Sunteți pe pagina 1din 152

SISTEMA OCEANO

Origem, Evolução e Topografia


dos Fundos Marinhos
Prof. Dr. Christian Millo
Dep. de Oceanografia Geológica (IOUSP)
4 de outubro de 2018
(millo@usp.br)
Livros sugeridos:

Decifrando a terra
W. Teixeira, M.C. Motta de Toledo, T.R. Fairchild, F. Taioli
(Oficina de textos, 2001).

The Ocean Basins: Their Structure and Evolution


(The Open University, 1998).
SUMARIO DA AULA:
Principais feições dos fundos oceânicos:
• Plataformas Continentais
• Fossas Oceânicas
• Dorsais Oceânicas
• Planícies Abissais
• Montanhas Submarinas
(Seamounts)
• Plataformas Continentais
• Fossas Oceânicas
• Dorsais Oceânicas
• Planícies Abissais
• Montanhas Submarinas
(Seamounts)
TECTÔNICA DE PLACAS
• Plataformas Continentais
• Fossas Oceânicas
• Dorsais Oceânicas
• Planícies Abissais
• Montanhas Submarinas
(Seamounts)
TECTÔNICA DE PLACAS
Período Glacial

Período Interglacial
120 m

https://www.researchgate.net/figure/260029518
• Plataformas Continentais
• Fossas Oceânicas
• Dorsais Oceânicas
• Planícies Abissais
• Montanhas Submarinas
(Seamounts)
TECTÔNICA DE PLACAS
Fossas Oceânicas:
Profundidade: 7000 – 11000 m
Comprimento:  3500 km

3
20 1
FOSSA DE PORTO RICO (Oceano Atlântico)
FOSSA DE PORTO RICO (Oceano Atlântico)
Fossa de
Porto Rico
Wikipedia
Fossa de Porto Rico
(Oceano Atlântico)

Porto Rico
FOSSA DE JAVA (Oceano Indico)
FOSSA DE JAVA (Oceano Indico)
Fossa de Java
(Oceano Indico)

Google
FOSSA DO JAPÃO (Oceano Pacífico)
Fossa do Japão
(Oceano Pacífico)
Fonte:
AIR Worldwide
Fossa de
Porto Rico

Fossas Oceânicas: associadas á


• Arcos de ilhas e/ou cordilheiras
• Vulcões
• Elevada sismicidade
Fossa do
Peru – Chile
 8000 m
de
profundidade

geo.cornell.edu
geo.cornell.edu
FOSSA
PACIFICO AMERICA DO SUL
Distancia (km) 

SUPERFÍCIE DA CROSTA

Hipocentros
dos terremotos

ZONA DE
WADATI - BENIOFF

Profundidade (km)

earthquake.usgs.gov
geo.cornell.edu

FOSSA ANDES
vulcões
AMERICA DO SUL
PACIFICO
geo.cornell.edu

FOSSA ANDES
vulcão
AMERICA DO SUL
PACIFICO

TERREMOTOS
geo.cornell.edu

FOSSA ANDES
vulcão
AMERICA DO SUL
PACIFICO

FORTES

TERREMOTOS

FRACOS
geo.cornell.edu

FOSSA ANDES
vulcão
AMERICA DO SUL
PACIFICO

FORTES

TERREMOTOS

FRACOS
geo.cornell.edu

FOSSA ANDES
vulcão
AMERICA DO SUL
PACIFICO

FRICÇÃO = TERREMOTOS
geo.cornell.edu

FOSSA ANDES
vulcão
AMERICA DO SUL
PACIFICO

FRICÇÃO = TERREMOTOS

AFUNDAMENTO
geo.cornell.edu

FOSSA ANDES
vulcão
AMERICA DO SUL
PACIFICO

SUBDUCÇÃO
Processo de subducção
myweb.cwpost.lie.edu

earthquake.usgs.gov
geo.cornell.edu

FOSSA ANDES
vulcão
AMERICA DO SUL
PACIFICO

FORTES

TERREMOTOS

FRACOS
Processo de subducção
FOSSA, ANDES, VULCÕES
myweb.cwpost.lie.edu
Processos Colisionais
1) OCEANO – CONTINENTE ex.: formação dos Andes

