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NACIONALIDADE

A nacionalidade pode ser adquirida de dois modos: Originária e Derivada.

Originária: Adquirida com o nascimento


Derivada ou Secundária: Adquirida por vontade posterior

Nacionalidade originária pode se dar por dois critérios:


               Ius soli – É nacional aquele que nascer no solo do país (compreendendo
extensões territoriais como navios de guerra e navios mercantes em alto mar);
               Ius sanguinis – É nacional aquele que for filho, ou seja, que tiver o SANGUE de
nacional do país;

A opção, em qualquer tempo (mas depois de atingida a maioridade), pela nacionalidade


brasileira. Assim, os filhos de brasileiros nascidos no exterior que vierem a residir no
Brasil e, depois disso, alcançarem a maioridade, já poderão (de imediato) ingressar em
juízo (Justiça federal) a fim de exercer o direito de opção pela nacionalidade brasileira.
Nesse último caso, manifestada a opção, o Estado não lhes pode negar o
reconhecimento da nacionalidade, pois aqui se está diante do que se denomina
nacionalidade potestativa, que é aquela em que o efeito pretendido depende
exclusivamente da vontade do interessado.

Os que vierem a residir no Brasil enquanto menores terão que aguardar a maioridade
para o exercício do direito de opção, ficando na condição de brasileiros natos sub
conditione (qual seja, a condição de opção pela nacionalidade brasileira, em qualquer
tempo, após atingida a maioridade aos 18 anos). Aqui, tem-se que a nacionalidade
potestativa fica suspensa até alcançar-se a maioridade de 18 anos
ATENÇÃO: as mudanças do art. 12, I, “c” da CF que ocorreram com a EC de revisão nº 3 de
1994 (tirou a possibilidade do registro em repartição competente no exterior) e a EC nº
54/2007, pois as mesmas criaram uma situação para os nascidos entre as duas revisões
que está regulada no art. 95 do ADCT:

Art. 95. Os nascidos no estrangeiro entre 7 de junho de 1994 e a data da promulgação desta
Emenda Constitucional, filhos de pai brasileiro ou mãe brasileira, poderão ser registrados em
repartição diplomática ou consular brasileira competente ou em ofício de registro, se vierem a
residir na República Federativa do Brasil. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 54, de 2007)

No Brasil a regra é o ius soli – nasceu em solo brasileiro será brasileiro. Contudo, temos
exceções onde a Constituição adotou o ius sanguinis.

Art. 12. São brasileiros:


I - natos:
a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde
que estes não estejam a serviço de seu país;
              ius soli + não ser filho de estrangeiros que esteja a serviço do seu país no Brasil. É
a Regra da nacionalidade no nosso país

b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que qualquer


deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;
              ius sanguinis + o trabalho no exterior para o BR

c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam


registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República
Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela
nacionalidade brasileira;
              1º Parte: ius sanguinis + registro no exterior na repartição pública competente (em
regra consulados)
              2º Parte: nascimento no exterior + ius sanguinis + venha a residir no Brasil +
maioridade + opção pela nacionalidade
Posição do STF:
"São brasileiros natos os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde
que venham a residir no Brasil e optem, em qualquer tempo, pela nacionalidade brasileira. A
opção pode ser feita a qualquer tempo, desde que venha o filho de pai brasileiro ou de mãe
brasileira, nascido no estrangeiro, a residir no Brasil. Essa opção somente pode ser
manifestada depois de alcançada a maioridade. É que a opção, por decorrer da vontade, tem
caráter personalíssimo. Exige-se, então, que o optante tenha capacidade plena para
manifestar a sua vontade, capacidade que se adquire com a maioridade. Vindo o nascido no
estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, a residir no Brasil, ainda menor, passa a ser
considerado brasileiro nato, sujeita essa nacionalidade a manifestação da vontade do
interessado, mediante a opção, depois de atingida a maioridade. Atingida a maioridade,
enquanto não manifestada a opção, esta passa a constituir-se em condição suspensiva da
nacionalidade brasileira." (RE 418.096, rel. min. Carlos Velloso, julgamento em 22-3-2005,
Segunda Turma, DJ de 22-4-2005.)

NACIONALIDADE DERIVADA OU SECUNDÁRIA NO BRASIL

A nacionalidade derivada pode se dar por três motivos diferentes: casamento, trabalho
ou residência, a constituição brasileira menciona somente a hipótese de residência
como forma de adquirir nacionalidade originária para estrangeiro.

II - naturalizados:
a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários
de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade
moral;
1º Parte: poderão se naturalizar os estrangeiros que cumprirem os requisitos
constantes na lei (ATENÇÃO a Lei é Nova: Lei nº 13.445/17 – Lei de Migração);
2º Parte: poderão se naturalizar os indivíduos originários de países de língua
portuguesa que tenham residência ininterrupta de 1 ano no país e idoneidade moral.

b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade residentes na República Federativa do


Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que
requeiram a nacionalidade brasileira.  
Para o estrangeiro não originário de país com língua portuguesa as exigências são a
residência ininterrupta no território nacional por mais de 15 anos, ausência de
condenação penal e requerimento de naturalização.
§ 1º Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em
favor dos brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos
previstos nesta Constituição. (Parágrafo  com redação dada pela Emenda
Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)

O caso do presente parágrafo trata-se de uma quase nacionalidade ou como a doutrina


tem chamado brasileiros por equiparação. A reciprocidade se evidencia no presente
caso, com o Decreto nº 3.927/01 promulgou o Tratado de Amizade, Cooperação e
Consulta, entre a República Federativa do Brasil e a República Portuguesa, celebrado
em Porto Seguro em 22 de abril de 2000.
§ 2º A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados,
salvo nos casos previstos nesta Constituição.

DISTINÇÕES CONSTITUCIONAIS

art. 5º, LI

art. 12, 3º

art. 12, § 4º, I

art. 89, VII (Conselho da República – seis brasileiros natos)

art. 222 (propriedade de empresa jornalística e de radiodifusão – brasileiros natos ou


naturalizados há mais de 10 anos).

art. 5º, LI;


Art. 12
§ 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:
I - de Presidente e Vice-Presidente da República;
II - de Presidente da Câmara dos Deputados;
III - de Presidente do Senado Federal;
IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;
V - da carreira diplomática;
VI - de oficial das Forças Armadas;

§ 4º Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:


I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade
nociva ao interesse nacional;
II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:
a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;
b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em
Estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o
exercício de direitos civis;
VII – de Ministro de Estado da Defesa. (Inciso acrescido pela Emenda Constitucional  nº
23, de 1999) 

Atenção, pois se todos os ministros


do STF devem ser brasileiros natos,
temos mais um cargo que é exclusivo
de brasileiro nato, contudo o mesmo
na está na lista do parágrafo 3º, que é
o cargo de Presidente do CNJ (art. 103,
§ 1º, da CF).
DIREITOS HUMANOS

CLASSIFICAÇÕES E CATEGORIAS DOS DIREITOS HUMANOS

1º Dimensão ou Geração: Vida, liberdade, segurança e


Direitos das Liberdades; propriedade.
Civis e Políticos.

2º Dimensão ou Geração: Sociais, econômicos, culturais,


Direitos da Igualdade; trabalhistas, saúde, educação e
Direitos Sociais e Econômicos. habitação.

2º Dimensão ou Geração: Paz, meio ambiente,


Direitos da Igualdade; patrimônio histórico e cultural,
Direitos Sociais e Econômicos. defesa do consumidor.

OS SISTEMAS DE DIREITOS HUMANOS

SISTEMA UNIVERSAL SISTEMAS REGIONAIS SISTEMA NACIONAL


1945 - CARTA DAS NAÇÕES (ONU) • SISTEMA REGIONAL EUROPEU
1948 - DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS               
• SISTEMA REGIONAL AMERICANO (OEA - PACTO DE       
            HUMANOS (DUDH) CONSTITUIÇÕES DE CADA PAÍS
1966 - PACTO INTERNACIONAL DOS DIREITOS                     SAN JOSE DA COSTA RICA)
           CIVIS E POLÍTICOS (PIDCP) • SISTEMA AFRICANO
1966 - PACTO INTERNACIONAL DOS DIREITOS                 
           ECONÔMICOS, SOCIAIS E CULTURAIS (PIDESC) •SISTEMA ÁRABE-ASIÁTICO
Sistema Universal: composto pela Carta da ONU (1945), Declaração Universal dos
Direitos Humanos (1948) e Pactos Internacionais (1966), a declaração e os pactos juntos
são chamados de Carta Internacional de Direitos Humanos (International Bill of Rights).

Sistemas Regionais: temos 3 bem definidos – Europeu, Americano e Africano. Para cada
sistema regional temos um documento de referência.

O nosso sistema regional é o americano filiado a OEA. A convenção Americana Sobre os


DH, conhecida como Pacto de São José da Costa Rica, é o documento mais importante de
DH no âmbito do sistema regional.

              Sistema Europeu: Convenção Europeia para a Proteção dos Direitos Humanos e


das Liberdades Fundamentais (CEDH) de 1950 (CONSELHO DA EUROPA – 1949)

              Sistema Americano: Convenção Americana Sobre os Direitos Humanos (CADH) de


1969 ou Pacto de San José da Costa Rica – OEA (Organização dos Estados Americanos –
1948)

               Sistema Africano: Carta Africana sobre Direitos Humanos e Direitos dos Povos


(Carta de Banjul de 1981) – Organização da Unidade Africana (OUA – 1963 – Hoje subst.
Pela União Africana – 2002)

               Sistema Árabe-asiático: Declaração Universal Islâmica de Direitos Humanos


(1981) e a Carta Árabe de Direitos Humanos (1994). Não se configura propriamente um
sistema nos moldes dos demais.
DIREITOS POLÍTICOS

Atenção aos direitos políticos previstos do PIDCP (art. 245)!

Todo cidadão terá o direito e a possibilidade, sem qualquer das formas de discriminação
mencionadas no artigo 2º e sem restrições infundadas:
a) de participar da condução dos assuntos públicos, diretamente ou por meio de
representantes livremente escolhidos;
b) de votar e de ser eleito em eleições periódicas, autênticas, realizadas por sufrágio
universal e igualitário e por voto secreto, que garantam a manifestação da vontade dos
eleitores;
c) de ter acesso, em condições gerais de igualdade, às funções públicas de seu país.

Presos Provisórios podem votar!

Os presos provisórios e os adolescentes internados, por não terem os direitos políticos


suspensos, também têm o direito de votar. Essa garantia, prevista no artigo 15, inciso III,
da Constituição Federal de 1988, abre as portas para esses cidadãos na participação
democrática ativa nos pleitos eleitorais.
De acordo com a Resolução TSE n° 23.461/2015, que dispõe sobre o tema, os juízes
eleitorais, sob a coordenação dos TREs, devem criar seções eleitorais especiais para
garantir que os presos provisórios e os adolescentes internados tenham assegurado o
direito de voto ou de justificativa.

Nome Social - ADI 4275 do STF

Segundo o STF, é possível ao "Trans" trocar de nome no registro civil sem realizar
cirurgia de mudança de sexo e/ou tenha uma decisão judicial.
Art. 58 da Lei nº 6.015/73 (prenome definitivo) + Art. 1º, III, Art. 3º, IV, e Art. 5º, X, da CF.
CONTEXTO HISTÓRICO

1824
4º PODER 
PODER MODERADOR

1891
REPÚBLICA FEDERATIVA

1934
CONTROLE DE CONST.
DIREITOS SOCIAIS

1946
"POLACA"
RETRÓGRADA

1967
DEMOCRATIZAÇÃO

1988
REDEMOCRATIZAÇÃO
ESTRUTURA DA CF

Preâmbulo: sem força normativa

Corpo Constitucional: princípios e regras

ADCT: tem força normativa

NEOCONSTITUCIONALISMO

1988 até o momento atual

força normativa
Cogente
interpretação/concretização
PRINCÍPIOS Norma balizadora

PODER CONSTITUINTE

DIFUSO ORIGINÁRIO DERIVADO


ALTERAÇÃO DA CF ATRAVÉS DA • poder de fato • LIMITADO
INTERPRETAÇÃO CONSTITUCIONAL • ilimitado • CONDICIONADO
(MUTAÇÃO CONSTITUCIONAL) • incondicionado • JURÍDICO
Poder constituinte DERIVADO

Revisor (art. 3º, ADCT)                        5 anos

Decorrente (art. 11, ADCT)                 Constituições Estaduais

Reformador (art. 60, CF)                    Emendas Constitucionais

EFICÁCIA DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS

PLENA eficácia imediata

CONTIDA plena, podendo ter seus


efeitos reduzidos ao legislador

LIMITADA
indicação de um programa sem
efeitos até edição de norma
integralizadora

TRATADOS DE DIREITOS HUMANOS

Emenda Constitucional
Aprovados por 3/5 em 2 turnos nas 2 casas

Supralegal
Antes de 2004 ou não aprovados
EMPREGADO – ART. 3º DA CLT
- Pessoalidade
- Não eventual
- Onerosidade
- Subordinação Jurídica

APRENDIZ – ART. 428 DA CLT

- de 14 até 24 anos com formação técnico profissional


- Prazo máximo de 2 anos de contrato
- Prazo e idade máxima não se aplica ao portador de necessidades especiais
- FGTS de 2%

MENOR – ART. 7º, XXXIII, DA CF

- 16 a 18 anos e não pode trabalho insalubre, perigoso e noturno


- Não pode assinar sozinho rescisão do contrato de trabalho (Art. 439 da CLT)
- Não corre prescrição contra o menor (Art. 440 da CLT)
- Em caso de dois empregos, soma-se a jornada de ambos (Art. 414 da CLT)

MULHER – ART. 372 E SS.

- Vedado o esforço de 20 quilos contínuos e 25 quilos eventuais, salvo se tiver algum


apoio (Art. 390 da CLT)
- Estabilidade para a gestante e a adotante (Art. 391-A da CLT)
- Licença maternidade de 120 dias para a gestante e a adotante (Art. 392 da CLT e Art.
392-A da CLT)
DOMÉSTICO – LEI COMPLEMENTAR 150/2015

- Trabalha para pessoa física, sem gerar lucro, mais de duas vezes na semana
- Menos não pode ser doméstico
- As horas de trabalho em viagens são acrescidas de 25%
- Pode ter acordo individual para jornada 12x36
- Jornada em tempo parcial de até 25 horas semanais, podendo fazer até 1 HE por dia,
desde que não ultrapasse a jornada de 6 horas diárias
- Intervalo no mínimo 1 hora e máximo 2 horas, podendo ser reduzido através de acordo
entre as partes para 30 minutos
- Se morar no serviço, pode parcelar em duas vezes o intervalo

DIRETOR – SÚMULA 269 DO TST

- O empregado eleito para cargo de Direção terá o seu contrato de trabalho suspenso

EMPREGADOR – ART. 2º DA CLT

- Aquele que contrato e dirige o empregado, assumindo os riscos do negócio


- Empresas sob mesma direção = Grupo econômico = Responsabilidade Solidária

SUCESSÃO E EMPRESAS – ART. 10 E ART. 448 DA CLT

- Mudança na estrutura da empresa não afeta os direitos adquiridos dos empregados


- O sócio retirante tem responsabilidade subsidiária, primeiro cobra-se da PJ, depois
dos sócios atuais e somente depois dos sócios retirantes, salvo comprovada má-fé
(Art. 10-A da CLT)
RELAÇÃO DE TRABALHO

Autônomo AVULSO
Art. 442-B da CLT - Não é empregado, mas possui todos os
- Presta serviço sem subordinação direitos como se empregado fosse
jurídica (Art. 7, XXXIV da CF)
- pode ter cláusula de exclusividade - Qualquer conflito a Justiça do
- O fato de trabalhar somente para uma Trabalho é competente
empresa não caracteriza por si só o (Art. 643 da CLT)
vínculo

CONTRATO DE TRABALHO – ART. 442 DA CLT

- Acordo entre as partes


- Não tem vínculo de emprego entre a cooperativa e seus associados

PRAZO DO CONTRATO – ART. 443 DA CLT

- Em regra o contrato é por prazo indeterminado


- Prazo determinado:
               Empresa ou atividade transitória: máx 2 anos podendo ser renovado por uma vez
               Experiência: máx 90 dias podendo ser renovado por uma vez

CONTRATO INTERMITENTE – ART. 452-A ATÉ 452-H DA CLT

- Contrato por escrito, onde o pagamento é por hora efetivamente trabalhada


- O empregador deve convocar o empregado com 72 horas de antecedência e o
empregado tem 24 horas para responder, a recusa não caracteriza insubordinação
- O valor hora não pode ser inferior ao salário mínimo, bem como dos demais
funcionários na mesma função
ALTERAÇÃO CONTRATUAL – ART. 468 E ART. 469 DA CLT

- O contrato de trabalho somente pode ser alterado se o empregado concordar e for


mais benéfico
- O retorno do empregado ao cargo de origem não caracteriza alteração contratual, bem
como a sua gratificação de função pode ser retirada
- O empregado somente será transferido, se concordar
- Não concordando somente poderá ocorrer a transferência se houver previsão
contratual ou o empregado for cargo de confiança, desde que comprovada a
necessidade da transferência
- Se fechar o estabelecimento, poderão os empregados serem transferidos

SUSPENSÃO E INTERRUPÇÃO CONTRATUAL 

- Arts. 471 até 476-A da CLT

- Suspensão Contratual: É a sustação temporária dos principais efeitos do contrato de


trabalho no tocante às partes, em virtude de um fato juridicamente relevante, sem
ruptura, contudo, do vínculo contratual formado. Ex: Greve, aposentadoria por invalidez,
suspensão disciplinar, auxílio doença, serviço militar obrigatório e licença maternidade

- Interrupção Contratual: A sustação temporária da principal obrigação do contrato de


trabalho (prestação de trabalho e disponibilidade perante o empregador), em virtude de
um fato juridicamente relevante, mantidas em vigor todas as demais cláusulas
contratuais. Ex: Férias, DSR, feriado, atestado médico, lockout e hipóteses do Art. 473
JORNADA DE TRABALHO – ART. 58 DA CLT

- Regra: 8 horas diárias e 44 horas semanais


- Contra tempo de serviço sempre que estiver trabalhando ou aguardando ordens 
- O período em que está fazendo atividades particulares dentro da empresa não conta
tempo (Art. 4º da CLT)

EMPREGADO EM REGIME DE TEMPO PARCIAL

- Art. 58-A da CLT


- De 26 até 30 horas semanais sem possibilidade de HE
- Até 26 horas semanais com a possibilidade de até 6 HE semanais

CONTROLE DE JORNADA – ART. 74, §2º, DA CLT

- Estabelecimentos com mais de 10 empregados são obrigados a ter controle de jornada

TURNO ININTERRUPTO DE REVEZAMENTO – OJ 275 DA SDI-1 TST

- Empregados que trabalham em turno que se alternam tem a jornada reduzida para 6
horas diárias, salvo estipulação em acordo ou convenção coletiva de trabalho

JORNADA EXTRAORDINÁRIA – ART. 59 DA CLT

- Máximo 2 HE por dia com o adicional de no mínimo 50%


- Banco de Horas de 1 anos = Negociado com o sindicato
- Banco de Horas de 6 meses = Acordo individual
- Lícita compensação de jornada dentro do próprio mês
- Para HE em atividades insalubres precisa de prévia autorização do MTE, salvo jornada
12x36 (Art. 60 da CLT)
- Trabalhador externo, cargo de confiança e em regime de teletrabalho não tem controle
de jornada, logo não tem HE (Art. 62 da CLT)
SOBREAVISO E PRONTIDÃO – ART. 244 DA CLT

sobreaviso PRONTIDÃO
- Casa - Serviço
- 1/3 do valor hora - 2/3 do valor hora
- Máximo 24 horas - Máximo 12 horas

HORA NOTURNA – ART. 73 DA CLT

URBANO RURAL
60:00
52:30 25%
20%   Pecuária: 20:00 – 04:00
22:00 – 05:00   Lavoura: 21:00 – 05:00

INTERVALO INTERJORNADA – ART. 66 DA CLT

- Entre uma jornada e outra deve ser concedido um intervalo de no mínimo 11 horas.
- Concedido para menos o intervalo devido HE (Súmula  110 do TST)

INTERVALO INTRAJORNADA – ART. 71 DA CLT


FÉRIAS – ART. 130 E SS DA CLT.

