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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 5ª VARA

FEDERAL – SEÇÃO JUDICIÁRIA DO PARÁ

Proc. n° 0016083-41.2015.401.3900

MANOEL RAIMUNDO OLIVEIRA DE JESUS E OUTROS,


qualificados nos Autos em epígrafe, que movem em face do UNIVERSIDADE
FEDERAL DO PARÁ- UFPA, por meio de seus advogados abaixo assinados,
vêm, tempestivamente, perante V. Exª., com o mais indeclinável e absoluto
respeito, apresentar IMPUGNAÇÃO às alegações feitas pela promovida, bem
como colacionar duas recentes decisões proferidas pelo Eg. STJ, no REsp
1.443.068 – PB e Resp. 1.434.066 - PB, em que o Superior Tribunal de Justiça
reformou a decisão proferida pelo TRF da 5ª Região e restabeleceu
sentenças proferidas pelo juiz da 1ª Vara Federal de João Pessoa-PB e que
concedeu o adicional de periculosidade em 30% sobre os vencimentos de
vigilantes da Universidade Federal da Paraíba, além de recente acórdão do
TRF4 e sentença da Justiça Federal em Manaus, o que se fazem termos que
seguem:

DAS PRELIMINARES

A preliminar de carência de ação por falta de interesse processual


levantada pela ré não merece prosperar.

É que inexiste, no ordenamento jurídico pátrio, norma impondo o


esgotamento das vias administrativas para o pleito judicial do reconhecimento
do direito vindicado, qual seja, majoração e cobrança do adicional de
periculosidade referente aos últimos cinco anos.

Com efeito, os autores nada mais fazem do que exercer o seu direito
de ação, consagrado no art. 5º, XXXV, da CF/88.

Assim, não merece prosperar a preliminar ventilada.


Ademais, a peça de resistência é taxativa em negar veementemente
todos os fundamentos em que se fundam a ação, de modo que certa seria a
negativa da instituição ao pleito dos autores na esfera extrajudicial.

Quanto ao pedido de justiça gratuita, conforme alegado pela própria


instituição demandada, os autores percebem remuneração líquida de pouco
mais de R$ 2600,00, o que torna inviável o pagamento de custas judiciais sobre
o valor atribuído à causa sem prejuízo de suas subsistências e de seus
familiares.

Em verdade, toda a remuneração percebida pelos autores é


integralmente consumida para os seus sustentos próprios e familiar, tendo
muitos deles que se socorrer de empréstimos bancários para adimplir suas
despesas ordinárias, conforme demonstram os comprovantes de renda juntados
na exordial.

Desta feita, requerem os benefícios da justiça gratuita, nos termos


do art. 98 do CPC, com o fim de garantir aos autores acesso ao judiciário.

No mérito, a promovida alegou, em síntese, que os autores não


fazem jus ao adicional de periculosidade no percentual de 30%, e que recebem
10% desde o início de 2014, não tendo mais nada a receber da UFPA.

É importante, de início, esclarecer os pedidos que foram formulados


na exordial, quais sejam:

“2º) Condenar a promovida a IMPLANTAR o adicional de


periculosidade NO PERCENTUAL DE 30% sobre os vencimentos
dos autores, conforme art. 193, §1º da CLT, e a pagar o referida
verba pelo período referente aos últimos cinco anos até a data
da efetiva implantação (deduzindo-se eventual implantação
administrativa de 10%), acrescido de correção monetária e juros de
mora na forma da lei.
3.º) Em cumulação eventual sucessiva de pedidos, caso não
atendido o pedido retro, requer-se a cobrança do adicional de
periculosidade, no percentual de 10%, pelo período referente aos
últimos 5 anos até a data em que foi efetivamente implantado no
contracheque dos autores, respeitada a prescrição quinquenal.”

