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INSTITUTO FEDERAL GOIANO - CÂMPUS RIO VERDE

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

RELATÓRIO AULA 02 DE FÍSICA EXPERIMENTAL


ENCONTRO DE DOIS MOVEIS EM MRU COM SENTIDOS
OPOSTOS, SOB A MESMA TRAGETÓRIA

RIO VERDE – GO
31/03/2016
INSTITUTO FEDERAL GOIANO, CÂMPUS RIO VERDE
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

RELATÓRIO AULA 02 DE FÍSICA EXPERIMENTAL


ENCONTRO DE DOIS MÓVEIS EM MRU COM SENTIDOS OPOSTOS,
SOB A MESMA TRAGETÓRIA

GRUPO 01: ANDRÉ FERRATO, CAROLINE GIMENES,


CAROLINE SILVA, CÁSSIA CAROLINA, ISABELA PEDROSA,
STYVEN GOMES

Relatório de Física Experimental


I do grupo 1 do 1º período do
curso de Engenharia Civil do
IFGoiano, Câmpus Rio Verde –
Docente:
GO. Prof. Dr. Gustavo
Quereza

RIO VERDE – GO
31/03/2016
SUMÁRIO
1 RESUMO................................................................................................................................ 3

2 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 4

3 EQUIPAMENTOS ................................................................................................................ 5

4 OBJETIVO ............................................................................................................................ 5

5 PROCEDIMENTO EXPERIENTAL .................................................................................. 6

5.1 Verificar o Movimento Retilíneo Uniforme (MRU) e suas características. .................. 6

5.1.1 Montagem ......................................................................................................................... 6


5.1.2 Método .............................................................................................................................. 6
5.1.3 Anotações e análise .......................................................................................................... 6
6 DADOS EXPERIMENTAIS E ANÁLISE .......................................................................... 7

6.1 Erro ...................................................................................................................................... 9

7 CONCLUSÃO...................................................................................................................... 10

8 REFERÊNCIAS .................................................................................................................. 11

ANEXO II................................................................................................................................ 12
3

1 RESUMO

O presente relatório tem como finalidade desenvolver na prática os conceitos de MRU


(Movimento Retilíneo Uniforme), além de, determinar o instante e a posição de encontro de
dois moveis em MRU utilizando o tempo e a distância percorrido em um plano retilíneo ou
inclinado. O experimento foi realizado pela disciplina de Física Experimental no primeiro
período do curso de bacharelado em Engenharia Civil, no Instituto Federal Goiano – Campus
Rio Verde.
Para iniciar o experimento, inclinou-se o plano em 15° e posicionou-se a esfera com a
ajuda de um ímã na marca inicial. Feito isso, a esfera foi liberada e com um cronômetro
marcou-se o tempo de deslocamento da mesma até chegar na marca final, em seguida o
mesmo procedimento foi realizado com uma bolha de ar, porem com diferenças na posição
inicial e final.
Com estes resultados foi possível calcular a velocidade média da esfera e da bolha, e
em seguida calcular - por meio da função horária do espaço de um movimento uniforme - os
parâmetros do movimento da esfera e da bolha, a fim de descobrir o encontro entre ambas.
Dessa maneira, o projeto permitiu efetivamente sistematizar e organizar as
informações, sobre a posição, movimento e tempo entre dois moveis, quando ambos ocorrem
no mesmo instante porem em direções opostas. Tal experimento não só melhora as noções
sobre mecânica pratica, mas também traduzem um melhor desempenho acadêmico quando
comparado ao estudo da física teórica, sendo uma experiência enriquecedora e estimulante
para o grupo na medida em que lhes permitiu um contato direto com os teoremas e resoluções
relacionadas ao movimento retilíneo e uniforme.
4

2 INTRODUÇÃO

O movimento retilíneo e uniforme é um movimento simples, o qual um corpo tem sua


velocidade escalar constante e não nula. Se, porém, essa velocidade coincide com sua
velocidade média e instantânea, pode-se dizer que se trate de um movimento retilíneo e
uniforme (MRU).
Considerando duas partículas diferentes movendo-se em uma mesma trajetória e com
velocidades escalares, porém com sentidos opostos, pode-se afirmar que a velocidade escalar
que uma das partículas possui em relação à outra (tomada como referência) é chamada de
velocidade relativa (Vrel) e seu módulo é calculado como relatado a seguir: Vrel= |Va|+|Vb|.

