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2017
Semana 10
17 ——— 20
março
Nelson Paes
(Rebeca Khouri)
(Hélio Fresta)
15:00
05/04 Revisão
13:30
15:00
Citoplasma e
14/04 organelas
15:00
12/04
Respiração e
fermentação
13:30
18/04
Fotossíntese e
quimiossíntese
15:00
19/04 Exercícios:
membrana e
citoplasma
15:00
25/04 Anabolismo
nuclear e síntese
protéica
13:30
15:00
15:00
18
abr
Fotossíntese
e quimiossínte-
se
01. Resumo
02. Exercício de Aula
03. Exercício de Casa
04. Questão Contexto
RESUMO
Os seres autotróficos são aqueles que produzem o ✓ Ciclo de Calvin-Benson: A partir da fixação de
próprio alimento a partir de substâncias inorgâni- moléculas de CO2 pela enzima rubisco, a cada duas
cas, e se encontram na base das cadeias alimenta- voltas deste ciclo, forma-se uma molécula de glico-
res. Esse processo pode ocorrer a partir da transfor- se.
mação de energia solar, como na fotossíntese, ou de
energia química, como na quimiossíntese, em maté- → Metabolismo CAM
ria orgânica.
As plantas com metabolismo CAM deixam seus es-
tômatos fechados durante o dia, e abertos durante a
Fotossíntese noite, quando sequestram gás carbônico, e o arma-
zenam em forma de ácido málico. De dia, as plantas
É dividida em fase fotoquímica e em fase enzimática. utilizam esse ácido málico para realizar a fotossín-
tese.
Bio. 6
energia dos elétrons. Ao perder a energia, os elé- A fotossíntese depende da luz para ocorrer, porém
trons voltam ao orbital de baixa energia, retornando a respiração ocorre independentemente da incidên-
ao fotossistema I. cia de luz.
Quimiossíntese
A energia utilizada na
reação não vem da luz,
mas sim de reações quí-
micas, como a oxidação
de substância inorgâni-
cas.
EXERCÍCIOS DE AULA
1.
O gás carbônico e o oxigênio estão envolvidos no metabolismo energético das
plantas. Acerca desses gases pode-se dizer que:
2.
As bactérias quimiossintetizantes são capazes de viver em ambientes sem luz e
sem matéria orgânica. Isso é possível porque:
Bio. 7
d) as bactérias quimiossintetizantes utilizam gás carbônico e glicose para produ-
zir energia.
3.
) Em uma experiência, mediram-se, em presença do ar atmosférico, o consumo e
a produção de oxigênio de uma planta em função da luminosidade a que estava
submetida.
Bio. 8
EXERCÍCIOS DE CASA
1.
A fotossíntese é importante para a vida na Terra. Nos cloroplastos dos organis-
mos fotossintetizantes, a energia solar é convertida em energia química que, jun-
tamente com água e gás carbônico (CO2), é utilizada para a síntese de compos-
tos orgânicos (carboidratos). A fotossíntese é o único processo de importância
biológica capaz de realizar essa conversão. Todos os organismos, incluindo os
produtores, aproveitam a energia armazenada nos carboidratos para impulsionar
os processos celulares, liberando CO2 para a atmosfera e água para a célula por
meio da respiração celular. Além disso, grande fração dos recursos energéticos
do planeta, produzidos tanto no presente (biomassa) como em tempos remotos
(combustível fóssil), é resultante da atividade fotossintética.
Bio. 9
da temperatura.
c) O aumento da temperatura faz com que a fotossíntese se acelere por conta do
aumento da fosforilação cíclica dependente de O2.
d) Num experimento em que a temperatura fosse mantida constante e a lumino-
sidade fosse aumentando, o resultado permitiria a construção de um gráfico que
seria igual ao apresentado.
e) Em temperaturas muito baixas, a velocidade da fotossíntese é pequena em
consequência da baixa produção de CO2 necessário ao processo.
3.
Analise as alternativas a seguir e marque aquela que melhor define o processo
de quimiossíntese.
Bio. 10
5.
Em vegetais, as taxas de fotossíntese e de respiração podem ser calculadas a
partir da quantidade de gás oxigênio produzido ou consumido num determinado
intervalo de tempo. O gráfico mostra as taxas de respiração e de fotossíntese de
uma planta aquática, quando se varia a intensidade luminosa.
a) fotossíntese.
b) quimiossíntese.
c) fermentação.
d) respiração.
e) putrefação.
Bio. 11
7.
Em 1977, cientistas a bordo do submarino de pesquisa Alvin foram os primeiros a
identificar, no oceano Pacífico, comunidades abissais vivendo em profundidades
superiores a 2,5 km, formadas por grande número de seres, alguns, inclusive, de
grande porte. Essas comunidades se desenvolvem em torno de fontes termais
submersas, constituídas por fendas do crosta terrestre que liberam gases, onde
a água do mar penetra e é aquecida.
8.
“...o efeito estufa também tem seu lado bom. A vegetação do Hemisfério
Norte está mais verde, mais exuberante e mais robusta que há vinte anos, de
acordo com dados divulgados pela NASA, agência espacial americana... A
constatação de que as matas do norte estão mais viçosas por causa do efei-
to estufa parece uma peça pregada pela natureza. Pois, quanto mais verde
uma planta, mais capacidade ela tem de absorver o vilão do efeito estufa,
o gás carbônico”.
(“Estufa do Bem”, Veja, 17.10.2001, p. 148.)
Bio. 12
10.
Foi realizado um experimento com o objetivo de verificar o efeito da intensidade
luminosa sobre a massa de carboidratos produzida e armazenada por determi-
nada espécie de plantas, mantida em um ambiente com temperatura constante.
Os resultados obtidos foram os seguintes (unidades arbitrárias):
Bio. 13
GABARITO
01.
6. a
7. b
Exercício de aula 8. a) A parte “quanto mais verde uma plan-
1. b ta, mais capacidade ela tem de absorver o vilão do
2. b efeito estufa, o gás carbônico”. A fotossíntese não
3. A planta só cresce quando a taxa de fotos- depende apenas da concentração de clorofila que a
síntese é maior que a taxa de respiração (consumo planta possui.
de reservas). No gráfico, os pontos A e B indicam b) A fotossíntese é um fenômeno influen-
um maior consumo de o2, ou seja, gasto de reservas ciado por vários fatores, entre eles: luz, CO2, tem-
através da respiração. Já C mostra o ponto onde as peratura, água, nutrientes minerais, concentração
taxas de consumo e produção são iguais. Já os pon- de clorofila, enzimas, entre outros. Todos esses fa-
tos D e E mostram uma maior produção de o2, ou tores agem independentemente um do outro, de tal
seja, maior taxa de fotossíntese, indicando o cresci- modo que o aumento na concentração de um fator
mento da planta. não significa necessariamente o aumento na taxa fo-
4. A planta B, por estar com restrição hídrica, tossintética.
tem seus estômatos fechados para evitar a transpi- 9. a) A diferença dos níveis indica que a plan-
ração e a perda de água. Com isso, a absorção de ta A teve um índice de transpiração maior que o da
CO2 fica reduzida e se acumula na câmara 2. A plan- planta B.
Bio. 14
ta A não possui restrições hídricas, e por isso nem b) A presença da vaselina afetou o funcio-
problemas de perda de água pela transpiração. Seus namento dos estômatos da epiderme das folhas.
estômatos ficam abertos e absorve o CO2 na fotos- c) Através dos estômatos ocorrem as trocas
síntese, fazendo com que sua concentração diminua gasosas da planta. É através deles que a planta ab-
na câmara 1. sorve CO2 para a realização da fotossíntese.
02.
10.
Exercício de casa
1. c
2. a
3. e
4. a) Cor púrpura (pH básico).
b) Cor amarela (pH ácido).
c) A fotossíntese
d) No tubo 1, como a planta está em um re-
cipiente com luz, ocorre a fotossíntese. Nela, a plan-
ta capta o CO2 do meio (responsável por deixar o
pH ácido). No Tubo 2 não houve fotossíntese, ape-
nas respiração, e é esperado que a solução mante-
nha o pH levemente ácido por não haver absorção
do CO2, apenas sua liberação.
5. a) O ponto entre N e O; isso indica que a
planta está em seu ponto de compensação fótico.
b) A planta gasta suas reservas no intervalo
entre l e n.
c) Sim, pois no ponto r a intensidade de luz
que recebe permite a produção de mais matéria or-
gânica, por fotossíntese, do que consome na respi-
ração. A planta está acima de seu ponto de compen-
sação fótico.
03.
Questão Contexto
Durante a noite, as plantas realizam respiração ape-
nas, sem fotossíntese, pois mesmo a fase enzimática
(chamada por alguns de fase escura) depende dos
produtos da fase clara (precisa da energia luminosa)
para acontecer; por essa ideia, alguns dizem que a
planta contamina todo o ar e pode “roubar” o oxigê-
nio do quarto causando mal para as pessoas. A su-
perstição é falsa, pois a quantidade de oxigênio que
a planta utiliza e gás carbônico que ela libera não é
suficiente para causar qualquer mal.
Bio. 15
19
abr
Exercícios
Citologia
01. Resumo
02. Exercício de Aula
03. Exercício de Casa
04. Questão Contexto
EXERCÍCIOS DE AULA
1.
A célula eucariótica é compartimentada, a procariótica não. Esta afirmação faz
sentido quando comparamos os dois padrões de organização celular sob o se-
guinte aspecto:
Bio. 17
perfícies internas,já que as superfícies externas crescem mais que o volume da
célula, na medida em que as dimensões celulares aumentam.
3.
“A silicose é uma doença muito comum em trabalhadores que lidam com amian-
to. Um dos componentes do amianto é a sílica, uma substância inorgânica que
forma minúsculos cristais que podem se acumular nos pulmões. As células dos
alvéolos pulmonares afetadas por estes cristais acabam sofrendo autólise”. Essa
doença está relacionada com organóides citoplasmáticos denominados:
a) plastos.
b) lisossomos.
c) dictiossomos.
d) mitocôndrias.
e) centríolos.
4.
No esquema estão representadas etapas, numeradas de 1 a 3, de um importante
processo que ocorre no interior das células, e algumas organelas envolvidas di-
reta ou indiretamente com esse processo.
Bio. 18
d) absorção de oxigênio, respiração celular e eliminação de dióxido de carbono;
mitocôndrias e vacúolos.
e) fagocitose de macromoléculas, digestão celular e exportação de proteínas;
mitocôndrias e lisossomos.
5.
Analise a ilustração que segue.
7.
O esquema representa uma célula secretora de enzimas em que duas estruturas
citoplasmáticas estão indicadas por letras (A e B). Aminoácidos radioativos in-
corporados por essa célula concentram-se inicialmente na região A. Após algum
tempo, a radioatividade passa a se concentrar na região B e, pouco mais tarde,
pode ser detectada fora da célula.
Bio. 19
a) Explique, em termos funcionais, a concentração inicial de aminoácidos radio-
ativos na estrutura celular A.
b) Como se explica a detecção da radioatividade na estrutura B e, em seguida,
fora da célula?
8.
Analise a figura. O organóide mencionado é o vacúolo contrátil, presente em al-
guns seres protistas.
Bio. 20
própria, não apresentando metabolismo próprio, 8. a) O vacúolo contrátil tem como função a
sendo então parasitas intracelulares obrigatórios. regulação osmótica da célula, expulsando o excesso
6. a) Pequenas bolsas membranosas deri- de água presente na célula. Além disso, apresenta
vadas do Complexo Golgiense, contendo grande função excretora. Está presente em protozoários.
quantidade de enzimas digestivas. Realizam a di- b) Entra em atividade em condições de
gestão intracelular de partículas e nutrientes, bem meio hipotônicas, ou seja, a concentração do meio é
como reciclagem de organelas citoplasmáticas (au- menor que a do citoplasma, o que ocasiona entrada
tofagia) e morte programada da célula (autólise) excessiva de água na célula por osmose.
03.
Questão Contexto
Durante a noite, as plantas realizam respiração ape-
nas, sem fotossíntese, pois mesmo a fase enzimática
(chamada por alguns de fase escura) depende dos
produtos da fase clara (precisa da energia luminosa)
para acontecer; por essa ideia, alguns dizem que a
planta contamina todo o ar e pode “roubar” o oxigê-
nio do quarto causando mal para as pessoas. A su-
perstição é falsa, pois a quantidade de oxigênio que
a planta utiliza e gás carbônico que ela libera não é
suficiente para causar qualquer mal.
Bio. 21
Fís. Semana 10
Leonardo Gomes
(Arthur Vieira)
13:30
15:00
10/04 Decomposição
de forças e plano
inclinado
13:30
12/04 Exercícios de
decomposição
de forças e plano
inclinado
15:00
17/04 Força de atrito
13:30
15:00
24/04 Forças de
trajetórias
curvilíneas
13:30
15:00
17
Força de abr
atrito
01. Resumo
02. Exercícios de Aula
03. Exercícios de Casa
04. Questão Contexto
RESUMO
A força de atrito é paralela ao plano – com sentido A força de atrito na roda dianteira é para trás, pois
contrário ao deslizamento ou à tendência de desliza- a roda apenas rola pelo chão. Agora a roda traseira
mento entre as superfícies. faz força no chão, empurra o chão para trás. O chão
reage fazendo uma força para frente que é a força
A expressão geral da força de atrito é de atrito.
