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Universidade Federal de Campina Grande - UFCG

Centro de Ciências e Tecnologia - CCT


Unidade Acadêmica de Engenharia Química - UAEQ

Laboratório de Engenharia Química I

Ver. 2017.2
SUMÁRIO

Instruções gerais para realização dos experimentos .........................................................


Roteiro de Relatório .............................................................................................................
Experimento 01 – Determinação da viscosidade pela lei de Stokes .................................
Experimento 02 – Estudo cinético de uma reação (Lei da velocidade inicial) ...................
Experimento 03 – Equação de Arrhenius – Energia de ativação .......................................
Experimento 04 – Velocidade de Hidratação do Anidrido Acético (Lei da vel. Integrada)
Experimento 05 – Lei de diluição de Ostwald .....................................................................
Experimento 06 - Volume molar parcial .........................................................................
Experimento 07 - Lei de Boyle e Mariotte ......................................................................
Experimento 08- Pressão de vapor de misturas de fluidos ideais..................................
Experimento 09 - Cinética eletródica (lei de faraday)

2
Instruções Gerais para realização dos experimentos

1. As experiências deste laboratório demorarão no máximo duas horas. O aluno


deverá chegar ao laboratório na hora marcada, porém é tolerado um atraso de
dez minutos;

2. As apostilas contendo instruções referentes às experiências a serem realizadas


pelo aluno devem ser estudadas em casa antes de realizá-las. Para
aprofundamento dos conhecimentos, o aluno deve consultar os livros textos.
No início de cada experiência serão feitos testes para a verificação da
capacidade do aluno realizar a experiência. Preparação prévia insuficiente
reflete a nota do relatório;

3. Durante a experiência o aluno deverá tomar nota dos dados observados e


colocá-los na folha apropriada para a apresentação posterior;

4. No caso de ausência, o aluno deverá recuperar somente uma prática que será
no final do semestre;

5. O aluno tem direito a olhar o relatório depois da correção, dirigir-se-á então ao


seu professor;

6. Para qualquer reclamação, o aluno deverá dirigir-se ao professor responsável


pela disciplina;

OBS: É obrigatório o uso de bata na realização dos experimentos.

3
Roteiro de Relatório

1. O que considerar ao planejar um relatório?

O texto deve ser conciso, informativo, com detalhamento apropriado para que
seja compreensível.

2. Algumas regras:

• Não deixe pra última hora;


• Leia alguns relatórios ou resumos;
• Faça um esboço;
• Escreve, revise e critique;
• Mostre ao professor;
• Reescreva e corrija;
• Imprima a cópia final.

3. Como escrever o roteiro do relatório.

3.1. Identificação

• Título;
• Número do relatório;
• Aluno;
• Professor;
• Laboratório;
• Data.

3.2. Introdução

• Colocação da questão estudada: especificar os objetivos do trabalho;


• Fazer uma abordagem teórica sobre o assunto estudado
experimentalmente;
• Explicar as fórmulas utilizadas.

4
3.3. Material e Métodos

O que você utilizou e qual o método aplicado para alcançar os objetivos do


experimento.

3.3.1. Materiais

Citar equipamentos, reagentes e outros itens utilizados, especificando a marca


dos mesmos.

3.3.2 Métodos

Descrever os procedimentos detalhados (utilizando a terceira pessoa), que


possam ser reproduzidos com os materiais e equipamentos descritos.

3.4. Resultados

• Ilustração dos resultados: Tabelas e figuras são muito importantes. Elas


devem ser construídas com cuidado para incluir todas as informações
necessárias com clareza;
• Tabelas devem ser enumeradas sequencialmente (Tabela 1, Tabela 2,
etc.). Seu título deve ser informativo, colocado acima e justificado à
esquerda. Notas de rodapé podem ser colocadas diretamente abaixo da
mesma;
• Figuras (fotos, esquemas, gráficos) devem ser enumeradas
sequencialmente (Figura 1, Figura 2, etc.). Seu título deve ser
informativo, colocado abaixo e justificado à esquerda, descrevendo o
que é mostrado;
• Mostre todos os dados que obteve e cálculos.

3.5. Discussão de Resultados

• O que esses resultados significam?


• Como elas descrevem o experimento realizado?

5
3.6. Conclusões

• Os objetivos foram alcançados?


• Quais as principais dificuldades encontradas?

3.7. Referências Bibliográficas

• Devem ser apresentadas em uma única ordem alfabética, independente


de onde sejam (livros, internet, publicações, etc.) alinhadas à esquerda,
em espaço simples e espaço duplo entre elas.

• Exemplos:

1. Bird, Stewart & Lightfoot; Fenômenos de Transporte. Ed. LTC 2ª Ed. 2004.

2. Welty, Wilson e Wicks; Fundamentals of Momentum, Heat and Mass Trasfer. Ed


John Wiley & Sons, 1976.

3. www.erpficio.com\fisico-quimica. Acesso em 01/05/2010.

6
EXPERIMENTO 01 – DETERMINAÇÃO DA VISCOSIDADE PELA LEI DE STOKES

Objetivo Geral

Determinar a viscosidade dinâmica através da aplicação da Lei de Stokes.

Aplicação: Fenômenos de transporte, dimensionamento de bombas, fluxômetros,


vazão de alimentação, cálculo de perda de carga, permeabilidade, regime de
escoamento, etc.

Introdução teórica

A lei de Stokes, como o próprio nome indica, foi descoberta pelo físico e
matemático irlandês George Gabriel Stokes, que nasceu em Skreen, a 13 de Agosto
de 1819 falecendo em Cambridge, a 1 de Fevereiro de 1903.
Esta lei é aplicada a corpos esféricos para o cálculo da força de atrito que se
gera quando um líquido flui em torno de uma esfera.

Figura 1 – Esquema de forças sobre a esfera.

