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Capítulo 1
• SAINDO DO ARMÁRIO
Capítulo 2
• RECURSOS PARA TRABALHAR AS
QUESTÕES DE ORIENTAÇÃO SEXUAL E
IDENTIDADE DE GÊNERO
Capítulo 3
• ORIENTAÇÃO SEXUAL – O que todo
psicólogo precisa saber
Capítulo 4
• TRANSEXUALIDADE – Perguntas e
respostas
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CAPITULO 1
SAINDO DO
ARMÁRIO
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SAINDO DO
ARMÁRIO
COMO O PSICÓLOGO PODE AJUDAR SEU PACIENTE
POR LUCIANA LEMOS
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Muitas dúvidas acontecem
neste momento
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Outros estão em plena fase do assumir, com todos
os seus conflitos e circunstâncias peculiares de cada
vivência.
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O preconceito ainda
domina a sociedade
Mas temos que contribuir para a mudança
que queremos ver neste mundo!
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Uma coisa não podemos negar. Vivemos em
um mundo repleto de desconhecimento e
preconceito, onde as pessoas não aceitam
as outras como elas são por pura ignorância,
por não saberem que opção sexual não é
escolha e sim uma condição humana, que
não é doença, e muito menos deve ser
julgada ou condenada.
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Mas a sociedade ainda tem muito que
evoluir para que esta condição
humana possa ser percebida e
considerada como uma coisa natural
que
merece respeito e
aceitação.
Enquanto o tempo da compreensão e
empatia não chega, nós psicólogos
temos muito trabalho a fazer, ajudando
nosso paciente no enfrentamento deste
desafio e minimizando seu conflito
interno e externo.
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Temos que agir com cautela
para proteger nosso paciente
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Um caso clínico
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Parece que foi fácil,
mas não foi
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O terapeuta tem que olhar para
dentro de si e procurar suas
próprias travas e preconceitos
Podem ter muitas feridas e muito sofrimento neste processo, mas é importante
ressaltar que temos que sempre procurar dentro de nós os nossos próprios
preconceitos e nossas travas culturais para que, conhecendo-as podermos
questioná-las e superá-las, no propósito de minimizar o sofrimento das pessoas
que nos procuram profissionalmente com este objetivo.
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Existem muitos recursos que
podem ser usados na
psicoterapia
Outro ponto importante é estarmos dispostos a fazer muita
reflexão sobre estas questões, e também nos
capacitarmos com recursos terapêuticos para conduzir a
psicoterapia ou o aconselhamento, pois existem muitas
formas de reduzir a ansiedade, minimizar o stress, promover
a transformação de crenças disfuncionais, ampliar o
repertório de enfrentamento, e diversos outros instrumentos
terapêuticos que podem ser usados para fortalecer o
paciente.
RECURSOS PARA
TRABALHAR AS
QUESTÕES DE
ORIENTAÇÃO SEXUAL E
IDENTIDADE DE GÊNERO
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Temos que estar preparados
para atender uma das maiores
demandas no consultório
Ao atender clinicamente um paciente com conflitos
sobre orientação sexual e identidade de gênero,
temos que primeiramente fazer um
autoquestionamento sobre nossa posição pessoal
em relação a estas questões, para decidir com
segurança se podemos ajudar esta pessoa com
imparcialidade e verdade.
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Mindfullness
As técnicas de Mindfullness são
impressionantemente eficazes para diminuir a
ansiedade. Elas exercitam o “estar presente”
através de vários exercícios que “educam a
mente” e devem se tornar uma rotina,
independente da terapia. O Mindfullness além
de controlar a ansiedade promove a criação
de novas sinapses, melhorando a memória, o
sono e diversas outras funções cerebrais.
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Terapia Cognitiva e
Hipnose Cognitiva
A Terapia Cognitiva e especialmente a
Hipnose Cognitiva são também ferramentas crenças
muito valiosas neste objetivo.
A Hipnose proporciona um relaxamento
profundo onde a pessoa pode mudar a sua
percepção da realidade pela condução
do pensamento e das emoções causadas
por eles.
comportamento
O paciente normalmente traz uma pensamento
preocupação e foco no que ele sente.
Porém ele normalmente desconhece que o
que ele pensa é que provoca seus
sentimentos. Sustentando os pensamentos
estão as crenças que a pessoa formou ao
longo da vida.
sentimento
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As crenças são frutos de uma construção
imaginária a partir da interpretação que a
pessoa fez das suas vivências, do que ela
ouviu sobre si e sobre o mundo, e são o
alicerce sobre o qual ela interpreta sua
realidade. Elas ajudam a traçar o mapa de
mundo da pessoa e se referem
principalmente à sua autoimagem, sua
percepção do seu contexto familiar e social,
e sua projeção sobre o que sua condição
pode causar na sua vida.
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Estas crenças são formadas ao longo da existência,
podem ser passíveis de transformação ou podem ser
mais cristalizadas, mais rígidas, porém mesmo assim
podem ser trabalhadas.
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Psicodrama
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Constelação Familiar
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Psicoterapia Sistêmica
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As tarefas terapêuticas, os jogos e os desafios têm
muito efeito prático no lidar com a própria condição.
