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Matemática
Conjuntos Numéricos e Operações I
Matemática
Ao estudar o livro, o aluno está sendo conduzido pela mão do autor. Os exercícios lhe fornecem o ensejo de
caminhar mais solto e, assim, ir ganhando independência. Para quem está convencido da importância de resolver os
exercícios deste livro, um esclarecimento: eles variam em seus graus de dificuldade. Não se desencoraje se não conseguir
resolver alguns deles. Volte a eles quando se sentir mais confiante. Matemática não se aprende passivamente; ler todos os
exercícios e resolver quantos puder é uma tarefa essencial do leitor. Vamos iniciar pela teoria dos conjuntos.
Um conjunto (ou coleção) é formado de objetos, Desta forma, o conjunto dos números naturais é dado
chamados os seus elementos. Quando um objeto qualquer por:
é um dos elementos do conjunto, dizemos que esse
elemento pertence ao conjunto. Simbolicamente, temos: N = {0, 1, 2, 3, 4, ...}
Exemplo:
Obs.: Os símbolos ∈ e ∉ são utilizados para relacionar
elemento com conjunto. 2 3 5
NÚMEROS NA TURAIS
NATURAIS Um número composto qualquer pode ser
decomposto em fatores primos, utilizando-se, para tanto,
O surgimento dos números naturais se deu pela as divisões sucessivas.
necessidade da contagem para controle de bens dos seres
humanos. A noção de quantidade é da natureza de qualquer
Exemplo: 360
→ 360 2
180 2
ser racional. A quantidade é representada por símbolos 90 2
também chamados de algarismos. A cada uma dessas 45 3
quantidades é associado um símbolo que representa um 15 3
número natural. Então: 360=23.32.5 5 5
1
1
Matemática
DIVISÃO DE NÚMEROS
Exemplo: 7 - 3=4 NA TURAIS
NATURAIS
diferença
subtraendo É a operação inversa da multiplicação. É importante
minuendo salientar que nem sempre a divisão de dois números naturais
resulta um número natural. O símbolo ”:: ” é utilizado para
representar a divisão de números.
Obs.: A subtração de dois números naturais não é
comutativa. Exemplo: 18 : 6 = 3
quociente
divisor
7-3=4 mas 3-7=-4 dividendo
logo 7-3 ≠ 3-7
Obs.: A divisão de dois números naturais não é
comutativa.
Do fato de não ocorrer a comutatividade em relação
18 : 6 ≠ 6 : 18
à subtração foi necessário a criação do conjunto dos
números inteiros.
Casos Particulares: Seja a∈e N
a:1=a pois a.1=a
a:a=1 pois 1.a=a (a≠0)
0:a=0 pois 0.a=0 (a≠0)
a:0 não existe
0:0 é indeterminado, pois qualquer número natural K
verifica a igualdade 0:0=K, pois K.0=0.
3
Matemática
dividendo a:b = a : b
Quando o resto da divisão for nulo (igual a zero) Numa expressão númerica envolvendo potenciação
dizemos que o número é divisível. ou radiciação, multiplicação ou divisão e soma ou subtração,
POTENCIAÇÃO DE NÚMEROS NATURAIS
NATURAIS deve-se resolver nesta ordem.
2 . 2 . 2 . 2 . 2 . 2 =64 a) 4 : 2+3.2+5=
=2:2+3.2+5=
6 fatores =1+6+5=12
É a operação inversa da potenciação. É importante 1º caso: A soma de dois números inteiros positivos é
lembrar que a radiciação de um número natural nem sempre um número inteiro positivo.
resulta num número natural. O símbolo ” ” é utilizado 5+7=12
para representar a operação de radiciação.
2º caso: A soma de dois números inteiros negativos
5
Exemplo: 243 = 3, pois 35 = 243 é um número inteiro negativo.
raiz
radicando -5+(-7)=-12
radical
índice 3º caso: A soma de um número inteiro positivo com
um número inteiro negativo pode resultar num inteiro
Obs.: Quando trabalhamos com raiz quadrada (raiz positivo ou num inteiro negativo ou ainda no zero.
de índice igual a 2) podemos omitir o índice. -5+7=2
2
5+(-7)=-2
16 = 16 =4 5+(-5)=0
4
Matemática
Conjuntos Numéricos e Operações I
Portanto, na adição de números inteiros de sinais DIVISÃO DE NÚMEROS INTEIROS
contrários, a soma terá o sinal correspondente ao sinal da
parcela de maior valor absoluto (número sem o sinal). Como a divisão é a operação inversa da multiplicação,
a análise de sinais feitos para o produto é a mesma para o
SUBTRAÇÃO DE NÚMEROS quociente.
INTEIROS
A divisão de dois números inteiros nem sempre admite um
A subtração é a operação inversa da adição. A quociente inteiro. Por este motivo, foi criado o conjunto
subtração de dois números inteiros sempre resulta num dos números racionais.
número inteiro. Vamos estabelecer o seguinte:
O sinal positivo, quando antecede os parênteses, não Exemplo: (-4):(-2)=2
altera o sinal do número dentro do mesmo. (-4):(2)=-2
O sinal negativo, quando antecede os parênteses, (4):(2)=2
muda o sinal do número dentro do mesmo. (4):(-2)=-2
O produto de dois números inteiros é sempre um 2º Caso: Se a base é negativa, a potência é positiva se
número inteiro. Deve-se estar atento sempre ao sinal do o expoente é par, e negativa, se o expoente é ímpar.
produto.
1º Caso: Se os dois fatores são positivos, então o (-2) 2=(-2).(-2)=4
produto é positivo. (-2)3=(-2).(-2).(-2)=-8
(+2).(+5)=2.5=10
RADICIAÇÃO DE NÚMEROS INTEIROS
2º Caso: Se os dois fatores são de sinais contrários,
então o produto é negativo. É a operação inversa da potenciação de números
inteiros. A radiciação de números inteiros nem sempre
(+2).(-5)=2.(-5)=(-5)+(-5)=-5-5=-10 resulta num número inteiro.
(-2).(+5)=-(+2).(+5)=-(2.5)=-10
EXPRESSÕES NUMÉRICAS
3º Caso: Se os dois fatores de uma multiplicação são
negativos, então o produto será positivo. Uma expressão numérica envolvendo números
inteiros e as operações definidas para os mesmos devem
ser efetuadas (resolvidas) respeitando-se uma ordem nas
(-2).(-5)=[-(+2)].(-5)=-[2.(-5)]=-[-10]=10 operações e nos sinais gráficos (parênteses, colchetes e
chaves) utilizados para ordenar as operações. Quanto aos
CONCLUSÃO sinais gráficos, eliminam-se na seguinte ordem:
NÚMEROS RACIONAIS
-2 - 3 -1 0 1 2 3 2
1,7320508...
Nem sempre a divisão entre dois números inteiros 1,4142135...
resulta em um número inteiro. Surgiu, então, o conjunto
dos números racionais, números que podem ser Todo número irracional não pode ser representado
representados por uma razão entre dois inteiros. por um quociente entre dois inteiros.
Intuitivamente explicamos a origem dos números racionais
a partir da divisão de um todo em várias partes. I={x≠ p
q p ∈ Z, q ∈ Z, q≠0}
2 partes
Observe, agora, o diagrama a seguir:
2 numerador
5 denominador
NZQ I
5 partes
R
N⊂Z⊂Q⊂ReI⊂R
6
Matemática
Conjuntos Numéricos e Operações I
INTERV AL
INTERVAL OS
ALOS ou seja, números de a até b.
ou seja, números que estão entre a e b. Intervalos infinitos são subconjuntos do conjunto dos
números reais x, tais que:
a b x≥a ou x≥a
a a a
(a;∝) (-∝;a)
a≤x≤b
Obs.: no infinito o intervalo sempre é aberto.
Quando pensamos em números quaisquer e suas utilizações estamos falando sobre diversos momentos
do cotidiano de qualquer pessoa. Quando vamos a uma feira temos os preços, os pesos, quantidade de
produtos ou quando compramos um imóvel, o valor, a metragem, a quantidade de cômodos, entre outras
utilizações.
A={3,4,5,6,7,8,9} a) A∪B
B={-4,-3,-2,-1,0,1,2,3,4,5} A=[3;10) B=[-4;5]
A∪B={-4,-3,-2,-1,0,1,2,3,4,5,6,7,8,9}
A∪B={x∈ Z -4 ≤ x <10} 3 10
A
b) A∩B
Operação de intersecção entre A e B. Devemos
tomar todos os elementos que pertencem -4 5
simultaneamente a A e a B. B
A∩B={3,4,5}
c) A-B -4 10
Operação de diferença entre A e B. Devemos
A∪B
tomar todos os elementos que pertencem a A,
mas não pertencem a B. A∪B=[-4;10)
A-B={6,7,8,9}
7
Matemática
-4 5
B 3 10
A
3 5
A∩B -4 3
B-A
A∩B=[3;5]
B-A=[-4;3)
= 1+1= 2
A-B=(5;10)
9
Matemática
(VUNESP) Numa classe de 30 alunos, 16 gostam de matemática e 20, de história. O número de alunos desta
classe que gostam de matemática e de história é:
a) exatamente 16;
b) exatamente 10;
c) no máximo 6;
d) no mínimo 6;
e) exatamente 18.
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Conjuntos Numéricos e Operações II
Matemática
Veremos neste capítulo as operações entre números racionais (fracionários), a potenciação e radiciação de números
reais.
-4=- 4
Exemplo: -4=- 2
3
1
1
Matemática
Exemplo: o
3 o
a=1 Exemplos: 2 =1
3 8 8 2
= = 2 = 13 = 1
-3
3 a = 1n (a¹0)
-n
27 3
27 a 2 8
n vezes 1)
4
2) 81 = ±3, pois (±3)4 = 81
expoente 2
an = x potência 3) 4 = ±2, pois (±2)2 = 4
base 2
4) -9 = não é definida em R
2
Conjuntos Numéricos e Operações II
Matemática
Obs.: Nos exemplos 2 e 3 os radicais têm índices Exemplos:
pares, por isso que em cada um existem duas raízes reais
simétricas. Para não termos dupla interpretação, 1) 9 5 + 3 5 -4 5 = (9+3-4) 5 = 8 5
convenciona-se que em todo radical, cujo índice é um
número par, a raiz será positiva.
2) 5 40 - 3 10 = 5. 22.10 - 3 10=
A raiz de índice n de um número a pode ser definida
como sendo uma potência de a, onde o expoente é o =5.2. 10 - 3 10 = 10 10 - 3 10=
inverso de n, ou seja:
1 =(10-3) 10 = 7 10
n n
a=a (x ∈ N)
3) 2 300 + 3 50 - 2 243=
Exemplos:
3
1
3 3
1
3
3
3 1 =2. 102.3 +3. 52.2 - 2 92.3=
1) 8 = 8 = (2 ) = 2 = 2 = 2
1
2)
1
3=3 =3
1 =2.10 3 + 3.5 2 - 2.9 3=
1 2
2 2 2 1
3) 4 = (2 ) = 2 = 2 =2 =20 3 - 18 3 + 15 2 = 2 3 + 15 2
PROPRIEDADES DA RADICIAÇÃO
2)
n
a.
n
b =
n
a.b
3
5.
3
7=
3 3
5.7 = 35 2º Caso: Se os radicais forem de índices diferentes, deve-
n 4
se, inicialmente, reduzi-los ao mesmo índice. Para isto, basta
a n a 2 4 2 obter o mmc entre os mesmos.
3) = =
n
b b 4
3 3
n m n.m 3 2 3.2 6
Exemplos:
4) a= a 5= 5= 5
1) 2 3 . 6 4 = 2.6. 3.4 = 12 12
ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO DE
R A DICA IS 3 10000
2) : 3 10 = 3 10000:10 = 3 1000 = 3 103 =10
Em nosso cotidiano podemos presenciar vários problemas envolvendo repetições de eventos, como por
exemplo: de quanto em quanto tempo teremos o fenômeno do eclipse, seja lunar ou solar, ou de quanto em
quanto tempo ônibus de linhas diferentes coincidem em chegar juntos ao terminal. São problemas relacionados à
teoria do mínimo múltiplo comum.
Biólogos, químicos, astrônomos e muitos outros cientistas se utilizam de números cuja representação decimal
é, no mínimo, assustadora. Por exemplo: os glóbulos vermelhos do sangue são algo em torno de 25 trilhões no
corpo humano, isto é, 25.000.000.000.000 de glóbulos ou 25.102 de glóbulos ou os físicos garantem que há
27 quintilhões de moléculas em 1cm3 de ar atmosférico, isto é, 27.1018 de moléculas. Aí está a necessidade da
teoria da potenciação. Além de existirem problemas físicos ou matemáticos que envolvem duas equações, cada
uma apresentando duas incógnitas, daí a necessidade do estudo dos sistemas entre outras aplicações para os
conteúdos referentes à teoria dos conjuntos.
2 2 2
a 1 a 1 . a a a
+ = + = + = 13+ 7 + 2 + 4 é igual a:
a a a a
2 2 2
a a + a a (a+1) a (a+1)
= = =
a a a2 13+ 7 + 2 + 2 = 13+ 7 + 4 = 13+ 7+2 =
2 2
(a+1) a +2a+1
= =
a a
13+ 9 = 13 + 3 = 16 = 4
a) (0,01)3=(1/100)3=1/1000000=0,000001= 10-6
b) 0,00000125=1,25.10 -6
Matemática
01 Simplificando a expressão 9 + 2 , obtém-se: 04 A expressão 2x+2.2x-2 é igual a:
2 9
a) 2x b) 24 c) 22x
11 2 3+ 2 85
a) b) c) d) 2x -4
2
e) nda
6 2+ 3 18
05 Se p=[(2-4.35.27)2]3/4, então:
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4
d) 4 e) nda
e) nda
a) -1 b) 5-25 c) (-25) 5 a) 4 7 b) 4 21 c) 28 21
125
a) 0 b) 90 c) 10
d) 3 10 e) nda
d) 1-2n e) 7/4
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Matemática
Nosso estudo, neste capítulo, é o das relações do ponto de vista matemático.
Iniciamos pelo conceito de igualdade nas equações e resolução de sistemas passando então ao estudo das relações
mais importantes, que são chamadas de funções.
EQUAÇÕES DO 1º GRAU 2x = 12
x = 6
Determinar a solução de uma equação significa obter,
através de propriedades ou processos algébricos, o valor
da incógnita x que verifica a igualdade.
S={6}
Exemplo:
Somamos 5 em ambos os membros. 4) Todo número que está dividindo de um lado da igualdade
passa multiplicando para o outro lado.
Exemplo: A B
-2x+y=1 y=1+2x f
2x+3y=2 substituindo, temos:
2x+3.(1+2x)=2
2x+3+6x=2
8x=2-3
Conjunto Imagem
x=-1/8 Im (f)
Matemática
E do subconjunto formado por todas as imagens dos VERIFICAÇÃO A TRA
ATRA VÉS DO
TRAVÉS
elementos do domínio através da função f(y=f(x)), DIAGRAMA DE VENN
chamadas de Conjunto Imagem
(Im (f));
A B
Obs.: O conjunto imagem é um subconjunto do f
Contra-Domínio (Im (f) ⊂ CID I (f));
A projeção dos pontos do gráfico de uma função sobre
o eixo das abscissas (eixo x) é o domínio da mesma;
A projeção dos pontos do gráfico sobre o eixo das
ordenadas (eixo y) é a imagem da mesma;
Relação
não é função
0 x
Domínio A B
y
Imagem
Relação
não é função
CRESCIMENTO OU DECRESCIMENTO
DE UMA FUNÇÃO
0 x
a) Função Crescente ⇒ x1>x2 ⇒ f(x1) > f(x2)
b) Função Decrescente ⇒ x1>x2 ⇒ f(x1) < f(x2)
c) Função Constante ⇒ x1>x2 ⇒ f(x1) = f(x2)
REPRESENTA UMA FUNÇÃO
3
f: R → R
f (x) = 2
Tabela de Valores
x y
-2 2
0 x -1 2 Gráfico
0 2
1 2
NÃO REPRESENTA UMA FUNÇÃO 2 2
FUNÇÃO DO 1º GRAU
FUNÇÃO CONST ANTE
CONSTANTE
f: A→B
f (x) = ax+b
f: A→B (a≠0)
f(x)=k, onde k é uma constante pertencente a B. Se x=0 então y=b, valor no qual o gráfico corta
o eixo y.
Se y=0 então x=x1, raiz ou zero da função.
y
y a>0
(0, b)
Função Crescente
(x1, 0)
0 x
k
y
a<0
0 x
(x1, 0)
0 x
Função Decrescente (0, b)
Matemática
Obs.: O gráfico é sempre uma reta. 02) f: R→ R
x y f(x) = -x +2
Exemplos: x y
-2 -4 -2 4
-1 -3 -1 3
01) f: R→ R
0 2
f(x) = x -2 0 -2
1 1
1 -1 2 0
y y
2 0
(-2;-4)
(2;0)
0 (1;-1) x
(0;-2) (-1;3) (0;-2)
(-1;-3) (1;1)
(-2;-4)
(2;0)
0 x
Com freqüência, estabelecemos relações que podem envolver pessoas, objetos, grandezas, etc...
Na física, quando estudamos o movimento de um móvel, estabelecemos relações entre distâncias percorridas
e o tempo gasto para percorrê-las.
Na biologia, é freqüente estudarmos o crescimento de bactérias em um determinado meio de cultura, analisando a
relação entre a variação da quantidade de bactérias em um dado intervalo de tempo.
Na geografia, relações são estabelecidas entre crescimento da população de uma dada região em determinado
período de tempo.