De acordo com a lei de Stokes, a força de atrito, Fr, aumenta de forma


diretamente proporcional ao raio da esfera, à velocidade do líquido e à viscosidade
dinâmica deste.
Fr  6  r  vt
Onde:
r = Raio da esfera;
 = Viscosidade dinâmica;

7
vt = Velocidade terminal ( determinada experimentalmente).
Além da força de atrito agem sobre a esfera a força gravitacional e a força do
empuxo:
m
P  m. g  ρ 
v
4. . r ³
P  s .vs .g    s. ( ) .g
3
4. .r ³
E  L. ( ). g
3
Onde:

P= Força Peso ou Força gravitacional;


Vs= Volume da esfera;
s = Densidade da particula de vidro;
E = Força de empuxo;
ρL= Densidade do líquido (óleo).

A relação entre a força peso, a força de atrito e a força de empuxo é dada por:

P  Fr  E

4 r ³ 4 r ³
( s ( ) g )  (6 r  v)  (  L ( ) g)
3 3

2 1
 r ² g ( s   L )
9 vt

Correção da velocidade terminal (Vt) com o efeito de borda

Equação empírica:

Vt = Vmed . (1+2,4. r/R)

Onde:
R= raio do recipiente (proveta);
r= raio da esfera.

8
Materiais Utilizados

• Balança Analítica;
• Termômetro;
• Provetas;
• Bolinhas de vidro;
• Cronômetro;
• Fita adesiva;
• Régua graduada.

Reagentes Utilizados

• Detergente;
• Óleo comestível.

Metodologia

• Verificar a temperatura ambiente;


• Utilizando uma balança analítica, pesar 5 esferas de vidro ( s  2.57 g / cm³) ;

• Com uma régua graduada medir o raio da proveta e também a distância dos
pontos marcados (Utilizando a fita adesiva marcar um ponto superior e um
ponto inferior na proveta, estes pontos devem estar abaixo do nível do óleo);

Figura 2- Ilustração das marcas na proveta.

• Jogar uma esfera de vidro no centro da proveta. Quando esta ultrapassar a


primeira marca, deve se iniciar a cronometragem e finalizar no momento em
que a bolinha ultrapassar a marca inferior;
• Repetir a experiência com as outras 4 esferas de vidro.

9
Dados obtidos
Nome: ___________________________________________________________
Data: ___/___/___
Temperatura _____ºC

Massa do óleo = _____________________


Massa do detergente = _________________
Massa média das bolinhas de vidro (1) = _____________________
Massa média das bolinhas de vidro (2) = _____________________
Diâmetro da proveta com óleo = _______________________
Diâmetro da proveta com detergente = _______________________
Distância entre as faixas para a proveta com óleo = ________________
Distância entre as faixas para a proveta com detergente = ________________

Tabela 1 - Tempo (seg.) que as esferas demoram a percorrer a trajetória na proveta.


Óleo comestível Detergente
Esferas de vidro
Tempo (s) Tempo (s)





Média

Procedimento de cálculo

1. Determinação do raio da esfera de vidro;


2. Correção da velocidade terminal;
3. Cálculo da viscosidade dinâmica;
4. Cálculo da Força de atrito;
5. Cálculo do erro percentual da viscosidade dinâmica (Pesquisar na literatura os
valores das viscosidades teóricas).

10
EXPERIMENTO 02 – ESTUDO CINÉTICO DE UMA REAÇÃO: ORDEM DE
REAÇÃO E CONSTANTE DE VELOCIDADE.

Objetivo Geral

Determinar a ordem da reação e a constante de velocidade da oxidação do íon


iodeto (I-) pelo íon persulfato (S2O8)-

Aplicação: Cinética, lei da velocidade inicial, cálculo de reatores .

Revisão Bibliográfica

A oxidação do íon iodeto pelo íon persulfato é dada pela seguinte reação:

K1
2I   S 2 O82  I 2  2SO42 (Oxidação do Iodeto) (1)
Amido

A formação do complexo amido-iodo dá uma coloração azul ao sistema reacional


indicando que a oxidação do iodeto ocorreu. Como trata-se de uma reação
extremamente rápida, não haveria tempo para cronometrá-la a menos que haja uma
reação secundária que retarde a formação do iodo. Sendo assim é adicionado ao
sistema reacional o tiossulfato de sódio. Este reagente secundário tem a função de
reduzir o iodo formado (ver reação (2)) na mesma velocidade em que o mesmo é
oxidado pela reação principal (1). Desta forma, o aparecimento da coloração azul é
retardada até que todo o íon tiossulfato tenha sido consumido, dando tempo para que
a reação principal possa ser cronometrada.

K2
I 2  2S 2 O32  2I   S 4 O62 (Redução do Iodeto) (2)
Amido

Aplicando a lei de velocidade inicial e o Método do isolamento, é possível


determinarmos a ordem global desta reação bem como sua constante de velocidade:

 d [ S 2 O82 ]
 K1 [ I  ]0n [ S 2 O82 ]0m (Ordem global = m+n)
dt

11
Como as velocidades das reações (1) e (2) são equivalentes, podemos escrever:

d [ S2O82 ] 1 d [ S2O32 ]
 (3)
dt 2 dt

[ S2O82 ] 1 [ S2O32 ]
 (4)
t 2 t
1
[ S2O82 ]  [ S 2O32 ] (5)
2

Ao alterarmos a concentração inicial dos reagentes (lei da velocidade inicial) a


velocidade das reações irão aumentar proporcionalmente, o que significa, um tempo
cronometrado cada vez menor. No entanto a concentração do íon persulfato [S2O8=]
que reage até o aparecimento da coloração azul na solução será sempre igual à
metade da concentração do íon tiossulfato (reação 5) que reagiu.

Determinação da Ordem

Variando a concentração de iodeto e mantendo a concentração de persulfato


constante, encontra-se o valor de n:

d [ S2O82 ]
 K1[ I  ]0n [ S2O82 ]0m (6)
dt
Aplicando o método do isolamento, ou mantendo a concentração do íon persulfato em
excesso, temos;

 d [ S 2 O82 ]
 K '[ I  ]0n
dt

Linearizando esta equação teremos;

1
log( [ S 2 O8 2 ] )  (log K ' n log[ I  ]0 ), onde
t
2 m
K'  [ S 2 O8 ] K 1
1
log( [ S 2 O82 ])  log   log K 'n log[ I  ]0
t

12
1
log   log K 'n log[ I  ]0  log( [ S 2 O8 2 ])
t
1
log    n log[ I  ] 0 , onde :
t
   log K ' log( [ S 2 O8 2 ])  cte.

