kittel, Theological Dictionary of the New Testament. Ao lado da sigla TDNT, o primeiro número (ex.: 1:232) remete ao volume e ao verbete a ser consultado
na coleção de 8 volumes da obra de Kittel; o segundo número remete ao verbete da obra condensada em um único volume por G. W. Bromiley.
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2d) no NT, num sentido mau, paixão depravada, paixões vis6
A menção que se faz de paixão em sentido que nos traz proveito espiritual, ou
em sentido positivo é a de Hb 2.9, a qual é traduzida pelo Léxico Hebraico, Aramaico e
Grego de Strong na forma a seguir:
Hb 2.9 vemos, porém, coroado de glória e de
honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor g do que os
anjos, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de
Deus, provasse a morte por todos.7
6
Strong, J., & Sociedade Bíblica do Brasil. 2002; 2005. Léxico Hebraico, Aramaico e Grego de Strong . Sociedade Bíblica do Brasil
g
g 2.9: Fp 2.7; At 2.33; Jo 3.16
7
Sociedade Bíblica do Brasil. 1995; 2005. Almeida Revista e Corrigida . Sociedade Bíblica do Brasil
TDNT TDNT corresponde à obra de Gerhard Kittel, Theological Dictionary of the New Testament. Ao lado da sigla TDNT, o primeiro número (ex.: 1:232) remete ao volume e ao verbete a ser consultado
na coleção de 8 volumes da obra de Kittel; o segundo número remete ao verbete da obra condensada em um único volume por G. W. Bromiley.
8
Strong, J., & Sociedade Bíblica do Brasil. 2002; 2005. Léxico Hebraico, Aramaico e Grego de Strong . Sociedade Bíblica do Brasil
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Antes de mais nada precisamos entender as palmas como uma expressão
extintiva provocadas por estímulos sensoriais ao que vemos, ouvimos e sentimos.
Veja que a criança, sem muito discernimento, ao se alegrar bate palmas, os povos não
civilizados fazem o mesmo em suas festas, sem que ninguém os tenha ensinado.
Como a vida de louvor e de adoração não cabe dentro do conteúdo de uma única
palavra ou ato, bater palmas não foge a regra e também em si mesma jamais será
louvor a Deus. Em uma das manifestações do Espírito em que Jesus aparece ao irmão
Hagin ele fala que aplaudir não é louvor nem adoração. Aplaudir é bater palmas.
Observe o trecho extraído do livro Planos, Propósitos e Práticas:
Precisamos ter um equilíbrio acerca deste assunto de forma que não fiquemos
extremistas. A verdade é que o mundo sempre estará batendo palmas por qualquer
coisa que aprovem, ainda que de forma leviana, e isto é uma expressão natural deste
mundo. Contundo, nós os crentes precisamos manter conosco a expressão bíblica e
neotestamentária para agirmos a altura da Palavra, na dimensão que estamos. Bater
palmas nem seque exige fé, levantar as mãos sim, porque quando fazemos isto
estamos dizendo ao Senhor que nossas mãos ou consciência estão limpas sem ira e
nem contenda. O levantar as mãos dá um sinal para Deus que estamos rendidos a Ele
e que estamos fazendo o que Ele quer. Sl 141.2; 47
Não estamos com tal ensinamento condenando as palmas quando cantamos as
canções de júbilo, o queremos frisar é que as palmas têm o seu lugar, cabe a nós
identificar quando bater palmas e quando levantar as mãos me louvor. Desta forma, se
as palmas que você bate estão em consonância com o momento do culto nada errado –
o momento da música – todavia se feita para chamar atenção para si e para atrapalhar
o mover do Espírito, servirá apenas de atrapalho para unção. É de grande importância
não perdermos a reverência, não mantendo uma atitude religiosa, mas uma
sensibilidade para entender o mover do Espírito.
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profecias do V. Testamento as quais apontavam para a realização da N. Aliança como
se a “hora ainda não tivesse chegado”.
Dentro do contexto apaixonado e judaisante, a imagem tangível do que se quer
sentir e tocar, sempre é construída para formar um cenário no culto ou nas canções,
procurando-se ao máximo mostrar os sentimentos que contradizem a realidade
espiritual de Deus. Isto, quando não se adota expressões com tantas reticências que
qualquer mente fértil preencherá seu sentido com o que quiser. Não se esquecendo das
muitas fantasias, coisas que Deus nem fez nem fará.
