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AUDIOLOGIA CLÍNICA
OTORRINOLARINGOLOGIA E FONOAUDIOLOGIA
NO PROCESSO DE INDICAÇÃO, SELEÇÃO E
ADAPTAÇÃO DE PRÓTESE AUDITIVA
DEYVIS KOPSTEIN
Porto Alegre
1999
CEFAC
AUDIOLOGIA CLÍNICA
OTORRINOLARINGOLOGIA E FONOAUDIOLOGIA
NO PROCESSO DE INDICAÇÃO, SELEÇÃO E
ADAPTAÇÃO DE PRÓTESE AUDITIVA
MONOGRAFIA DE CONCLUSÃO DO
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM
AUDIOLOGIA CLÍNICA.
ORIENTADORA MIRIAM GOLDENBERG
DEYVIS KOPSTEIN
Porto Alegre
1999
2
RESUMO
de modo que permita ao indivíduo utilizar seus “restos” auditivos de modo efetivo.
características eletroacústicas.
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AGRADECIMENTOS
4
A fonoaudióloga e amiga Alessandra Martins,
pelo empenho e determinação demonstrados
na fase final deste trabalho.
5
O ser humano é alguém que anda sempre a
procura. Os endereços que buscamos variam
de nome, de localização, de idade. E os
caminhos pelos quais nos atiramos, como
também o ritmo de nossa marcha são
múltiplos, mas a essência da nossa jornada é
sempre a mesma: Somos criaturas que
buscam.
Roque Schneider
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................. 01
2. JUSTIFICATIVA............................................................................................ 03
3. DISCUSSÃO TEÓRICA................................................................................ 04
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................... 12
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................ 15
6. ANEXOS...................................................................................................... 17
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INTRODUÇÃO
e socializar-se.
socialmente.
médico Otorrinolaringologista.
permite uma intervenção terapêutica com isso a solução seria a indicação de uma
prótese auditiva.
próprios médicos.
próteses auditivas.
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O resultado servirá de base para um trabalho de divulgação e esclarecimento,
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JUSTIFICATIVA
casos de surdez neurossensorial onde o médico não indicaria uma prótese auditiva,
A falsa idéia de que uma prótese auditiva não pode beneficiar os indivíduos
com alterações auditivas pode ser justificada, muitas vezes por uma indicação,
Otorrinolaringologista.
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DISCUSSÃO TEÓRICA
adquirida.
amplificação.
aparelhos de amplificação.
11
os sons a um determinado grau e modo que permitirá a um indivíduo com perda
médica.
auditivo, necessitam ser descartadas ou tratadas para que não ocorram danos
fonoaudiólogo.
12
Heearing Association) a respeito da atuação do Otorrinolaringologista e do
auditiva.
tonal liminar por via aérea e via óssea logoaudiometria, imitanciometria e pesquisa
13
Os procedimentos podem variar desde técnicas matematicamente
amplificação.
Segundo Roos (1980), as pessoas ouvem melhor com dois ouvidos do que
com um só, e indivíduos com perdas auditivas bilaterais ouvem melhor com duas
Para Hirsch, (1950); Harris, (1965), citados por Pascoe, a audição é melhor
quando ela fornece pistas suficientes para permitir a seleção de um estímulo dentre
por ocorrer uma melhor localização sonora, somação binaural, eliminação do efeito
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Sadlin (1994), mostra que existem algumas situações em que o portador de
medidas do ganho funcional mostrarem não existir audição a ser medida com
prótese auditiva na orelha pior, existindo uma contra-indicação médica para o uso da
prótese auditiva na pior orelha e após experimentar duas próteses auditivas relatar
adaptação da prótese auditiva na pior orelha, deve ser realizada se esta for
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de suma importância a configuração audiológica com grau de perda auditiva nas
Iório e Almeida (1990) falam que nos dias atuais a escolha do tipo de
aparelho de amplificação mais adequado para cada caso tem recaído entre as
peritimpânicos).
algumas razões. Segundo Mahon, (1983) a prótese auditiva de bolso pode fornecer
ou dano já que é fixado no corpo. Duffy (1980) nota que crianças muito pequenas,
próteses auditivas intraurais não sejam tão versáteis como as retroauriculares devido
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microfone.
características dos circuitos especiais devendo sempre ser realizadas com base nas
ganho funcional, ganho de inserção que na qual permite avaliação direta da resposta
de aparelho de amplificação.
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Segundo Iervolino, Souza e Almeida (1996) o usuário de prótese auditiva
deve permanecer ativo em todo este processo, que aos poucos, com ajuda
superar suas dificuldades, podendo então usufruir dos benefícios oferecidos pela
prótese auditiva.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
especializados.
em Otorrinolaringologia.
Neste projeto realizei uma pesquisa com médicos desta especialidade, com a
Um aspecto que chamou minha atenção, foi que inicialmente houve uma certa
negação por parte dos médicos em responder oralmente as questões, o que com
intenção, era evitar que houvesse leitura ou troca de idéias com as fonoaudiólogas.
porém, foram breves e um deles parecia impaciente. Talvez pelo fato da entrevista
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ter sido realizada em horário comercial.
transdisciplinar.
seleção e adaptação. Também acredito que não estejam engajados e curiosos para
participar do processo.