Desta forma, é possível determinarmos a ordem n para o regente iodeto a partir

do gráfico da velocidade inicial em função da variação de sua concentração inicial

como mostra a Figura 1:

Figura 1 - Representação gráfica da função log 1/Δt versus log [I-]0

Por outro lado, variando-se a concentração de persulfato e mantendo a


concentração de iodeto constante, encontra-se o valor de m:

 d [ S 2 O82 ]
 K1[ I  ]0n [ S 2 O82 ]0m
dt
 d [ S 2 O82 ]
 K ' '[ S 2 O82 ]0m
dt
Então:

1
log( [ S 2 O82 ] )  (log K ' ' m log[ S 2 O8 2 ]0 ), onde
t
K' '  [ I  ]n K1
1
log( [ S 2 O82 ])  log   log K ' 'm log[ S 2 O8 2 ]0
t

13
1
log   log K ' 'm log[ S 2 O8 2 ]0  log( [ S 2 O8 2 ])
t
1
log    m log[ S 2 O8 2 ]0 , onde :
t
   log K ' ' log( [ S 2 O82 ])  cte

O gráfico desta equação linear está esquematizado na Figura 2 abaixo:

Figura 2 – Representação gráfica da função log 1/Δt versus log [S2O8-2]

Finalmente, com as ordens n e m determinadas e a partir da escolha de um dos dados


das concentrações iniciais dos reagentes (reação 6) associado a sua velocidade de
reação, é possível determinar a constante de velocidade K1 !. (obs. Pode-se também
calcular esta constante a partir da média das velocidades para diferentes
concentrações iniciais).

Materiais Utilizados

• Beckers;
• Pipetas;
• Cronômetro;
• Termômetro.

Reagentes Utilizados

• Iodeto de Potássio (KI);


• Água destilada;
• Amido;

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• Persulfato de potássio ( K 2 S 2 O8 );
• Tiossulfato de sódio ( Na2 S 2 O3 ).

Metodologia

• A partir das soluções de KI (0,3 M), Na2S2O3 (0,02 M), K2S2O8 (0,1 M), amido e
água destilada preparar as seguintes combinações em duas séries de beckers,
conforme o quadro abaixo:
Sendo a massa molar do KI = 166 g/mol; Na2S2O3 = 248,18 g/mol; K2S2O8 = 270,32
g/mol.
Beckers A Beckers B
Combinações KI S2O32- Combinações S2O8 2- Amido
H2O (ml)
A (ml) (ml) B (ml) (gotas)
1 10 1 1 8,6 0,4 4
2 10 1 2 8,2 0,8 4
3 10 1 3 7,8 1,2 4
4 10 1 4 7,4 1,6 4

5 0,4 2 5 7,6 10 4
6 0,8 2 6 7,2 10 4
7 1,2 2 7 6,8 10 4
8 1,6 2 8 6,4 10 4

• Depois de preparar todas as soluções acima, misturar o conteúdo do Becker


(A) ao becker (B). Acionar o cronômetro até o aparecimento da cor azul e
anotar o tempo;
• Repetir esse procedimento para todas as outras combinações.

Dados obtidos

Nome: ___________________________________________________________
Data: ___/___/___
Temperatura Ambiente: _____ºC
Temperatura do experimento:_____ºC

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Combinações
Tempo(s)
A-B
1
2
3
4
5
6
7
8

Procedimento de cálculo

1. Cálculo das concentrações de I- e S2O82-;


2. Plotar as curvas do logaritmo do inverso do tempo versus o logaritmo das
concentrações iniciais do iodeto e do persulfato;
3. Determinar os parâmetros da correlação linear e determinar os valores m e n;
4. Determina a ordem global e;
5. Calcular o valor da constante de velocidade da reação;

16
EXPERIMENTO 03 - APLICAÇÃO DA LEI DE ARRHENIUS – ENERGIA DE
ATIVAÇÃO

Objetivo Geral

Determinar a energia de ativação da reação de oxidação do íon iodeto pelo


persulfato e a constante de Arrhenius A.

Aplicação: Cinética e cálculo de reatores químicos.

Revisão Bibliográfica

Na maioria dos casos a velocidade observada de uma reação química aumenta


com o aumento da temperatura, embora a extensão deste aumento varie muito de
reação para reação. Em termos de equação de velocidade, a causa da velocidade
variar com a temperatura, reside no fato de que a constante k, também varia com a
temperatura devido ao aumento dos choques (interação) intermoleculares dos
reagentes. A relação entre ambas foi descoberta em 1887 por Van’t Hoff e,
independentemente, em 1889 por Arrhenius.
A equação de Arrhenius permite calcular a variação da constantede velocidade
numa reação com a temperatura. Ela pode ser usada para determinar a energia de
ativação de uma reação expressa por:

 Ea
K  Ae RT
Aplicando ln teremos que :
Ea
ln K  ln A 
RT
Onde:

K é constante cinética da reação;


Ea é a energiade ativação;
T é a temperatura absoluta (K);

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R é a constante dos gases;
A é o fator de colisão (ou fator de frequência) entre as moléculas dos reagentes.

O perfil linear desta equação está mostrado na Figura 3 abaixo:

Figura 3– Gráfico de lnk versus 1/T.

Portanto a Energia de ativação pode ser conhecida a partir do coeficiente


angular da reta é Ea/R.

Materiais utilizados

• Becker;
• Pipetas;
• Cronômetro;
• Termômetro;

Reagentes utilizados

• Iodeto de Potássio (KI);


• Água destilada;
• Amido;
• Persulfato de potássio ( K 2 S 2 O8 );
• Tiossulfato de sódio ( Na2 S 2 O3 ).

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Metodologia

Para determinar a constante cinética para diferentes temperaturas (no caso três),
vamos escolher uma das composições do experimento anterior – por exemplo, a de
número 1 mas poderia ser qualquer outra !:

• A partir das soluções prontas, preparar as seguintes combinações em duas


séries de beckers. Conforme as tabelas abaixo:

Tabela 1 – Dados referentes ao Becker A


Ensaios KI (ml) S2O22-(ml) Amido (gotas)
1 10 1 4
2 10 1 4
3 10 1 4

OBS: Preparar três pares para a mesma composição e fazer média dos resultados.

