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MÓDULO I
ARITMÉTICA: NÚMEROS E
OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS
MÓDULO I
Índice
A ORIGEM DO ZERO
CRITÉRIOS DE DIVISIBILIDADE
ALGUNS JOGOS
ALGUNS DESAFIOS
SOLUÇÕES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
A HISTÓRIA DOS NÚMEROS
A noção de número e suas extraordinárias generalizações estão intimamente ligadas à
história da humanidade. E a própria vida está impregnada de matemática: grande parte das
comparações que o homem formula, assim como gestos e atitudes cotidianas, aludem
conscientemente ou não a juízos aritméticos e propriedades geométricas. Sem esquecer que a
ciência, a indústria e o comércio nos colocam em permanente contato com o amplo mundo da
matemática.
Apesar disso, ainda que pareça estranho, é possível chegar a uma idéia clara e lógica de
número sem recorrer à contagem. Entrando numa sala de cinema, temos diante de nós dois
conjuntos: o das poltronas da sala e o dos espectadores. Sem contar, podemos assegurar se esses
dois conjuntos têm ou não igual número de elementos e, se não têm, qual é o de menor número.
Com efeito, se cada assento está ocupado e ninguém está de pé, sabemos sem contar que os dois
conjuntos têm igual número. Se todas as cadeiras estão ocupadas e há gente de pé na sala,
sabemos sem contar que há mais pessoas que poltronas.
Esse conhecimento é possível graças a um procedimento que domina toda a matemática, e
que recebeu o nome de correspondência biunívoca. Esta consiste em atribuir a cada objeto de um
conjunto um objeto de outro, e continuar assim até que um ou ambos os conjuntos se esgotem.
A técnica de contagem, em muitos povos primitivos, se reduz precisamente a tais associações
de idéias. Eles registram o número de suas ovelhas ou de seus soldados por meio de incisões
feitas num pedaço de madeira ou por meio de pedras empilhadas. Temos uma prova desse
procedimento na origem da palavra "cálculo", da palavra latina calculus, que significa pedra.
No exemplo acima temos a representação do número 203, ou seja, duas centenas mais três
unidades.
O buraco vazio do ábaco, indica que não existe nenhuma dezena. Mas na hora de escrever o
número faltava um símbolo que indicasse a inexistência de dezenas.
E, foi exatamente isso que fizeram os hindus, eles criaram o tão desejado símbolo para
representar o buraco vazio e o chamaram de Sunya (vazio). Dessa forma, para escrever o número
representado no ábaco de areia, escreviam o 2 para as centenas, o 3 para as unidades e entre eles
faziam o desenho de um buraco vazio, para indicar que não havia no número nenhuma dezena.
Ao introduzir o desenho do buraco vazio entre os dois outros símbolos os hindus criaram o
zero que, desde aquela época já se parecia com o que usamos hoje.
As formas a/b e , indicando a divisão de a por b, são atribuídas aos árabes: Oughtred, e,
1631, colocava um ponto entre o dividendo o divisor. A razão entre duas quantidades é indicada
pelo sinal :, que apareceu em 1657 numa obra de Oughtred. O sinal ÷, segundo Rouse Ball,
resultou de uma combinação de dois sinais existentes ─ e :
Sabemos que na soma e na subtração de números inteiros quando estes estão com sinais
iguais repetimos os sinais e somamos os valores absolutos dos números; E que quando eles estão
com sinais opostos devemos colocar o sinal do maior e subtrair os valores absolutos dos
números:
Ex: +3 + 4 = + 7
–2–4=–6
+3 – 8 = – 5
– 3 + 5 = +2
No entanto como nós professores podemos oferecer aos nossos alunos uma explicação
simples e lógica que comprove estes argumentos. Para isto existo existem muitos métodos, e
dentre eles, podemos utilizar a reta numérica dos números inteiros (Z):
Veja:
Logo : +1 +3 = +4
Veja:
Logo : +2 – 5 = – 3
NA MULTIPLICAÇÃO E NA DIVISÃO
No entanto como podemos oferecer aos nossos alunos uma explicação simples e lógica que
comprove estes argumentos. Para isto podemos usar o seguinte procedimento algébrico:
Dados dois números positivos a e b temos então que (a)·(b) = X, pelo princípio
fundamental da multiplicação, estamos somando o número a, b vezes ou seja:
a1+4
a4+2
a +4
....4+3a = X
b vezes
Como a é positivo ele está sendo somado b vezes, logo positivas vezes pois b também é
positivo, podemos concluir que o resultado será então um número positivo:
Ex: (+2)·(+4) = X ; isto é o mesmo que : 21+42
2 + 43
2+2 = X , temos que X = +8
4 vezes
Logo : (+)·(+) = (+)
Dado um número positivo a qual representarei por (+a) e um número negativo que
representarei por (–b).