{ 2x+2-3y-6=x
4y+4=2x-5
(0;1)
0
(2;0)
x
{ x-3y=4
-2x+4y=-9
Isolando x na 1ª equação:
x=3y+4
(x, y) → y=ax+b Substituindo na 2ª equação:
(0, 1) → 1=a.0+b -2x+4y=-9
(2, 0) → 0=a.2+b -2(3y+4)+4y=-9
-6y-8+4y=-9
b=1 -2y=-1
2a+b=0 y=1/2
2a+1=0
Substituindo na 1ª equação:
x=3y+4
a=-1/2, logo
x=3.1/2+4
y=-1/2x+1
x=11/2, portanto
S={(11/2, 1/2)}
5
01 A soma das duas soluções da equação: 05 Se f(x)=7x+1, então f(12) - f(9) é igual a:
x= 4 é 3
4 -3
4 -x a) -1 b) 3 c) 5
d) 7 e) nda
a) (0, 6)
b) (-1; -2)
c) (-1; 3)
d) (1; 0)
e) (2; 1)
Matemática
05 (FMJ-RJ) A razão entre dois números é 3/8. Se a soma do 06 (FUVEST-SP) O dobro de um número mais sua terça
maior com o dobro do menor é 42, o maior deles é: parte, mais a sua quarta parte somam 31.
Determine o número:
a) 9
b) 15 07 (UFGO) Diminuindo-se 6 anos da idade de minha
c) 24 filha, obtêm-se os 3/5 de sua idade. A idade de minha
d) 30 filha, em anos, é:
e) nda
a) 10 b) 15 c) 12
d) 18 e) nda
(CATANDUVA-SP) Eu tenho o dobro da idade que você tinha quando eu tinha a idade que você tem. Quando você tiver a idade
que eu tenho a soma das nossas idades será 72 anos. A minha idade é:
a) 24 anos;
b) 32 anos;
c) 8 anos;
d) 40 anos;
e) nda.
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Estudaremos, agora, as equações do 2º grau de coeficientes reais. A resolução das equações do 2º grau tem
importância fundamental para o estudo das funções do 2º grau que veremos no próximo capítulo.
x= - b ± b -4.a.c
2
2.a
(Fórmula de Bhaskara) x= b± ∆ ⇒ x= -( -4)± 0 ⇒
2a 2.1
Matemática
EQU AÇÕES INCOMPLET
EQUAÇÕES AS:
INCOMPLETAS: 2) Quando o coeficiente b=0:
x2-4=0 a=1
A equação do 2º grau ax2+bx+c=0 será chamada b=0
incompleta se, e somente se, pelo menos um dos c=-4
coeficientes b ou c for nulo. O conjunto solução dessas
equações pode ser obtido sem o uso da fórmula estudada Podemos utilizar a fórmula, mas faremos de um modo
anteriormente, como veremos nos exemplos a seguir. particular.
x2-2x=0 a=1
b=-2
c=0
x2-2x=0 ⇒ x(x-2)=0 ⇒
⇒ x=0 ou x-2=0 ⇒ x=2, portanto
S = {0; 2}.
A fórmula resolutiva para uma equação do 2º grau foi apresentada pela primeira vez no livro do matemático
hindu Bhaskara que nasceu no ano de 1114. O caminho seguido por Bhaskara para deduzir a fórmula consistiu
em completar um quadrado perfeito.
Dada a equação ax2+bx+c=0, a≠0, vamos multiplicar ambos os membros por 4a:
4a2x2+4abx+4ac=0
4a2x2+4abx+4ac-4ac=0-4ac
4a2x2+4abx+b2=b2-4ac
Fatorando o 1º membro:
(2ax+b)2=b2-4ac
Isolando x do 1º membro:
x= b± ∆
2a
Equações do 2º Grau
01 Resolver a equação 2x2-5x+1=0. 02 Resolver a equação x2-8x+15=0.
a=2 a=1
b=-5 b=-8
c=1 c=15
∆=b 2-4ac=25-8=17 ∆=b 2-4ac=(-8)2-4.1.15=4
x1= 5+ 17 x1=5
4
x2= 5- 17 x2=3
4
S={5,3}
S= 5+ 17 , 5- 17
4 4
01 x2-6x+9=0 06 -x 2+7x-10=0
02 x2+1=0 07 -x 2+16x=0
03 x2-9x+14=0
04 x2-4x+5=0
Matemática
05 (FUVEST-SP) Se x(1-x)=1/4 então: 07 ( UFSE) A equação x-3 +1 =-3 , em R, é
2 2
a) x=1 verdadeira se x2 for igual a:
b) x=1/2
c) x=0 a) 0
d) x=1/4 b) 1
e) nda c) 4
d) 1 ou 4
06 ACAFE-SC) O conjunto-solução da equação e) nda
2-x 2x
- =1 sendo x ¹-2 e x ¹ 2 é:
2+x 2-x
a) {-1/8}
b) {0}
c) {-8}
d) {-2}
e) Æ
a) 3a
b) a/3
c) -a/3
d) 3/a
e) -3/a
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É comum em nossa vida diária ordenarmos elementos de um conjunto, formando uma seqüência. Por exemplo, o
conjunto dos meses do ano, o conjunto dos dias da semana, as letras do alfabeto, o conjunto dos números naturais, etc.
Quando os elementos de um conjunto são representados na forma ordenada, caracterizando a seqüência, escrevem-
se os mesmos entre parênteses e não entre chaves.
Note que cada elemento destes conjuntos ocupa uma determinada posição dentro da seqüência, e pode ser
representado por uma letra minúscula seguida de um índice. Este índice é um número natural e correspondente à posição
do elemento na seqüência.
Seqüências, cujos elementos são números, são denominadas de seqüências numéricas. Elas podem ou não ter uma
lei de formação. Nosso interesse principal é o trabalho com dois tipos especiais de seqüências: Progressões Aritméticas
e Progressões Geométricas.
Obs.: A razão de uma P.A. é identificada pela letra r e Calcular o 26º termo da P.A. (-4, 1, 6, ...)
é obtida fazendo-se a diferença entre um termo e seu r = 1 - (-4) = 5
antecedente, por exemplo: an = a1 + (n-1).r
a26 = a1 + (26-1).r
r = a2 - a1 (segundo termo menos primeiro a26 = -4 + 25.5
termo) a26 = 121
r = a3 - a2 (terceiro termo menos segundo
termo)
1
Matemática
PROPRIED ADES DE UMA P
PROPRIEDADES .A.
P.A. Exemplo:
1) Em qualquer P.A., todo termo, excetuando-se o primeiro Calcular a soma dos 200 primeiros números naturais
e o último, é a medida aritmética entre o antecedente e o pares.
conseqüente:
a1=0
a +a r=2
ak= k-1 k+1
2
a200=a 1+(200-1).r
a 200=0+199.2
Exemplo: a 200=398
a1=x-r
a2=x
a3=x+r
a2+a6=a1+a7 Exemplo:
a3+a5=a1+a7
Determine os ângulos internos de um triângulo,
3) Em qualquer P.A. em que o número de termos é ímpar, sabendo-se que estão em P.A. de razão 20º.
o termo médio é a média aritmética dos extremos:
(x-r), x, x+r)
(a +a ) Si=180º (soma dos ângulos internos do
TM= 1 n triângulo)
2
x-r+x+x+r=180º
3x=180º
Exemplo: x=60º
(60º-20º, 60º, 60º+20º) ou seja
(2, 5, 8, 11, 14, 17, 20) (40º, 60º, 80º)
TM=2+20=11
2
(a1+an).n
Sn=
2
Progressões Aritméticas
Uma das muitas histórias contadas sobre a precocidade do matemático alemão Carl Friedrich Gauss
relata a sua experiência, quando ele tinha apenas 10 anos e freqüentava o terceiro ano primário, por volta
do ano 1787.
Seu professor, Buttner, propôs à turma o seguinte problema: eles deveriam calcular a soma de todos
os números inteiros, de 1 a 100.
Gauss, brilhantemente, resolveu o problema proposto em apenas alguns minutos e justificou sua
resposta da seguinte forma:
Ele somou o primeiro número com o último, o segundo com o penúltimo, o terceiro com o
antepenúltimo e percebeu que os resultados obtidos eram iguais a 101. Observou também que os 100
números, somados dois a dois, tem-se um total de 50 somas.
Desta forma, concluiu que a resposta seria obtida, multiplicando-se o valor de cada soma (101) pelo
total de somas obtidas (50).
Então, a soma dos números inteiros de 1 a 100 foi dada por 50.101=5050. Note que a seqüência
de 1 a 100, proposta pelo professor, representa uma P.A. de razão 1.
De um modo geral, a partir deste raciocínio de Gauss, surgiu a fórmula da soma dos termos de uma
P.A.
01 Determinar a quantidade de múltiplos de 3 com dois 02 Numa P.A., o primeiro termo é 1 e a soma do n-
algarismos: ésimo termo com o número de termos é 2. A razão
dessa progressão é:
a1=12 an=99 r=3
an+n=2
an=a1+(n-1).r a1+(n-1).r+n=2
99=12+(n-1).3 1+(n-1).r+n=2
99=12+3n-3 (n-1).r=1-n
99=9+3n -(n-1)
90=3n r= (n-1) =-1
n=30, logo existem 30 múltiplos.
Matemática
0 1 N a s e q ü ê n c i a , o s v a l o r e s d e x , y, z , 05 Em uma P.A. de nove termos, a soma a1+a9 vale 20.
respectivamente ( 1 , 5 , 3 , 7 ,x, y, z,...) Então, a soma dos nove termos da progressão vale:
2 8 4 8
a) 1, 9/8, 5/4 a) 75
b) 1/4, 3/8, 5/4 b) 80
c) 5/4, 9/8, 7/4 c) 85
d) 9/4, 13/8, 11/4 d) 90
e) 11/4, 9/8, 13/4 e) 95
02 O valor de x para que (x+3, 2x+4, 4x+3) sejam 06 Os termos da equação 5+x+ ... +30=105 formam
termos consecutivos de uma P.A. é: uma P.A. Então o valor de x é:
a) -5 a) 6
b) -2 b) 15
c) 0 c) 15/2
d) 2 d) 10
e) 5 e) 5/2
03 O terceiro termo de uma P.A. é 11 e a razão é 4. A 07 A soma dos n primeiros termos de uma P.A. é n2+2n.
soma dos 20 primeiros termos é: O décimo termo dessa P.A. vale:
a) 790 a) 17
b) 800 b) 18
c) 810 c) 19
d) 820 d) 20
e) 830 e) 21
01 (UFPA) Sabendo que a seqüência (1-3x, x-2, 2x+1) é uma 03 (UFRN) O número de múltiplos de 7 entre 50 e 150
P.A., determinar o valor de x: é:
a) -2 a) 9
b) 0 b) 12
c) 2 c) 14
d) 4 d) 16
e) 6 e) 23
02 (CESGRANRIO) Em uma P.A. de 41 termos e de 04 A soma dos 10 primeiros termos de uma P.A., na
razão 9, a soma do termo do meio com o seu qual o primeiro termo é igual a razão e a3+a8=18
antecedente é igual ao último termo. Então, o termo
do meio é:
Progressões Aritméticas
05 (PUC-RS) A soma dos n primeiros termos da 06 (FGV-SP) A soma dos 50 primeiros termos de uma
P.A.= 1 , 1+n, 2+n ,... é: P.A. na qual a6+a45=160 é:
n n2 n2
a) 3480
3n-1 b) 4000
a) c) 4200
2n
d) 4320
4+2n e) 4500
b)
n2
0 7 S e j a ( a 1, a 2, a 3, . . . , a k, . . . a 50) u m a
n+1 progressão aritmética. Se a 2 =14, a 5-a 3=18 e
c)
2 ak=239, então k é igual a:
n a) 26
d)
n+1 b) 27
c) 28
e) 1 d) 29
n2
(FUVEST-SP) Em uma Progressão Aritmética de termos positivos, os três primeiros termos são:
a) 2 b) 3 c) 4 d) 5 e) 6
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Matemática
Vamos continuar nosso estudo sobre seqüências agora estudando as progressões geométricas.
Exemplos: a2 = a1 . q
a3 = a2 . q = a1 . q2
(1, 10, 100, 1000, ...) P.G. de razão igual a 10 a4 = a3 . q = a1 . q3
.
(1, 1/2, 1/4, 1/8, ...) P.G. de razão igual a 1/2 .
(1, -2, 4, -8, ...) P.G. de razão igual a -2 .
(a, a2, a3, a4, ...) P.G. de razão igual a a
an = an-1.q = a1 . qn-1
I-4I = (-2).(-8)
Obs.: A razão q de uma P.G. é obtida fazendo-se o
quociente entre um termo e seu antecedente. 2) Em uma P.G., o produto de dois termos eqüidistantes
dos extremos é igual ao produto dos extremos.
a a a ak.an-k+1=a1.an (k<n)
q= 2 = 3 = 4 = ... (q≠0)
a1 a2 a3
Exemplo:
a2.a5=a1.a6 a3.a4=a1.a6
Progressões Geométricas
3) Em uma P.G. em que o número de termos é ímpar, o PRODUTO DOS TERMOS
valor absoluto do termo médio é a média geométrica dos
extremos: O produto dos n primeiros termos de uma P.G. pode
ser determinado por:
⏐TM⏐= a1+an
P= ± ⏐(a1.an)n⏐
Exemplo:
Obs.: O produto será positivo se o número de
(-2, -4, -8, -16, -32) termos negativos for par, ou se não existirem termos
negativos;
⏐-8⏐= (-2).(-32) O produto será negativo se o número de termos
negativos for ímpar.
A soma dos n primeiros termos de uma P.G. pode Calcular o produto dos termos da P.G.
ser determinada por: (1, 2, 4, ..., 256) q=2/1=2
anq-a1 an=a1.qn-1
Sn = (q≠1)
q-1
256=1.2n-1
OU 28=2n-1
n-1=8
n
a1(q -1) n=9
Sn = (q≠1)
q-1
Pn= ± ⏐(a1.an)n⏐
P9= + ⏐(1256)9⏐
LIMITE DA SOMA DOS TERMOS
P9= (1256) 9
a1=x/q
2 a2=x
1) (1,2,4, ..., 1024) q= =2
1 a3=x.q
anq-a1
Sn =
q-1
Exemplo:
1024.2-1
Sn = =2047
2-1 Determinar três números em P.G., sabendo-se que
o produto dos mesmos é 64 e a soma é 14:
1 1 1 1/2 1
2) 1, , , , ... q= = x x
2 4 8 1 2 , x, x.q .x.x.q=64
q q
a
S∞= 1
1-q x3=64
1 1 1
S∞= = = =2
1-1/2 2-1/2 1/2 x= 3 64 =4
2
Matemática
4 9 , 4, 4.q
q q=2
4 9 +4+4.q=14 q= 10±6
q 8
q= 1
4+4q-4q2=14q 2
No século passado, o cientista Malthus afirmou que “enquanto as populações crescem em progressão
geométrica, a produção de alimentos cresce em progressão aritmética”; causou muita polêmica e preocupação dos
estudiosos da época. Hoje sabemos que Malthus estava errado.
01 Obtenha a fração geratriz da dízima periódica 02 Sabendo-se que numa P.G. o 1º termo é 1 e o 6º
0,555... termo é 32, assinale a alternativa que
corresponde ao produto dos 6 primeiros
termos desta progres-são:
Pn= (a1.an)n
01 O limite da soma dos termos de uma P.G. é 1 e o 0 3 A seqüência (2x+5, x+1, x/2, ...) com x∈ R é
primeiro termo é 2/3. O terceiro termo desta uma P.G. de termos positivos. O décimo terceiro
progressão é: termo dessa seqüência é:
a) 2/27 a) 2
b) 1/9 b) 3-10
c) -1/9 c) 3
d) 2/9 d) 3 10
e) 6 e) 3 12
02 Se em uma P.G. a soma do terceiro com o quin- 04 O número de termos da progressão (1, 3, 9, ...)
to termo vale 45 e a soma do quarto com o sexto compreendidos entre 100 e 1000 é:
vale 135, então a razão é igual a:
a) 2
a) 1 b) 4
b) 2 c) 6
c) 3 d) 8
d) 4 e) maior que 8
e) 5
Progressões Geométricas
0 5 Para que a P.G. (a; aq; aq 2; aq 3; ...) seja crescente 07 A soma da série geométrica
é necessário e suficiente que: 1/10 2+1/104+1/106+... é:
a) q>1 a) 1/9999
b) a<0 e 0<q<1 b) 1/9
c) a>0 c) 1/999
d) q>0 d) 1/99
e) nda e) 1/99999
a) 81
b) 37
c) 27 3
d) 273
e) 333
a) 256/7
b) 128/7
c) 64/7
d) 32/7
e) 4/7
Matemática
(UEPG-PR) Sabe-se que o número de bactérias em um meio de cultura duplica de hora em hora. Se, ao final da
1ª hora, existem 2 bactérias nesse meio, qual o número de bactérias ao final de 10 horas?
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y y
y
a>0
(0, c)
(0, c)
(0, c)
x1 xv x2 yv
0
y1 x 0
yv=0 xv=x1 =x2 x 0 xv x
y y y
yv
x1 x2 xv=x1=x2 xv
0 xv x yv=0 x x
y1
(0, c)
(0, c)
a<0
(0, c)
Matemática
Exemplos: 02) f(x)=-x 2+5x-4
Igualando a zero, temos através da fórmula de
01) f(x)=x 2-5x+6 Bhaskara:
Igualando a zero, temos através da fórmula de
Bhaskara: x1=1
x2-5x+6=0
x1=2
{ x2=3
-x 2+5x-4=0
{ x2=4
Gráfico Gráfico
y
y
Vértice Vértice
xV =-b = -5 =5 xV =-b = -5 =5
2a 2.1 2 2a 2.(-1) 2
−∆
2
[5 -4.(-1).(-4)] 9
yV=f(xV) = 5 2 - 55 +6=25 - 25 +6= 25-50+24 =- 1 yV= -D = =
2 2 4 2 4 4 4a 4.(-1) 4
O físico, astrônomo e matemático Galileu, em 1604, utilizando um plano inclinado, observou que, durante
o movimento dos corpos em queda livre, a relação entre o tempo e a distância percorrida era dada por: para cada
valor de tempo corresponde uma distância, que equivale a 33 vezes o quadrado de t. Dizemos então que a
distância varia quadraticamente em relação ao tempo. Relação como esta representa uma função do 2º grau ou
quadrática.