A pessoa pode ir experimentando situações,
exercitando comportamentos e se preparando para
os desafios que podem vir.
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Escuta e
intervenções
ricas
TEXTO
LUCIANA LEMOS
Psicóloga e Diretora Geral do Ciclo CEAP
lucianalemos@cicloceap.com.br
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CAPITULO 3
ORIENTAÇÃO SEXUAL –
O que todo psicólogo
precisa saber
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Quais fatores condicionam a
orientação sexual de uma
pessoa?
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A orientação sexual é
uma opção?
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A orientação sexual
pode mudar com a
terapia?
Não. Enquanto a maioria dos homossexuais leva uma
vida bem-sucedida e feliz, alguns, muitas vezes sob
coerção de suas famílias ou grupos religiosos,
desejam mudar sua orientação sexual através da
terapia. No entanto, a realidade é que a
homossexualidade não é uma doença. Não requer
tratamento e não pode ser alterado.
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Lésbicas, homossexuais e
bissexuais podem ser
bons pais?
Sim. Estudos comparando filhos de pais gays com
pais heterossexuais não encontraram diferença no
desenvolvimento entre esses dois grupos de crianças
nas quatro áreas críticas seguintes: inteligência,
adaptação psicológica, adaptação social e
popularidade com seus amigos. Também é
importante notar que a orientação sexual dos pais
não determina a de seus filhos.
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Por que é tão doloroso
para alguns homossexuais,
lésbicas ou bissexuais
assumir sua própria
identidade sexual?
Para alguns homossexuais, lésbicas e bissexuais, esse
processo de assumir sua própria identidade sexual é
relativamente doloroso, para outros não. Muitas vezes,
lésbicas, homossexuais e bissexuais, quando
percebem pela primeira vez que sua orientação
sexual é diferente da norma, sentem-se assustados,
diferentes ou sozinhos. Isso fica ainda mais evidente
quando as pessoas reconhecem sua orientação
sexual durante a infância ou adolescência, o que
ocorre com relativa frequência.
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De acordo com a conformação familiar e o ambiente
físico, eles terão que lutar contra o preconceito e a
desinformação em relação à homossexualidade. Crianças
e adolescentes são os mais vulneráveis a esses efeitos
prejudiciais de preconceitos e estereótipos. Além disso,
eles também temem ser rejeitados por suas famílias,
amigos, colegas de trabalho e instituições religiosas.
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Por que é tão importante
que a sociedade seja mais
bem informada sobre a
homossexualidade?
Se educarmos todas as pessoas sobre orientação
sexual e homossexualidade, reduziremos os
preconceitos. Nesse sentido, é particularmente
importante educar os jovens que estão
descobrindo sua sexualidade - seja homossexual,
bissexual ou heterossexual.
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CAPITULO 4
TRANSEXUALIDADE
Perguntas e respostas
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Qual é a relação entre
identidade de gênero e
orientação sexual?
Identidade de gênero e orientação sexual não
são a mesma coisa.
A orientação sexual refere-se à atração física,
romântica ou emocional duradoura de um
indivíduo por outra pessoa, ao passo que a
identidade de gênero se refere ao senso interno
de ser homem, mulher ou outra coisa.
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As pessoas transgêneros costumam rotular sua
orientação sexual usando seu gênero como
referência.
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Quais são algumas
categorias ou tipos de
pessoas transgênero?
Muitas identidades estão sob o guarda-chuva transgênero.
O termo transexual refere-se a pessoas cuja identidade de
gênero é diferente de seu sexo atribuído.
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As pessoas que foram designadas como
femininas, mas se identificam e vivem como
masculinas e alteram ou desejam alterar seus
corpos por meio de intervenção médica para se
assemelharem mais a sua identidade de gênero
são conhecidas como homens transexuais.
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Cross-dressing
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Drag kings
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Drag queens
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Por que algumas
pessoas são
transgêneros?
Não há uma explicação única para por
que algumas pessoas são transgênero.
A diversidade de expressões e experiências
transgênero argumenta contra qualquer
explicação simples ou unitária.
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Como uma pessoa
percebe que é
transgênero?
Pessoas transgêneros experimentam sua
identidade transgênero de várias maneiras e
podem se tornar conscientes de sua identidade
transgênero em qualquer idade.
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Alguns abraçam seus sentimentos transgêneros, enquanto
outros lutam com sentimentos de vergonha ou confusão.
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Como os transexuais
fazem uma transição
de gênero?
A transição de um gênero para outro é um processo
complexo e pode envolver a transição para um gênero
que não é tradicionalmente masculino nem feminino. As
pessoas que fazem a transição geralmente começam
expressando seu gênero preferido em situações em que se
sentem seguras.
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Ser transgênero é um
transtorno mental?
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De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos
Mentais (DSM-5), pessoas que experimentam uma incongruência de
gênero intensa e persistente podem receber o diagnóstico de "disforia de
gênero".
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REFERÊNCIAS
LUCIANA LEMOS
Psicóloga e Diretora Geral do Ciclo CEAP
lucianalemos@cicloceap.com.br
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https://materiais.cicloceap.com.br/live-diversidade-sexual-na-pratica-da-psicologia-clinica