- As férias são concedidas em um único período, caso o empregado concorde, pode


ocorrer o parcelamento em até 3 períodos, sendo que um no mínimo 14 dias e os outros
dois no mínimo 5 dias
- As férias não podem ser concedidas dois dias antes de feriado ou do DSR
- O pagamento deve ocorrer dois dias antes da sua concessão
- Os períodos das férias são escolhidos pelo empregador, salvo para membros da
mesma família (desde que sua saída não prejudique a empresa) e o empregado menor
(para conincidir com as férias escolares)

REMUNERAÇÃO E SALÁRIO – ART. 457 E SS DA CLT

Gorjetas: Verba remuneratória e por isso incide FGTS.


REMUNERAÇÃO
=
SALÁRIO Salário: Salário base + complementos salariais
+
GORJETAS

a) Salário base: Mínimo estipulado para as partes, não pode ser reduzido salvo acordo
ou convenção coletiva de trabalho
b) Complementos salariais: Dependem de um fato novo ou fato extra, ex. adicionais
Adicionais
REMUNERAÇÃO E SALÁRIO – ART. 457 E SS DA CLT

Salário Utilidade – Art. E


REMUNERAÇÃO 458 da CLT
SALÁRIO – ART. 457 E SS DA CLT

PARA o serviço                       não é verba salarial


PELO serviço                           é verba salarial
Não pode ser pago com bebidas alcoólicas ou drogas nocivas à saúde

Comissões – Art. 466 da


REMUNERAÇÃO E CLT
SALÁRIO – ART. 457 E SS DA CLT

- Comissão somente é paga após finalizada a transação


- Venda parcelada pode a comissão ser parcelada também

Desconto Salarial – Art.E462


REMUNERAÇÃO da CLT – ART. 457 E SS DA CLT
SALÁRIO

- Somente é permitido desconto salarial em razão de adiantamento salarial


- Se o empregador causar prejuízo ao empregador em razão de ato culposo, será devido
o desconto se houver previsão contratual, se for com dolo não precisa de previsão
contratual
AVISO PRÉVIO – ART. 487 ATÉ 491 DA CLT

- Aviso prévio proporcional: mínimo 30 dias e no máximo 90 dias, sendo que conta 3 dias
para cada ano completo trabalhado
- Aviso prévio indenizado conta tempo de serviço e por isso durante o seu período
deposita FGTS
- Pode ocorrer a justa causa ou rescisão indireta durante o período do aviso prévio
- Pode ocorrer a reconsideração, desde que a outra parte aceite

RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO 

Principais formas de JUSTA CAUSA indireta culpa recíproca acordo entre FATO DO
rescisão por Prazo
Indeterminado art. 482 CLT art. 483 CLT art. 484 CLT as partes PRÍNCIPE
art. 484-A CLT art. 486 CLT

Principais formas de ANTECIPADA PELO ANTECIPADA PELO


rescisão por
Prazo Determinado EMPREGADOR EMPREGADOR
art. 479 CLT art. 480 CLT

Plano de Demissão
O empregado que
Voluntária aderir ao PDV dá
Art. 477-B da CLT quitação ampla e
irrestrita ao contrato
de trabalho.
PRESCRIÇÃO – ART. 11 E ART. 11-A DA CLT

- Prazo de 2 anos para entrar com a ação cobrando os últimos 5 anos


- Não existe a prescrição parcial, durante o contrato se ocorrer um ilícito, terá a parte
prazo de 5 anos a contar do mesmo para cobrar na justiça do trabalho
- Não existe prescrição para ação de reconhecimento de vínculo trabalhista para fins
previdenciários
- O ajuizamento da ação interrompe o prazo prescricional para os pedidos idênticos
- Aplica a prescrição intercorrente na Justiça do Trabalho: Prazo de 2 anos

ESTABILIDADE

DIRIGENTE SINDICAL – Súmula 369 do TST

- Estabilidade do registro da candidatura até 1 após o término do mandato


- Somente pode ser demitido por justa causa e através do ajuizamento do inquérito
judicial para apuração de falta grave (Súmula 379 do TST)
- Não tem estabilidade se a candidatura for durante o aviso prévio
- Membro do conselho fiscal não tem estabilidade
- Somente 7 titulares e 7 suplentes têm estabilidade

GESTANTE – Súmula 244 do TST

- Estabilidade da confirmação da gravidez até 5 meses após o nascimento da criança


- Quem adota também possui estabilidade
- Tem estabilidade mesmo que o contrato seja por prazo determinado e que a gravidez
se inicie durante o aviso prévio
MEMBRO DA CIPA – Art. 163 até 165 e Súmula 339 do TST

- A CIPA é composta por membros dos empregados e do empregador


- Somente membros dos empregados tem estabilidade, por serem eleitos
- Estabilidade do registro da candidatura até um ano após o término do mandato
- Titulares e suplentes tem estabilidade
- Presidente da CIPA não tem estabilidade pois é escolhido pelo empregador
- Fechando a empresa, perde o empregado estabilidade
- Não precisa ter justa causa para demissão, basta justo motivo

ACIDENTADO – Súmula 378 do TST

- Deve receber o auxílio doença acidentário


- Estabilidade de 12 meses após o retorno ao serviço
- Tem estabilidade mesmo no contrato por prazo determinado
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA

- Jus postulandi: possibilidade de a parte estar em juízo sem necessidade de constituir


advogado (S. 425 do TST)
- Competência material: relação de trabalho, greve, representação sindical, infrações
administrativas, dano moral (art. 114 da CF)
- Competência territorial: regra - local da prestação dos serviços (art. 651 da CLT)
- Pedido: certo, determinado e com indicação do valor
- Ritos: Sumário (2 SM); Sumaríssimo (40 SM); e Ordinário (+40SM)

JUSTIÇA GRATUITA

Para quem recebe até 40% do Teto da Previdência ou comprova insuficiência de


recursos (art. 790, § 3º e 4º, da CLT)

HONORÁRIOS

Devidos entre 5% e 15%, sendo o sucumbente beneficiário da JG, só ficam em condição


suspensiva quando a parte não tem créditos naquele processo ou em outro (art. 791-A
da CLT)

PRAZOS

- Contados em dias úteis, com exclusão do dia do começo e inclusão do dia do


vencimento EXCEÇÃO
- Suspende-se: 20/12 a 20/01 5 DIAS - ED 
- Interrompe-se: ED 15 DIAS - REXT
- Principais prazos:
5 DIAS 8 DIAS 5 DIAS 8 DIAS
Entre a
notificação e a  Impugnação Embargos à RECURSOS
audiência de cálculos execução
DEFESAS

- Contestação: verbal em audiência, ou até a audiência (PJe) (art. 847 da CLT)


- Exceção de incompetência: prazo de 5 dias contados da notificação; suspende o
processo (art. 800 da CLT)
- Exceção de suspeição e impedimento: parente, amigo, inimigo, etc.

AUDIÊNCIA – ART. 843 E 844 DA CLT

Ausência das partes


Reclamante: arquivamento e pagamento de custas (ainda que beneficiário da justiça
gratuita, salvo se comprovar, no prazo de quinze dias, que a ausência ocorreu por motivo
legalmente justificável)
Reclamada: revelia e confissão (ainda que ausente o reclamado, presente o advogado na
audiência, serão aceitos a contestação e os documentos eventualmente apresentados)

Representação e Substituição
Reclamante: outro empregado e sindicato
Reclamada: gerente ou preposto (não precisa ser empregado)

PROVAS

testemunhal pericial documental


sumaríssimo (2) INSALUBRIDADE
ordinário (3) PERICULOSIDADE na fase recursal só se justifica
inquérito para apuração de quando provado o justo
falta grave (6) Pagamento do perito: pela parte sucumbente,
mesmo beneficiária da justiça gratuita (se impedimento para sua oportuna
tiver créditos). Art. 790-B da CLT apresentação ou se referir a fato
Não torna suspeita a testemunha o simples
fato de estar litigando ou de ter litigado posterior à sentença.
Assistente técnico: a parte deve responder
contra o mesmo empregador (S. 357 do TST) pelos respectivos honorários (S. 341 do TST)
RECURSOS

são irrecorríveis (só MS - tutela cabe para sanar omissão e contradição/manifesto


decisões
provisória, antecipação de
interlocutórias honorários do perito) ED equívoco nos pressupostos extrínsecos de
admissibilidade/para prequestionamento

RO cabe da sentença e das decisões


de competência originária ETST
divergência no TST em dissídios individuais (SDI);
Infringentes em dissídio coletivo (SDC)

RR cabe das decisões do TRT


em RO e AP ap cabe das decisões proferidas na execução

cabe das decisões do TST, para o STF quando tem

ai rext
cabe para destrancar
matéria constitucional.
recurso
cabe das decisões proferidas na execução

Preparo
CUSTAS (pagas pela parte vencida) + DEPÓSITO RECURSAL (pela reclamada quando tem
condenação R$)

Depósito recursal
- será feito em conta vinculada ao juízo e corrigido com os mesmos índices da poupança
- será reduzido pela metade para entidades sem fins lucrativos, empregadores
- domésticos, microempreendedores individuais, microempresas e empresas de
pequeno porte
- são isentos do depósito recursal os beneficiários da justiça gratuita, as entidades
filantrópicas e as empresas em recuperação judicial
- poderá ser substituído por fiança bancária ou seguro garantia judicial
LIQUIDAÇÃO E EXECUÇÃO

- Elaborada a conta e tornada líquida, o juízo deverá abrir às partes prazo comum de oito
dias para impugnação fundamentada com a indicação dos itens e valores objeto da
discordância, sob pena de preclusão.
- Iniciativa para a execução: parte, salvo se não tiver advogado no processo, que poderá
ser de ofício.
- Embargos à execução: prazo de 5 dias; garantia do juízo (A exigência da garantia ou
penhora não se aplica às entidades filantrópicas e/ou àqueles que compõem ou
compuseram a diretoria dessas instituições).

INQUÉRITO PARA APURAÇÃO DE FALTA GRAVE

- Finalidade: dispensar empregado estável


- Prazo para ajuizar: 30 dias da suspensão
- Quando a reintegração do empregado estável for desaconselhável, dado o grau de
incompatibilidade resultante do dissídio, especialmente quando for o empregador
pessoa física, o tribunal do trabalho poderá converter aquela obrigação em indenização.

CCP E ACORDO EXTRAJUDICIAL

ART. 855-B da CLT – ACORDO EXTRAJUDICIAL


- possibilidade
ambos os casos
- as partes não poderão ser representadas por advogado comum suspendem o
prazo
prescricional.
ART. 625-A - CCP
- na empresa ou sindicato
- o termo de conciliação é título executivo extrajudicial e terá eficácia liberatória geral,
exceto quanto às parcelas expressamente ressalvadas.    
CRIMES OMISSIVOS

• dever de agir

PRÓPRIOS • norma específica descrevendo a conduta (art. 135, CP)


• NÃO RESPONDE PELO RESULTADO

• dever de agir + dever de evitar o resultado

IMPRÓPRIOS • não há norma específica


• RESPONDE PELO RESULTADO (art. 13, § 2º, CP)

NEXO CAUSAL

CONDUTA                   RESULTADO                   CONCAUSA

CAUSAS ABSOLUTAMENTE INDEPENDENTES - não teve origem na conduta do agente:


preexistente, concomitante, superveniente

Responde somente pelo que deu causa

CAUSAS RELATIVAMENTE INDEPENDENTES - é a que, funcionando em face da conduta


anterior, conduz-se como se por si só tivesse produzido o resultado.
Soma de causas: preexistente, concomitante, superveniente

Se houver DOLO ou CULPA agente responde pelo resultado (ver art. 13, §1º do CP -
responde pelos atos até então praticados)
DOLO E CULPA

dolo eventual CULPA CONSCIENTE


ASSUME O RISCO DE ACREDITA QUE O
PRODUZIR O RESULTADO RESULTADO NÃO
ACONTECERÁ

CONSUMAÇÃO E TENTATIVA

Art. 14 do CP: Consumação é diferente de tentativa: nesta última, o agente inicia a


execução mas não consuma por circunstâncias alheias a sua vontade

CRIME TENTADO = causa de diminuição de pena

Infrações que não admitem tentativa: crimes culposos, crimes preterdolosos,


contravenções, crimes omissivos próprios, crimes unissubsistentes, crimes habituais

DESISTÊNCIA E ARRREPENDIMENTO

DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA
pode seguir adiante, mas desiste.
não esgota a potencialidade lesiva

ARREPENDIMENTO EFICAZ
já fez tudo que podia para atingir o resultado, mas resolve evitar a consumação
Na desistência voluntária e no arrependimento eficaz, inicia a execução, porém não
consuma por vontade própria. Responde pelos atos até então praticados (desde que
típico; jamais será tentativa)

ARREPENDIMENTO POSTERIOR
art. 16 do CP – causa de diminuição
Requisitos:
        • crime sem violência ou grave ameaça
        • crime consumado
        • reparação ou restituição (até o recebimento da denúncia ou queixa)

CRIME

CRIME IMPOSSÍVEL
ineficácia absoluta do meio ou impropriedade absoluta do objeto (FATO ATÍPICO)

ERRO DE PROIBIÇÃO (art. 21 do CP)


trata-se de erro sobre a ilicitude da conduta; agente sabe o que faz (falta potencial
consciência de ilicitude). Efeitos: se inevitável, é isento de pena e exclui a culpabilidade; se
evitável, responde pelo delito, mas se trata de uma causa de redução de pena (um sexto
a um terço)

CAUSAS EXCLUDENTES DE ILICITUDE (art. 23 do CP)


Estado de necessidade, legítima defesa, estrito cumprimento do dever legal e exercício
regular do direito

CAUSAS EXCLUDENTES DE CULPABILIDADE


Inimputabilidade, falta de potencial consciência de ilicitude e inexigibilidade de conduta
diversa
culpa
FATO
exclusão
ATÍPICO
dolo
invencível

essencial

vencível

exclusão do dolo

responde por culpa, se

erro de
tiver previsão legal

tipo
erro de objeto

erro sobre pessoa


art. 20, § 3º, CP
acidental
aberratio ictus
art. 73, CP

aberratio criminis
art. 74, CP
TEORIA GERAL DA NORMA

tempo do
Art. 4º, CP - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão,
ainda que outro seja o momento do resultado.
crime

lugar do
Art. 6º, CP - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação
ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria
crime produzir-se o resultado.                        

LEIS DE VIGÊNCIA TEMPORÁRIA – Art. 3º do CP

De acordo com o art. 3º do CP, as leis excepcionais ou temporárias, embora decorrido o


período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que as determinaram, aplicam-se
aos fatos praticados durante sua vigência. São as leis autorrevogáveis. Comportam duas
espécies:

LEIS EXCEPCIONAIS: são feitas para durar enquanto um estado anormal ocorrer. Cessam
a sua vigência ao mesmo tempo em que a situação excepcional também terminar.
Portanto, são aquelas promulgadas em caso de calamidade pública, guerras, revoluções,
cataclismos, epidemias, etc.

