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Índice
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 4
5. REQUISITOS DE ACESSO...................................................................................................... 8
24. Plano temático das disciplinas de menor concentração (minor) em História ............................258
1. INTRODUÇÃO
O curso de Licenciatura em Ensino de Filosofia é um curso a ser administrado pela Faculdade de
Ciências Sociais, Departamento de Filosofia da UP, cujo objectivo principal é a formação de
professores para o ensino da disciplina de Filosofia no Ensino Secundário Geral e outras instituições de
ensino superior e técnicos para o desempenho de múltiplas funções em instituições públicas e privadas
de educação.
Com a Transformação Curricular no ESG2, o ensino de Filosofia foi alargado para a secção de
ciências (grupos B e C), o que requer uma resposta, por parte da UP, na formação de professores de
Filosofia. Acrescida a esta demanda, está o crescimento constante de cursos na UP que têm a disciplina
de Filosofia como parte integrante da Componente de Formação Geral.
Em 2007, teve início um processo de Reforma Curricular com referência a um contexto global de
melhoria da qualidade do ensino, da aprendizagem e da gestão pedagógica e administrativa da
Universidade Pedagógica (UP).
A integração regional no Ensino Superior tem a mobilidade e a cooperação como processos essenciais.
Estes implicam mudanças nos programas de estudo (conteúdos e relevância dos currículos), na
estrutura dos cursos (estrutura modular e duração dos programas de diferentes níveis), no
reconhecimento dos programas académicos e no sistema de transferência de créditos, acreditação e
Uma série de factores ditaram o Projecto da Reforma Curricular que são de demanda multi-sectorial e
de âmbito interno e externo, dentre os quais distinguimos: a Agenda 2025; o Plano de Acção para a
Redução da Pobreza (PARPA); o Plano Estratégico da Educação e Cultura do MEC, no âmbito das
Transformações Curriculares do Ensino Básico e Ensino Secundário Geral; Regulamento do Quadro
Nacional de Qualificações e Decreto do Sistema Nacional de Transferência e Acumulação de Créditos
Académicos, Bases e Directrizes Curriculares, aliado à necessidade de mobilidade de estudantes dentro
da região, propondo a revisão dos cursos da UP na sua globalidade, de modo a adequá-los e harmonizá-
los aos outros sistemas e ensino da região e do mundo.
A Declaração de Bolonha, de certo modo, guia-se pelos mesmos vectores que a integração na SADC.
Aquele tratado visa a constituição de um espaço de Ensino Superior caracterizado globalmente por um
sistema de graus académicos comparáveis e compatíveis; três ciclos de estudo, nomeadamente
Licenciatura, Mestrado e Doutoramento e sistema de créditos.
Neste âmbito, percebe-se a necessidade de uma formação profissional por via da educação com uma
proposta pedagógica cientificamente fundamentada e coerente com os novos modelos, novas filosofias
e políticas de formação, que acompanham a demanda conjuntural do desenvolvimento sócio-
económico de Moçambique, da região e do mundo contemporâneo.
2.1. Missão
A Faculdade de Ciências Sociais (FCS), como parte integrante da UP, garante a formação de
professores para as disciplinas de História, Geografia e Filosofia. Além disso, poderá abrir novos
cursos de outras disciplinas das Ciências Sociais e Humanas. Ela é também responsável pela análise
permanente dos currículos das disciplinas das Ciências Sociais e Humanas com vista à melhoria de
qualidade de ensino.
Assim, a formação de professores de Filosofia, na FCS, deve garantir que o graduado termine o curso
com competências que lhe permitam executar com eficácia e qualidade técnica a sua actividade, bem
como, interpretar, reflectir e decidir profissionalmente mediante situações concretas.
3. DESIGNAÇÃO DA LICENCIATURA
Licenciatura em Ensino de Filosofia com habilitação em Ensino de História.
formação de professores;
4. garantir, na base das necessidades reais, a formação de professores de Filosofia com minor em
História para o Ensino Secundário Geral e outros níveis.
5. REQUISITOS DE ACESSO
O acesso ao curso de Licenciatura em Ensino de Filosofia será de acordo com a legislação em vigor
sobre o Ensino Superior, plasmados no artigo 4 da Lei do Ensino Superior – Lei nº 5/2003 de 21 de
Janeiro, consubstanciado com o estatuído nos artigos 2 e 3 do Regulamento Académico da UP. Para tal,
as provas de admissão incluem as disciplinas de Fundamentos de Filosofia e História.
O Curso de Licenciatura em Ensino de Filosofia deve proporcionar aos estudantes uma formação de
base e conhecimentos práticos que permitam ao licenciado conhecer as áreas científicas relacionadas
com o Ensino de Filosofia e aplicar metodologias de ensino e aprendizagem, adequados.
O graduado em Ensino de Filosofia deve também focalizar a sua atenção na articulação entre ensino e
pesquisa.
7. PERFIL DO LICENCIADO
8. DURAÇÃO DO CURSO
O curso de Licenciatura em Ensino de Filosofia com habilitação em História tem a duração de 4 anos,
sendo dois do major (4 semestres) que corresponde a formação geral do curso e dois (2) de minor (4
semestres) correspondente a especialização e áreas de saber. A partir do terceiro ano os graduados em
Ensino de Filosofia fazem em simultâneo as cadeiras de major em Ensino de Filosofia e minor de
Ensino de História.
Integram disciplinas que vinculam conhecimentos mais específicos e especializados sobre as áreas de
filosofia e história ou português que irão habilitar aos futuros professores a leccionação das disciplinas
de Filosofia e História e aquisição de outras competências que perfazem o perfil do graduado (cfr . pg
4).
q) Metafísica;
r) Deontologia Profissional;
s) Didácticas de Filosofia I, II, III e IV.
No ponto anterior 9.3 indicamos a área de maior concentração (major) de Ensino de Filosofia neste
ponto somente indicaremos as áreas de menor concentração ou “minor”, a saber:
3º ANO
Minor: habilitação em História
Introdução à História
Didáctica de História
4º ANO
Minor: habilitação em História
História de Moçambique
Geopolítica e Globalização
História de África
Código da Disciplina Disciplina Componente Área Componentes Créditos Académicos Horas Lectivas
de Científica Semanais Semestral
Formação
Nuclear Complementar Total Contacto Estudo Contacto Estudo Contacto Estudo Total
Métodos de
Estudo e
Investigacao
UP_XX_101_B_05 Cientifica CFG Metodológica X 5 1,92 3,08 3 4,1 48 77 125
1º SEMESTRE
Fundamentos 1,92
UP_FCEP_X_101_A_04 de PedagogiaCFEd Pedagógica X 4 2,08 3 2,7 48 52 100
Psicologia 1,92
UP_FCEP_X_102_A_04 Geral CFEd Psicológica X 4 2,08 3 2,7 48 52 100
Introdução à
UP_FCS_DFIL_101_A_06 Filosofia CFEs Filosofia X 6 3,2 2,8 5 3,7 80 70 150
UP_FCS_DFIL_102_A_06 Lógica CFEs Filosofia X 6 3,2 2,8 5 3,7 80 70 150
História da
Filosofia
UP_FCS_DFIL_103_A_06 Antiga CFEs Filosofia X 6 3,2 2,8 5 3,7 80 70 150
TOTAL 1º SEMESTRE 31 15,36 15,64 24 20,6 384 391 775
Técnicas de
Expressão em
UP_XX_101_A_04 LP CFG Linguas X 4 1,92 2,08 3 2,7 48 52 100
Tema
UP_XX_102_B_01 transversal CFG X 1 0,6 0,4 1 0.5 15 10 25
Didáctica
2º SEMESTRE
LP - Língua Portuguesa; CFG - Componente de Formação Geral; CFEd - Componente de Formação Educacional; CFEs - Componente de Formação Específica.
Tabela 2: Matriz de organização curricular do Curso de Licenciatura em Ensino de Filosofia– Major – 2ºano
Código da Disciplina Disciplina Compone Área Componentes Créditos Académicos Horas Lectivas
nte de Científica
Formação Semanais Semestral
História da Filosofia
UP_FCS_DFIL_102_A_6 Moderna CFEs Filosofia X 6 2.56 3.44 4 4.5 64 86 150
Antropologia Cultural
UP_XX_201_B_4 Moçambicana CFG Social X 4 1,92 2,08 3 2.7 48 52 100
Tema transversal
UP_XX_202_B_1 (Multiculturalismo) CFG X 1 0,6 0,4 1 0.5 15 10 25
2º SEMESTRE
Psicologia da Psicológic
UP_FCEP_X_202_B_4 Aprendizagem CFEd a X 4 1,92 2,08 3 2,7 48 52 100
Deontologia Filosofia
UP_FCS_DFIL_104_B_6 Profissional CFEs X 6 3,2 2,8 5 3.7 80 70 150
Legendas: CFG - Componente de Formação Geral; CFEd - Componente de Formação Educacional; CFEs - Componente de Formação Específica.
Tabela 5: Matriz de organização curricular do Curso de Licenciatura em Ensino de Filosofia – Minor em História, 3º ano
Código da Disciplina Disciplina Compon Área Componentes Créditos Académicos Horas Lectivas
ente de Científica
Formaçã Comple Semanais Semestral
o
Nuclear mentar Total Contacto Estudo Contacto Estudo Contacto Estudo Total
UP_XX_MX_301_A_4 Informática
Educacional /
UP_XX_MX_302_A_4 Estatística Educacional CFG Técnica X 4 1,92 2,08 3 2,7 48 52 100
Tema transversal
1º SEMESTRE
Didáctica de Filosofia
2º SEMESTRE
Legendas: CFG - Componente de Formação Geral; CFEd - Componente de Formação Educacional; CFEs - Componente de Formação Específica.
Tabela 6: Matriz de organização curricular do Curso de Licenciatura em Ensino de Filosofia – Minor em História, 4º ano
Hermeneutica
UP_XX_MX_401_ / Organização
A_4UP_XX_MX_4 e Gestão
02_A_4 Escolar CFG Social X 4 1,6 2,4 3 3,2 40 60 100
UP_XX_MX_406_ Tema
1º SEMESTRE
UP_FCS_DFIL_10 Necessidades
1_A_5 Educativas Psico-
Especiais CFEd Pedagógica X 5 1,92 3,08 3 4,1 48 77 125
UP_FCS_DFIL_10 Filosofia do
2_A_5 Direito CFEs Filosofia X 5 1,92 3,08 3 4,1 48 77 125
UP_FCS_M1_301_ Estágio
A_6 Pedagógico
em Filosofia CFEd Pedagógica X 6 1,92 4,08 3 5,4 48 102 150
UP_FCS_M1 Filosofia da
_301_B_3 Religião CFEs Filosofia X 3 1,92 1,08 3 1,4 48 27 75
UP_FCS_M1 Filosofia da
_302_B_3 História CFEs Filosofia X 3 1,92 1,08 3 1,4 48 27 75
Trabalho de
UP_XX_CC Culminação de
_401_B_8 Curso CFEs Integrada X 8 1,28 6,77 2 8,8 32 168 200
2
TOTAL ANUAL - 4º ANO 60 23,32 36,68 36 48.3 583 917 1500
a) O modelo de organização curricular é comum aos cursos que pertencem ao mesmo tipo;
b) Os conhecimentos que constituem a formação são organizados em disciplinas, módulos e
temas geradores de transversalidade;
c) Os temas transversais do Curso de Licenciatura em Ensino de Filosofia são: Currículo Local,
Educação para Paz e Ética, Educação Ambiental e Género; ;
d) Para garantir a aprendizagem dos temas transversais serão atribuídos 4 créditos ao longo da
Licenciatura;
e) As formas de culminação do curso obedecem duas alternativas opcionais: Monografia
Cientifica e Exame de Conclusão;
f) O Curso de Licenciatura em Ensino de Filosofia conduz à atribuição de um Diploma;
g) Segundo o Regulamento do Quadro Nacional de Quantificações também poderá ser atribuído
um certificado que corresponde a uma acumulação de 600 créditos;
h) As modalidades de formação ao nível da graduação são: Ensino Presencial, Ensino Aberto e à
Distância e Ensino Semi-presencial;
i) De modo a garantir o princípio da flexibilidade e transferência de créditos, admite-se que os
estudantes de graduação transitem entre as várias modalidades do mesmo curso.
a) A carga horária diária de contacto nas aulas não deve exceder as 5 horas;
b) A carga horária semanal de contacto varia de 18 horas (no mínimo) a 25 horas (no máximo);
c) Todas as disciplinas têm a carga horária que varia entre 3 e 5 horas semanais, o que equivale a uma
duração entre 48 e 100 horas semestrais, com a excepção das Práticas Profissionalizantes, e as Práticas
Pedagógicas e o Trabalho de Diploma que atinge as 96 horas por semestre;
d) Assim, a carga horária semestral varia entre 288 e 450 horas;
e) A Licenciatura tem uma carga horária que varia entre 2592 e 3200 horas;
f) O número de disciplinas por semestre não deve ser superior a 6;
g) A duração do Curso Licenciatura em Ensino de Filosofia com minor em História é de 4 anos (8
semestres).
a) O calendário académico semestral abrange 19 semanas (aulas de contacto, preparação para exames
e sua realização);
b) Fixa-se o período de aulas de contacto directo em 16 semanas.