Temos que (+a)·(–b) = X :
Se X = – 6, logo (+3)·(–2) = – 6
OBS 2 : Sabemos que tal propriedade não se aplica na divisão, pois A ÷ B ≠ B ÷ A, no entanto é
possível transformar uma divisão de dois números pela multiplicação de um número pelo inverso
do outro, podendo a partir daí aplicar a propriedade comutativa, observe :
1 1
(+8) ÷ (– 2) = (+8) · (– ) = (– ) · (+8)
2 2
Dado um número negativo que representarei por (–a) e um outro número negativo
representado por (–b).
Temos que (–a)·(–b) = X :
Pelo itens (I) e (II) sabemos que (+)·(+) = (+) e (+)·(–) = (–) ou (–)·(+) = (–)
Pelo itens (I) e (II) já sabemos que (+)·(+) = (+) e (+)·(–) = (–) ou (–)·(+) = (–)
Temos então: (–5)[( –3) +(+3)] = X +(–15)
(–5)[ –3 +3] = X – 15
(–5)·0 = X – 15
0 = X – 15
X = + 15
A MULTIPLICAÇÃO USANDO
OS DEDOS
Um modo bem simples e curioso de se efetuar multiplicações com fatores maiores que 5,
consiste em utilizarmos os dedos das mãos como instrumentos de cálculo.
O processo se baseava no uso dos complementos dos números dados relativamente a 10.
Como tal, o complemento de n relativamente a 10 será 10 – n. Observe:
Inicialmente devemos associar aos dedos de cada mão os números de 6 a 10, começando
pelo dedo mindinho.
Construa um
desenho
semelhante a
fotografia ao
lado
Para multiplicar por exemplo, 7 x 8, devemos tocar os dedos associados ao 7 e ao 8, como
se observa na figura seguinte .
Construa um
desenho
semelhante a
fotografia ao
lado
Note-se que o complemento de 7 está representado pelos três dedos superiores (situados
acima dos dedos em contacto) de uma mão e o complemento de 8 pelos dedos superiores na outra
mão. Os cinco dedos inferiores representam as dezenas, ou seja, 5 dezenas. A 50 adiciona-se o
produto dos dedos superiores, 3x2, ou seja 6, dando no total 56.
Construa um
desenho
semelhante a
fotografia ao
lado
Ao calcular p·q (p,q = 6,7,8,9 e 10), juntam-se p – 5 dedos na mão esquerda e ficam 10 – p
dedos. Na mão direita juntam-se q – 5 dedos e sobram 10 – q dedos. A soma dos dedos da mão
esquerda com os dedos da mão direita representa as dezenas, ou seja, 10(p – 5 + q – 5) .A este
resultado adiciona-se o produto dos dedos que sobram de ambas as mãos, ou seja, (10 – p)(10 –
q). Assim, o resultado é:
ou seja:
Este método simples e eficiente de usar os dedos para calcular o produto de qualquer par de
números compreendidos entre 6 e 10 foi extensivamente usado durante o Renascimento, ainda
hoje é utilizado em certas zonas rurais da Europa e da Rússia.
Esta forma de se efetuar cálculos pode ser levada ao conhecimento dos alunos, em qualquer
nível de escolaridade, visto ser um método de multiplicar interessante e curioso.
Para isto devemos associar aos dedos de cada mão os números de 1 a 10 começando pelo
dedo polegar, conforme mostra a figura abaixo.
Construa um
desenho
semelhante a
fotografia ao
lado
Construa um
desenho
semelhante a
fotografia ao
lado
Vamos analisar alguns casos de divisibilidade no conjunto dos números naturais por 2, 3, 4,
5, 6, 7, 8 ,9, 10, 11, 12 e 13 apresentando em alguns casos sua fundamentação teórica.