26
dência do deslizamento entre as partes. Assim se
não há tendência de deslizamento, não há força de
atrito atuando. Por exemplo: não há força de atrito
atuando em um livro repousando sobre uma mesa
Fís.
horizontal.
a) entrar em movimento;
b) mover-se em movimento retilíneo uniforme.
2.
Um corpo de massa 4,0kg está sobre uma superfície horizontal com a qual tem
coeficiente de atrito dinâmico 0,25. Aplica-se nele uma força F constante, que
forma com a horizontal um ângulo de 53°, conforme a figura.
27
Fís.
Se o módulo de F é 20N e a aceleração local da gravidade é 10m/s², pode-se con-
cluir que a aceleração do movimento do corpo é, em m/s²,
a) 2,0
b) 1,5
c) 0,75
d) 0,50
e) 0,25
3.
Os freios ABS são uma importante medida de segurança no trânsito, os quais
funcionam para impedir o travamento das rodas do carro quando o sistema de
freios é acionado, liberando as rodas quando estão no limiar do deslizamento.
Quando as rodas travam, a força de frenagem é governada pelo atrito cinético.
b)
c)
28
Fís.
d)
e)
4.
Uma pequena caixa está escorregando sobre uma rampa plana, inclinada de um
ângulo θ com a horizontal, conforme ilustra a figura. Sua velocidade escalar varia
com o tempo, segundo o gráfico dado.
Considerando que o módulo da aceleração gravitacional local é g = 10m/s²,
senθ = 0,60 e cosθ = 0,80, o coeficiente de atrito cinético entre as superfícies
em contato é:
a) 0,25
b) 0,50
c) 0,75
d) 0,60
e) 0,80
29
EXERCÍCIOS PARA CASA
Fís.
1.
Uma pessoa necessita da força de atrito em seus pés para se deslocar sobre uma
superfície. Logo, uma pessoa que sobe uma rampa em linha reta será auxiliada
pela força de atrito exercida pelo chão em seus pés. Em relação ao movimento
dessa pessoa, quais são a direção e o sentido da força de atrito mencionada no
texto?
2.
Um bloco de borracha de massa 5,0 kg está em repouso sobre uma superfície
plana e horizontal. O gráfico representa como varia a força de atrito sobre o blo-
co quando sobre ele atua uma força F de intensidade variável paralela à super-
fície.
O coeficiente de atrito estático entre a borracha e a superfície, e a aceleração
adquirida pelo bloco quando a intensidade da força F atinge 30 N são, respecti-
vamente, iguais a
30
O coeficiente de atrito entre eles é 0,20 para o estático e 0,15 para o dinâmico
.
a) Então, ao aplicamos uma força horizontal de intensidade igual a 0,5 N, qual é
o módulo da força de atrito que surge na xícara? Dado: g = 10 m/s².
Fís.
b) Qual seria a aceleração da xícara se a força motriz tivesse 1 N de intensidade?
4.
A prateleira inclinada onde são expostos os pães de forma nos supermercados,
geralmente faz com que, uma vez retirado o pão à mostra, o que está por trás
escorregue pela pequena rampa para tomar a posição daquele que foi retirado.
Em algumas ocasiões, no entanto, ao retirar-se o pão que está na frente, o de trás
permanece em repouso em seu local original.
Isso se deve à força de atrito que, nesse caso, tem seu módulo, em N, igual a
(Dados: massa do pão e sua embalagem = 0,500 kg; aceleração da gravidade lo-
cal = 10,0 m/s2; sen 10º = 0,17 e cos 10º = 0,98.)
a) 0,85.
b) 1,70.
c) 3,25.
d) 4,90.
e) 5,00.
5.
Dois blocos, A e B, com A colocado sobre B, estão em movimento sob ação de
uma força horizontal de 4,5 N aplicada sobre A, como ilustrado na figura.
Considere que não há atrito entre o bloco B e o solo e que as massas são respec-
tivamente mA = 1,8 kg e mB = 1,2 kg. Tomando g = 10 m/s², calcule:
6.
Um caminhão está parado com sua carga, que consiste em um grande bloco
apoiado sobre a sua carroceria, como representa a figura. Em seguida, o ca-
minhão arranca com uma aceleração constante de módulo 2,5m/s2. Adote g =
31
10,0m/s².
Fís.
Para que o bloco não se movimente em relação ao caminhão, o coeficiente de
atrito estático entre as superfícies em contato, do bloco e da carroceria, deve ter
um valor mínimo igual a:
a) 0,25
b) 0,40
c) 0,50
d) 0,15
e) 0,35
QUESTÃO CONTEXT0
Uma criança pequena, bem corajosa, resolve se desafiar e escorrega em uma
rampa com uma inclinação de 45º (íngreme o suficiente para causar um frio na
barriga) e leva o dobro do tempo que levaria se não houvesse atrito.
02.
Exercícios para casa
1. c
2. a
3. a) 0.5 N.
b) 1 m/s²
4. a
5. a) 1,5 m/s²
b) 0,1
32
6. a
Fís.
19
Exercícios abr
força de
atrito
01. Resumo
02. Exercícios de Aula
03. Exercícios de Casa
04. Questão Contexto
35
Fís.
RESUMO
A força de atrito é paralela ao plano – com sentido A força de atrito na roda dianteira é para trás, pois
contrário ao deslizamento ou à tendência de desliza- a roda apenas rola pelo chão. Agora a roda traseira
mento entre as superfícies. faz força no chão, empurra o chão para trás. O chão
reage fazendo uma força para frente que é a força
A expressão geral da força de atrito é de atrito.
36
dência do deslizamento entre as partes. Assim se
não há tendência de deslizamento, não há força de
atrito atuando. Por exemplo: não há força de atrito
atuando em um livro repousando sobre uma mesa
Fís.
horizontal.
37
massa de 2,0 kg.
2.
Um motorista está dirigindo seu ônibus em uma rodovia retilínea e horizontal a
Fís.
uma velocidade escalar constante de 90km/h. Sabendo-se que o coeficiente de
atrito estático entre os pneus e a estrada é 0,5, calcule a distância mínima para
ele parar completamente o ônibus, admitindo-se que o ônibus tenha freio nas
quatro rodas e que não haja derrapagem. Considere a aceleração da gravidade
com módulo igual a 10m/s2 e despreze o efeito do ar.
3.
Na figura, uma caixa de peso igual a 30 kgf é mantida em equilíbrio, na iminência
de deslizar, comprimida contra uma parede vertical por uma força horizontal F.
a) a intensidade de F ;
b) a intensidade da força de contato que a parede aplica na caixa.
4.
Na situação esquematizada na figura, o fio e a polia são ideais; despreza-se o
efeito do ar e adota-se g = 10 m/s2. (sen θ = 0,60, cos θ = 0,80).
5.
Em um dia sem vento, ao saltar de um avião, um paraquedista cai verticalmente
até atingir a velocidade limite. No instante em que o paraquedas é aberto (ins-
tante TA), ocorre a diminuição de sua velocidade de queda. Algum tempo após
38
a abertura do paraquedas, ele passa a ter velocidade de queda constante, que
possibilita sua aterrissagem em segurança. Que gráfico representa a força resul-
tante sobre o paraquedista, durante o seu movimento de queda?
Fís.
a)
b)
c)
d)
e)
39
1.
No arranjo experimental da figura, o homem puxa a corda para a esquerda e,
com isso, consegue acelerar horizontalmente a caixa para a direita:
Fís.
O módulo de aceleração da caixa varia com a intensidade da força que o homem
aplica na corda, conforme o gráfico.
40
a) 5,7%.
b) 11%.
c) 17%.
d) 57%.
e) 98%.
Fís.
3.
Uma força F = 100 N, inclinada de 30o em relação à horizontal, puxa um corpo
de 20 kg sobre uma superfície horizontal com coeficiente de atrito cinético igual
a 0,2.
a) 2,80 km/h
b) 1,30 km/h
c) 4,68 km/h
d) 10,08 km/h
e) zero
4.
Um bloco de 300 kg é empurrado por vários homens ao longo de uma superfície
horizontal que possui um coeficiente de atrito igual a 0,8 em relação ao bloco.
Cada homem é capaz de empurrar o bloco com uma força horizontal, no sentido
do movimento, com intensidade de até 500N. Para mover o bloco, com veloci-
dade constante, são necessários X homens.
a) 1
b) 3
c) 5
d) 7
e) 9
5.
ajuda de equipamentos, em coqueiros. Para descer, um determinado agricultor
exerce forças com suas mãos e pés sobre o coqueiro, de modo a descer com ve-
locidade constante. (Ver figura esquemática abaixo.)
41
Fís.
Considerando-se que cada membro (pés e mãos), desse agricultor exerce uma
força perpendicular ao tronco do coqueiro e que o coeficiente
de atrito entre os membros e o tronco do coqueiro é μ, identifique as afirmativas
corretas:
I. A força normal exercida pelo tronco em cada membro do agricultor tem mó-
dulo igual a F.
II. O atrito é estático, pois a aceleração é nula.
III. A força de atrito é paralela ao tronco e orientada para cima.
IV. O peso do agricultor é P = 4μF.
V. A velocidade escalar do agricultor, imediatamente antes de chegar ao solo,
diminuirá, se o coeficiente de atrito diminuir.
a) II e V
b) I e III
c) I e IV
d) I, III e IV
e) II, III e V
6.
Um bloco colocado sobre um plano inclinado inicia o seu movimento de descida
somente quando o ângulo de inclinação do plano com a horizontal for de 45°. O
coeficiente de atrito estático entre o bloco e o plano é:
a) 0,45
b) 0,70
c) 0,86
d) 0,50
e) 1,00
7.
A figura mostra um plano inclinado, sobre o qual um corpo de massa 20 kg des-
liza para baixo com velocidade constante.
42
Fís.
Se o ângulo de inclinação é a, tal que sen a = 0,60 e cos a = 0,80, então pode-
mos afirmar que o coeficiente de atrito cinético entre as superfícies do corpo e
do plano vale: (Use g = 10 m/s2)
a) 0,40
b) 0,60
c) 0,75
d) 0,80
e) 1,00
GABARITO
01. 02.
Exercícios para aula Exercícios para casa
1. a) 0,60 1. a)
b) 2,0 m/s²
2. 62,5m
3. a) 40 kgf
b) 50 kgf
4. a) 0,40 m/s²
b) 48 N
5. b
b) 50 kg e 0,20
2. e
3. d
4. c
5. d
6. e
7. c
43
Fís.
Geo. Semana 10
Claudio Hansen
(Bruna Cianni)
04/04 Geopolítica
mundial e seus
conflitos
09:15
Geopolítica
06/04 mundial e seus
conflitos
19:15
Fontes de energia
11/04
09:15
Fontes de energia
13/04
19:15
18/04 Brasil e a situação
energética
09:15
19:15
25/04 Crescimento
e estrutura da
população
09:15
27/04 Crescimento
e estrutura da
população
19:15
18|20
Brasil e a abr
situação ener-
gética
01. Resumo
02. Exercícios de Aula
03. Exercícios de Casa
04. Questão Contexto
RESUMO
A energia, definida com a capacidade de produzir elétricos que utilizam energia ao invés de combustí-
trabalho, pode ser dividida em duas principais ativi- vel. O Brasil, contudo, aprovou uma lei em que 5% do
dades: energia para combustão e a energia elétrica. combustível brasileiro precisa vir de biocombustí-
No brasil e em muitos países do mundo as principais vel, ou seja, se você comprar combustível fóssil tipo
fontes dessa energia são o petróleo e as hidrelétri- petróleo tem que comprar uma parte de biocombus-
cas, respectivamente. Apesar do que o senso co- tíveis, afim de regular esse crescente mercado.
mum acredita, a fonte de energia mais utilizada no
Brasil é o petróleo, para combustão, e não às hi-
drelétricas para a eletricidade. As soluções ambien- Combustíveis fósseis no
tais, nesse sentido, usualmente vêm relacionadas a Brasil
matriz energética da eletricidade, como energia so-
lar e eólica. Porém o petróleo continua sendo a prin- → Petróleo – referência em pré sal e extração sub-
cipal matriz energética de uso no Brasil e no mundo. marina
O crescimento do nosso país foi muito relacionado
com a entrada da indústria automobilística, incenti- → Carvão – o carvão brasileiro é pouco coqueifi-
vando a construção de estradas e favorecendo se- cável, isto é, não queima bem, produzindo pouca
tores empresariais como a Petrobrás. Esse período energia. O Brasil compra 60% do carvão que utiliza.
foi o automobilístico de JK, cenário preparado por Apesar da termelétrica ser de petróleo e de gás para
Vargas. Foi na ditadura militar o momento mais im- fazer eletricidade, além de energia ele é matéria pri-
Geo. 48
portante de desenvolvimento do nosso potencial hi- ma para diversos produtos, principalmente utilizado
droelétrico. O Brasil se destaca também por apre- na siderurgia.