Podemos exemplificar, algumas expressões apaixonadas ou judaisantes,
lembrando que, algumas delas podem ter um sentido diferente, dependendo do
contexto em que se encontrem:
4. ADORAÇÃO E SERVIÇO
O nosso serviço para Senhor jamais deve ser utilizado como sacrifícios para uma auto-
justificação, santificação, ou mesmo para substituir o relacionamento da adoração. A diferença
do que um adorador verdadeiro realiza para Deus está na motivação certa, na percepção exata
do que dever ser feito. (I Co 10.31). Fomos restaurados como adoradores, não como servos. Ser
servo é uma atitude do nosso coração adorador em que deliberamos incondicionalmente
realizar o serviço.
Deus entende que as nossas obras de justiça nEle que é que soam como uma adoração
(Ef. 2.10/ II Co. 10.18)
5. ADORAÇÃO E LOUVOR
Existem correntes teológicas que afirmam que louvor é o reconhecimento por aquilo Deus
faz e adoração é o reconhecimento por aquilo que Ele é. Tal afirmação só fará sentido se
acolhermos a idéia que adoração trata-se de um momento, ou se entendermos as palavras
apenas com o conteúdo da adoração. Entretanto não é assim. Quando exaltamos ao Senhor com
nossa boca fazemos calar circunstâncias e pensamentos como nos ensinou Davi.
O louvor está intimamente ligado a adoração. “O louvor é um reconhecimento visível da
capacidade e intenção de Deus para fazer o bem e o melhor”. Veja, se Deus não está mais na
terra, onde as pessoas vêem a capacidade e intenção de Deus? Certamente que na vida dos
adoradores que fazem o bem e o melhor provocando as pessoas louvarem a Deus. Perceba que
qualquer pessoa ao notar a vida de um adorador consegue extrair um louvor a Deus, mas eles
não podem adorar, porque não têm o potencial da vida de Deus dentro deles.
O homem foi criado para ser um louvor a Deus. No Novo Testamento, mais precisamente
nas cartas de Paulo, a palavra LOUVOR geralmente aparece não no sentido do homem dizendo
algo a Deus – como no V. Testamento – mas no sentido de que um procedimento justo gerado
por um espírito recriado dando louvor ou glória a Deus. I Co 11.2;1;II Co 10.18;Ef 1.12; Ef
2.10. Veja, sua vida de fé é sua vida de adoração e agrada a Deus. O resultado da sua fé traz
proveito para você e origina louvor a Deus.
Na Antiga Aliança Israel louvava a Deus com base nos seus feitos, pois o povo não
conhecia realmente quem era Deus. Todo conceito que tinham de Deus advinha de seu
entendimento não renovado. Todos os nomes Redentivos que Israel conhecia de Deus ligava-se
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as suas ações específicas e não a plenitude dEle (Cl 2.7-9). Logo, Israel adorava
imperfeitamente por está imperfeito em sua condição espiritual.
O Tabernáculo foi um plano de Deus dado a Moisés, instituído com propósito eterno visto
que era um modelo do Tabernáculo celestial bem como uma figura do homem redimido.
O Tabernáculo Mosaico era composto pro três compartimentos, a saber, ÁTRIO, SANTO
LUGAR e SANTO DOS SANTOS, sobre os quais passaremos a explanar.
ÁTRIO – parte externa do tabernáculo; lugar onde toda humanidade se encontrava excluída
do propósito da criação.
Altar de bronze – lugar onde o sacerdote oferecia o sangue dos animais inocentes
Significado – figura do sacrifício de Cristo, como Cordeiro inocente.
Lavatório de bronze – peça polida como um espelho, cheio de água, na qual os
sacerdotes ao se lavarem depois do sacrifício viam-se a si mesmos.
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Significado - a perda de identidade do homem com Deus e sua incapacidade de
expressá-lo. Ex.38.8
Mesa do banquete – móvel com doze pães9 dispostos em duas fileiras de seis.
Significado – simbolizam a vontade do homem a qual deveria ser uma
expressão da vontade de Deus.
Candelabro – com sete lâmpadas alimentadas com óleo.