LEIS TEMPORÁRIAS: São as editadas com período determinado de duração, portanto,


dotadas de autorrevogação. É feita para vigorar em um período de tempo previamente
fixado pelo legislador. Traz em seu bojo a data de cessação de sua vigência. É uma lei que
desde a sua entrada em vigor está marcada para morrer.
HIPÓTESES DE CONFLITOS DE LEIS PENAIS NO TEMPO

Ocorre a chamada abolitio criminis quando a lei nova já não incrimina fato que
ABOLITIO CRIMINIS
anteriormente era considerado como ilícito penal. A nova lei, demonstrando não
Artigo 2° CP
haver mais, por parte do Estado, interesse na punição do autor de determinado fato,
retroage para alcançá-lo. (adultério era típico, mas se tornou atípico com a Lei
11.106/05) É decorrência da previsão do art. 5º, XL, CF, e art. 2º, do CP.

Além da abolitio criminis, a lei nova pode favorecer o agente de várias maneiras. A
NOVATIO LEGIS IN MELLIUS
lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos
Artigo 2°, parágrafo único, CP
anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado
(Art. 2º, parágrafo único do CP).

NOVATIO LEGIS INCRIMINADORA A lei nova incrimina fatos antes considerados lícitos (novatio legis incriminadora):
não retroage. A novatio legis incriminadora, ao contrário da abolitio criminis,
considera crime fato anteriormente não incriminado

A  quarta  hipótese  refere-se  à  nova  lei  mais  severa a


NOVATIO LEGIS IN PEJUS
anterior (a nova lei de drogas, Lei n. 11.343/06, no art. 33, aumentou a pena do crime
de tráfico de drogas). Incide, no caso, o princípio da irretroatividade da lei penal: "a lei
penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu" (art. 5º. XL).

Aplica-se a lei nova durante a atividade executória do CRIME PERMANENTE, ainda


CRIME PERMANENTE
que seja prejudicial ao réu, já que a cada momento da atividade criminosa está
CRIME CONTINUADO
presente a vontade do agente.
SÚMULA 711 STF

LEI PENAL NO ESPAÇO

A Lei Penal é elaborada para vigorar dentro dos limites em que o Estado exerce a sua
soberania. Via de regra, pelo princípio da territorialidade, aplica-se as leis brasileiras aos
delitos cometidos dentro do território nacional. Esta é uma regra geral, que advém do
conceito de soberania, ou seja, a cada Estado cabe decidir e aplicar as leis pertinentes
aos acontecimentos dentro do seu território.
REGRA GERAL → TERRITORIALIDADE (ARTIGO 5° DO CP)

EXCEÇÃO → EXTRATERRITORIALIDADE (ARTIGO 7° DO CP)

               Territorialidade: é a regra. Ao crime cometido no território nacional, aplica-se a lei


brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional,
conforme art.5º e seus parágrafos.

TERRITÓRIO BRASILEIRO POR EQUIPARAÇÃO (EMBARCAÇÕES E AERONAVES)

Nos termos do artigo 5º, § 1º, do CP, duas situações de território brasileiro por
equiparação:
a) embarcações e aeronaves brasileiras de natureza pública ou a serviço do governo
brasileiro onde estiverem.
b) embarcações e aeronaves brasileiras, de propriedade privada, que estiverem
navegando em alto-mar ou sobrevoando águas internacionais.
c) os navios estrangeiros em águas territoriais brasileiras, desde que públicos, não são
considerados parte do nosso território. Em face disso, os crimes neles cometidos devem
ser julgados de acordo com a lei da bandeira que ostentam.
Se, entretanto, são de natureza privada, aplica-se a lei brasileira (art. 5º, § 2º).

              Extraterritorialidade: é uma exceção. Mesmo que o crime seja cometido fora do


Brasil, os agentes se sujeitam à lei brasileira, nas hipóteses mencionadas no art. 7º, do
CP, quais sejam:
EXTRATERRITORIALIDADE INCONDICIONADA

a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República; Nestes casos, o agente é punido segundo a lei brasileira, ainda
b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito que absolvido ou condenado no estrangeiro.
Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa
pública, sociedade de economia mista, autarquia ou
fundação instituída pelo Poder Público;
c) contra a administração pública, por quem está a seu
serviço;
d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou
domiciliado no Brasil;

EXTRATERRITORIALIDADE CONDICIONADA

a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a Nestes casos, a aplicação da lei brasileira depende do concurso
reprimir; das seguintes condições:
b) praticados por brasileiro; a) entrar o agente no território nacional;
c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, b) ser o fato punível também no país em que foi praticado;
mercantes ou de propriedade privada, quando em c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira
território estrangeiro e aí não sejam julgados. autoriza a extradição;
d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí
cumprido a pena;
e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro
motivo, não estar extinta a punibilidade,
segundo a lei mais favorável.

COMETIDO POR ESTRANGEIRO CONTRA BRASILEIRO FORA DO BRASIL

se, reunidas as condições:


a) entrar o agente no território nacional;
b) ser o fato punível também no país em que foi praticado;
c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira

+
autoriza a extradição; a) não foi pedida ou foi negada a extradição;
d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí b) houve requisição do Ministro da
cumprido a pena; Justiça.
e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro
motivo, não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável.
PRINCÍPIOS INERENTES À EXTRATERRITORIALIDADE

a) Real/proteção/defesa – artigo 7°, i, “a”, “b” e “c”, do CP.

b) Justiça Universal – artigo 7°, i, “d” e artigo 7, ii, “a”, do CP.

c) Nacionalidade ou personalidade ativa – artigo 7°, ii, “b”, do CP.

d) Nacionalidade ou personalidade passiva – artigo 7°, parágrafo 3°, do CP.

e) Representação ou bandeira – artigo 7°, ii, “c”, do CP.

CONFLITO APARENTE DE NORMAS

É o conflito que se estabelece entre duas ou mais normas aparentemente aplicáveis ao


mesmo fato. Há conflito porque mais de uma norma pretende regular o fato, mas é
aparente, porque apenas uma delas acaba sendo aplicada à hipótese.

PRINCÍPIOS PARA A SOLUÇÃO DOS CONFLITOS APARENTES DE NORMAS:

PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE
A norma especial, ou seja, a que acresce elemento próprio à descrição legal do crime
previsto na geral, prefere a esta.

A norma do art. 123 do CP, que trata do infanticídio, prevalece sobre a do art. 121, que
cuida do homicídio, porque possui, além dos elementos genéricos deste último, os
seguintes especializantes: “próprio filho”, “durante o parto ou logo após” e “sob a
influência do estado puerperal”.
PRINCÍPIO DA SUBSIDIARIEDADE
Conceito de norma subsidiária: uma norma é considerada subsidiária à outra, quando a
conduta nela prevista integra o tipo da principal, significando que a lei principal afasta a
aplicação da lei secundária. Há relação de subsidiariedade entre normas quando
descrevem graus de violação do mesmo bem jurídico, de forma que a infração definida
pela subsidiária, de menor gravidade que a da principal é absorvida por esta.

O crime de ameaça (art. 147) cabe no de constrangimento ilegal mediante ameaça (art.
146), o qual, por sua vez, cabe dentro da extorsão (art. 158). O sequestro (art. 148) no de
extorsão mediante seqüestro (art. 159). O disparo de arma de fogo (Lei 10.826/2003, art.
15) cabe no de homicídio cometido mediante disparos de arma de fogo (art. 121). Há um
único fato, o qual pode ser maior do que a norma subsidiária, só se pode encaixar na
primária.

              Subsidiariedade Expressa ou explícita: Ocorre quando a própria lei indica ser a


norma subsidiária de outra. Quando a norma, em seu próprio texto, subordina a sua
aplicação à não-aplicação de outra, de maior gravidade punitiva. A própria norma
reconhece expressamente seu caráter subsidiário, admitindo incidir somente se não
ficar caracterizado fato de maior gravidade.
Ex. Art. 132 - Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente: Pena -
detenção, de três meses a um ano, se o fato não constitui crime mais grave.

             Subsidiariedade tácita ou implícita: Ocorre quando uma figura típica funciona


como elementar ou circunstância legal específica de outra, de maior gravidade punitiva,
de forma que esta exclui a simultânea punição da primeira. A norma nada diz, mas,
diante do caso concreto, verifica-se a sua subsidiariedade.
Ex: Estupro contendo o constrangimento ilegal.
PRINCÍPIO DA CONSUNÇÃO
Ocorre quando um ato definido por uma norma incriminadora é meio necessário ou
normal fase de preparação ou execução de outro crime, bem como quando constitui
conduta anterior ou posterior do agente, cometida com a mesma finalidade prática
atinente àquele crime. Em outras palavras, quando a infração prevista na primeira
norma constituir simples fase de realização da segunda infração, prevista em
dispositivo diverso, deve-se aplicar apenas a última. Trata-se da hipótese de crime
meio e do crime fim. 

Ex.: é o que se dá na violação de domicílio com a finalidade de praticar furto em


residência. A violação é mera fase de execução do delito de furto.

  CONCURSO DE PESSOAS

CONCEITO DE CONCURSO DE PESSOAS

Trata-se de contribuição entre dois ou mais agentes para o cometimento de uma


infração penal. Ocorre quando duas ou mais pessoas, em conjugação de esforços,
reúnem-se para a prática de um ou mais delitos.

TEORIA ADOTADA

Teoria restritiva do conceito de autor.


AUTOR é quem realiza a figura típica, isto é, quem executa o crime, enquanto o
PARTÍCIPE é todo aquele que contribui de qualquer forma para a prática delituosa,
induzindo, instigando ou auxiliando, sem executar,
portanto, a ação descrita no verbo nuclear do tipo.
 

não executa ação descrita
AUTOR executa a ação descrita no verbo nuclear do tipo
no verbo nuclear do tipo: PARTÍCIPE formas:
TEORIA RESTRITIVA moral (induzir; instigar)
material (auxiliar)

• punível quando o autor deu início à execução do crime


      art. 31, CP - o ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição expressa   
        em contrário, não são puníveis, se o crime não chega, pelo menos, a ser tentado.
PARTICIPAÇÃO • conduta acessória tem que ser praticada antes ou durante à ação delituosa
      contribuição posterior ao crime pode configurar favorecimento pessoal (art. 348,                 
        CP) ou favorecimento real (art. 349, CP)
• punível quando a conduta principal for típica e ilícita
      não é necessário que a conduta seja culpável

REQUISITOS DO CONCURSO DE PESSOAS

I - PLURALIDADE DE CONDUTAS
Trata-se de requisito elementar do concurso de pessoas: a concorrência de mais de
uma pessoa na execução de uma infração penal.
Assim, para que haja concurso de pessoas, exige-se que cada um dos agentes tenha
realizado ao menos uma conduta relevante. Pode ser em coautoria, onde há duas
condutas principais; ou autoria e participação, onde há uma conduta principal e outra
acessória, praticadas, respectivamente, por autor e partícipe.

II - RELEVÂNCIA CAUSAL DAS CONDUTAS


Para justificar a punição de duas ou mais pessoas em concurso, afigura-se necessário
que a conduta do agente tenha efetivamente contribuído, ainda que minimamente,
para a produção do resultado.
Em outras palavras, se a conduta não tem relevância causal, isto é, se não contribuiu
em nada para a produção do resultado, não pode ser considerada como integrante do
concurso de pessoas.
 
III - DO LIAME SUBJETIVO E NORMATIVO (Vínculo subjetivo e normativo entre os
participantes)
Os agentes devem atuar conscientes de que participam de crime comum, ainda que
não tenha havido acordo prévio de vontades. A ausência desse elemento psicológico
inviabiliza o concurso de pessoas, ensejando condutas isoladas e autônomas.

O simples conhecimento da realização de uma infração penal ou mesmo a


concordância psicológica caracterizam, no máximo, conivência, que não é punível, a
título de participação, se não constituir, pelo menos, alguma forma de contribuição
causal, ou, então, constituir, por si mesma, uma infração típica.

IV - IDENTIDADE DE INFRAÇÃO PARA TODOS OS PARTICIPANTES


Nos termos do artigo 29, todos que concorrem para o crime respondem pelo
mesmo delito.

Ex: Alguém planeja a realização da conduta típica, ao executá-la, enquanto um desvia a


atenção da vítima, outro lhe subtrai os pertences e ainda um terceiro encarrega-se de
evadir-se do local com o produto do furto. 

REQUISITOS • Pluralidade de condutas


• Relevância causal
CONCURSO DE • Identidade de infração para todos os participantes

PESSOAS • Liame subjetivo e normativo                    mesma finalidade


           dolo + dolo
desnecessário ajuste prévio

cumulativos
CONCURSO DE CRIMES

crimes da exasperação
de pena
mesma espécie
Pluralidade modo execução
de condutas

condições tempo
crime continuado
exasperação
art. 71, CP de pena
lugar

CONCURSO concurso material Pluralidade


de condutas
cúmulo
material
DE CRIMES art. 69, CP

formal perfeito exasperação


de pena

concurso formal unidade de conduta


art. 70, CP cúmulo
formal imperfeito material
DICA 1 – CONCEITO DE EMPRESÁRIO INDIVIDUAL

EMPRESA  atividade econômica organizada +  para produção ou circulação + de


  bens ou serviços

DICA 2 - EXERCÍCIO INDIVIDUAL DA ATIVIDADE EMPRESARIAL

MEI                empresário individual + auferido receita bruta, no ano-calendário anterior, de


até R$ 81.000,00 (oitenta e um mil reais).

DICA 3 – EPP E ME

A sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade


limitada e o empresário a que se refere o art. 966 do CC + registrados:

microempresa EPP
receita bruta superior a
receita bruta igual ou R$ 360.000,00 e igual
inferior a R$ ou inferior a R$
360.000,00; 4.800.000,00

DICA 4 - NOME EMPRESARIAL

FIRMA: tem por base o nome civil do empresário ou os dos sócios, que constitui
também sua assinatura. Ex: Grace Kellen Freitas; G. K. Freitas; G. Freitas Joias.

DENOMINAÇÃO: nome civil ou um “elemento fantasia”, mas a assinatura, neste último


caso, será sempre com o nome civil, lançado sobre o nome empresarial impresso
carimbado.
DICA 5 - ESTABELECIMENTO

Complexo de bens organizado, tangíveis ou intangíveis, para o exercício da empresa, por


empresário, ou por sociedade empresária.
Trespasse é o contrato de compra e venda de estabelecimento empresarial, ou melhor,
do complexo de bens materiais ou imateriais utilizados na exploração da atividade
econômica.

DICA 6 – PESSOAS JURÍDICAS

Empresas
associações Sociedades Fundações Organizações Partidos individuais de
religiosas políticos responsabilidade
limitada

DICA 7 – SOCIEDADES

Tem por objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro.


Elementos: acordo de vontade, reunião de investimentos, duas ou mais pessoas e fins
lucrativos
Teoria da realidade técnica: necessitam de normatividade para sua constituição.

DICA 8 – SOCIEDADES UNIPESSOAIS

Subsidiária integral – art. 251, LSA


S/A reduzida a sócio únicos – art. 206, I, ‘d’, LSA
Demais sociedades reduzidas a sócio único – art. 1033, IV, CC
SUA – art. 15-17 - EOAB
DICA 9 – DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA

O CC adotou a teoria maior da desconsideração da personalidade jurídica.

DICA 10 - VALORES MOBILIÁRIOS

Ações Partes Bônus de


Debêntures 
beneficiárias subscrição

DICA 11 – PRAZO CHEQUE

O prazo de apresentação do cheque será de:


             30 dias, tratando-se de cheque da mesma praça;
             60 dias, tratando-se de cheques de praças diferentes.
O termo inicial para a contagem do prazo de prescrição do cheque é a expiração do prazo
de apresentação citado anteriormente, que será de 6 meses.

DICA 12 – ENDOSSO

O endosso é forma de garantia e transferência cambiário.

DICA 13 - LEASING

Contrato especial de locação que assegura ao locatário a prerrogativa de adquirir o bem


alugado ao final da avença, pagando, nesse caso, uma diferença chamada de valor
residual.
Em síntese: o leasing ou arrendamento mercantil é um contrato de locação em que se
asseguram ao arrendatário três opções ao final do aluguel: (i) renovar a locação; (ii)
encerrar o contrato, não mais renovando a locação; (iii) comprar o bem alugado,
pagando-se o valor residual.
DICA 14 - FATURIZAÇÃO (FACTORING)

O Contrato de Faturização é atividade parabancária, em que a instituição financeira


orienta o empresário acerca da concessão do crédito a seus clientes, antecipa o valor dos
créditos que o empresário possui e assume o risco da inadimplência desses créditos.

DICA 15

O Enunciado 283 da súmula de jurisprudência dominante do STJ: “As empresas


administradoras de cartão de crédito são instituições financeiras e, por isso, os juros
remuneratórios por elas cobrados não sofrem as limitações da Lei de Usura”.

DICA 16 - COMPETÊNCIA

Competência para processamento da recuperação e falência – principal estabelecimento


do devedor.

DICA 17 – AVAL E ENDOSSO


DICA 18
O nome empresarial é inalienável, mas o adquirente do estabelecimento, por ato entre
vivos, pode, se o contrato permitir, usar o nome do alienante, precedido do seu próprio
nome, com a qualificação de sucessor (art. 1.164 do CC/2002).

DICA 19

De acordo com o art. 1.º da LRF, suas normas só se aplicam àqueles que exercem
atividade empresarial, não se referindo a devedores civis. Portanto, somente
empresários (empresários individuais e sociedades empresárias) podem requerer
recuperação judicial.

DICA 20

Publicada a decisão que defere o processamento do pedido de recuperação, o devedor


terá prazo de 60 dias para apresentar ao juízo o seu plano de recuperação, conforme
previsão do art. 53 da LRF.

DICA 21

Súmula 369 do STJ: “No contrato de arrendamento mercantil (leasing), ainda que haja
cláusula resolutiva expressa, é necessária a notificação prévia do arrendatário para
constituí-lo em mora”.