FUNDAMENTAÇÃO: Com efeito, seja n um número par; como todo número par é múltiplo
de 2, podemos escrever:
n = q.2 com q natural, de onde tiramos n/2 = q, ou seja, n é divisível por 2.
Exemplos:
512 é divisível por 2 pois é par.
108 é divisível por 2 pois é par.
NOTA: Se um número é divisível por 6 logo ele será divisível por 2 e por 3, ou seja: ele deverá
ser par e a soma dos seus algarismos será 0, 3, 6 ou 9.
Exemplos:
234 é divisível por 6, pois termina em número par e 2 + 3 + 4 é 9.
334560 é divisível por 6, pois é par e 3 + 3 + 4 + 5 + 6 + 0 = 21 e 2+1 é 3.
Exemplos:
245 é divisível por 7 pois 5 x 2 = 10 e depois 24 - 10 é 14 (divisível por 7).
204568 é divisível por 7 pois 8 x 2 = 16 e 20456 - 16 = 20440 e aplicando novamente: 0 x 2
= 0; 2044 - 0 = 2044 e novamente: 4 x 2 = 8; 204 - 8 = 196 e novamente: 6 x 2 = 12; 19 – 12 é 7
divisível por 7)
Se os 3 últimos algarismos forem divisíveis por 8 então o número é divisível por 8. (3
últimos pares, a sua metade par e novamente metade par).
Se somar os algarismos do número e verificar que a soma é divisível por nove (ou fazer
os noves fora e dar zero).
Exemplos:
94186565 é divisível por 11 pois 9 + 1 + 6 + 6 = 22 ; 4 + 8 + 5 + 5 = 22 e 22 - 22 é 0
4723866862 é divisível por 11 pois 4+2+8+6+6 = 26 ; 7+3+6+8+2 = 26 e 26 - 26 é 0
NOTA: Se um número é divisível por 12 logo ele será divisível por 3 e por 4, ou seja: a soma
dos seus algarismos será 0, 3, 6 ou 9 e também ser par e a metade de seus dois últimos
algarismos continuar sendo par.
Exemplos:
540 é divisível por 12 pois 5+4+0 = 9 e 40 é par e 40÷2= 20 (par)
198180 é divisível por 12, pois 1+9+8+1+8+0 = 27 e 2+7=9 além de 80 ser par e 80÷2= 40
(par)
Exemplos:
1105 é divisível por 13 pois 5x9 = 45 e 110 – 45 = 65 que é divisível por 13 (13x5)
5928 é divisível por 13 pois 8x9 = 72 e 592-72 = 520, novamente 0x9 = 0 e 52-0 = 52 que é
divisível por 13 (13x4)
UMA NUMEROLOGIA ESPECIAL
Por volta do século VI a.C, alguns gregos liderados pelo filosofo Pitágoras reuniram-se
para fundar uma sociedade secreta e mística conhecida como Escola de Pitágoras, onde nela seus
membros pensavam sobre o mundo, tentando explicá-lo. Esta irmandade deixou para a
humanidade uma curiosa numerologia. Para eles o número 1 era o número gerador de todos os
outros, os números pares eram considerados femininos e os números impares eram masculinos. O
primeiro número feminino, o 2, era o número da diversidade, o primeiro número impar autêntico,
diferente do gerador, ou seja, o 3, era o número da harmonia pois era formado pela soma da
unidade com a diversidade (1+2). O 5, representava o casamento, pois corresponde a soma do
primeiro número feminino (2) com o primeiro número masculino (3). Mas para eles o mais
sagrado dos números, era o 10, em virtude da decomposição 10 = 1+2+3+4 , onde no segundo
membro elas viam a soma de todas as dimensões geométricas possíveis: o 1 simbolizava o ponto;
o 2 a reta (determinada por dois pontos); o 3 o plano (determinado por três ponto não colineares);
e o 4 o espaço (determinado por 4 pontos não coplanares, representado por um tetraedro). E
assim eles viviam a classificar os números.
Veja a seguir algumas classificações especiais dos números:
NÚMEROS PERFEITOS
São números que a soma dos seus divisores dão ele mesmo.