Significado – tipifica a mente, centro de ações e decisões humanas
Altar do incenso – objeto com brasas sobre as quais o sumo sacerdote borrifava incenso
e provocava uma nuvem de fumaça que atravessava o véu e impregnava as vestes
sacerdotais.
Significado – prefigurava as nossas emoções criadas para exalar o perfume e a
glória da presença de Deus.
SANTO DOS SANTOS – parte final do tabernáculo, que simboliza o lugar onde Deus
retinha sua glória.
Véu – cortina grossa que separava o Santo Lugar do Santo dos Santos
Significado – simbolismo da culpa do homem; sua consciência das obras
mortas e impossibilidade de achegar-se a Deus; inconsciência do espírito
humano por achar-se este obscurecido na alma.
Arca da Aliança – caixa revestida em ouro onde se guardava o Maná, Vara de Arão,
Tábuas da Lei, fechadas com uma tampa chamada propiciatório.
Significado – criação do homem para ser uma exata expressão de Deus e
Sua glória.
- Significado da peças da Arca:
HEBREUS
ÁTRIO SANTO DOS SANTOS
Aspectos Legais da Redenção Aspectos Vitais da Redenção
Expectativa do Direito Conquistado na Exercício do Direito Conquistado na
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As interpretações tradicionais apontam o pão do santo lugar como sendo Jesus o pão da vida, mas não há
correspondência em tal simbologia. Todavia quando em Jo 4.31-34 os discípulos falaram para Jesus matar a fome,
isto é, fazer a vontade do corpo em saciar a fome, ele respondeu que sua vontade ou sua mente ou seu pão era
fazer a vontade de quem O tinha enviado.
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Propiciar; mediar
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Cruz Cruz
1. Ícone da obra legal 1. Salvação
2. Não é mais o lugar do adorador 2. Em Cristo
3. O sangue do homem Jesus pagou o pecado 3. Substituição
4. Altar do Holocausto – sacrifício que Jesus 4. Justiça de Deus – II Co 5.21/Hb.
padeceu/ausência de comunhão com Deus 6.19,20/Rm. 8.29,30
Findamos esta parte, concluímos que só há duas realidades hoje em que o homem pode está
inserido espiritualmente falando, ou no Átrio, com expectativa de direito ao que fora
conquistado, sem usufruir de tal direito por não obedecer a condição para tanto: nascer de
novo. Ou, no Santo dos santos, vivenciado o direito da justificação em Cristo; reconciliado
como o Pai com habilidade para adorá-lO; vivendo o direito de filho na categoria que Jesus
viveu.
Hebreus 4.16
Hebreus 10.19-20
É comum que usemos textos fora do contexto que não contradizem fundamentos da
Bíblia, mas que são aplicados a várias realidades espirituais de forma geral. Dentre vários
exemplos tomemos os textos que falam em dar e receber em Lc 6.38, e Filipense 4 quando
Paulo fala o Senhor supre cada uma das necessidades em glória por Cristo Jesus. O primeiro
contexto não está dirigido a ofertas, contudo, usamos para esta aplicação, e o segundo trata-se
de um resultado após ser cumprida uma condição que seria ofertar para um missionário,
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Romanos.14.17 – define Reino de Deus.
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contudo usamos para todos que dizimam e semeiam. A aplicação não contraria a idéia geral da
Bíblica, contudo é importante que nunca esqueçamos o que originalmente o contexto nos quer
dizer.
Quando falamos em contexto estamos dizendo não só os textos antecentes e precedentes,
mas que precisamos considerar quem falou, para quem se falou, onde se falou e em que época.