Tabela 2 – Dados referentes ao Becker B


Ensaios B H2O(ml) S2O8 2-(ml)
1 8,6 0,4
2 8,6 0,4
3 8,6 0,4

• Depois de preparar todas as soluções, levar ao aquecimento em pares conforme


a tabela abaixo ( a temperatura deverá ser escolhida pelo professor ou
monitor):

Tabela 3 – Temperaturas pré-estabelecidas


Ensaios
Temperatura (ºC)
A-B
1
2
3

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• Após atingir a temperatura desejada, misturar os pares correspondentes e
acionar o cronômetro. Parar o cronômetro após a mudança de coloração e
anotar o tempo.

Quadro de dados

Nome: ___________________________________________________________
Data: ___/___/___
Temperatura Ambiente: _____ºC

Ensaios Tempo (s) Temperatura (ºC) constante (K)


t1 =
t2 =
1–AeB
t3 =
Média =
t1 =
t2 =
2–AeB
t3 =
Média =
t1 =
t2 =
3–AeB
t3 =
Média =

Resultados e discussão

1. Determinar a constante de velocidade para as temperaturas estabelecidas, a partir da


equação (6) do experimento 02
2. Considerar também o resultado da constante de velocidade obtida a partir da
temperatura ambiente do experimento 02;
3. Determinar a energia de ativação através do gráfico ln k versus 1/T.

20
EXPERIMENTO 04 – ESTUDO DA VELOCIDADE DE HIDRATAÇÃO DO ANIDRIDO
ACÉTICO.

Objetivo Geral

Determinar a velocidade da reação de hidratação do anidrido acético através do


método da condutividade elétrica.

Aplicação: Cinética, Lei da velocidade Integrada, cálculo de reatores.

Revisão Bibliográfica

A cinética de uma reação pode ser estudada por métodos simples de análise,
como por exemplo, titulação, condutimetria, espectrofotometria entre outros, onde a
nos quais é possível avaliar o avanço da reação.
O método da condutividade elétrica é um método eletroquímico de análise onde
se utiliza o condutivímetro através de medidas da condutância do sistema reacional. A
partir dos dados obtidos pode-se avaliar a constante de velocidade da reação e
determinar a ordem da reação. Neste caso, iremos utilizar aqui a lei da velocidade
integrada.
A reação de hidratação do anidrido acético pode ser acompanhada pela
formação do ácido acético e pelo aumento da condutvidade do sistema reacional
devido a formação do íon protiônico de acordo com o avanço da seguinte reação.

C4 H 6O2  2 H 2O  2CH 3COOH  2 H  (1)

O método consiste em medirmos a condutividade do sistema reacional durante


a reação de hidratação, sem a necessidade de retirarmos alíquotas. Considerando que
a reação é pseudo-uni-molecular de 1ª ordem em virtude da concentração da água ser
considerada constante durante toda a reação, podemos portanto partir da solução da
equação diferencial de primeira ordem dada pela Equação (2), plotar os dados
experimentais a este modelo matemático. Caso a correlação se verifique com um bom
ajuste de pontos, podemos inferir que a cinética desta reação segue um modelo de
primeira ordem.

21
Kt  ln
 K  Ko  (2)
 K  Kt 
Onde :

Ko é a condutividade para o tempo inicial ( t = 0);


Kt é a condutividade para um tempo t;
Kϖ é a condutividade ao final do processo;
t é o tempo de reação;
K é a constante de velocidade da reação.
K é a condutvidade dada µmho/cm, mho/cm, µS/cm ou mS/cm (Simens = 1/ohm)

A figura 1 abaixo mostra um perfil aproximado dos dados experimentais de


condutividade em função do tempo.

Figura 1 – Variação da condutividade da reação de hidratação do anidrido acético com


o tempo. X – condutividade variável e a – constante.

22
Materiais utilizados

• Condutivímetro;
• Célula de condutividade;
• Cronômetro;
• Pipeta;
• Becker.

Reagentes utilizados

• Anidrido acético concentrado;


• Água destilada.

Metodologia
• Lavar a célula de condutividade com água destilada e em seguida mergulhar em
um becker com água destilada;
• Medir a condutividade específica da água destilada;
• Colocar em dois beckers de 100 ml a quantidade de água correspondente
indicada na tabela 1 abaixo e completar com anidrido acético. Observar o limite
inicial de separação entre as duas fases;

Tabela 1 – Volume das amostras


Volume do anidrido Volume da água
Ensaio Volume Total (ml)
acético (ml) destilada (ml)
1 3 97 100
2 5 95 100

• Mergulhar a célula de condutividade na solução e agitá-la levemente, ligar o


cronômetro e fazer a primeira leitura da condutividade (K 0) ;
• Medir a variação da condutividade a cada minuto até que seu valor da
permaneça constante (Kϖ), o que significa que praticamente todo o anidrido
acético foi hidratado.

23
Dados obtidos
Nome: ___________________________________________________________
Data: ___/___/___
Temperatura Ambiente: _____ºC
Temperatura do experimento:_____ºC

KH2O = ________________
t (s) K1 (µS cm -1) K2 (µS cm -1) (Kϖ – K0) (Kϖ - Kt) K  K 0 
Ln
K  K t 

24
Procedimento de cálculo

1. Para eliminarmos a condutividade “residual” da água ou do solvente, corrigir a


variação da condutividade de acordo com equação abaixo, inclusive para o
tempo t=0:


K0 , Kt , K  Kt  K H 2O 
2. Preencher o quadro de respostas de acordo com os dados experimentais;
3. Demonstrar a Equação (2) a parir da equação diferencial estabelecida para um
modelo de primeira ordem.
4. Plotar os dados experimentais da variação da condutividade com o tempo (ver
Figura 1).
5. Fazer um gráfico Linearizando os dados experimentais de acordo com a
Equação (2) acima e,
6. Determinar graficamente o valor da constante de velocidade;

25
EXPERIMENTO 05 - LEI DA DILUIÇÃO DE OSTWALD

Objetivo Geral

O objetivo deste experimento é calcular o grau de dissociação do cloreto de


potássio (eletrólito forte) e do ácido acético (eletrólito fraco).