Semestre Horas
1º Ano Cred
1° 2° HCS HES HCT HET
UP_FCS_DF Lógica X
IL_102_A_06 CFEs Filosofia 5 3,7 80 70 6
UP_FCS_DFI Epistemologia X
L_103_B_06 CFEs Filosofia 5 3.7 80 70 6
Total
2º ano
Semestre Hora
Compone
Código Denominação nte Área Científica 1° 2° HCS HES HCT HET Cred
UP_XX_201_A Inglês X
_4 CFG Línguas 3 2.7 48 52 4
UP_FCEP_X_2 X
01_B_3 Didáctica de Filosofia II CFEd Didáctica 3 1,4 48 27 3
UP_FCEP_X_ Psicologia da X
202_B_4 Aprendizagem CFEd Psicológica 3 2,7 48 52 4
Total 41,
45 1 719 781 60
UP_XX_MX Informática X
_301_A_4 Educacional /
Estatística Educacional
UP_XX_MX_
302_A_4 CFG Técnica 3 2,7 48 52 4
UP_FCS_DFI Metafisica X
L_104_A_4 CFEs Filosofia 3 2,7 48 52 4
UP_FCS_DFI X
L_104_A_6 Filosofia de Educação CFEs Filosofia 4 4,5 64 86 6
UP_FCS_M1 X
_301_B_5 Filosofia da Linguagem CFEd Filosofia 4 125 48 42 5
Total 43,
42 6 671 829 60
4º ano
Semestre Horas
Cred
Área
Código Denominação Componente Científica 1° 2° HCS HES HCT HET
UP_XX_MX Hermenêutica / X
_401_A_4 Organização e
Gestão Escolar
UP_XX_MX_
402_A_4 CFG Social 3 3,2 40 60 4
UP_FCS_DFI X
L_102_A_5 Filosofia do Direito CFEd Filosofia 3 4,1 48 77 5
Trabalho de X
UP_XX_CC_ Culminação de
401_B_8 Curso CFEs Integrada 2 8,8 32 168 8
Total 48.
36 3 583 917 60
NB:
Estudante externo, isto é, proveniente de outras instituições do ensino superior nacionais ou
estrangeiros, serão submetidos a avaliação curricular para posterior enquadramento.
Estudante com nível de bacharelato ou licenciatura em cursos afins, será submetido a frequentar
todo currículo do 1º à 4º anos, respectivamente e, poder-se-à dar equivalências às cadeiras feitas
2) O estudante que tenha transitado para o 2º ano e que tenha reprovado em disciplinas do 1º
ano, terá mais uma oportunidade de fazer a disciplina do antigo currículo. Se o estudante
tornar a reprovar, pela segunda vez, numa disciplina do actual currículo terá de se integrar
no novo currículo;
3) Todo o estudante que, nos anos subsequente à introdução do novo currículo, reprovar de
ano e não conseguir completar o curso, nos moldes do actual currículo, só deverá realizar a
sua inscrição depois de consultar a tabela de equivalências, a fim de ser devidamente
enquadrado no novo currículo.
A avaliação nas disciplinas terá um carácter formativo, sistemático e contínuo. Será valorizada a
participação dos estudantes nas aulas (conferências, seminários e consultas), a assiduidade, o
cumprimento dos prazos de entrega dos trabalhos individuais ou em grupos. Ao longo do semestre
realizar-se-ão testes, que podem ser escritos ou orais. As dispensas, admissões e exclusões
obedecem ao que está preconizado no Regulamento Académico da UP.
Os cursos culminam com: (i) a apresentação de uma Monografia ou (ii) de um Exame de Conclusão do
Curso (EC).
A monografia científica seguirá uma estrutura básica comum que será, logicamente, adaptável ao nível
académico, aos objectivos e aos propósitos da sua apresentação. Tal estrutura básica vem definida no
Regulamento Académico.
Actualmente o curso funciona apenas com cerca de 14 docentes nacionais a tempo inteiro e 2 docentes
contratados. Para o novo currículo, o Departamento precisa de um mínimo de 17 docentes a tempo
inteiro e 3 a tempo parcial, conforme o quadro que abaixo se discrimina:
I Epistemologias
01 02
II Ética 01 01
Filosofia da Educação
III Sociologia da Educação 01 01
01 01
IV Metodologias e didácticas
Metodologia de investigação 01 01
Didáctica geral
Didáctica de Filosofia 00 01
Práticas Pedagógicas
01 00
00 01
total 06 08
NB. Os docentes para a Técnica de Expressão da Língua Portuguesa e Língua Inglesa, e para as
Psicopedagógicas, Estatística e Informática serão solicitados às Faculdades que ministram esses cursos.
Computador c/ impressora 03
Electroprojector
Câmara de vídeo 01
Quadro branco
01
Fotocopiadora/média
Caixas de disquetes 01
Caixas de transparentes
Caixas de canetas de transparentes 01
Caixas de canetas p/ quadro branco
Bibliografia (ver listas actualizadas por 5 cx /ano
disciplina
2cx /ano
2 cx /ano
5 cx /ano
18.3.3. Infra-estruturas
Designação Quantidade
Salas de aulas 02
Anfiteatro
01 para 90 estudantes
Sala de professores
Secretárias com as respectivas 01
cadeiras
08
1
Em pós-graduação na África do Sul (Mestrado)
2
Exerce funções de Director da Delegação da UP de Gaza e lecciona a cadeira de Didáctica da Filosofia no
Departamento de Filosofia na Delegação da UP do Maputo
UP – DP 3ª Reforma Curricular Págs. 1 a 349
Aprovado na 3ª sessão do Conselho Univrsitario (CUP) - 2009
A superação de várias dificuldades encontradas ao longo do trabalho foi graças a entrega total dos
docentes no trabalho em equipe.
A primeira parte do documento que constitui o historial do curso, a missão, objectivos egrais do curso
de Filosofia na UP, o perfil profissional e sectores de trabalho dos graduados até aos domínios do saber
destes, foi graças aos documentos de base que o Departamento tem arquivados sistematicamente.
A concepção dos planos de estudos do currículo com base na tabela de organização de cursos é que
forneceu maiores dificuldades a equipe de trabalho, pois, nenhum dos membros tinha experiência na
área, contudo, a determinação e o espírito colaborativo ajudaram a superar todas as dificuldades.
Por último, o departamento quer recordar que a condição para o sucesso de curso e no aumento de
ingresso, conforme o plano estratégico da UP, é a resposta positiva ao pedido dos Recursos Humanos,
materiais, espaços para aulas e bibliografia solicitada nos planos temáticos.
Nível - Ano - 1º
0. Introdução
O reconhecimento da importância de que a língua se reveste para o Homem a ela estar vinculado de
modo que nela e por ela manifesta as suas diversas formas de pensar, sentir, agir e comunicar, implica
que ela seja entendida como elemento mediador da compreensão / expressão oral e escrita, meio de
conhecimento, apropriação e intervenção na realidade exterior e interior. Ela assegura o
desenvolvimento integrado das competências comunicativa e linguística.
Considerando que é a Língua Portuguesa a que organiza os saberes curriculares das outras disciplinas,
este programa preconiza, por um lado, a aquisição de determinadas técnicas de expressão e, por outro,
o desenvolvimento de capacidades e aptidões que permitam ao sujeito de aprendizagem uma
compreensão crítica das outras matérias de estudo e uma preparação eficiente para a sua profissão.
Numa perspectiva de que o programa se destina a discentes de diferentes cursos, cada um com a sua
especificidade, optou-se por uma apresentação genérica dos objectivos e conteúdos programáticos.
Orientando-se os objectivos para o desenvolvimento da competência comunicativa e produtiva, será da
responsabilidade do professor, a partir da análise da textualidade dos discentes, fazer o levantamento
dos conteúdos gramaticais, a par dos propostos, que considera necessários para a reflexão, de modo a
serem supridos os problemas existentes ao nível da competência linguística. Assim, cabe ao professor
organizar exercícios gramaticais, estruturais ou de conceitualização, consoante os objectivos e as
necessidades reais dos sujeitos de aprendizagem.
1. Competências
Os estudantes deverão:
2. Objectivos Gerais
UP – DP 3ª Reforma Curricular Págs. 1 a 349
Aprovado na 3ª sessão do Conselho Univrsitario (CUP) - 2009
3. Pré-requisito
Nenhum
Tomada de notas
Técnicas de economia textual
Resumo
Plano do texto
Unidades de significação
Regras de elaboração de resumo
2 Textos orais ou escritos de natureza didáctica ou 9 5
cientifica
Texto Expositivo-Explicativo
A intenção de comunicação
A organização retórica e discursiva
As características linguísticas
A coerência e progressão textual
3 Texto Argumentativo
Conceito de argumentação
A organização retórica do texto 9 12
Organização discursiva do texto
Teses e argumentos
Práticas discursivas
UP – DP 3ª Reforma Curricular Págs. 1 a 349
Aprovado na 3ª sessão do Conselho Univrsitario (CUP) - 2009
4. Composição Escrita 6 5
Planificação
Produção
Reconhecimento de esquemas de compreensão
global
5. Expressão e compreensão oral 6 5
Princípios orientadores da conversação
Formas de tratamento
Tipos e formas de frase
Oralidade
6, Textos Funcionais /administrativos 6 08
A Acta
O Relatório
O Sumário
O CV
Do ponto de vista metodológico considera-se que, para atingir os objectivos traçados, o discente tem
que praticar a língua portuguesa na oralidade e na escrita. Deste modo, todas as actividades
seleccionadas pelo professor devem partir essencialmente da prática do sujeito de aprendizagem.
Aconselha-se a escolha de textos relacionados com as temáticas de cada curso assim como, sempre que
possível e outros materiais para o alargamento da cultura geral. Da mesma forma, aconselha-se a
utilização de textos completos, reflectindo sobre as estruturas textuais, não se limitando apenas a nível
oracional.
O professor deverá procurar diversificar os meios de ensino em função dos temas a abordar e,
naturalmente, de acordo com as condições reais da instituição.
UP – DP 3ª Reforma Curricular Págs. 1 a 349
Aprovado na 3ª sessão do Conselho Univrsitario (CUP) - 2009
6. Avaliação
A avaliação deverá processar-se de uma forma contínua, sistemática e periódica. O tipo de avaliação
corresponderá aos objectivos definidos incidindo sobre:
Trabalhos individuais, orais e escritos, a elaborar dentro das horas de contacto e/ ou do tempo
de estudo;
A nota de frequência a atribuir no fim do Semestre será a média dos resultados obtidos em cada um
dos objectivos definidos, avaliados nos trabalhos e / ou testes.
A nota final do Semestre será calculada com base na nota de frequência (com peso de 60%) e na
nota de exame (com peso 40%).
7. Língua de ensino
Português
8. Bibliografia Básica
BOAVENTURA, Edivaldo M. Metodologia de Pesquisa: Monografia, Dissertação, Teses. São
Paulo. Atlas, 2003.
CUNHA, C. & CINTRA, L. Breve Gramática do Português Contemporâneo. 14ª ed. Lisboa, Sá da
Costa, 2001.