DICA 22

Súmula 564 do STJ: “No caso de reintegração de posse em arrendamento mercantil


financeiro, quando a soma da importância antecipada a título de valor residual garantido
(VRG) com o valor da venda do bem ultrapassar o total do VRG previsto contratualmente,
o arrendatário terá direito de receber a respectiva diferença, cabendo, porém, se
estipulado no contrato, o prévio desconto de outras despesas ou encargos pactuados”.
DICA 23

A impugnação à relação de credores tem prazo de 10 (dez) dias.

DICA 24

Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato
constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou
aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que
passar o ato constitutivo.

DICA 25

A sociedade adquire personalidade jurídica com a inscrição, no registro próprio e na


forma da lei, dos seus atos constitutivos.

DICA 26

Da decisão judicial sobre a impugnação caberá agravo.

DICA 27

A falta de pluralidade de sócios, não reconstituída no prazo de cento e oitenta dias, é


causa de dissolução societária.

DICA 28

Na sociedade cooperativa, a responsabilidade dos sócios pode ser limitada ou ilimitada.

DICA 29

É nacional a sociedade organizada de conformidade com a lei brasileira e que tenha no


País a sede de sua administração.
DICA 30

A falta de uma das categorias de sócios [comanditados ou comanditários], na sociedade


em comandita simples, por mais de cento e oitenta dias, é causa de dissolução societária.
CONCEITO DE
TRIBUTO
O QUE É TRIBUTO?
AÇÕES
TRIBUTÁRIAS COMPETÊNCIA
E AGORA? COMO TRIBUTÁRIA
FAÇO PARA ME QUEM PODERÁ
DEFENDER? CRIAR?

RESPONSABILIDADE
LIMITES AO PODER
TRIBUTÁRIA
DE TRIBUTAR
O TRIBUTO ESTÁ
EXISTE ALGUMA
VIVO? PODE
LIMITAÇÃO?
ALGUÉM MAIS SER
RESPONSÁVEL?

EXTINÇÃO DO
OBRIGAÇÃO
CRÉDITO
TRIBUTÁRIA
NÃO SERIA MELHOR
COMO NASCE
POR FIM AO
TRIBUTO?
CRÉDITO?
SUSPENSÃO DE
EXIGIBILIDADE
TENHO COMO
SUSPENDER O
TRIBUTO?
TEMÁTICA 1

a) O que é tributo?
b) Qual é o instrumento que servirá para exigir este tributo?

Explicação:
1) Conceito de Tributo – Art. 3º do CTN.
2) E para Exigir = Regra, Lei Ordinária, Excepcionalmente Lei Complementar = GECI 

TEMÁTICA 2

a) Quem poderá lhe exigir este tributo?


c) Quais os tipos de tributos que poderão lhe ser exigidos?
b) Existe alguma forma desta exigência ser por quem não é competente?

Explicação:
1) Competência Tributária → Entes.
2) Poderão lher ser exigidos = Imp, Tx, Cont. Melhoria, Cont. Especiais e Emp. Comp.
3) Taxa = 2 tipos (art. 145, II da CF + 78 CTN), SV 41 (Luz), SV 19, 145, §2º da CF + SV 29
4) Cont. Melhoria = 145, III, da CF + 81 do CTN → Limites.
5) Cont. Especiais = 149, 149-A, 149, §1º da CF + 195 da CF + art. 177, §4º da CF.
6) Emp. Compulsório = art. 148 da CF.

TEMÁTICA 3

a) Existe alguma limitação a esta cobrança?

Explicação:
1) Princípios
2) Imunidades
TEMÁTICA 4

a) Quem irá pagar o crédito tributário?


b) Como será a constituição do crédito tributário?

Explicação:
1) Obrigação Tributária (Ob. Tributária poderá ser feita por Decreto (113 + 96 do CTN)
2) Lembrar da Elusão Tributária (art. 116, §º único CTN � poderá ser descontituída).
3) Lembrar do art. 125 CTN – da Solidariedade na Isenção (Incisos I e II).
4) Lançamento Tributário.

TEMÁTICA 5

a) Tem como suspender a exigibilidade do crédito tributário?

Explicação:
1) Suspensão da Exigibilidade e Formas → art. 151 do CTN.
2) Fazer panorama da suspensão com certidões.

TEMÁTICA 6

a) Como faço para extinguir?

Explicação:
1) Pagamento.
2) Prescrição (s. 314 STJ) X Decadência. (S. 436, S. 555 STJ).
3) Dação em Pagamento de Bem Imóvel. 
TEMÁTICA 7

a) Existirá possibilidade de ocorrer exclusão do crédito?

Explicação:
1) Isenção (art. 111, II , 177 e 178 do CTN) e Anistia

TEMÁTICA 8

a) Quem pagará o tributo será apenas o contribuinte?

Explicação:
1) Responsabilidade Tributária (Substituição e Transferência).
2) Denúncia Espontânea

TEMÁTICA 9

a) Privilégios e Garantias do Crédito Tributário

Explicação:
1) 184 do CTN → Bens do Devedores Respondem → Exceto Impenhoráveis.
2) 186 do CTN → Crédito Tributário tem Preferência → Só perde Trabalho e Acidente.
3) 188 do CTN → Crédito Tributário após falência → Extraconcursal
RELAÇÃO DE CONSUMO

qualquer bem móvel,


objeto imóvel, material, imaterial,
serviços, serviços públicos

art. 2º, CDC Serviços públicos


• Uti singuli - Aplica-se o CDC
• Uti universi - Não se aplica o CDC
art. 2º, PÚ, art. 17 e art. 29, CDC (equiparados)

consumidor
RELAÇÃO DE
CONSUMO fornecedor

art. 3º, CDC

INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA NO CDC

Decorrente de lei (Responsabilidade pelo fato do produto ou serviço artigo 12, § 3º, e


artigo 14, § 3º, CDC)

Decorrente de determinação judicial (art. 6º, VIII, CDC)


                   verossimilhança da alegação
                   hipossuficiência da parte
RESPONSABILIDADE CIVIL NAS RELAÇÕES DE CONSUMO

Art. 14, § 4º, CDC


Regra: Objetiva
Exceção: Subjetiva - Profissionais liberais 

• Decorrentes de defeitos (violação do dever de segurança)


fato de • Responsabilidade pelo fato: art. 12, CDC

produto • Responsabilidade comerciante: art. 13, CDC


• Prazo: 05 anos - contagem inicia do conhecimento do dano e autoria (art. 27, CDC)
Prazo prescricional (art. 27, CDC)

• Responsabilidade objetiva (art. 14, CDC)

fato de • Defeitos e informações inadequadas | insuficientes


• Fornecedor não será responsável nos casos de defeito inexistente ou culpa
serviço exclusiva do consumidor ou terceiro
• Prazo: 05 anos - contagem inicia do conhecimento do dano e autoria (art. 27, CDC) 

• Inadequação quantidade ou qualidade

vício de • Prazo reclamação: 30 dias - bens não duráveis | 90 dias - bens duráveis

produto • Vícios aparentes | fácil constatação - prazo inicia da entrega do produto


• Vícios ocultos - prazo inicia quando o vício ficar evidente
Prazo decadencial (art. 26, CDC)

SÚMULAS IMPORTANTES DO STJ


130, 323, 359, 385, 404, 479, 548 e 550
RESPONSABILIDADE CIVIL

- Entende-se por responsabilidade civil o dever de reparação dos danos causados a


terceiro por pessoa, por quem a pessoa responde, por fato de coisa ou animal sob sua
guarda ou ainda por imposição legal

- O objetivo da responsabilização civil será sempre o dever de reparar os danos


causados; o dever de responder com seu patrimônio pela reparação da vítima do dano
ao qual se lhe imputa responsável

- A denominada responsabilidade subjetiva é aquela que depende de prova de


culpabilidade

- A responsabilidade objetiva é aquela que se dá independentemente de prova de


culpabilidade

Pressupostos responsabilidade Pressupostos responsabilidade


subjetiva objetiva
• Dano, que pode ser material ou moral
• Dano, que pode ser material ou moral
(individual ou coletivo); estético e aquele
(individual ou coletivo); estético e aquele
decorrente da perda de uma chance.
decorrente da perda de uma chance.
• Ato Ilícito/lesivo
• Ato (atividade) Ilícito/lesivo
• Nexo de causalidade
• Nexo de causalidade
• Culpabilidade
Exemplos de responsabilidade objetiva (independentemente de culpa)

- A responsabilidade civil nas relações de consumo é, em regra, objetiva, a única exceção


é aquela dos profissionais liberais (art. 14, §4º, CDC)

- A responsabilidade civil decorrente de abuso de direito (art. 187) independe de culpa e


fundamenta-se somente no critério objetivo-finalístico (Enunciado 37 da Jornada de
Direito Civil e entendimento prevalente da doutrina)

- Responsabilidade da pessoa que agiu em estado de necessidade (artigos 929 e 930)

- Responsabilidade por fato de terceiro (artigos 932 e 933)

- Responsabilidade pelo fato do animal (art. 936)

- Responsabilidade pela ruína de edifício ou construção (art. 937)

- Responsabilidade do habitante de prédio por coisas que dele caírem ou forem lançadas
(art. 938)

Danos: o dano material se subdivide em dano emergente e lucro cessante:


Art. 402, CC. Salvo as exceções expressamente previstas em lei, as perdas e danos devidas ao
credor abrangem, além do que ele efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de lucrar.

O dano moral decorre, muitas vezes, da gravidade do próprio fato lesivo. É o chamado
dano moral presumido (in re ipsa). Como no caso de lesão física grave, cadastramento
indevido em órgãos de inadimplentes e nas situações abaixo:
Súmula 370 - Caracteriza dano moral a apresentação antecipada de cheque pré-datado.
Súmula 388 - A simples devolução indevida de cheque caracteriza dano moral.
Súmula 403 - Independe de prova do prejuízo a indenização pela publicação não autorizada de
imagem de pessoa com fins econômicos ou comerciais.
PARTE GERAL

absoluta art. 3º, CC 


menores de 16 anos

→ representação
→ se praticar sozinho = negócio nulo - art. 166, I, CC

incapacidades

relativa art. 4º, CC maiores de 16 e menores


de 18 anos, ébrios, não possam
exprimir vontade, pródigos

→ assistência
→ se praticar sozinho = negócio anulável = art. 171, I, CC
(prazo de 4 anos a contar do momento em que cessar a
incapacidade)

tutela menores de idade

maiores de idade que não possam exercer atos da vida civil (art. 4º, II, III e IV, CC)

curatela necessidade de ação de interdição

art. 753, § 2º, CPC - perícia definirá a extensão da interdição e quais atos o
interditado estará impedido
União Distrito Municípios Associações
Federal Públicas
direito público
art. 41, CC Estados Territórios Autarquias demais entidades de caráter
público criadas por lei

pessoa jurídica 
fim econômico
patrimônio + finalidade

Sociedades Fundações Organizações


religiosas
direito privado
Partidos empresas individuais de
art. 44, CC Associações
políticos responsabilidade limitada

sem fim econômico

pessoa natural art. 70 residência (elemento objetivo) + ânimo definitivo (elemento subjetivo)

pluralidade de domicílio
art. 71
tem residência em mais de um local → qualquer deles
art. 72 domicílio profissional (pessoa que reside em um local e trabalha em
domicílio outro) → local onde exerce a profissão para relações concernentes a
profissão
código civil art. 73 sem domicílio habitual (não tem domicílio certo, sem residência fixa,
como artista de circo, cigano, sem-terra) → lugar onde for encontrada

local onde funcionarem as diretorias ou administrações


pessoa jurídica art. 75
caso a pessoa jurídica possua filiais em diferentes localidades - Súmula
363, STF: "a pessoa jurídica de direito privado pode ser demandada no
domicílio da agência ou do estabelecimento em que se praticou o ato".
suprimento =
assistência

incapacidade relativa anulável (art. 171, I), salvo em hipóteses


(art. 4º, CC) especiais (arts. 228, I, 666 e 1.860)
agente capaz
incapacidade absoluta nulidade (art. 166, I, CC)
(art. 3º, CC)

suprimento =
livre representação
manifestação
da vontade de boa-fé
ilícito=
herança de
pessoa viva
VALIDADE lícito não é proibido pelo direito impossível=
terreno na lua
ART. 104, CC
possível naturalmente possível de se realizar
objeto
determinado objeto descrito → Imóvel "X"

determinável possível de se caracterizar → Sacas de soja

regra - forma livre


(art. 107, CC)
prescrita
forma exceção - formalismo
não defesa em lei (arts. 166, IV e V, 221,  CC; 154 e 366, CPC)

suspensiva
condição (art. 121, CC) evento futuro e incerto 
resolutiva
EFICÁCIA termo evento futuro e certo 

encargo ou modo determinação que impõe um


dever ou ônus ao beneficiário
absolutamente incapaz
objeto ilícito, impossível ou indeterminável
motivo for lícito
não revestir a forma prescrita em lei
nulo
não for observada solenidade essencial
arts. 166 e 167, CC
objetivo de fraudar lei imperativa
lei o declarar nulo ou proibir-lhe a prática

INVALIDADES negócio simulado

incapacidade relativa do agente


anulável
vício resultante de erro, dolo, coação, estado de
art. 171, CC perigo, lesão ou fraude contra credores

defeitos ERRO DOLO


COAÇÃO
ameaça ou pressão exercida
pessoa engana-se sobre alguém, fundada em
temor de dano iminente e
sozinha artifício malicioso considerável ao paciente,
seus familiares ou seus bens

LESÃO
prejuízo resultante da enorme ESTADO DE PERIGO SIMULAÇÃO FRAUDE CONTRA CREDORES
desproporção existente entre as
prestações de um contrato, no situação de perigo conhecida declaração enganosa devedor desfalca o seu
momento de sua celebração, da outra parte (elemento da vontade, visando patrimônio, a ponto de se
determinada pela premente
subjetivo) + onerosidade aparentar negócio tornar insolvente, com o
necessidade ou inexperiência diverso do intuito de prejudicar seus
de uma das partes excessiva (elemento
objetivo) efetivamente desejado credores
PRESCRIÇÃO DECADÊNCIA
• A prescrição é a perda da pretensão de reparação • Seria a perda do direito potestativo pela inércia do
do direito violado, em razão da inércia do seu titular, que não o exerceu dentro do período
titular, dentro do prazo previsto pela lei. determinado pela lei;
• Não prescrevem: Aquelas referentes ao Direitos da • Refere-se a ações que visam a constituir positiva ou
Personalidade, Referente ao Estado das Pessoas: negativamente atos e negócios jurídicos, como nos
estado de filiação, qualidade de cidadania, casos de ações anulatórias de negócios jurídicos.
condição conjugal. Ações referentes à separação, • Os prazos de decadência são definidos junto aos
interdição, investigação de paternidade, etc; institutos. Prazo começa a fluir de quando nasce o
• Prazos: Art. 205 e 206, CC direito.

DIREITO DE FAMÍLIA

vontade do instituidor
impenhorável por dívidas posteriores
instituidor: cônjuges, companheiros ou terceiro
escritura pública ou testamento
voluntário deve ser registrado no CRI
prédio urbano ou rural
até 1/3 do patrimônio líquido

duração: enquanto viverem os cônjuges ou


companheiros ou enquanto os filhos forem
BEM DE FAMÍLIA menores de idade

único bem → lei 8.009/90

legal não cabe contra débito alimentar


pode estar locado → súmula 486, STJ
Capacidade para o casamento
16 a 18 anos – com autorização dos pais

Habilitação para o casamento


Processo que corre perante o Registro Civil
Certidão de habilitação: validade de 90 dias

Celebração do casamento
2 testemunhas – cartório
4 testemunhas – fora do cartório ou não pode assinar
6 testemunhas – nuncupativo

Impedimentos para o Casamento


Não pode casar – situações do art. 1.521, CC → nulidade

Causas suspensivas do Casamento


Não deve casar – situações do art. 1.523, CC → SOB

Casamento anulável
Art. 1.550, CC – prazos do art. 1.560, CC

Regimes
Regime da Comunhão Parcial de Bens
Regime da Comunhão Universal de Bens
Regime da Participação Final nos Aquestos
Regime de Separação de Bens

Pacto antenupcial
Escritura pública
Outorga conjugal – outorga uxória e outorga marital

Mutabilidade
1.639, § 2.º, CC: pedido motivado, por ambos os cônjuges, comprovadas as razões e
ressalvados os direitos de terceiros

União Estável
União pública, contínua e duradoura com o intuito de formar família
Regime de CPB
Aplicabilidade dos impedimentos
Não aplica causa suspensiva
Não necessita coabitação

Formas de Extinção do vínculo conjugal


Divórcio nos termos da EC 66/10

Guarda
compartilhada
residência base de moradia
não impede alimentos

Parentesco
natural
civil
afinidade
afetividade
linha reta
linha colateral
Filiação e reconhecimento dos filhos
Voluntário
Judicial
Oficioso

- Ações:
Negatória de paternidade
Investigação de paternidade
Anulatória

- Binômio: necessidade x possibilidade

- Obrigação avoenga – não solidária

- Alimentos gravídicos:
Para a grávida
Após nascimento → conversão automática em provisórios

- Necessidade de provimento judicial para exonerar

- Execução da obrigação alimentar:


Título executivo extrajudicial – ação de execução – rito da prisão (art. 911, CPC);
Título executivo extrajudicial – ação de execução – rito da expropriação (art. 913, CPC);
Cumprimento de sentença ou decisão interlocutória (nos mesmos autos) – rito da prisão
(art. 528, CPC);
Cumprimento de sentença ou decisão interlocutória (nos mesmos autos) – rito da
expropriação (art. 530, CPC)

- Prescrição – 2 anos – prestação vencida (arts. 197 e 198, CC)


DIREITO SUCESSÓRIO

art. 7º, CC
provável a morte de quem estava em perigo de
vida. Ação de justificativa após fim das buscas.
real
desaparecido ou prisioneiro de guerra não encontrado
até dois anos após o término da guerra. Ação de
justificação só após 2 anos do término da guerra.

sem decretação de ausência


presumida
VALIDADE com decretação de ausência

ART. 104, CC três fases: curadoria dos bens do ausente + sucessão


provisória + sucessão definitiva (neste momento
considera-se a morte)
alguém que desaparece sem dar notícias

art. 6º + art. 22, CC

art. 8º, CC
comoriência
morte simultânea - critério
temporal. Morrem ao mesmo tempo
(mesmo que em lugares distintos)

Transmissão da herança: todo unitário e indivisível


Até individualização, transmissão por cessão de direitos
- Liberdade de testar – 50% da herança
- Responsabilidade dos herdeiros
- Aceitação da herança

Renúncia da herança – incompatibilidade com representação


- Indignidade – possibilidade de representação
- Deserdação – possibilidade de representação
Descendentes + cônjuge
Concorre: CPB (com bens particulares), PFA, SCB
Não concorre: CUB, SOB, CPB (sem bens particulares)
Percentuais:
- Filhos comuns (igualitário ou ¼, no mínimo)
- Filhos só do autor da herança – igualitário

Ascendentes + cônjuge
Qualquer que seja o regime

Cônjuge ou Companheiro = união estável

Colaterais
Bilaterais (2)
Unilaterais (1)
Representação = apenas sobrinhos, quando com irmãos do falecido concorrerem

Inventário, divórcio e partilha extrajudiciais


Todos capazes (possibilidade de emancipar), sem nascituro e em consenso
FUNÇÕES E ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

direito público Autarquias Fundações


Públicas

Agências Associações
Reguladoras Públicas

pessoas jurídicas
da administração
pública
Empresas Fundações
Públicas Privadas

Sociedade de
direito privado
Economia Mista

- Compete privativamente ao Presidente da República, dispor, mediante decreto, sobre a


organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento
de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos e extinção de funções ou cargos
públicos, quando vagos.

- Somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de
empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei
complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação.

- As empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de


privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.
- Empresa pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com
criação autorizada por lei e com patrimônio próprio, cujo capital social é integralmente
detido pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios.

- Sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito


privado, com criação autorizada por lei, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações
com direito a voto pertençam em sua maioria à União, aos Estados, ao Distrito Federal,
aos Municípios ou a entidade da administração indireta.

- A sociedade de economia mista será constituída sob a forma de sociedade anônima e


sujeita-se, subsidiariamente, ao regime previsto na lei das S/A.

- A sociedade de economia mista poderá solucionar, mediante arbitragem, as


divergências entre acionistas e a sociedade, ou entre acionistas controladores e
acionistas minoritários, nos termos previstos em seu estatuto social.

- Na Administração Federal, a Administração Direta se constitui dos serviços integrados


na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.

- Na Administração Federal, a Administração Indireta compreende as autarquias,


empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas, entidades
dotadas de personalidade jurídica própria.

- As entidades compreendidas na Administração Indireta vinculam-se ao Ministério em


cuja área de competência estiver enquadrada sua principal atividade.

- São características comuns as entidades da Administração Indireta, ter sua própria


personalidade jurídica (patrimônio e sua receita própria, autonomia administrativa e
financeira); deve haver uma lei que cria ou autoriza sua criação, sendo que sua extinção
também decorre da lei.
- A previsão de uma finalidade específica; não possui fins lucrativos (exceto as EP e
SEM que explorarem atividade econômica); sempre estão sujeitos ao controle
finalístico da Entidade criadora, embora à ela não esteja subordinada.

- É possível o controle das sociedades de economia mista pelo TC nos termos do


Art.71, II, da CF, já que se trata de uma sociedade de instituída pelo Poder Público.

- As sociedades de economia mista só têm foro na Justiça Federal, quando a União


intervém como assistente ou opoente.

- Os dirigentes de Agências Reguladoras gozam de mandatos com prazo fixo e só


saem do cargo mediante renúncia, condenação judicial ou após processo
administrativo (a lei de criação da Agência poderá prever outras condições para a
perda do mandato).

- Não se admite a exoneração ad nutum que, em regra, costuma ser inerente aos CC.

- Autarquia é o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica,


patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração
Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e
financeira descentralizada.

- Fundação Pública de Direito Privado é a entidade dotada de personalidade jurídica


de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa,
para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou
entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido
pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da
União e de outras fontes.
- As fundações públicas de Direito Privado adquirem personalidade jurídica com a
inscrição da escritura pública de sua constituição no Registro Civil de Pessoas
Jurídicas, não se lhes aplicando as demais disposições do Código Civil concernentes às
fundações.

- A lei de falências não se aplica à empresa pública e sociedade de economia mista.

PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO

- A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos


Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

- A Administração Pública Federal obedecerá, dentre outros, aos princípios da


legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade,
ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

- A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por


afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da
mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento,
para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função
gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste
mediante designações recíprocas, excetuando-se os cargos de ministro de Estado,
secretários estaduais e municipais, viola a Constituição Federal

A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos
deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo
constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de
autoridades ou servidores públicos.
- Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da
administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de
honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições.

SERVIÇOS PÚBLICOS

- AS PPP não podem ser inferiores a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais); não
podem ser inferiores a 5 anos e nem superior a 35; e é vedado aos contratos de PPP
ter uma definição única no objeto, como prestação de serviço, obra ou fornecimento,
devendo o contrato utilizar mais de um desses objetos.

- Admite-se subconcessão desde que autorizada, consiste na contratação feita pela


concessionária para aquisição de serviços ou bens diretamente relacionados com o
objeto da concessão.

- É possível o Poder Concedente estabelecer benefícios tarifários não contemplados


no contrato de concessão, pois tal ação decorre da própria titularidade do serviço
público.

- São formas de extinção da concessão ou permissão: a) advento do termo contratual


– quando termina o prazo.  b) encampação – término do contrato antes do prazo,
feito pelo poder público, de forma unilateral, por razões de interesse público (o
concessionário faz jus a indenização). c) caducidade – forma de extinção do contrato
antes do prazo, pelo poder público, de forma unilateral, por descumprimento de
cláusula contratual. d) rescisão – forma de extinção do contrato, antes de encerrado o
prazo, feita pelo concessionário por força do descumprimento de cláusulas
contratuais pelo poder concedente (deve ser por medida judicial e, enquanto não
transitar em julgado a sentença, o serviço deverá continuar sendo prestado). e)
anulação – extinção do contrato antes do término do prazo, por razões de ilegalidade.
f) falência ou extinção do concessionário.
INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE

- Servidão administrativa é o direito real público, que autoriza o Estado a usar a


propriedade imóvel para
permitir a execução de obras e serviços de interesse coletivo.

- Requisição administrativa é a modalidade de intervenção na propriedade privada,


pela qual o Estado utiliza bens móveis, imóveis e serviços particulares em situação de
perigo público iminente.

- Ocupação temporária é a forma de intervenção pela qual o Poder Público usa,


transitoriamente, imóveis privados, como meio de apoio à execução de obras e
serviços públicos.

- Limitações administrativas são determinações de caráter geral, através das quais, o


Poder Público impõe a proprietários indeterminados, obrigações de fazer, não fazer e
obrigações permissivas, para condicionar a propriedade ao atendimento de sua
função social.

- Tombamento é a forma de intervenção na propriedade, pela qual o poder público


visa proteger o patrimônio cultural brasileiro, limitando o seu uso e até mesmo
condicionando sua disposição por parte do proprietário.

- Desapropriação é o procedimento de direito público pelo qual o Poder Público


transfere para si propriedade de terceiro, por razões de utilidade pública, necessidade
pública ou interesse social.
PODERES DA ADMINISTRAÇÃO

- Abuso de Poder é o fenômeno que se verifica sempre que uma autoridade ou um


agente público embora competente para a prática de um ato ultrapasse os limites das
suas atribuições ou se desvie das finalidades anteriormente previstas.

- É amplamente possível o controle jurisdicional do poder discricionário, no que tange


à sua juridicidade, não havendo possibilidade, porém, de controle de mérito
(conveniência e oportunidade).

PODER HIERÁRQUICO PODER DISCIPLINAR PODER REGULAMENTAR PODER DE POLÍCIA


é o poder conferido ao administrador é o poder conferido ao administrador
para distribuir e escalonar as funções é o poder conferido à é o poder conferido ao
que lhe permite condicionar,
dos seus órgãos, ordenar e reaver a Administração que lhe permite Administrador para a edição de
restringir, frenar o exercício de
atuação de seus agentes, estabelecendo punir, apenar a prática de infrações decretos e regulamentos para
atividade e direitos pelos particulares
uma relação de hierarquia, de funcionais dos servidores oferecer fiel execução à lei
subordinação em nome do interesse da coletividade 

INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE

- São espécies de bens públicos os de uso comum do povo (aqueles que todos podem
usar, como as ruas e praças) de uso especial (destinados às instalações e aos
serviços públicos, como os prédios das repartições ou escolas públicas) e os
dominicais (os que pertencem ao acervo do poder público, sem destinação especial).

- Os bens de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, em princípio,


mas poderão tornar-se alienáveis se forem desafetados, ou seja, se for mudada
destinação, de modo que passem a ser considerados dominicais. Pode dar-se por lei,
por ato administrativo ou por um fato que torne a destinação inviável.
- Bens dominicais podem ser alienados, exigindo-se, em regra, autorização
legislativa, avaliação prévia e licitação.

- Não há usucapião de bens públicos, de qualquer espécie.

- O direito de utilização privada de área pública por equipamentos urbanos do tipo


quiosque, trailer, feira e banca de venda de jornais e de revistas poderá ser outorgado
a qualquer interessado que satisfaça os requisitos exigidos pelo poder público local.
RECURSO PREVISÃO CABIMENTO OBSERVAÇÕES
LEGAL

1) Decisões do art. 1.015 do CPC decididas na sentença


serão impugnadas no recurso de apelação
Sentença
Art. 994, I , CPC
  APELAÇÃO (art. 203, § 1º, CPC),
com ou sem resolução
2) Decisões interlocutórias não passíveis de agravo
Art. 1.009, CPC de instrumento (art. 1.009, §1º do CPC) devem ser
do mérito
arguidas em preliminar de apelação ou nas
contrarrazões

Rol do art. 1.015 do CPC e:


1) Julgamento parcial e antecipado do mérito (art.
354, parágrafo único e art. 356, §5º, do CPC)

2) Art. 1.037, §13, I, do CPC

  agravo de  Art. 994, II, CPC Decisões


interlocutórias
3) Art. 1.027, §1º, do CPC

 instrumento Art. 1.015, CPC (art. 203, §2º, do CPC) 4) Art. 1.015, parágrafo único, CPC: também caberá
agravo de instrumento contra decisões
interlocutórias proferidas na fase de liquidação de
sentença, no processo de execução e no processo de
inventário

5) Cuidar ainda outras situações que a jurisprudência


vem admitindo – por exemplo, da decisão prevista no
art. 550, §5º, do CPC

1) Art. 1.037, §13, II, do CPC

Decisões 2) Art. 1.030, §2º do CPC (decisão que tange ao RESP


 AGRAVO  Art. 994, III , CPC
monocráticas ou REXT)

INTERNO Art. 1.021 , CPC


proferidas pelo
Relator 3) Cuidar que cabe da decisão então, cabe, também,
da decisão concede ou nega efeito sus antecipação
de tutela recursal enunciado 142 do FPPC
RECURSO PREVISÃO CABIMENTO OBSERVAÇÕES
LEGAL

1) Cuidado: conforme o parágrafo único do art. 1.022


do CPC pode ser feita referência sobre a omissão –
Qualquer decisão,
  EMBARGOS DE  Art. 994, IV, CPC
desde que: omissa,
art. 489 do CPC

DECLARAÇÃO Art. 1.022, CPC


contraditória, obscura
ou com erro material
2) Os embargos de declaração poderão ser opostos
com o fim de pré-questionamento (art. 1.025 do CPC)

1) Ao STF: art. 1.027, I do CPC – os mandados de


segurança, habeas data e os mandados de injunção
decididos em única instância pelos tribunais
superiores quando denegatória a decisão
Art. 994, V , CPC
No caso de decisões 2) Ao STJ: art. 1.027, II do CPC
de competência a) os mandados de segurança decididos em única
RECURSO Art. 1.027, CPC
originária dos instância pelos tribunais regionais federais ou pelos

ORDINÁRIO Art. 102, II , CF


Tribunais e, ainda,
cuidar o art. 109, II, da
tribunais de justiça dos Estados e do Distrito Federal e
Territórios, quando denegatória a decisão
Constituição Federal b) os processos em que forem partes de um lado
Art. 105, II, CF
Estado estrangeiro ou organismo internacional e, de
outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada
no País. OBS: Nestes casos, o agravo de instrumento
(art. 1.015 do CPC) será dirigido ao STJ (art. 1.027, §1º,
do CPC)

Art. 994, VI, CPC Contra decisões em 1) Exige pré-questionamento


única ou última
 recurso Art. 1.029, CPC instância do TJ ou TRF, 2) Se a hipótese for divergência entre tribunais –

especial Art. 105, III e


conforme cabimento
de acordo com art.
observar o §1º do art. 1.029 do CPC

alíneas, CF 105, III, da CF/88

Art. 994, VII , CPC STF: causas decididas 1) Exige pré-questionamento


em única ou última
 recurso Art. 1.029, CPC instância nas 1) Exige repercussão geral (art. 102, §3º, da CF e 1.035

EXTRAORDINÁRIO Art. 102, III, “a, b, c


hipóteses do art. 102,
III, da Constituição
do CPC)

ou d” , CF Federal.
RECURSO PREVISÃO CABIMENTO OBSERVAÇÕES
LEGAL

Não caberá Agravo em Recurso Especial quando a


decisão que inadmitir o Resp ou Rext estiver fundada
AGRAVO EM Art. 994, VIII, CPC Decisão que inadmitir
recurso especial ou
na aplicação de entendimento firmado em regime de

RECURSO ESPECIAL Art. 1.042, CPC extraordinário


repercussão geral ou em julgamento de recursos
repetitivos.
OU EXTRAORDINÁRIO Nestes casos, caberá agravo interno.

Decisões no recurso
especial ou
Art. 994, IX, CPC
 EMBARGOS DE extraordinário quando
houver divergência
DIVERGÊNCIA Art. 1.043, CPC
dentro do próprio
tribunal
PROCEDIMENTO/RITO

- Princípio da Inércia do Juiz: Considerando que é o julgador da demanda, o juiz não


age de ofício nos processos, devendo sempre ser provocado. Dessa forma, faz-se
necessária a iniciativa da parte (ou do Ministério Público, conforme arts. 177 e 720 do
CPC), a partir da formulação do pedido.

- A petição inicial é a peça exordial para a inauguração do processo civil, independente do


rito.

execução

ação
conhecimento

procedimento/rito comum

procedimentos/ritos especiais

AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO OU CONCILIAÇÃO

- O comparecimento das partes é obrigatório, sob pena de ato atentatório contra à


dignidade da justiça e sob pena de multa de 2% da vantagem econômica pretendida ou
do valor da causa (art. 334, § 8º, do CPC)
- As partes devem comparecer acompanhadas de seus respectivos advogados ou
defensores públicos. Contudo, se a parte não puder comparecer, poderá ser
representada por preposto com poderes para transigir e negociar (art. 334, § 10, do CPC)

- Se o réu manifestar desinteresse, por petição simples, o prazo para contestação


começa a correr da data do protocolo do pedido de cancelamento da audiência

- Começará a correr o prazo para defesa no dia que as partes não realizarem o acordo
em audiência

- Em caso de litisconsórcio, para ter o prazo em dobro, deverão ter diferentes


procuradores, com escritórios diversos. Em caso de cancelamento, todos os réus
litisconsortes devem manifestar que não querem

- Ressalta-se que as partes podem apresentar o acordo para homologação judicial a


qualquer momento, e tal acordo será homologado por sentença, segundo o que
determina o artigo 487, III, b, do CPC, gerando, assim, título executivo judicial (art. 515, III,
do CPC)

- Ao homologar, o juízo estará limitado a verificação de existência dos requisitos de


validade do negócio jurídico (capacidade, forma legal ou não proibida e objeto lícito), e
deverá observar, também, a competência para homologar o acordo
Realização da audiência de mediação ou conciliação (art. 334, § 4º, CPC)

A audiência não será realizada se ambas as partes manifestarem, expressamente,


desinteresse na composição consensual.

                           • O autor deve indicar na petição inicial se deseja ou não realizar a audiência 


                              (art. 319, VII)

                           • O réu deve apresentar simples petição, até dez dias antes da audiência,
                              manifestando o desinteresse na composição consensual

                            • A audiência não ocorrera se as partes, previamente, dispensarem a               


                              realização do ato (art. 190)

A audiência não será realizada quando o processo não admitir a autocomposição


CONTESTAÇÃO E RECONVENÇÃO

- Na segunda etapa do processo de conhecimento, fase postulatória, cabe ao réu alegar
na contestação toda matéria de defesa, de forma específica, expondo as razões de fato e
de direito para impugnar o pedido do autor (art. 336 do CPC), evitando que haja
presunção de veracidade dos fatos alegados na exordial

- Quanto ao mérito, deve constar a impugnação dos pedidos (art. 336 do CPC) e dos fatos
(art. 341 do CPC), de forma específica

- O réu pode, na contestação, apresentar defesa processual baseada nas preliminares


(art. 337 do CPC)

- Com relação às preliminares, a inépcia da petição inicial, a perempção, a litispendência,


a coisa julgada, a  ausência de legitimidade ou de interesse processual geram a extinção
do processo sem resolução do mérito

- O reconhecimento da incompetência (relativa ou absoluta) gera remessa dos autos


para o juízo competente. 