Ou seja, foram formulados pedidos em cumulação eventual


sucessiva, no sentido de que seja pago aos autores 30% referente ao adicional
de periculosidade, retroativamente, com as diferenças até que seja implantado
ou, caso não atendido esse pedido, a cobrança de 10% pelo período anterior a
propositura da ação, abatendo-se as parcelas percebidas na esfera
administrativa no início de 2014.

Com efeito, a situação de periculosidade enfrentada pelos autores é


matéria incontroversa, reconhecida pela própria administração, entretanto a
promovida entende que somente a partir da elaboração do laudo técnico é que
os autores jazem jus ao referido adicional.

Ora, ínclito magistrado, conforme narrado na peça de ingresso, a


situação de perigo na UFPA é antiga, anterior à elaboração do laudo pelo perito.

Em verdade, o Campus da UFPA onde laboram os autores encontra-


se localizado em área crítica de Belém, no bairro do Guamá, que, segundo a PM
do Pará, tem apresenta o maior índice de criminalidade da capital paraense,
onde são frequentes casos de violência nas redondezas da instituição. Na
própria UFPA são vários os casos de assaltos à mão armada, inclusive
mantendo funcionários da instituição como reféns, roubos, tentativa de estupro,
tráfico de drogas, fatos ocorridos anteriormente à confecção do laudo.
Existem, também, há mais de cinco anos anteriores à 2014, agências bancárias
na instituição, situação de agravamento do risco dos vigilantes da UFPA.

Nesse diapasão, a situação de depois de dezembro de 2013 era a


mesma de antes, vez que não ocorreu nenhuma modificação estrutural na UFPA
a partir desta data.

Como recentemente entendeu o juiz federal da 3ª Vara Federal de


Manaus-AM, Dr. José Ricardo A. de Sales, em sentença proferida nos autos da
ação n.º 10560-48.2014.4.01.3200 (doc. Anexo), as condições acerca da
prestação de serviço não se alteraram no decorrer do tempo, não podendo o
servidor ser prejudicado pela ineficiência da Administração ao ter deixado de
elaborar laudo técnico a tempo. Veja-se trecho a respeito:
Ou seja, a situação de periculosidade encontra-se devidamente
comprovada, mesmo em data anterior à elaboração do laudo (que só comprovou
a existência atual), e também da Portaria do MTE 1885/2013, não podendo o
servidor ser prejudicado pela mora da administração em reconhecer essa
situação de perigo.

O direito ao adicional de periculosidade e previsão legal já existiam


bem antes da edição da citada portaria, o que já vem sendo reconhecido pelos
tribunais pátrios e pelo Eg. STJ. Em verdade, a promovida utilizou-se dos
serviços prestados pelos autores em condições perigosas sem lhes pagar o
adicional devido, o que é inadmissível, em se tratando de administração pública.

Ementa: ADMINISTRATIVO. APELAÇÃO. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE.


SERVIDORA AUXILIAR DE ENFERMAGEM. UNIÃO. LEGITIMIDADE
PASSIVA. AGENTES NOCIVOS. SUJEIÇÃO DESDE A POSSE NO CARGO.
LAUDO PERICIAL. EFEITO RETROATIVO. POSSIBILIDADE. SENTENÇA
ULTRA PETITA. AJUSTE. 1. A sentença condenou a União ao pagamento de
atrasados do adicional de insalubridade, no grau médio de 10%, no período de
novembro/1995 a dezembro/2009. 2. A União é parte passiva legítima em ação
ajuizada por servidora que, embora cedida a município, a ela continua vinculada
para efeito de percepção dos vencimentos. 3. A norma do art. 6º do Decreto nº
97.458/89, ao exigir a edição de portarias e perícia para ensejar o
pagamento de adicional de insalubridade, não restringe o período de tal
pagamento, possibilitando o efeito retroativo, desde que comprovada a
exposição pretérita aos agentes insalubres. 4. Inexistindo controvérsia sobre
a sujeição da autora-apelada, no exercício da atividade de auxiliar de
enfermagem, ao contato diário com substâncias nocivas à saúde, faz ela jus ao
adicional de insalubridade no grau médio de 10%, conforme laudo pericial.
Precedente da Turma. 5. Deve a sentença ultra petita ser ajustada aos limites
pretendidos pela autora, que postula o adicional tão somente a partir de
13/12/2005, data do requerimento administrativo. Aplicação do princípio da
congruência. 6. Declaração, de ofício, da nulidade parcial da sentença. Apelação
desprovida.
TRF da 2ª Região. Proc; 2009.51.16.000650-9, Órgão Julgador 6ª TURMA
ESPECIALIZADA, data de decisão 26/08/2013, relatora Des. NIZETE LOBATO
CARMO