PACIFICO LESTE CHILE


Processos Colisionais
2) OCEANO – OCEANO ex.: Ilhas Marianas

Mariana

Mariana Trench

Mariana

MAR DAS FILIPINAS PACIFICO OESTE


Processos Colisionais
3) CONTINENTE–CONTINENTE
ex.: formação dos Himalaias
• Plataformas Continentais
• Fossas Oceânicas
• Dorsais Oceânicas
• Planícies Abissais
• Montanhas Submarinas
(Seamounts)
TECTÔNICA DE PLACAS
Dorsais Oceânicas:
Altitude: 2500 – 3000 m
Comprimento: 75000 km
www.whoi.edu

Fonte: KeywordSuggest.org
PILLOW LAVA
Dorsais oceânicas

Câmara
Wikipédia
Magmática
Limites de Placas Divergentes
Usually start within continents—
grows to become ocean basin
Podemos visitar
dorsais oceânicas ?
Sim! Na Islândia

Wikipédia
Worldlyscandifriend.wordpress.com
Dorsais oceánicas

Câmara
Wikipédia
Magmática
espalhamento
espalhamento

Wikipédia
MAGMA

Worldlyscandifriend.wordpress.com
Podemos visitar
um oceano em formação?
Oceano em formação
Exemplo: Mar Vermelho e
o Rift Africano
RIFT VALLEY

ajs-geo-blog.blogspot.com
ajs-geo-
blog.blogspot.co
m

RIFT VALLEYS
RIFT VALLEY

ajs-geo-blog.blogspot.com
Dorsais oceánicas

Câmara
Wikipédia
Magmática
Wikipédia
Fonte: NASA

Wikipédia
Etapas de formação de um oceano

Rift Valley

Ex. Mar Vermelho

Ex. Oceano Atlântico


Limites de Placas Divergentes
Usually start within continents—
grows to become ocean basin
• Plataformas Continentais
• Fossas Oceânicas
• Dorsais Oceânicas
• Planícies Abissais
• Montanhas Submarinas
(Seamounts)
TECTÔNICA DE PLACAS
Idade da crosta oceânica (em milhões de anos)
Eixo da dorsal
Milhões de anos atrás

Hoje
Idade das Bacias Oceânicas
Resumo
Resumo

DORSAIS:
formação de
nova crosta oceânica

FOSSAS:
destruição de
crosta (velha)
Existe equilíbrio entre
formação de nova crosta oceânica
nas dorsais
e
destruição de crosta oceânica
mais velha por subducção
(ligada ás fossas)
Dorsais oceânicas: formação de
nova crosta oceânica
Zonas de subducção (fossas):
destruição de crosta oceânica (antiga)
Tectônica de Placas
Alfred Wegener (1880 - 1930)
Meteorologista Alemão

A Origem
dos Continentes
e Oceanos (1915)

A DERIVA
Wikipédia CONTINENTAL

www.kettererkunst.de
Era um único
continente?
DERIVA CONTINENTAL
Evidências geográficas
linhas da costa
de alguns continentes
encaixam perfeitamente

www.domingos.home.sapo.pt
Combinação Fóssil
Tectônica de Placas
Evidencias Direitas
cm por ano
whybecausescience.com
whybecausescience.com
Porque existe
a tectônica de placas:

Teoria da Tectônica Global


A Tectônica Global
Explica a ligação entre
expansão dos fundos oceânicos nas dorsais
e subducção (que está ligada ás fossas)
Teoria da Tectônica Global – H. H. Hess (1960)
Motor da Tectônica Global
dorsal

fossa
fossa
Não esquecer:
• Idades dos fundos oceânicos
• Teoria da Tectônica Global
• Células convectivas no Manto
• Formação x Destruição (“reciclagem”)
de crosta oceânica
• Plataformas Continentais
• Fossas Oceânicas
• Dorsais Oceânicas
• Planícies Abissais
• Montanhas Submarinas
(Seamounts)
TECTÔNICA DE PLACAS
Hot spots: vulcanismo intraplaca

Wikipédia
Arquipélago do Havaí

Idades em
milhões de anos
Hot spot muito profundo e estacionário da placa Pacífica que está em movimento a uma taxa de 10cm/ano
Hot spot muito profundo e estacionário da placa Pacífica que está em movimento a uma taxa de 10cm/ano
Hot Spots (Pontos Quentes)

American Geophysical Union - Blogosphere


Hot Spots
(Pontos Quentes)
Cadeia Vitória - Trindade

Coimbra e Carreño 2012, Rev. bras. paleontol. 15(2), p. 189-202


SISTEMA OCEANO
Hidrotermalismo Oceânico

Prof. Dr. Christian Millo


Dep. de Oceanografia Geológica (IOUSP)
10 de outubro de 2018
(millo@usp.br)
Livro sugerido:

The Ocean Basins: Their Structure and Evolution


(The Open University, 1998).
HIDROTERMALISMO
OCEÂNICO
Sumario
1) Funcionamento de um sistema hidrotermal.
2) Black Smokers.
3) Como detectar fontes hidrotermais.
Hidrotermalismo oceânico
Processos de liberação de água quente e
compostos químicos com formação de minerais
associados
á atividade magmática no fundo do oceano
Onde acontece
hidrotermalismo oceânico
Localização de fontes hidrotermais

Observados diretamente: 144


Observados indiretamente: 133
Hot Spots
Localização de fontes hidrotermais

Principalmente:

• Perto de eixos de dorsais oceânicas ativas


• Perto de Hot spots
Como funciona um sistema
hidrotermal
Motor de um circuito hidrotermal:
aquecimento da água + fraturas
RECARGA

DESCARGA

5km abaixo
do fundo do mar

1200 °C
Fraturas no assoalho oceânico
PILLOW LAVA
Emissões hidrotermais
de alta T
(200 – 400 °C)
fluxo “canalizado”
(Black smokers)
Emissões
de baixa T
(25 – 60 °C)
fluxo “disperso”
(White smokers)
Paisagem hidrotermal
25-60°C

200-400°C
Reações geoquímicas
em sistemas hidrotermais
Reações na água de recarga (< 150°C)
Ao descer nas fraturas, H2O reage com a rocha vulcânica da
crosta oceânica
RECARGA

A água marinha, descendo, perde O2


Reações na água de recarga
Resultado principal:
a quantidade de O2 dissolvido
na água diminui muito
Reações de alta temperatura (340-465°C)

Três componentes:
H2 O
magma
rocha vulcânica da
crosta oceânica

1) Sulfato (SO42-) dissolvido na água é reduzido á sulfeto (S2-).


2) Sulfeto (S2-) se junta com Fe e Cu, e forma minerais sulfetos de Fe e Cu:
pirita (FeS2) e calcopirita (CuFeS2).
3) S2- em água forma ácido sulfídrico.
Reações de alta temperatura
Resultados:
•a água se torna ácida (por presença de H2S)
•redutora (enriquecida em sulfeto e empobrecida
em O2)
• e enriquecida em metais lixiviados da rocha
vulcânica da crosta oceânica
Reações na água de descarga
Formação de Black Smokers
• Água marinha (2°C)
• Alcalina (pH= 8)
• Oxigenada

• Fluxo hidrotermal (200-400 °C)