sentar uma alternativa a combustão do petróleo,
satisfazendo a necessidade de combustível, com o → Gás natural – dos fósseis é o menos poluente
etanol. Este é feito de biomassa e não de combus- e mais barato mas, para explorá-lo, é necessário
tível fóssil como o petróleo que é não renovável e a construção de gasodutos que são obras compli-
há um temor sobre seu esgotamento. O etanol, vem cadas e cara, o que caracteriza o transporte deste
da cana, e representa 15,7% da matriz energética do como difícil
Brasil enquanto a Hidráulica fica em 11,5%. O desen-
volvimento da tecnologia passa por criar motores → Xisto – o xisto é uma rocha formada pela sedi-
que recebem algum tipo de produto, transforman- mentação de matéria orgânica na natureza, dando
do-o em energia. O motor flex foi criado e funciona origem a rocha sedimentar com possibilidade de
também com etanol. Apesar desse desenvolvimen- extrair óleo ou gás dessa rocha. O produto químico
to o governo não incentiva o crescimento exagerado utilizado para fazer essa retirada pode contaminar
do etanol por alguns motivos. O país já sofre com aquíferos. Ele é betuminoso, e os EUAs acharam a
o problema do desmatamento oriundo da plantação maior reserva de xisto do mundo em seu território.
de soja e também da pecuária, que se dá de forma Este é muito poluente, por isso o Brasil, apesar de
ampla como base produtiva do Brasil. Além disso, se ter, não investe nesse setor.
houvesse investimento para produção do álcool por
meio da cana, seria muito lucrativo para quem tra-
balha com a cana vender para o etanol ao invés de Situação energética no Brasil
para o açúcar. Isso poderia também acarretar numa
crise alimentar, já que, quando se tira um produto → Eólica - compõem 2% da fonte de energia do Bra-
do mercado o preço dele sobe, de modo que todos sil, se concentrando no litoral nordestino e no Rio
os produtos que levam açúcar iam ficar mais caro. Grande do Sul
Até quem planta xuxu e amendoim poderia deixar de
vender isso para plantar cana, diminuindo a produ- → Solar – representa menos de 0,008% da energia
ção de outros alimentos do Brasil, sendo representativo em Santa Catarina,
e compondo um potencial de investimento em ener-
Algumas empresas estão fazendo soluções encon- gia renovável devido a alta taxa de potencial solar
tradas para o problema da combustão são os carros em partes do território brasileiro
→ Hidrelétrica – compõe 65,2%. A referência malefício ambiental se relaciona ao lixo e ao risco de
é Itaipu, a binacional Brasil e Paraguai. Belo Mon- acidentes que geraram grandes impactos ambien-
te, ainda em construção, promete superá-la como tais
maior usina brasileira, localizado na Amazônia Para-
ense no Rio Madeira e Xingu → Biomassa – compõem 7,3% da produção energé-
tica brasileira, tendo potencial de crescer
→ Nuclear - compõem 2,5% da energia do Brasil,
sendo representada por Angra I II e III. O principal
EXERCÍCIOS DE AULA
1.
O potencial brasileiro para gerar energia a partir da biomassa não se limita
a uma ampliação do Pró-álcool.
Geo. 49
O país pode substituir o óleo diesel de petróleo por grande variedade de óle-
os vegetais e explorar a alta produtividade das florestas tropicais plantadas.
Além da produção de celulose, a utilização da biomassa permite a geração
de energia elétrica por meio de termelétricas a lenha, carvão vegetal ou gás
de madeira, com elevado rendimento e baixo custo.
De acordo com o texto, entre as razões que contribuem para a menor participa-
ção da energia eólica na matriz energética brasileira, inclui-se o fato de
a)A haver, no país, baixa disponibilidade de ventos que podem gerar energia elé-
Geo. 50
trica.
b) o investimento por quilowatt exigido para a construção de parques eólicos ser
de aproximadamente 20 vezes
o necessário para a construção de hidrelétricas.
c) o investimento por quilowatt exigido para a construção de parques eólicos ser
igual a 1/3 do necessário para
a construção de usinas nucleares.
d) o custo médio por megawatt-hora de energia obtida após instalação de par-
ques eólicos ser igual a 1,2 multiplicado pelo custo médio do megawatt-hora ob-
tido das hidrelétricas.
e) o custo médio por megawatt-hora de energia obtida após instalação de par-
ques eólicos ser igual a 1/3 do
custo médio do megawatt-hora obtido das termelétricas.
3.
A Lei Federal n.º 11.097/2005 dispõe sobre a introdução do biodiesel na matriz
energética brasileira e fixa em 5%, em volume, o percentual mínimo obrigatório
a ser adicionado ao óleo diesel vendido ao consumidor.
Geo. 51
regulamento, para geração de outro tipo de energia, que possa substituir parcial
ou totalmente combustíveis de origem fóssil”.
4.
Análise com atenção a tabela a seguir
Fonte: IBGE
Considerando a evolução dos dados, assinale a alternativa incorreta.
Geo. 52
5.
A chamada camada pré-sal é uma faixa que se estende ao longo de 800
quilômetros entre os Estados do Espírito Santo e Santa Catarina, abaixo do
leito do mar, e engloba três bacias sedimentares (Espírito Santo, Campos e
Santos). O recurso natural encontrado nesta área está a profundidades que
superam os 7 mil metros, abaixo de uma extensa camada de sal que, segun-
Fonte: http://www1.folha. do geólogos, conservam a qualidade desse recurso. Vários campos já foram
uol.com.br/folha/dinheiro/ descobertos no pré-sal, entre eles o de Tupi, o principal. Há também os no-
ult91u440468.shtml. Acesso
em 24/01/2009. Adaptado meados: Guará, Bem-Te-Vi, Carioca, Júpiter e Iara, entre outros.
a) Bauxita.
b) Carvão.
c) Petróleo.
d) Salitre.
e) Urânio
6.
A criação da Petrobrás ocorreu no governo nacionalista de Vargas, em 1953,
quando o Estado fazia fortes investimentos no setor de infra-estrutura e indústria
de base para promover o desenvolvimento industrial do Brasil. Quando foi cria-
da, em 1953, a Petrobrás foi concebida como uma empresa
a) privada, detentora do monopólio sobre o refino de petróleo e a distribuição de
gasolina no Brasil.
b) privada, responsável pela pesquisa e extração das reservas petrolíferas bra-
sileiras.
c) privada, mas que devido à sua grande rentabilidade, foi estatizada pelo presi-
dente João Goulart.
d) estatal, mas que devido ao seu caráter deficitário, foi privatizada durante o
regime militar.
e) estatal, detentora do monopólio sobre a prospecção e o refino de petróleo no
Brasil.
Geo. 53
Petrobras.
A leitura do texto permite concluir que o principal objetivo da Petrobras era o de:
8.
"Hoje o petróleo, amanhã o trigo. Quem sabe? Todos os recursos são ou po-
dem ser instrumentos de poder. Se é verdade que certos recursos - conforme
a sua capacidade de satisfazer as necessidades fundamentais - manifestam
uma grande permanência no papel que podem desempenhar, eles não dei-
Por uma Geografia do Poder.
Ática, São Paulo, 1993, p. 251). xam de se ligar ao contexto sócio-econômico e sócio-político (...)"
RAFFESTIN, Claude
9.
A idade da pedra chegou ao fim, não porque faltassem pedras; a era do petró-
leo chegará igualmente ao fim, mas não por falta de petróleo". Xeque Yamani,
Ex-ministro do Petróleo da Arábia Saudita. "O Estado de S. Paulo", 20/08/2001.
Considerando as características que envolvem a utilização das matérias-primas
citadas no texto em diferentes contextos histórico-geográficos, é correto afir-
mar que, de acordo com o autor, a exemplo do que aconteceu na Idade da Pedra,
o fim da era do Petróleo estaria relacionado
Geo. 54
energia.
d) ao excesso de produção e conseqüente desvalorização do barril de petróleo.
e) à diminuição das ações humanas sobre o meio ambiente.
10.
Os dados da tabela anterior mostram que, na América do Norte, o crescimento
do PIB ‘per capita’ foi acompanhado, no período 80/90, de um declínio no con-
sumo de energia por habitante, enquanto no Brasil esta relação segue um com-
portamento oposto.
Assinale a afirmativa que explica corretamente estas tendências.
a) Os países ricos da América do Norte passam atualmente por uma crise eco-
nômica que tem freado a produção industrial e, portanto, reduz o seu consumo
de energia
b) No Brasil, o consumo de energia é maior devido ao intenso uso residencial,
pois no plano econômico, as indústrias nacionais já utilizam tecnologias tão
energeticamente eficientes quanto as dos Estados Unidos e Canadá
c) Nos países desenvolvidos da América do Norte, o crescimento econômico
tem sido acompanhado de uma maior modernização tecnológica, responsável
por processos de produção e consumo de maior eficiência energética
d) Como o desenvolvimento industrial dos Estados Unidos se concentra no de-
senvolvimento da tecnologia de ponta, tem como base indústrias eletrointensi-
vas
e) Como os países ricos da América do Norte já se industrializaram há mais tem-
po, nos países pobres como o Brasil, de industrialização mais recente, o consu-
mo de energia é maior.
11.
Geo. 55
Ao analisar o gráfico da matriz energética brasileira, percebe-se que, nos últi-
mos tempos, o Estado vem direcionado a sua política energética para utilização
de fontes renováveis de energia com vistas a atingir a autossuficiência energé-
tica. Sobre a matriz energética brasileira e sua dimensão geopolítica, é correto
afirmar que
a) I e III
b) I e IV
c) I e V
d) I, II e III
Geo. 56
e) I, IV e V
QUESTÃO CONTEXTO
Sabemos que a energia eólica e solar são fontes duráveis, seguras e limpas para
se investir. Aponte as regiões do brasil onde esse investimento poderia ser feito
de acordo com seus conhecimentos sobre a geografia física do Brasil. Depois
disso discorra sobre os motivos pelos quais esse investimento não acontece.
GABARITO
01. 03.
Exercícios para aula Questão contexto
1. c A energia eólica poderia receber mais investimen-
to no nordeste e nas áreas de litoral onde tem mais
02.
vento. A energia solar é feita em algumas casas do
Brasil mas poderia ser feita em larga escala na re-
Exercícios para casa gião Amazônica que recebe forte incidência solar
1. b e também no sudeste onde a variação dessa radia-
2. b ção não é tão abrupta de acordo com as estações
3. a como é no Norte do país por exemplo. Essas fon-
4. c tes de energia não recebem investimento pleno por-
5. c que o Brasil tem a questão do potencial hídrico que
6. e consegue abarcar a imensa necessidade por ener-
7. b gia da população. Também porque existem grupos
8. b que controlam a situação energética e investem am-
9. b plamente nas hidrelétricas por ser um investimento
10. c mais lucrativo. As tecnologias para desenvolver tais
11. b fontes mais sustentáveis também são mais caras e
Geo. 57
menos comuns em larga escala.
Mat. Semana 10
PC Sampaio
Alex Amaral
Rafael Jesus
(Roberta Teixeira)
08:00 11:00
18:00 21:00
07/04 Equação,
inequação e função
exponencial -
continuação
8:00
18:00
08:00 11:00
18:00 21:00
08:00 11:00
18:00 21:00
27/04 Exercícios de Exercícios de
logaritmos revisão geral: 10
exercícios
08:00 11:00
18:00 21:00
08:00
18:00
20
Logaritmos abr
Definição e propriedades
01. Resumo
02. Exercícios de Aula
03. Exercícios de Casa
04. Questão Contexto
RESUMO
✓ logb ba = a.
Definição logb ba = x → ba = bx → x=a
Mat. 62
✓ logb b = 1.
logb b = x → bx = b1 → x=1 Ex: log27 81 = log33 34 = 4/3 log33 = 4/3
EXERCÍCIOS DE AULA
1.
Em 2011, um terremoto de magnitude 9,0 na escala Richter causou um devasta-
dor tsunami no Japão, provocando um alerta na usina nuclear de Fukushima. Em
2013, outro terremoto, de magnitude 7,0 na mesma escala, sacudiu Sichuan (su-
doeste da China), deixando centenas de mortos e milhares de feridos. A magni-
tude de um terremoto na escala Richter pode ser calculada por
E
M = (2 / 3) log( )
E0
sendo E a energia, em kWh, liberada pelo terremoto e E0, uma constante real po-
sitiva. Considere que E1, e E2, representam as energias liberadas nos terremotos
ocorridos no Japão e na China, respectivamente.
Qual é a relação entre E1, e E2?
a) E1 = E2 + 2
b) E1 = 10². E2
c) E1 = 10³. E2
d) E1 = 109/7. E2
e) E1 = 9/7. E2
2.
Admita que, em um determinado lago, a cada 40 cm de profundidade, a intensi-
dade de luz é reduzida em 20%, de acordo com a equação:
h
I = I 0 0,8 40
a) 0,64
b) 1,8
c) 2,0
d) 3,2
3.