- Incompetência absoluta pode ser reconhecida de ofício e, também, pode ser alegada a
qualquer momento e grau de jurisdição. Já o momento processual para alegar
incompetência relativa é na contestação, não podendo o réu alegar posteriormente

-   Ausência de contestação gera revelia, sendo que o efeito consiste na presunção de


veracidade dos fatos. IMPORTANTE: O art. 345 do CPC apresenta situações em que o réu
será considerado revel, mas não serão aplicados os efeitos da revelia.
• É facultativa
• Pode ser proposta contra autor e terceiros

RECONVENÇÃO • Pode ser com a contestação ou sem contestação


• Juízo da causa principal é competente para julgar
• É permitida no procedimento comum, contudo, os Juizados Especiais vedam sua utilização
• Causas extintivas à petição inicial não prejudicam o prosseguimento do processo quanto à
reconvenção

PRELIMINARES E SEUS EFEITOS

- Julgamento antecipado do mérito: total extinção do processo. Por sentença - recurso


cabível é Apelação

- Julgamento parcial do mérito: ação continua quanto aos pedidos não julgados. A decisão
que julga parte dos pedidos é interlocutória - recurso cabível é Agravo de Instrumento

- Na decisão de saneamento, quando o juiz marcar a audiência de instrução e julgamento,


ele fixará prazo não superior a 15 dias para as partes arrolarem testemunhas. Se o
saneamento acontecer em audiência de saneamento (art. 357, § 3º, do CPC), o momento
para arrolar as testemunhas ocorrerá nesta audiência
PODER CONSTITUINTE
- Cabe ao advogado intimar as testemunhas que ele arrolar, pelo correio (AR), devendo
comprovar essa intimação nos autos até 3 dias antes da audiência, sob pena de
desistência

- A ação extinta sem resolução de mérito permite que a parte ajuíze novamente a mesma
ação

- Sentença que condena a Fazenda Pública ou julga procedente Embargos à Execução


Fiscal estará submetida à remessa necessária. Exceções:  quanto ao valor, descritas  no
art. 496, § 3º; quanto ao fundamento, descritas no § 4º
EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL

- Juiz recebe a inicial e fixa honorários em 10%

- Devedor é citado para pagar em 3 dias

- Realizado o pagamento: há desconto de 50% dos honorários

- Não realizado o pagamento: cabe penhora, no prazo de 15 dias, contados da juntada


aos autos de comprovante citatório, a interposição de Embargos à Execução

- No prazo de Embargos, poderá o devedor, independente da vontade do


credor, requerer o parcelamento o débito (30% de entrada, com o saldo dividido em, no
máximo, seis parcelas), devendo o juiz decidir em até 5 dias

CUMPRIMENTO DE SENTENÇA

- Devedor é intimado para pagar voluntariamente em 15 dias

- Não efetuado o pagamento, incide multa de 10% e honorários de 10%

- Não cabe embargos e nem parcelamento

- Poderá o devedor apresentar impugnação no prazo de 15 dias, iniciando do término do


prazo para pagamento voluntário
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA – OBRIGAÇÃO ALIMENTAR

- Devedor é intimado, pessoalmente, para, em 3 dias:


          • Pagar o débito
          • Provar que já pagou
          • Justificar a impossibilidade de efetuar o pagamento

- Se o devedor não efetuar o pagamento ou sua justificativa não for aceita:
          • Prisão
          • Protesto judicial (não cabe embargos, impugnação ou parcelamento)

- Deve ser suspensa a ordem de prisão com o pagamento das prestações

O débito alimentar que autoriza


a prisão civil do alimentante é o
que compreende até as 3 (três)
prestações anteriores ao
ajuizamento da execução e as que
se vencerem no curso do
processo.
INQUÉRITO POLICIAL

- Escrito (art. 9º do CPP)


- Feito por órgãos oficiais
- Conteúdo informativo, tendo valor probatório relativo
- Inquisitivo
- Sigiloso (art. 20 do CPP) | Súmula Vinculante 14 STF: É direito do defensor, no interesse
do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em
procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária,
digam respeito ao exercício do direito de defesa.

PROCEDIMENTO INVESTIGATÓRIO

Provas
Juiz não pode proferir uma sentença condenatória somente com base nas provas
coletadas na fase investigatória (art. 155 do CPP)

Prova ilícita
Consequência  = desentranhamento dos autos

Prova ilícita por derivação: a ilicitude das provas obtidas por meios ilícios, se estendem,
em regra, às provas que dela derivam (ver art. 157, §1º do CPP).

PRISÃO EM FLAGRANTE

Flagrante próprio: é aquele em que o agente é surpreendido cometendo uma infração


penal ou quando acaba de cometê-la

Flagrante impróprio (quase-flagrante): realizado logo após a prática do delito, em que o


agente é perseguido em uma situação que faça presumir ser ele o autor do crime
Flagrante presumido: a pessoa não é “perseguida”, mas “encontrada”, não sendo
necessária a perseguição, bastando que a pessoa seja encontrada logo depois da prática
do ilícito em situação suspeita

Flagrante forjado: Acusa inocente


→ PRISÃO ILEGAL

Flagrante preparado/provocado: provoca, induz ou instiga


→ CRIME IMPOSSÍVEL (súmula nº 145 do STF)

PRISÃO PREVENTIVA E TEMPORÁRIA

PRISÃO PREVENTIVA PRISÃO TEMPORÁRIA


• Garantia da ordem pública 
• Lei nº 7.960/89
• Conveniência da instrução criminal 
• Imprescindibilidade para as investigações do
• Garantia da aplicação da lei penal
inquérito policial
• Garantia da ordem econômica  
• Duração: 05 dias prorrogáveis por mais 05 dias
• Só pode ser decretada em crimes DOLOSOS com
(crimes não hediondos); ou 30 dias
pena máxima superior a 04 anos, ou reincidente em
prorrogáveis por mais 30 dias (crimes
crime doloso, ou, em caso de violência doméstica,
hediondos)
para garantir a execução da medida protetiva

Decretação da prisão temporária


Requisitos obrigatórios (art. 1º da Lei 7.960/89): fundadas razões + estar o crime
cometido previsto no rol taxativo da Lei 7.960/89.
Não cabe na fase judicial.
Requisitos alternativos: necessidade de preservar a investigação criminal, não possuir o
réu residência fixa e não fornecer réu elementos para a sua identificação.
AÇÃO PENAL

Pública Incondicionada: pode ser iniciada sem a manifestação de vontade de qualquer


pessoa. É indisponível. Ex: homicídio. Te liga vivente!! A ação penal relativa ao crime de
lesão corporal resultante de violência doméstica contra a mulher é pública
incondicionada (Súmula 542 do STJ – ver art. 16 da Lei Maria da Penha).

Pública Condicionada: fica subordinada também à manifestação de vontade do


ofendido ou do seu representante legal. O direito de representação tem prazo
decadencial de 06 meses, contados da data da ciência da autoria do crime (art. 38, CPP).

Privada Subsidiária da Pública: é proposta nos crimes de ação pública, condicionada ou


incondicionada, quando o MP deixar de fazê-lo no prazo legal. Isto é, ocorre no caso de
inércia do órgão do MP, quando ele, no prazo que lhe é concedido para oferecer a
denúncia, não a apresenta, não requer diligência, nem pede o arquivamento.

Privada: promovida mediante queixa do ofendido ou de seu representante legal. A peça


inicial da ação penal privada é a queixa-crime. Prazo decadencial de 06 meses para o
seu oferecimento. É disponível.

QUEIXA-CRIME

- Prazo para oferecimento: 06 meses


- Conta-se a partir da data do conhecimento da autoria do crime
(art. 38, CPP e art. 103, CP)
- Prazo decadencial (art. 10, CP)
PROCEDIMENTO

Especial

Comum
- ordinário: pena máxima cominada igual ou + de 04 anos
- sumário: + de 02 anos/ - de 04 anos pena máxima cominada
- sumaríssimo: até 02 anos de pena máxima cominada (Lei 9.099/95)

emendatio
Art. 383, CPP - O juiz, sem modificar a descrição do fato contida na denúncia ou
queixa, poderá atribuir-lhe definição jurídica diversa, ainda que, em consequência,
libelli tenha de aplicar pena mais grave (não há fatos novos)

Art. 384, CPP - Aqui não ocorre simples emenda na acusação, mediante correção na

mutatio tipificação legal, mas verdadeira mudança, implicando o surgimento de uma prova

libelli
nova, desconhecida ao tempo do oferecimento da ação penal, levando a uma
readequação dos episódios delituosos relatados na denúncia ou queixa.  
Se aplica somente em 1ª instância (Súmula 453 do STF).
PROCEDIMENTOS PROCESSUAIS PENAIS

- Os procedimentos, de acordo com o artigo 394 do CPP, serão classificados em: comum
ou especial.
- Os procedimentos especiais possuem regramento procedimental específico, podendo
estar descritos em legislação especial ou até mesmo no Código de Processo Penal.
Existem poucos procedimentos especiais: Procedimento dos Crimes Dolosos contra a
vida; Procedimento dos Crimes contra a honra quando não estiverem submetidos ao
JECRIM (artigo 140, §3°, CPP); Procedimento destinado às ações penais originárias dos
Tribunais; Procedimentos dos Crimes praticados por Funcionários Públicos;
Procedimento da Lei de Drogas - Lei 11.343/06.
- A regra geral pertence ao Procedimento Comum, classificado como: ordinário, sumário
e sumaríssimo. O critério para definição do procedimento comum é: a) primeiro, excluir a
possibilidade de procedimento especial; b) segundo, verificar a quantidade de pena
máxima cominada (prevista) ao delito, conforme consta na tabela abaixo.

ORDINÁRIO Crimes com pena máxima igual ou superior a 4 anos

SUMÁRIO Crimes com pena máxima inferior a 4 anos

SUMARÍSSIMO Infrações de Menor Potencial Ofensivo - artigo 61 da lei 9.099/95


(ver: artigo 94 do Estatuto do Idoso – Lei 10.741/03)
PROCEDIMENTO COMUM ORDINÁRIO

ARTS. 395 A 405, CPP

OFERECIMENTO
DENÚNCIA OU QUEIXA POSSIBILIDADE DE REJEIÇÃO LIMINAR - ART. 395, CPP
SUSPENSÃO DO PROCESSO - ART. 89 DA LEI Nº 9.099/95

RECEBIMENTO
DENÚNCIA OU QUEIXA
ART. 396, CPP

CITAÇÃO 

RESPOSTA À ACUSAÇÃO
PRAZO: 10 DIAS
POSSIBILIDADE DE ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA
ART. 397, CPP

DESIGNAÇÃO DE DIA E HORA PARA


AUDIÊNCIA ÚNICA DE INSTRUÇÃO E
INTIMAÇÃO
JULGAMENTO  ART. 399, CPP

AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO


ART. 400, CPP 1) TOMADA DE DECLARAÇÕES DO OFENDIDO
2) INQUIRIÇÃO DAS TESTEMUNHAS (ACUSAÇÃO E DEFESA)
3) ESCLARECIMENTO DOS PERITOS, ACAREAÇÕES,
RECONHECIMENTO DE PESSOAS E COISAS
4) INTERROGATÓRIO
5) POSSIBILIDADE DE DILIGÊNCIAS
6) NÃO HAVENDO REQUERIMENTO DE DILIGÊNCIAS OU SENDO
INDEFERIDAS:

ALEGAÇÕES FINAIS ORAIS (ACUSAÇÃO E DEFESA - 20 MINUTOS,


PRORROGÁVEIS POR MAIS 10 MINUTOS)

SENTENÇA (ART. 403, CCP)

SENDO CONVERTIDAS AS ALEGAÇÕES FINAIS ORAIS EM ALEGAÇÕES ESCRITAS, SERÁ:

MEMORIAIS SENTENÇA

PRAZO: 5 DIAS PRAZO: 10 DIAS


ART. 403, §3º, PARTE INICIAL, CPP ART. 403, § 3º, PARTE FINAL, CPP
PROCEDIMENTO DOS CRIMES DOLOSOS CONTRA A VIDA

- art. 5, XXXVIII, CF e arts. 406 a 497 do CPP


- Os crimes dolosos contra a vida são: homicídio doloso; instigação, induzimento e
auxílio ao suicídio; aborto e infanticídio.
- Trata-se de procedimento bifásico, dividindo-se da seguinte maneira:
a) Fase da Acusação (judicium accusationis), prevista nos arts. 406 a 421 do CPP;
b) Fase da Causa (judicium causae), prevista nos arts. 422 a 497 do CPP.

1ª FASE:
FASE DA ACUSAÇÃO

OFERECIMENTO
DENÚNCIA OU QUEIXA
ART. 412, CPP - O PROCEDIMENTO SERÁ CONCLUÍDO NO PRAZO MÁXIMO DE 90 DIAS

REJEIÇÃO: RSE (ART. 581, I, CPP)

RECEBIMENTO
DENÚNCIA OU QUEIXA QUEIXA-CRIME: SUBSIDIÁRIA DA AÇÃO
PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA
QUEIXA-CRIME: CRIMES CONEXOS

CITAÇÃO DECISÃO DO JUIZ AO


FINAL DA 1ª FASE

PRONÚNCIA 
RESPOSTA À ACUSAÇÃO ART. 413, CPP
RECURSO: RSE
ART. 406, CPP ART. 581, IV, CPP

VISTA AO MP
ART. 409, CPP IMPRONÚNCIA 
ART. 414, CPP
RECURSO: APELAÇÃO
ART. 416, CPP
AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO
ART. 411, CPP
ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA
ART. 415, CPP
RECURSO: APELAÇÃO
ART. 416, CPP
ALEGAÇÕES ORAIS

DESCLASSIFICAÇÃO 
ART. 419, CPP
RECURSO: RSE
DECISÃO ART. 581, II, CPP
- Importante destacar que em caso de Pronúncia, após a preclusão da decisão, será
preparado o processo para a instrução em Plenário, nos termos dos artigos 422 a 497
do CPP.

- Neste momento, serão convocados os Jurados, sendo que somente no dia da sessão
de julgamento será formado o Conselho de Sentença, ou seja, sorteados os 7 (sete)
jurados que julgarão o fato em questão, nos termos dos artigos 447, 463 e 468 do CPP.

O julgamento em Plenário
- compreenderá a possibilidade de perante os jurados ocorrer a oitiva do ofendido, se
possível; as testemunhas de acusação e defesa; bem como a produção de outros
meios de prova, como por exemplo: acareações, reconhecimentos, oitiva de peritos;
após será oportunizado o interrogatório do acusado;
- em sequência, será dada a palavra para acusação e defesa (debates orais –
possibilidade de réplica e tréplica);
- ao final, estando os jurados aptos a votarem, numa sala secreta, aos jurados serão
apresentados quesitos referentes à acusação e defesa, os quais deverão ser
respondidos, em sigilo, para ao final, se concluir, pela condenação ou absolvição do
acusado;
- após a votação dos jurados, o Juiz Presidente sentencia, observando a soberania do
veredito. 

RECURSOS EM PROCESSO PENAL

- Os recursos em processo penal em regra são voluntários (art. 574, CPP), somente
será admitido o meio de impugnação da decisão, se houver interesse da parte em
recorrer (art. 577, CPP).
RECURSO PREVISÃO PRAZO DICAS IMPORTANTES
LEGAL

1) Em regra, a decisão que rejeita a peça acusatória é


recorrível via RESE. No JECRIM utiliza-se a Apelação
5 dias (interposição)
  recurso em Arts. 581 a 592 
2) No júri caberá RESE – Pronúncia e Desclassificação
2 dias (razões)   
sentido estrito CPP
2 dias (contrarrazões) 3) Atenção!! As hipóteses previstas nos incs. XII, XVII,
*arts. 586 e 588, CPP XIX – XXIII do artigo 581 do CPP são passíveis de
(rese) Agravo em Execução Penal, pois estão revogadas
tacitamente

1) Súmula 707 do STF

5 dias (interposição) 2) Possibilidade de apresentar razões perante o


Tribunal de Justiça – art. 600, §4°, do CPP
APELAÇÃO
Arts. 593 a 603,
8 dias (razões)
CPP
8 dias (contrarrazões) 3) Limitadas as hipóteses de apelação no Tribunal do
* arts. 593 e 600, CPP Júri – art. 593, III, CPP: somente em virtudes daqueles
fundamentos legalmente estabelecidos – Súmula
713, STF

1) Prazo único
10 dias (interposição e
razões
APELAÇÃO
2) Não se aplica o artigo 600, §4°, do CPP
Lei nº 9.099/95 conjuntamente)

no jecrim
3) Julgada pela TRC – Turma Recursal Criminal
10 dias
(contrarrazões) 4) Cabimento contra a rejeição da peça acusatória

1) Dirimir ambiguidade, obscuridade, contradição ou


art. 382, CPP 
embargos
omissão
sentença 
 2 dias para oposição

declaratórios
2) De acordo com a doutrina, os Embargos do CPP
art. 619, CPP
interrompem o prazo para eventual recurso cabível
acórdão
RECURSO PREVISÃO PRAZO DICAS IMPORTANTES
LEGAL

1) Dirimir obscuridade, contradição ou omissão


  EMBARGOS Art. 83
5 dias para oposição 2) Expressamente, conforme consta na Lei, os
DECLARATÓRIOS Lei  nº 9.099/95
embargos interrompem o prazo para a

NO JECRIM interposição de recurso

embargos Art. 609, § único


10 dias para oposição
1) Recurso Privativo da defesa

infringentes
CPP 2) Decisão não unânime e desfavorável ao réu

1) Denegar recurso ou quando admiti-lo obstar à sua


expedição e seguimento

carta Art. 639, CPP 48 horas 2) Recurso residual, utilizado quando não houver

testemunhável
recurso próprio

Ex.: Denegar RESE ou Agravo em Execução.