DIAS, D., Cordas, J. & MOTA, M. Em Português Claro. Porto editora, 2006.
FILHO, d’Silva. Prontuário: Erros Corrigidos de Português. 4ª ed. Lisboa, Textos editores.
LAKATOS, E.M. & MARCONI, M. de Andrade. Metodologia Científica.5ª ed., São Paulo, Atlas, sd.
LUFT, Celso Pedro. Dicionário Prático de Regência Nominal. São Paulo. Ática, 2002.
MARQUES, A.L. Motivar para a Escrita: Um Guia para Professores, Lisboa, 2003.
SAMPAIO, J. & MCLNTYRE, B. Coloquail Portuguise-The complete course for beginners. 2ªed.
Landon and New York, 2002.
SERAFINI, Maria Teresa. Como se Faz um Trabalho Escolar. Lisboa, Editorial Presença,
1996.
SERAFINI, Maria Teresa. Saber Estudar e Aprender. Lisboa, Editorial Presença, 2001.
9. Docentes
Departamento de Filosofia
Disciplina – Inglês
Nível – 1 Ano – 2
1. Competências
a. produzir diferentes tipos de discurso apropriados para o nível académico através da escuta, fala,
leitura e escrita;
2. Objectivos gerais
a. adquirir conhecimentos para manipular o vocabulário básico da língua Inglesa e para lidar com
textos utilitários.
b. desenvolver capacidades de escuta e de tomar notas ao mesmo tempo que se escuta ou toma
parte numa entrevista ou seminário.
3. Pré-requisitos
Nenhum
1 Language Focus 1 6 7
In all persons singular and plural. The
focus is on positive, negative and
questions.
Reading skills
Improving reading speed
Reading an academic text for gist
Taking notes from an academic text
2 Language Focus 2 6 7
Reading skills
Using an English English Dictionary efficiently
Guessing the meaning of unknown words in
context.
Inferring instated meanings from academic texts
3 Language Focus 3 6 7
To express an activity happening at the moment
of speaking. E.g. I can’t answer the phone. I’m
having a bath;
Speaking skills
Giving a short presentation: clearly structured,
well sign-posted, effectively delivered and
making use of visual aids;
Questioning speakers and asking for
clarification
4 Language Focus 4 6 7
Writing skills
Basic note taking techniques
Using semantic makers
Recognizing the difference between form and
informal written English
Writing a summary of a short text
Writing and laying-out a written assignment in a
formal academic style
Planning and writing essays of different types:
5 Language Focus 5 6 6
Past Continuous
Writing Skills
Description of a place
Reporting the results of a survey
Reporting changes
Comparing and contrasting
6 Language Focus 6 6 6
Speaking Skills
7 Language Focus 7 6 6
Listening Skills
Understanding the main points of a short
talk/lecture
Picking out details in a short talk/lecture
8 Language Focus 8 6 6
Listening Skills
Total 48 52
6. Métodos de avaliação
Nesta disciplina prevê-se a realização de 2 testes escrtitos
7. Língua de ensino
Língua Inglesa
8. Bibliografia
CUNNINGHAN S. and Moor P.. Cutting Edge Pre Intermediate English Course. UK, Longman,
2003.
UP – DP 3ª Reforma Curricular Págs. 1 a 349
Aprovado na 3ª sessão do Conselho Univrsitario (CUP) - 2009
HAAR MAN, L. Reading Skills Fort the Social Sciences. Oxford, OUP, 1988
SOARS L. and S, John The New Headway Pre-Intermediate English Course. Oxford, University
Press, 2000.
9. Docentes
Departamento de Filosofia
Nível – 1 Ano – 1º
1. Competências
2. Objectivos Gerais
3. Pré-requisitos
- Nenhuma disciplina
3. Planificação do estudo: 3 13
- gestão do tempo/ horários de estudo;
- condições ambientais e psicológicas pra o estudo;
- organização e planificação dos trabalhos e exercícios;
- preparação para as provas de avaliação;
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Para além das aulas teóricas, serão leccionadas também aulas práticas. Nestas aulas, os estudantes farão
uso das directrizes lógicas, metodológicas e técnicas fornecidas nas aulas teóricas. Tais actividades
práticas poderão envolver a leitura e a análise de textos, o fichamento dos textos, a elaboração de
citações, paráfrases, tomada de posição, notas de rodapé, a referenciação bibliográfica e a elaboração
de índices, sumários, etc.
Sendo vasta a literatura na área da Metodologia de Investigação Científica, são indicadas obras de
leitura obrigatória e são consideradas como sendo a bibliografia básica da disciplina.
O programa que se apresenta deve ser considerado uma proposta de programação flexível e que deverá
ser ajustada ao ritmo de aprendizagem dos estudantes e a natureza do curso.
6. Avaliação
Nota: A disciplina de Métodos de Estudo e Investigação Científica não terá exame final.
7. Língua de ensino
- Português
8. Bibliografia
ALMEIDA, João Ferreira de & PINTO, José Madureira. A investigação nas Ciências Sociais.
5.ed. Lisboa, Editorial Presença, 1995.
CARVALHO, Alex Moreira et al. Aprendendo metodologia científica: uma orientação para os
alunos de graduação. São Paulo, O Nome da Rosa, 2000.
CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. 4.ed.. São Paulo, Cortez
Editora, 2000.
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 15. ed.. São Paulo, Editora Perspectiva S. A. 1999.
LAKATOS, Eva M. & MARCONI, Marina de A.. Metodologia Científica. 2.ed. São Paulo,
Atlas, 1991.
LUDKE, Menga & ANDRÉ, Marli E.D.A.. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas.
São Paulo, EPU, 1986.
LUNA, Sérgio Vasconcelos de. Planejamento de pesquisa: uma introdução. São Paulo, EDUC,
200.
NUNES, Luiz A. R. Manual da monografia: como se faz uma monografia, uma dissertação,
uma tese. São, Paulo, Saraiva, 2000.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 21.ed. rev. e ampl. São
Paulo, Cortez Editora, 2000.
THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-acção. 6.ed. São Paulo, Cortez editora, 1994.
9. Docente
Departamento de Filosofia
1. Competências
a. adquirir um conhecimento socioantropológico actualizado sobre Moçambique;
b. ter a capacidade de aplicar os conceitos e os conhecimentos adquiridos na análise das dinâmicas
e factos socioculturais dos diferentes contextos moçambicanos;
c. analisar as principais áreas fundamentais de teorização da antropologia no contexto
moçambicano;
d. conhecer as linhas de força da realidade etnográfica de Moçambique e da reflexão
antropológica;
e. dominar as temáticas mais importantes da antropologia sobre Moçambique.
2. Objectivos Gerais
a. identificar as trajectórias do pensamento antropológico desde a emergência da disciplina à
actualidade;
b. conhecer o saber e o fazer antropológicos actuais;
c. familiarizar-se com as abordagens da noção de cultura do clássico ao pós-moderno;
d. reconhecer as linhas de homogeneidades e heterogeneidades do território etnográfico nacional;
e. apresentar algumas das novas questões e paradigmas da antropologia, com reflexos em
Moçambique.
3. Pré-requisitos:
Nenhum
Evolucionismo
Difusionismo e Culturalismo
Funcionalismo 4
Estruturalismo 6
o Outras correntes: Corrente sociológica francesa,
corrente marxista
Paradigmas emergentes na antropologia (Pós-modernismo e
Interpretativismo)
O parentesco
vivências conjugais”
UP – DP 3ª Reforma Curricular Págs. 1 a 349
Aprovado na 3ª sessão do Conselho Univrsitario (CUP) - 2009
Moçambique)
6 O domínio do simbólico
5. Métodos de ensino-aprendizagem
A concretização do programa será em função de vários procedimentos. Para a introdução geral das
temáticas será privilegiado o modelo expositivo, dirigido pelo professor, quando se tratar de
conferências, e, nas ocasiões em que para tal fôr necessário, pelos estudantes, quando, por exemplo,
tratar-se da apresentação dos resultados de pesquisa individual. Serão também realizados seminários e
outros tipos de debates interactivos, visando concretizar temáticas previamente fornecidas pelo
docente.
6. Avaliação
7. Língua de ensino
Português.
8. Bibliografia obrigatória
NUNES, Adérito Sedas. Questões preliminares sobre as Ciências Sociais. Lisboa, Editorial
Presença, 2005, pp.17-41.
PINTO, José Madureira e SILVA, Augusto Santos. Uma visão global sobre as Ciências Sociais.
In: PINTO, José Madureira e SILVA, Augusto Santos (orgs.). Metodologia das Ciências
Sociais. Porto, Afrontamento,1986, pp.11-27.
CUCHE, D. A noção de Cultura nas Ciências Sociais Sãp Paulo, EDUSC, 1999, pp 175 – 202.
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: Um Conceito Antropológico. Rio de Janeiro, Zahar, 2001.
SPIRO, M. “Algumas reflexões sobre o determinismo e o relativismo culturais com especial
referência à emoção e à razão” in: Educação, Sociedade e Culturas, no 9, Lisboa, s/e, 1998.
CONCEIÇÃO, António Rafael da. Entre o mar e a terra: Situações identitárias do Norte de
Moçambique. Maputo, Promédia, 2006.
DEMARTIS, Lúcia. Compêndio de Socialização. Lisboa, Edições, 2002, pp 43 – 59.
GEFFRAY, Christian. A Causa das Armas em Moçambique: Antropologia da Guerra
Contemporânea em Moçambique. Porto, Afrontamento, 1991.
HOBSBAWM, Eric. “Introdução: A invenção das tradições”. In: HOBSBAWM, Eric, e
Terence RANGER (eds.). A Invenção das Tradições. Rio de Janeiro, Paz e Terra. 1984, pp:
9-23.
NGOENHA, Severino E. . Identidade moçambicana: já e ainda não. In: Serra, Carlos (dir.).
Identidade, moçambicanidade, moçambicanização. Maputo, Livraria Universitária-UEM,
1998, p. 17-34.
REDONDO, Raul A. I. "O processo educativo : ensino ou aprendizagem? ", Educação
Sociedade e Culturas: revista da Associação de Sociologia e Antropologia da Educação, 1,
1994.
O domínio do simbólico
8. Bibliografia Complementar
BARATA, Óscar S.. Introdução às Ciências Sociais. Vol.I, Chiado, Bertrand Editora, 2002.
BERNARDI, Bernardo. Introdução aos estudos Etno – Antropológicos. Lisboa, Edições 70, s/d.
BERTHOUD, Gérald. Vers une Anthropologie générale: modernité et alterité. Genève, Librairie
Droz S.A, 1992.
CARVALHO, José Jorge de. Antropologia: saber acadêmico e experiência iniciática. UnB-
Departamento de Antropologia. Série Antropologia No. 127, 1992.
CASAL, Adolfo Yáñez. Para uma epistemologia do discurso e da prática antropológica. Lisboa,
Cosmos, 1996, pp. 11-19.
GEERTZ, Clifford. O Saber local: novos ensaios em Antropologia interpretativa. Petrópolis, Vozes,
1998.
GONÇALVES, António Custódio. Questões de Antropologia social e cultural, 2ª ed., Porto Edições
Afrontamento, 1997.
MARTÍNEZ, Francisco Lerma. Antropologia Cultural: guia para o estudo. 2ª ed, Matola, Seminário
Maior de S. Agostinho, 1995.
MERCIER, Paul. História da Antropologia, 3ª ed., Lisboa, Teorema, 1984.
SANTOS, A.. Antropologia Geral: Etnografia, Etnologia, Antropologia Social. Lisboa, Universidade
Aberta, 2002.
UP – DP 3ª Reforma Curricular Págs. 1 a 349
Aprovado na 3ª sessão do Conselho Univrsitario (CUP) - 2009
TITIEV, Misha. Introdução à antropologia cultural. 8ª ed. Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian,
2000.