Exemplos: 6 ( 1, 2, 3 ) que somados = 6
28 ( 1, 2, 4, 7, 14 ) que somados = 28
OBS: Para os pitagóricos, os números mais importantes e raros eram aqueles cujos divisores
somados produziam eles mesmos ou seja os números perfeitos. O primeiro número perfeito é o 6
o segundo o 28 a medida que os números inteiros se tornam maiores a tarefa de encontrar se
torna mais difícil, o terceiro é o 496 o quarto é o 8.128, o quinto 33.550.336 o sexto
8.589.869.056.
NÚMEROS EXCESSIVOS
São números que quando a soma de seus divisores é maior que ele.
Exemplos: 12 seus divisores ( 1, 2, 3, 4, 6 ) somados = 16
18 seus divisores ( 1, 2, 3, 6, 9 ) somados = 21
NÚMEROS DEFICIENTES
Quando a soma dos seus divisores é menor que ele.
Exemplo: 10 seus divisores (1,2,5) somados = 8
14 seus divisores (1,2,7) somados = 10
NÚMEROS AMIGÁVEIS
Estes números estão muitos ligados aos números perfeitos . Números amigáveis são pares
de números onde um deles é a soma dos divisores do outro.
Exemplos: 220 e 284 são números amigáveis.
Os divisores de 220 são 1, 2, 4, 5, 10, 11, 20, 22, 44, 55, 110 e a soma deles é 284. Por
outro lado, os divisores de 284 são 1, 2, 4, 71 e 142 e a soma deles é 220.
Outros números amigáveis: 1.184 e 1.210 ; 17.296 e 18.416 ; 9.363.584 e 9.437.056.
NÚMEROS TRANSCENDENTES
São os números que não são algébricos. Não existe nenhum polinômio de coeficientes
inteiros de que seja raiz. O número Pi, por exemplo, é um número transcendente porque não se
pode obtê-lo como raiz de nenhum polinômio de coeficientes inteiros. Os números
transcendentes são infinitos e há muito mais do que números algébricos (que são aqueles que se
podemos obter como raiz de um polinômio de coeficientes inteiros).
Raiz de 3 é um número algébrico, já que é solução da equação x² - 3 = 0 .
NÚMEROS REGULARES
Um número é dito regular se sua decomposição em fatores primos apresenta apenas
potências de 2, 3 e 5.
Exemplos: 60 é um número regular, pois 60 = 2².3.5.
450 é um número regular, pois 450 = 2.3².5²
NÚMEROS ASCENDENTES
Um número é chamado de ascendente se cada um dos seus algarismos é estritamente maior
do que qualquer um dos algarismos colocados à sua esquerda.
Exemplos:
3589 ; 12359 ; 23458
NÚMEROS TRIANGULARES
Os números triangulares seguem a seqüência 1, 3 e 6. Veja por que:
Um número triangular pode ser obtido através da soma dos n primeiros números naturais
tirando o zero. Veja : 1+2 = 3
1+2+3 = 6
1+2+3+4 = 10
Podemos encontra um número triangular através da fórmula interativa:
Tn = 1 + 2 + 3 + .... + n ou da fórmula recursiva: Tn +1 = Tn + (n + 1) sendo T1 = 1
NÚMEROS CÍCLICOS
Os números cíclicos são aqueles que multiplicados por outro número menor ou igual ao
número de dígitos de que ele possui, seus números vão se repetindo ciclicamente, passando para
o final aqueles que estão na frente.
Exemplo: (O primeiro número cíclico é o 142857)
14827 possui seis dígitos e veja o que acontece quando é multiplicado pelos números de 1 a
6:
142857 x 2 = 285714 (note que o 1 e o 4 foram passados para o final)
142857 x 3 = 428571 (o 1 passa para o final)
142857 x 4 = 571428
142857 x 5 = 714285
142857 x 6 = 857142
Se multiplicado por 7 o que obtemos é 999999. Isto não é uma casualidade. Esse número
(142857) é parte periódica da divisão 1/7.
O próximo número cíclico é o 0588235294117647. Se multiplicarmos este números pelos
números de 1 até 16 acontecerá o mesmo que ocorreu no exemplo anterior. Porem se
multiplicarmos por 17 encontraremos o número 9999999999999999 .