Recurso Art. 102, II, a, CF 5 dias


1) Cabível de decisão denegatória de Habeas Corpus
proferida no âmbito dos Tribunais
Ordinário Art. 105, II, a, CF art. 30 da Lei n.
Constitucional 8.038/90
2) Lembrar que se o habeas corpus for denegado por
juiz de direito, caberá RESE – art. 581, X, CPP
em Habeas Corpus

recurso Art. 105, III, CF 15 dias


Exigência do Prequestionamento da matéria objeto
de recurso
especial
RECURSO PREVISÃO PRAZO DICAS IMPORTANTES
LEGAL

1) Exigência do Prequestionamento da matéria

recurso Art. 102, III, da CF


15 dias
objeto de recurso

extraordinário 2) Demonstração de Repercussão Geral

5 dias
agravo em
Cabível contra as decisões proferidas pelo Juiz da
Art. 197 da LEP Vara de Execução Criminal.
Súmula 700 do STF
execução penal

EXECUÇÃO PENAL - LEI 7.210/84 (LEP)

Sistema progressivo
- art. 112 LEP + art. 2, §2º, Lei 8.072/90 - Súmula 491 do STJ

- Condenados crimes não hediondos


1/6 – primários e reincidentes 

- Condenados por crimes hediondos e equiparados (tráfico, tortura e terrorismo)


2/5 – primários
3/5 – reincidentes

- Súmula 471 do STJ - Antes da lei 11.464/07 – vigência a partir do dia 29/03/07 –
crimes hediondos praticados anterior a nova legislação devem cumprir ao menos 1/6

- Todos devem ter bom comportamento carcerário (atestado pelo Diretor)


Algumas súmulas importantes sobre execução penal

Súmula 192, STJ - Compete ao juízo das execuções penais do estado a execução das
penas impostas a sentenciados pela justiça federal, militar ou eleitoral, quando
recolhidos a estabelecimentos sujeitos a administração estadual.

Súmula 439, STJ - Admite-se o exame criminológico pelas peculiaridades do caso,


desde que em decisão motivada.

Súmula 441, STJ - A falta grave não interrompe o prazo para obtenção de livramento
condicional.

Súmula 471, STJ - Os condenados por crimes hediondos ou assemelhados cometidos


antes da vigência da Lei n. 11.464/2007 sujeitam-se ao disposto no art. 112 da Lei n.
7.210/1984 (Lei de Execução Penal) para a progressão de regime prisional.

Súmula 526, STJ - O reconhecimento de falta grave decorrente do cometimento de fato


definido como crime doloso no cumprimento da pena prescinde do trânsito em julgado
de sentença penal condenatória no processo penal instaurado para apuração do fato.

Súmula 527, STJ - O tempo de duração da medida de segurança não deve ultrapassar o
limite máximo da pena abstratamente cominada ao delito praticado.

Súmula 533, STJ - Para o reconhecimento da prática de falta disciplinar no âmbito da


execução penal, é imprescindível a instauração de procedimento administrativo pelo
diretor do estabelecimento prisional, assegurado o direito de defesa, a ser realizado
por advogado constituído ou defensor público nomeado.
Súmula 534, STJ - A prática de falta grave interrompe a contagem do prazo para a
progressão de regime de cumprimento de pena, o qual se reinicia a partir do
cometimento dessa infração.

Súmula 535, STJ - A prática de falta grave não interrompe o prazo para fim de
comutação de pena ou indulto.

Súmula 611, STF - Transitada em julgado a sentença condenatória, compete ao juízo


das execuções a aplicação de lei mais benigna.

Súmula 715, STF: A pena unificada para atender ao limite de trinta anos de
cumprimento, determinado pelo art. 75 do código penal, não é considerada para a
concessão de outros benefícios, como o livramento condicional ou regime mais
favorável de execução.

REMIÇÃO

TRABALHO ESTUDO

Regime Fechado
Regime Fechado Regime Semiaberto
Regime Semiaberto Regime Aberto
Livramento Condicional

12 horas estudadas, divididas, no


3 dias trabalhados = 1 dia da pena
mínimo, em 3 dias = 1 dia da pena

É possível cumular a remição por estudo e por trabalho

O preso impossibilitado, por acidente, de prosseguir no trabalho ou estudo


continuará remindo. Já na hipótese de acidente forjado, estará sujeito à falta grave

Diante da prática de falta grave, o juiz poderá revogar até 1/3 do tempo remido.
CONTRATOS - INADIMPLEMENTO

Resolução
               a) Artigo 475: Resolve e perdas e danos ou cumprimento mais perdas e danos.  
Obs.: Teoria do Adimplemento Substancial

               b) Resolução por onerosidade excessiva: evento extraordinário e imprevisível,


que dificulte extremamente o adimplemento do contrato, gerando a extinção de
contrato de execução diferida ou continuada (trato sucessivo). Utilização da teoria da
imprevisão (cláusula “rebus sic stantibus”).

Resilição
Não há inadimplemento, mas direito reconhecido em lei não deriva de inadimplemento
contratual, mas somente de manifestação de vontade, que pode ser bilateral ou
unilateral. Pode ser:

               a) Resilição bilateral ou distrato: mediante a celebração de um novo negócio em


que ambas as partes resolvem, de comum acordo, colocar fim ao contrato anterior que
firmaram. Submete-se às mesmas normas e formas relativas aos contratos e está
previsto no art. 472 do CC.

               b) Resilição unilateral: há contratos que admitem dissolução pela simples


declaração de vontade de uma das partes. Só ocorre excepcionalmente, como na
locação, no mandato, no comodato e no depósito. Opera-se mediante denúncia
notificada à outra parte (art. 473 do CC). 
CONTRATOS EM ESPÉCIE

Venda de ascendente para descendente: É anulável a venda de ascendente a


descendente, salvo se os outros descendentes e o cônjuge do alienante expressamente
houverem consentido. Vide Artigo 179 do CC.

Retrovenda: O vendedor de coisa imóvel pode reservar-se o direito de recobrá-la no


prazo máximo de decadência de três anos, restituindo o preço recebido e reembolsando
as despesas do comprador, inclusive as que, durante o período de resgate, se efetuaram
com a sua autorização escrita, ou para a realização de benfeitorias necessárias.

Preempção ou Preferência: A preempção, ou preferência, impõe ao comprador a


obrigação de oferecer ao vendedor a coisa que aquele vai vender, ou dar em pagamento,
para que este use de seu direito de prelação na compra, tanto por tanto.

Contrato estimatório: Pelo contrato estimatório, o consignante entrega bens móveis ao


consignatário, que fica autorizado a vendê-los, pagando àquele o preço ajustado, salvo
se preferir, no prazo estabelecido, restituir-lhe a coisa consignada.

Doação é contrato formal, como regra: A doação far-se-á por escritura pública ou
instrumento particular. A doação verbal será válida, se, versando sobre bens móveis e de
pequeno valor, se lhe seguir incontinenti a tradição.

Doação com cláusula de reversão: O doador pode estipular que os bens doados voltem
ao seu patrimônio, se sobreviver ao donatário. Não prevalece cláusula de reversão em
favor de terceiro.
CONTRATOS EM ESPÉCIE

Doação global: É nula a doação de todos os bens sem reserva de parte, ou renda
suficiente para a subsistência do doador.

Doação Inoficiosa: Nula é também a doação quanto à parte que exceder à de que o
doador, no momento da liberalidade, poderia dispor em testamento.

Doação ao concubino: A doação do cônjuge adúltero ao seu cúmplice pode ser anulada
pelo outro cônjuge, ou por seus herdeiros necessários, até dois anos depois de dissolvida
a sociedade conjugal.

Comodato: O comodato é o empréstimo gratuito de coisas não fungíveis. Perfaz-se com


a tradição do objeto. O comodatário não poderá jamais recobrar do comodante as
despesas feitas com o uso e gozo da coisa emprestada.

Mútuo: O mútuo é o empréstimo de coisas fungíveis. O mutuário é obrigado a restituir ao


mutuante o que dele recebeu em coisa do mesmo gênero, qualidade e quantidade. Este
empréstimo transfere o domínio da coisa emprestada ao mutuário, por cuja conta
correm todos os riscos dela desde a tradição.

Corretagem: Pelo contrato de corretagem, uma pessoa, não ligada a outra em virtude de
mandato, de prestação de serviços ou por qualquer relação de dependência, obriga-se a
obter para a segunda um ou mais negócios, conforme as instruções recebidas. Iniciado e
concluído o negócio diretamente entre as partes, nenhuma remuneração será devida ao
corretor; mas se, por escrito, for ajustada a corretagem com exclusividade, terá o
corretor direito à remuneração integral, ainda que realizado o negócio sem a sua
mediação, salvo se comprovada sua inércia ou ociosidade.
DIREITOS DAS COISAS

O Direito das Coisas é dividido em duas partes: Posse e Direitos Reais.

POSSE

Efeitos da Posse
Ações Possessórias (mais famoso efeito da posse) – Possuidores diretos e indiretos
podem ajuizar as ações. As regras do processamento das ações são reguladas pelo CPC.
Obs.: Detentor não tem legitimidade para ajuizando das ações.

               Perda - esbulho: Ação de Reintegração de Posse


               Incômodo/moléstia – turbação: Ação de Manutenção de Posse
               Ameaça: Interdito proibitório

Legítima Defesa da Posse


Necessário que seja realizada logo e na proporção do ato realizado.

Frutos 
               Art. 1.214 do CC – Boa-fé: tem direito aos frutos percebidos e despesas de
produção e custeio dos frutos pendentes.

               Art. 1.216 do CC – Má-fé: Tem direitos as despesas de produção e custeio. Os


frutos produzidos e pendentes devem ser restituídos ao proprietário.
Perecimento
DIREITOS (perda
DAS total)
COISASe deterioração (perda parcial)
              Art. 1.217 do CC –  Boa-fé: possuidor não responde pelo perecimento ou
deterioração que não deu causa.             

              Art. 1.218 do CC – Má-fé: responde pelo perecimento ou deterioração ainda que


acidentais, salvo se comprovar que o fato ocorreria mesmo na posse de quem reivindica.

Benfeitorias (Art. 96 do Código Civil – classificação das benfeitorias)


               Art. 1.219 do CC – Boa-fé: retenção pelas benfeitorias necessárias e úteis e pode
levantar as voluptuárias, se não danificarem o bem.

               Art. 1.220 do CC – Má-fé: Somente indenização pelas necessárias. Não tem direito
de retenção.

DIREITOS REAIS

usucapião extraordinária usucapião ordinária


Art. 1.238 do Código Civil Art. 1.242 do Código Civil

Não é necessário justo título e boa-fé Regra: 10 anos – Necessário justo título e
boa-fé
Somente necessário o preenchimento dos
requisitos gerais (posse mansa, pacífica, Exceção do § único: Prazo de 05 anos se
ininterrupta, com ânimo de proprietário) e adquirido onerosamente, registrado no
o tempo estabelecido em lei Registro de Imóveis e cancelada
posteriormente a venda e nele
Regra: 15 anos – “caput” estabelecido a moradia ou realizado
investimento de caráter econômico ou
Exceção: 10 anos - § único: Moradia ou social
realização de obras de caráter produtivo
Não tem limite de área
Não tem limite de área
usucapião especial rural usucapião especial urbana usucapião especial familiar
Art. 1.239 do Código Civil Art. 1.240 do Código Civil Art. 1.240-A do Código Civil

Não pode ser proprietário de Prazo de 05 anos Não pode ser proprietário de outro
outro imóvel imóvel
Não pode ser proprietário de
Prazo de 05 anos outro imóvel Área de até 250m²

Máximo 50 hectares Até 250m² Contra antigo cônjuge ou antigo


companheiro que abandonou o lar
Produção do trabalho e moradia Utilizar como moradia por no mínimo 02 anos

Art. 183 da CF Não é necessário justo título e Propriedade era dividida com o antigo
boa-fé cônjuge ou antigo companheiro 
Cunho social
Para sua moradia ou da família
Não é necessário justo título e
boa-fé Não é necessário justo título e boa-fé
OBRIGAÇÕES

Obrigação de dar coisa certa e incerta

Obrigação de dar (stricto sensu, restituir, contribuir e solver)

Obrigação de fazer

Obrigação de não fazer 

Obrigações alternativas

Obrigações divisíveis e indivisíveis

Obrigações solidárias

Cessão de crédito e de débito

Pagamento
- tempo, lugar e forma

Resolução com e sem culpa de devedor e credor


- Caso fortuito e força maior

Pagamento em consignação

Subrrogação

Imputação de pagamento
Dação em pagamento

Novação

Compensação

Confusão

Remissão de dívidas

Inadimplemento obrigacional
- perdas e danos
- mora
- juros

Cláusula penal

Arras ou sinal de negócio


LEGISLAÇÃO

- Atos publicados na imprensa oficial


- Criação do próprio título executivo 

INSCRIÇÃO

- Capacidade Civil
- Diploma/certificado em direito
- Título de eleitor/Certificado Serviço Militar
- Exame da OAB
- Não exercício de atividade incompatível
- Idoneidade moral

LICENCIAMENTO

- Não perde o número


- Não paga anuidade
HIPÓTESES
- Isento de votar - Requerimento justificado
- Atividade incompatível
temporária
- Doença mental curável

CANCELAMENTO DA INSCRIÇÃO

- Pedido personalíssimo
- Penalidade de exclusão
- Falecimento
- Atividade incompatível com a advocacia, em caráter definitivo
- Perda de algum dos requisitos necessários para  a inscrição
- Três suspensões seguidas
ATUAÇÃO DO ESTAGIÁRIO

Quando for em conjunto não possui limitações;


Se for isoladamente, restringe-se a:

CARGA PETIÇÃO DE PEDIDO DE


JUNTADA CERTIDÕES

PROCURAÇÃO

- Sociedade
- Renúncia – ato do advogado
- Substabelecimento com reserva e sem reserva de poderes 
- Somente poderá constar a sociedade na procuração em conjunto com o advogado

HONORÁRIOS

CONTRATADOS ARBITRADOS SUCUMBENCIAIS


advogado e cliente falta de contrato escrito entre fixados em ação judicial pelo
advogado e cliente (necessidade juiz, condenação da parte
cláusula quota litis: o advogado de ação judicial do advogado
dependerá do resultado da demanda, vencida para pagar ao advogado
contra o cliente, para que o da parte vencedora.
recebendo percentual sobre os ganhos de
seu cliente judiciário arbitre)
ATIVIDADES PRIVATIVAS

- Consultoria jurídica
- Gerência jurídica
- Assessoria jurídica
- Visto em contrato de constituição de pessoa jurídica (lembrar EPP e ME)
- Exceções : 
Justiça do jec jef
Habeas trabalho (em causas que não (da fase inicial até a
corpus (nos dissídios ultrapassam 20 salários sentença)
individuais) mínimos)

ADVOGADO EMPREGADO

- Jornada 4h/20h – salvo dedicação exclusiva


- Horas extras – 100% hora adicional
- Horas noturnas – 20hrs até 05hrs – 25% adicional honorários de sucumbência –
estipulação (ADIN)
- Sucumbência – devida ao advogado, porém, poderá ser partilhada com o empregador
(mediante acerto expresso entre ambos)

SIGILO PROFISSIONAL

- Obrigação profissional com cada cliente


- A quebra do sigilo poderá ocorrer, sempre com restrição ao interesse da causa, quando
h́ouver:
              grave ameaça ao direito à vida ou à honra;
              quando o advogado se veja afrontado pelo próprio cliente e, em defesa própria,
tenha que revelar segredo.
SOCIEDADE

- Somente advogados
- Inscrição na OAB no estado onde tiver instalada a sociedade
- Procuração

IMPEDIMENTO E INCOMPATIBILIDADE

impedimento incompatibilidade
Proibição parcial Proibição total 
para o exercício da para o exercício da
advocacia advocacia

IMUNIDADE

- Injúria
- Difamação
- Não são atingidos pela imunidade:
              calúnia
              desacato
              tergiversação

SANÇÕES DISCIPLINARES

- Censura (pode ser substituída por advertência)


- Suspensão
- Exclusão
- Multa (aplicada cumulativamente com censura ou suspensão, nunca isoladamente)
PROCESSO DISCIPLINAR

Da instauração do Processo Disciplinar:


a representação
- Ofício
não pode ser
- Representação de qualquer autoridade ou pessoa interessada
anônima
- Processos sigilosos

Decisão do TED – cabe recurso ao Conselho Seccional


RESPONSABILIDADE

ESTADO
RESPONSABILIDADE FAMÍLIA
COMPARTILHADA
SOCIEDADE
CRIANÇA E ADOLESCENTE

CRIANÇA ADOLESCENTE
de 0 até 12 anos de 12 ANOS
COMPLETOS até
incompletos
18 anos incompletos
Sabe por que é importante saber a diferença? Porque algumas disposições da lei serão
aplicadas de forma diferente para a criança e para o adolescente. Por exemplo: em caso
de ato infracional a medida socioeducativa não poderá ser aplicada para crianças. Para
elas e sua família, aplica-se somente medida de proteção! Já para os adolescentes, que
cometerem ato infracional, poderão ser aplicadas medidas de proteção e/ou medidas
socioeducativas.