AGRAVO LEGAL. DECISÃO MONOCRÁTICA. CPC, ART. 557. SERVIDOR


PÚBLICO FEDERAL. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. PAGAMENTO
RETROATIVO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS MANTIDOS. - Para o
julgamento monocrático nos termos do art. 557, § 1º, do CPC, não há
necessidade de a jurisprudência dos Tribunais ser unânime ou de existir súmula
dos Tribunais Superiores a respeito. - É incontroverso o direito dos autores
acerca da percepção do adicional de insalubridade, porquanto reconhecido pela
União ao efetuar o pagamento administrativo a partir de outubro de 2005. - Os
Laudos Técnicos Periciais realizados em 2005 e 2006 concluíram pelo exercício
de atividades em local insalubre nos termos do Anexo 14 da NR-15, grau médio.
- Apresentada vasta documentação comprovando que os autores
desempenhavam desde 1998 as mesmas atividades avaliadas pela perícia
técnica realizada em 2005. - O que dá direito ao adicional de periculosidade
não é o laudo pericial, mas o exercício da atividade insalubre. O laudo
pericial nada mais faz do que descrever uma situação de fato já existente.
- Fixada a verba honorária moderadamente e nos termos do artigo 20 do Código
de Processo Civil, tendo sido vencedora a parte autora em maior parte de seu
pedido, fica mantido o ônus sucumbencial. - Se a decisão agravada apreciou e
decidiu a questão de conformidade com a lei processual, nada autoriza a sua
reforma. - Agravo legal desprovido.
TRF da 3ª Região. Proc; 0000021-28.2007.4.03.6105, Primeira Turma. Data de
decisão 09/04/2013, relator Des. José Lunardelli

Desta feita, sendo o recorrente vigilante efetivo da UFPA, faz jus ao


recebimento do adicional de periculosidade pelo período referente aos últimos
cinco anos anteriores ao requerimento administrativo.

DA PREVISÃO LEGAL

Quanto à legislação aplicável, estabelecem os dispositivos:

Decreto-lei nº 1.873/81
“Art 1º - Os adicionais de insalubridade e de periculosidade serão concedidos aos
servidores públicos federais nas condições disciplinadas pela legislação trabalhista.”
(grifo nosso)

LEI nº 8.112/90
“Art. 68 - Os servidores que trabalhem com habitualidade em locais insalubres ou em
contato permanente com substâncias tóxicas, radioativas ou com risco de vida, fazem
jus a um adicional sobre o vencimento do cargo efetivo.” (grifo nosso)

CLT. “Art. 193 - Atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação


aprovada pelo Ministério do Trabalho, aquelas que, por sua natureza ou métodos de
trabalho, impliquem o contato permanente com inflamáveis ou explosivos em condições
de risco acentuado.”
§ 1º - O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional
de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações,
prêmios ou participações nos lucros da empresa. (Incluído pela Lei nº 6.514, de
22.12.1977)

A NR 16, com redação antes da Portaria 1885-2013, do Ministério


do Trabalho e Emprego, assim estabelecia:

16.1. São consideradas atividades e operações perigosas as constantes dos Anexos


números 1 e 2 desta Norma Regulamentadora-NR.