Em setembro de 1987, Goiânia foi palco do maior acidente radioativo ocorrido
no Brasil, quando uma amostra de césio-137, removida de um aparelho de radio-
terapia abandonado, foi manipulada inadvertidamente por parte da população.
A meia-vida de um material radioativo é o tempo necessário para que a massa
Mat. 63
desse material se reduza à metade. A meia-vida do césio-137 é 30 anos e a quan-
tidade restante de massa de um material radioativo, após t anos, é calculada pela
expressão:
M(t) = A . (2,7)kt,
Considere log 2 = 0,3. Qual o tempo necessário, em anos, para que uma quanti-
dade de massa do césio-137 se reduza a 10% da quantidade inicial?
a)27
b)36
c)50
d)54
e)100
4.
Um lago usado para abastecer uma cidade foi contaminado após um acidente
industrial, atingindo o nível de toxidez T0, correspondente a dez vezes o nível ini-
cial. Leia as informações a seguir.
– A vazão natural do lago permite que 50% de seu volume sejam renovados a
cada dez dias.
– O nível de toxidez T(x), após x dias do acidente, pode ser calculado por meio
da seguinte equação:
T(x) = T0(0,5)0,1x
Considere D o menor número de dias de suspensão do abastecimento de água,
necessário para que a toxidez retorne ao nível inicial.
a) 30
b) 32
c) 34
d) 36
5.
A Escala de Magnitude de Momento (abreviada como MMS e denotada como
Mw), introduzida em 1979 por Thomas Haks e Hiroo Kanamori, substituiu a Es-
cala de Richter para medir a magnitude dos terremotos em termos de energia
liberada. Menos conhecida pelo público, a MMS é, no entanto, a escala usada
para estimar as magnitudes de todos os grandes terremotos da atualidade. As-
sim como a escala Richter, a MMS é uma escala logarítmica. Mw e M se relacio-
nam pela fórmula:
2
−10, 7 + log10 ( M 0 )
Mw =
3
Mat. 64
Onde M0 é o momento sísmico (usualmente estimado a partir dos registros de
movimento da superfície, através dos sismogramas), cuja unidade é o dina·cm.
O terremoto de Kobe, acontecido no dia 17 de janeiro de 1995, foi um dos terre-
motos que causaram maior impacto no Japão e na comunidade científica inter-
nacional. Teve magnitude Mw = 7,3
a) 10 -5,10.
b) 10 -0,73.
c) 1012,00.
d) 1021,65.
e) 1027,00.
a)2,04
b)2,08
c)2,12
d)2,26
e)2,28
2.
Ao longo de uma campanha publicitária pelo desarmamento, verificou-se que o
número de armas em poder das pessoas de uma comunidade decresceu à taxa
de 20% ao mês. Após um tempo t, o número de armas nessa comunidade foi re-
duzido à metade. Se log2 = 0,30, o valor de t é:
a) 3 meses
b) 2 meses
c) 137 dias
d) 80 dias
e) 57 dias
3.
Para melhor estudar o Sol, os astrônomos utilizam filtros de luz em seus instru-
mentos de observação.
Admita um filtro que deixe passar 4/5 da intensidade da luz que nele incide. Para
reduzir essa intensidade a menos de 10% da original, foi necessário utilizar n filtros.
a) 9
Mat. 65
b) 10
c) 11
d) 12
4.
Quando ocorre um terremoto, o sismógrafo registra o tremor de terra em um
gráfico como o apresentado a seguir.
a) 4,6
b) 5,0
c) 5,4
d) 5,7
e) 6,1
5.
Seja β a altura de um som, medida em decibéis. Essa altura está relacionada com
a intensidade do som I, pela expressão a seguir:
I
β = 10.log
Io
Na qual a intensidade padrão, I0, é igual a 10 -12 W/m². Observe a tabela a seguir.
Nela, os valores de I foram aferidos a distâncias idênticas das respectivas fontes
de som.
a) 1
b) 3
Mat. 66
c) 2
d) 4
6.
Em notação científica, um número é escrito na forma p.10q, sendo p um número
real tal que 1 ≤ p ≤ 10 e sendo q um inteiro.
a)√2
b) √3
c) √5
d) √10
7.
A expectativa de vida em anos em uma região, de uma pessoa que nasceu a par-
tir de 1900 no ano x ( x ≥ 1900), é dada por:
Considerando log 2 = 0,3, uma pessoa dessa região que nasceu no ano 2000 tem
expectativa de viver:
a) 48,7 anos.
b) 54,6 anos.
c) 64,5 anos.
d) 68,4 anos.
e) 72,3 anos.
8.
Pode-se afirmar que log 18 é igual a:
a) log 20 – log 2
b) 3log 6
c) log 3 + log 6
d)
log 36
2
e) (log 3)(log 6)
QUESTÃO CONTEXTO
Mercado caipira tem crescimento de 20% ao ano
Mat. 67
mercado-caipira-tem-
crescimento-de-20-ao-ano- bém é bem maior. O sistema de criação das aves faz toda diferença.”
02.
Exercícios para casa
1. a
2. a
3. c
4. d
5. c
6. d
7. d
Mat. 68
8. c
His. Semana 10
William Gabriel
Renato Pellizzari
(Leonardo Machado)
09:15
19:15
12/04 Revoluções
francesas
09:15
19:15
09:15
19:15
26/04 A construção do
Estado brasileiro: o
Período Joanino
09:15
19:15
19
Revoltas nativis- abr
tas e separatistas
no Brasil colonial
01. Resumo
02. Exercícios de Aula
03. Exercícios de Casa
04. Questão Contexto
RESUMO
O Brasil Colonial, movido pela lógica Mercantilista sileiro, onde a intenção final seria a desvinculação
de mercado, movia todos os lucros majoritários da com o Estado e criação de outro, anexando o Rio de
Colônia para a Metrópole, Portugal. Isto caracteriza Janeiro, com o objetivo de ter um porto. Nem foi o
o famoso Pacto Colonial. Porém, há de se esperar principal líder do movimento, porém, Tiradentes ga-
conflitos diante desta situação, pois, gerava-se por nha um especial destaque neste movimento, muito
muitas vezes um elevado grau de inconformabilida- talvez pela exemplificação a que serviu sua pena de
de. morte.
Após 1808, com a chegada da Corte, o cenário No Nordeste Brasileiro temos a Conjuração Baiana,
muda, pois, o Brasil deixa de ser Colônia. Mas deve- muito conhecida como Revolta dos Alfaiates, onde
mos perceber que novos problemas surgiriam, por havia um cunho muito mais popular e, dentro outras
exemplo, a partir da insatisfação do sistema que se coisas, tinha como pauta de discussão o fim da es-
instaura após Independência, e revoltas continua- cravidão.
riam a acontecer.
A Guerra dos Emboabas, Guerra dos Mascates e Re-
De norte a sul do Brasil podemos destacar Revoltas volta de Filipe dos Santos também são movimentos
Nativistas e Separatistas. A Inconfidência Mineira a ser abordados neste cenário, dentre outros.
é uma clássica revolta que ocorreu no Sudeste bra-
His. 72
EXERCÍCIOS DE AULA
1.
Observe a imagem
No Brasil, a bandeira e o seu lema Liberdade ainda que tardia estão associados a
um movimento político que questionava o Pacto Colonial.
Eles simbolizavam a:
3.
A Guerra dos Emboabas (1707-1709) e a Inconfidência Mineira (1789) foram revol-
tas ocorridas no Brasil. Sobre elas, assinale a alternativa correta:
His. 73
nos seus objetivos.
d) A primeira foi bem-sucedida, garantindo aos paulistas a posse da região da
mineração, enquanto a segunda foi reprimida pela Coroa portuguesa antes de
acontecer.
e) Ambas ocorreram na mesma região do Brasil, contra a dominação portuguesa
na área da mineração, no entanto, somente a segunda teve influência das ideias
iluministas europeias.
4.
“A confrontação entre a loja e o engenho tendeu principalmente a assumir
a forma de uma contenda municipal, de escopo jurídico-institucional, entre
um Recife florescente que aspirava à emancipação e uma Olinda decadente
que procurava mantê-Io numa sujeição irrealista. Essa ingênua fachada mu-
nicipalista não podia, contudo, resistir ao embate dos interesses em choque.
Logo revelou-se o que realmente era, o jogo de cena a esconder uma luta
pelo poder entre o credor urbano e o devedor rural.”
Evaldo Cabral de Mello. A fronda dos mazombos, São Paulo, Cia. das Le-
tras, 1995, p. 123
O autor refere-se:
His. 74
problemas sociais, políticos e econômicos que o Brasil herdou do período co-
lonial persistiram. Grande parte deles resultava da continuidade da escravidão,
do abandono em que viviam as populações do interior, das profundas desigual-
dades sociais, da má distribuição das terras e do crescimento da população ur-
bana. A partir de 1835, alimentada pela crise econômico-financeira decorrente
de arrecadações insuficientes, da queda das exportações e da elevação do cus-
to de vida, a insatisfação generalizada explodiu na forma de inúmeras revoltas
provinciais.
2.
Durante os séculos XVII e XVIII, o Brasil foi palco de motins, conspirações, revol-
tas e rebeliões. A Inconfidência Mineira é uma das expressões mais contunden-
tes desse período.
His. 75
Com relação a esse movimento ocorrido na Bahia em 1798, é correto afirmar que
os revoltosos pretendiam:
4.
Não existiu dominação colonial sem resistência política, que formava a base para
autonomia posterior dos povos colonizados. No Brasil, muitas rebeliões marca-
ram a luta contra Portugal.
6.
A Conjuração Baiana (1798) diferenciou-se da Conjuração Mineira (1789), entre
outros aspectos, porque aquela:
His. 76
7.
Sobre a Inconfidência Mineira (1789 ) e Baiana (1798) é correto afirmar que:
a) I, II e III corretas.
b) I, II e III incorretas.
c) Apenas a I está correta.
d) Apenas a II está correta.
e) Apenas a III está correta.
8.
O lema liberal “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”, consagrado pela Revolu-
ção Francesa, influenciou, sobremaneira, as chamadas inconfidências ocorridas
em fins do século XVIII no Brasil Colônia.
9.
A Inconfidência Mineira foi o primeiro movimento político separatista, em que
se organizaram setores da elite e setores médios da sociedade colonial brasileira
para lutar contra o sistema colonial português e instaurar uma República.
His. 77
guesas terem antecipado a derrama, o que possibilitou, à polícia e aos funcioná-
rios da Junta da Fazenda, surpreenderem os insurretos;
b) os inconfidentes, por meio de carta enviada por José Joaquim da Maia ao em-
baixador dos Estados Unidos em Paris, buscaram apoio dos Estados Unidos. Na
carta, o que chama atenção é um pedido de armas;
c) um dos fatores que concorreram para a criação do movimento da Inconfidên-
cia foi o fato de a Metrópole aumentar sua pressão fiscal sobre os mineradores,
em razão da queda da produção de ouro, a partir da segunda metade do século
XVIII;
d) o fracasso dos inconfidentes resultou da delação de Joaquim Silvério dos Reis
e da fragilidade política do movimento, pois os conspiradores foram além de
idéias e propostas genéricas, sem penetração e mobilização social;
e) a Inconfidência tinha como plano revolucionário: reunir homens e armas e bus-
car apoio dentro e fora de Minas para depor o governo, proclamar a República e
abolir a escravatura.
10.
Considere os textos.
I. Prevaleceu o tipo de motivação “mais colonial do que social”. A inquieta-
ção teve por base a coerção exercida pela metrópole através da cobrança
dos impostos sobre a produção aurífera. A revolução foi dirigida pelos pro-
prietários dessa região em plena decadência econômica.
QUESTÃO CONTEXTO
“Jurei morrer pela liberdade, cumpro a minha palavra”
Atualmente Cidade de Ouro Preto, em 1720, Vila Rica, a cidade do ouro. E junto
com este precioso metal vinham as revoltas. Comente e cite os principais pontos
His. 78
desta movimentação.
GABARITO
01. 03.
Exercício de aula Questão Contexto
1. b Ocorrida por volta de 1720, a Revolta de Vila Rica ou
2. e Revolta de Filipe dos Santos, foi liderada pelo mes-
3. e mo e tinha como principal motivador a criação das
4. b Casas de Fundição e a consequente imposição do
5. c Quinto, imposto que representava 20% de toda arre-
cadação aurífera por parte dos mineiros. O governo
02.
também manipulava a entrada de mantimentos e in-
sumos dos mineiros, o que também foi pautado nas
Exercício de casa reivindicações.
1. a
2. b
3. c
4. a
5. c
6. d
7. a
8. a
His. 79
9. c
10. e
PARA Para ouvir o samba-enredo Chico Rei, acesse:
SABER
https://www.youtube.com/watch?v=7Ecfk5DO6d8
His. 80
Por. Semana 10
Raphael Hormes
(Bruna Basile)
Este conteúdo
Este
Este conteúdo
pertence
conteúdo pertence
ao
pertence
Descomplica.
ao
ao Descomplica.