Para encontrarmos um número com estas características basta pegarmos um número p e
calculamos o seu inverso (1/p) se encontrarmos uma dízima periódica onde seu período possuir
um número de dígitos correspondente a p – 1 este número será um número cíclico. No entanto é
importante alertar que eles são raros de encontrar.
O dia em que você nasceu será deduzido usando o quadro que apresentamos abaixo,
verificando o dia que corresponde ao resto da sua divisão:
Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
31 28 ou 29 31 30 31 30 31 31 30 31 30 31
Usando o quadro podemos identificar que o resto 3 indica que o dia 6 de junho de 1960
caiu numa segunda feira.
Uma ótima dinâmica a ser usada em sala de aula é aplicar este método para que cada aluno
descubra o dia da semana correspondente ao seu aniversário, uma vês que crianças estão sempre
interessadas em descobrir alguma coisa sobre si própria.
Veja a seguir um calendário permanente do século XX que servirá para confirmar os
resultados obtidos nesta atividade.
UM CALENDÁRIO PERMANENTE
Este calendário fornece o dia da semana de qualquer data correspondente aos anos de 1901
até 1999. Veja como proceder:
1º) Escolha uma data (dia, mês e ano) em que você deseja conhecer o dia da semana;
2º) Procure na tabela A os dois algarismos finais do ano;
3º) Siga para a direita até a coluna da tabela M correspondente ao mês;
4º) Some o valor encontrado na tabela M com o número que representa o dia;
5º) Procure na tabela D o número equivalente à soma obtida;
6º) Siga a esquerda, na mesma linha, até a última coluna, que corresponde ao dia da semana que
procura.
A (anos) M (meses)
1901 – 2012 J F M A M J J A S O N D
01 29 57 85 2 5 5 1 3 6 1 4 0 2 5 0
02 30 58 86 3 6 6 2 4 0 2 5 1 3 6 1
03 31 59 87 4 0 0 3 5 1 3 6 2 4 0 2
04 32 60 88 5 1 2 5 0 3 5 1 4 6 2 4
05 33 61 89 0 3 3 6 1 4 6 2 5 0 3 5
06 34 62 90 1 4 4 0 2 5 0 3 6 1 4 6
07 35 63 91 2 5 5 1 3 6 1 4 0 2 5 6
08 36 64 92 3 6 0 3 5 1 3 6 2 4 0 2
09 37 65 93 5 1 1 4 6 2 4 0 3 5 1 3
10 38 66 94 6 2 2 5 0 3 5 1 4 6 2 4
11 39 67 95 0 3 3 6 1 4 6 2 5 0 5 2
12 40 68 96 1 4 5 1 3 6 1 4 0 2 5 0
13 41 69 97 3 6 6 2 4 0 2 5 1 3 6 1
14 42 70 98 4 0 0 3 5 1 3 6 2 4 0 2
15 43 71 99 5 1 1 4 6 2 4 0 3 5 1 3
16 44 72 6 2 3 6 1 4 6 2 5 0 3 5
17 45 73 1 4 4 0 2 5 0 3 6 1 4 6
18 46 74 2 5 5 1 3 6 1 4 0 2 5 0
19 47 75 3 6 6 2 4 0 2 5 1 3 6 1
20 48 76 4 0 1 4 6 2 4 0 3 5 1 3
21 49 77 6 2 2 5 0 3 5 1 4 6 2 4
22 50 78 0 3 3 6 1 4 6 2 5 0 3 5
23 51 79 1 4 4 0 2 5 0 3 6 1 4 6
24 52 80 2 5 6 2 4 0 2 5 1 3 6 1
25 53 81 4 0 0 3 5 1 3 6 2 4 0 2
26 54 82 5 1 1 4 6 2 4 0 3 5 1 3
27 55 83 6 2 2 5 0 3 5 1 4 6 2 4
28 56 84 0 3 4 0 2 5 0 3 6 1 4 6
D (dias)
DOMINGO 1 8 15 22 29 36 Exemplo: Em que dia da semana caiu
SEGUNDA 2 9 16 23 30 37 o dia 15/05/1978 ?