0 x
-4
a) m=4 a) m=±3
b) m≠4 b) m≠3
c) m≠±2 c) m=2
d) m=±2 d) m=±2
e) nda e) m=3
02 A parábola passa pelo ponto (1, 0). Então, a+b+c é 05 As coordenadas do vértice da função y=x 2-2x+1
igual a: são:
Matemática
06 O gráfico da função f, de IR em IR, definida por f(x)=- 07 O gráfico da função quadrática y=x2+px+q tem uma
2x2-x, é uma parábola cujo vértice é o ponto: só intersecção com o eixo dos x. Então os valores de
p e q obedecem à relação:
a) (-1/4; 1/2)
b) (1/4; -1/2) a) q=p2/4
c) (-1/4; -1/8) b) q2=p/2
d) (1/4; 1/8) c) q≠p2/4
e) (-1/4; 1/8) d) q2=4p
e) q2=4q
a) positivos; a) a=1
b) negativos; b) a=3
c) pares; c) a=-1
d) ímpares; d) a=-2
e) nda. e) nda
(FGV-SP) O lucro de uma empresa é dado por L(x)=100(10-x)(x-2), onde x é a quantidade vendida.
Podemos afirmar que:
a) o lucro é positivo qualquer que seja o valor de x;
b) o lucro é positivo para x maior que 10;
c) o lucro é positivo para x entre 2 e 10;
d) o lucro é máximo para x igual a 10;
e) o lucro é máximo para x igual a 3.
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Letra d
1
Gabarito
Progressões Aritméticas Funções do 2º Grau ou Quadrática
Exercícios de Aplicação Exercícios de Aplicação
01- a 01- c
02- d 02- a
03- d 03- c
04- a 04- b
05- d 05- c
06- d 06- e
07- e 07- a
Vestibulares
Questões de Vestibulares Vestibular
Questões de Vestibular
01- c 01- a
02- b 02- e
03- c 03- d
04- 90 04- e
05- a 05- d
06- d
06- b
07- b
07- b
Desafio
Desafio
Letra c
Letra b
Progressões Geométricas
Exercícios de Aplicação
01- a
02- c
03- b
04- a
05- b
06- a
07- d
Vestibulares
Questões de Vestibulares
01- b
02- b
03- b
04- a
05- c
06- c
07- b
Desafio
Letra a
Vamos apresentar neste módulo, equações especiais, diferentes das que estamos habituados a resolver, pois agora
a incógnita aparece no expoente. São as equações exponenciais.
Resolver uma equação continua sendo encontrar os valores da incógnita que tornam a equação verdadeira. No caso
da equação exponencial, para resolvê-la, procuraremos obter sempre uma igualdade de duas potências de mesma base,
pois sabemos que, se duas potências de mesma base são iguais, então, seus expoentes também são iguais. Por exemplo,
para resolver a equação 3x = 243, podemos decompor o número 243, em fatores primos e escrevê-lo em forma de
potência, assim:
3 x = 243
3 x = 35
logo, como as potências têm bases iguais, seus expoentes também o devem ser,e portanto x = 5
Porém, como iremos trabalhar com potências, creio ser interessante relembrarmos algumas propriedades que
envolvem a potenciação. Vamos a elas:
Ex.: 57 : 53 = 57 - 3 = 54
CASOS PARTICULARES E III) POTÊNCIA DE UM PRODUTO
CONSEQÜÊNCIAS DA “Distribui-se a potência entre cada fator.”
DEFINIÇÃO (a ⋅ b)n = a n ⋅ bn
Ex.:
1) a 0
1) =1 ( 5 ⋅ x) 3 = 53 ⋅ x 3 = 125 ⋅ x 3
2)2)1n =1
IV) POTÊNCIA DE UM QUOCIENTE
“Faz-se o mesmo que para a propriedade anterior.”
3)3) 0 n = 0, ∀n ≠ 0
a
1
= n
4)4) a =a n ∀b ≠ 0
an
b
−n 1
5) a
5) = , ∀a ≠ 0
an b
1
Equações Exponenciais
Matemática
V) POTÊNCIA DE POTÊNCIA Com base neste método, podemos identificar as
“Conserva-se a base e multiplica-se os expoentes.” equações exponenciais em 4 tipos principais.
TIPO 1
(a m )n = a m.n ax = b
Ex.: 62( ) 3 = 62.3 = 66 = 46656 Resolução: “Decomposição da a e b em fatores
primos, igualando as bases.”
VI) POTÊNCIA FRACIONÁRIA Exemplo:
“Transforma uma potência em uma raiz, ou vice-versa.”
x
8 = 64
(2 ) 3 x
= 26
m 3
2 3x = 2 6
Ex.: n
a = n am 4 = 5 4 3 = 5 64
5 3x = 6
x=2
ATENÇÃO!
TIPO 2
(a m )n ≠
a mn
a.α 2 x + b.α x + c = 0
01 Resolva a equação 4x − 2x − 2 = 0
2 6 ≠ 28
64 ≠ 256 Resolução:
EQUAÇÕES EXPONENCIAIS x x
4 - 2 - 2 =0 ⇒ 2
2 x x
- 2 - 2 =0 ⇒ 2
2x x
- 2 - 2 =0
x 2x 2
tomando então 2 = y , temos 2 = y , logo
M ÉTODO DA R EDUÇÃO A U MA B ASE 2x x 2
2 - 2 - 2 =0 ⇒ y - y - 2 =0
COMUM
- -1 ± - 1 - 4 .1 . - 2
2
2
Equações Exponenciais
Matemática
918
( )
2 6 x +3 = 2 2 3
x
3 = 2 x− 2
34 2 6 x +3 = 2 3
x x 3
3 = 27 ⇒ 3 =3 ⇒ x =3 2x − 2
6x + 3 =
Logo 3
18 x + 9 = 2 x − 2
S = {x = 3 }
18 x − 2 x = −2 − 9
16 x = −11
11
x=−
16
11
então, S = x = −
16
3
Equações Exponenciais
Matemática
Solução:
0 minutos → 1 indivíduo
5
5 minutos → 2 = 2 5 indivíduos
10
10 minutos → 4 = 2 5 indivíduos
15
15 minutos → 8 = 2 5 indivíduos
logo
n n
11 n
2 5 = 2048 ⇒ 2 5 = 2 ⇒ = 11 ⇒ n = 55
5
portanto, o cientista possui 55 minutos para combater o parasita.
4
Equações Exponenciais
Matemática
5
x+1
+5
x
+5
x-1
= 775
d) 2 2
2 2
1. (IME – RJ) Suponha que a equação 8 ax +bx+c = 43x+5. 2 5x -x+8 seja válida para todo número
real x, em que a, b, e c são números reais. Então, a soma a + b + c é igual a:
a) 5/3
b) 17/3
c) 28/3
d) 12
e) -10
5
Equações Exponenciais
Matemática
...................................................................................................................................................................................................
...................................................................................................................................................................................................
...................................................................................................................................................................................................
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6
Logaritmos Logaritmos
Matemática
O conceito de logaritmo foi introduzido pelo matemático escocês John Napier (1550-1617) e aperfeiçoado pelo
inglês Henry Briggs (1561-1630). A descoberta dos logaritmos deveu-se sobretudo à grande necessidade de simplificar
os cálculos excessivamente trabalhosos para a época, principalmente na área da astronomia, entre outras. Através dos
logaritmos, podem-se transformar as operações de multiplicação em soma, de divisão em subtração, entre outras
transformações possíveis, facilitando sobremaneira os cálculos. Na verdade, a idéia de logaritmo é muito simples, e pode-
se dizer que o nome LOGARITMO É UMA NOVA DENOMINAÇÃO PARA EXPOENTE, conforme veremos a seguir.
Façamos o seguinte, sabemos que 52 = 25 , onde 5 é a base, 2 o expoente e 25 a potência, na linguagem dos
logaritmos, diremos que 2 é o logaritmo de 16 na base 4. Não parece simples? E realmente é simples, veja:
Outros exemplos:
2
4 = 16 log log 4 1=
l o g416 6=22
4
3 = 81 log log 33 = 4
l o g8181=4
2
25 = 625 log log 625=2
log25625
25 = 2
0
8 =1 log log
l o 8g1 =
8 10
=0
1
Logaritmos
Matemática
CONSEQÜÊNCIAS 3. LOGARITMO DE UMA POTENCIA
IMEDIATAS DA DEFINIÇÃO Temos a seguinte fórmula:
= log
C 3
2
A .B
x = 2 . log
3
=
log b M C
b =M
PROPRIEDADES OPERATÓRIAS
2 3
(
2 . log A . B - log C )=
DOS LOGARITMOS (
2 . log A + log B
2
- 3 . log C )
1. LOGARITMO DE UM PRODUTO x = 2 . log A + 2 . log B - 3 . log C =
( )
O logaritmo de um produto é igual a soma dos
logaritmos dos fatores, ou seja: 2 . 2 + 2 .5 - 3 . - 1
( ( ))= 30
log b ( M .N ) = log b M + log b N 02 Encontre o valor de x, sabendo que log 2 = 0,301 e
log 3 = 0,477, em x = log 720
Exemplo: log20 =log(2.10) = log2 + log10 . log 625
(Observe que como a base não foi especificada, sabemos
que ela é igual a 10.) a) 1,208
b) 1,084
c) 0,278
2. LOGARITMO DE UM QUOCIENTE d) 1
e) 2,879
O logaritmo de uma fração ordinária é igual à diferença
entre os logaritmos do numerador da fração e do
denominador, ou seja:
M
log b = log b M − log b N
N
Exemplo: log0,02 = log 2/100 = log2 - log100
2
Logaritmos
Matemática
Solução:
Exemplos:
log 2 16
a) log 4 16 =
log 2 4
log720 log72.10 log72+log10
x= = = =
log625 log54 4.log5
log 5 64
b) log 8 64 =
log 5 8
log9.8 +1 log9 +log8 +1 2log3 +3log2 +1
=
10 4.(log10- log2)
=
4.(1- 0,301) EXERCÍCIO RESOLVIDO
4.log Encontre o valor de log2512510:
2
Solução:
2.0,301+3.0,477+1 3,033 10 log 5125
x= = ≅ 1,084 log 25125 = 10 . log 25125 = 10 .
4.0,699 2,796 log 5 25
como
x x 3
log 5125 = x ⇔ 5 = 125 ⇒ 5 =5 ⇒ x =3
Resposta: Letra B.
e
4. COLOGARITMO log 5 25 = y ⇔ 5
y
= 25 ⇒ 5
y 2
=5 ⇒ y =2
A escala Richter é usada, desde 1935, para medir a intensidade de um terremoto através da fórmula
E
. log 3 , em que E é a energia liberada pelo terremoto; k, uma constante, sendo E e k
2
k
I=
3
medidas em kWh – quilowatt-hora.
Sabendo-se que, em duas cidades, X e Y, foram registrados terremotos que tiveram intensidades
3
Logaritmos
Matemática
iguais a, respectivamente, 4 e 8 na escala Richter e sendo E x a energia liberada em X e E y a energia
liberada em Y, pode-se afirmar:
A) Ey = 2Ex
B) Ey = 28Ex
C) Ey = 32Ex
D) Ey = 33Ex
E) Ey = 36Ex
Solução:
E x E x E
. log 3 ⇒ 4. = log 3 ⇒ log 3 x = 6
2 3
4=
3 k 2 k k
e
E y E x E
. log 3
k ⇒ 8. 2 = log 3 ⇒ log 3 x = 12
2 3
8=
3 k k
Já sabemos pela definição de logaritmos que se log b N = x então bx = N Logo,
E x
log 3 =6⇒
E x 6
Como =3
k k
E x
log 3 = 12 ⇒
E x 12
Como =3
k k
E x
6 6
k3 E x k 3 Ex
= 12 ⇒ . = 12 ⇒ =
E x 3 k E y 3 E y
k
6-12 Ex -6 E x 1 6
3 ⇒ =3 ⇒ = 6 ⇒E y = 3 .E x
E y E y 3
Curiosidade: Sabe-se que um terremoto medindo 5 graus na escala Richter pode ser destrutivo.
Assim sendo, pelo enunciado do problema acima, a cidade Y, provavelmente foi destruída.
4
Logaritmos
Matemática
b) log0,010,001 b) log 5
c) log 720
c) log0,225
7 Determine o valor de:
007
3 Calcule a soma nos seguintes casos:
003 log 3 2. log 4 3. log 5 4. log 6 5. log 7 6. log 8 7. log 9 8. log10 9
4
S = log100 0,001 + log 1, 5 − log 1, 25 0,64
9
1
S = log 3 9 − log 3 0,5 8 + log 3 100 6 0,1
27
a.b 3
a) log 3
c. a
3 2
5
Logaritmos
Matemática
1 (UFBA) Sendo log2 = 0,301 e x = 53. 4 4000 , então
001 5 (UFAC) Determine o valor de x que satisfaz à equação
005
o logx é: log2 (x-3) + log2 (x-2) = 1.
a) (-3/2,4)
b) (-4,3/2)
c) (-4,2)
d) (3/2,4)
e) (3/2,10)
a) 0,5
b) -1
c) 1
d) -0,5
e) n.d.a.
6
Matrizes Matrizes
Matemática
Denominamos matriz real do tipo m x n (leia: m por n) a toda tabela formada por m.n números reais dispostos em
m linhas e n colunas.
2 0
2 5 8 - 2 0
5 matriz − 1 − 1 matriz
Algumas matrizes: 1 4 10 matriz
matriz real
real 2
2xx 33 matriz real
real 22 xx 22
4
matriz real
3 x3x2 2
3 3
real
π − 3
Representamos matrizes através de letras maiúsculas, tais como, A, B, C, etc. Os elementos de uma matriz são
representados por letras minúsculas acompanhadas de um índice duplo que se refere à posição ocupado pelo elemento
na matriz. O primeiro número do índice representa as linhas e o segundo representa as colunas, aij.
x+ y =3 PROPRIEDADES
Resolução: x + y = 3
⇒ ⇒ x = 2 e y =1
2 xy = 4
x − y =1 x − y = 1 Sejam A, B, C e 0, matrizes de ordem m x n.
(x − y )2 = 1
I.Propriedade Associativa: (A + B) + C = A + (B + C)
MATRIZ TRANSPOSTA
II.Propriedade Comutativa: A + B = B + A
III.Elemento Neutro: A + 0 = 0 + A = A
IV.Existência do Oposto: Qualquer que seja a matriz A, podemos
Definimos a transposição de matrizes como sendo: encontrar uma matriz B tal que A + B = 0. Indicamos a matriz
oposta de A por -A.
Matemática
PROPRIEDADES todas as colunas de B. Assim, o produto AB só vai existir se
numa linha de A e numa coluna de B houver a mesma
quantidade de elementos. Isto ocorre quando o número
A multiplicação de um número real por uma matriz
de colunas de A é igual ao número de linhas de B.
goza das seguintes propriedades:
Amxn . B pxq ⇒ o produto AB só existe se n = p.
I . α .( A + B ) = αA + αB
II . (α + β )A = αA + βA A matriz produto AB, se existir, terá tantas linhas
III .α .( βA) = (αβ )A quantas tivermos na matriz A e tantas colunas quantas
IV .1. A = A tivermos na matriz B.
Essas propriedades valem quaisquer sejam os
números a e b reais e quaisquer que sejam as matrizes A e Amxn . B pxq ⇒ ABmxn
B do tipo m x n.
Seja então:
MULTIPLICAÇÃO DE MATRIZES a b p q
A = e B =
c d r s
Para calcular o produto AB de duas matrizes A e B a b p q ap + br aq + bs
A.B = . =
cq + ds
iremos efetuar as multiplicações de cada linha de A por
c d r s cp + dr
Seja então: 01 , calcule A.B:
01 Resolução: 4 3
1 2 5
A = e B = 1 3 02 Resolução:
3 1 0 2 1
Considere o produto A5 x 3 . Brxs = C5 x 3 e
A5 x 3 . Brxs = C5 x 3 ⇒ r = 3 e s = 3
descubra a ordem da matriz B.
Essa carne é orgânica, ou não?
4 3
1 2 5
A = e B = 1 3
2 1
3 1 0
4 3
1 2 5 1.4 + 2.1 + 5.2 1.3 + 2.3 + 5.1 16 14
A.B = . 1 3 = =
3.4 + 1.1 + 0.2 3.3 + 1.3 + 0.1 13 12
2 1
3 1 0
Joga-se pesticida nas plantas para eliminar insetos um herbívoro do tipo j come por mês. Esta informação
daninhos. Entretanto, parte do pesticida é absorvida pela esta representada pela matriz:
planta, que por sua vez são comidas pelos animais
herbívoros. Os pesticidas são absorvidos pelos herbívoros
que comem estas plantas. Para determinarmos a
20 8 Planta1
herbívoro1 herbívoro2 herbívoro3
A = 3 5
3 4 Pesticida1
4 4
364 165 161 pesticida1
1 6 Pesticida3
A.B= 376 170 174 pesticida2
448 201 187 pesticida3
2
Matrizes
Matemática
O elemento (i,j) do produto A.B irá fornecer a quantidade de pesticida do tipo i que o animal do tipo j absorveu.
Por exemplo, se i=2 e j=3, o elemento (2,3) da matriz produto A.B corresponde à quantidade de pesticida 2
absorvida pelo herbívoro 3.
Encontre a quantidade de pesticida absorvida pelos herbívoros da situação acima:
Ou seja, dentre as informações obtidas podemos notar que o herbívoro 2 absorve em um mês 201 miligramas
do pesticida 3, ou ainda, que o herbívoro 1 absorve 1188 miligramas de pesticida durante um mês. Fica a pergunta
então: Essa carne é orgânica, ou não?