9. Docentes
Departamento de Filosofia
Nível – 1 Ano – 3º
1. Competências
2. Objectivos Gerais
f. usar as medidas de tendência geral, de dispersão e gráficos na identificação das tendências gerais e
pontos crítico
g. estimar e analisar Indicadores de eficácia interna do sistema de educação Moçambicano
h. dada uma situação identificar os modelos de variáveis a analisar e identificar formas apropriadas
da recolha de dados;
i. fazer estimativas utilizando modelos de regressão linear;
j. reconhecer o significado e a importância da distribuição normal;
k. inferir sobre parâmetros populacionais utilizando intervalos de confiabilidade e testes de hipóteses;
l. formular hipóteses estatísticas e testá-las;
m. avaliar os diferentes tipos de uso de informação estatística;
n. identificar aspectos estatísticos preponderantes na preparação e realização de projectos;
o. elaborar relatórios fazendo um uso apropriado da informação estatística.
3. Pré-requisitos
Nenhum
3- Inferência Estatística 20 12
3.3Testes de hipótese.
Total 48 52
5 – Métodos de ensino-aprendizagem
As aulas terão uma parte introdutória, seguida de trabalhos práticos com ênfase no processamento de
dados, produção de tabelas, gráficos e elaboração de relatórios de análise de resultados. O estudo de casos
e a resolução de exercícios e problemas será o aspecto fundamental da metodologia de trabalho. Para cada
tópico o estudante deverá resolver problemas, identificar os procedimentos no SPSS ou Excel e fazer um
relatório da interpretação do “output” apresentando as conclusões aos restantes membros do grupo.
6. Avaliação
3- testes
7. Língua de ensino
Português.
8. Bibliografia
CHISTINE, Dancey. Estatística sem Matemática para Psicologia. 3.ed. São Paulo, Artmed Editora,
2006.
LEVIN, J. Fox James. Estatística para Ciências Humanas. São Paulo, Prentice Hall, 2000.
PESTANA Maria e GAGEIRO, João. Análise de Dados para Ciências Sociais- A complementaridade do
SPSS. 3 ed. Edições Sílabo, 2000.
9. Docentes
Nível - 1 Ano - 4º
1. Competências
2 . Objectivos
3. Pré- requisito
Para o desenvolvimento adequado do processo de ensino - aprendizagem desta cadeira constituem pré-
requisitos básicos da disciplina de Fundamentos de Pedagogia.
Nº Temas Horas
Contacto Estudo
organizacionais na educação: o
movimento das escolas eficazes
1.4. A escola como organização no
quadro da investigação educacional
2 As teorias da administração e as 7 12
3 6 8
3. Escola como sistema social
3.1 Características
Total 40 60
Em termos gerais, pretende-se que, ao posicionamento metodológico mais expositivo inerente às aulas
teóricas, se desenvolva, em contrapartida, nas aulas teórico-práticas, uma metodologia activa, que
fomente a criatividade e a participação dos alunos no desenvolvimento das diversas actividades, de
acordo com os pressupostos clássicos das metodologias de projecto.
Procurar-se-á ter sempre presente, não só na concepção do programa mas também na sua
operacionalização, a articulação consistente e adequada entre as aulas teóricas e as teórico-práticas.
Aulas teórico-práticas ( seminários )
Para além de outras actividades pontuais a realizar, proceder-se-á fundamentalmente ao
desenvolvimento (identificação, tratamento, discussão, apresentação) de determinadas temáticas (com
relevância no âmbito dos conteúdos programáticos da disciplina) a serem realizadas preferencialmente
sob a forma de trabalhos de grupo (valorizando-se, assim, a participação responsável no trabalho em
equipa).
6 –Avaliação
O sistema de avaliação proposto está em conformidade com o sistema de avaliação em vigor na U.P.
Assim serão avaliadas todas as actividades que forem executadas ao longo do processo de ensino -
aprendizagem, devendo ser destacadas as seguintes:
Exames.
7. Língua de Ensino:
Português
8. Bibliografia básica
ALONSO, Myrtes. O papel do diretor na administração escolar. DIFEL/EDUC, São Paulo, S/e. 1976.
ANTÓNIO, CRY. Perspectiva comportamental e abordagem contingencial. 4. ed. São Paulo, Editora
Atlas, 1998.
CAMPBEL, Roald F.; CORBALLY, John E. e NYSTRAND, Raphael O.. Introduction to Educational
Administration. 6.ed. U. S. A.,S/e. 1983.
CAMPOS, E. C.. Chefia: suas técnicas, seus problemas. 16. ed. Rio de Janeiro, Editora da Fundação
Getúlio Vargas, 1989.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral de Administração. 3. ed. São Paulo, S/e. 1983.
DE LACERDA, Beatriz Pires. Administração Escolar. 2.ed. Rev. Actu. São Paulo, Livraria Pioneira
Editora, 1977.
DOUGLAS, Harl R.. Administração moderna de Escolas Secundárias. 1.ed. Rio de Janeiro, Editora
Fundo de Cultura, 1963.
GLICKMAN, Carl D. Supervision of instruction; a developmental approach. 2.ed. USA, S/e. 1990.
HOY, Wayne K. & MYSKEL, Cecil G.. Educational Administration: Theory, Practice and Research.
4.ed. U.S.A, S/e. 1991.
LOVELL, John T. & ILLES, Kimbal. Supervision for better Schools. 5.ed. U.S.A, S/e. 1983.
MATIAS, Nelson. Planejamento e Gestão Escolar: Antologia de Textos. Setúbal, Escola Superior de
Educação de Setúbal. Lisboa, S/e. 1994.
RAMOS, Cosete. Pedagogia da Qualidade Total. Rio de Janeiro, Qualitymark Editora Ltda., 1994.
SERGIOVANNI, Thomas J. & CARVER, Fred D.. O Novo Executivo Escolar - Uma Teoria de
Administração. São Paulo, Editora Pedagógica e Universitária Ltda., 1976.
VALERIEN, Jean & DIAS, José Augusto. Gestão da Escola Fundamental: Subsídios para Análise e
Sugestões de Aperfeiçoamento. 4.ed. Paris, editora UNESCO/MEC., 1993.
9. Docentes
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA
Introdução
Ao mesmo tempo, o mercado de trabalho é cada vez mais exigente nas capacidades e
actualização. Neste contexto, a UP tem, cada vez mais, que preparar os futuros professores para
competir no mercado de trabalho. Assim, é fundamental haver uma actualização tecnológica da
Universidade, permitindo aos futuros professores um contacto com as transformações que estão a
ocorrer na sociedade e no mundo em geral. A disciplina de Informática Educacional tem como
objectivo responder a esta preocupação.
1. Competências
2. Objectivos gerais
3. Pré-requisitos
- Nenhuma disciplina.
4. Plano temático
2 Conceito de memória. 4 4
3 Sistema de ficheiros. 4 4
Subtotal 48 52
Total 100
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Sendo a disciplina de carácter geral, deve ser encarada numa perspectiva multidisciplinar, em
que os estudantes podem ter uma formação de base em qualquer disciplina, experiência de trabalho em
computadores e sobretudo interesse no desenvolvimento desta actividade. De referir que a disciplina é
eminentemente prática pelo que se deve centrar sobretudo em trabalhos individuais a realizar pelo
estudante, como forma de aprendizagem e de avaliação dos resultados.
Esses trabalhos devem ser definidos no início do curso, para que os estudantes seleccionem
temas do seu interesse.
MS – Office
MS Explorer
NotPad, Corel Draw.
UP – DP 3ª Reforma Curricular Págs. 1 a 349
Aprovado na 3ª sessão do Conselho Univrsitario (CUP) - 2009
6. Avaliação
7. Língua de ensino
- Português.
8. Bibliografia
AZUL, A. A: Introdução às Tecnologias de Informação. Vol 1. Porto, Porto Editora, 1998.
9. Docentes
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA
Nível – 1 Ano – 1º
1. Competências
2. Objectivos Gerais
3. Pré-requisitos
Nenhum
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Debates;
Discussão;
Reflexões críticas;
Seminários;
Estudos de caso.
6. Avaliação
Os trabalhos a avaliar serão apresentados sob a forma de diários reflexivos, relatórios, testes
dissertativos, análise de realidade educativa.
7. Língua de ensino
Português
8. Bibliografia
FILHO, G. F. Panorâmica das tendências e práticas pedagógicas, São Paulo, Editora Átomo, 2004.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido, 17. Ed., Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987.
GADOTTI, M. História das ideias pedagógicas, 8 ed., São Paulo, Ática, 2008.
OLIVEIRA, I. A. Filosofia da educação: reflexões e debates, Petrópolis, Rio de Janeiro, Vozes, 2006.
VEIGA, A. A educação hoje, 7. Ed., Vila Nova de Gaia, Editorial Perpétuo Socorro, 2005.
9. Docentes
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA
Nível - 1 Ano - 1º
1. Competências
2. Objetivos gerais
3. Pré-requisitos
Nenhum
3
Psicologia Evolutiva e da Personalidade 1
Conceito de desenvolvimento;
Factores de desenvolvimento e de crescimento; 8 8
Desenvolvimento e a socialização;
Desenvolvimentos (cognitivo, psicossocail,
psicosexual e moral).
4
Psicologia Evolutiva e da Personalidade 2
8 8
Conceito de personalidade e sua estrutura;
Para a concretização dos objetivos deste programa propõe-se a seguinte metodologia de trabalho:
Conferências;
Seminários;
Leituras e discussões de textos;
Estudos em grupo;
Trabalhos de campo;
Estudos de casos.
6. Avaliação
Sistema de avaliação proposto está em conformidade com o sistema de avaliação em vigor na U.P.
Assim serão avaliadas todas as actividades que forem executadas ao longo do processo de ensino-
aprendizagem, devendo ser destacadas as eguintes:
7. Língua de ensino
Português
8. Bibliografia
ADELINO, Cardoso et al., Rumos de Psicologia. Lisboa, Portugal, Editora Rumos, 1993.
DAVIDOFF, L.. Introdução à Psicologia. São Paulo, Brasil, Editora, McGraw-Hill Lda, 1987.
GUY, Rocher. Sociologia Geral: a organização social, Lisboa, Portugal, Editora, Presença, 1999.
MICHEL e FRANÇOIS Gauquelin. Dicionário de Psicologia. São Paulo, Editora Verbo, 1978.
MULLER, F.L. História da Psicologia. vol. I e II. São Paulo, Brasil, Publicações Europa/América,
1976.
PIAGET, Jean. Seis estudos de Psicologia. Lisboa, Portugal, Editora, Dom Quixote, 1977.
9. Docentes
A disciplina será leccionada por docentes da FCP.
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA
Nível – 1 Ano – 2º
1. Competências
2. Objectivos Gerais
3. Pré-requisitos
Nenhum
UP – DP 3ª Reforma Curricular Págs. 1 a 349
Aprovado na 3ª sessão do Conselho Univrsitario (CUP) - 2009
4. Plano Temático
A Psicologia de Desenvolvimento; 3 3
A Psicologia de Desenvolvimento e a
Actividade do Educador;
Factores de desenvolvimento.
4 6 3
Psicologia de Aprendizagem
Breve Resenha Histórica do Surgimento da
Psicologia de Aprendizagem;
5 Teorias de aprendizagem 6 3
O Modelo Informático.
6 Objectivos educacionais 3 3
Pensamento e Ensino-Aprendizagem;
A Formação de Noções.
10 Memória e aprendizagem 3 3
11 A Formação do Carácter; 3 10
Total 48 52
5. Métodos de ensino-aprenizagem
6. Avaliação
Assim serão avaliadas todas as actividades que forem executadas ao longo do processo de ensino-
aprendizagem, devendo ser destacadas as eguintes:
7. Língua de ensino
Português
8. Bibliografia
ERLEBACH, E.. Psicologia, Textos de Estudo II. Halle, Escola Superior de Halle, 1988.
ROSS, A. O. Aspectos Psicológicos dos Distúrbios de Aprendizagem e Dificuldades na Leitura. São Paulo,
Mcgraw-Hill, 1979.
9. Docentes
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA
Nível – 1 Ano – 1º
1. Competências
2. Objectivos Gerais
3. Pré-requisitos
Nenhum
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Debates;
Discussão;
Reflexões críticas;
Seminários;
Estudos de caso.
6. Avaliação
Os trabalhos a avaliar serão apresentados sob a forma de diários reflexivos, relatórios, testes
dissertativos, protocolos de observação de aulas e os respectivos comentários críticos.