De igual modo, nos textos de Hb 4.16 e 10.19-20 acima mencionados, se estudados de
forma isolada, desconsiderando o grupo de pessoas as quais fora dirigido, e ainda o contexto
em que está inserido, será um terreno fértil para semearmos o entendimento de que o Santo dos
santos é algum lugar que precisamos “chegar” ou “entrar”. Para melhor entendermos os
termos dentro do que propõe a adoraçao na Nova Aliança precisamos fazer algumas
considerações:
Cerquemos os versículos acima com a seguinte circunstância histórica para melhor
entendermos o sentido da carta: Apesar de ser um grupo maduro (Hb 5.14) os cristãos de
origem judia ainda guardavam as festas, seguiam sacrificando como em anos anteriores e
continuavam em seu zelo pela lei cerimonial. Não compreendiam que seus sacrifícios eram
inúteis devido ao grande sacrifício do Calvário. Tinha chegado o tempo quando os olhos dos
cristãos de origem judia deviam abrir-se às realidades celestiais. O templo ainda de pé era uma
tentação para suas almas (Hb 10.38-39). Quando seu templo fora destruído, ser-lhes-ia
necessário que sua fé se apoiasse em algo seguro e firme que não falhasse. Se sua atenção
pudesse fixar-se no Sumo-Sacerdote celestial, no santuário e nos sacrifícios melhores que os de
bezerros, não desfaleceriam quando desaparecesse o santuário terrestre. Mas se não, tinham
esta esperança, se careciam de uma visão do santuário do céu, sentiriam-se confundidos e
perplexos quando vissem a destruição do templo em que tanto acreditavam.(...), apesar das
Boas Novas do Evangelho.
Hebreus foi escrito para cristãos indecisos que estavam pensando em abandonar a fé e
voltar ao judaísmo. Resumidamente, o escritor ao Hebreus falou: “Não abandonem a Jesus.
Pois se o abandonarem, o que sobrará? Não há significado nenhum no ritual do santuário se ele
não apontar para Cristo.”
É por este motivo que o escritor por toda epístola procura fortalecer os cristãos hebreus,
com palavras de exortação e ânimo como: atentar com mais diligência; considerai; esforcemo-
nos, cheguemos; prossigamos; entremos; aproximemos. Consideremos que o autor da carta até
o capítulo 12 não fala de qualquer pecado senão o de desconsiderar a nova forma de adoração
inaugurada por Jesus, dentro da Nova Aliança.
Consideremos que o empenho de toda Bíblia é explicar quem é que deve ser adorado e
como deve ser adorado, e que esta verdade parte de um plano tangível para o invisível, fase em
que estamos iniciando.
Consideremos que no capítulo 9.1 o Autor fala em culto divino e no capitulo 10. 2 de
Hebreus o Autor fala dos adoradores, e toma vários capítulos para explicar o quanto não se faz
necessário o ritual (do culto) do Velho Testamento, falando com grande freqüência sobre o
sacerdócio levítico (cuja função também era a música, e tentava unir o homem a Deus).
Considerando que no capítulo 4 o Autor fala em forma mandamental para que os leitores
da carta se esforçassem por entrar no descanso e que eles discerniriam este lugar pela Palavra
(ou pelo Filho, por quem Deus hoje fala) e mediante isso, e saberiam se o que faziam era da
alma ou do espírito (já que Deus é Espírito, o que lhe agrada é fé). Ou seja saberiam se manter
a pratica do culto levítico era alma ou espírito, incredulidade ou fé.
Consideremos, ainda, o que afirma Myer Pearlman, em sua obra Conhecendo as
Doutrinas da Bíblia:
“Os sacrifícios mosaicos eram meios pelos quais os israelitas rendiam aos seu Criador a primeira obrigação do homem, a saber,
adoração. Tais sacrifícios eram oferecidos com objetivo de alcançar comunhão com Deus e remover todos os obstáculos que impediam essa
comunhão. (...)O propósito desses sacrificios cruentos cumpre-se em Cristo, o sacrifício perfeito”.