5 2
01 Dentre as matrizes abaixo, classifique-as em diagonais, 02 Obtenha a inversa da matriz A = − 1 4 , caso exista.
02
01
simétricas ou anti-simétricas:
Resolução:
a b 1 0 5a + 2c = 1 5b + 2d = 0
1 2 3 1 10 0 0 2 0 − 3 − 1 4 . c d = 0 1 ⇒ − a + 4c = 0 e − b + 4d = 1
5 2
A = B = C = D = E =
3 1 1 2 0 − 10 2 0 3 0
1 0 0 0 4 2 0 − 1 − 1 0 0 0
Resolvendo cada um dos sistemas, temos :
5a + 2c = 1 5a + 2c = 1 5.4c + 2c = 1 20c + 2c = 1
F = 0 3 0 G = 4 0 1 H = 1 0 − 1 I = 0 0 0 ⇒ ⇒ ⇒ ⇒
0 2 0 0 0 a = 4c a = 4c a = 4c
0 − 3 1 0 1 1 0
− a + 4 c = 0
22c = 1
1
c=
Resolução: ⇒ ⇒ 22
a = 4c a = 4. 1 = 2
São diagonais: C, F
São simétricas: B, C, D, F, G, I
22 11
São anti-simétricas: E, H, I b = − 5
2d 1
5b + 2d = 0 b = −
2d b=−
⇒ ⇒ ⇒
11
− b + 4d = 1 − b + 4d = 1 − . − 2d + 4d = 1 d = 5
5
5 22
Logo :
2 1
A −1 = 11 11
−
1 5
22 22
3
Matrizes
Matemática
01 Dadas as matrizes
1 3
3 2 1 3 0 2 1 −1 2 2 3 1
A = , B = , C = e D = , 05 A = e B = 0 4
05 Considere as matrizes 1 − 1 7 2 2
−1 4 2 − 2 5 8 0 3 1
calcule, se existir: A soma dos elementos da primeira linha de A. B é:
1
0
1
2
A= 1
2
06
06 Sendo − 0 , calcule A.At. Você pode concluir
1
2 2
0 0 1
4
Matrizes
Matemática
001
1 (FUVEST-SP) Calcular os elementos da matriz A2x3,
sabendo que aij=2i+J
02
02 (CESGRANRIO) Dada a matriz A = (aij)3x3 em que
i + j , se i ≥ j
aij = calcule a diferença entre o p r o d u t o
0 , se i < j
dos elementos da diagonal principal e o da diagonal 05
05 (UNICAMP-SP) Considere as matrizes:
secundária. i. A = (a ij ), 3 x 4, definida por a ij = i − j.
ii. B = (b ij ), 4 x 3, definida por b ij = 2 i − j.
iii. C = (c ij ), C = AxB
O elemento c32 é:
a -7 b) -4 c) -2
d) 0 e) 2
a a + b a + b + c 1 3 5
03
03 (UNI-BH - MG) Se 0 d + e d + e + f = 0 3 5 ,
0 e + f 0 0 5
0
1 0
06 (ITA-SP) Se I 2 = , mostre que é válida a
0 1
igualdade I 2 .D = D.I 2 :
DICA: Utilize para este exercício uma matriz genérica de
1 + x
a b
c
ordem 2 D = .
b
M = −1 2 − y a
04 (IME-RJ) Sabe-se que a matriz
04 é uma
c d
5z 7
6
5
Matrizes
Matemática
−3
07 (UNIOESTE - PR) Seja a = [ −3 2 x ] e b = 2 .
07
x
a) x=2
b) x=-2
c) x= 2
d) x=0
e) não é possível calcular o valor de x.
01 (VUNESP-SP) Um fabricante de móveis faz cadeiras e mesas, cada uma das quais passa por um processo
de montagem e outro de acabamento. O tempo necessário para esse processo é dado (em horas) pela
matriz
O fabricante tem uma fábrica em Salt Lake City e outra em Chicago. As taxas por hora para cada um dos
processos são dadas (em dólares) pela matriz
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6
Matemática
Determinantes Determinantes
"O trabalho com determinantes é uma maravilha, quem poderia imaginar modo mais interessante de transformarmos
grandes tabelas em simples números reais".
(Vandermounde)
a b como sendo: 2 − 3
de 2ª Ordem A=
c d 5 4
Resolução:
a b
det A = = ad − bc 2 −3
c d det A = = 2.4 − (−3).5 = 8 + 15 = 23
5 4
Parte 1
Com o passar dos tempos, verifica-se, cada vez mais, que é na informação que se esconde o real valor
de tudo. Sempre demonstrou ser um grande problema transmitir informações com a segurança de não cair em
mãos erradas. A matemática, através da criptografia, foi uma ferramenta encontrada como segura para a
transmissão de informações, pois consiste primariamente em se construir uma chave de tradução e um código
de transmissão que, quando recebido pelo destino, possa ser traduzido.
Utilizando-nos deste raciocínio, escrevemos algo para você através de um código, veja:
3 1 5 1 4 7 2 − 8 10 5
−3 2 5 2 −1 3 1 −2 5 −2
1
Determinantes
Matemática
Parte 2
Se você ainda não desvendou a mensagem codificada da Parte 1 do HIPERTEXTO, ou se já desvendou, confira
abaixo o que utilizamos para a codificação:
2. Estabelecemos que cada valor para uma letra seria obtido através da resolução de um determinante de
ordem 2;
3. Construímos o número de determinantes necessário para codificar todas as letras de cada palavra;
Veja o exemplo:
PAZ
P = 16 A = 1 Z = 26
ou seja, a palavra PAZ é codificada para 16 1 26, então :
4 0 1 2 13 −1
1 4 1 3 13 1
16 1 26
P A Z
Creio que agora você consiga traduzir o que codificamos na primeira parte, vamos a ele:
3 1 5 1 4 7 2 − 8 10 5
−3 2 5 2 −1 3 1 −2 5 − 2
resolvendo os determinantes 2x2, temos:
3 1 5 1 4 7 2 − 8 10 5
−3 2 5 2 −1 3 1 −2 5 − 2
9 5 19 4 5
Convertendo os valores obtidos pelas letras respectivas:
3 1 5 1 4 7 2 − 8 10 5
−3 2 5 2 −1 3 1 −2 5 −2
9 5 19 4 5
I E S D E
Ou seja, a palavra codificada é IESDE.
EXERCÍCIO RESOLVIDO
a1 a2 a3 4 1 3 1
4 − 4.3 1 − 3.3 4 − 1.3
b1 b2 b3 = ( a1. b2. c3 + a2. b3. c1 + a3. b1. c2 )- 4 3 1 4
= (− 1) . − 1 − 4.5 − 2 − 3.5 1 − 1.5
1+ 2
−1 5 − 2 1
c1 c2 c3 ( a3. b2. c1 +a1. b3. c2 + a2. b1. c3 ) 1 − 4.3 − 2 − 3.3 − 1 − 1.3
1 3 − 2 −1
a3. b2. c 1 a1 a2 a3 a1. b2. c 3
a1. b3. c 2 b1 b2 b3 a3. b1. c 2 −8 −8 1
a2. b1. c 3 a2. b3. c 1 = − 21 − 17 − 4
EXERCÍCIO RESOLVIDO − 11 − 11 − 4
5 0 − 2
4 3 1 4
= − 21 − 17 − 4 =
−1 5 − 2 1
− 11 − 11 − 4
3 1 1
1 3 − 2 −1
Resolução: −544 − 352 + 231 − 187 + 352 + 672 = 172
2 −3 1 PROPRIEDADES DE
5 0 − 2 = 2.0.1 + ( −3).(−2).3 + 5.1.1 DETERMINANTE
3 1 1 − (1.0.3 + (−2).1.2 + (−3).5.1) = 42
As seguintes propriedades são válidas para
DETERMINANTE DE MATRIZ
determinantes de qualquer ordem.
3
Determinantes
Matemática
V) O determinante da matriz produto AB de duas matrizes
quadradas de mesma ordem, é igual ao produto dos
2 2 −1 1
0 4 1 5
= 2.4.(−1).(−3) = 24 determinantes das matrizes A e B, isto é,
0 0 −1 3 det(AB) = detA . detB.
0 0 0 −3
2 3 −1 2 7 − 11
O mesmo vale para a triangular superior, se utilizarmos a A = , B = , A.B = 13 − 22
− 1 4 3 − 5
propriedade anterior. 2 3 −1 2
det( A) = = 8 + 3 = 11, det( B ) = = 5 − 6 = −1
III) Quando multiplicamos uma linha ou coluna de uma matriz
−1 4 3 −5
3 2
8 −2
B = ⇒ det( B ) = 15 − 6 = 9
= 8.5 + (−2).2 = 36 = 2.18
5
2 5
multiplicando a 2a.
2ª linha por 2, teremos : 3
8 −2 VII) Um determinante é igual a zero quando:
= 8.10 + (−2).4 = 72 = 22.18
a) Tem uma linha ou coluna formada só de zeros;
4 10
b) Tem duas linhas iguais ou duas colunas iguais;
IV) O determinante de uma matriz quadrada A pode ser c) Tem uma linha (coluna) proporcional a outra linha
decomposto na soma dos determinantes de duas (coluna);
matrizes B e C, sendo B e C iguais à matriz A exceto d) Tem uma linha (coluna) igual à soma das outras linhas
numa coluna j e tal que a coluna j de A é igual à soma da (colunas) multiplicadas cada uma por uma constante.
coluna j de B com a coluna j de C.
VIII) Um determinante não se altera quando somamos a uma
linha (ou coluna) outra linha (coluna) multiplicada por uma
constante.
1 2 a+x 1 2 a 1 2 x
3 4 b+ y = 3 4 b + 3 4 y
5 6 c+z 5 6 c 5 6 z
A= x −1 e B = x + 1 . 0
1 2 5 −1
−1 x−1 2 1 5 3 4 = 12 + 20 +0 − (− 3 + 0 +50 ) = 32 − 47 = 15
1 0 2
Resolva o proposto a seguir:
a) O valor de x tal que det(A) = 1?
b) O valor de x tal que det(B) = 5?
4
Determinantes
Matemática
003
3 Calcule o valor do determinante: 006
6 Se A e B são matrizes de ordem 3 e det(A.B)= det (2Bt)
então:
1 2 3 −4 2
0 1 0 0 0 a) det A = 2
0 4 0 2 1 b) det A = 8 necessariamente
c) det A = 6 ou det B = 0
0 −5 5 1 4 d) det A = 8 ou det B = 0
0 1 0 −1 2 e) n.r.a. det( A − xI ) = 0
2 1 0
007
7 Resolva, utilizando-se da Regra de Chio, o determinante
4 Considere a matriz A = 6 − 1 . 3
004 a seguir:
2 0 1
5 −5
Calcule o determinante da inversa de A.
2 3
4 0 8 2
6 7 3 2
005
5 Dadas as matrizes −2 5 4 −3
1 0 1 1 0 0
A = 2 1 − 1 e I = 0 1 0
1 1 1 0 0 1
resolver a equação (em IR):
01
01 (PUC-RS) De todas as matrizes de ordem 3 formadas 004
4 (UEL-PR) A soma dos determinantes
por 6 "zeros" e 3 "cincos", quantas possuem determinante indicados a seguir é igual a zero:
diferente de zero? a b − a −b
+ =0
a) 0 b) 2 c) 4 b a b a
d) 6 e) 8
a) quaisquer que sejam os valores reais de a e de b
b) se, e somente se, a = b
002
2 (UNICAMP-SP) Dizemos que uma matriz real quadrada c) se, e somente se, a = - b
A é singular se det A = 0, ou seja, se o determinante de d) se, e somente se, a = 0
A é nulo; e não singular se det A ¹ 0. Mediante esta e) se, e somente se, a = b = 1
definição, mostre que o produto de duas matrizes é uma
matriz singular se pelo menos uma delas for singular.
005
5 (UFSC-SC) Considere as matrizes
10
003
3 (UNITAU-SP) O valor do determinante
A = −11 − e B = 012
345
11
a a a
a b b como produto de 3 fatores é:
e n=det(AB). Calcule 7n:
a b c
a) abc.
b) a (b+c) c.
c) a (a-b) (b-c).
d) (a+c) (a-b) c.
e) (a+b) (b+c) (a+c).
5
Determinantes
Matemática
006
6 (PUCCAMP-SP) Sejam as matrizes mostradas na figura 007
7 (UNIOESTE - PR) O valor de "a" para o qual o
a seguir. O determinante da matriz A+B.C é: determinante adiante se anula é:
0 1 1 0 1 2
A= , B= e C=
1 0 2 1 0 1
a) -4 b) -2
c) 0 d) 1
e) 5
a 0 0 1 0 0
01 (FATEC-SP) Considere as matrizes reais M = 0 b 1 e I = 0 1 0 em que a ≠ 0 e a, b, c
0 0 c 0 0 1
formam, nesta ordem, uma progressão geométrica de razão q > 0. Sejam λ1, λ2, λ3 as raízes da equação
det( M − λI ) = 0 . Se λ1.λ 2 .λ3 = a e λ1 + λ2 + λ3 = 7a então a2+b2+c2 é igual a:
a) 21/8
b) 91/9
c) 36/9
d) 21/16
e) 91/36
...................................................................................................................................................................................................
...................................................................................................................................................................................................
...................................................................................................................................................................................................
...................................................................................................................................................................................................
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6
Matemática
Sistema de EquaçõesSistema
Lineares
de Equações Lineares
Atualmente é crescente a preocupação da população com sua alimentação. Jovens e adultos procuram a prática de
atividades físicas e a adesão a um programa de reeducação alimentar, para manter um peso saudável e prevenir doenças.
Quando é construída uma dieta hipocalórica, uma das preocupações está na presença de quantidades mínimas de
alguns componentes, tais como proteínas, carboidratos e lipídios.
Observe a tabela abaixo que traz a quantidade aproximada de proteínas, carboidratos e lipídios em uma refeição
hipocalórica sugerida.
Ao pensar em uma refeição visando perda de peso, um nutricionista recomenda que se consuma verduras cruas à
vontade, mas a quantidade de outros alimentos possuem restrições. Vamos imaginar uma refeição contendo as preparações
citadas na tabela acima. Qual a quantidade a ser consumida de cada um dos itens da tabela, obedecendo aos totais de
proteínas, carboidratos e lipídios, para uma refeição saudável?
Para podermos responder a esta pergunta e a muitas outras questões importantes, possuímos uma ferramenta
matemática muito poderosa, são os Sistemas Lineares de Equações, vamos a eles.
Consideremos a equação x + 2 y − 4 z + w = 3 A
1
Sistema de Equações Lineares
Matemática
2. SISTEMAS LINEARES · xj são as incógnitas;
· bi são os termos independentes.
Todo sistema de equações formado apenas por
equações lineares é dito Sistema de Equações
SOLUÇÃO DE UM SISTEMA DE EQUAÇÕES
Lineares. Logo: LINEARES
É um sistema linear de
duas equações e três
incógnitas
onde:
· aij são os coeficientes;
PLANEJANDO A PRODUÇÃO:
Uma indústria química produz dois tipos diferentes de produtos: A e B. Cada um deles é processado em duas
máquinas, X e Y. Neste processo, cada uma das máquinas é utilizada durante os seguintes períodos de tempo:
1. Uma tonelada de A requer 2 horas da máquina X e 2 horas da máquina Y.
2. Uma tonelada de B requer 3 horas da máquina X e 2 horas da máquina Y.
A máquina está disponível 80 horas por semana, enquanto a máquina Y está disponível 60 horas por semana.
Como a administração da fábrica não quer manter as dispendiosas máquinas X e Y paradas, é preciso determinar
quantas toneladas de cada produto devem ser produzidas para que as máquinas sejam utilizadas de maneira ótima.
Supõe-se que a fábrica seja capaz de vender tanto quanto produza.
Para resolvermos este problema, sejam, respectivamente, a e b o número de toneladas de A e B a ser produzido.
O número de horas de utilização da máquina X, que deve ser igual a 80 horas, é dado por:
Da mesma forma, como a máquina Y será utilizada por 60 horas, temos:
Do ponto de vista matemático, nosso problema consiste em calcular valores não negativos de a e b
tais que:
Um dos métodos que já conhecemos para resolver este sistema linear é o Método da substituição, que consiste
em escolhermos uma das variáveis presentes no sistema de equações, isolá-la e então substituí-la nas demais equações.
Verifique a solução do sistema obtido acima:
2
Sistema de Equações Lineares
Matemática
A = ..............................................
am1 x1 + am 2 x2 + ... + amn xn = bm
a11 b1
a b2
a12 ... a1n
21 a22 ... a2 n
... ...
3. RESOLUÇÃO DE SISTEMA
... ... ...
am1 am 2 ... amn bm
(REGRA DE CRAMER)
onde colocamos em cada linha, ordena-damente, os
coeficientes e o termo independente de todas as equações Podemos escrever o sistema linear
lineares de A.
a11 x1 + a12 x2 + ... + a1n xn = b1
a x + a x + ... + a x = b
21 1 22 2
2n n 2
A = ..............................................
A: am1 x1 + am 2 x2 + ... + amn xn = bm
também denominada de matriz incompleta ou matriz dos em sua forma matricial, utilizando-nos para isto da
coeficientes de A. matriz dos coeficientes
3
Sistema de Equações Lineares
Matemática
a11 ... a1n a11 a12 ... a1n
a ... a2 n a ... a2 n
a12
21 a22 21 a22
... ... ... e de duas novas matrizes A= ... ... ...
... ...
am1 am 2 ... amn an1 an 2 ... ann
colunas, formadas respectivamente pelas incógnitas e pelos
termos independentes: ... a1n
... a2 n
b1 a12
A = ..............................................
bn an 2
am1 x1 + am 2 x2 + ... + amn xn = bm
... a1n
... a2 n
a11 b1
x1 b1 An =
a21 a22
x b ... ...
2 = 2
... ...