7. Língua de ensino
Português
8. Bibliografia
ADDINE FERNANDEZ , Fátima et al. Didáctica: teoria y práctica. 2.ed., La Habana, Editorial
Pueblo y Educación, 2007.
BALLESTER, Margarita. Avaliação como apoio à aprendizagem. Porto Alegre, ARTMED, 2003.
HAYDT, Regina C. C. Curso de didática geral. 5.ed., são Paulo, Editora Ática, 1998.
SANT’ANNA, Flávia Maria et al. Planejamento de ensino e avaliação. 11.ed., Porto Alegre, Sagra
Luzzatto, 1998.
9. Docentes
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA
Nível – 2 Ano – 2º
1. Competência
a. entende os conceitos e as categorias da didáctica da filosofia;
b. discerne sobre o substrato ético e pedagógico da didáctica de filosofia;
c. conhece as técnicas de ensino da filosofia.
2. Objectivos gerais
a. encarar a didáctica da filosofia como um problema filosófico;
b. estabelecer uma relação diálectica entre o ensino e aprendizagem;
c. atribuir à disciplina de filosofia um lugar privilegiado de aprendizagem do pensamento;
d. perspectivar o processo ensino e aprendizagem na sua dimensão filosófica, educativa e
didáctica;
e. possuir ideias claras sobre a aprendizagem significativa.
3. Pré-requisitos
Didáctica Geral
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os métodos de ensino aprendizagem serão participativos e centrados no estudante. Nas aulas teóricas
os docentes irão fazer exposições dialogadas. Nas aulas práticas os estudantes apresentarão temas
previamente preparados, seguindo-se o debate. As aulas serão de três tipos:
Conferências;
Seminarios;
Consultas.
6. Avaliação
A avaliação na disciplina terá um carácter formativo, sistemático e contínuo. Será valorizada a
participação dos estudantes nas aulas, a assiduidade, o cumprimento dos prazos de entrega dos
trabalhos e a organização dos seminários. Ao longo do semestre realizar-se-ão testes, que podem ser
escritos ou orais. As dispensas, admissões e exclusões obedecem ao que está preconizado no
Regulamento Académico da UP.
7. Lingua de ensino
Português
8 Bibliografia
AA.VV. Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, Vol. 9 Lisboa-RJ, Ed. Enciclopédia Ltd., 1940.
AA.VV. Logos Enciclopédia Luso-Brasileira de Filosofia, Vol. 2. SP-Lisboa, Ed. Verbo, 1994.
AFONSO, Almerindo Janela. Avaliação Educacional: Regulação e Emancipação, 2 ª ed.. S. Paulo,
Cortez Editora, 2000.
ALVES, Maria Palmira Carlos. Currículo e Avaliação: Uma perspectiva integrada, Porto, Porto
Editora, 2004.
CANDAU, V. M. (org). A Didáctica em questão. 4ª ed.. São Paulo, Editora Vozes, 1985.
CHAMBISSE, et al.. A emergência do filosofar, 11 ª e 12 ª classes, Moçambique, Moçambique
Editora, 2003
BORDENAVE, J. D & PERREIRA, A. M. Estratégias de Ensino-Aprendizagem. 19ª ed., Rio de
Janeiro, Petropolis e Vozes, 1998.
DOMINGOS, A. M., Et al., Uma forma de estruturar o ensino e a aprendizagem, Livros Horizonte,
Lisboa, ,1981
HADJI, Charles, Avaliação Desmistificada. Porto Alegre, Artemed Editora, 2001.
LIBÂNEO, J. C., Didáctica. Colecção Magistério 2° Grau, Série formação do professor, Editora
Cortez, Editora Cortez, 1994.
MARNOTO, I., Didáctica da Filosofia – 1. Lisboa, Universidade Aberta, 1990.
MARNOTO, I., Didáctica da Filosofia – 1, Universidade Aberta, Lisboa, 1990.
9. Docente
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA
Nível – 2 Ano – 2º
1. Competências
a. visualiza os objectivos e tarefas pedagógicas previstas no programa do ensino de filosofia;
b. trabalha eficientemente com o programa do ensino da cadeira;
c. produz uma visão sobre o material a usar na lecionação de todos os temas propostos;
d. prevé as dificuldades dos alunos em vários temas de difícil acesso (Compreensão).
2. Objectivos Gerais
a. dominar os conteúdos programáticos da cadeira que vai leccionar;
b. ponderar sobre os conteúdos programáticos em vigor e projectos alternativas;
c. consciencializar-se da pertinência de um projecto filosófico próprio;
d encontrar um modo próprio e original de construir planificações (obedecendo sempre os
requesitos necessários).
3. Pré-requisitos
Didáctica de Filosofia I
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os métodos de ensino aprendizagem serão participativos e centrados no estudante. Nas aulas teóricas
os docentes irão fazer exposições dialogadas. Nas aulas práticas os estudantes apresentarão temas
previamente preparados, seguindo-se o debate. As aulas serão de três tipos:
Conferências;
Seminarios;
Consultas.
6. Avaliação
A avaliação na disciplina terá um carácter formativo, sistemático e contínuo. Será valorizada a
participação dos estudantes nas aulas, a assiduidade, o cumprimento dos prazos de entrega dos
trabalhos e a organização dos seminários. Ao longo do semestre realizar-se-ão testes, que podem ser
escritos ou orais. As dispensas, admissões e exclusões obedecem ao que está preconizado no
Regulamento Académico da UP.
7. Lingua de ensino
Português
8. Bibliografia
AA.VV. Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, Vol. 9 Lisboa-RJ, Ed. Enciclopédia Ltd., 1940.
AA.VV. Logos Enciclopédia Luso-Brasileira de Filosofia, Vol. 2. SP-Lisboa, Ed. Verbo, 1994.
AFONSO, Almerindo Janela. Avaliação Educacional: Regulação e Emancipação, 2 ª ed.. S. Paulo,
Cortez Editora, 2000.
ALVES, Maria Palmira Carlos. Currículo e Avaliação: Uma perspectiva integrada, Porto, Porto
Editora, 2004.
CANDAU, V. M. (org). A Didáctica em questão. 4ª ed.. São Paulo, Editora Vozes, 1985.
9. Docente
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA
Nível – 3 Ano – 3º
1. Competências
a. entende o ensino de filosofia como tarefa problemática;
b. equaciona os dados do Dilema filosofia e/ ou filosofar;
c. produz uma visão sobre o material a usar na lecionação de todos os temas propostos ;
d. situa o problema acima no contexto e transportar esta interrogação para a sua pátria lectiva.
2. Objectivos Gerais
a. entender a aula de filosofia como local de um trabalho filosófico por do professor e dos alunos
b. encontrar um modo próprio e original de construir planificações (obedecendo sempre os
requesitos necessários).
3. Pré-requisitos
Didáctica de Filosofia II
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os métodos de ensino aprendizagem serão participativos e centrados no estudante. Nas aulas teóricas
os docentes irão fazer exposições dialogadas. Nas aulas práticas os estudantes apresentarão temas
previamente preparados, seguindo-se o debate. As aulas serão de três tipos:
Conferências;
Seminarios;
Consultas.
6. Avaliação
A avaliação na disciplina terá um carácter formativo, sistemático e contínuo. Será valorizada a
participação dos estudantes nas aulas, a assiduidade, o cumprimento dos prazos de entrega dos
trabalhos e a organização dos seminários. Ao longo do semestre realizar-se-ão testes, que podem ser
escritos ou orais. As dispensas, admissões e exclusões obedecem ao que está preconizado no
Regulamento Académico da UP.
7. Lingua de ensino
Português
8. Bibliografia
AA.VV. Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, Vol. 9 Lisboa-RJ, Ed. Enciclopédia Ltd., 1940.
AA.VV. Logos Enciclopédia Luso-Brasileira de Filosofia, Vol. 2. SP-Lisboa, Ed. Verbo, 1994.
AFONSO, Almerindo Janela. Avaliação Educacional: Regulação e Emancipação, 2 ª ed.. S. Paulo,
Cortez Editora, 2000.
ALVES, Maria Palmira Carlos. Currículo e Avaliação: Uma perspectiva integrada, Porto, Porto
Editora, 2004.
CANDAU, V. M. (org). A Didáctica em questão. 4ª ed.. São Paulo, Editora Vozes, 1985.
CHAMBISSE, et al.. A emergência do filosofar, 11 ª e 12 ª classes, Moçambique, Moçambique
Editora, 2003
BORDENAVE, J. D & PERREIRA, A. M. Estratégias de Ensino-Aprendizagem. 19ª ed., Rio de
Janeiro, Petropolis e Vozes, 1998.
DOMINGOS, A. M., Et al., Uma forma de estruturar o ensino e a aprendizagem, Livros Horizonte,
Lisboa, ,1981
HADJI, Charles, Avaliação Desmistificada. Porto Alegre, Artemed Editora, 2001.
LIBÂNEO, J. C., Didáctica. Colecção Magistério 2° Grau, Série formação do professor, Editora
Cortez, Editora Cortez, 1994.
MARNOTO, I., Didáctica da Filosofia – 1. Lisboa, Universidade Aberta, 1990.
MARNOTO, I., Didáctica da Filosofia – 1, Universidade Aberta, Lisboa, 1990.
9. Docente
Critério a ser definido pelo Departamento
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA
Nível - 1 Ano - 3º
0. Introdução
A educação é um direito de todo o cidadão consagrado pelas Nações Unidas na Declaração Universal
dos direitos do Homem de 1948; o mesmo foi renovado pela comunidade internacional da Conferência
Mundial sobre Educação para Todos de 1990 em Jontien e pela UNESCO na conferência Mundial
sobre Necessidades Educativas Especiais: Acesso e Qualidade de 1994 em Salamanca. Nestes eventos
ficou claro o direito de todos estudar juntos, independentemente, de suas particularidades individuais.
Moçambique adoptou em 1998 a política da educação inclusiva.
A educação tornou-se mais diferenciada, mais inclusiva e mais respeitadora das diferenças individuais.
Estes desafios requerem escolas cada vez mais preparadas para responderem a um contínuo de
necessidades de seus alunos, professores capazes de elaborar adequados diagnósticos psicopedagógicos
e uma intervenção para garantir a educação de todos e de cada um dos alunos, independentes de suas
necessidades. Exige-se no contexto de inclusão das crianças e jovens com Necessidades Educativas
Especiais uma intervenção consistente e sistemática junto das Escolas e da comunidade onde estas se
inserem.
1. Competências
2. Objectivos Gerais
b. desenvolver a atitude consciente ante a necessidade de uma sólida preparação profissional que
permita uma prática educativa de qualidade conseguindo potenciar o desenvolvimento máximo de cada
uma das crianças;
3. Pré-Requisitos
Nenhum
(dislexia e disgrafia).
Total 48 77
UP – DP 3ª Reforma Curricular Págs. 1 a 349
Aprovado na 3ª sessão do Conselho Univrsitario (CUP) - 2009
6. Avaliação
Os estudantes serão avaliados a partir de testes, perguntas orais, seminários e um exame de acordo com
o regulamento de avaliação.
a. Etapa: Identificação de uma criança com NEEa partir do diagnóstico psicopedagógico integral.
Determinar as potencialidades e necessidades da criança no contexto institucional e familiar.
Entregarão em grupos de 3 alunos o relatório final e constituirá o primeiro teste parcial.
7. Língua de Ensino
Português
8. Bibliografia
AMARAL, M, Et all. Uma Gramática da Lingua Gestual Portuguesa. Porto, Colecção Universitária,
Série Linguistica, 1994.
BAUTISTA, R, et all. Necessidades Educativas Especiais. 2ªed. Colecção Saber Mais, 1997.
CORREIA, L, CABRAL.M. Alunos com Necessidades Educativas Especiais nas Classes Regulares.
Porto, Porto Editora, 1999.
DSM-IV Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. Trad. De Dayse Batista. 4ª.ed.
Porto Alegre, Artes Médicas 1995.
FONSECA, Victor da. Educação Especial, Programa de Estimulação Precoce, Uma Introdução as
Ideias de Feuerstein. 2ªed, Porto Alegre, Artmed Editora, 1995.