Descomplica.
Está vedada
Está
Está
a vedada
vedada aa
cópia ou acópia
cópia
reprodução
ou
ou aa reprodução
reprodução
não autorizada
não
não autorizada
autorizada
previamente
previamente
previamente
e por ee por
por
escrito. Todos
escrito.
escrito.
os direitos
Todos
Todosos os
reservados.
direitos
direitosreservados.
reservados.
CRONOGRAMA
15:00
13/04 Semântica da
conjunção 1
15:00
20/04 Semântica da
conjunção 2
15:00
15:00
20
Semântica abr
da conjunção 2
01. Resumo
02. Exercício de Aula
03. Exercício de Casa
04. Questão Contexto
RESUMO
Exemplo: Eu estudo a fim de passar no vestibular.
Principais operadores argu-
mentativos Além disso, cabe ressaltar algumas diferenças se-
mânticas em relação às conjunções.
→ Operadores que somam argumentos: e, também,
ainda, não só… mas também, além de…, além dis- → A oração subordinada adverbial e a oração co-
so…, aliás. ordenada adversativa mantém uma relação de opo-
Exemplo: Além de ser muito inteligente, é ótimo sição entre duas ideias. Entretanto, apesar da se-
professor. melhança, elas apresentam diferenças entre si.
Enquanto a primeira apresenta a ideia menos impor-
→Operadores que indicam conclusão: portanto, tante da oposição, a coordenada apresenta a ideia
logo, por conseguinte, pois, consequentemente. mais importante. Veja:
Exemplo: João tira notas baixas e trata mal os
professores, portanto não é um bom aluno. ✓ O trabalho consome a pessoa por completo, mas
a dignifica.
→ Operadores que indicam comparação entre ele-
mentos a fim de uma conclusão: ...que, menos… ✓ O trabalho dignifica a pessoa, mas a consome por
que, tão… como. completo.
Exemplo: Vamos colocar Luisa no lugar de Joa-
Por. 84
na, uma é tão competente quanto à outra. → Algumas conjunções podem, no discurso, as-
sumir diversos significados de acordo com a re-
→ Operadores que indicam causa/explicação: por- lação que estabelecem entre as orações. A con-
que, que, já que, pois, por causa de… junção ‘e’, por exemplo, não possui apenas o valor
Exemplo: Estou triste, pois não fui bem na prova. aditivo, mas também:
→ Operadores que indicam oposição/idéias contrá- ✓ Valor adversativo: Tanto tenho aprendido e não
rias: mas, porém, contudo, todavia, no entanto, em- sei nada.
bora, ainda que, posto que, apesar de…
Exemplo: Gabriel fez um bom trabalho, mas não ✓ Indicar uma consequência/conclusão: Embarco
foi aprovado. amanhã, e venho lhe dizer adeus.
→ Operadores que indicam o argumento mais forte ✓ Expressar uma finalidade: Ia decorá-la e transmi-
de um enunciado: até, mesmo, até mesmo, inclusi- ti-la ao irmão e à cachorra.
ve, pelo menos, no mínimo.
Exemplo: João era muito ambicioso; queria ser, ✓ Valor consecutivo: Estou sonhando, e não quero
no mínimo, o presidente da empresa onde tra- que me acordem.
balha.
✓ Introduz uma expressão enfática: Você ignora
→ Operadores que indicam uma relação de condi- que quem os cose sou eu, e muito eu.
ção entre um antecedente e um consequente: se,
caso. → Valor semântico da conjunção ‘’se’’:
Exemplo: Se você não for ao médico, não melho-
rará. ✓ Valor condicional: Se você estudar, conseguirá
seu intento.
→ Operadores que indicam uma relação de tempo:
quando, assim que, logo que, no momento em que… ✓ Valor causal: Se você sabia que era proibido, por
Exemplo: Assim que você chegar, me ligue! que entrou lá?
→ Operadores que indicam finalidade/objetivo: ✓ Valor concessivo: Se não ofendeu a todos, ainda
para, para que, a fim de… assim insultou os mais velhos.
✓ Valor temporal: Se fala, irrita a todos. → A conjunção alternativa “ou” pode ser empre-
gada tanto com valor de inclusão quanto de ex-
→ Valor semântico da conjunção “como”: clusão.
✓ Valor aditivo: Não apenas é dedicado, como in- ✓ Maria pode-se casar com João ou Antonio.
teligente. ✓ As plantas são prejudicadas pelo frio ou pelo ca-
lor excessivo.
✓ Valor comparativo: Simples e rápido como um
passe de mágica. Nos exemplos anteriores, o primeiro item, a conjun-
ção “ou” tem valor de exclusão, pois se João se casar
✓ Valor conformativo: Faço o trabalho como o re- com Maria, Antonio ficará excluído do processo, ou
gulamento prescreve. vice e versa. Enquanto o segundo item, a conjunção
“ou” tem valor de inclusão, pois tanto o frio, quanto o
✓ Valor causal: Como estava chovendo, não fui ao calor excessivo prejudicam as plantas e a ocorrência
trabalho. de um não impede a do outro.
EXERCÍCIO DE AULA
1.
Observe as formas sublinhadas em:
Por. 85
“Morava então (1893) em uma casa de pensão no Catete. Já por esse tempo este
gênero de residência florescia no Rio de Janeiro. Aquela era pequena e tranqui-
la.”
Esse, este e aquela são formas empregadas como recursos de coesão textual. In-
dique a classe gramatical a que pertencem essas palavras e justifique a escolha
de cada uma no trecho de acordo com a respectiva função textual.
2.
Em ensaio publicado em 2002, Nicolau Sevcenko discorre sobre a repercussão
da obra de Euclides da Cunha no pensamento político nacional.
Nicolau Sevcenko
No último período do texto, há uma ocorrência do conectivo “porém”. Que argu-
mentos do texto são articulados por esse conectivo?
3.
Belo Horizonte, 28 de julho de 1942.
Fernando Sabino.
a) conformidade.
b) condição.
c) concessão.
d) alternância.
e) consequência.
Por. 86
4.
Leia esta notícia científica:
Por. 87
também precisa dos homens para que possa se saber superior e onipotente.
Onde quer que haja um brasileiro adulto, existe com ele o Brasil e, no entan-
to – tal como acontece com as divindades - será preciso produzir e provocar
a sua manifestação para que se possa sentir sua concretude e seu poder.
Caso contrário, sua presença é tão inefável como a do ar que se respira e
dela não se teria consciência a não ser pela comparação, pelo contraste e
pela percepção de algumas de suas manifestações mais contundentes.
DAMATTA, Roberto. O que faz o brasil, Brasil? Rio de Janeiro: Rocco, 1986,
p. 11-12
Assinale a opção que não apresenta relações de comparação, que estejam lin-
guisticamente marcadas por conectivos comparativos:
a) “Como um Deus que está em todos os lugares e em nenhum, mas que tam-
bém precisa dos homens para que possa se saber superior e onipotente.” (linhas
33-36)
b) “É igualmente um tempo singular cujos eventos são exclusivamente seus, e
também temporalidade que pode ser acelerada na festa do carnaval” (linhas 18-
21)
c) “Aqui, o Brasil é um ser parte conhecido e parte misterioso, como um grande
e poderoso espírito.” (linhas 31-33)
d) “Onde quer que haja um brasileiro adulto, existe com ele o Brasil e, no entan-
to – tal como acontece com as divindades – será preciso produzir e provocar a
sua manifestação para que se possa sentir sua concretude e seu poder.”(linhas
36-41)
e) “Caso contrário, sua presença é tão inefável como a do ar que se respira e
dela não se teria consciência a não ser pela comparação, pelo contraste e pela
percepção de algumas de suas manifestações mais contundentes.”(linhas 41-45)
EXERCÍCIO DE CASA
1.
Viver ou sonhar?
Com esta dúvida você passa a vida sonhando.
Viver e sonhar.
Com esta decisão você começa a viver seus sonhos.
2.
Esparadrapo
Há palavras que parecem exatamente o que querem dizer. “Esparadrapo”,
por exemplo. Quem quebrou a cara fica mesmo com cara de esparadrapo.
No entanto, há outras, aliás de nobre sentido, que parecem estar insinuando
outra coisa. Por exemplo, “incunábulo* “.
Por. 88
*Incunábulo: [do lat. Incunabulu; berço]. Adj. 1- Diz-se do livro impresso até o ano
de 1500./ S.m. 2 – Começo, origem.
A locução “No entanto” tem importante papel na estrutura do texto. Sua função
resume-se em
3.
O mundo é grande
O mundo é grande e cabe
Nesta janela sobre o mar.
O mar é grande e cabe
Na cama e no colchão de amar.
O amor é grande e cabe
Poesia e prosa. Rio de
Janeiro: Nova Aguillar, 1983. No breve espaço de beijar.
ANDRADE, Carlos Drummond de.
a) oposição
b) comparação
c) conclusão
d) alternância
e) finalidade
4.
A tua saudade corta
como aço de navaia...
O coração fica aflito
Bate uma, a outra faia...
E os oio se enche d’água
Que até a vista se atrapaia, ai, ai...
Cuitelinho, canção folclórica. (Fragmento).
Nos dois primeiros versos há uma comparação. Reconstrua esses versos numa
frase iniciada por “Assim como [...]”, preservando os elementos comparados e o
sentido da comparação.
5.
Existe sempre um conceito por trás do que faço, só que nem sempre a mon-
tagem se completa. Os conceitos se escondem no subconsciente. Zigueza-
gues que atordoam.
Não são acasos felizes, pois, desde o começo de um projeto, uma ideia já
existe; apenas ela é flexível e se deixa impregnar pela existência das pes-
Por. 89
soas fotografadas. O interessante é fazer a matéria externa vibrar em toda
sua força de maneira que seja espelho de minhas intenções, sem deixar de
ser espelho da vida. CORAÇÃO ESPELHO DA CARNE.
Edward Weston diz nos “Notebooks” que “a câmera deve ser usada para
documentar a vida”. Documentar no sentido íntegro, não bater chapa auto-
mático de algum acontecimento mais importante histórico ou socialmente,
porém o documento de vida. Diria que revelar essa vida, essa força, é o es-
sencial, pois de qualquer forma documento sempre será a foto tomada. Ele
continua: “rendendo a verdadeira substância da coisa em si, seja ela aço
polido ou carne palpitante”.
"rendendo a verdadeira substância da coisa em si, seja ela aço polido ou carne
palpitante".
a) aderir a essa filosofia de vida implica não pertencer a partido político algum.
b) participar das manifestações políticas do país faz parte das ações apoiadas
pelo movimento.
c) ser apartidário não significa eximir-se do envolvimento com a política.
d) não se envolver com partidos políticos é uma forma de negar a política.
e) discordar dos partidos políticos é uma das características do “Deboísmo”.
Por. 90
7.
Leia a fábula “O morcego e as doninhas” do escritor grego Esopo (620 a.C.?-564
a.C.?) para responder à questão.
Um morcego caiu no chão e foi capturado por uma doninha1 . Como seria
morto, rogou à doninha que poupasse sua vida.
– Não posso soltá-lo – respondeu a doninha –, pois sou, por natureza,
inimiga de todos os pássaros.
– Não sou um pássaro – alegou o morcego. – Sou um rato.
E assim ele conseguiu escapar.
Mais tarde, ao cair de novo e ser capturado por outra doninha, ele suplicou
a esta que não o devorasse. Como a doninha lhe disse que odiava todos os
ratos, ele afirmou que não era um rato, mas um morcego. E de novo conse-
guiu escapar. Foi assim que, por duas vezes, lhe bastou mudar de nome para
ter a vida salva.
(Fábulas, 2013.)
“Como seria morto, rogou à doninha que poupasse sua vida.” (1° parágrafo)
Em relação à oração que a sucede, a oração destacada tem sentido de
a) proporção.
b) comparação.
c) consequência.
d) causa.
e) finalidade.
Os filhos de Anna eram bons, uma coisa verdadeira e sumarenta. Cresciam,
tomavam banho, exigiam para si, malcriados, instantes cada vez mais com-
pletos. A estouros. O calor era forte no apartamento que estavam aos pou-
cos pagando. Mas o vento batendo nas cortinas que ela mesma cortara lem-
brava-lhe que se quisesse podia parar e enxugar a testa, olhando o calmo
horizonte. Como um lavrador. Ela plantara as sementes que tinha na mão,
não outras, mas essas apenas
Por. 91
QUESTÃO CONTEXTO
03.
Este: refere-se a uma casa de pensão, mencionada
em seguida; Aquela: retoma uma informação: uma
casa de pensão no Catete. Questão Contexto
2. O operador argumentativo “porém” con- O conectivo “se” possui o valor semântico de con-
trasta dois enunciados: o anterior (“Sua morte pre- dição. Dessa forma, para o produto ser bom, é um
coce foi um alívio para os césares”) àquele em que condição que a marca seja Bayer. Logo, fica eviden-
se insere esse conectivo (“A história, orgulhosa de te que se o produto é da marca Bayer, ele é de boa
quem a resgatou, não deixa que sua voz se cale”). qualidade.