... ... . , ou de forma reduzida, A.x = b . an1 an 2 ... bn
xn bn
EXERCÍCIO RESOLVIDO:
REGRA DE CRAMER 01 Resolva, utilizando-se da Regra de Cramer o sistema
3x3 abaixo:
Se Ax = b é um sistema de n equações lineares
em n incógnitas tal que det( A) ≠ 0 , então o sistema tem 2 x − y + 3 z = 1 2 3
A = 1 − 1 ⇒ det( A) = 5
−1
uma única solução. Esta solução é dada por: x + 2 y − z = 0
2 x + y + 2 z = 4
2
2 1 2
det( A1 ) det( A2 ) det( An )
1 3
x1 = , x2 = ,..., xn =
A1 = 0 − 1 ⇒ det( A1 ) = −15
−1
det( A) det( A) det( A)
onde Aj é a matriz obtida substituindo as entradas da
2
4 2
jésima coluna de A pelas entradas da matriz dos termos
1
independentes. 2 3
A2 = 1 − 1 ⇒ det( A2 ) = 16
1
21 1 22 2 2 1
0 ⇒ det( A3 ) = 17
2n n 2 −1
S = .............................................. A3 = 1 2
2 4
am1 x1 + am 2 x2 + ... + ann xn = bn
1
4
Sistema de Equações Lineares
Matemática
det( A) ≠ 0 ⇒ é SPD. x=
184,92
= 1,21 y =
314,64
= 2,05 z =
98,64
= 0,64
det( A) = 0 ⇒ é SPI.
153,40 153,40 153,40
3x − 4 y = 1
a) x + y + 2z = 1
x + 3y = 9
3x + 2 y + 5 z = 2
4 x + 3 y + 7 z = 3
2 Resolva o sistema linear abaixo utilizando a regra de
002
Cramer:
mx + 2 y − z = 1
2 x − y + z = 3 4 Determine m para que o sistema
x + 2z = 2
004
x − 3y + z = 0
a) x + y + z = 6
x − y + 2z = 3 seja possível e determinado .
5
Sistema de Equações Lineares
Matemática
6 Resolva a equação matricial
006
x + 2 y − 6z = 2
1 4 7 x 2
5 Para que valor de b o sistema
x + y − 3z = b
3x − 5 y − 2 z = 6
2 3 6 y = 2 .
005
5 1 − 1 z 8
002
2 (FUVEST) Sejam X, Y e Z três artigos distintos que são
vendidos em certa loja. Sabe-se que: X custa tanto quanto Para que o sistema seja possível devemos ter:
Y e Z juntos; o preço de Y é a diferença entre o dobro do
de X e 50 reais; o preço de Z é a diferença entre o triplo a) k=4
do de Y e 80 reais. Nessas condições, pela compra dos b) k=3
três artigos, sendo um único exemplar de cada tipo, c) k=2
deverão ser desembolsados: d) k=1
e) k=0
a) R$ 160,00
b) R$ 150,00 6 (FUVEST) Carlos e sua irmã Andréia foram com seu
006
c.) R$ 120,00 cachorro Bidu à farmácia de seu avô. Lá encontraram
d) R$ 100,00 uma velha balança com defeito que só indicava
e) R$ 80,00 corretamente pesos superiores a 60 kg. Assim eles se
pesaram dois a dois e obtiveram as seguintes marcas:
003
3 (CESGRANRIO) Sabendo que y = 2 é solução do
1. Carlos e o cão pesam juntos 87 kg;
sistema . O valor de m é: 2. Carlos e Andréia pesam juntos 123 kg;
3. Andréia e Bidu pesam juntos 66 kg.
6
Sistema de Equações Lineares
Matemática
01 (UNICAMP) Uma empresa deve enlatar uma mistura de amendoim, castanha de caju e castanha-do-pará. Sabe-se
que o quilo de amendoim custa R$5,00, o quilo da castanha de caju, R$20,00 e o quilo de castanha-do-pará, R$16,00.
Cada lata deve conter meio quilo da mistura e o custo total dos ingredientes de cada lata deve ser de R$5,75. Além disso,
a quan-tidade de castanha de caju em cada lata deve ser igual a um terço da soma das outras duas.
a) Escreva o sistema linear que representa a situação descrita acima.
b) Resolva o referido sistema, determinando as quantidades, em gramas, de cada ingrediente por lata.
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7
Análise Combinatória
Análise Combinatória
Matemática
A análise combinatória se resume ao desenvolvimento de técnicas para determinar, sem enumeração direta, o
número de resultados possíveis de um certo experimento, ou o número de elementos em certo conjunto.
Os problemas de análise combinatória diferem entre si através de fatores como a ORDEM com que os elementos
se colocam ou a NATUREZA dos elementos envolvidos.
Você nunca se perguntou se existem duas placas de automóveis iguais? A resposta com certeza deve ser
que não existem, já que as placas individualizam os automóveis. Porém você deve ter observado (pois ainda
encontramos automóveis assim) que as placas antigamente eram formadas por duas letras seguidas por quatro
números e que atualmente as placas são compostas por três letras seguidas de quatro números. Essa mudança
foi efetuada para que existisse um número maior de possibilidades de placas de automóveis.
Suponhamos que a placa de um carro antigo contenha duas letras distintas, seguidas por três dígitos, com
o primeiro diferente de zero. Quantas placas poderiam ser impressas?
Solução:
A primeira letra pode ser apresentada de 23 maneiras diferentes, a segunda letra pode ser apresentada
de 22 maneiras diferentes (já que a letra impressa primeiro não pode ser escolhida para a segunda letra), o
primeiro dígito de 9 maneiras e cada um dos outros dois de 10 maneiras.
1
Análise Combinatória
Matemática
001
1 Calcule o número de anagramas que podemos formar 03 De um grupo de 8 pessoas, quantas comissões podem
com as letras da palavra SENTADO. ser formadas com 3 delas?
Cada comissão é essencialmente uma combinação das
Solução:Como a palavra SENTADO 8 pessoas, tomadas 3 a 3. Assim, podem ser formadas:
Como a palavra SENTADO
possuí
possui 7 letras
7 letras distintas,
distintas, temos :
temos: 8! 8 . 7 .6 . 5!
3
P = 7.6.5.4.3.2.1 =
P 7 7= 7 ! = 7 .6 . 5 .4 . 3 .2 .1 = C8 = = = 56
3! ( 8 - 3)! 3 .2 . 1 .5!
5040 anagramas possíveis
5040 anagramas possíveis
002
2 Quantos números de 3 algarismos podemos formar
com os números do conjunto {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7}:
Solução:
( 7 - 3)! 4!
2
Análise Combinatória
Matemática
01 Simplifique: a) 1692 b) 1572 c) 1520
d) 1512 e) 1392
n!
a) =
( n - 1)! 6 Doze professores, sendo 4 de matemática, 4 de geografia
006
e 4 de inglês, participam de uma reunião com o objetivo
de formar uma comissão que tenha 9 professores, sendo
3 de cada disciplina. O número de formas distintas de se
b) n +2 ! compor essa comissão é:
=
n!
a) 36 b) 108 c) 12
002
2 Se não são permitidas repetições, quantos números de d) 48 e) 64
3 dígitos podem ser formados com os algarismos 2, 3,
5, 6, 7 e 9? Quantos destes números são menores que 007
7 Nove pessoas desejam subir à cobertura de um edifício,
400? Quantos são pares? Quantos são múltiplos de 5? dispondo, para isso, de dois elevadores, um com 4
lugares e outro com 5 lugares. O número de formas de
3 De quantas maneiras um grupo de 7 pessoas pode se
003 distribuí-las nos elevadores é:
dispor em uma fila com 7 cadeiras? E ao redor de uma
mesa circular? a) 630 b) 252 c) 180
d) 378 e) 126
004
4 De quantas maneiras uma comissão formada de 3
homens e 2 mulheres pode ser escolhida dentre 7
homens e 5 mulheres?
005
5 Quantos anagramas com 4 letras distintas podemos
formar com as 10 primeiras letras do alfabeto e que
contenham 2 letras a, b e c?
b. Quantas senhas são possíveis, de modo que haja pelo 9 (FUVEST - SP) De quantas maneiras um professor pode
009
menos letras iguais? eleger um ou mais estudantes dentre um grupo de seis
elegíveis?
Observação: o resultado pode ser deixado indicado, Resolução:
não sendo necessário fazer as contas.
0 (UNICAMP - SP) Quantos sinais luminosos podem ser
110
7 (PUC - RS) Quantos números de seis algarismos distintos
007 formados com um display de 10 lâmpadas idênticas,
podemos formar usando os dígitos 1, 2, 3, 4, 5 e 6, nos sabendo que os sinais devem possuir pelo menos 6
quais o 1 e o 2 nunca ocupam posições adjacentes? lâmpadas acesas?
Resolução
a) 144 b) 180 c) 240
d) 288 e) 360
∑ n!.(20 − n)!.x
20
20!
01 (IME - RJ) Seja f ( x ) = uma função real de variável real em que n! Indica o fatorial de
n
n= 0
n. Considere as afirmações:
i. f(1) = 2
ii. f(- 1) = 0
iii. f(- 2) = 1
...................................................................................................................................................................................................
...................................................................................................................................................................................................
...................................................................................................................................................................................................
...................................................................................................................................................................................................
...................................................................................................................................................................................................
...................................................................................................................................................................................................
4
Gabarito
Matemática
EQUAÇÕES EXPONENCIAIS 03 - a ) log 100 0,001 = x ⇒ 100 x = 0,001 ⇒ 10 2 x =
10 − 3 ⇒ 2 x = −3 ⇒ x = −
3
Questões de Vestibulares 2
01- a 4 3
= y ⇒ 1,5 y = ⇒ =
y
4
9 2
log 1,5
02- c 9
03- 03 3
⇒ y = −2
−2
04- a
2
05- a
06- b 5
log 1, 25 0,64 = z ⇒ 1,25 z = 0,64 ⇒ =
z
07- d 4
01- ⇒ =− ⇒x=−
1
2x 1 3
1
−
= x ⇒ 2 = ⇒ 2 = 2 ⇒ x = -3
1 x
x -3
log 2
2
3
8 8 3 2 4
1
y
y
3
=
log 0,25 32 = y ⇒ 0,25 = 32 ⇒ =
4
22 ⇒ − = ⇒ y=−
3
y 3 9
y 5
⇒ (2 - 2 ) 5 3 2 2
32 =2 ⇒-2y =5 ⇒y =-
2
0,1 = z ⇒ 3 100 = 6 0,1 ⇒ 10
2z
z
02-
log 3 100 6 3
=
x 4x 1
log 813 = x ⇒ 81 = 3 ⇒ 3 = 3 ⇒ 4 x =1 ⇒ x =
4 ⇒ =− ⇒z=−
1
−
6
2z 1 1
10
-3
3 6 4
y -2y
log 0,010,001 = y ⇒ 0,01 = 0,001 ⇒ 10 = 10 então :
3 9 1
− − + − = −1 + =
9 7
3 4 2 4
S =−
⇒ -2y = -3 ⇒ y =
2 2
2
z
2
z
log 0,2 25 = z ⇒ 0, 2 = 25 ⇒ =
10 04- a.b 3
log 3 = log 3 a.b 3 − log 3 c.3 a 2 =
2
⇒ 5 -z = 5 2 ⇒ z = 2 c. a
3 2
5
2
log 3 a + 3 log 3 b − log 3 c − log 3 a =
3
1
log 3 a + 3 log 3 b − log 3 c
3
05-
1 1
4
(
.(log a − 3 log b − 2 log c )= . log a − log b 3 − log c 2 =
4
)
1 a a 4
1
1
Gabarito
Matemática
07-
log3 2.log4 3.log5 4.log6 5.log7 6.log8 7.log9 8.log10 9 =
log a log b
xy = a b
.b a
Como :
log a (log b a )
log b (log b a ) log a b log a (log b a ) log a b
= = . = log a (log b a )
log b a log a a log a b 1
log a b
e
log b (log a b )
log a (log a b ) log b a log b (log a b ) log b a
= = . = log b (log a b )
log a b log b b log b a 1
log b a
temos :
(log b a)
xy = a log a .b log b (log a b)
= log b a. log a b = 1
2
Gabarito
Matemática
MATRIZES Questões de Vestibulares
01 - a11 = 2.1 + 1 = 3
Exercícios de Aplicação a12 = 2.1 + 2 = 4
3 4 5
A= 5 6 7
01 - a13 = 2.1 + 3 = 5
⇒
3 2 1 3 0 2 1 −1 2
a21 = 2.2 + 1 = 5
A = , B = , C = e D =
0 3 1
− 1 4 2 − 2 5 8 a22 = 2.2 + 2 = 6
4 5 1 5 − 3 0
A + B = , B + C = , C − A =
a23 = 2.2 + 3 = 7
1 2 7 6 6 4
1 1
A + D = não é possível , B − C = , D − C = não é possível
− 3 − 10 02 - a11 = 1 + 1 = 2
a22 = 2 + 2 = 4
1 2 0 −1 0 4 0 2 4 a33 = 3 + 3 = 6 ⇒ P = 2.4.6.0.0 = 0
02 - A + B t = 1 3 4 + − 1 1 2 = 0 4 6 a13 = 0
0 2 1 2 3 − 2 2 5 − 1
a31 = 0
3 − 1 5 − 14
03 -
03 - A + 2 B − 3C = 0 + 2 2 − 3 − 2 = 10 a =1 d +e =3⇒ d = 0
2 1 2 −2
a+b =3⇒b = 2 d +e+ f =5⇒ f = 2
a+b+c = 5⇒ c = 2 e+ f =5⇒e =3
05 -
3 z = −3 z
1 3 x = −1
2 3 1 b = 1
. 0 4 ⇒ S = (2.1 + 3.0 + 1.2) + (2.3 + 3.4 + 1.2) = 24
1 − 1 7 2 2 c = 0
⇒ ( x + y + z )(
. a + b + c ) = (− 1 + 2 + 0)(
. 2 + 1 + 0) = 3
y = 2
a = 2
06 - a) z = 0
1
0 0 1 + 1 + 0 − 1 + 1 + 0 0 + 0 = 0
1 1 1
2 2 2 1 0 0
−
1
05 -
2 2 2 2 2
A.A = − 0 . 0 = − + + 0 + + 0 0 + 0 = 0 = 0 1 0
1 1 1 1 1 1 1
2 2
t
1 0 + 0 = 0 0 + 0 +1 0 0 1
2 2 2 2 2 2
0 1
0 0 0 0+0=0
Como queremos o elemento c 32 , basta que calculemos o produto da terceira linha
da matriz A pela 2 coluna da matriz B, ou seja :
transposta.
Logo,
c32 = (3 − 1).21− 2 + (3 − 2).2 2− 2 + (3 − 3).23− 2 + (3 − 4).2 4− 2
1
07 - Alternativa correta: C, pois pela condição de existência
c32 = 2. + 1.1 + 0.2 + ( −1).4
2
do produto de matrizes temos que existe AB e BA se, e c32 = 1 + 1 + 0 − 4 = −2
somente se, n = 4 e m = 3.
3
Gabarito
Matemática
06 - 04 - 2 1 0
−3 05 - 1 0 1 1 0 0
[−3 2. x] 2 = [17] A = 2 1 − 1 e I = 0 1 0
1 1 1 0 0 1
x
1 0 1 1 0 0
9 + 4 + x 2 = [17 ] det( A − xI ) = 0 ⇒ det 2 1 − 1 − x 0 1 0 =
1 1 1 0 0 1
13 + x 2 = 17 ⇒ x 2 = 4 ⇒ x = ± 4 ⇒ x = ±2
1 − x 1
0 ⇒ det 2 1 − x − 1 = 0 ⇒
0
1 1 − x
1
DETERMINANTES
⇒ Tornando 1 - x = y , temos :
Exercícios de aplicação
y 1
det 2 y − 1 = 0 ⇒ y 3 + 2 − (y − y ) =
0
Solução :
01 - a)
1 1 y
2
2± (−2 ) − 4.1.1
x −1 1 x=
=1 2.1
−1 x − 1
0 ⇒ y 3 = −2 ⇒ y = 3 − 2 ⇒ 1 − x = 3 − 2 ⇒ x = 1 + 3 2
2 ±0
(x − 1.) (x − 1)+ 1 = 1 x= ⇒ x =1
2
x 2 − 2 x +1 = 0
06 - det AB = det 2 B t ⇒ det A . det B = 23. det B t
b) x + 10
= 5 ⇒ x +1 = 5 ⇒ x = 4
21 ⇒ det A . det B = 23. det B ⇒
⇒ det (A ) = 23 ⇒ det (A ) = 8
02 - 2 5 −1
5 3 4 = 12 + 20 +0 − (− 3 + 0 +50 ) = 32 − 47 = 15 Resposta: Letra D
1 0 2
07 -
03 - Aplicando a Regra de Chió para reduzirmos a ordem do
Dividindo a coluna 1 por 2, teremos :
3 5 −5 3 5 −5
determinante, temos:
2 1
4
Gabarito
Matemática
Questões de Vestibulares 04 - a b −a −b 0 0
+ =0⇒ =0⇒0=0
01 - Para que um determinante contendo 6 "zeros" e 3 "cincos" b a b a 2b 2a
seja diferente de "zero" é suficiente que possua uma da logo, para qualquer valor de a e b a soma será nula.
suas diagonais formadas pelos números "cinco". Como
um determinante de ordem 3 possuí 6 diagonais
possíveis, esta será nossa resposta. 05 -
1 0 0 1 2
0 1 2
. = −1 −1 . = −3 −5 −7
3 4 5
02 -
AB
1 1 3 5 7
0 a c d
Seja a matriz singular A=
b
e a matriz genérica B=
0 e f
temosque log o
0 a c d a.e a. f
. = . =
0 b e f b.e b. f
AB 0 1 2
como det ( A.B ) = det A.det B, temos : det( AB.) = −3 − 5 − 7 = 0 −21 − 30 + 30 +0 + 21 = 0
0 a c d a.e a. f
det . = det
f
3 5 7
0 b e b.e b. f
0 a c d a.e a. f ou seja, n = 0 e portanto 70 = 1.
det .det e f = det b.e b. f
0 b
mas,det ( A )=0, então
a.e a.f 0 1 1 0 1 2 0 1 1 2 2 3
det = 0 ⇒ O produto A.B tem det ( A.B ) = 0, ou seja A.B é SINGULAR. 06 -
b.f A +B . C = +
b.e
1 0 2 1 0 1 1 0 2 5 2 5
. = + =
det ( A +B . C) = 10 − 9 = 1
03 -
07 - 14 32 42
a a a −1 2 0 = 2352 + 0 − 42a − 2352 + 2688 + 0 = − 42a + 2688
a b b = abc + a 2b + a 2b − a 2b − ab 2 − a 2c = 28 a 84
para anular devemos fazer :
a b c abc + a 2b − ab 2 − a 2c = a.(a − b ).(b − c ) 2688
−42a + 2688 = 0 ⇒ a = ⇒ a = 64
42
Desafio
a 0 0 1 0 0
λ1.λ2 .λ3 = a e λ1 + λ2 + λ3 = 7a
M = 0 b 1 e I = 0 1 0 a −λ
0 0 c 0 0 1
0 0
det( M − λI ) = 0 b−λ 1
det( M − λI ) = 0 0 0 c−λ
λ1 = a
Logo, (a − λ )( . c − λ ) = 0 ⇒ λ2 = b = aq
. b − λ )(
λ3 = c = aq
2
Do enunciado :
1
a.b.c = a ∴ a.aq.aq 2 = a ∴ a 2 = (a ≠ 0)
q3
e
q = 2
a + b + c = 7a ∴ a + aq + aq = 7 a ∴ q + q − 6 = 0 ⇒ ou 2 2
q = −3 (não convém )
q = 2 ⇒ a2 =
1
8
Logo,
1 21
a 2 + b 2 + c 2 = a 2 + a 2 q 2 + a 2 q 4 = (1 + 4 + 16 ) =
8 8
5
Gabarito
Matemática
{
Desafio
a) x+y+z=0,5
5x+20y+16z=5,75
x-3y+z=0
b) x=amendoim=250g
y=castanha de caju=125g
z=castanha do pará=125g
ANÁLISE COMBINATÓRIA
Exercícios de Aplicação
01- a) n
b) n2 + 3n + 2
02-
I. 120
II. 40
III. 20
03-
I. 5040
II. 720
04- 350
05- d
06- e
07- e
6
Linhas Trigonométricas
Linhas Trigonométricas
Matemática
A palavra trigonometria tem origem na Grécia da palavra trigonos (triângulo) + metrûm (medida). Etimologicamente,
significa medida de triângulos.