KIRK, Samuel & GALLAGHER, James. Educação da criança excepcional. São Paulo, Martins
Fontes, 1996.
NIELSEN, Lee Brattland. Necessidades Educativas Na Sala de Aulas. Um Guia para Professores.
vol. 3, Colecção Educação Especial, Porto, Porto Editora, 1999.
9. Docentes
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA
1. Competências
a. saber viver no meio escolar através do contacto com alunos, professores, pais e encarregados de
educação, funcionários e colegas, criando assim, hábitos de colaboração e de convivência próprios
desse meio;
2. Objectivos Gerais
c. desenvolver capacidades de análise crítica e criativa, para uma melhoria da qualidade do ensino e
da aprendizagem;
3. Pré- requisitos
Nenhum
- As funções do professor;
-O professor e a escola;
- O bom professor. 18 10
- A observação como técnica de
recolha de dados na escola e nas salas;
Métodos, formas e
instrumentos de observação;
Técnicas, formas e
instrumentos de realização de
entrevistas e questionários;
- Métodos de recolha de dados e de
estudo documental;
Técnicas e formas de
análise dos documentos e
informações;
- Sistema National de Educação;
Princípios, Estrutura
e Sub-sistemas do SNE e suas
funções;
- Planificação de uma aula;
Conceito, tipos,
funções e instrumentos de avaliação;
Análise crítica do
trabalho de campo realizado na
instituição.
Sub.Total 18 10
horas de
Semin.
Planos de estudos de
classes, ciclos e grupos de
disciplinas;
Mapas estatísticos:
efectivos escolares, número de
10 06
alunos por classes e turmas;
Número de
professores por classes, ciclos,
níveis e grupos de disciplina;
Elaboração do
horário escolar;
Organização das
turmas;
Função do director de
turma;
Estudo de outros
documentos dos directores de
turmas.
- Estudo de documentos do
aproveitamento pedagógico:
- Biblioteca.
Processos dos
funcionários;
Processos dos alunos.
- Organização do arquivo:
Pastas de entrada do
expediente - sua codificação;
Pastas de saída do
Classificador dos 10 4
bens móveis e imóveis;
Actualização do
inventário - aquisição e abates.
- Organização do processo de
contas:
Organização do
processo de matrículas dos alunos.
- Contactos com outras secções
existentes na escola:
Produção escolar;
Cantina
escolar/centro social;
Clube escolar;
Centro de saúde.
Total 48 27
6. Avaliação
7. Língua de ensino
Português.
8. Bibliografia
ALARCÃO, Isabel. (org.). Formação reflexiva de professores. Estratégias de Supervisão. Porto, Porto
Editora, 1996.
ANDRÉ, Maria Eliza D. A. De. Etnografia da prática escolar. São Paulo, Papirus, 1995.
CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. 4.ed.. São Paulo, Cortez Editora,
2000.
COELHO, Ildeu M. “Fenomenologia e educação” In: COELHO, Ildeu; GARNICA, Antonio V.M.;
BICUDO, Maria A. V. e CAPPELLETTTI, Isabel F. Fenomenologia. Uma visão abrangente
da educação. São Paulo, Olho d’ Água, 1999, pp.53-104.
Duarte, Stela et al. Manual de Supervisão de Práticas Pedagógicas. Educar-UP, Maputo, 2008.
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 15. ed.. São Paulo, editora Perspectiva S. A. 1999.
FAZENDA, Ivani (org.). Metodologia da pesquisa educacional. 5.ed. São Paulo, Cortez Editora, 1999.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Aurélio século XXI. O Dicionário da língua
Portuguesa. 3.ed.. rev. ampl. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1999.
GARCIA, Carlos Marcelo. Formação de professores. Para uma mudança educativa. Porto, Porto
Editora, 1999.
NUNES, Luiz A. R. Manual da monografia: como se faz uma monografia, uma dissertação, uma tese.
São Paulo, Saraiva, 2000.
PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores. Unidade teoria e prática?. 3.ed.
São Paulo, Cortez Editora, 1997.
RAIÇA, Darcy (org.). A prática de ensino. Ações e reflexões. São Paulo, Editora Articulação
Universidade/ Escola, 2000.
RIANI, Dirce Camargo. Formação do professor. A contribuição dos estágios supervisionados. São
Paulo, Lúmen – Editora Ltda. 1996.
RIBEIRO, António Carrilho. Formar Professores. 4.ed. Lisboa, Texto Editora, 1993.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 21.ed. rev. e ampl. São Paulo,
Cortez Editora, 2000.
THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-acção. 6.ed. São Paulo, Cortez Editora, 1994.
VIEIRA, Flávia. Supervisão. Uma prática reflexiva de formação de professores. Lisboa, Edições Asa,
1993.
9. Docentes
A actividade de Prática Pedagógica Geral será desenvolvida pelos docentes que leccionam a disciplina
de Didáctica Geral.
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA
1. Competências
2. Objectivos Gerais
b) desenvolver capacidades de análise crítica e criativa, para uma melhoria da qualidade do ensino e
da aprendizagem;
c) promover a vivência no meio escolar através do contacto com alunos, professores, pais e
encarregados de educação, funcionários e colegas criando, assim, hábitos de colaboração e de
convivência próprios desse meio;
3. Pré-requisito
Nenhum
4. Plano temático
Horas de Horas de
No Temas
Contacto Estudo
3
Actividades da área organizacional
7. Biblioteca.
Produção escolar;
Cantina escolar/centro social;
Clube escolar;
Centro de saúde.
6 Elaboração do Relatório de Observações 6 5
Total 48 52
5. Materiais didácticos
6. Avaliação
7. Língua
Português
8. Bibliografia
ALARCÃO, Isabel. (org.). Formação reflexiva de professores. Estratégias de Supervisão. Porto, Porto
Editora, 1996.
ANDRÉ, Maria Eliza D. A. De. Etnografia da prática escolar. São Paulo, Papirus, 1995.
BICUDO, Maria Aparecida V. & ESPÓSITO, Vitória H. C.. Pesquisa qualitativa em educação.. 2. ed.
rev. Piracicaba, SP, Editora Unimep, 1997.
BOGDAN, Robert & BIKLEN, Sari. Investigação qualitativa em educação. Porto, Porto Editora, 1994.
CARVALHO, Alex Moreira et al. Aprendendo metodologia científica: uma orientação para os alunos
de graduação. São Paulo, O Nome da Rosa, 2000.
CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. 4.ed.. São Paulo, Cortez Editora, 2000.
COELHO, Ildeu M. “Fenomenologia e educação” In: COELHO, Ildeu; GARNICA, Antonio V.M.;
BICUDO, Maria A. V. e CAPPELLETTTI, Isabel F. Fenomenologia. Uma visão abrangente
da educação. São Paulo, Olho d’ Água, 1999, pp.53-104.
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 15. ed.. São Paulo, editora Perspectiva S. A. 1999.
ESTRELA, Albano. Teoria e prática de observação de classes. Uma estratégia de formação de professores.
4.ed. Porto, Porto Editora, 1994.
FAZENDA, Ivani (org.). Metodologia da pesquisa educacional. 5.ed. São Paulo, Cortez Editora, 1999.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Aurélio século XXI. O Dicionário da língua
Portuguesa. 3.ed.. rev. ampl. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1999.
GARCIA, Carlos Marcelo. Formação de professores. Para uma mudança educativa. Porto, Porto
Editora, 1999.
JAPIASSÚ, Hilton. “Prefácio” In: FAZENDA, Ivani C.A. Integração e interdisciplinaridade no ensino
brasileiro. Efetividade ou ideologia. São Paulo, Edições Loyola, 1996.
KÖCHE, José CARLOS. Fundamentos de metodologia científica. Teoria da Ciência e prática da pesquisa.
14. Ed. rev. e ampl. Petrópolis, RJ, Vozes, 1997.
LAKATOS, Eva M. & MARCONI, Marina de A.. Metodologia Científica. 2.ed. São Paulo, Atlas, 1991.
LUDKE, Menga & ANDRÉ, Marli E.D.A.. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo,
EPU, 1986.
LUNA, Sérgio Vasconcelos de. Planejamento de pesquisa: uma introdução. São Paulo, EDUC, 2000.
NUNES, Luiz A. R. Manual da monografia: como se faz uma monografia, uma dissertação, uma tese. São
Paulo, Saraiva, 2000.
PACHECO, José Augusto & FLORES, Maria Assunção. Formação e Avaliação de professores. Porto,
Porto Editora, 1999.
PASSOS, Ilma & VEIGA, Alencastro. A prática pedagógica do professor de Didáctica. 4.ed..
Campinas, São Paulo, Papirus, 2000.
PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores. Unidade teoria e prática?. 3.ed. São
Paulo, Cortez Editora, 1997.
RAIÇA, Darcy (org.). A prática de ensino. Ações e reflexões. São Paulo, Editora Articulação
Universidade/ Escola, 2000.
RIANI, Dirce Camargo. Formação do professor. A contribuição dos estágios supervisionados. São
Paulo, Lúmen – Editora Ltda. 1996.
RIBEIRO, António Carrilho. Formar Professores. 4.ed. Lisboa, Texto Editora, 1993.
SEVERINO, António Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 21.ed. rev. e ampl. São Paulo, Cortez
Editora, 2000.
SCHÖN, Donald A.. The reflective practitioner. New York, Basic Books, 1983.
THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-acção. 6.ed. São Paulo, Cortez Editora, 1994.
9. Docente
critério a ser definido pelo Departamento
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA
1. Competências
2. Objectivos Gerais
3. Pré-requisito
Nenhum
4. Plano temático
Horas de Horas de
No Temas Contacto Estudo
2 Seminários
12 20
Observação do processo de ensino e aprendizagem
(actividades do aluno e professor) durante as aulas;
Observação e participação em sessões de planificação
de aulas e elaboração dos meios de ensino nos grupos
de disciplina ou da classe escolar;
Análise e correcção diária dos cadernos dos alunos;
3 Participação, como observadores, nas reuniões de 16 15
turma;
Assistência às aulas dos professores orientadores ou de
estudantes praticantes mais avançados e sua posterior
análise.
4 Elaboração de Relatório de Prática Pedagógica
evidenciando todos os aspectos observados, com 6 7
indicação dos sucessos, dificuldades e sugestões.
Total 48 52
5. Materiais Didácticos
UP – DP 3ª Reforma Curricular Págs. 1 a 349
Aprovado na 3ª sessão do Conselho Univrsitario (CUP) - 2009
Programas de ensino das disciplinas em causa dos níveis Primário, Secundário Geral e Básico
Profissional;
Planos de lição.
6. Avaliação
relatório da PP II.
7. Lingua de ensino
- Português
UP – DP 3ª Reforma Curricular Págs. 1 a 349
Aprovado na 3ª sessão do Conselho Univrsitario (CUP) - 2009
8. Bibliografia
ALARCÃO, Isabel. (org.). Formação reflexiva de professores. Estratégias de Supervisão. Porto, Porto
Editora, 1996.
ANDRÉ, Maria Eliza D. A. De. Etnografia da prática escolar. São Paulo, Papirus, 1995.
BICUDO, Maria Aparecida V. & ESPÓSITO, Vitória H. C.. Pesquisa qualitativa em educação.. 2. ed.
rev. Piracicaba, SP, Editora Unimep, 1997.
BOGDAN, Robert & BIKLEN, Sari. Investigação qualitativa em educação. Porto, Porto Editora, 1994.
CARVALHO, Alex Moreira et al. Aprendendo metodologia científica: uma orientação para os alunos
de graduação. São Paulo, O Nome da Rosa, 2000.
CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. 4.ed.. São Paulo, Cortez Editora, 2000.
COELHO, Ildeu M. “Fenomenologia e educação” In: COELHO, Ildeu; GARNICA, Antonio V.M.;
BICUDO, Maria A. V. e CAPPELLETTTI, Isabel F. Fenomenologia. Uma visão abrangente
da educação. São Paulo, Olho d’ Água, 1999, pp.53-104.
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 15. ed.. São Paulo, editora Perspectiva S. A. 1999.
ESTRELA, Albano. Teoria e prática de observação de classes. Uma estratégia de formação de professores.
4.ed. Porto, Porto Editora, 1994.