Assim, poderíamos compreender que a morte pre-
coce de Euclides da Cunha seria o alívio das preo-
cupações da elite governante, pois o falecimento
tende a atirar no esquecimento as ideias do fina-
do. No entanto, essa expectativa é quebrada pelo
movimento de resgate histórico da “voz” euclidia-
Por. 92
na. Cumpre ainda dizer que as vírgulas que isolam
a conjunção se devem ao seu deslocamento, já que
sua posição natural seria no topo da sentença.
3. c
4. a.
5. b
02.
Exercício de casa
1. Quanto ao primeiro enunciado, a relação
de sentido se atém a uma alternativa entre uma ati-
tude e outra. Já no segundo, se refere à ideia de co-
locar em prática ambas as atitudes: viver e sonhar.
2. c
3. a
4. Assim como o aço de navaia, a tua saudade
corta.
Os elementos relacionados nos dois primeiros ver-
sos da canção são “tua saudade” e “aço de navaia”.
Ambos são comparados em relação à capacida-
de que têm de cortar o emissor, o primeiro de for-
ma metafórica (fazer sofrer), o segundo literalmen-
te (cortar fisicamente). A frase “Assim como” o aço
de navaia, a tua saudade corta consegue manter os
elementos comparados e o sentido da comparação,
além de se iniciar com a locução assim como, con-
forme solicitado.
17
Grau de Pu- abr
reza e Rendi-
mento
Exercícios
2. O teor de cálcio em uma amostra de conchas de massa igual a 5,0 g foi determi-
nado da seguinte maneira: – trituração das conchas; – aquecimento do material
triturado com HCℓ; – filtração; – precipitação de íons Ca2+ sob forma de oxalato
de cálcio monoidratado, CaC2O4.H2O, utilizando-se oxalato de amônio,
(NH4)2C2O4, como reagente; – filtração e secagem do oxalato de cálcio monoi-
Qui. 94
dratado; – calcinação em mufla, produzindo-se 2,0 g de CaO como único resí-
duo sólido.
a) Para cada uma das filtrações, indique o que é retido no filtro e o que constitui
o filtrado.
b) Escreva a equação da reação química que ocorre quando oxalato de cálcio
monoidratado é aquecido na mufla.
c) Admitindo que todo o cálcio presente nas conchas esteja sob a forma de
CaCO3 e que os outros componentes dessas conchas não interferem nos proce-
dimentos da análise, calcule a porcentagem em massa de carbonato de cálcio na
amostra de conchas analisada. Mostre os cálculos
3.
Uma moeda antiga de cobre estava recoberta com uma camada de óxido de co-
bre (II). Para restaurar seu brilho original, a moeda foi aquecida ao mesmo tempo
em que se passou sobre ela gás hidrogênio. Nesse processo, formou-se vapor
de água e ocorreu a redução completa do cátion metálico. As massas da moeda,
antes e depois do processo descrito, eram, respectivamente, 0,795 g e 0,779 g.
Assim sendo, a porcentagem em massa do óxido de cobre (II) presente na moe-
da, antes do processo de restauração, era
a) 2%
b) 4%
c) 8%
d) 10%
e) 16%
4.
A composição média de uma bateria automotiva esgotada é de aproximadamen-
te 32% Pb, 3% PbO, 17% PbO2 e 36% PbSO4. A média de massa da pasta residual
de uma bateria usada é de 6kg, onde 19% é PbO2, 60% PbSO4 e 21% Pb. Entre
todos os compostos de chumbo presentes na pasta, o que mais preocupa é o
sulfato de chumbo (II), pois nos processos pirometalúrgicos, em que os compos-
tos de chumbo (placas das baterias) são fundidos, há a conversão de sulfato em
dióxido de enxofre, gás muito poluente. Para reduzir o problema das emissões
de SO2(g), a indústria pode utilizar uma planta mista, ou seja, utilizar o processo
ARAÚJO, R.V.V.; TINDADE, hidrometalúrgico, para a dessulfuração antes da fusão do composto de chumbo.
R.B.E.; SOARES, P.S.M.
Reciclagem de chumbo de Nesse caso, a redução de sulfato presente no PbSO4 é feita via lixiviação com
bateria automotiva: estudo
de caso.
solução de carbonato de sódio (Na2CO3) 1 M a 45°C, em que se obtém o carbo-
Disponível em: http://www. nato de chumbo (II) com rendimento de 91%. Após esse processo, o material se-
iqsc.usp.br. Acesso em: 17
abr. 2010 (adaptado). gue para a fundição para obter o chumbo metálico.
Qui. 95
a) 1,7 kg
b) 1,9 kg
c) 2,9 kg
d) 3,3 kg
e) 3,6 kg
5.
A geração de lixo é inerente à nossa existência, mas a destinação do lixo deve ser
motivo de preocupação de todos. Uma forma de diminuir a grande produção de
lixo é aplicar os três R (Reduzir, Reutilizar e Reciclar). Dentro desta premissa, o
Brasil lidera a reciclagem do alumínio, permitindo economia de 95% no consumo
de energia e redução na extração da bauxita, já que para cada kg de alumínio são
necessários 5kg de bauxita. A porcentagem do óxido de alumínio (Aℓ2O3) extraí-
do da bauxita para produção de alumínio é aproximadamente igual a
a) 20,0 %.
b) 25,0 %.
c) 37,8 %.
d) 42,7 %.
e) 52,9 %.
6.
A hidrazina, N2H4, e o peróxido de hidrogênio, H2O2, têm sido usados como
combustíveis de foguetes. Eles reagem de acordo com a equação:
Qui. 96
Amostra I Análise elementar por combustão. Resultado: presença de ácido úrico
no cálculo renal.
Amostra II Decomposição térmica: massa inicial da amostra: 8,00 mg massa do
resíduo sólido final: 4,40 mg Resultado: presença de oxalato de cálcio, CaC2O4,
no cálculo renal.
Dados: massas molares (g/mol): CO2 = 44, MgCO3 = 84 e CaCO3 = 100. Po-
Qui. 97
de-se concluir que a mistura de carbonatos analisada contém a composição em
massa de carbonato de cálcio igual a:
a) 40%.
b) 45%.
c) 50%.
d) 55%.
e) 60%.
3.
Uma aliança de 10 g contém uma quantidade desconhecida de prata. Para se
determinar essa quantidade, a aliança foi tratada com solução aquosa de ácido
nítrico, de modo a transformar toda a prata presente em íons Ag+(aq). Em segui-
da, foi adicionado excesso de cloreto (Cℓ-) para precipitar o Ag+(aq) na forma
de cloreto de prata, AgCℓ(s), conforme equação a seguir: Ag+(aq) + Cℓ-(aq) →
AgCℓ(s) Sendo a massa de cloreto de prata igual a 2,87 g, após filtração e seca-
gem, é correto afirmar que a opção que mais se aproxima da percentagem de
prata na aliança é:
a) 10 %.
b) 22 %.
c) 48 %.
d) 75 %.
e) 99 %.
4.
O minério usado na fabricação de ferro em algumas siderúrgicas brasileiras con-
tém cerca de 80% de óxido de ferro (III).
5.
Alguns metais sofrem risco de escassez na natureza, e por isso apresentam um
alto valor agregado. A recuperação dos metais de resíduos industriais e de labo-
ratórios torna-se importante porque associa dois fatores: o econômico e a redu-
ção do impacto ambiental, causado pelo descarte dos metais diretamente na na-
tureza. A figura representa um fluxograma para recuperação dos metais Aℓ, Mg
e Cu, de 88,0kg de resíduo de uma liga metálica utilizada na aviação.
Qui. 98
7.
a) 9 %.
b) 16 %.
c) 25 %.
d) 66 %.
e) 75 %.
6.
A pirolusita é um minério do qual se obtém o metal manganês (Mn), muito utiliza-
do em diversos tipos de aços resistentes. O principal componente da pirolusita é
o dióxido de manganês (MnO2). Para se obter o manganês metálico com elevada
pureza, utiliza-se a aluminotermia, processo no qual o óxido reage com o alumí-
nio metálico, segundo a equação:
QUESTÃO CONTEXTO!
Você acabou de receber uma amostra de CaCO3 e precisa determinar o grau de
pureza desta. Porém, o químico do laboratório apenas dispõe de uma mufa (uma
espécie de forno vedado) e uma balança, além de todos os equipamentos de se-
gurança para atuar em um ambiente laboratorial.
Qui. 99
GABARITO
01. 03.
Exercícios para aula! Questão contexto
1. a) 2NaHCO3 → Na2CO3 + CO2↗ + H2O↗ a) Pesaria a amostra, aqueceria esta a uma T maior
b) Aproximadamente 94 % que 840 (T de decomposição do CaCO3), pesaria a
2. e massa de óxido resultante e calcularia a massa de
a)Na primeira filtração, os resíduos sólidos CaCO3 presente na amostra conhecendo a reação
da concha ficam retidos e o filtrado é o CaCℓ2(aq). de decomposição do CaCO3
Na segunda filtração, o CaC2O4∙H2O(s) é retido e o
filtrado é o NH4Cℓ(aq). CaCO3 → CaO + CO2
b) CaC2O4∙H2O(s) → CaO(s) + CO(g) + b) 20%
CO2(g) + H2O(g)
c) 71,37% de CaCO3
3. d
4. c
5. c
6. a) 1600g de hidrazina
Qui. 100
b) 4320g de água formada
02.
Exercícios para casa!
1. a) C5H4N4O3 + 9/2O2 → 2H2O + 2N2 +
5CO2
b) 80% = teor de oxalato de cálcio
2. e
3. b
4. 11,2 ton
5. b
6. 2,18t
2) c
3) d
4) c
5) d
7) a
8) c
17
Casos parti- abr
culares de este-
quiometria
Grau de pureza e rendimento
Qui. 103
50g de CaCO3 50% puro sofreu decomposição, Logo, 80% ou 0,8 x 98 = 78,4g (essa é a quantidade
liberando certa massa de gás carbônico. Calcule produzida realmente no sistema, diferente do valor
e indique a massa referida no texto. esperado teórico)
50% de 50g = 25g (massa real de CaCO3, o resto Repare que, usando a equação acima, a quantidade
é impureza) esperada é 98g, a quantidade obtida é 78,4g e o ren-
dimento é 0,8 (80%).
100g de CaCO3 -------- 44g de CO2
(referente a um mol de CO2) → Obs. O rendimento não acontece apenas para
massa, mas também para volume ou número de en-
25g de CaCO3 -------- xg de CO2 tidades químicas.
R = Quantidade Obtida / Quantidade Esperada Para finalizar esse trecho do resumo, uma analogia.
Lembre-se que estequiometria é sinônimo de pro-
Onde a quantidade pode estar em diversas unida- porção entre reagentes e produtos, assim como a
des, como: massa, mol, volume ou número de enti- proporção (“estequiometria”) dos ingredientes em
dades químicas (átomos, moléculas, íons). uma receita de bolo. Nesse contexto, poderíamos
comparar a equação química à receita, sem ela não
Exemplo: 80% teríamos as informações de quantidade para fazer
o bolo.
O que significa esse valor de rendimento? Que 80%
do esperado, pelos cálculos, na reação, foi obtido.
Qui. 104
Se soubéssemos que 2mol de NH3 reagiram, espera- amostra de 200g de carbonato de cálcio (CaCO3)
ríamos 1mol de N2 e 3mol de H2 como produto, cor- com 10% de pureza (ou 90% de impurezas), apenas
reto? A equação nos ‘diz’ isso. Estes dois valores se- 20g da amostra é, de fato, CaCO3. O resto é impure-
riam considerados 100% de rendimento da reação. za. Assim, se colocássemos esses 200g de amostra
Se convertêssemos esses valores para massa (usan- em um forno para decompor, apenas 20g participa-
do a massa molar como fator de conversão) ou nú- riam da reação, de fato.
mero de moléculas (usando o número de Avogadro
como fator de conversão) de N2 ou H2, teríamos a CaCO3(s) → CaO(s) + CO2(g)
quantidade esperada nessas duas unidades.
Assim, como 100g (equivalente a um mol do sal) pro-
Se tivéssemos, suponha, 50% de rendimento, enten- duz 44g de gás carbônico (1 mol de CO2), 20g pro-
demos que metade do esperado, de fato, foram pro- duziriam 1/5 (ou 20%) dessa massa, que é 8,8g. Po-
duzidos. Ou seja, de 1mol esperado de N2, obtemos rém, se considerássemos a massa total da amostra,
apenas 0,5mol (pode ter acontecido algum proble- de 200g, fatalmente, incorreríamos em erro.
a) 80 %.
b) 65 %.
c) 70 %.
d) 75 %.
e) 85 %.
2.
Qual a massa de gás carbônico obtida na decomposição térmica do CaCO3, sa-
bendo-se que 90,9 g desse composto sofreram reação com um rendimento de
80%?
3.
