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ENHGENHARIA DE CONFIABILIDADE Página 1 de 4

AULA 04 Campo Grande 02, de Setembro de 2013.


OBTENÇÃO DE PARÂMETROS DE CONFIABILIDADE A PARTIR DE HISTÓRICOS DE FALHAS

1 - CÁLCULO DA TAXA DE FALHA EXPONENCIAL 


A obtenção de qualquer parâmetro de confiabilidade de um equipamento somente pode ser feita através da
observação dos históricos de falhas de seus componentes.
Admitindo-se que os tempos para falha estejam distribuídos exponencialmente, o parâmetro de confiabilidade a
ser calculado a partir da observação de históricos passa a ser exclusivamente a taxa de falha  , a qual é dada pela
expressão

onde t é o intervalo de tempo de observação (em meses, semanas, dias, horas, etc), n é a população de
equipamentos que está sendo analisada, e k é o número de falhas observadas durante o intervalo t.
Uma vez calculada a taxa de falha do equipamento, o número de falhas esperadas k_ para um novo intervalo
de tempo t_ será então calculada pela expressão

Exemplo: Durante 12 meses foram analisados 10 unidades de geração de água gelada, cada uma contendo um
elemento compressor, e este contendo 2 conjuntos de mancais flutuantes os quais apresentaram 19 falhas por
desgaste no decorrer do período.
Com base nestes dados calcular a taxa de falha individual, o MTTF de cada conjunto de mancais flutuantes e a
quantidade provável de itens que deverão falhar nos próximos 30 dias. Considerar que as unidades operam cada
uma 16 horas por dia.

1. Cálculo do intervalo de tempo de observação:


t = 12 meses x 30 dias mês x 16 horas dia = 5.760 horas

2. Cálculo da taxa de falha individual do conjunto de mancais:


 = 19 / 2 x 10 x 5.760 = 1,65 x 10-4 falhas hora

3. Cálculo do MTTF do conjunto de mancais:


MTTF = 1 / 1,65 x 10-4 = 6.060 horas

4. Cálculo do número provável de falhas em 30 dias:


k30 = 2 x 10 x 1,65 x 10-4 x 30 x 16 = 1;58 falhas

2 - CÁLCULO DO MTTR
Os tempos para reparo de falhas, a exemplo dos tempos para falha, podem estar associados a distribuições
estatísticas distintas. Porém, para que a análise de falhas seja simplificada, assume-se normalmente uma
distribuição exponencial dos tempos para reparo, de modo que o valor do MTTR - Mean Time To Repair é obtido da
média aritmética dos tempos para reparo TTRi com i  {1;2; : : : ;k}, ou seja

onde k é o número de falhas observadas no período de análise.

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Exemplo: Para as 19 falhas por desgaste observadas nas unidades de geração de água gelada do exemplo anterior
foram registrados os seguintes valores em horas para os TTRi: 10, 5, 2, 12, 1, 7, 10, 7, 7, 4, 10, 13, 1, 5, 3, 8, 2, e 9.
Com base nestes valores calcular o MTTR.

MTTR = 2x1+2x2+3+4+2x5+3x7+8+9+3x10+11+12+13 / 19 = 116 / 19  6;1 horas

3 - CÁLCULO DA DISPONIBILIDADE MÉDIA - A%


De forma simplificada, pode-se definir o tempo Dt de análise de um determinado equipamento como sendo a soma
da parcela de tempo t DISP correspondente ao período em que o equipamento esteve disponível para a operação,
e da parcela de tempo t INDISP correspondente ao período em que o equipamento esteve indisponível.
Com estes dois valores, define-se então a Disponibilidade Média do equipamento através da expressão:

A% = ( t DISP / t DISP +t INDISP ) * 100

Esta equação é generalizada para a determinação da disponibilidade média de um equipamento em qualquer


intervalo de tempo t≥ 0, embora para processos nos quais as distribuição dos tempos para falha TTFi e dos
tempos para reparo TTRi sejam exponenciais, defina-se normalmente a disponibilidade média através da expressão

A% = ( MTTF / MTTF+MTTR ) * 100

Exemplo: Sabendo-se que um determinado componente possui MTTF e MTTR iguais a 250 e 4,5 horas
respectivamente, qual o seu impacto na disponibilidade média A% do conjunto?

A% = MTTF / MTTF+MTTR * 100


A% = 250 / 250 + 4;5
A%  98;23% disponibilidade ou (1;77%) indisponibilidade

4 TEMPOS PARA FALHA


Em processos de manutenção preventiva costuma-se fazer a planificação das intervenções com base em intervalos
de tempos pré-estabelecidos. Estes intervalos em algumas análises são empíricos e não levam em consideração as
distribuições dos tempos para falha dos componentes.
Uma das opções para a definição destes intervalos é a utilização de estimativas de tempos até a ocorrência de falha
de uma determinada porcentagem da população de componentes. Com base neste conceito e na adoção da
hipótese de distribuição exponencial dos tempos para falha, tem-se que o tempo para falha de uma porcentagem p
da população é dado pela expressão:

Exemplo: A definição do intervalo de manutenção preventiva de um determinado componente pretende ser


feita com base na estimativa do tempo até a falha de 10% da população do mesmo (p = 10%). A taxa de falha
estimada para o componente é de aproximadamente 1;22_10�4 falhas/hora. Determinar t10% com base na
Eq. 14.

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SISTEMAS SÉRIE, PARALELO e MISTO

Sistemas: Série
Paralelo
Combinações Paralelo-Séria e Séries Paralelo
Sistemas K em N

Suposições comuns a todos os sistemas analisados


- Confiabilidade de sistemas é avaliada num ponto t no tempo, ou seja, componentes apresentam confiabilidades
estáticas em t.

- Componentes dos sistemas apresentam dois estágios: operantes ou não operantes.


- Componentes falham independentemente.

Sistemas Representados por Diagramas de Blocos.


- Diagrama descreve a função do sistema, para sistemas com mais de uma função, mais de um diagrama.
- Componentes representados por blocos.

Notação Ei = evento do componente i estar operando no momento da verificação

Ri=P(Ei) = Confiabilidade do componente


Rs= Confiabilidade do sistema

Sistemas em Série

Na prática é a configuração mais comum.


Num sistema em série, todos os componentes devem funcionar para que o sistema funcione.
Diagrama de blocos:

A confiabilidade do sistema é

Rs = P [ E1∩E2∩E3∩... Em] ou seja, o sistema funciona se todos os componentes funcionarem.

Supondo independência entre falhas:

Rs = P(E1) * P(E2)* P(E3)* P(En) =

O símbolo é produto

Propriedades do arranjo em série


- Confiabilidade do sistema cai rapidamente a medida que o número de componentes aumenta.

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- O limite superior de Rs (confiabilidade do sistema) = confiabilidade do componentes mais fraco


Rs = ≤ min {Ri}
i

Exemplo> Impressora a laser:

Diagrama de blocos

Componente Confiabilidade Componente Confiabilidade


01 0,8760 09 0,9718
02 0,8200 10 0,8276
03 0,9187 11 0,8488
04 0,9789 12 0,8090
05 0,9760 13 0,8064
06 0,9907 14 0,8327
07 0,8029 15 0,8437
08 0,8811 16 0,8034

Rs= 0,8760*0,8200*.... RS = 0,111

Para obtermos uma confiabilidade do sistema de digamos 80%, qual a confiabilidade média dos componentes?

Rs ≈ 1 – n(1-R)
0,8 ≈ 1 – 16 (1-R)
R ≈ 0,9875

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