Encontro de dois móveis em MRU com sentidos opostos. Imagem retirada do site:
http://minhasaulasdefisica.blogspot.com.br/2012/03/mru-velocidade-relativa-e-
encontro.html

O encontro de dois móveis deve ocorrer baseado em algumas condições, tais como
estarem na mesma posição e no mesmo instante. É possível encontrar o tempo de encontro de
duas partículas através da velocidade relativa, para tal é necessário conhecer a velocidade
relativa entre as partículas e o deslocamento relativo (distância entre as partículas), expresso
pela seguinte fórmula matemática:
∆t=∆srelativo/Vrelativa.
Pode-se relacionar o encontro de duas partículas com a Primeira Lei de Newton, a
qual afirma que em um movimento retilíneo e uniforme, que não tem ação de forças, a
velocidade se mantém constante e a aceleração é nula. Portanto, verifica-se que um corpo
tende a permanecer em movimento caso nenhuma força atue sobre ele. No caso do encontro
de duas partículas, as quais têm velocidades constantes, há o encontro, pois nenhuma força
atua sobre nenhuma das duas partículas, no caso do experimento, nenhuma força atua sobre a
bolha nem sobre a esfera, até que um determinado momento as partículas se encontram, em
uma mesma posição e no mesmo instante.
5

3 EQUIPAMENTOS

 01 Base de sustentação principalmente com um plano inclinado


articulável com escala de 0° a 45°.
 01 tubo lacrado, contendo óleo, uma esfera de aço e bolha de ar.
 01 Ímã.
 01 cronômetro de pulso (celular).
 01 nível de bolha para superfície.

4 OBJETIVO

Demonstrar na prática os conceitos de MRU (Movimento Retilíneo Uniforme)


utilizando um equipamento físico, composto por materiais do dia a dia. Desta forma, atestar a
veracidade da velocidade média e da função horária de um móvel em MRU, além de,
determinar o instante e a posição de encontro de dois moveis em MRU utilizando o tempo e a
distância percorrido em um plano retilíneo ou inclinado.
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5 PROCEDIMENTO EXPERIENTAL
5.1 Verificar o Movimento Retilíneo Uniforme (MRU) e suas características.
5.1.1 Montagem

I. Observou-se primeiramente o nivelamento inicial do equipamento utilizado. O


nivelamento estava caracterizado com -1°.
II. Elevou-se o plano 15° acima na horizontal. (Anexo II)
III. Com o auxílio de um imã, situou-se a esfera contida no tubo preenchido de
óleo à na marca de x˳ = 0mm.
IV. Posicionou-se a bolha contida no tubo na marca de x˳ = 0mm.

5.1.2 Método

I. Liberou-se a esfera, desaproximando o imã, e com auxílio de um cronometro,


cronometrou-se o tempo de descida da marca x˳= 0mm até a marca de x= 400mm.
II. Em seguida, com a mãos, inclinou-se a plataforma sem retirá-la do plano de
15°, fazendo com que a bolha de ar situasse na marca de x= 400mm, e a esfera na marca de
x˳= 0mm com o auxílio do imã.
III. Retornando a plataforma ao apoio da mesa e com o auxílio de um cronometro,
contabilizou-se o tempo de subida da bolha até a marca de x= 0mm.
IV. Posteriormente realizou-se o mesmo procedimento com a bolha situada na
marca de x˳=400mm enquanto a esfera se situava na marca x˳= 0mm até X=400mm.
Retornando a plataforma para o estado de apoio à mesa, sem retirá-la do plano de 15° e
desaproximando o imã da esfera, com a assessoria de um cronometro, cronometrou-se o
tempo e em que marca a esfera e a bolha de ar encontraram-se.