A composição média de uma bateria automotiva esgotada é de aproximadamente
32% Pb, 3% PbO, 17% PbO2 e 36% PbSO4. A média de massa da pasta residual de
uma bateria usada é de 6kg, onde 19% é PbO2, 60% PbSO4 e 21% Pb. Entre todos
os compostos de chumbo presentes na pasta, o que mais preocupa é o sulfato de
chumbo (II), pois nos processos pirometalúrgicos, em que os compostos de chum-
bo (placas das baterias) são fundidos, há a conversão de sulfato em dióxido de
enxofre, gás muito poluente. Para reduzir o problema das emissões de SO2(g), a
indústria pode utilizar uma planta mista, ou seja, utilizar o processo hidrometalúr-
gico, para a dessulfuração antes da fusão do composto de chumbo. Nesse caso, a
ARAÚJO, R.V.V.; TINDADE,
R.B.E.; SOARES, P.S.M. redução de sulfato presente no PbSO4 é feita via lixiviação com solução de carbo-
Reciclagem de chumbo de
bateria automotiva: estudo de nato de sódio (Na2CO3) a 45°C, em que se obtém o carbonato de chumbo (II) com
Qui. 105
caso. Disponível em: http:// rendimento de 91%. Após esse processo, o material segue para a fundição para
www.iqsc.usp.br. Acesso em:
17 abr. 2010 (adaptado). obter o chumbo metálico.
a) 1,7 kg.
b) 1,9 kg.
c) 2,9 kg.
d) 3,3 kg.
e) 3,6 kg
4.
Nas estações de tratamento de água, eliminam-se as impurezas sólidas em sus-
pensão através do arraste por flóculos de hidróxido de alumínio, produzidos na
reação representada por:
a) 100%
b) 90%
c) 75%
d) 50%
e) 20%
Qui. 106
B2O3 + 3Mg → 2B + 3 MgO
a) 30
b) 35
c) 40
d) 45
e) 50
a) 20%.
b) 40%.
c) 50%.
d) 60%.
e) 80%.
4.
Na investigação forense, utiliza-se luminol, uma substância que reage com o fer-
ro presente na hemoglobina do sangue, produzindo luz que permite visualizar
Qui. 107
locais contaminados com pequenas quantidades de sangue, mesmo superfícies
lavadas. É proposto que, na reação do luminol (I) em meio alcalino, na presença
de peróxido de hidrogênio (II) e de um metal de transição (Mn+), forma-se o com-
posto 3-aminoftalato (III) que sofre uma relaxação dando origem ao produto final
da reação (IV), com liberação de energia (hv) e de gás nitrogênio (N2).
(Adaptado. Química Nova, 25, nº 6, 2002. pp. 1003-10)
Na análise de uma amostra biológica para análise forense, utilizou-se 54g de lu-
minol e peróxido de hidrogênio em excesso, obtendo-se um rendimento final de
70 %. Sendo assim, a quantidade do produto final (IV) formada na reação foi de
a) 123,9.
b) 114,8.
c) 86,0.
d) 35,0.
QUESTÃO CONTEXTO!
Abaixo estão representadas as etapas de produção do alumínio a partir da bau-
xita.
O alumínio extraído por esse processo é muito consumido via latas de refrigeran-
te, utensílios domésticos ou embalagens de remédios.
Qui. 108
Imagine que cada mol de Aℓ2O3 (alumina) produz, em média, cerca de 20g de Aℓ,
pela seguinte reação:
02.
Exercícios para casa!
1. c
2. a)2NaHCO3 → 1Na2CO3 + 1CO2↑ + 1H2O↑
b) Cálculo da perda de massa devido ao
CO2 e a H2O produzidos pela calcinação.
Qui. 109
0,49g – 0,32g = 0,17g
3. c
4. d 2) c
3) d
4) c
5) d
7) a
8) c
18
Casos parti- abr
culares de este-
quiometria
Reagente limitante em excesso
Qui. 112
de excesso de H2, que será nosso reagente em ex-
Metanol, CH3OH, que é usado como combustível cesso. O CO, por sua vez, será o reagente limitante,
em carros de corrida e em células de hidrogênio, porque é consumido completamente.
pode ser produzido a partir da reação entre monóxi-
do de carbono e hidrogênio. Para ficar mais claro, observe a tabela abaixo
→ Porém, a quantidade dada no exercício está em ✓ A massa que sobra é a diferença entre o que tinha
gramas, como compará-las? antes de o processo acontecer e o não foi consumi-
do (o que é intuitivo)
EXERCÍCIOS PARA AULA!
1.
O ácido acetilsalicílico (AAS), comumente chamado de aspirina, é obtido a partir
da reação do ácido salicílico com anidrido acético. Essa reação é esquematizada
do seguinte modo:
2.
A combustão incompleta de combustíveis fósseis produz monóxido de carbo-
no(CO), um gás tóxico que, quando inalado, penetra nos pulmões, reduzindo a
capacidade do sangue de transportar oxigênio através do corpo, pois o comple-
xo formado com a hemoglobina é mais estável que o formado com o oxigênio.
Qui. 113
Admitindo que a reação:
a) 2,0
b) 3,0
c) 4,5
d) 6,0
e) 1,5
3.
O ferro metálico pode ser produzido a partir da reação do Fe2O3com CO de
acordo com a seguinte equação química não balanceada:
5.
Amônia gasosa pode ser preparada pela seguinte reação balanceada:
Qui. 114
Dados: massas moleculares - CaO = 56 g/mol; NH4Cℓ = 53 g/mol; NH3 = 17 g /
mol
a) 68,0
b) 34,0
c) 71,0
d) 36,0
e) 32,0
Há:
3.
O cloreto de alumínio é um reagente muito utilizado em processos industriais
que pode ser obtido por meio da reação entre alumínio metálico e cloro gasoso.
a) 5,01
Qui. 115
b) 5,52
c) 9,80
d) 13,35
e) 15,04
4.
Que volume de CO2(g), nas condições ambiente de pressão e temperatura, é ob-
tido quando 1 mol de HCℓ reage com 0,5mol de Na2CO3?
a) Usando a equação acima como base, calcule (a) o volume de gases produzido,
Qui. 116
nas CNTP, na queima de 24g desse gás com 22,4L de O2(g).
b) Mostre, por cálculos, quem age como reagente limitante ou em excesso.
GABARITO
01. 03.
Exercícios para aula! Questão contexto
1. a) Reagente limitante = ácido salicílico a)Devemos, inicialmente, balancear a equação.
Qui. 117
o CH4, o excesso.
02.
0,5mol de CO2 e 2mol de H2O foram produzidos.
Um total de 2,5mol de gases nas CNTP. Se sabemos
Exercícios para casa! que 1mol, nas CNTP, tem 22,4L, 2,5mol equivaleriam
1. a) massa de NH3 = 8,5g a 56L de gases (H2O(g) e CO2(g))
b)Sim, existe excesso de gás hidrogênio,
que pode ser calculado da seguinte maneira: b) Temos 24g. Assim, ‘tirando’ 8g (massa de CH4
3g - 1,5g (massa que reage) = 1,5g em excesso consumida na reação) desses 24, temos (24 – 8) 16g.
Reagente Limitante = O2, sobra 0; Reagente em Ex-
2. b cesso = CH4, sobra 16g.
3. a
4. 12,5L
Red. Semana 10
Rafael Cunha
Eduardo Valladares
(Bernardo Soares)
04/04 Conclusão e
título: funções e
estratégias
19:15
Conclusão e
06/04 título: funções e
estratégias
09:15
19:15
09:15
18/04 Exercícios sobre
conclusão e título
19:15
09:15
25/04 Argumentação e
suas estratégias
19:15
27/04 Argumentação e
suas estratégias
09:15
18|20
Exercícios abr
de conclusão e
título
01. Resumo
02. Exercícios de Aula
03. Exercícios de Casa
04. Questão Contexto
RESUMO
Depois de trabalharmos a fundo a estrutura da con- as instituições de ensino, em parceria com as ONGs,
clusão e as estratégias de criação do título, chega- podem ajudar nisso, promovendo palestras, dis-
mos ao momento de, com muitos exercícios, treinar cussões e até projetos que envolvam a questão da
essas ferramentas. Antes de tudo, cabe fazer uma consciência na manifestação de ideias. Além disso,
rápida revisão, a fim de termos na mente, sem er- a mídia e o poder público, juntos, podem trabalhar a
ros, cada um dos passos da construção do parágra- temática e suas consequências em novelas, progra-
fo que fechará, com chave de ouro, o nosso texto. mas de TV e campanhas publicitárias. Assim, pode-
Vamos lá? remos, finalmente, educar sem precisar desarmar e
evitar que debates como os de 1989 e 2014 se repi-
tam no Brasil e no mundo.
Estrutura da conclusão
É fácil perceber, em uma análise rápida, que o pa-
O parágrafo de conclusão precisa cumprir, sem er- rágrafo dá conta das três partes mais importantes
ros, três partes muito importantes: em primeiro lu- da conclusão - e, é claro, cria propostas detalha-
gar, por ser o final do texto, é essencial que haja um das, como exigido pela prova. Usando os diferen-
conectivo conclusivo, evidenciando essa chegada tes agentes transformadores, o texto mostra como
ao fim. Assim, conectivos como “portanto”, “dessa o problema deve ser resolvido, quem deve resolver,
forma”, “nesse sentido”, “assim”, “então”, etc. são que recursos podem ser utilizados e outros pontos
Red. 123
muito bem-vindos. Além disso, é importante que, in- importantes das intervenções.
vestindo na circularidade textual, o aluno retome a
tese, ou seja, deve-se parafrasear, reescrever com
outras palavras o que já foi apresentado na introdu- Título
ção. Por fim, fechando a redação, é necessário criar
um desfecho mais original, o que, no ENEM, pode Como você já sabe, no ENEM, o título não é obriga-
ser feito por meio das propostas de intervenção - tório. Mas isso não significa que você não deva se
que, você já viu, precisam ser detalhadas, articula- preocupar com ele. Na redação, ele funciona como
das ao tema e à discussão. Vamos ver um exemplo? um perfume, uma forma de, com originalidade, tor-
nar o texto mais criativo e, é claro, circular. Deve-se,
Diante de uma sociedade que atira no outro sem porém, evitar fórmulas desgastadas, como “guerra
pensar nos efeitos desse tiro, é importante plane- x paz”, títulos repetindo o tema ou termos próximos
jar soluções que busquem não desarmar – o que se- à proposta, ideias muito amplas, etc. A dica, aqui, é
ria censura, ferindo os direitos de expressão –, mas tentar criar algo que, de certa forma, seja decifrado
educar, de forma que cada palavra seja consciente e durante o texto, como uma mensagem subliminar.
busque um debate produtivo. Em um primeiro plano, Que tal treinar isso?
EXERCÍCIOS DE AULA
1.
Utilizando os seus conhecimentos sobre o parágrafo de conclusão, identifique,
nos exemplos abaixo, as duas funções essenciais no trabalho de fechar o texto.
Tema: A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira
Fica claro, portanto, que agressões à mulher constituem uma grave mazela social,
que deve ser combatida. Para isso, a policia e o judiciário devem garantir a aplica-
ção e a fiscalização de leis como a Maria da Penha e a do Feminicídio - principal-
mente contra os companheiros. ONGs podem dar suporte às vítimas, oferecendo
atendimento psicológico adequado a mulheres violentadas. Por fim, a mídia deve
combater a cultura do assédio, não só com campanhas publicitárias, mas também
com engajamento ficcional, como o que ocorre nas novelas. Talvez assim consiga-
mos construir uma nação com igualdade real entre os gêneros.
Red. 124
social, desmistificando a deficiência física através de propagandas e ficção enga-
jada a fim de erradicar o preconceito e promover na sociedade uma consciência
inclusiva. Outras medidas devem ser tomadas, mas, como disse Oscar Wilde, “o
primeiro passo é o mais importante na evolução de um homem ou nação”.
3.
Reconhecida a estrutura de um parágrafo de conclusão, identifique, em cada um
dos exemplos a seguir, a retomada da tese e as propostas utilizadas pelo autor.
Red. 125
mais projetos que contemplem o sexo feminino. Assim, aos poucos, poderemos
encontrar na sociedade brasileira mulheres que mudem o mundo, que não sejam
mais morenas que têm medo apenas, que não sejam mais mulheres de atenas.
4.
Sabendo o valor do título na redação, leia o texto abaixo e sugira um que, de cer-
ta forma, crie a mensagem cifrada que daria o perfume a esta redação - já é con-
siderada nota mil, mas que poderia garanti-la com um bom título.
Red. 126
miséria. Talvez hoje ele percebesse acertada sua decisão: a postura de empresá-
rios e anunciantes em relação à publicidade para crianças é uma das faces mais
perversas de uma sociedade que se despe de valores éticos em nome do estímulo
ao consumo. Reverter esse quadro sem ferir a liberdade de expressão – eis a mis-
são de um país que se diz democrático.