Aplicação: Eletroquímica.

Revisão Bibliográfica

Para os condutores metálicos, as seguintes equações são empregadas:

l 1 1
V  IR ; R ; K ; k
A R 
Onde:
V = força eletromotriz em volts;
I = Intensidade de correntes em amperes;
R = Resistência em ohms;
K = Condutância em ohms-1 ou mhos;
 = resistividade (ohms.cm);
k = condutividade , ohm-1.cm-1 ;
l = Comprimento em cm;
A = Área em cm²;

Usando uma ponte de Wheatstone (pesquisar na literatura) de corrente


alternada, uma célula de condutividade contendo um eletrólito obedece a mesma Lei
de Ohm, isto é, corrente (alternada) proporcional a força eletromotriz, V. Pode-se o
grau de dissociação para eletrólitos fortes e fracos a partir da determinação de sua

26
condutância. Para condutores iônicos (eletrólitos) o valor medido é sua condutividade,
k, definida como uma propriedade da solução capaz de conduzir cargas iônicas.
l
A constante da célula de medida de condutividade é dada por C  , onde l é a
A
distância entre os eletrodos e A sua área. ombinando as equações acima temos:

l
K
RA

A condutância equivalente m é obtida quando multiplicamos a condutância

específica pelo volume da solução expresso em cm³, que contem um equivalente do


eletrólito.

m  kv (ohm1  cm²  eq 1 )

Sabemos que c é a concentração da solução em equivalentes por litro,


consequentemente V=1000/c. Então:

K .1000
m 
c

Um equivalente é a quantidade de substância associada com o transporte de um


Faraday de eletricidade. Quando um mol transfere (n) Faradays de eletricidade, aquele
mol é igual a (n) equivalentes.
Apenas no caso de um mol ser associado com o transporte de um Faraday, o
mol e o equivalente são idênticos.
Ambas as condutâncias dependem da concentração do eletrólito, isto é, a
condutância específica aumenta com o aumento da concentração, enquanto que a
condutância equivalente aumenta com a diluição e atinge um valor máximo à diluição
infinita (concentração zero).
A condutância equivalente à concentração zero de um eletrólito não é a
condutância equivalente do solvente puro, é a condutância equivalente da solução
quando os íons são afastados um do no outro no infinito, e por isso não tem interação,
são íons livres.
Kohlraush achou uma equação empírica para eletrólitos fortes:
 m  0m  K c  c 0,5

27
Onde:

K é uma constante;
c 0,5 é a raiz quadrada da concentração;
0m é a condutância equivalente à diluição infinita (c=0);
m é a condutância equivalente na concentração (c).

No gráfico, a relação entre m e c 0,5 é linear até a concentração 0.001 N. No

caso de um eletrólito monovalente, a equação é válida dentro de poucos por centos


até a concentração 0,1N.
Soluções diluídas de muitos eletrólitos, por exemplo, ácidos acéticos não
mostram uma linha reta. Quanto a esses eletrólitos fracos, o valor da condutância
equivalente aumenta bruscamente quando c 0,5 se aproxima de zero não podendo ser

calculado no valor de m
0

Quanto às unidades, a condutância pode ser dada em micromhos ou milimhos.


Isto é, 1 microhms = 10-6 ohms-1 e 1 milimhos = 10-3 ohms-1
.
Alguns eletrólitos conhecidos como eletrólitos fracos típicos.
A constante de equilíbrio para a dissociação pode ser calculada como:

 2 .c
Ka 
(1   )

Onde  é o grau de dissociação e c é a concentração do eletrólito.


De acordo com a teoria de Arrhenius, a condutância equivalente a qualquer
concentração esta relacionada com o grau de dissociação pela equação:

m

0m
Onde:

0m é a condutância equivalente à diluição infinita;


m é a condutância equivalente na concentração (c).

28
Ostwald aplicando o princípio da ação das massas à ionização obteve uma lei de
diluição governando a variação da condutância equivalente com a concentração. A
equação é dada a seguir:

2m  c
K
0m (0m  m )

Linearizando a equação anterior, temos:

K (om ) 2  Kom  m
 
2
m
c
2m c  K (om ) 2  Kom  m
2m c  Kom  m  K (om ) 2
 m (c m  Kom )  K (om ) 2
K (om ) 2
m 
c m  Kom
1 c m  Kom

m K (om ) 2
1 c m Kom
 
 m K (om ) 2 K (om ) 2

Lei da Diluição de Ostwald, podemos encontrar agora graficamente a


condutância molar à diluição infinita.

1 1 cm
  equação linear do tipo y  a  bx
m 
0
m K (0m ) 2

29
1
m

1
K (0m ) 2
1
0m

cm

Reagentes Utilizados

• Cloreto de potássio (KCl) – 0,1 M;


• Ácido acético (CH3COOH) – 0,1 M;
• Água destilada.

Materiais Utilizados

• Ponte de Wheatstone;
• Célula de condutividade;
• 2 beckers de 250 mL;
• 2 beckers de 100 mL.

Metodologia

• Antes de todas as medições, a célula de condutividade deve ser lavada com


água destilada. Entre duas medições, os eletrodos devem ser mergulhados na
água destilada, para não expô-lo ao ar;
• Medir a condutância da água de Boqueirão. Pode-se observar que apresenta um
valor considerável, dado ao seu nível relativamente alto de salobridade. Obs.:
Não use água de Boqueirão para o preparo das soluções;

30
• Lavar bastante a célula de condutância com água destilada e em seguida
determinar a condutância específica da água destilada. A água destilada tem
uma condutância específica de 10-6 ohm-1, o que é bastante para as medições;
• Medir a condutância específica de 200 mL de KCl 0,1N no becker. E em seguida
fazer diluições sucessivas para as seguintes concentrações: 0,1N; 0,05N;
0,02N; 0,005N; 0,001N; 0,0005N;
• Medir a condutância de 200 mL de ácido acético 0,1N e em seguida diluir as
soluções pela metade até a concentração 0,1N.