TERÇA 3 10 17 24 31 • Tabela A : 78
QUARTA 4 11 18 25 32 • Tabela M: 1 e 1 + 15 = 16
QUINTA 5 12 19 26 33 • Tabela D: o numero 16 corresponde
SEXTA 6 13 20 27 34 a SEGUNDA-FEIRA
SÁBADO 7 14 21 28 35
UMA HISTÓRIA CURIOSA
A DIVISÃO DAS MOEDAS
Dois viajantes (Pedro e João) ao atravessar um deserto a caminho de Bagdá encontraram
caído nas dunas uma pobre pessoa desmaiada.
Pedro a João socorreram o infeliz e dele próprio ouviram o relato de sua aventura.
Chamava-se Messias e era um dos mais ricos mercadores de Bagdá, Há poucos dias a sua
caravana fora atacada por saqueadores nômades do deserto e somente ele conseguiu fugir do
ataque.
Ao concluir a narrativa Messias perguntou com voz angustiosa:
─ Trazeis por acaso alguma coisa que possa comer? Estou quase a morrer de fome !
─ Tenho três pães. Disse Pedro.
─ Trago ainda cinco pães. Disse João.
─ Pois bem! Sugeriu Messias. ─ Juntemos estes pães e façamos uma sociedade única.
Quando chegarmos em Bagdá prometo pagar com 8 moedas de ouro estes oito pães.
Assim fizeram, juntaram os pães numa sacola e seguiram viajem até Bagdá. Quando
sentiam fome retiravam da sacola um pão e o divida em três pedaços, um para cada viajante,
desta maneira os pães vieram a acabar já bem próximo de Bagdá.
E ao chegar em Bagdá, no cair da noite, Messias logo encontrou seu preocupado pai Josué
que o aguardava na entrada da cidade.
Messias narrou minuciosamente a sua história fazendo a Pedro e João os maiores elogios.
Josué emocionado agradeceu aos dois viajantes e retirou do bolso as 8 moedas de ouro que seu
filho havia prometido pelos pães.
Perguntá-se : Como deve ser feita a divisão das moedas aos dois viajantes (Pedro e João) ?
Na figura acima, as letras estão ligadas aos números por uma linha reta, formando pares
com uma letra e numero cada. Descubram quais são estes pares.
No quadrado abaixo, ligue 1 com 1; 2 com 2 e 3 com 3, mas sem cruzar as linhas.
JOGO 03 JOGANDO COM OS SINAIS
Com o auxílio das operações de adição, subtração, multiplicação, divisão e raiz quadrada e
fatorial, torne verdadeiras as seguintes igualdades
(OBS : é permitido usar os parênteses)
0 0 0 = 6
1 1 1 = 6
2 2 2 = 6
3 3 3 = 6
4 4 4 = 6
5 5 5 = 6
6 6 6 = 6
7 7 7 = 6
8 8 8 = 6
9 9 9 = 6
10 10 10 = 6
JOGO 04 OS TRIÂNGULOS
Coloque nos círculos da figura abaixo os algarismos de 0 a 9 , sem repeti-los, de modo que
a soma dos vértices dos triângulos escuros sejam iguais.
JOGO 05 INVERTENDO AS POSIÇÕES
No desenho abaixo os números estão dispostos em ordem crescente quando observados
no sentido horário. Inverta as posições dos números para o sentido anti-horário, ou seja o 1 deve
ocupar o lugar do 7, o 2 o lugar do 6, o 3 o do 5 e assim por diante. Porém só é permitido
movimentar os números pelos caminhos marcados na figurar.
ATENÇÃO: Um número só pode se deslocar para uma casa se ela estiver desocupada
ALGUNS DESAFIOS
01) Nas somas abaixo cada letra corresponde a um número. Descubra então os valores destas
letras.
03) Disponha 10 pessoas em cinco filas de modo que cada fila tenha quatro pessoas.
05) Uma fabrica de garrafas plásticas, consegue fazer uma garrafa reciclada a partir de nove
garrafas usadas. Quantas garrafas recicladas pode ser produzidas a partir de 505 garrafas novas ?
06) Um jornaleiro, quando indagado sobre o número de revistas que havia recebido naquele dia,
respondeu: “Não sei, mas contando de duas em duas sobra uma; contando de três em três sobra
uma; contando de cinco em cinco também sobra uma; mas contando de sete em sete não sobra
nenhuma. O total de revistas não chega 100”. Quantas revistas recebeu o jornaleiro ?