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Apesar de já estarem dentro da realidade vital, as realidades nas quais os cristãos hebreus
criam eram tangíveis, contudo, o escritor anima seus leitores a considerarem realidade
invisível, e a manterem firme sua confissão de Cristo até o fim, permeando toda a carta com
EXORTAÇÃO. É dentro deste contexto e por esta razão que o escritor exorta os leitores a
chegarem-se com confiança ao trono da graça. De igual modo nos versos 19 e 22 do capítulo
10 nos quais se fala sobre entrar no Santuário e chegarmos novamente. O verbete chegar
aqui, usando em dado momento de forma reflexiva, não se trata de ir para algum lugar -
porque àqueles a quem a Epistola se dirigia estavam na presença de Deus em razão de seu
novo nascimento - mas se tratava de acolher uma realidade vital disponível e manter esta
consciência justiça (Hb 10.2). Há de se considerar ainda, quanto a estes últimos versículos o
medo que estava impresso no coração de qualquer judeu de saber que a presença de Deus
poderia fulminar qualquer que sem ser sacerdote entrasse no Santíssimo Lugar, quanto mais se
estes tivessem este livre acesso como dizia o escritor de Hebreus:
“Voltar ao templo e ao seu sacerdócio e sacrifico seria desprezar a substancia preferindo a sombra, o perfeito pela imperfeição. O
argumento é o seguinte: o Antigo Concerto era bom, na medida de sua finalidade e para o seu determinado propósito ao qual foi constituído;
mas o Novo Concerto é melhor”.[p.125,126.PEARLMAN, Myer.1999]
Considerando todo esse contexto, precisamos entender que quando estamos reunidos
como congregação, às vezes nossa consciência de justiça não está tão forte e tudo do Reino de
Deus não está tão real. Isso ocorre porque nossa atenção está voltada para as coisas dessa vida,
tangíveis. Quando começamos o momento de música na igreja precisamos nos manter numa
posição de nos deixarmos guiar para a consciência do que realmente é verdadeiro, ancorando
nossa alma na palavra(Hb 6.19 ). Era o que os irmãos da epístola de Hebreus não conseguiam
fazer, não conseguiam entender que a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do
que qualquer espada alguma de dois gumes, e penetra até a divisão alma e espírito, juntas e
medulas e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração. Um outro ponto
importante é que essas pessoas não eram recém-convertidas como demonstrado no capítulo 6.
Observe, como disse o escritor aos Hebreus que nós não entramos na presença de Deus
ou passamos por degraus para estarmos em adoração na Sua presença, nos já adoramos
enquanto vivemos para Cristo, e já chegamos ao monte Sião(...), e a Deus (...)e a
Jesus(...)(Hb12.22-24).Veja, chegamos a Jesus o Santo dos Santos!!!O que se dá no momento
de música na igreja é que, se consideramos a Sua obra de amor, o Reino, o Espírito, a vida
eterna, isto é, tudo o que o Santo dos Santos é não chegamos a nenhum lugar, tampouco
entramos, e isso porque já estamos (assentados com Cristo nos lugares celestiais), estamos no
Santo dos Santos. A expressão Entrar dá idéia de dois ambientes espirituais; e chegar dá idéia
de uma caminhada para um ponto específico. É bem possível estarmos na presença de alguém e
não considerá-la. Deixar a pessoa falar sem darmos atenção. Quando consideramos Deus em
nosso cultos deixando que seu poder nos transforme cada vez mais, estamos cultuando, estamos
adorando, precisamos que ele a pessoa que merece atenção no culto. Não sei quanto as outras
pessoas, mas, quando canto algo busco fazer a mesma coisa que faço quando leio a Bíblia: eu
penso e considero aquilo que leio, então rapidamente aquilo volta pra mim com mais
entendimento, com mais luz, com poder e glória e posso influenciar ou guiar pessoas naquela
consciência do Reino que se levanta dentro de mim, não importa se no púlpito ou não, o que
importa é que seja misturado com fé, pois é impossível agradar-Lhe sem fé (Hb 11.6).
Esse compreensão de que Hebreus não fala só das alianças mas também da adoração é
algo que só percebemos se nos propusermos a ler a carta como uma carta. Daí entenderemos
que quem guia não leva, e quem se deixa guiar não entra, tão somente já está (no Santo
dos Santos). E entenderemos que a exortação de Hebreus se dirige aos que não estão adorando
em fé. A vida de fé é o culto verdadeiro a Deus.
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8. SETE PRINCÍPIOS PARA A ADORAÇÃO
Deus não apenas nos perdoou, Ele fez a Sua justiça em Cristo.
Se tornou justoe o justificador dos o homens
O louvor se estende por toda terra a partir do conhecimento de Deus
8.7.Conhecer a presença de Deus no espírito humano recriado ( Pv. 20.27/ I Co 6.19/ Ef 4.25-
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Esta palavra no original grego significa ser íntimo.