Fica evidente, portanto, que excessos na publicidade infantil devem ser comba-
tidos, sem que ocorra o retorno nefasto da censura. Para isso, o governo brasi-
leiro deve regular o setor, fiscalizando e criando leis que limitem os interessados,
seguindo as melhores práticas de referências democráticas como Reino Unido e
Suécia. A mídia precisa exercer de forma plena sua função social, denunciando e
coibindo abusos dos anunciantes por meio de campanhas que trabalhem a ques-
tão – sempre seguida de perto por ONGs e comissões de pais que levantem a ban-
deira. Assim, poderemos, aos poucos, abrir as cortinas do mundo capitalista para
nossas crianças, de modo que possam vir a se tornar consumidores realmente
conscientes no futuro – e um legado de que Brás Cubas pudesse se orgulhar.
Red. 127
2.
Identifique, nas conclusão a seguir, as duas funções que não podem deixar de
aparecer nesse tipo de parágrafo e as estratégias utilizadas.
Red. 128
a vida e o sustento desses povos. Uma vez tendo esses direitos básicos garantidos,
fica mais fácil conservar e difundir sua cultura através dos trabalhos das ONGs
brasileiras. Assim, sanaremos a dívida dos nossos colonizadores, devolveremos a
casa aos inquilinos, e garantiremos que todo dia voltará a ser dia do índio.
3.
Identifique, nos parágrafos abaixo, a retomada da tese e as propostas de inter-
venção utilizadas por cada autor.
4.
Sugira, nos temas abaixo, com base nas ideias de tese e retomada do primeiro
exercício, propostas para possíveis conclusões.
Red. 129
5.
Com base no texto abaixo, sugira algumas opções de título que possam fechar a
redação com chave de ouro.
A eleição presidencial de 1989 ficou marcada pelo fervoroso embate entre os can-
didatos Brizola e Maluf. As ofensas herdadas do período ditatorial permaneceram
ao longo de todos os encontros e chegaram à boca do povo. 25 anos depois, nada
foi diferente: os debates presidenciais mostraram o quanto as palavras podem
definir posições, e, desta vez, não chegaram só à boca do povo, mas também aos
dedos, às redes sociais. Diante da falta de respeito em qualquer assunto e local,
é válido refletir: há mesmo limites na liberdade de expressão no mundo de hoje?
Em primeiro lugar, para entender esse problema, é necessário analisar suas cau-
sas. Resultado de uma sociedade que dá espaço para a manifestação dos anô-
nimos, o que se pensa tem sido refletido na fala sem qualquer edição, ou seja, o
“pensar duas vezes antes de falar” já não faz mais sentido. A Internet e as redes
sociais têm alimentado o debate anônimo e, consequentemente, a manifestação
de ideias sem enxergar o respeito ao próximo chegou aos debates. Um exemplo
claro disso está nas próprias eleições presidenciais, quando amizades se desfize-
ram como resultado de opiniões divergentes. O problema, porém, não se resume
só ao espaço virtual.
GABARITO
02. Fechamento (com propostas): O primeiro passo deve
Exercício de casa ser dado pelo próprio indivíduo, sendo mais flexível
1. a) Tese: Nos últimos tempos, porém, a mídia consigo mesmo e libertando-se dessa visão limita-
tem veiculado casos extremos de maus-tratos e até da de beleza. Aceitar-se é um processo de evolu-
morte de animais, o que nos leva a uma discussão ção. Na esteira desse movimento, deve estar o apoio
Red. 130
que precisa ser prioridade no coletivo: se esses seres dos agentes sociais. A escola precisa levantar esses
são tão importantes, por que não cuidar e respeitar? questionamentos e debater sobre os estigmas cor-
porais. A mídia, por sua vez, deve assumir a sua res-
Retomada da tese: Fica claro, portanto, que o valor ponsabilidade enquanto formadora de opinião e pro-
dos bichos de estimação na sociedade de hoje, ape- mover uma reflexão aprofundada sobre o assunto.
sar de grande, não é compartilhado por todas as pes- Quem sabe assim, a sociedade compreenda que a
soas. singularidade da beleza está justamente no seu as-
pecto plural.
b) Tese: Estimular o consumo, sem cons-
cientizar os consumidores, tem acarretado diversos Agentes utilizados: Indivíduo, Escola, Mídia.
problemas sociais e ambientais.
Parágrafo 3:
Retomada: Fica claro, portanto, que o consumo é Retomada da tese: Fica claro, portanto, que, apesar
um hábito enraizado. Mesmo que a publicidade te- de crucial, o papel transformador da educação não
nha aspectos positivos, é preciso educar a sociedade tem sido aproveitado no Brasil, sendo necessário não
quanto à questão do consumismo. só entender essa relevância, mas também encontrar
2. Parágrafo 1: nas instituições ferramentas para essas ações.
Retomada da tese: Embutida no seguinte trecho:
Portanto, cabe à empresa estatal colocar em prática Fechamento (com propostas): Nesse sentido, o Go-
ações que superem esses desafios, visando comba- verno e a mídia podem trabalhar difundindo valores.
ter a corrupção interna, como uma fiscalização ne- Campanhas cobrando essa ação por parte da escola
cessária para a transparência às negociações e a re- precisam ser divulgadas, evidenciadas nos meios de
cuperação e confiança de sua imagem reafirmadas. comunicação. Além disso, ONGs e a própria família,
Fechamento (com propostas): Conclusão, como um em conjunto, devem exigir o retorno de trabalhos so-
todo. ciais, de forma que, pouco a pouco, a frase de Paulo
Freire realmente faça sentido e a Campanha da Fra-
Agentes utilizados: Empresas, Governo, Sociedade. ternidade saia do cartaz, da própria Igreja e alcance
todo o mundo.
Parágrafo 2:
Retomada da tese: É preciso, portanto, que se reflita Agentes utilizados: Governo, Mídia, Escola, ONGs,
sobre essa representação corporal que nos é impos- Família.
ta a cada dia.
Parágrafo 4: os grupos sanguíneos, para avaliar se o indivíduo é
Retomada da tese: Fica claro, portanto, que a cul- portador de alguma doença e averiguar a qualida-
tura negativa do ‘’jeitinho brasileiro’’ deve ser com- de do sangue. Dessa forma, o número de voluntários
batida. aumentaria e ajudaria aos pacientes que carecem de
transfusão sanguínea.
Fechamento (com propostas): Para tanto, é primor-
dial que haja, por parte do governo, maior rigor e Parágrafo 2:
punição àqueles que praticam atos ilícitos; cabe ao Retomada: Diante de uma sociedade que atira no
indivíduo lutar por uma sociedade que privilegie a outro sem pensar nos efeitos desse tiro, é importan-
todos, sem nenhuma transgressão; à família propa- te planejar soluções que busquem não desarmar – o
gar entre seus membros valores como o respeito e a que seria censura, ferindo os direitos de expressão
honestidade e à mídia promover discussões que le- –, mas educar, de forma que cada palavra seja cons-
vem à reflexão de que uma sociedade justa somente ciente e busque um debate produtivo.
será possível por meio de comportamentos éticos.
É preciso, cada vez mais, evitar que a Lei de Gérson, Fechamento (com propostas): Em um primeiro pla-
que prega que “o importante é levar vantagem em no, as instituições de ensino, em parceria com as
tudo’’, se torne prática corriqueira. ONGs, podem ajudar nisso, promovendo palestras,
discussões e até projetos que envolvam a questão
Agentes utilizados: Governo, Indivíduo, Família, Mí- da consciência na manifestação de ideias. Além dis-
dia. so, a mídia e o poder público, juntos, podem traba-
lhar a temática e suas consequências em novelas,
Red. 131
Parágrafo 5: programas de TV e campanhas publicitárias. Assim,
Retomada da tese: Essa é, portanto, uma situação poderemos, finalmente, educar sem precisar desar-
que não podemos mais sustentar. Encarar os índios mar e evitar que debates como os de 1989 e 2014 se
como intrusos, negando-os terra, voz e identidade, repitam no Brasil e no mundo.
não pode mais ser uma prática da nossa sociedade.
Parágrafo 3:
Fechamento (com propostas): É preciso que nós lu- Retomada: O sexo em nossa sociedade é tratado de
temos e agreguemos à luta dos povos indígenas pela forma hipócrita: de um lado, há o apelo ao erotismo,
sobrevivência. Para tanto, é necessário que, primei- de outro, a mistificação e a impossibilidade de se to-
ramente, o governo impeça a agricultura e a pecu- car no assunto.
ária de avançar para essas terras, garantindo a vida
e o sustento desses povos. Uma vez tendo esses di- Fechamento (com propostas): Portanto, para que as
reitos básicos garantidos, fica mais fácil conservar e gerações futuras tenham mais responsabilidade se-
difundir sua cultura através dos trabalhos das ONGs xual, é impreterível que haja o diálogo entre pais e
brasileiras. Assim, sanaremos a dívida dos nossos filhos sobre o tema, tocando em todas as nuances
colonizadores, devolveremos a casa aos inquilinos, e possíveis e respeitando a diversidade sexual. A es-
garantiremos que todo dia voltará a ser dia do índio. cola, por sua vez, deveria abrir espaço para o diálo-
go, tratar o assunto como tema transversal e fazer
Agentes utilizados: Governo, ONGs. campanhas constantes de conscientização dos alu-
nos. Por fim, o governo deveria tratar essa questão
3. Parágrafo 1: como caso de saúde pública e, assim, incentivar os
Retomada: Deve-se, então, superar as barreiras que programas de escolas e ongs, bem como aliar-se aos
interferem na doação de sangue. veículos midiáticos para naturalizar o diálogo sobre
sexo e sexualidade, para que assim se extingam a
Fechamento (com propostas): Portanto, a mídia tem falta de informação e de diálogo para os jovens que
papel imprescindível na exposição de dados infor- estão por vir.
mativos sobre as campanhas de sangue, seja na te-
levisão e internet, seja em áreas físicas, como outdo- 4. a) Judiciário: fiscalizar as leis já existentes,
ors. Dessa forma, os cidadãos seriam incentivados aplicando a casos divulgados na mídia.
a exercerem a solidariedade. Ademais, o governo,
em parceria com a OMS, deveria investir em apa- Mídia: levar mais a discussão às TVs, com ficções
ratos tecnológicos que controlem com maior rigor engajadas.
ONGs: campanhas de assistência, procurando e 5. Sugestões:
oferecendo novos lares aos encontrados em más → Educar sem desarmar
condições. → Debatendo a tolerância
→ O tiro consciente
b) Família: controlar o gasto dos seus filhos → Educar para não censurar
desde cedo, não dando a eles o que não for neces-
sário.
Escola: introduzir discussões sobre a reciclagem e
hábitos de consumo.
Governo: investir em pesquisas de desenvolvimento
sustentável.
Governo e mídia: trabalhar a ideia de compra res-
ponsável, sem desperdícios.
Red. 132
Semana 10
TEMA DE REDAÇÃO
Com base na leitura dos textos motivadores seguin- apresentando proposta de ação social que respeite os
tes e nos conhecimentos construídos ao longo de sua direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de
formação, redija um texto dissertativo-argumentativo forma coerente e coesa, argumentos e fatos para de-
em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema fesa de seu ponto de vista.
O “jeitinho brasileiro” em discussão no século XXI,
Quase um em cada quatro brasileiros (23%) afirma que dar dinheiro a um guar-
Texto 1 da para evitar uma multa não chega a ser um ato corrupto, de acordo com uma
pesquisa realizada pela Universidade Federal de Minas Gerais e o Instituto Vox
Populi. Os números refletem o quanto atitudes ilícitas, como essa, de tão enraiza-
dos em parte da sociedade brasileira, acabam sendo encaradas como parte do
cotidiano.
Red.
Como lida diariamente com o assunto, Moreira ajudou a BBC Brasil a elaborar
uma lista de dez atitudes que os brasileiros costumam tomar e que, por vezes,
nem percebem que se trata de corrupção.
Red.
Na última semana, um cartaz colado em um muro de uma grande avenida de São
Paulo perguntava aos passantes: “Habilitação suspensa?”. O anúncio, que desres-
peitava a lei Cidade Limpa, legislação municipal que proíbe a colocação de car-
tazes em locais públicos, trazia um número de telefone e oferecia um serviço: dar
um “jeitinho” nos pontos obtidos na carteira de motoristas que tiveram suas licen-
ças para dirigir retiradas por causa do excesso de multas recebidas no trânsito.
Mas a corrupção diária pode ser ainda mais grave. A previdência social, uma das
áreas mais afetadas pelo “jeitinho”, descobriu, apenas em 2013, 56 fraudes que
causaram um prejuízo de 82 milhões de reais aos cofres públicos, afirma o Minis-
tério da Previdência Social. O dinheiro estava sendo destinado para pessoas que
passaram a receber benefícios depois de apresentarem documentos falsos, como
atestados médicos ou comprovantes de união estável.
Uma pesquisa feita pelo Centro de Referência do Interesse Público (CRIP) da Uni-
versidade Federal de Minas Gerais mostrou em 2009 que 77% dos entrevistados
acreditavam que a corrupção é um problema grave no país. Ao mesmo tempo,
35% delas concordaram que atitudes como sonegar impostos, quando eles são
Disponível em: http://brasil.
elpais.com/brasil/2013/12/04 caros, podem ser erradas, mas não corruptas.