07) Como podemos escrever uma expressão matemática igual a 100, usando apenas os sinais
operatórios de adição (+) e multiplicação ( × ), e os algarismos significativos de 1 a 9 sem
repetição e nesta ordem.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 = 100
08) Rafaela tinha várias bananas. Depois de comer uma, deu metade do que restou para a irmã.
Depois de comer outra banana, deu a metade do que restou ao irmão. Agora só lhe restam cinco
bananas. Com quantos bananas começou Rafaela ?
Coloque uma
figura de
bananas
09) Paulo tem 8 bolinhas de gude, todas são aparentemente iguais, porém uma delas é mais
pesada. Usando apenas duas pesagens na balança de pratos como Paulo poderá descobri qual é a
bolinha mais pesada.
10) Marcos, é membro de uma família, e tem o mesmo número de irmãos e irmãs. Cada irmã de
Marcos tem duas vezes mais irmãos que irmãs. Quantos irmãos e irmãs têm a família a família de
Marcos ?
SOLUÇÕES
HISTÓRIAS CURIOSAS
RESPOSTA : A divisão mais justa é a seguinte:
7 moedas para João que deu 5 pães e 1 moeda para Pedro que deu 3 pães
JUSTIFICATIVA : Durante a viajem, quando eles tinham fome eles retiravam um pão e o
dividiam em 3 pedaços. Daí se João deu 5 pães logo ele deu 15 pedaços, comendo 8 destes 15
pedaços, doando então 7 pedaços para Messias. Já Pedro, deu 3 pães logo ele deu 9 pedaços,
comendo destes 9 pedaços 8, o que sobra apenas 1 pedaço dos seus pães para o comerciante
Messias.
A4; B10; C13; D12; E5; F7; G11; H6; I8; J1; L3; M9 e N2
( 0! + 0! + 0! ) ! = 6
1! + 1! + 1! = 6
2+2+2=6
3x3−3=6
4 + 4 + 4 =6
5 + ( 5 : 5) = 6
6+6−6=6
7 − (7 : 7 ) = 6
8− 8+8 =6
9 x 9 − 9 =6
( 10 − (10 : 10 ) )! = 6
(existem outras soluções)
JOGO 04 OS TRIÂNGULOS
De cima para baixo, da esquerda para direita, 9,0,4,7,6,3,1,5,2,8. (existem outras soluções)
Podemos solucionar este jogo com quinze movimentos, observe os movimentos através das
representações abaixo:
ALGUNS DESAFIOS
01) a) B = 1, A = 8 e R = 5 ;
b) N = 2, O = 1, V = 8, E = 5, T = 4, R = 9, S = 0, D = 7 e Z = 3 ;
c) A = 8, B = 5 e C = 3 ;
d) X = 9, Y = 1 e Z = 8 ;
e) C = 3, O = 9, A = 0, L = 8, S = 7 e D = 1.
(existem outras soluções)
02) 8025 a.C.
03)
10) Marcos têm três irmãos e três irmãs. Sendo que na família de Marcos, contando com ele têm
quatro filhos homens e três filhas mulheres.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BATLLORI, Jorge. Jogos para treinar o cérebro. 1. ed., São Paulo: Madras, 2004.
BOLT, Brian. Mais Actividades Matemáticas: coleção O prazer da matemática n° 11. 1. ed.,
Lisboa: Gradiva, 1992.
GUELLI, Oscar. Contando a História da Matemática: volume 7 – Números com sinais: Uma
grande invenção. 3. ed., São Paulo: Ática, 2003
RODRIGUES NETO, José. Os Números Sem Dor. 1. ed., Sobral-CE: FACIB, 2003.
ROSA, Ernesto. Uma raiz diferente: Coleção: A descoberta da Matemática. 13. ed., São Paulo:
Ática, 2004
ROSA, Ernesto. História de Sinais: Coleção: A descoberta da Matemática. 17. ed., São Paulo:
Ática, 2003
ROSA NETO, Ernesto. Didática da Matemática. 9.ed., São Paulo: Ática, 1997.
TAHAN, Malba. O Homem que Calculava. 58. ed., Rio de Janeiro: Record, 2002.
TAHAN, Malba. Matemática Divertida e Curiosa. 19. ed. Rio de janeiro: Record, 2003,
SITES CONSULTADOS :
• http://www.somatematica.com.br
• http://www.start.com.br/matematica