Dados obtidos

Tabela 1 – Eletrólito forte (cloreto de potássio)


Ensaio Concentração Volumes (mL) K(s/cm)
(N)
1
2
3
4
5
6 -

Tabela 2 – Eletrólito fraco (ácido acético)


Ensaio Concentração Volumes (mL) K(s/cm)
(N)
1
2
3
4
5
6 -

31
Resultados e discussão

1. Calcular a condutância equivalente para o KCl 0,1N e para o ácido acético 0,1N.
2. Fazer um gráfico com os valores da condutância equivalente versus a raiz
quadrada da concentração para os eletrólitos forte e fraco.
3. Preencher o quadro de respostas com os dados obtidos na parte experimental.
4. Calcular graficamente a condutância equivalente à diluição infinita para o KCl.

les podem ser calculados ou podem ser determinados experimentalmente como


segue. Para determinar VNaOH,∞, após concluir a primeira série de medições, aquecer a
solução que foi convertida para aproximadamente 70°C em um banho de água sobre o
agitador magnético. A reação chegará ao fim com esta temperatura. Esperar a solução
esfriar, e em seguida obtenha a sua titulçao com 0,2 mol/L de solução de NaOH como
descrito acima. Parar determinar o consumo inicial de VNaOH,0 obtenha a titulação com
5 ml da solução 0,1 mol/L de HCl utilizada, através da qual o volume deve ser
corrigido por um fator de 100/105 para a porção de éster que está ausente aqui.

Dados obtidos

Nome: ___________________________________________________________
Data: ___/___/___
Temperatura Ambiente: _____ºC
Temperatura do experimento:_____ºC

32
EXPERIMENTO 06– VOLUME MOLAR PARCIAL

Objetivo
Medir as densidades de diferentes misturas de etanol com água possuindo a
composição especificada a 20°C utilizando um picnômetro. Calcular o volume real e o
volume molar médio da mistura para as misturas de etanol com água investigadas e o
volume molar parcial de cada líquido para as composições selecionadas. Compare
estes valores com os volumes molares das substâncias puras a 20°C.

Aplicação
Princípios da termodinâmica, comportamento ideal e não ideal dos gases e
líquidos, contração volumétrica, quantidade molar e quantidade molar parcial.

Revisão Bibliográfica

O volume v id e o volume molar médio Vid de uma mistura ideal dos componentes
A e B pode ser calculado se a composição quantitativa é conhecida.

(1.1)

(1.2)

, fração molar dos componentes A e B, respectivamente.


, quantidades de A e B, respectivamente.

É definido como volume médio molar de uma mistura ideal:

(2)

Entretanto a adição assumida na equação (2) perde sua validade nos casos
onde há misturas reais (por exemplo, etanol e água). Os volumes reais v r e Vr desviam
mais ou menos com relação aos volumes ideais devido à contração volumétrica, mas
ainda podem ser calculados se os volumes molares dos componentes puros A e B são
substituídos pelos volumes molares parciais VA e VB que são independentes da
composição.

(3.1)

33
(3.2)

(4)

A diferença entre os volumes molares médios definidos de acordo com as


equações (2) e (4) é designada como volume molar médio da mistura e consiste
em uma medida intensiva do desvio de uma mistura com relação ao comportamento
ideal

Substituindo:

(5)

A dependência dele na composição é descrita pela relação :

(6)

em consideração na equação de Gibbs-Duhhem.

Correlações análogas podem ser formuladas para devido ao fato que


.

Após substituir (6) em (5), as relações a seguir são obtidas:

(7.1)

(7.2)
De acordo com isto, os volumes molares parciais dos componentes A e B para
as composições específicas ( , ) podem ser determinados se os volumes molares

das substâncias puras ( , ) e seus quocientes diferenciais são conhecidos.


Isto pode ser obtido como a tangente do gráfico que relaciona e Figura 2. Isto
é, entretanto, melhor calculado derivando-se a correlação funcional para
valores selecionados de .

34
Materiais utilizados
• Balança de precisa Sartorius CPA 623S, com software;
• Picnômetro, calibrado, 25 ml;
• Funil;
• Béquer de vidro, 50 ml;
• Pipeta de Pasteur.

Reagentes utilizados
• Álcool etílico;
• Água destilada.

Metodologia

O equipamento necessário para realizar este experimento deve estar


previamente montado.
Preparar as misturas de etanol com água nos frascos de boca estreita sobre a
balança do laboratório com uma composição de massa aproximada aos valores
especificados na Tabela 1, pesando o etanol dentro da massa pré-determinada de
água (com resolução na medição da massa de 0,001g). Fechar imediatamente os

35
frascos quando a massa desejada tiver sido obtida. Encher completamente
picnômetros secos, possuindo massa em vazio conhecida, com as misturas. Cubra-os
com uma lâmina de papel alumínio e posicione-os dentro do banho com temperatura
controlada por aproximadamente 30 min com uma temperatura de equilíbrio de 20°C.
Logo após o tempo determinado, remova os picnômetros e pese-os após realizar uma
secagem cuidadosa nos mesmos.

Dados obtidos

Nome: ___________________________________________________________
Data: ___/___/___
Temperatura Ambiente: _____ºC
Temperatura do experimento:_____ºC

Tabela 1- Misturas de etanol e água a serem investigadas

m(C2H5OH)/ g m(H20)/ g
30.6 1.35
29.35 2.85
27.90 4.70
26.20 6.85
24.15 9.45
21.60 12.65
18.35 16.75
14.15 22.10
8.35 29.40

36
EXPERIMENTO 07 – LEI DE BOYLE E MARIOTTE

Objetivo

Investigar experimentalmente se a lei de Boyle e Mariotte é válida para uma


quantidade constante de gás (ar)

Aplicação
Termodinâmica: pressão, temperatura, volume, coeficiente de compressibilidade
cúbica, lei dos gases ideais.