• Ácido
• Redutor: enriquecido em S2-
e cátions metálicos como Fe e Cu
• Empobrecido em O2
Resultado das reações na água de
descarga: Black Smokers
Diâmetro
do chaminé
1 – 30 cm

Comprimento
de
uns metros
Formação da “fumaça”

Fe2+(aq) + S2-(aq) => FeS(s)

SULFETO DE Fe (OU DE Cu)


Formação da “fumaça”

Fe2+(aq) + S2-(aq) => FeS(s)

Derivado das
rochas
vulcânicas
Derivado do
gás vulcânico
Origem da fumaça preta:
A solubilidade de um mineral
geralmente
aumenta com a T
logo, a diminuição de T leva á formação
(precipitação) de minerais
a partir de íons dissolvidos que se tornam
insolúveis nas novas condições de baixa T
ex.: Fe2+(aq) + S2-(aq) => FeS(s)
Ecossistemas ligados ás fontes
hidrotermais
• 712 espécies, das quais 71% são endêmicas

• Diferentes da fauna típica de áreas abissais

• Cadeia trófica onde os produtores primários não são

fotossintéticos: CHEMOLITOTROFOS extremofilos

(100-150°C, pH até 3.3).


Riftia
pachyptila

www.extrememarine.org.uk
Chemolitotrofismo

Oxidação de sulfeto (S2-):

bactérias
CO2 + S2- + O2 + H2O  CH2O + SO42-

origem
magmática da água do Substância
mar orgânica
Snowblower Vents
www.whoi.edu

Flóculos de fibras
bacterianas
Snowblower Vents
www.whoi.edu

Flóculos de fibras
bacterianas

Bactérias
sulfeto-oxidantes
constituem
a base da cadeia trófica
Riftia
pachyptila

www.extrememarine.org.uk
Riftia pachyptila

Endosimbiose
com bactérias S2--oxidantes

Hemoglobina contem Zn, o que evita á


intoxicação por H2S

bactérias
CO2 + S2- + O2 + H2O  CH2O + SO42-
Questões cientificas fundamentais:
1) As primeiras formas de vida se formaram em
ambientes hidrotermais no oceano primordial ?
2) Qual é a proveniência das numerosas espécies
que atualmente colonizam as fontes hidrotermais ?
3) Qual é a proveniência dos microrganismos que
vivem no interior da crosta oceânicas e formam os
Snowblower vents ?
Sulfetos metálicos
formados nas fontes hidrotermais:
Potencialidades econômicas
Potencialidades Econômicas

Au + CuS

ZnS
Fonte: GEOMAR (Kiel, Alemanha)
Other = Au, Cu, Zn, Fe, Pb, Co, Ni, Ag, Cr, Ti
Como se detectam
fontes hidrotermais
Plumas hidrotermais => dezenas de km
2°C

2 - 5°C

350°C

2 - 60°C

400°C

1200°C
soest.hawaii.edu

Rosette de
garrafas Niskin

• O2 dissolvido
• Potencial redox (Eh)
• Optical backscatter
(turbidez)

Sea Bird Electronics (SBE)

planet-ocean.co.uk
Tow-yo of CTD

Avanço do navio

Wheeler et al., 2013

(Potencial Redox, mV)

Diminuição do potencial redox:


presença de cátions dissolvidos
(Fe2+ , Mn2+)
entre 2450 e 2700 m +
Aumento da turbidez
indica
presença de Black Smokers
(Nephal Turbidity Units)
Medição de potencial redox
na água

Eletrodo Eletrodo de
medidor referência
voltagem

Diminuição do potencial redox:


indica a presença de cátions
dissolvidos na água
Perfil vertical de potencial redox
(Potencial Redox, mV)

Água marinha normal:


Eh maior = tendência a oxidar

Água hidrotermal:
Eh menor = tendência a ser oxidada
(devido á presença de Fe2+ e Mn2+)

(Nephal Turbidity Units)


Wheeler et al., 2013

S-ar putea să vă placă și