Foi a necessidade de relacionar distâncias com ângulos que levou astrônomos e topográfos de diversos povos,
como babilônios, gregos, árabes e hindus, a criarem a trigonometria.
Os primeiros topógrafos foram provavelmente os egípcios. As constantes inundações provocadas pelas cheias do
rio Nilo obrigaram esse povo a demarcar freqüentemente as suas terras.
Por vezes, pensa-se que a origem da Trigonometria está exclusivamente ligada à resolução de situações de medição
de terrenos ou determinação de medidas sobre a superfície da terra. No entanto, enquanto ramo do conhecimento
científico, é impossível separar a Trigonometria da Astronomia. Daí que o seu desenvolvimento como ciência exata viesse
a exigir medições e cálculos de grande precisão. É neste contexto que o astrônomo grego Hiparco de Niceia (180-125
a.C.) é considerado o fundador da Trigonometria. Foi ele quem introduziu as medidas sexagesimais em Astronomia e
elaborou a primeira tabela trigonométrica. Hiparco utilizou a trigonometria para fazer medições, prever eclipses, fazer
calendários e na navegação.
A Hiparco, seguiram-se outros no estudo e desenvolvimento da trigonometria, como por exemplo Ptolomeu.
No séc.lII, os indianos e os árabes deram nova dimensão à trigonometria ao introduzirem a trigonometria esférica.
GRAU
É um arco unitário equivalente a 1/360 da
circunferência.
Dividindo-se a circunferência em 360 partes iguais,
cada uma corresponderá a um arco de 1º.
1
Linhas Trigonométricas
Matemática
AS LINHAS TRIGONOMÉTRICAS
sen AM = OM1
2
Linhas Trigonométricas
Matemática
VALORES NAS TANGENTE
EXTREMIDADES NOTÁVEIS
O eixo das tangentes é uma reta perpendicular à
circunferência trigonométrica no ponto A.
sen 0º=0
sen 90º=1
sen 180º=0
sen 270º=-1 t: eixo das tangentes
sen 360º=0
DEFINIÇÃO
Logo, concluímos que:
Seja AM um arco qualquer. Prolongando-se o raio
-1 ≤ sen x ≤ 1 OM até que encontre o eixo das tangentes obtém-se um
ponto T.
Define-se como tangente do arco AM a medida
COSSENO algébrica do segmento AT.
cos AM = OM 2
A
tg AM =AT
VALORES
tg 0º=0
VALORES NAS tg 90º→
EXTREMIDADES NOTÁVEIS tg 180º =0
tg 270º →
cos 0º =1
tg 360º =0
cos 90º =0
cos 180º =-1 Nas extremidades B e B' não existe tangente.
cos 270º =0
cos 360º =1
-1 ≤ cos x ≤ 1 B’
3
Linhas Trigonométricas
Matemática
COTANGENTE SECANTE
O eixo das cotangentes é perpendicular à O eixo das secantes é o mesmo eixo dos cossenos.
circunferência trigonométrica no ponto B.
DEFINIÇÃO
Consideremos um arco qualquer AM. Pelo ponto
DEFINIÇÃO M, traçando-se uma tangente na circunferência, obtém-se
um ponto S, intersecção com o eixo dos cossenos.
Seja AM um arco qualquer. Prolongando-se o raio
OM até encontrar o eixo das cotangentes obtém-se um
ponto C.
Define-se como cotangente do arco AM a medida
algébrica do segmento BC .
sec AM = OS
cotg AM = BC COSSECANTE
VALORES O eixo das cossecantes é o mesmo eixo dos senos.
cotg 0º→
cotg 90º=0º
cotg 180º→
cotg 270º=0º
cotg 360º→
Matemática
O NÚMERO π
Há mais de quatro mil anos, já era conhecido o fato de que o quociente entre o perímetro de uma circunferência
e o seu diâmetro é sempre o mesmo número, qualquer que seja a circunferência. Mas que número é este?
Os egípcios (2000 a.C.) usavam o valor 256/81, aproximadamente 3,16.
Os babilônios, quase na mesma época, usavam 25/8, aproximadamente 3,12.
O grego Arquimedes, século III a.C., obteve o valor 22/7, aproximadamente 3,14. Ele chegou a esse
resultado utlizando perímetros de polígonos regulares inscritos e circunscritos de 96 lados.
O grego Ptolomeu, 170 d.C., obteve o valor 377/120, aproximadamente 3,1416, utilizando polígonos de
720 lados.
O chinês Tsu Chiung-Chih, século V, obteve um valor entre 3,1415926 e 3,1415927. Até o século XV, essa
foi a melhor aproximação obtida.
No século XV, o árabe Al-Kashi obteve uma aproximação com 16 casas decimais.
No século XVII, o alemão Ludolph Van Ceuten obteve uma aproximação com 35 casas decimais.
No início do século XVIII (1706), William Jones indica essa constante com a letra grega π, inicial da palavra
grega periferia (π∈ρ∈ϕ∈ρ∈ια).
Em 1737, Leonard Euler consagra o uso da letra π, adotando-a em todos os seus livros.
Em 1761, Johann H. Lambert faz a primeira prova de que π tem infinitas casas decimais, não formando
período, isto é, π é irracional.
Finalmente, em 1854, π foi obtido com 500 casas decimais.
Daí em diante, π foi obtido com um número cada vez maior de casas decimais:
40.sen90º+36 cos 0º
1 Passe para radianos 135º.
001 2 O valor de N=
002 é igual a:
-19sen 270º
Solução: 360 2πrad a) 2 b) 3
135º x
c) 4 d) 5
360.x = 2πx135
e) 6
270π
x=
360 Solução:
3π sen 90º=1, cos 0º=1, sen 270º=-1
x=
4rad Substituindo em N
N = 40 x 1 + 36 x 1
3π
Assim 135º= -19 x (-1)
4rad N=4
76
N=
19
5
Linhas Trigonométricas
Matemática
b) -3 ≤ n ≤ -2
π/4 π/6
4π c) -4 ≤ n ≤ -2
2 O arco de
002 radianos em graus equivale a: d) n≤5
3
e) n≤1
a) 30º b) 60º c) 90º
d) 240º e) 300º 6 O maior valor de N = 2-sen x é igual a:
006
16 sen90º+4 cos 0º a) 5
3 O valor de N=
003 é igual a: b) 4
-5 sen 180º
c) 3
a) 5 b) 4 c) 3 d) 2
d) 2 e) 1 e) 1
1
1 (FUVEST-SP) O menor valor
001 , com x real, é: 3 (F.E.E.Q-CE) É dada a expressão cosx=3m-6. Os
003
3-cosx
números reais n, de modo que existam arcos x
satisfazendo esta igualdade, são tais que:
a) 1/6
b) 1/4
a) 5/3 ≤ n ≤ 7/3
c) 1/2
b) 1/3 ≤ n ≤ 10/3
d) 1
c) -1/3 ≤ n ≤ 5/3
e) 3
d) -7/3 ≤ n ≤ 5/3
e) -1 ≤ n ≤ 1
2 (UFRS) Sendo x um número real, o menor e o maior
002
valor possíveis da expressão 42 são, 2n-1
5-2sen(10x) 4 (UNIVALE-SC) Sendo sen x=
004 e π<x<2π ,o
6
respectivamente: menor valor inteiro de n é:
a) 6 e 14 a) -3
b) -21 e 42/5 b) -2
c) -14/5 e 42/25 c) -1
d) -42 e 42 d) 0
e) -14 e -6 e) 1
6
Linhas Trigonométricas
Matemática
5 (FEI-SP) Sabendo que sen x = 2n-3, com n real,
005 7 (PUC-PR) O valor numérico da expressão
007
podemos dizer que: y = cos 4x + sen 2x + tg 2x - sec 4x, para x=π/2 rad,
é:
a) -1 ≤ n ≤ 1
b) -1/2 ≤ n ≤ 1/2 a) 0
c) 1≤n≤2 b) 1
d) -3 ≤ n ≤ 3 c) 2
e) -2/3 ≤ n ≤ 2/3 d) 3
e) 4
6 (UEPG-PR) O quadrante em que a tangente, a cotangente,
006
a secante e o cosseno são negativos é o:
a) 1º
b) 2º
c) 3º
d) 4º
e) nda
...................................................................................................................................................................................................
...................................................................................................................................................................................................
...................................................................................................................................................................................................
...................................................................................................................................................................................................
...................................................................................................................................................................................................
...................................................................................................................................................................................................
...................................................................................................................................................................................................
...................................................................................................................................................................................................
...................................................................................................................................................................................................
...................................................................................................................................................................................................
...................................................................................................................................................................................................
...................................................................................................................................................................................................
...................................................................................................................................................................................................
...................................................................................................................................................................................................
7
Relações Trigonométricas
Relações Trigonométricas
Matemática
Nesta aula, vamos relacionar as linhas trigonométricas de um mesmo arco, através das relações fundamentais e das
relações derivadas.
1
com a cotg x= tg x
RELAÇÃO ENTRE TANGENTE
E COTANGENTE cotg x=
cos x
com sen x ≠ 0
sen x
RELAÇÃO SECANTE E
COSSENO
cotg x 1 1
= cotg x=
1 tg x tg x
A tangente e a cotangente são linhas inversas. A secante e o cosseno são linhas inversas.
1
Relações Trigonométricas
Matemática
RELAÇÃO COSSECANTE-SENO Resumo:
1) sen x + cos x =1
2 2
sen x
2) tg x =
M cos x
1
3) cotg x =
tg x
O
cos x
4) cotg x =
sen x
1
5) sec x =
cos x
1
6) cossec x =
sen x
8) cossec2 x = 1 + 1 cotg2 x
+
cos x
=
2
1 ARCOS
cos x
2
cos x
2
cos2 x
Seja α um arco do 1º Q
tg2 x + 1 = sec2 x
0 < α < 90º ou 0<α<
π
2
sec2x=1+tg2x
+ =
sen2 x sen2 x sen2 x α = 180 - arco (dado)
1 + cotg2 = cossec2 x
cossec2 x = 1+cotg2x
O que falta para 180º
2
Relações Trigonométricas
Matemática
Exemplo: REDUÇÃO: 4º Q → 1º Q
120º → 1º Q
180º - 120º = 60º
REDUÇÃO: 3º Q → 1º Q
Exemplo:
330º → 1º Q
AM3 - AM1= 180º 360º - 330º = 30º
α = arco (dado) -180º
ExempIo:
240º → 1º Q
240º - 180º = 60º
A palavra seno é fruto de um antigo erro de tradução. Para os árabes, o que hoje conhecemos por seno era jiba,
cujo significado é meia corda.
Mas os árabes costumavam escrever apenas as consoantes de uma palavra, deixando que o leitor acrescentasse
as vogais. Assim, por exemplo, o símbolo jb podia ser lido como jiba ou jaib.
Quando os europeus traduziram os trabalhos árabes, por volta de 1150, no lugar de jiba (meia corda) escreveram
jaib, que significa baía ou enseada.
Em latim, enseada é sinus, que originou a palavra seno.
Fonte: Matemática e Vida - Autores: Bongiovanni/ Vissoto/ Laureano - Editora Ática
sen2 x = 1- 144/169
m =3
169-144
sen x =
2
169
5
sen x =
2
13
como x ∈ 2º Q, então sen x = 5/13
3
Relações Trigonométricas
Matemática
3 Determine m para que as igualdades cossec x=2 - m e
003 cossec2 x= 1 + cotg2 x
cotg x= 1-m sejam verdadeiras. 4 - 4m + m2 = 1 + 1 - m
m2 - 3m + 2 = 0
1-m≥0⇒ m≤1 m1 = 1
m2 = 2
como m ≤ 1, então m = 1
3 cos x . cossec x
2 2
a) 2 ou 3 de y é:
b) 3
c) 2 a) 7
d) 4 ou 5 3
e) 1 b) -1
3
0055 O valor de m para que as igualdades tg x = m + 3 e c) -4
cotg x=
1
sejam verdadeiras é: 3
7-m d) -7
a) 1 3
b) 2 e) -1
c) 3 3
d) 4
e) 5
2
1 (UFPI) Se sen x=2/3 e x é um arco do 1º
001 2 (UFES) Sabendo que
002 e que x está no 2º
3
quadrante, então cos x é igual a:
quadrante, então o valor de tg x é:
a) 1/3
a) - 6
b) 5/9
b) - 2
c) 5/3
c) 3
d) 5/3
d) 2 3
e) nda.
4
Relações Trigonométricas
Matemática
a) 1
b) sen x+cos x
c) 1-sen x cos x
d) 2
e) 2/sen x
...................................................................................................................................................................................................
...................................................................................................................................................................................................
...................................................................................................................................................................................................
...................................................................................................................................................................................................
...................................................................................................................................................................................................
...................................................................................................................................................................................................
...................................................................................................................................................................................................
...................................................................................................................................................................................................
...................................................................................................................................................................................................
...................................................................................................................................................................................................
5
Funções Trigonométricas
Funções Trigonométricas
Matemática
Nesta aula, vamos efetuar operações com arcos e estudar as funções trigonométricas.
FÓRMULAS DE ADIÇÃO
2 2
x
sen (a + b) = sen a cos b + sen b cos a x 2
2 x
cos (a + b) = cos a cos b - sen a sen b 2
tg (a + b) = tg a - tg b
tg a + tg b
1 - tg
1 a .atg. tg
- tg b b x 1 - cos x
2 1 + cos x
FÓRMULAS DE SUBTRAÇÃO
FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
sen (a - b) = sen a cos b -sen b cos a
ARCO METADE
As fórmulas do arco metade relacionam linhas
trigonométricas de um arco x com linhas trigonométricas
de um arco x .
2
sen AM = OM 1
ou
sen x = OM1
1
Funções Trigonométricas
Matemática
GRÁFICO (SENÓIDE)
sen 0º = 0 sen 0º = 0
sen 90º = 1 sen π/2 = 1
sen 180º = 0 sen π = 0
cos x = OM 2
sen 270º = -1 sen 3π/2 = -1
sen 360º = 0 sen 2π = 0
Chama-se função cosseno a função que associa a
cada número real x (arco) o número OM2 = cos x.
GRÁFICO (COSSENÓIDE)
cos 0º = 1 cos 0º = I
Observa-se, no gráfico, que a função repete os seus valores. cos 180º = -1 cos π = -1
π/2+ 2π = 5π/2
DOMÍNIO IMAGEM
É o conjunto dos arcos para as quais existe a função -1 ≤ cos x ≤ 1
seno.
D=R
2
Funções Trigonométricas
Matemática
DOMÍNIO
D=R
FUNÇÃO TANGENTE
tg 0º = tg 180º = 0
tg x = AT IMAGEM
Im = R
Observação DOMÍNIO
Nas extremidades π/2 e 3π/2 não existe
tangente, logo: É o conjunto dos arcos para o qual existe a função
tangente.
x ≠ π/2 + Kπ (K ∈ Z)
GRÁFICO (TANGENTÓIDE)
tg 0º= 0 tg 180º = 0
tg 90º→ tg 270º→
tg (90º - ε) = ∞ tg (270º - ε) = ∞ Arco (x) ≠ 90º + 180k
tg (90º + ε) = -∞ tg (270º + ε) = -∞
ou
3
Funções Trigonométricas
Matemática
001
1 Calcule sen 75º. 003
3 Se cossec x = 3/2 (x ε1º Q), calcule sen x/2.
sen (30º + 45º) = sen 30º cos 45º + sen 45º x 1 - cos x
1 2 2 3 2 2
cos 30º sen 75º =
2 2 2 3 cálculo de cos x
1 2
sen x = ; sen x =
2+ 6 cossec x 3
sen 75º = Usando sen2 x+cos2 x = 1, temos que
4
002
2 Calcule tg 15º = tg (45º - 30º) cos x =
5
3
x 1- 5
3
2
2
x 3- 5
2 6
4
Funções Trigonométricas
Matemática
001
1 Calcule sen 15º. 006
6 Sendo tg x=5/12 (x ∈ 3º Q), calcule sen x/2.
002
2 Calcule cos 15º. 007
7 Sendo cossec x=25/24 (x ∈ 2º Q), calcule tg x/2.
003
3 Calcule cos 75º. 008
8 Sendo sen a=5/13 (a ∈ 2º Q), cos b=4/5 (x ∈ 4º Q)
calcule sen (a + b).