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Jesus é o homem Deus que dominou com o louvor, Ele é o Leão de Judá
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A habilidade da vida de Deus é a plataforma para o nosso descanso
A presença de Deus se estabelece por meio da Palavra revelada e praticada
9. O ESPÍRITO DA ADORAÇÃO
O Espírito da Adoração é o Espírito Santo. Ele é quem nos ensina adorar a Deus, nos
mostra a vontade do Pai e como agradá-lo. Na velha Aliança Ele apenas achava-se sobre três
classes de pessoas específicas para que estas realizassem funções específicas, as quais eram
reis, profetas e sacerdotes. Hoje, na Nova Aliança, o Espírito de Deus ou a Presença de Deus
habita dentro dos reis, profetas , e sacerdotes nascido de novo, isto é, todos nós somos reis
porque através de Jesus nos foi dado o domínio. De uma forma geral, somos profetas, ou seja,
pessoas que proclamam as verdades de Deus. E somos sacerdotes, por termos o ministério da
reconciliação, somos nós que apresentamos às pessoas o Cordeiro de Deus e seu poder
salvador. Para fazermos isso com excelência o Espírito Santo, está dentro de nós.
Antes de ter ascendido aos céus, Jesus disse que nos deixaria um outro Consolador: O
ESPÍRITO SANTO. Ele é a pessoa de Deus em nós. Ele é a terceira pessoa da Trindade. Como
pessoa, Ele possui uma voz e uma linguagem, a saber, as línguas estranhas. As línguas são uma
marca exclusiva desta Aliança, jamais antes experimentada, reservada para nós neste tempo. As
línguas estranhas tratam-se da evidência da Plenitude do Espírito Santos. At 2.1-4;; At 9.3-18;
At 10. 44-46; At 19.1-7.
São nove os dons do Espírito presente nesta Aliança, sobre os quais não falaremos a miúde
por ser assunto próprio de outra disciplina, salvo quanto ao dom da profecia por achar-se ligado
de uma certa forma ao louvor enquanto expressão vocal. Assim relacionamos:
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- dom da fé
- operação de milagres
- dons de curar
- variedade de línguas
- interpretação de línguas Exclusivas da Nova Aliança
Esta profecia aqui se trata da profecia pura, nada tem haver com predição,
característica do V. Testamento. Paulo nos exorta a não sermos ignorantes acerca dos dons I Co
12.1. A ignorância a respeito de algo faz com que não saibamos o que fazer quando aquilo está
diante de nós. Assim acontece com a igreja ou com aqueles que fazem parte do ministério de
música, Deus deseja usá-los, mas eles não sabem o que fazer com a mensagem que Deus lhes
confia.
O original grego que é traduzido significa sair fluindo. Transmite também o
pensamento de borbulhar como uma fonte, jorrar.
Nem sempre quem profetiza é profeta. Mas todo profeta profetiza, pois o cargo de
Profeta envolve mais do que dizer simples profecia. O profeta do Novo Testamento,ou a
pessoa que esta chamada neste ofício, o qual pertence aos cinco dons ministeriais tem as
seguintes características:1) opera numa base habitual na sua vida e ministério em pelo menos
dois dos dons de revelação, além do dom da profecia; 2) e ainda é um pregador ou mestre da
Palavra, seguindo assim o modelo de Jesus que era profeta.
A profecia é algo que pode ser usada na nossa vida particular de oração. No livro
de Salmos, por exemplo, a profecia era usada na oração e louvor a Deus. A pura verdade é que
grande parte do livro de Salmos foi dada pelo espírito de profecia. Os Salmos eram o livro de
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oração e o hinário de Israel. Alguns dos Salmos são orações que foram dadas mediante a
expressão vocal inspirada. No N. T., a profecia também é usada na vida de oração do crente,
como em Ef.5.19, onde se tem o dom da profecia em operação. Assim que, esta marca deve
está presente nas devocionais de todo crente Mc.16.17.
Quando oramos em línguas geralmente encontramos um trampolim para a
profecia. É através das línguas que todos os outros dons se manifestarão.
Salmos, hinos e cânticos espirituais não são aqueles que são cantados
seguindo hinário. São cânticos dados pela inspiração do Espírito de Deus.
Um Salmo é um poema ou ode espiritual. Pode ser recitado, entoado ou
cantado.
O hino e cântico espiritual são expressões vocais com melodia. Todavia,
aquele que tende a cantar provavelmente cantaria os salmos e hinos dado a ele mediante a
inspiração do Espírito.