16.2. O exercício de trabalho em condições de periculosidade assegura ao trabalhador


a percepção de adicional de 30% (trinta por cento), incidente sobre o salário, sem os
acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participação nos lucros da
empresa. (116.001-0 / I1);
ANEXO 1

ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM EXPLOSIVOS

ANEXO 2

ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM INFLAMÁVEIS

Conforme já narrado acima, sobre esta redação, os Tribunais


Regionais e o STJ pronunciaram-se no sentido de que o rol trazido nesta NR 16,
redação anterior, era meramente exemplificativo, não abarcando todas as
atividades perigosas.
Vejamos novos julgados, além dos já citados supra:

ADMINISTRATIVO. PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE


INSTRUMENTO. SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL. VIGILANTE. ADICIONAL DE
PERICULOSIDADE. ENQUADRAMENTO DA ATIVIDADE. IRRELEVÂNCIA. AGRAVO
NÃO PROVIDO.
1. O Superior Tribunal de Justiça já decidiu que o art. 68 da Lei 8.112/90, por se tratar
de regra de eficácia imediata e plena, não necessita de regulamentação. Precedente:
REsp 378.953/RS, Rel. Min. JOSÉ ARNALDO DA FONSECA, Quinta Turma, DJ
13/5/02.
2. Diversamente da base de cálculo, o Regime Jurídico dos servidores públicos não
definiu os demais parâmetros para a concessão da vantagem, tais como os percentuais
devidos a cada adicional, tampouco especificou quais seriam as atividades albergadas.
Dessa forma, para aferição dos demais pressupostos, deve ser observado o disposto
na legislação trabalhista, nos moldes do art. 1º do Decreto-Lei n° 1.873/81.
3. A ausência do enquadramento da atividade desempenhada não inviabiliza a sua
consideração para fins de percepção de adicional, desde que as instâncias
ordinárias tenham como comprovada sua periculosidade, como na espécie.
4. Agravo regimental não provido.
JULGAMENTO UNÂNIME
STJ. AgRg no Ag 1375562 / RN. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO
2011/0018342-5. Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA

ADMINISTRATIVO. SERVIDOR. IFET. VIGILANTE. ADICIONAL DE


PERICULOSIDADE. POSSIBILIDADE.
1. Hipótese de ação ordinária em que buscou a implantação na remuneração dos
autores do adicional de periculosidade no percentual de 30%(trinta por cento), ou,
alternativamente, de 10%(dez por cento), bem como o pagamento das parcelas
vencidas até o quinquenio anterior ao ajuizamento da ação.
2. As armas utilizadas pelos vigilantes são adquiridas e fornecidas pela própria
administração da autarquia ré, que proporciona, inclusive, treinamento aos seus
servidores por meio de cursos ministrados pela Polícia Federal, para poderem ter
condições de garantir a segurança de suas instalações.
3. As atividades de vigilância exercida pelos demandantes os expõem a diversos
perigos, como o enfrentamento pessoal com pessoas estranhas que invadam as
instalações, tendo o dever de proteger a integridade de alunos, demais servidores e
visitantes, bem como dos automóveis que se encontrarem no estacionamento privativo
do prédio. A situação de perigo é ainda mais grave, em virtude da existência de posto
de atendimento da Caixa Econômica Federal - CEF, de Cooperativa de Credito
(COOPEDCRED), além de caixa eletrônico do Banco do Brasil nas dependências do
CEFET, freqüentemente sujeitos a roubos e furtos, o que vem a corroborar com a
natureza perigosa do cargo que ocupam.
4. A atividade de vigilância, por si só, já pressupõe a exposição da vida do
trabalhador, nos limites da razoabilidade, ao perigo, o que resulta no direito à
percepção do adicional de periculosidade, nos termos do art. 193, da CLT, aplicável
ao servidor público, conforme o art. 1°, da Lei n° 1.873/81. (TRF 5ª Região - AC -
Apelação Cível - 377846- Processo: 200284000068663 - UF: RN - Órgão Julgador:
Terceira Turma - Data da Decisão: 21/08/2008 - Relator(a): Desembargadora Federal
Joana Carolina Lins Pereira).
5. O rol de atividades enumeradas como perigosas pela Norma Regulamentadora
n° 16, do Ministério do Trabalho, é meramente exemplificativo, de modo que a
atividade de vigilância também deve ser abarcada, mesmo não estando prevista
textualmente. Precedente: (TRF5, APELREEX 200982010000850, Desembargador
Federal Frederico Pinto de Azevedo, Terceira Turma, DJE: 26/05/2011).
6. Implantação nos vencimentos dos demandantes do adicional de periculosidade
no percentual de 30%, nos termos do art. 1º do Decreto-lei nº. 1.873/81 c/c com o
art. 193, parágrafo 1º, do CLT, bem como o pagamento das parcelas atrasadas a
este título, até o quinquênio anterior ao ajuizamento da ação.
7. Manutenção dos honorários advocatícios no valor de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos
reais), nos termos do art. 20, parágrafo 4º, do CPC.
8. Remessa oficial e apelação não providas.

ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. VIGILANTE. ADICIONAL DE


PERICULOSIDADE. CONCESSÃO. POSSIBILIDADE. PRECEDENTES.
1. Este eg. Tribunal Regional em diversos julgados vem decidindo no sentido de que a
atividade de vigilância exercida com arma de fogo, por si só, já pressupõe a exposição
da vida do trabalhador ao perigo, dando ensejo à percepção do adicional de
periculosidade, nos termos do art. 193, da CLT.
2. Precedentes: AC361065 (Rel. Des. Federal Francisco Barros Dias, Segunda Turma,
DJE 15/10/2009); AC385734 (Rel. Des. Federal Paulo Gadelha, Segunda Turma, DJE
22/06/2010); AC 377785 (Rel. Des. Federal Paulo Roberto de Oliveira Lima, Terceira
Turma, DJ 27/03/2008).
3. Na hipótese, as atividades exercidas pelos demandantes junto ao IFPB no cargo de
vigilante os expõem a diversos riscos, como o enfrentamento de pessoas estranhas
para resguardar o patrimônio bem como a integridade física dos alunos e demais
servidores, sendo tal risco notoriamente agravado pela presença de estabelecimentos
bancários nas dependências da Instituição.
4. O rol de atividades enumeradas como perigosas pela NR n° 16, do Ministério do
Trabalho é meramente exemplificativo, de modo que a atividade de vigilância
também deve ser abarcada, mesmo não estando prevista textualmente, como no
caso das operações com explosivos e inflamáveis.
5. Apelação e remessa oficial desprovidas.
TRF - 5ª Região, APELAÇÃO CÍVEL Nº 20725/PB (2009.82.00.008651-5)
2009.82.00.008651-5, Relator Desembargador Federal Francisco Wildo.

DOS PEDIDOS

Diante do singelamente exposto, requer-se de V. Excelência que


julgue totalmente procedentes os pedidos formulados na exordial, e condene a
UFPA a implantar o adicional de periculosidade no percentual de 30% sobre os
vencimentos dos autores, bem como a pagar o retroativo quinquenal a contar da
data do ajuizamento da presente até a data da sua efetiva implantação,
descontando-se o adicional implantado de 10%.

Em cumulação eventual sucessiva de pedidos, caso não atendido o


pedido retro, o que não se espera, requer-se a cobrança do adicional de
periculosidade no percentual de 10, conforme dispõe o art. 12, I, § 3º da Lei
8.270/91, pelo período referente aos últimos cinco anos contados da data da
propositura da presente ação.

Requer-se, também, a condenação da promovida em honorários


advocatícios, nos termos do CPC.

Nestes termos, pedem e esperam deferimento.

Belém-PA, em 09 de Fevereiro de 2018.

Flaviano Sales Cunha Medeiros Francisco Medeiros De Morais


OAB-PB 11.505 OAB-PB 7.965

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