004
4 Calcule tg 75º.
005
5 Sendo sen x=-3/5 (x ∈ 4º Q), calcule cos x/2.
001
1 (PUC-SP) Sendo 75º=45º+30º, o valor de sen 75º 004
4 (UFAL) Se cos 2x=1/2 e 3π/2<x<2π, qual é o valor
é: de sen x?
a) -1 b) -1/2 c) -1/4
a) 3
d) 1/4 e) 1/2
4
3+1
b)
2 005
5 (PUC-RJ) Se tg 3x=4, então tg 6x é igual a:
2
c) a) 8
3
b) -8/15
d)
1 c) 3/4
4 d) -3/4
6- 2 e) 5/8
e)
4
006
6 (UF-PI) Se α é a medida de um arco do 1º quadrante
002
2 (UFOP-MG) Assinale a sentença falsa: α 1
trigonométrico , então o valor do sen x é:
2 3
a) cotg2x = cossec2x - 1 2 2 4 2 2
b) tg x = sen x.sec x; x ≠ kπ + π/2 e k ≠ Z a) b) c)
9 9 3
c) sec2 x = tg2 x+1
d) sen 2x = 2.sen x.cos x d) 1 e) 3
e) cos 2x = sen2 x - cos2 x 3 9
003
3 (UNIFOR-CE) Lembrando que cos 75º = cos 07 (UF-AL) Se x e y são tais que 0 ≤ x ≤ π/2 e 0 ≤ y ≤ π/2, sen
(45º+30º), o valor de cos 2985º é igual a: y=3/5 e cos x=3/4, então cos (x-y) é igual a:
9-9 7
a) 2- 6 a) b) 9+ 7 c) 3(4+ 7 )
4 20 10 4
b) 6+ 2 d) 3(4- 7 ) e) 3(4+ 7 )
4 20 10
6- 2 (UNIFOR-CE) Dado cos 37º= 0,8, conclui-se que cos
c) 08
4 74º é:
d) 6+ 2
a) 0,30
2
b) 0,28
e) 6- 2 c) 0,26
2 d) 0,25
e) 0,22
5
Funções Trigonométricas
Matemática
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6
Poliedros
Poliedros Convexos Convexos
Matemática
Esta aula tem por objetivo relacionar os elementos dos poliedros convexos, através do teorema de Euler.
V+F=A+2
S=360º.(V-2)
1
Poliedros Convexos
Matemática
TETRAEDRO REGULAR
4 faces triangulares
4 vértices
6 arestas
12 faces pentagonais
20 vértices
HEXAEDRO REGULAR 30 arestas
6 faces quadrangulares
8 vértices ICOSAEDRO REGULAR
12 arestas
OCTAEDRO REGULAR
8 faces triangulares 20 faces triangulares
6 vértices 12 vértices
12 arestas 30 arestas
LEONHARD EULER
Euler nasceu em Basel, Suíça. Seu pai, um pastor, queria que o fiIho seguisse os passos dele e o enviou para a
Universidade de Basel para prepará-Io para o ministério, mas geometria se tornou logo o assunto favorito dele. Pela
intercessão de Bernoulli, Euler obteve o consentimento de seu pai para mudar para a matemática. Depois de não
conseguir uma posição de físico em Basel em 1726, ele se uniu a St. Academia de Ciência de Petersburg em 1727.
Quando foram retidos capitais da academia, ele serviu como médico-tenente na marinha russa de 1727 a 1730.
Tornou-se professor de Física na academia em 1730 e professor de Matemática em 1733, quando se casou e deixou
a casa de Bernoulli. A sua reputação cresceu depois da publicação de muitos artigos e de seu livro Mechanica (1736-
37), que apresentou extensivamente pela primeira vez a dinâmica Newtoniana na forma de análise matemática.
Em 1741, Euler se juntou à Academia de Ciência de Berlim, onde ele permaneceu durante 25 anos. Em 1744
tornou-se o diretor da seção de matemática da academia. Durante sua permanência em Berlim, ele escreveu mais de
200 artigos, três livros em análise matemática e uma popularização científica, Cartas para Princesa de Alemanha (3
vols., 1768-72). Em 1755, foi eleito um membro estrangeiro da Academia de Ciência de Paris; durante sua carreira,
recebeu 12 desses prêmios bienais prestigiosos.
2
Poliedros Convexos
Matemática
001
1 Qual é o número de vértices do poliedro que tem 12 003
3 Qual é o perímetro de um dodecaedro regular de 30cm
arestas e 6 faces? de aresta?
Resolução: Resolução:
F+V=A+2 O dodecaedro tem 30 arestas
6+V=12+2 perímetro=soma de todos os lados
6+V=14 ⇒ V=8 2p=30xa=30x30
2p=900cm
002
2 O número de arestas de um poliedro é o dobro do
número de faces. Sendo 10 o número de vértices, calcule o
número de arestas.
Resolução:
A=2F F= A
2
⇒
F + V = A +2
A
+ 10 = A + 2
2
F+3=2A+4 A=16
001
1 O número de arestas de um poliedro é igual a 18 e o 004
4 Num poliedro convexo, o número de arestas é igual ao
número de faces é 8, então, o número de vértices é: número de faces mais cinco. Qual é o número de vértices
do poliedro?
a) 4
b) 6 005
5 A soma das medidas dos ângulos das faces de um poliedro
c) 8 convexo é de 1800º. Qual é o número de vértices do
d) 10 poliedro?
e) 12
006
6 Um poliedro convexo tem 4 faces triangulares. Calcule a
002
2 O número de arestas de um poliedro é o triplo do soma das medidas dos ângulos das faces do poliedro.
número de faces. Sendo 12 o número de vértices, o
número de arestas é: 007
7 Calcule a soma das medidas dos ângulos internos das
faces do poliedro convexo que tem 3 faces
a) 15 quadrangulares e 2 faces hexagonais.
b) 12
c) 10
d) 8
e) 6
003
3 O perímetro de um icosaedro regular de 4cm de arestas,
em centímetros, é:
a) 80
b) 90
c) 100
d) 120
e) 180
3
Poliedros Convexos
Matemática
001
1 (PUC-PR) Quantas arestas tem um poliedro convexo 005
5 (UFPA) Num poliedro convexo, o número de faces é 6
3 e o número de vértices é 8. Então, o número de arestas
de faces triangulares em que o número de vértices é é:
5
do número de faces?
a) 8
b) 11
a) 60 c) 12
b) 30 d) 13
c) 25 e) 14
d) 20
e) 15 006
6 (UNIRIO-RJ) Um geólogo encontrou numa de suas
explorações um cristal de rocha no formato de um
002
2 (CESGRANRIO-RJ) Considere o poliedro regular de poliedro, que satisfaz a relação de Euler, de 60 faces
faces triangulares que não possui diagonais. A soma dos triangulares. O número de vértices desse cristal é igual a:
ângulos das faces desse poliedro vale, em graus:
a) 35
a) 180 b) 34
b) 360 c) 33
c) 540 d) 32
d) 720 e) 31
e) 900
007
7 (CESESP-PE) Considere os seguintes poliedros regulares:
003
3 (PUC-SP) O número de vértices de um poliedro
convexo que possui 12 faces triangulares é: A1: tetraedo
A2: dodecaedro
a) 4 A3: icosaedro
b) 12
c) 10 Assinale, entre as seguintes alternativas, a falsa.
d) 6
e) 8 a) o poliedro A1 tem as faces triangulares
b) o poliedro A2 tem 12 faces
004
4 (ITA-SP) Se um poliedro convexo possui 20 faces e 12 c) o poliedro A3 tem faces triangulares
vértices, então o número de arestas desse poliedro é: d) o poliedro A2 tem as faces em forma de dodecaedro
e) o poliedro A3 tem 20 faces
a) 12
b) 18
c) 28
d) 30
e) 32
(UNICAMP-SP) Dado um cubo de aresta l , qual é o volume do octaedro cujos vértices são os centros das
faces do cubo?
4
Prismas
Prismas
Matemática
Nesta aula vamos desenvolver o estudo dos prismas, destacando os prismas regulares.
Secção transversal
SUPERFÍCIES DIAGONAL
SUPERFÍCIE LATERAL A medida da diagonal de um paralelepípedo
retângulo de arestas medindo a, b e c é:
É a reunião das faces laterais. A área da superficie
lateral será simbolizada por Al. ∆ BAD ⇒ d’2 = a2 + b2
∆ HDB ⇒ d2 = d’2 + c2
SUPERFÍCIE TOTAL
Substituindo-se vem:
É a reunião das faces laterais com as duas bases. d 2 = a2 + b 2 + c 2
A área da superfície total será simbolizada por At.
d= a2+b2+c2
1
Prismas
Matemática
V=B . h
ÁREA TOTAL
A área total de um paralelepípedo retângulo cujas V=B.h
arestas medem a, b e c é: V = a. b . c
No cubo, temos:
V=a3
ÁREAS E VOLUME DE
PRISMAS REGULARES
ÁREA LATERAL (A)
At=2ab+2ac+2bc=2(ab+ac+bc)
Al=2pB.H
A área total do cubo de aresta a é:
2pB= perímetro da base
H= altura do prisma
At=2AB+Al
AB=ÁREA DA BASE
VOLUME
São quadrados de área a2:
V=AB.H
At=6a2
O estudo de áreas e volumes nos ajuda a explicar algumas situações do dia-a-dia como, por exemplo, por que
um bebê sente mais frio que um adulto. Para entender esse fato, pense em dois cubos de ferro maciço, um de aresta
3cm e o outro de aresta 6cm, ambos a uma mesma temperatura de 36º C.
2
Prismas
Matemática
Colocando-os em um ambiente de temperatura mais baixa, o cubo menor perderá calor mais rapidamente
que o maior. Na linguagem do cotidiano, dizemos que o menor se esfriará mais rapidamente que o maior. Isso
6.3
ocorre porque a razão da área total para o volume do cubo pequeno, 3 = 2 , é maior que a razão correspondente
2
3
6.62
no cubo grande, = 1, ou seja, a superfície em contato com o ambiente é relativamente maior no cubo
63
pequeno. O mesmo acontece com um bebê e um adulto. A razão da área para o volume do corpo de um bebê é
maior que a razão correspondente em um adulto; por isso, a criança tem maior dificuldade em manter o calor de
seu corpo e, portanto, sente mais frio.
At= 150cm2
AB= 6.l 3
2
AB= 6.4 3
2
b 4
AB=29 3 cm2
Resolução: AL=2pb.H
db=a 2 AB=6.4.3
db=2 2cm AL= 72 cm2
D2=db2+a2 AT= 2AB+AL
D2=(2 2)2+22
D2=8+4 AT=(29 3+72) cm2
D2=12 D=2 3cm
3
Prismas
Matemática
a) 16
b) 17
c) 18
d) 19
e) 20
a) 27 3 a) a 2
b) 13 2 b) a 3
c) 12 c) 3 a
d) 54 3 d) (1+ 2)a
e) 17 5 e) a 5
4
Prismas
Matemática
5 (UECE) Um prisma reto tem por base um losango cujas
005 7 (UNIFOR-CE) Um paralelepípedo retângulo é tal que a
007
diagonais medem 8 cm e 4 cm, respectivamente. Se a maior aresta mede o quádruplo da outra e esta, por sua
altura do prisma é de 6 cm, então o volume desse prisma, vez, mede o dobro da menor aresta. Se a área total
em centímetros cúbicos, é: desse paralelepípedo é 52 cm2, o seu volume é:
a) 72 a) 8 cm3
b) 86 b) 12 cm3
c) 92 c) 16 cm3
d) 96 d) 20 cm3
e) 22 cm3
6 (FMJ-SP) A base de um prisma reto e um triângulo
006
eqüilátero cujo lado mede 6 cm. Se a área lateral desse
prisma é 144 cm2 o seu volume é:
a) 24 3 cm3
b) 48 3 cm3
c) 72 3 cm3
d) 96 3 cm3
e) 112 3 cm3
a) 24
b) 24 29
c) 116
d) 164
e) 192
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5
Pirâmides Pirâmides
Matemática
A pirâmide de Quéops é conhecida como a Grande Pirâmide do Egito. Sua base tem aproximadamennte 230m de
aresta e sua altura é de 147m.
Com os conhecimentos desta aula, é possível calcular as áreas lateral, total e o volume da pirâmide de Quéops.
Seja o plano α, o polígono convexo S e o ponto V É a reunião das faces laterais com a base. A área dessa
fora do plano α. Pirâmide é a reunião de todos os superfície será simbolizada por At.
segmentos com um extremo em V e outro extremo em S. Observe a planificação desta pirâmide.
ELEMENTOS
Base é o polígono S.
Vértice é o ponto V.
Arestas laterais são os segmentos VA, VB, ...
Arestas de base são os lados do polígono S, no
caso AB, BC, ...
Altura é a distância h do vértice ao plano que contém
a base da pirâmide.
Faces laterais são os triângulos VAB, VBC, ...
A área total é At = Al + Ab.
Observação:
CLASSIFICAÇÃO
QUANTO AO POLÍGONO DA BASE
SUPERFÍCIES
A pirâmide é triangular quando sua base é um triângulo.
SUPERFÍCIE LATERAL A pirâmide é quadrangular quando sua base é um
quadrado.
É a reunião das faces laterais. A área dessa Superfície A classificação depende do polígono da base.
será simbolizada por Al.
1
Pirâmides
Matemática
PIRÂMIDE REGULAR FÓRMULAS DAS PIRÂMIDES
REGULARES
Uma pirâmide é regular quando sua base é um
polígono regular e a projeção ortogonal do vértice sobre a ÁREA DA BASE (AB)
base com o centro dessa base.
• As arestas laterais são congruentes. É a área do polígono formador.
• As faces laterais são triângulos isósceles
congruentes. ÁREA LATERAL (AL)
• Apótema da pirâmide é o segmento com
extremos no vértice com o ponto médio de um lado da É a soma das áreas das faces laterais.
base. Representa-se por ap.
• Raio da base é o raio do círculo circunscrito à AL=pB.ap
base. Representa-se por R.
• Apótema da base é o apótema do polígono da pB= metade do perímetro da base
base. Representa-se por r.
ÁREA TOTAL (AT)
AT=AL+AB
VOLUME
b) no triângulo retângulo VOM: a2p=h2+a2 A medida do volume de uma pirâmide é a terça parte
do produto da área da superfície da base pela medida da
c) no triângulo retângulo VMB: a2l=a2p+ l 2 altura.
2
SECÇÃO TRANSVERSAL
Seja uma pirâmide V, cuja altura é H e a área da base é
S2.
Considere uma secção transversal paralela à base,
formando uma pirâmide menor de altura h e área de base
S1.
Os polígonos S1 e S2 são semelhantes, e suas áreas
estão relacionadas com suas alturas, através da relação:
S1 h
2
= 2
S2 H
B.h
V=
3
2
Pirâmides
Matemática
1
Antes: V 1= . (233)2.146 V1=
3
1
Hoje: V 2= . (230)2.136 V2=
3
Valores aproximados: V2 - V1=
Resolução:
A base:
Resolução:
l AL=pB.ap
a= AB=l2
l=2a
2
AB=62=36cm2 p B =2l ∴ pB=2.4 pB=8cm
l=2.3
∴
A .H
V= B Al=pB.ap
3
l=6cm
36x5 Al=8x10 AL=80cm2
V=
3
⇒
V=60cm3
Resolução:
Pitágoras
25=16+h2
h2=9
h=3cm
3
Pirâmides
Matemática
3 Calcular a área da superfície lateral de uma pirâmide
003 6 Uma barraca de praia tem o formato de um pirâmide
006
quadrangular regular, sabendo-se que o apótema mede hexagonal regular. A base tem aresta igual a 3m, e a altura
25cm e a aresta da base mede 10cm. da pirâmide (barraca) mede 3m. Qual o volume de ar
nessa barraca?
4 A pirâmide de Quéops é conhecida como a Grande
004
Pirâmide do Egito. Sua base tem 230m de aresta e sua 7 Uma peça maciça de cristal tem o formato de um
007
altura mede 147m. Calcular o volume da pirâmide. tetraedro regular. A soma de todas as arestas da peça
mede 60cm, calcule o volume de cristal utilizado para a
5 Um enfeite de concreto tem a forma de uma pirâmide
005 produção da peça.
quadrada. Sua base tem 15cm de aresta e sua altura é
20cm. Supondo que o enfeite é maciço, qual o volume
de concreto usado para fazer o enfeite?
a) 27 3 b) 45 3 c) 45 3
2 2
Se a altura da pirâmide é o dobro do lado da base, o valor d) 135 3 e) 270 3
de h no padrão é:
4
Pirâmides
Matemática
(PUC-SP) O imperador de uma antiga civilização mandou construir uma pirâmide que seria usada como seu túmulo. As
características dessa pirâmide são:
Para construir cada parte da pirâmide equivalente a 1000 m3, os escravos, utilizados como mão-de-obra, gastavam, em
média, 54 dias. Mantida essa média, o tempo necessário para a construção da pirâmide, medido em anos de 360 dias,
foi de:
a) 40 anos;
b) 50 anos;
c) 60 anos;
d) 90 anos;
e) 150 anos.
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5
Cilindros
Cilindros
Matemática
Nesta aula, vamos desenvolver estudos sobre o corpo
redondo chamado cilindro.
Como efeito prático, vamos considerar o cilindro um Prisma Cilindro
prisma de bases circulares.
• Bases são os círculos de centros O e O’ e raio r. É a reunião da superfície lateral com as superfícies
• Geriatrizes são os segmentos com extremos dos círculos das bases. A área dessa superfície será
nas circunferências de cada base e paralelos a OO’. simbolizada por At.
