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Prova escrita
Grupo I
Selecione a alternativa correta:
A. facto exprime um estado de coisas do mundo; o juízo de valor exprime uma disposição
mental ou psicológica do sujeito.
B. valor desempenha papéis não descritivos; o juízo de facto restringe-se à descrição,
puramente neutral como na ciência, de um estado de coisas.
C. facto enuncia um estado de coisas do mundo que podem ser verdadeiras ou falsas; o
juízo de valor exprime a atribuição de um valor a um estado de coisas.
D. valor exprime necessariamente uma preferência de um sujeito face a um objeto, o juízo
de facto exprime uma propriedade objectiva.
Prova 000 | 1 de 7
4. Como a argumentação se propõe agir sobre um auditório, uma boa argumentação
pretende …
A. demonstrar ao auditório a verdade das crenças do orador.
B. obter a adesão emocional do auditório.
C. demonstrar ao auditório, a validade das teses do orador.
D. obter a adesão livre do auditório.
Prova 000 | 2
Grupo II
Percurso A
Percurso B
A B [( B ↔ ¬A ) ∧ A] → ( B v A)
Prova 000 | 3
a) Construa um dicionário adequado.
b) Avalie o argumento, recorrendo a um inspetor de circunstância.
c) Identifique o argumento e caso seja falacioso indique a falácia cometida. Justifique a sua
resposta.
Grupo III
3.1
Na teoria da justiça como equidade, a posição da igualdade original corresponde ao estado
natural na teoria tradicional do contrato social. Esta posição original não é, evidentemente,
concebida como uma situação histórica concreta, muito menos como um estado cultural
primitivo. Deve ser vista como uma situação meramente hipotética, caraterizada de forma a
conduzir a uma certa conceção de justiça.
J. Rawls
Prova 000 | 4
3.2
Todos os imperativos ordenam ou hipotética ou categoricamente. No caso de a ação ser
apenas boa como meio para qualquer outra coisa, o imperativo é hipotético; se a ação é
representada como boa em si, por conseguinte como necessária numa vontade em si
conforme à razão como princípio dessa vontade, então o imperativo é categórico.
I. Kant
3.3
É um velho preceito este de que a arte deve imitar a natureza; encontra-se já em Aristóteles.
Segundo esta conceção, o fim essencial da arte consistiria na hábil imitação ou reprodução
dos objetos tal como existem na natureza, e a necessidade de uma reprodução assim feita
em conformidade com a natureza seria uma origem de prazer. Esta definição atribui à arte
uma finalidade puramente formal, a de refazer, com os meios de que o homem dispõe,
aquilo que existe no mundo natural e tal como existe.
G.Hegel
- Caracterize a teoria da arte a que se refere o texto e aponte as suas principais críticas.
Grupo IV
4.1
Embora a utilidade de uma dúvida geral se não descubra imediatamente, ela é máxima para
nos libertar de todos os prejuízos e nos preparar um caminho mais fácil para nos libertar o
espírito dos sentidos e, enfim, [é útil] naquilo que torna impossível que possamos ter
qualquer dúvida quanto ao que descobriremos, depois, ser verdadeiro […] aplicar-me-ei
seriamente e com liberdade em destruir em geral todas as minhas antigas opiniões.
R.Descartes
- Reconstrua o itinerário cartesiano, explicando a função metodológica da dúvida.
Prova 000 | 5
4.2
A ideia de necessidade tem origem nalguma impressão. Nenhuma impressão transmitida
pelos nossos sentidos pode gerar esta ideia. Ela deve pois derivar de uma impressão
interna, ou impressão de reflexão. Não há qualquer impressão interna que tenha relação
com o presente assunto, a não ser a propensão, produzida pelo hábito, de passar de um
objeto para a ideia do seu acompanhante habitual. Esta é pois a essência da necessidade.
De um modo geral, a necessidade é algo que existe na mente, e não nos objetos; e
jamais podemos formar dela uma noção, ainda que distante, se a considerarmos como uma
qualidade dos corpos. Ou não temos noção nenhuma da necessidade, ou a necessidade
não é outra coisa senão a determinação do pensamento de passar das causas para os
efeitos e dos efeitos para as causas, conforme a experiência da sua união.
D. Hume
- Explique a posição de David Hume acerca da ideia da relação necessária entre a causa e
o efeito.
4.3
A transição de um paradigma em crise para outro novo, do qual possa surgir uma nova
tradição de ciência normal está longe de ser um processo de acumulação, a que se chegue
através de uma articulação ou de uma ampliação do antigo paradigma. É antes uma
reconstrução do campo a partir de novos fundamentos, reconstrução que muda algumas
das generalizações teóricas mais elementares do campo, assim como também muitos dos
modos e aplicações do paradigma.
T.Khun
Fim da prova
Prova 000 | 6
Cotações
Prova 000 | 7