5.1.3 Anotações e análise

I. Anotou-se o tempo de descida da esfera, o tempo de subida da bolha de ar e o


tempo de encontro entre ambas, para que, por meio da triplicada, fosse determinado com
maior índice de exatidão o verdadeiro tempo transcorrido, a posição de encontro e o desvio
padrão.
II. Em seguida os valores mais exatos foram anotados às suas devidas tabelas,
anexadas aos resultados.
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6 DADOS EXPERIMENTAIS E ANÁLISE

Com os resultados obtidos foi possível calcular a velocidade média da esfera e da


bolha, completando as tabela a seguir:
TABELA I
Medida Esfera Bolha
Δs Δs= x−x0=400−0=400 Δs= x−x0=0−400=−400
1 Δt¹= 6,10s V¹= 65,57mm/s Δt¹= 5,65s V¹= -70,79mm/s
2 Δt²= 6,21s V²= 64,41mm/s Δt²= 5,38s V²= -74,34mm/s
3 Δt³= 6,20s V³= 64,51mm/s Δt³= 5,70s V³= -70,17mm/s
Média Δt= 6,17s V= 64,83mm/s Δt= 5,57s V= -70,43mm/s

Obs.: O deslocamento da bolha será negativo porque seu trajeto é contrário ao trajeto
da esfera, portanto, terá velocidades negativas.
TABELA II
Esfera Bolha
t(0)= 0 s x(0)= 0 mm t(0)= 0 s x(0)= 400 mm
t= 6,17 s x= 400 mm t= 5,57 s x= 0 mm

Com a intenção de descobrir a margem de erro dos cálculos acima, foi calculado o
desvio padrão tanto do tempo, quanto da velocidade. A fórmula usada foi a seguinte:

Os resultados obtidos foram representados na tabela abaixo:


TABELA III
Esfera Bolha
Desvio padrão S= 0,06s S= 0,30s
(tempo)
Desvio padrão S=0,64mm/s S= 0,32mm/s
(velocidade)
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A função horária do espaço de um movimento uniforme é expressa por: 𝑥 = 𝑥0 =


𝑣. 𝑡 em que 𝑥 e 𝑥0 representam a marca final e inicial ocupados pelo móvel respectivamente,
v é a velocidade e t o tempo.
𝑥 = 𝑥0 + 𝑣. 𝑡
 Identifique os seguintes parâmetros do movimento da esfera:

𝑥0 = 0 𝑚𝑚 𝑣 = 64,83𝑚𝑚/𝑠
Função horária: 𝑥 = 0 + 64,83𝑡
 Identifique os seguintes parâmetros do movimento da bolha:

𝑥0 = 400 𝑚𝑚 𝑣 = −70,43𝑚𝑚/𝑠
Função horária: 𝑥 = 400 + (−70,43)𝑡
Para descobrir o instante de encontro dos dois móveis, foi preciso resolver o sistema
de equações formado pelas funções horárias dos dois móveis.
𝑥 = 0 + 64,83𝑡
𝑥 = 400 − 73,43𝑡
400 − 73,43𝑡 = 64,83𝑡
−73,43𝑡 − 64,83𝑡 = −400 (−1)
73,43𝑡 + 64,83𝑡 = 400
135,26𝑡 = 400
400
𝑡=
135,26
𝑡 = 2,95𝑠
Já para descobrir a posição do encontro dos dois móveis, bastou substituir o instante
em que se encontraram (𝑡 = 2,95𝑠) em uma das funções horárias.
𝑥 = 0 + 64,83𝑡
𝑥 = 0 + 64,83. (2,95)
𝑥 = 191,24 mm

Para encontrar o instante e a posição de encontro dos dois móveis também foi feito o
teste prático, utilizando o plano inclinado em 15°. Observando a posição de encontro e
cronometrando o tempo decorrido até o cruzamento obteve-se os seguintes resultados:
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Medida Instante do encontro Posição do encontro


1 𝑡1 = 3,36 𝑠 𝑥1 = 180 𝑚𝑚
2 𝑡2 = 3,38 𝑠 𝑥2 = 175 𝑚𝑚
3 𝑡3 = 3,53 𝑠 𝑥3 = 182 𝑚𝑚
Média 𝑡 = 3,42 𝑠 𝑥 = 179 𝑚𝑚