Revisão Bibliográfica
O estado dos gases é uma função das variáveis de estado de temperatura T, volume
V, pressão P, e da quantidade de substância n, que reciprocamente determinam uma
às outras. Assim, a dependência do volume sobre as variáveis de temperatura,
pressão e quantidade de substância é descrita pela equação diferencial total:

(1.1)

Analogamente, a equação a seguir é verdadeira para uma mudança de pressão com


relação a T, V e n:

(1.2)
Esta relação é simplificada para uma quantidade conhecida da substância (n= constante,
dn = 0; quantidade enclausurada de gás dentro de uma seringa) e para uma alteração
isotérmica de estado (T= constante, dT = 0), ficando:

(2.1)
e

(2.2)

37
O quociente diferencial parcial e corresponde geometricamente à

inclinação da tangente da função V = f(P) ou P = f(V) e, portanto caracteriza a


dependência mútua entre a pressão e o volume. O grau desta dependência é
determinado pelo volume inicial ou pela pressão inicial. Pode-se então definir o
coeficiente de compressibilidade volumétrica x0 relacionando-o a V ou V0 para T0 =
273,15K.

(3)

Para o caso limitante de um gás ideal (pressões suficientemente baixas, temperaturas


suficientemente altas), a correspondência entre as variáveis de estado P, V, T e n é
descrita pela lei dos gases ideais:
(4)
R = constante universal dos gases
Para os casos com quantidades constantes da substância e controle isotérmico do
processo esta equação muda para as equações a seguir
(4.1)
e

(4.2)

38
De acordo com esta correlação, que foi determinada empiricamente por Boyle
e Mariotte, um aumento de pressão é acompanhado por uma diminuição de
volume e vice versa. A representação gráfica faz funções V= f(P) e P= f(V)
resulta em hipérboles como . Por outro lado, um gráfico da pressão contra o

inverso do volume resulta em linhas retas onde P= 0 para .

39
Da inclinação destas relações lineares,

(5)

É possível determinar experimentalmente a constante dos gases R quando a


quantidade enclausurada e constante do ar n é conhecida. Isto é igual ao
quociente do volume V e do volume molar Vm,

(6)

Que é igual a V0 = 22,414 l.mol-1 para To = 273,15K e Po= 1013,25 hPa em


condições iniciais. Um volume medido em P e T é então primeiro reduzido a
estas condições usando a relação obtida a partir de (4):

(7)

Materiais utilizados
• PC, com Windows XP ou superior;
• Conjunto para experimento das leis dos gases com recipiente de vidro;
• Conjunto de aquisição de dados para experimento das leis dos gases com
recipiente de vidro.

Reagentes utilizados
• Óleo de motor;
• Água destilada.

40
Metodologia

O equipamento necessário para realizar este experimento deve estar previamente


montado.
Verificar se a seringa de gás está bem vedada, já que nenhum ar é permitido
vazar para fora do sistema, mesmo para altas pressões. Lubrificar o êmbolo com
algumas gotas de óleo para lubrificação de motores, de forma que o êmbolo de vidro
fique coberto por um filme contínuo de óleo durante todo o experimento (evite colocar
óleo em excesso). Encher o invólucro de vidro com água utilizando funil. A água
impedirá que ocorra flutuações de temperatura por causa da expansão e da
compressão por possuir uma alta capacidade calorífica. Inserir o termopar e colocar o
mais próximo possível da seringa. Após ajustar o volume inicial da seringa de gás para
exatamente 50 ml, conectar o bico da seringa de gás a um adaptador de redução
utilizando um pedaço curto de tubo de silicone, através do qual o adaptador de
redução fique diretamente ao lado da luva tubular de vidro após o tubo de silicone ter
sido deslizado sobre ele.

Dados obtidos

Nome: ___________________________________________________________
Data: ___/___/___
Temperatura Ambiente: _____ºC
Temperatura do experimento:_____ºC

41
EXPERIMENTO 08– PRESSÃO DE VAPOR DE MISTURAS DE FLUIDOS IDEAIS

Objetivo:

Determinar a pressão de vapor do benzeno e do tolueno, e de nove diferentes


misturas entre eles, sob condições isotérmicas. Gerar um gráfico da pressão de vapor
em função da fração molar das soluções.

Aplicação:

Termodinâmica : Pressão de vapor; Lei de Raoult; Pressão parcial.

Revisão Bibliográfica

Uma pressão específica de vapor se estabelece para cada fase líquida. Em um


sistema que consiste em um componente líquido no qual as duas fases (fase do
líquido puro e fase do gás puro deste líquido) estão num estado de equilíbrio, a
pressão da fase de gás é denominada pressão de vapor do componente. Se dois
componentes são misturados, então a pressão de vapor parcial no solvente da
solução resultante é menor do que a pressão de vapor do solvente puro. Para
soluções ideais a relação é descrita pela lei de Raoult:

(1)

Onde:

= Pressão de vapor da substância A pura

= Pressão de vapor parcial da substância A na solução

= Fração molar da substância

A queda de pressão de vapor relativa é proporcional à fração molar dos


componentes dissolvidos.

A lei de Raoult é uma lei limitante para soluções ideais ou muito diluídas. Se um
sistema com dois componentes possui duas substâncias muito similares, então deverá

42
haver somente um pequeno desvio da lei de Raoult. O sistema benzeno/tolueno
demonstra um comportamento quase ideal. A curva de vapor de pressão deste
sistema é uma linha reta quando colocada em um gráfico em função da fração molar.
Esta linha representa a relação entre as pressões de vapor dos componentes puros. A
pressão total é a soma das pressões parciais individuais para qualquer composição da
solução.

Metodologia

Soluções / Reagentes:

• Tolueno;

• Benzeno.