FAZENDA, Ivani (org.). Metodologia da pesquisa educacional. 5.ed. São Paulo, Cortez Editora, 1999.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Aurélio século XXI. O Dicionário da língua
Portuguesa. 3.ed.. rev. ampl. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1999.
GARCIA, Carlos Marcelo. Formação de professores. Para uma mudança educativa. Porto, Porto
Editora, 1999.
JAPIASSÚ, Hilton. “Prefácio” In: FAZENDA, Ivani C.A. Integração e interdisciplinaridade no ensino
brasileiro. Efetividade ou ideologia. São Paulo, Edições Loyola, 1996.
KÖCHE, José CARLOS. Fundamentos de metodologia científica. Teoria da Ciência e prática da pesquisa.
14. Ed. rev. e ampl. Petrópolis, RJ, Vozes, 1997.
LAKATOS, Eva M. & MARCONI, Marina de A.. Metodologia Científica. 2.ed. São Paulo, Atlas, 1991.
LUDKE, Menga & ANDRÉ, Marli E.D.A.. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo,
EPU, 1986.
LUNA, Sérgio Vasconcelos de. Planejamento de pesquisa: uma introdução. São Paulo, EDUC, 2000.
NUNES, Luiz A. R. Manual da monografia: como se faz uma monografia, uma dissertação, uma tese. São
Paulo, Saraiva, 2000.
PACHECO, José Augusto & FLORES, Maria Assunção. Formação e Avaliação de professores. Porto,
Porto Editora, 1999.
PASSOS, Ilma & VEIGA, Alencastro. A prática pedagógica do professor de Didáctica. 4.ed..
Campinas, São Paulo, Papirus, 2000.
PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores. Unidade teoria e prática?. 3.ed. São
Paulo, Cortez Editora, 1997.
RAIÇA, Darcy (org.). A prática de ensino. Ações e reflexões. São Paulo, Editora Articulação
Universidade/ Escola, 2000.
RIANI, Dirce Camargo. Formação do professor. A contribuição dos estágios supervisionados. São
Paulo, Lúmen – Editora Ltda. 1996.
RIBEIRO, António Carrilho. Formar Professores. 4.ed. Lisboa, Texto Editora, 1993.
SEVERINO, António Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 21.ed. rev. e ampl. São Paulo, Cortez
Editora, 2000.
SCHÖN, Donald A.. The reflective practitioner. New York, Basic Books, 1983.
THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-acção. 6.ed. São Paulo, Cortez Editora, 1994.
9. Docente
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA
1. Competências
e) Ser um agente de transmissão de valores cívicos e morais a partir de suas próprias atitudes.
2. Objectivos Gerais
3. Pré-requisitos
Seminários Trabalho
de Campo
12
Observação de aulas de outros colegas
3.
praticantes juntamente com o supervisor e o
professor orientador e sua posterior avaliação;
Avaliação
6. 06
09
6.2.Participação no processo de avaliação dos
alunos
7. 06
Acompanhamento, contributo e auxílio ao
Director de Turma
5. 03
Participação em reuniões pedagógicas da
escola;
8. 06
Participação em Projectos Pedagógicos;
. 12
Desenvolvimento de actividades de
investigação relacionadas com a realidade
educativa de forma a encontrar e propor
soluções para os problemas vigentes
8. 06
Participação em actividades sociais no âmbito
dos programas de ligação escola-comunidade-
meio, organizadas pela escola ou de iniciativa
própria.
9. 18
Elaboração do Relatório Estágio Pedagógico
48 102
Total 150
5. Metodologia
A actividade curricular do Estágio Pedagógico terá um carácter téorico e prático. A componente
teórica é baseada fundamentalmente na discussão e debates de temas relacionados com a prática
lectiva e a realidade escolar. O objectivo principal é de preparar o futuro professor para os desafios
inerentes à sua profissão, fornecer a consistência científica e pedagógica para o desempenho da
profissão. A componente prática é baseada na planificação , leccionação e análise de aulas.
6. Avaliação
A Avaliação da Estágio Pedagógico será feita com base nos seguintes instrumentos:
O portofólio do Estágio Pedagógico;
Protocolo de assistência às aulas por parte do supervisor e do professor orientador;
- Português
8. Materiais didácticos
- Programas de ensino das disciplinas em causa, dos níveis Primário, Secundário Geral e Técnico
Profissional e dos IMAPs;
- Livros escolares das disciplinas e classes correspondentes;
- Literatura relativa à Didáctica Geral e específica;
- Materiais de experimentação e modelos;
- Planos de lição;
- Fichas de trabalhos práticos e de experimentação;
Materiais audiovisuais (câmara de vídeo, gravadores, vídeo-televisor, cassetes vídeo,
cassetes audio, écran);
Retroprojector.
9. Bibliografia
ALARCÃO, Isabel (org.). Formação reflexiva de professores. Estratégias de supervisão. Porto, Porto
Editora, 1996.
AMARAL, Maria João, MOREIRA, Maria Alfredo, & RIBEIRO, Deolinda. “O papel do supervisor no
desenvolvimento do professor reflexivo. Estratégias de supervisão”. In: ALARCÃO, Isabel
(org.). Formação reflexiva de professores. Estratégias de supervisão. Porto, Porto Editora,
1996. pp.91-122.
BARREIRA, Aníbal e MOREIRA, Mendes. Pedagogia das competências, da teoria à prática. Lisboa,
Edições Asa, 2004.
BUSATO, Zelir S. L.. Avaliação nas Práticas de Ensino e Estágio. A Importância dos Registros na
Reflexão sobre a Acção Docente. Porto Alegre, Editora Mediação, 2005.
DELORS, J.. Educação. Um Tesouro a Descobrir. 10ª ed. São Paulo, Cortez Editora, 2006.
DEMO, Pedro. Ser Professor é Cuidar que o Aluno Aprenda. 4ª ed, Porto Alegre, Editora Mediação,
2005.
DIAS, Hildizina Norberto. O estágio pedagógico na formação inicial de professores. Maputo, UP,
Comunicação apresentada no Seminários sobre o Estágio Pedagógico, Janeiro de 2003.
DIAS, Hildizina Norberto et al. Manual de Prática Pedagógicas. Maputo, Editora Educar, 2008
DUARTE, Stela. Desafios da formação de tutores para as Práticas Pedagógicas. Maputo, Educar,
2008.
GIL, António Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 3.ed. São Paulo, Editora Atlas, 1996.
GOMES, Mário H.. “Avaliação: O Lugar das Fichas de Avaliação”. artigo retirado online em
www.psicopedagogia.com.br , 2006.
HAYDT, Regina C.C. Curso de Didática Geral. 7.ed. São Paulo, Editora Ática, 2002.
INFANTE, Maria José; SILVA, Maria Susana e ALARCÃO, Isabel. “Descrição e análise interpretativa
de episódios de ensino. Os casos como estratégia de supervisão reflexiva”. In: ALARCÃO,
Isabel (org.). Formação reflexiva de professores. Estratégias de supervisão. Porto, Porto
Editora, 1996, pp.151-170.
LÜCK, Heloísa. “Construa a sua Competência e Trajectória Pessoal”. Artigo retirado do site Profissão
Mestre On line (http://www.profissaomestre.com.br) em 24 de Julho de 2006.
NÉRECI, Imídeo G. Introdução à Didáctica Geral. 16.ed. São Paulo, Editora Atlas, SA, 1991.
NIQUICE, Adriano et al. Avaliar para certificar ou para formar (algumas reflexões sobre os Exames
de Estado realizados na Universidade Pedagógica – Moçambique entre 1992 e 1999. São
Paulo, PUC/SP, 1999 (não-publicado).
PIMENTA, Selma Garrido e LIMA, Maria Socorro L. Estágio e docência. São Paulo, Cortez Editora,
2004.
PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores. Unidade teoria e prática? 3.ed. São
Paulo, Cortez Editora, 1997.
PERRENOUD, P. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre, Artemed, 2000
RIBEIRO, João Carrilho e RIBEIRO, Lucie Carrilho. Planificação e avaliação do Processo de ensino-
aprendizagem. Lisboa, Universidade Aberta, 1989.
RUDIO, F., V.. Introdução ao Projeto de Pesquisa Científica. 24.ed. Petrópolis, Vozes, 1999.
SANT’ANNA, Flávia Maria, et al.. Planejamento de Ensino e Avaliação. 11.ed. Porto Alegre, Sagra-
DC Luzzatto Editores, 1993.
SCHON, Donald. Educating the reflective practitioner. San Francisco, Jossey Bass, 1987.
9. Docentes
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA
1. Competências
a. aprendam de forma crítica a olhar a realidade que os cerca;
b. interprete com uma consciência apurada os problemas existenciais;
c. busca o saber de uma forma incondicional.
2. Objectivos gerais
3. Pré – requisitos
Nenhum
Funções da filosofia
Tarefas teóricas e práticas da filosofia;
2 A atitude filosófica; 14 14
As disciplinas da filosofia
3 14 14
Filosofia da natureza, metafísica, ética, filosofia política,
lógica, estética, antropologia filosófica, etc.
Relação entre a filosofia e os outros saberes
80 70
Total
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os métodos de ensino aprendizagem serão participativos e centrados no estudante. Nas aulas teóricas
os docentes irão fazer exposições dialogadas. Nas aulas práticas os estudantes apresentarão temas
previamente preparados, seguindo-se o debate. As aulas serão feitas de três tipos:
Conferências;
Seminarios;
Consultas;
6. Avaliação
7. Lingua de ensino
Português
8. Bibliografia
ALQUIÉ, F., “Signification de la philosophie” in Antologia Filosófica, Lisboa, Liv. Horizonte, 1983.
IGLÉSIAS, Maria, “Curso de Filosofia” in Introdução à Filosofia: Pensar e saber – 10º ano Lisboa,
Textos Editora, 1983.
MARNOTO, Isabel e GORRÃO, Manuel, Filosofia – 10º ano, Lisboa, Textos Editora, 1986.
VEIGA, A. – A Educação hoje – Obras básicas, Porto, Editorial Perpétuo socorro, S/D.
9. Docentes
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA
Disciplina – Epistemologia
Código – EP Tipo - Nuclear
Nível – Ano – 1º
Semestre – 2º Crédito - 6 = 150 (80 de contactos + 70 de estudos)
1. Competências
a. leva o estudante a reflectir sobre os principais problemas relacionados com o conhecimento humano;
2. Objectivos Gerais
3. Pré – requisitos
UP – DP 3ª Reforma Curricular Págs. 1 a 349
Aprovado na 3ª sessão do Conselho Univrsitario (CUP) - 2009
Nenhum
O fenómeno do conhecer 14 12
2
Os problemas do fenómeno do conhecer
Níveis do conhecimento
Dogmatismo/cepticismo 14 12
3
O racionalismo/empirismo
O criticismo
Tipos de conhecimento
Conhecimento científico
O positivismo
O neopositivismo
O pós-positivismo
80 70
Total
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os métodos de ensino aprendizagem serão participativos e centrados no estudante. Nas aulas teóricas
os docentes irão fazer exposições dialogadas. Nas aulas práticas os estudantes apresentarão temas
previamente preparados, seguindo-se o debate. As aulas serão feitas de três tipos:
Conferências;
Seminarios;
Consultas;
6. Avaliação
7. Língua de ensino
- Português
8. Bibliografia
9. Docentes
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA
1. Competência
a. ajuda o estudante a pensar reflexivamente sobre os problemas do homem como ser em relação; b.
mostra o homem autárquico que se encontra no mundo não isoladamente, mas em constante harmonia
existencial;
c. discerne os aspectos da convivência política e sendo agente da transformação do seu meio social,
assumindo o papel de cidadão.
2. Objectivos Gerais
3. Pré – requisitos
Nenhum
O “Harlen Renaissance” 10 14
O Pan-Africanismo e a Negritude
64 86
Total
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os métodos de ensino aprendizagem serão participativos e centrados no estudante. Nas aulas teóricas
os docentes irão fazer exposições dialogadas. Nas aulas práticas os estudantes apresentarão temas
previamente preparados, seguindo-se o debate. As aulas serão feitas de três tipos:
Conferências;
Seminarios;
Consultas;
6. Avaliação
7. Língua de Ensino
Português
8. Bibliografia
DU BOIS, William Edard. As Almas de Gente Negra. Ed. Nova Aguilar, RJ, 1999.