O que pude notar é que ocorre apenas uma troca de serviços; ou melhor, a
que possuem conhecimento suficiente para trocar idéias com outro profissional de
áreas afins.
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A partir daí, se faz necessário o esclarecimento da nossa função enquanto
fonoaudiólogo protético.
Não acredito que um folder fosse a solução, talvez, esta seria uma forma
auditivas.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
07. MARTÍNEZ, J. --- Próteses Auditivas. In: CASANOVA, J.P.; & COL. --- Manual
de fonoaudiologia. 2ª ed. Artes Médicas. Porto Alegre, p. 212-31, 1992.
08. PASCOE, D.P. --- Avaliação da Prótese Auditiva. In: KATZ, J. --- Tratado de
Audiologia Clínica. 3a. ed. Editora Manole, São Paulo, p. 950-62, 1989.
09. WERNICK, J.S. --- Uso de Próteses Auditivas. In: KATZ, J. --- Tratado de
Audiologia Clínica. 3 ª ed. Editora Manole, São Paulo, p. 925-49, 1989.
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10. SANDLIN, R.E. --- Fitting Binaural Amplification to Assymetrical Hearing Loos. In:
VALENTE, M. (ed). Strategies for Selecting and Verifying Hering Aid
Fittings. Thieme Medical Publischers, New York, p. 207-27, 1994.
11.IÓRO, M.C.M. & MENEGOTTO, I.H. --- Aparelhos Auditivos. In: FILHO, L. &
COSTA, O. --- Tratado de Fonoaudiologia . Editora Roca, São Paulo, p. 237-61,
1997.
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ANEXOS
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QUESTIONÁRIO DIRIGIDO AOS OTORRINOLARINGOLOGISTAS
06) Quais seriam os testes audiológicos necessários para auxiliar na escolha de uma
prótese auditiva? Manoaural ou Binaural? Porque?
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QUESTIONÁRIO RESPONDIDO PELOS OTORRINOLARINGOLOGISTAS
RESPOSTAS
ORL - 1
A audição é um sentido vital ao ser humano, pois é através dela que o homem
se integra ao meio social. Por tanto o objetivo da prótese auditiva é integrar ou
reintegrar o homem ao meio social. Somente aqueles que deixaram de ouvir ou
que nunca ouviram ou tiveram contato com o mundo sonoro, sabem o
significado de poder ouvir.
ORL – 2
Fazer com que o sujeito através de um aparelho que amplifica o som, possa se
comunicar e ajudar a viver em sociedade.
ORL – 3
RESPOSTAS
ORL – 1
26
fazer uma boa relação e adaptação. Ver se receita, não receita, em resumo o
nosso paciente deve ficar satisfeito.
ORL – 2
ORL – 3
RESPOSTAS
ORL – 1
ORL – 2
ORL – 3
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04) A quem o senhor indica o paciente para realizar o processo de seleção e
adaptação de prótese auditiva?
RESPOSTAS
ORL - 1
ORL – 2
ORL – 3
Para o Fonoaudiólogo.
RESPOSTAS
ORL – 1
ORL – 2
ORL – 3
28
possibilidades de tratamento) e que apresentam socialmente prejudicadas.
06) Quais seriam os testes audiológicos necessários para auxiliar na escolha de uma
prótese auditiva? Manoaural ou Binaural? Porque?
RESPOSTAS
ORL - 1
- Audiometria tonal
- Imitânciometria
- Discriminação vocal
- BERA ou Eletrococleografia
ORL – 2
ORL – 3
Audiometria
Imitância Acústica
Audio de Tronco Cerebral em Crianças
Audio Instrumental
Emissões Otoacústicas.
RESPOSTAS
ORL - 1
29
ORL – 2
Binaural na maioria das vezes porque o paciente vai executar melhor com duas
do que com uma.
ORL – 3
RESPOSTAS
ORL – 1
ORL – 2
ORL – 3
RESPOSTAS
ORL – 1
30
que a tecnologia evoluiu muito. Ainda falta! ... Em crianças não as indica ( devido
a idade).
ORL – 2
ORL – 3
Porque ela é menor, mais fácil de por, porque não precisa de molde e é mais
discreta.
RESPOSTAS
ORL – 1
ORL – 2
Se você está perguntando é porque deve modificar, mas sinceramente não sei
como.
ORL – 3
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11) Como se determina as características eletroacústicas de uma prótese auditiva?
RESPOSTAS
ORL – 1
ORL – 2
OR L – 3
Fazendo exames, mas não sei quais. Vou perguntar para a Fonoaudióloga.
RESPOSTAS
ORL-1
ORL – 2
ORL – 3
Assim que a testagem for realizada ela volta para conversar comigo. Noto que
sente mais segurança com minha opinião.
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13) Qual seria a relação profissional entre Otorrinolaringologista e Fonoaudiólogo?
RESPOSTAS
ORL – 1
ORL – 2
Um necessita do outro.
ORL – 3
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