Os salmos e hino advêm do espírito de profecia14 como uma expressão vocal
inspirada e, portanto, podem também vir através das línguas e da interpretação. Tal
manifestação é decorrência das línguas devocionais (Ef.518). Ademais, esse tipo de
manifestação se presta a nos consolar em tempos de testes e provações (I Co 14.26).
Veja a observação que o apóstolo Paulo faz escrevendo a igreja de Colossos
quanto ao precedente que precisamos abrir para a manifestação deste dom em nós:
Outro ponto interessante a ser notado, é que a ordem dos cultos da Igreja primitiva
era, claramente, diferente da nossa, sendo que os crentes iam à igreja porque tinham algo para
levar, e não somente para obter algo. Por que tinham um salmo para compartilharem uns com
os outros ? Porque tinham falando em salmos com o Senhor; tinham edificado a si mesmos em
sua casas.
O culto a Deus na Nova Aliança não está limitado às reuniões semanais em templos. Se
estes estão sendo os nossos únicos momentos de oração, cânticos, meditação, quão miseráveis
estamos diante da ilimitada comunhão com o Pai!
O culto coletivo, a congregação dos adoradores, deve ter o objetivo de estabelecer,
fortalecer e expandir a visão de Deus para o Corpo, e o compartilhar mútuo de uma vida cristã,
vivida em espírito. Para edificação mútua, crescimento para os que são novos na fé e
proclamação de Cristo por meio do ensino, pregação e demonstrações no Espírito.
O falar e cantar para o Senhor, no espírito, deve ser o nosso estilo de vida, e
consequentemente em nossas reuniões teremos admoestações, consolo e edificação mútua.
Quando falamos as expressões proféticas que brotam de nosso espírito, ou seja, o simples
dom da profecia que edifica, exorta e consola, deixamos que a Palavra de Cristo que habita
ricamente em nós, e se trazemos isto para os cultos congregacionais certamente terá um fim
proveitoso.
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O espírito de profecia tem um conteúdo de exortação, consolação e edificação
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Se a PALAVRA DE CRISTO estiver RICAMENTE HABITANDO em nós falaremos e
cantaremos o que o que é certo à luz do N. Testamento e teremos um fim proveitoso. Deus
deseja ouvir de nossos lábios cânticos e hinos que declaram o nosso amor e consagração a Ele,
que declarem nossa fé na Sua Palavra, musicas que dissertem a nossa suficiência nEle, o nosso
entendimento de Suas verdades, a nossa experiência de adoração.
Ele ama a música que é gerada em nosso espírito, as mensagens que brotam da nossa fé e
confiança nEle, Ele ama nos ver parar em silêncio para ouvi-lO cantando para nós.
Por fim consideremos aqui o louvor de gratidão, seja por meio de qual expressão for –
salmos, hinos, cânticos espirituais, etc. – em Ef. 5. 19-20. Vale a pena considerar que a gratidão
sempre nos deixa cheios de Deus e de sua alegria, e que precisamos entender que Paulo faz
referência a sermos gratos a tudo quanto ele enumera na carta e não por tudo que nos acontece
na vida. Quando você recebe um presente de alguém você agradece a quem te deu o presente e
não ao dono da loja onde foi comprado. Assim que, se você já conhece o caráter de Deus saberá
pelo que dever ser grato a Ele, você sabe e reconhece que Deus faz o bem e não o mal.
CONCLUSÃO
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estabelecido por Deus. Podemos com o estudo entender o desejo de Deus para
cada tempo no que concerne a adoração. Na verdade, nossa adoração não será
sinceros que sejamos – se não fizermos de acordo com o que Deus estabelece na
mas uma conceituação, haja vista não tratar-se de uma ação específica mas de um
mas trata-se de uma vida toda expressa em vários momentos específicos, como
disse Paulo, o apóstolo, “quer comais quer bebais, ou façais qualquer outra coisa
Ademais toda a música que cantamos deve condizer como que pregamos
para que sejamos coerentes no agir e no cantar e em toda nossa maneira de adorar
a Deus.
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BIBLIOGRAFIA
Editora Betânia.
Editorial;
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Vida;
Editora Vida.
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