Como a esfera e a bolha se encontram em sentidos opostos e sobre a mesma


trajetória, verifica-se que perante os estudos do movimento retilíneo uniforme, e a
comparação dos valores obtidos experimentalmente e dos valores determinados através de
cálculos, para o tempo e a posição de encontro de dois móveis no MRU, e através do
experimento conseguiu calcular o ponto de encontro dos dois moveis, pelas equações
apresentadas anteriormente. Além disso, foi observado e verificado que o tempo e posição de
encontro foram bastante próximos ao calculado, com uma margem de erro bastante pequena.
Dessa forma, obtêm-se a conclusão de que a partir da velocidade média e do tempo percorrido
em um determinado espaço retilíneo, é possível calcular através da fórmula de MRU o
instante e a posição em que a esfera e a bolha se encontram. Percebeu-se que alguns fatores
afetaram os resultados medidos acarretando discrepâncias, porém, de acordo com as
incertezas previstas para cada medida. À vista disso, o resultado da experiência foi
satisfatório.
Utilizando os dados da tabela 2, foi construído em um mesmo par de eixos, o Gráfico
das funções horárias da esfera e da bola, Anexo I
As coordenadas do cruzamento das duas retas representativas dos movimentos da
esfera e da bolha nos indicam o instante do cruzamento e a posição do encontro,

6.1 Erro

Foi possível verificar alguns erros nos dados coletados que possivelmente ocorreram
por problemas no uso dos equipamentos, como o tempo levado para parar o cronômetro e
também a visualização a olho nu por onde a esfera e a bolha passaram no tempo exato,
levando em conta que a exatidão era algo muito importante na realização do experimento.
10

7 CONCLUSÃO

Quando se fala em movimento, há a dependência de um referencial. No MRU


(Movimento Retilíneo Uniforme), um móvel se desloca com velocidade constante durante
todo um percurso em uma determinada variação de tempo.
Considerando dois móveis A e B, em MRU, em sentidos opostos, esses corpos se
encontrarão quando estiverem na mesma posição referencial, em um mesmo instante de
tempo. Então, para determinar o espaço percorrido nessa situação, basta igualar as equações
do movimento (s = so + vt), consequentemente, pode-se descobrir o tempo de encontro,
substituindo-o em uma das funções em seguida. A velocidade média é a razão entre a variação
do espaço sobre a do tempo.
Utilizando-se desses conhecimentos, foi possível realizar o experimento proposto. Ao
inclinar o plano em um ângulo de 15º, com a informação da variação do espaço percorrido
pela esfera e pela bolha (0º à 400º), o tempo de percurso foi marcado, com o uso de um
cronômetro. O exercício foi realizado três vezes para calcular a margem de erros para, em
seguida, determinar a velocidade média de cada um dos móveis. Os dados encontrados
possibilitaram a construção do gráfico: posição versus tempo, para a esfera e a bolha.
Além disso, foi verificado e calculado a posição e o tempo de encontro entre os dois
corpos, repetindo três vezes, obtendo um desvio padrão muito pequeno. Assim, concluímos
que os móveis se encaixam no movimento uniforme e se encontram quando estão em uma
mesma trajetória.
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8 REFERÊNCIAS

RAMALHO, F.; FERRARO, N. G.; SOARES, P. A. T. Os Fundamentos da Física. 6ª


edição. São Paulo: Moderna,1993. Volume 1.
HALLIDAY, D.; RESNICK, J. Fundamentos de Física. 9ª edição. Rio de Janeiro: LTC,
2012. Volume 1.
SEARS, F. W.; ZEMANSKY, M. W.; YONG, H.D.; FREEDMAN, R. A. Física I.
12 ed. São Paulo, SP: Pearson Addison Wesley, 2008.
NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica. 4ª edição. São Paulo: Blucher, 2002. 1
Mecânica
DEZIDÉRIO, N. SHIRLEI. Cinematica: Fisica. Sistema COC de ensino. Ribeirão
Preto:Pearson Education do Brasil.
12

ANEXO II

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