• Eixo é a reta que contém os centros O e O’.
• Altura é a distância h entre os planos determinados ÁREAS
pelas duas bases.
ÁREA LATERAL
Base: 2πr
CLASSIFICAÇÃO Altura: h
SECÇÃO MERIDIANA
É a intersecção do cilindro com um plano que contém
o eixo do cilindro.
SUPERFÍCIES DO CILINDRO Num cilindro circular reto, a secção
meridiana resulta num retângulo.
SUPERFÍCIE TOTAL
1
Cilindros
Matemática
Introdução à escola pitagórica. Depois da escola jônica, fundada por Tales de Mileto (c. 624 - 546 a.C.), a
qual dera origem à filosofia grega, segue cronologicamente, pela ordem de antiguidade, a escola pitagórica, fundada
por Pitágoras de Samos (c. 570 - 496 a.C.).
A escola se diz pitagórica, no sentido de que foi fundada por Pitágoras, mas também se fez conhecida como
escola itálica, porque surgida na Itália.
A denominação escola itálica desde logo a localiza geograficamente e a diferencia claramente da escola
jônica. De outra parte, porém, não demorou a aparecer na própria Itália a escola eleática, ou de Elea.
Assim sendo, melhor se apresenta o nome escola pitagórica, até mesmo porque depois se difundiu para
todo o mundo helênico.
Dada a sua antiguidade, como vinda imediatamente após a escola jônica, integra-se o estudo da escola
pitagórica no contexto do tema - como pensavam os primeiros filósofos.
Imediatamente após aos pitagóricos, ainda no contexto de como pensavam os primeiros filósofos, cabe
examinar também a escola eleática, igualmente situada na Itália. Finalmente, não fogem a este contexto os primeiros
filósofos atomistas.
Numa introdução à escola pitagórica há a advertir sobre o que mais a diferenciou da escola jônica. Assim
fazendo, não somente distinguimos as duas escolas pela sua sucessão cronológica e pelo situamento geográfico,
mas também pelo seu significado interno.
O pitagorismo se destacou pelo seu racionalismo, em contraste com a moderação da escola jônica.
Pitágoras Tales
2
Cilindros
Matemática
001
1 Calcular a área lateral de um cilindro circular reto de raio 003
3 A base de um cilindro circular reto está circunscrita a um
da base igual a 2cm e altura 5cm. hexágono regular de perímetro igual a 12cm. Sabendo
que a sua altura mede o triplo do raio da base, calcule a
Resolução: área total do cilindro.
AL=2πrh
AL=2π x 2x5 Resolução:
AL=20π cm2
002
2 A área da superfície lateral de um cilindro circular reto é
24π m2. Se a altura do cilindro mede 3m, calcule o l=R
diâmetro da base do cilindro. 2π=12
6l=12 ∴ l= 2cm
Resolução: R = 2 cm
AL=2πrh
2πrh = 24π h=3R ∴ h=6cm
2π x R x 3 = 24π
R=4m AT=Al + 2B
diâmetro=2r 8m AT=2πrh + 2.πr2
AT=2π x 2 x 6 + 2π x 22
⇒
AT=24π + 8π
AT=32π cm2
001
1 Calcular a área lateral de um cilindro circular reto de raio 006
6 Um fabricante de doces vende seu produto em latas
da base igual a 5cm e altura igual a 10cm. cilíndricas ao preço de R$ 3,00 a lata. Ele deseja mudar
de embalagem, conforme as figuras, por quanto ele deverá
vender a nova lata?
002
2 A área da superfície lateral de um cilindro circular reto
mede 120π cm2. Se a altura do cilindro mede 10cm,
calcule o diâmetro da base do cilindro.
003
3 A área da base de um cilindro eqüilátero mede 36π m2.
Calcule o volume do cilindro.
004
4 Uma lata de óleo tem 8cm de diâmetro da base e 19cm
de altura. Quantos cm2 de material deve ser utilizado
para fabricar a lata de óleo?
005
5 Um bolo em forma de cilindro circular reto tem área total 007
7 (UNIFOR-CE) Fabrica-se uma embalagem de conserva
usando folha de flandres. A embalagem tem a forma de
igual a 720π cm2. Se a altura do bolo é igual a 3 do raio
5 um cilindro circular reto com altura de 10cm e raio da
da base, calcule o volume do bolo. base de 5cm. Qual é, aproximadamente, a área, em
centímetros quadrados, da folha de flandres usada em
cada embalagem? (Dado: π=3,14).
3
Cilindros
Matemática
001
1 (UFV-MG) Para se construir uma lata de base circular, 005
5 (UFPE) Um contêiner, na forma de um cilindro circular
sem tampa, com 20cm de diâmetro de base e 25cm de reto, tem altura igual a 3m e área total (área da superfície
altura, são gastos x cm2 de material. O valor de x é: lateral mais áreas da base e da tampa) igual a 20π m2.
Calcule, em metros, o raio da base deste contêiner.
a) 400π
b) 600π 006
6 (FAAP-SP) Um tanque de petróleo tem a forma de um
c) 300π cilindro circular reto, cujo volume é dado por V= πR2H.
d) 700π Sabendo que o raio da base e a altura medem 10 m,
e) 500π podemos afirmar que o volume exato desse cilindro
(em m3) é:
002
2 (UF-AM) Uma lata de cerveja tem a forma cilíndrica, com
6 cm de diâmetro e 12 cm de altura. Quantos ml de a) 1000π
cerveja cabem nessa lata? (1 cm3 = 1 ml). b) 100π
c) 1000π
a) 367,38 ml 3
b) 339,12 ml
d) 100π
c) 250,33 ml 3
d) 150,72 ml e) 200π
e) 108,57 ml
007
7 (UFPA) O reservatório “tubinho de tinta” de uma caneta
003
3 (UFGO) Para encher de água um reservatório que tem a esferográfica tem 4mm de diâmetro e 10 cm de
forma de um cilindro circular reto são necessárias 5 horas. comprimento. Se você gasta 5πmm3 de tinta por dia, a
Se o raio da base é 3m e a altura 10m, o reservatório tinta de sua esferográfica durará:
recebe água à razão de:
a) 20 dias
a) 18πm3 por hora b) 40 dias
b) 30πm3 por hora c) 50 dias
c) 6πm3 por hora d) 80 dias
d) 20πm3 por hora e) 100 dias
e) n.r.a.
008
8 (CEFET -PR) Seja um cilindro de revolução de raio da
004
4 (UFSC) Uma panela caseira tem a forma de um cilindro; base 4m e altura 8m. Conservando-se a altura e
sua altura é 15 cm e o diâmetro, 20 cm. Deve-se enchê- aumentando-se o raio da base, obtém-se um novo
Ia com cubos de gelo de 2 cm de aresta, de tal forma que cilindro cuja área lateral é igual à área total do primitivo.
não transborde ao derreter o gelo. A quantidade máxima Nestas condições, o raio da base aumentou:
de cubos de gelo necessária é, aproximadamente:
a) 0,5 m
a) 985 b) 1,0 m
b) 859 c) 1,5 m
c) 589 d) 2,0 m
d) 598 e) 2,5 m
e) 895
(ITA-SP) O raio de um cilindro de revolução mede 1,5 m. Sabe-se que a área da base do cilindro coincide com
a área da secção determinada por um plano que contém o eixo do cilindro.
Então a área total do cilindro, em metros quadrados, vale:
3π2 9π(2+π)
a) b) c)
4 4
π(2+π)
3π(π+1)
d) e)
2
π
2 2
4
Cones
Cones
Matemática
Nesta aula, vamos estudar o cone circular comparando com pirâmides.
O cone tem as características da pirâmide, observando-se que o cone tem base circular.
ÁREAS
ÁREA LATERAL
1
Asetor= g.2πr
2
Al =πrg
1
Cones
Matemática
A área total é a soma da área lateral com a área da Seja um cone de base contida no plano α e uma
base. secção transversal determinada pelo plano β paralelo a α.
A área da base é Ab = πr2. Logo, a área total vale: Então, valem as relações:
S1 r g d
2 2 2
SECÇÃO TRANSVERSAL 2) = 2= 2 = 2
S2 R g h
É a intersecção do cone com um plano paralelo à
S1 e S2 são as áreas das bases dos cones.
base. Esta secção transversal é um círculo.
V=
3
No cone eqüilátero: h = r 3
πr3 3
V=
3
CONE EQÜILÁTERO
g=2r
Área lateral:
Al= πr. 2r = 2πr2
Área total:
At = 2πr2 + πr2 = 3πr2
2
Cones
Matemática
P ARA QUÊ ESTUDAR GEOMETRIA?
001
1 Um triângulo retângulo de catetos medindo 3cm e 4cm Aplicando Pitágoras:
gira em torno do cateto maior. Calcule a área lateral do g2=32+42
cone obtido. g2=9+16
g2=25 g=5cm
Resolução:
⇒
AL=πRg
AL=π x 3 x 5
AL= 15πcm2
3
Cones
Matemática
002
2 O diâmetro do círculo da base de um cone reto mede 003
3 Um silo para armazenamento de cereais tem a forma da
12 cm e a geratriz mede 10 cm. Qual a medida do figura abaixo.
volume do cone?
Resolução:
Abxh
V=
1
.πR2.h Vcone=
3 3
1 πR h
V= π x 62. 8 Vcone=
2
3 3
1
V= . 36 . 8 Vcone=
πx3 x4
2
3 3
36π
V= 96π cm3 Vcone=
3
Capacidade do silo
VT=18π+12π
VT=30π cm3
001
1 Um triângulo retângulo de catetos medindo 6cm e 8cm 003
3 Dois silos tem formas cilíndricas e cônicas, com mesmo
gira em torno do cateto menor. Calcule a área lateral do raio da base e mesma altura. Sabendo que o raio mede
cone obtido. 3cm e altura 4cm, qual silo tem maior capacidade?
002
2 O diâmetro do círculo da base do cone mede 16cm e a 004
4 Dois silos para armazenamento de cereais tem formas
geratriz mede 10cm. Calcule a área total e o volume do cilíndrica e cônica. Sabendo-se que os dois têm a mesma
cone. altura e que o raio do cilíndrico é a terça parte do cônico,
qual tem a maior capacidade?
4
Cones
Matemática
005
5 Uma jarra, cujo interior tem a forma geométrica de um 007
7 Para se construir uma tenda em forma de cone, usa-se
cilindro circular reto, está cheia de água. Seu conteúdo um tecido que custa R$ 10,00 o metro quadrado.
será transferido integralmente para copos, cujos interiores Sabendo-se que o diâmetro da base da tenda mede 10m
têm a forma de um cone circular reto, com raio de base e que a altura mede 12cm, quantos reais serão
igual a um terço do raio da base do cilindro e de altura necessários para construir a tenda, sem considerar o
igual à altura do cilindro. Quantos copos serão totalmente piso?
enchidos?
006
6 Uma peça de acrílico tem o formato de um cone circular
reto de 4cm de raio da base e altura 3cm. Qual o volume
de acrílico usado para produzir a peça?
001
1 (U. E. Londrina-PR) Um cone circular reto tem altura de 004
4 (PUC-RS) Num cone de revolução, a área da base é
8cm e raio da base medindo 6cm. Qual é, em 36π m2 e a área total é 96π m2. A altura do cone, em m,
centímetros quadrados, sua área lateral? é igual a:
a) 20π a) 4
b) 30π b) 6
c) 40π c) 8
d) 50π d) 10
e) 60π e) 12
002
2 (UFPA) A medida da geratriz de um cone reto de 96π 005
5 (UF-MG) Um reservatório de água tem a forma de um
cm2 de área total e 6 cm de raio da base é: cone circular reto, de eixo vertical e vértice para baixo.
Quando o nível de água atinge a metade da altura do
a) 2 cm tanque, o volume ocupado é igual a π. A capacidade do
b) 4 cm tanque é:
c) 6 cm
d) 8 cm a) 2π
e) 10 cm b) 8π/3
c) 4π
003
3 (UNIRIO-RJ) Uma tulipa de chope tem a forma cônica, d) 6π
como mostra a figura a seguir. Sabendo-se que sua e) 8π
capacidade é de 100π ml, a altura h é igual a:
006
6 (UE-CE) Um cone circular reto de altura 3 2 tem
volume igual a 18 2π cm3. O raio da base desse cone,
em centímetros, mede:
a) 2
b) 2 2
c) 3
d) 3 2
007
7 (UCSAL-BA) A base de um cone circular reto de raio 12
cm e altura 10 cm está num plano α. Um plano β, paralelo
a) 20cm a α, intercepta o cone a uma distância de 5 cm de seu
b) 16cm vértice. A intersecção do cone e do plano β é uma
c) 12cm superfície cuja área, em centímetros quadrados, é igual a:
d) 8cm
e) 4cm a) 25π b) 36π c) 40π
d) 42π e) 49π
5
Equações Exponenciais
Matemática
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3
Cones
Matemática
(PUC-SP) A altura e o raio da base de um cone circular reto medem 4cm e 15cm, respectivamente.
Aumenta-se a altura e diminui-se o raio da base desse cone, de uma mesma medida x, (x ≠ 0), para se
obter outro cone circular reto, de mesmo volume que o original. Determine x, em centímetros.
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6
Esferas
Esferas
Matemática
Há 2.200 anos, o matemático grego Eratóstenes (276-194 a. C.) calculou o perímetro de uma circunferência
máxima da Terra (Linha do Equador).
Atualmente estima-se em 40.000 km o período dessa circunferência máxima.
Através do estudo da esfera é possível resolver questões relativas ao planeta Terra.
πR α
2
Af=
90
1
Esferas
Matemática
PLANETA TERRA
Sabendo-se que a circunferência máxima da Terra mede 40.000 km, calcule o raio da Terra.
Resolução:
2πR=40.000
40.000
R=
2 . 3,14
40.000
R=
6,28
O R é aproximadamente igual a 6370 km.
Resolução: Resolução:
D=2R
a
2R=a ∴ R =
2 D= diagonal do cubo
Área=?
A = 4πR2 D=a 3
A = 4πx
a = 4π x a
2 2
2R
2 4 a 3=2R a=
3
∴
A = πa2
4πR
3
2R 3
V= a=
3 3
4π . a 4π a
3 3
V= = .
3 2 3 8
πa3
V=
6
2
Esferas
Matemática
Área total Volume
AT=6a2 V= a
3
V= a .a
2
2R 3 2
AT=6.
3 2R 3 . 2R 3
2
V=
4R .3
2 3 3
AT=6.
9 4R .3 . 2R 3
2
V=
9 3
AT=8R
2
8R3. 3
V=
9
a) 38,808
b) 155,232
c) 388,08
d) 1 552,32
e) 3 880,8
a) 4πR2 a) 96πcm2
b) 3πR2 b) 69πcm2
c) 2πR2 c) 72πcm2
d) 4πR2 d) 64πcm2
3 e) n.r.a
e) 3πR2
4 6 (UFRS) Uma panela cilíndrica de 20cm de diâmetro está
006
completamente cheia de massa para doce, sem exceder
4 (CEFET-PR) A indústria de bolas de borracha Cilimbola
004 a sua altura, que é de 16cm. O número de doces, em
quer produzir embalagens cilíndricas para colocar 3 bolas formato de bolinhas de 2cm de raio, que se pode obter
com 3 cm de raio cada, conforme a figura. com toda a massa é:
A quantidade total de material utilizado para o fabrico da
embalagem, incluindo a tampa, em cm2, será de: a) 300
b) 250
c) 200
d) 150
e) 100
(PUC-RS) A região R da figura está limitada por três semicírculos. Se R efetua uma volta completa em torno
do eixo dos x, ela gera um sólido de volume:
a) 12π
b) 8π
c) 4π
d) 2π
e) π
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...................................................................................................................................................................................................
...................................................................................................................................................................................................
4
Gabarito
Matemática
LINHAS TRIGONOMÉTRICAS 56
08-
Exercícios de Aplicação 65
01- c 02- d Questões de Vestibulares
03- b 04- e
05- a 06- c
01- e 02- e
07- b
03- b 04- b
Questões de Vestibulares 05- b 06- b
07- e 08- b
01- b 02- a
03- a 04- b Desafio
05- c 06- b
07- a Resposta: d
Desafio
POLIEDROS CONVEXOS
Resposta:
80 radianos
π
Exercícios de Aplicação
01- e 02- a
RELAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
03- d 04- 7
Exercícios de Aplicação 05- 7 06- 720º
07- 2520º
01- b 02- e
03- e 04- c Questões de Vestibulares
05- b 06- a
07- c 08- d 01- d 02- d
03- e 04- d
Questões de Vestibulares 05- c 06- d
07- d
01- d 02- b
03- a 04- e Desafio
05- d 06- b
07- a 08- 15 l3
Resposta:
6
Desafio
PRISMAS
Resposta: c
Exercícios de Aplicação
FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
01- 96 cm2
Exercícios de Aplicação 02- 6 3 cm
03- (360+108 3) cm2
04- 576
6- 2 05- c
01-
4 06- d
6+ 2 07- c
02- 08- d
4
C ONES
Desafio
Exercícios de Aplicação
Resposta: e
01- 80π cm2
PIRÂMIDES 02- 80π cm2 e 128π cm3
03- cilíndrico
Exercícios de Aplicação 04- cônico
05- 27
01- 512 cm3 06- 16π
02- 12 cm 07- R$ 2041,00
03- 500 cm3
04- 2592100m3 Questões de Vestibulares
05- 1500 cm3
01- e 02- e
06- 27 3 m3 03- c 04- c
2 05- e 06- d
07- 250 2 cm3 07- b
3
Desafio
Questões de Vestibulares
Resposta: x=5
01- a 02- e
03- b 04- a
05- d 06- e ESFERAS
07- d 08- c
Exercícios de Aplicação
Desafio
01- 113,04 cm3
Resposta: b 02- R$ 11304,00
03- R$ 4521,80
04- a
CILINDROS 05- 3π
06- a
Exercícios de Aplicação 07- esférica
Desafio
Resposta: b
2