O Estatuto da Criança e do Adolescente se aplica até os 18 anos de idade, em regra,


mesmo se ocorrer a emancipação dele (Enunciado 530 da Jornada de Direito Civil). 
Excepcionalmente, o ECA pode ser aplicado até 21 anos de idade. Em caso de ato
infracional, quando o adolescente estiver cumprindo medida socioeducativa de
internação, se ele completar 18 anos durante o cumprimento, a medida de internação
segue até que ele complete 21 anos de idade, idade que ocorrerá a liberdade
compulsória, segundo o artigo 2º, parágrafo único, artigo 120, §2º e artigo 121, §5º, do
ECA.
TRABALHO

13anos Crianças e adolescentes até 13 anos completos (14 anos incompletos)

completos Proibida qualquer forma de trabalho, inclusive como menor aprendiz

14 e 24 Adolescente e jovem entre 14 e 24 anos

anos Permitido o trabalho na condição de aprendiz

Adolescente entre 16 e 17 anos completos (18 anos incompletos)


Permitido o trabalho executado fora do contrato de aprendizagem, todavia, não poderá
16 e 17 ocorrer: a) em condições perigosas; b) em condições insalubres; c) em horário noturno

anos (compreendido entre 22hs às 5hs); d) realizado em locais prejudiciais à sua formação e
ao seu desenvolvimento físico, psíquico, moral e social; e) realizado em horários e locais
que não permitam a frequência à escola

HOSPEDAGEM DE CRIANÇAS OU ADOLESCENTES

É proibida a hospedagem de criança ou adolescente em hotel, motel, pensão ou


estabelecimento congênere, salvo se autorizado ou acompanhado pelos pais ou
responsável

De acordo com o artigo 250 do Estatuto, quem hospedar criança ou adolescente


desacompanhado dos pais ou responsável, ou sem autorização escrita desses ou da
autoridade judiciária, em hotel, pensão, motel ou congênere, fica sujeito a pena multa.
§ 1º. Em caso de reincidência, sem prejuízo da pena de multa, a autoridade judiciária
poderá determinar o fechamento do estabelecimento por até 15 (quinze) dias.
§ 2º Se comprovada a reincidência em período inferior a 30 (trinta) dias, o
estabelecimento será definitivamente fechado e terá sua licença cassada.
VIAGEM CRIANÇA ADOLESCENTE
(até 12 anos incompletos) (de 12 anos até 18 anos incompletos)

Poderá transitar, desde que: 


• acompanhada dos pais ou responsáveis;
• acompanhada de ascendente ou colateral
  TERRITÓRIO maior, até o 3º grau, comprovado o grau de Poderá transitar livremente, independente
parentesco documentalmente; de acompanhamento ou autorização
NACIONAL • acompanhada de pessoa maior,
expressamente autorizada pelo pai, mãe ou
responsável com firma reconhecida;
• com autorização judicial

Poderá transitar, desde que: Poderá transitar, desde que:


• acompanhada de ambos os pais ou • acompanhada de ambos os pais ou
responsáveis responsáveis
• na companhia de um dos pais, deverá ter • na companhia de um dos pais, deverá ter
autorização expressa pelo outro, através de autorização expressa pelo outro, através de
  TERRITÓRIO documento com firma reconhecida documento com firma reconhecida
ESTRANGEIRO • acompanhada de adulto estrangeiro residente • acompanhada de adulto estrangeiro
ou domiciliado no exterior, com a autorização do residente ou domiciliado no exterior, com a
judiciário autorização do judiciário
• desacompanhado ou em companhia de • desacompanhado ou em companhia de
terceiros maiores e capazes, designados pelos terceiros maiores e capazes, designados
genitores, desde que haja autorização de ambos pelos genitores, desde que haja autorização
os  pais, com firma reconhecida de ambos os pais, com firma reconhecida

Poderá transitar, desde que:


COMARCA • acompanhada dos pais ou responsáveis
CONTÍGUA, SE NA • acompanhada de ascendente ou colateral Poderá transitar livremente, independente de
MESMA UNIDADE DA maior, até o 3º grau, comprovado o parentesco acompanhamento ou autorização
FEDERAÇÃO, OU documentalmente
MESMA REGIÃO • acompanhada de pessoa maior,
METROPOLITANA expressamente autorizada pelo pai, mãe ou
responsável
ADOÇÃO

família substituta
família extensa ou ampliada
guarda
família natural tutela
adoção

Quem pode adotar? Os maiores de 18 (dezoito) anos, independentemente do estado civil,


sendo necessário ter 16 anos de diferença entre adotante e adotado.

Quem não pode adotar? Os ascendentes e os irmãos do adotando e quem tiver menos
de 16 anos de diferença do adotado.

O que precisa para adoção conjunta? Para adoção conjunta, é indispensável que os
adotantes sejam casados civilmente ou mantenham união estável, comprovada a
estabilidade da família.

Divorciado, separado e os ex-companheiros podem adotar conjuntamente? Os


divorciados, os judicialmente separados e os ex-companheiros podem adotar
conjuntamente, contanto que acordem sobre a guarda e o regime de visitas e desde que
o estágio de convivência tenha sido iniciado na constância do período de convivência e
que seja comprovada a existência de vínculos de afinidade e afetividade com aquele não
detentor da guarda, que justifiquem a excepcionalidade da concessão.
É possível a guarda compartilhada? Conforme §2º, do artigo 42, do ECA e artigo 1.583 e
seguinte do Código Civil, é possível a aguarda compartilhada, salvo se houve a perda do
poder familiar. A guarda compartilhada corresponde a responsabilização conjunta do
exercício de direitos e deveres do pai e da mãe que não vivem sob o mesmo teto (NUCCI,
2017, p. 186).

É possível a adoção unilateral? Sim, é possível a adoção de um cônjuge ou companheiro,


por exemplo, se Joana é filha adotada de Maria, a qual inicia uma união estável com João,
este poderá adotar unilateralmente, Joana, ainda que Maria e João terminem o
relacionamento, sendo o desejo de João e Joana, poderá haver a adoção unilateral, pois
já houve a convivência familiar deles e há a existência de vinculo. Neste caso, Maria e
João deverão acordar sobre a guarda.

E se o adotante falecer no curso do processo de adoção? A adoção poderá ser deferida


ao adotante que, após inequívoca manifestação de vontade, vier a falecer no curso do
procedimento, antes de prolatada a sentença.

ATENÇÃO: nos casos de adoção, a criança e adolescente devem OBRIGATORIAMENTE


serem ouvidos, sendo que o consentimento com a adoção do adolescente é
indispensável.

- Quando ocorre a adoção o registro de nascimento original é cancelado e a criança


receberá nova certidão de nascimento, novo sobrenome, nome dos pais, avós também
são alterados.

- Adoção é ato excepcional e irrevogável: uma vez transitada e julgada ação de adoção,
por nenhum motivo se restabelece o poder familiar à família biológica.
PREFERÊNCIA NA ADOÇÃO
1) Brasileiros, residentes no país.
2) Brasileiros, residentes no exterior.
3) Estrangeiros, residentes no exterior.

Considera-se adoção internacional toda aquela que o pretendente tem residência


habitual fora do país onde a criança e adolescente reside. Se o país onde residem o
pretendente ou os pretendentes à adoção for Estado parte da Convenção de Haia, todo
processo de habilitação ocorre na Autoridade Central em matéria de adoção do país
onde reside, essa autoridade irá emitir relatório sobre a aptidão e enviará para a
Autoridade Central Estadual, com cópia para Autoridade Centra Federal brasileira, a qual
poderá pedir complementações à documentação ou, então, emitir laudo de habilitação,
com validade de um ano, autorizando a formalização do pedido de adoção perante o
Juízo da Infância ou Juventude do local onde se encontram os pais ou responsáveis, ou
do local onde se encontra a criança ou adolescente que eles pretendem adotar. Somente
após o trânsito em julgado da decisão que concede a adoção é expedido o alvará de
autorização de viagem do adotando.

A perda ou suspensão do poder familiar só podem ser decretadas judicialmente,


respeitado o contraditório e somente nas hipóteses previstas no Código Civil e se forem
injustificadamente descumpridos os deveres de sustento, guarda e educação (art. 24, do
ECA). Reforçando que a falta ou a carência de recursos materiais não constitui motivo
suficiente para a perda ou suspensão do poder familiar, nem a condenação criminal
(exceto se a condenação for por crime doloso contra o próprio filho) (Art. 23, §§1º e 2º, do
ECA).
ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL

Medida excepcional e tem caráter temporário. Se verificada a hipótese de violência ou


maus-tratos, a primeira medida será de afastar o agressor, a colocação da criança ou
adolescente em instituição de acolhimento é a última medida a ser adotada.

A criança ou adolescente acolhidos institucionalmente, seja por medida de proteção ou


socioeducativa, poderá receber a visita dos pais, não poderá ficar incomunicável, salvo
se existir motivos sérios e fundados a autoridade judiciária suspenderá
temporariamente as visitas.

CASTIGO FÍSICO E TRATAMENTO CRUEL OU DEGRADANTE

TRATAMENTO CRUEL OU CASTIGO FÍSICO


DEGRADANTE
conduta ou forma cruel de ação de natureza disciplinar ou
tratamento em relação à criança ou punitiva aplicada com o uso da
ao adolescente que: força física sobre a criança ou o
adolescente que resulte em:
- humilhe - sofrimento físico
- ameace gravemente - lesão
- ridicularize
Quaisquer pessoas que esteja encarregada de cuidar de crianças e adolescentes, deve
trata-los, educa-los e protege-los, sem a utilização de castigo físico (que é toda ação de
natureza disciplinar, aplicada com o uso da força física, que cause sofrimento físico ou
lesão) ou de tratamento cruel ou degradante (que é a conduta que humilhe, ameace
gravemente ou ridiculariza a criança ou adolescente). Verificada uma dessas hipóteses,
o Conselho Tutelar poderá aplicar medidas como advertência, encaminhamento a
tratamento psicológico ou psiquiátrico, especializado, à programa oficial ou comunitário
de proteção à família, cursos ou programas de orientação, de acordo com o artigo 18-B,
do ECA.

Corromper ou facilitar a corrupção de adolescentes (ocorre quando um adulto prática


infração penal com adolescente, ou induz este adolescente à praticar) incorre em pena
de um a quatro anos de reclusão, chama-se crime de corrupção de menores. E vejam
bem, não importa se essa indução foi por meio eletrônico, como whats, facebook ou
pessoalmente, nem importa se esse adolescente já havia cometido outros atos
infracionais anteriormente ou se já era conhecido pelos meios policiais, pois a
configuração de corrupção que trata o artigo 244-B, independe de prova da efetiva
corrupção, por ser delito formal, é isso que trouxe a Súmula 500, do STJ! Então não cabe
a defesa alegar que o adolescente já era corrompido! Em um caso assim, o adulto recebe
sanções impostas pelo Código Penal, pelo delito praticado, juntamente com a corrupção
de menores, já o adolescente recebe medida protetivas e/ou socioeducativas, de acordo
com o Estatuto da Criança e do Adolescente, quem define a medida é o juiz da infância e
da juventude, de acordo com cada situação fática.
PRINCIPAIS TÓPICOS

poder de polícia

comum (art. 23, CF)

material

COMPETÊNCIA
legislativa

concorrente (art. 24, CF)

LC 140/2011
Art. 17.  Compete ao órgão responsável pelo licenciamento ou autorização, conforme o
caso, de um empreendimento ou atividade, lavrar auto de infração ambiental e instaurar
processo administrativo para a apuração de infrações à legislação ambiental cometidas
pelo empreendimento ou atividade licenciada ou autorizada.
§ 3º  O disposto no caput deste artigo não impede o exercício pelos entes federativos da
atribuição comum de fiscalização da conformidade de empreendimentos e atividades
efetiva ou potencialmente poluidores ou utilizadores de recursos naturais com a
legislação ambiental em vigor, prevalecendo o auto de infração ambiental lavrado por
órgão que detenha a atribuição de licenciamento ou autorização a que se refere o caput. 
ART. 225, CF
Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do
povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade
o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.

§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:

I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico


das espécies e ecossistemas;

II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as


entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético; 

lei 13.123/2015
dispõe sobre o acesso
ao patrimônio genético e sobre
não se aplica ao patrimônio genético humano
a proteção e o acesso ao conhecimento
tradicional associado, assim como
regulamenta a repartição justa e
compete à união a gestão, o controle e a fiscalização
equitativa dos benefícios derivados
de sua exploração.

III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes


a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas
somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos
atributos que justifiquem sua proteção;
APPs, previsas nos arts. 3º, II, e 4º da Lei
ETEPs  UCs típicas, previstas na Lei ETEPs  12.651/2012
9.985/2000 (SNUC)
em sentido  em sentido RFLs, previstas no art. 12 da Lei 12.651/2012
estrito (stricto amplo (lato
UCs atípicas, não arroladas na Lei Áreas de Uso Restrito, previstas nos arts. 10,
sensu) 9.985/2000, mas cujo conceito se sensu) 11 e 11-A da Lei 12.651/2012
amolda ao enunciado do art. 2º, I,
da Lei 9.985/2000 Todas as demais (por exemplo, as Áreas de
Interesse Especial, previstas no art. 13, I, da Lei
6.766/1979), que tenham fundamentos e
finalidades que não se subsumem ao enunciado
do art. 2º, I, da Lei 9.985/2000

IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente


causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto
ambiental, a que se dará publicidade; 

V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e


substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente;

VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização


pública para a preservação do meio ambiente;

VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em
risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais
a crueldade. (Regulamento)

§ 2º Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente
degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na
forma da lei.

§ 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os


infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas,
independentemente da obrigação de reparar os danos causados.
ART. 225, CF
§ 4º A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-
Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma
da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive
quanto ao uso dos recursos naturais.

§ 5º São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações


discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.

§ 6º As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em
lei federal, sem o que não poderão ser instaladas.

§ 7º Para fins do disposto na parte final do inciso VII do § 1º deste artigo, não se
consideram cruéis as práticas desportivas que utilizem animais, desde que sejam
manifestações culturais, conforme o § 1º do art. 215 desta Constituição Federal,
registradas como bem de natureza imaterial integrante do patrimônio cultural brasileiro,
devendo ser regulamentadas por lei específica que assegure o bem-estar dos animais
envolvidos.   (Incluído pela Emenda Constitucional nº 96, de 2017)
BOBBIO

Lacunas
1) Lacuna própria: espaço vazio no sistema
2) Lacunas impróprias: originam-se da comparação do sistema real x ideal

1a) Heterointegração - busca-se alternativa em ordenamento diverso (direito natural,


internacionais, costume, doutrina, etc.)

1b) Autointegração – busca-se alternativa dentro do ordenamento (analogia, princípios


gerais do direito, interpretação extensiva)

2) Só completáveis pelo legislador

Antinomias
Duas normas válidas e vigentes incompatíveis entre si

1) Aparentes / solúveis – critérios de solução:


a) critério cronológico – é aquele no qual, entre duas normas incompatíveis, prevalece a
norma posterior
b) critério hierárquico – é aquele pelo qual, entre duas normas incompatíveis, prevalece
a hierarquicamente superior
c) critério da especialidade - é aquele pelo qual, entre duas normas incompatíveis, uma
geral e outra especial (ou excepcional), prevalece a segunda

2) reais / insolúveis = incompatibilidade “impossível” de resolver


ARISTÓTELES

Ética: Finalidade de todas as ações = EUDAIMONIA; que se atinge por meio das


VIRTUDES, consistentes NO JUSTO MEIO entre dois vícios (excesso e insuficiência),
pautadas pela RAZÃO e aprendidas pelo HÁBITO/REPETIÇÃO

Justiça: Geral - convivência social (seguir as leis da Pólis)

Particular: Distributiva: honrarias, bens, dinheiro etc. relação vertical; PROPORCIONAL ao


mérito; Comutativa: correção de uma relação:  IGUALDADE ABSOLUTA (1 para 1)

HOBBES

Estado de natureza = RUIM (guerra de todos contra todos)

Celebra-se o contrato social para terminar com a violência, medo, vinganças por meio
do cumprimento de um pacto/acordo/contrato

Firma-se um ESTADO ABSOLUTISTA com a TRANSFERÊNCIA dos direitos

JOHN LOCKE
Ideia de estado forte para proteger o direito à vida e evitar o retorno ao Estado de
Natureza.

Estado de Natureza = homem é neutro; possui direito à vida, à propriedade privada


(critério do trabalho) e à punir infrações.

Celebra-se o Contrato Social para MELHORAR a vida → criação das próprias leis;
julgamentos e punição mais justas, sistema coercitivo para indivíduos que por algum
motivo desrespeitem os direitos acima.
CESSÃO DE DIREITOS PARA O ESTADO.
ROUSSEAU
Estado de natureza = BOM

Crescimento populacional leva ao ESTADO DE SOCIEDADE; propriedade privada gera


desigualdade – corrompe o indivíduo (leis que só beneficiam os ricos, por ex)

Rompimento desse estado pelo CONTRATO SOCIAL – Nova sociedade conduzida pela
noção de Vontade Geral (o que há de comum em todas as vontades)

JEREMY BENTHAM

Princípio da utilidade – toda ação deve ser aprovada/rejeitada conforme tendência de


aumentar ou reduzir o bem estar (seu e geral). IDEIA QUANTITATIVA

STUART MILL

QUALIDADE E QUANTIDADE de bem estar

Prazeres relativos aos pensamento, sentimento, imaginação > prazeres físicos (beber,
comer, etc)

HANS KELSEN

NORMA FUNDAMENTAL: O que dá “validade” a um sistema jurídico? Sua Constituição. O


que dá validade e objetividade a uma Constituição? A norma fundamental

Fictícia; pressuposta (pelo intelecto, não pela vontade) – sem ela o retorno infinito só
seria explicado por questões alheias ao direito

A Constituição dá objetividade e validade às normas gerais, que, por sua vez ,darão


objetividade e validade normas individuais
HART

Textura aberta do direito


1) imprecisão linguística na descrição de uma norma prejudicando o método da
subsunção e silogismo tradicionalmente utilizados.

2) à finitude ou ignorância humana consistente na impossibilidade de previsão de todas


as condutas possíveis.

Lembrar: normas apresentam noção de sentido. discricionariedade estaria em um plano


intermediário entre arbitrariedade e aplicação literal da lei.

REALE

Teoria tridimensional do direito


fato, valor e norma - se implicam e se exigem de forma recíproca, resultando na
interação dinâmica e dialética dos três elementos.

Dialética de complementaridade
norma, fato e o valor se correlacionam de tal modo que cada um deles se mantém
irredutível ao outro e distinto, mas se exigindo mutuamente, o que resulta na origem da
estrutura normativa como momento de realização do direito. – um interage sobre o
outro.

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