Vidraria / Equipamentos:

• Pipeta volumétrica, 50 ml;

• Pipeta volumétrica, 25 ml;

• Pipeta volumétrica, 10 ml;

• Pipetador;

• Barômetro/Manômetro, portátil;

• Termostato de imersão 100ºC

Procedimento Experimental

O equipamento necessário para realizar este experimento deve estar previamente


montado.
Com o auxílio de uma pipeta, colocar 50 mL de tolueno dentro do frasco com
duas bocas e capacidade de 100 mL. Vedar o frasco com uma tampa impregnada com
graxa. Girar a válvula de três vias da garrafa de segurança para abrir a conexão do
aparato para a bomba de jato de água. Ligar a bomba. Após alguns segundos o
líquido começará a escoar, e será estabelecida uma pressão constante. Girar a

43
torneira de três vias para isolar o aparato da bomba de jato de água e também da
apressão atmosférica. Ler e anotar a pressão exata mostrada no manômetro digital.
Por um período de 5 minutos a pressão não deve mudar nem se elevar por mais do
que um máximo de 5 hPa, caso contrário, o aparato não estará com uma boa
vedação. Repetir o procedimento de ligar e desligar o sistema várias vezes para
remover todo o ar residual de forma que a fase gasosa fique somente vapor puro (abrir
somente o sistema para o vácuo por curtos períodos para ter um mínimo de perdas do
fluido) . Ler e anotar a pressão de vapor mostrada pelo manômetro digital.
Cuidadosamente deixar entrar ar no aparato, adicionar 10 mL de benzeno e repetir o
experimento para determinar a pressão de vapor da mistura. Proceder desta maneira
com mais três porções de 10 mL de benzeno, obtendo um total de 40 mL de benzeno.
Repetir todo o procedimento, mas agora, iniciar com 50 mL de benzeno e
adicionar tolueno em porções de 10 mL.

Dados experimentais :

Nome: ___________________________________________________________
Data: ___/___/___
Temperatura Ambiente: _____ºC
Temperatura do experimento:_____ºC
Valores de referência

Massa molar Densidade P*

Tolueno 92.14 g/mol 0.8669 g/cm³ 3.8 kPa

Benzeno 78.11 g/mol 0.8765 g/cm³ 13.5 kPa

44
Tabela 1: Composição das soluções e pressões de vapor determinadas experimentalmente

Tolueno/ ml Benzeno/ ml xBenzeno p/ hPa

50 0

50 10

50 20

50 30

50 40

25 25

0 50

10 50

20 50

30 50

40 50

45
EXPERIENCIA 8 – CINÉTICA ELETRÓDICA (LEI DE FARADAY)
Objetivo:

Determinar a quantidade de cobre (massa) depositado eletroquimicamente a partir


de uma solução de sulfato de cobre saturada (CuSO4) e comprovar a primeira Lei de
Faraday.

Aplicação:
Eletroquímica e Galvanoplastia

Teoria:

Red  Ox  e 

Ox   e   Red

Para que reações de eletroredução e


eletrooxidação ocorrão numa célula
eletroquímica, elétrons devem fluir através de
um circuito externo conectado a dois eletrodos e a
uma fonte que induza uma diferença de potencial suficiente para que as reações na
interface eletrodo/eletrólito aconteçam. Por essa razão, a intensidade de corrente i se
torna uma medida conveniente da taxa de reação (coulomb/s) enquanto a carga Q, que
passa durante um tempo t de eletrólise, indica a quantidade total de massa ou número
de moles transformados pelas reações.
Na verdade, a carga necessária para a conversão de n moles de íons em produto
depositado a partir de uma reação com n x Ze elétrons, (onde Ze é o número
estequiométrico de cargas envolvidas na reação), é calculada aplicando-se a primeira
Lei de Faraday.

Q  n  e  1
Onde:
n é o número de mols reagidos para a formação do produto;
ve- é o número estequiométrico de elétrons.
O temo de proporcionalidade da Equação (1) pode ser substituido pelo termo de
igualdade considerando o produto da carga de um életron pelo número de Avogrado de
elétrons necesários para transformar n  e  íons , ou seja;
Q  n  e  (e  Ne) 2
]
Onde:
-19
e é a carga do elétron (e = 1,6 x 10 Coulomb)
-
ve é o número estequioétrico de elétrons.
O produto n  e  é chamado de constante de faraday. 23 Um faraday equivale a 96485
Ne é o número de Avogrado de elétrons (Ne = 6,02 x10 )
Coulombs/mol. Explicitando o número de moles transformados da Equação (2), tem-se:
46
n
Q
3
Sabendo que a carga que passou epelo

  sistema durante um tempo de eletrólise t é dada
por :
E tem-se
m
t
Q   Idt n
0 PM
I t I  t  PM
m
   m 4
PM e    e 
Os termos PM, ve- e  são constantes na equação (4) e, por isso serão substituídos por
uma constante denominada K. Portanto:

Metodologia m  I t  K  K
m
5
Soluções / Reagentes: I t
• Solução de Sulfato de Cobre Saturada;

• Água Destilada.

Vidraria / Equipamentos:
• Amperímetro;

• Balança analítica;

• Becker;

• Cronômetro;

• Duas placas de cobre (ânodo);

• Fonte de corrente contínua (Alimentação);

• Uma placa delgada de cobre (cátodo).

Procedimento Experimental

47
Sabe-se da literatura que os processos eletroquímicos de galvanoplastia envolvendo o
cobreamento de peças, a melhor densidade de corrente de eletrólise, situa-se entre j=
0,01 e 0,02 A/cm². O experimento consiste em avaliarmos a primeira lei Faraday
aplicando a Equação (5), comparando-se o cálculo teórico da constante K com a
determinação experimental das massas de cobre eletrodepositadas a partir destas duas
densidades de corrente empregadas.

Dados experimentais :
• Temperatura ambiente = ______ºC

• Área média da placa de cobre: A = ________cm2

Tabela 1
Massa Massa
2 experimental teórica de
Para J = 0,01A/cm e i = _____Amp de cobre cobre
depositado depositado
Ensaio t massa Inicial (g) massa Final (g)
s (seg.) do eletrodo de do eletrodo de Δm (g) Eq.(5) (g) kteo kexp
cobre cobre

01

02
2 Massa Massa
Para J = 0,02A/cm e i = _______Amp experimental teórica de
de cobre cobre
depositado depositado
Ensaio t massa Inicial (g) massa Final (g)
s (seg.) do eletrodo de do eletrodo de Δm (g) Eq.(5) (g) kteo kexp
cobre cobre

48
03

04

Aplicação dos resultados

1- Calcule o erro percentual relativo para a constante k.


2- Calcule o PM do elemento cobre, baseado nos dados experimentais e
compare com o valor da literatura. Calcule e justifique o erro relativo
percentual.

49

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