Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
ESTÁGIO SUPERVISIONADO II
DIÁRIO DE BORDO
CAJAZEIRAS - PB
NOVEMBRO DE 2018
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
CENTRO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES
UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS SOCIAIS
COORDENAÇÃO DO CURSO DE HISTÓRIA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO II
DIÁRIO DE BORDO
Relatório de estágio apresentado à disciplina
de Estágio observacional II como requisito
para aprovação na referida disciplina.
CAJAZEIRAS - PB
NOVEMBRO DE 2018
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 4
ANEXOS ....................................................................................................................... 14
APÊNDICE ................................................................................................................... 15
1. INTRODUÇÃO
A escola contemporânea apresenta esta dualidade que nos faz indagar: é uma
formação para a vida ou uma formação para o capital? Responder essa questão muitas
vezes é complexo por não poder desassociar esses dois pontos, pois são elementos que
se complementam no processo de escolarização de qualquer indivíduo. Basta nos
questionarmos sobre o que nos traz a sala de aula, várias respostas podem surgir, porém
elas irão seguir dois eixos, um mais particular (desejo egoísta) ligado a sua formação
pessoal enquanto indivíduo singular que faz escolhas a partir do que o atrai; a outra
resposta pode seguir uma linha mais ampla, que seria uma formação mais voltada para
seu espaço e atuação profissional, ou seja, corresponde a sua inserção no sistema
capitalista .
Isso também não significa dizer que necessariamente essas duas linhas devem
ser seguidas pelo mesmo eixo, porém por mais que eu opte por outra formação para
minha atuação no capital eu não deixo de aprender e me formar enquanto sujeito. Não
se estuda apenas para aprender, mais também para usar o seu conhecimento em um
determinado espaço que você almeja ocupar no futuro.
Para sairmos desse quadro, não basta apenas mudar o ensino, tem mudar o
sistema a qual a escola prepara os alunos, pois matem uma estreita relação e pensar essa
mudança é um pouco utópica, ate então segundo Mészáros (2005) uma reforma não é
possível sem a alteração da outra.
1
Para uma maior reflexão acerca do espaço escolar e as constantes mudanças que estão ocorrendo na
escola pública brasileira nos últimos séculos, ver o livro: LOMBARDI, José C.; SAVIANI, Dermeval;
NASCIMENTO, Maria Isabel Moura. A escola pública no Brasil: história e historiografia. Autores
Associados, 2005.
IMAGENS 01: Fachada da escola Bonifácio Saraiva de Moura. Monte Horebe-Pb, 2018.
A escola está divida em oito salas de aulas, possui uma ampla estrutura com
8
quadra poliesportiva e espaço de recreação. O espaço pedagógico além das salas de
aulas, que também não deixam de ser um lugar onde ocorre aprendizagem, pode citar
também, a biblioteca que apesar do espaço pequeno que impossibilitando realizar
leituras no local, os professores utilizam como espaço onde os alunos podem encontrara
leituras complementares aos assuntos vistos em sala, o incentivo a leitura na escola e
permanente e refornada por cada professor, sendo que a procura por parte dos alunos
não existe, durante os meus dias de estágio pouco vi alunos se direcionar a biblioteca
atrás de leituras, em relação à quantidade de alunos no laboratório de informática que é
superior àqueles que frequentam a biblioteca.
Nota-se ainda que a escola Bonifácio ainda não entrasse no programa escola
cidadã integral que:
A escola a qual o estagio foi realizado não é uma escola técnica e dentro do seu
projeto político pedagógico não se observa aspectos que tragam aspectos de uma formação
conservadora, na instituição são transparecidos os valores Freiriano de uma pedagogia
critica.
2
Projeto Escola Cidadã Integral Técnica do Governo do Estado da Paraíba. Disponível em:
http://paraiba.pb.gov.br/educacao/escolas-cidadas-integrais/o-que-e-a-escola-integral/
3. Protagonismo estudantil no espaço escolar
Mais uma vez encontramos um dilema dentro da sala de aula: professor sem
formação especifica na área ministrando disciplinas de outra área do conhecimento. No
Terceiro ano do ensino médio me deparei com uma professora formada em geografia
dando aulas de história. por mais que sejam disciplina da mesma área, ciências
humanas, elas penas se complementam e não significa dizer que um geógrafo,
necessariamente, possa dominar um conhecimento histórico, ao menos que possua
alguma formação que o possibilite estar na sala de aula ministrando tal disciplina.
até os dias atuais bem como o papel das ideologias e dos movimentos sociais que
permitem entender as guerras mundiais e a Guerra Fria, a formação dos regimes
nazifascistas, do populismo e das ditaduras militares na América Latina, a
descolonização, a contestação cultural, a luta pelos direitos civis e os processos de
redemocratização e, por fim, a globalização e as características do mundo atual
motivação do aluno em prestar atenção ao que o professor fala e ter foco no conteúdo
bem como o professor chamar atenção do aluno para as explicações. Estas relações são
consideradas afetivas, pois existe ou ao menos dede existir uma sintonia entre os
sujeitos, aluno/professor, deve ocorre de forma efetiva, desse modo possibilitando uma
aprendizagem que seja significativa para ambos e possibilitando a construção do
conhecimento no aluno que se sente motivado a aprender.
Desse modo o dialogo entre os sujeitos em sala de aula, como parte das
interações dentro da sala é um mecanismo essencial para o ensino, pois desse modo o
professor pode saber como o conteúdo esta sendo processado pelos alunos; já uma aula
sem dialogo não é possível ter esse feedback, portanto considero essas interações como
essenciais.
3
VILLELA ROSA TACCA, Maria Carmen; UCHOA DE ABREU BRANCO, Ângela Maria Cristina.
Processos de significação na relação professor-alunos: uma perspectiva sociocultural
construtivista. Estudos de Psicologia, v. 13, n. 1, 2008. Disponível em:
<http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=26113105> ISSN: 1413-294X
solidariedade e confiança são essenciais na relação entre o professor e o aluno de EJA.
A autoestima elevada influencia na capacidade de todos de aprender e ensinar.
4
ROCHA, Helenice Aparecida Bastos. Aula de história: evento, ideia e escrita. História & Ensino, v. 21,
n. 2, p. 83-103, 2015. DOI: 10.5433/2238-3018.2015v21n2p83
5
ROCHA, Helenice Aparecida Bastos. Aula de história: evento, ideia e escrita. História & Ensino, v. 21,
n. 2, p. 83-103, 2015. DOI: 10.5433/2238-3018.2015v21n2p83
perspectiva, a avaliação do aluno é continuada, variada, com instrumentos e
elementos diversificados, criativos e utilizada no próprio processo de ensino,
como parte deste, na direção de aprendizagens cognitivo-sociais valiosas para
os participantes desse processo (GATTI, 2003 p. 111) 6.
6
GATTI, Bernardete A. O professor e a avaliação em sala de aula. Estudos em Avaliação Educacional,
[s.l.], n. 27, p.97-114, 30 jun. 2003. Fundação Carlos Chagas.
http://dx.doi.org/10.18222/eae02720032179.
ANEXOS
14
APÊNDICE
15