LOCK, John. Dois Contratos sobre o Governo. Ed. Jacy Monteira S. Paulo, 1978.
MARX, Karl & ENGEL, Frederich. Crítica `a Economia Política Capitalista. Ed. Nova Cultural, São
Paulo, 1990.
NKRUMAH, Kwame. African Must Unite, Panaf Books Limited, London, 1985.
POPPER. Karl. Sociedade Aberta e os seus inimigos. Vol. I,II, edição Fragmentos, problemas, Lisboa,
1993
9. Docentes
UP – DP 3ª Reforma Curricular Págs. 1 a 349
Aprovado na 3ª sessão do Conselho Univrsitario (CUP) - 2009
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA
1. Competências
a. faz visão histórica da evolução do pensamento filosófico, partindo da antiguidade oriental e grega
passando por outras culturas emergentes das escolas e situações históricas do mundo antigo e medieval;
b. identifica os principais marcos históricos desde os primórdios até ao inicio do movimento helénico.
2. Objectivos Gerais
3. Pré - requisitos
Nenhum
4 O horizonte da metafísica 6 6
7 10 10
A elaboração da mensagem bíblica e o filosofar
na fé;
8 A Escolástica 10 10
Total 80 70
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os métodos de ensino aprendizagem serão participativos e centrados no estudante. Nas aulas teóricas
os docentes irão fazer exposições dialogadas. Nas aulas práticas os estudantes apresentarão temas
previamente preparados, seguindo-se o debate. As aulas serão feitas de três tipos:
Conferências;
Seminarios;
Consultas;
6. Avaliação
7. Língua de ensino
Português
8. Bibliografia
REALE, Giovanni e ANTISERI, Dario, História da Filosofia, S. Paulo, Ed. Paulinas, Vol. 2, 1990.
MONDIN, Battista, Curso de Filosofia, Vol. 2 , S.P, ed. Paulinas,. 1982.
ABBAGNANO, Nicolas, História da Filosofia, Editorial Presença
AMÉRIO, Franco, História da Filosofia, Vol. 2, ed. Casa do castelo, Coimbra, 1968.
CHATELET, F. (org.) História da filosofia, Vol. 8, Lisboa, Publicações D. Quixote, 1983.
DUMONT, Jean P, A filosofia antiga, Lisboa, ed. 70, 1986.
GAARDER, Jostein, O mundo da Sofia, - Uma aventura na filosofia, Lisboa, Ed. Presença, 1981.
JEAUNEAU, E. , A filosofia medieval, Lisboa, ed. 70, 1980.
NAVARRO CORDON, J. M., História da filosofia, Vol. 3, Lisboa, ed. 70, 1991.
PAPAS, Nicolas, Platão - A República, Lisboa, ed. 70.
REALE, Giovanni, História da filosofia antiga, Vol. 5, S. Paulo, ed. Loyola, 1994.
9. Docentes
Critério a ser definido pelo Departamento.
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA
1. Competências:
a. faz visão histórica da evolução do pensamento filosófico, partindo das grandes influencias do pensaento
plotiniano, passando por outras culturas emergentes das escolas e situações históricas do mundo medieval;
b. Conhece os principais marcos históricos do período medieval até a queda da escolastina nos eculo XIV.
2. Objectivos gerais:
1 I. Plotino e Neoplatonismo 6 6
Génese e estrutura do sistema Plotiniano
Desenvolvimento do Neoplatonismo e o fim da
Filosofia pagã antiga.
2 1. A Patristica: 9 9
Problemas filosoficos e doutrinárioas que
emergiram com o imapacto da religião Cristã
2.Santo Agostinho
Tertuliano e a polémica contra Filosofia
Filosofia na fé
Descoberta da pessoa e a metafísica da
interioridade
A verdade e a Iluminação
Estrutura da temporalidade e eternidade e
eternidade
O mal, a vontade, a graça e a liberdade.
A história e a essência do Homem.
3. Patrística pos-Agostiniana e periodo de declíneo
da Patristica.
Severino Moecio.
3 Escolastica 12 07
As primeiras Teorizações daRatio em função da
Fide.
As Universidades Medievais
Escoto Euriúgena e Anselmo de Aosta
Pedro Abelardo
4 O século XIII e as Grandes sistematizações da 6 6
relação entre fé e a razão
5 Alberto Magno. 6 6
St. Tomás de Aquino:
Sintese sobre razão e a fé na idade média
Guilherme de Occam
a) A Independência da fé em relação á razão
b) A “Navalha de Occam” e a dissolução da
metafísica tradicional
Total 80 70
4. Métodos de ensino-aprendizagem
Os métodos de ensino aprendizagem serão participativos e centrados no estudante. Nas aulas teóricas
os docentes irão fazer exposições dialogadas. Nas aulas práticas os estudantes apresentarão temas
previamente preparados, seguindo-se o debate. As aulas serão feitas de três tipos:
Conferências;
Seminarios;
Consultas;
5. Avaliação
6. Língua de ensino
UP – DP 3ª Reforma Curricular Págs. 1 a 349
Aprovado na 3ª sessão do Conselho Univrsitario (CUP) - 2009
Português
7. Bibliografia
3. Amério, Franco; História de Filosofia, Vol. I; Ed. Casa do Castelo, Coimbra, 1968.
10. Navarro Cordon, J.M, História de Filosofia, Vol. 1 ed.70, Lisboa, 1991
11. Randall, John H. The Carreer of Philosophy, Vol. I, N.Y: Columbia University Press, 1962.
12. Turner, William; History of Philosophy, Gin and company: Boston, 1929
9. Docentes
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA
1. Competência
a. faz uma reflexão sobre a viragem do pensamento filosófico a partir da época moderna, tanto no que
diz respeito aos temas e conteúdos abordados;
b. descobre o novo método que vai influenciar em todas as esferas da vida, em geral, como na
produção do saber, em particular;
2. Objectivos Gerais
No fim do presente programa, o estudante deve:
d. desenvolver uma atitude crítica perante certas maneiras de pensar nas escolas abordadas;
3. Pré – requisitos
Ciência Moderna
Origem e Desenvolcimento da Ciência Moderna:
2 Bacon e Galileu. 6 12
3 O Racionalismo
Descartes
Críticas do Pensamento Cartesiano: Nicolau de 12 14
Malebranche, Blaise Pascal: e Baruch Spinoza.
O Empirismo
Os Empiristas Ingleses: John Locke, Thomas Hobbes,
4 David Hume e George Berkeley. 12 14
Total 64 86
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os métodos de ensino aprendizagem serão participativos e centrados no estudante. Nas aulas teóricas
os docentes irão fazer exposições dialogadas. Nas aulas práticas os estudantes apresentarão temas
previamente preparados, seguindo-se o debate. As aulas serão feitas de três tipos:
Conferências;
Seminarios;
Consultas.
6. Avaliação
7. Língua de ensino
Português
8. Bibliografia
LOCKE, J. Ensaio sobre o Entendimento Humano. ed. Jacy Monteira, S. Paulo, 1971.
LOCKE, J. Dois Tratados sobre o Governo, ed. Jacy Monteira, S. Paulo, 1978.
9. Docentes
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA
1. Competências
a. busca a reflexão sobre a evolução do pensamento filosófico a partir do desenvolvimento da escola
alemã, mostrando as repercussões do pensamento e ciência moderna sobre a cultura da humanidade;
b. desenvolve uma analise crítica do pensamento filosófico actual problematizando-o a partir dos
diversos contextos históricos.
2. Objectivos Gerais
No fim deste curso o estudante deve:
b. produzir reflexões críticas, a partir da análise comparada das diversas fases da história da
Filosofia Contemporânea;
3. Pré – requisitos
História de Filosofia Moderna
UP – DP 3ª Reforma Curricular Págs. 1 a 349
Aprovado na 3ª sessão do Conselho Univrsitario (CUP) - 2009
O Romantismo
O Positivismo
O Empiriocriticismo e o Convencionalismo
4 15 10
A Filosofia na passagem do século XIX para XX
Os voluntaristas, o Neocriticismo, o Historicismo,
o Pragmatismo e o instrumentalismo.
5 9 10
A rediscussão das correntes filosóficas positivistas
A Fenomenologia, o existencialismo e a
Hermenêutica.
6 3 10
A Teoria Crítica
A Escola de Frankfurt.
7 6 10
As Ciências Humanas no século XX
O movimento psicanalítico e o Estruturalismo
8 6 10
As teorias epistemológicas no século XX
O Racionalismo Crítico popperiano e a
epistemologia pós-popperiana.
Total 64 86
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os métodos de ensino aprendizagem serão participativos e centrados no estudante. Nas aulas teóricas
os docentes irão fazer exposições dialogadas. Nas aulas práticas os estudantes apresentarão temas
previamente preparados, seguindo-se o debate. As aulas serão feitas de três tipos:
Conferências;
Seminarios;
Consultas.
6. Avaliação
7. Língua de ensino
Português
8. Bibliografia:
GAARDER, J., O Mundo da Sofia- uma aventura na filosofia. Lisboa, Presença, 1981.
9. Docentes
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA
Disciplina – Hermenêutica
Código – HE Tipo - Complementar
Nível – Ano – 4º
Semestre – 1º Crédito – 4 = 100 (40 de contactos + 60 de estudos)
1. Competências
a. interpretar textos filosóficos de diferentes escolas e épocas e, através deles, poder interpretar os
fenómenos da actualidade e melhor compreendê-los;
b. aprenda a comparar e fazer uma crítica, tanto literária como dos fenómenos da vida quotidiana,
principalmente no que diz respeitos aos aspectos linguísticos;
2. Objectivos Gerais
3. Pré - requisitos
Nenhum
Nº Horas de Horas de
Conteúdos
contacto estudo
1 História da Hermenêutica 7 7
2 Hermenêutica Romântica 7 08
Projecto de Schleiermacher;
3 Hermenêutica Teológica 7 10
A questão do ser;
O círculo hermenêutico.
O problema do discurso.
Total 40 60
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os métodos de ensino aprendizagem serão participativos e centrados no estudante. Nas aulas teóricas
os docentes irão fazer exposições dialogadas. Nas aulas práticas os estudantes apresentarão temas
previamente preparados, seguindo-se o debate. As aulas serão feitas de três tipos:
Conferências;
Seminarios;
Consultas.
6. Avaliação
7. Língua de ensino
Português
8. Bibliografia
UP – DP 3ª Reforma Curricular Págs. 1 a 349
Aprovado na 3ª sessão do Conselho Univrsitario (CUP) - 2009
GADAMER ,Hans Georg. Verdade e Método, pensamento humano. Traços fundamentais de uma
hermenêutica filosófica. Brasil, Ed.vozes, 1999.
GADAMER ,Hans Georg. Verdade e Método, pensamento humano, complementos e índices. Brasil,
Ed.vozes, s/d
AGOSTINHO ,Santo (et. Al.). Textos de Hermenêutica. Porto, Edições Rés, 1978.
HELENO, José M. Morgado. Hermenêutica e ontologia em Paulo Rocoeur. Lisboa, Ed. Institiuto de
Piaget, 2001.
HABERMAS, Jürgen. Consciencia moral e agir comunicativo. Rio de Janeiro,Ed. Tempo Brasileiro,
1989.
9. Docentes
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA
1. Competências
b. emprega o conhecimento da etimologia, à sua evolução semântica, aos diferentes significados que se
podem atribuir ao conceito de moral e às diferentes classificações da ética;
c. delinea os princípios que norteam a historia das ideias éticas, suas tendências em cada época
histórica, com respectivos autores.
2.Objectivos Gerais
. discernir sobre os conceitos "moral" e "ética", a partir das suas etimologias e da transformação
semântica que se seguiu na história;
a. distinguir os diferentes significados que se podem atribuir aos termos moral e moralidade, de
acordo com os mais diversos contextos;
b. discernir sobre os conceitos "moral" e "ética", a partir das suas etimologias e da transformação
semântica que se seguiu na história
c. reconhecer as inflexões e as tendências apresentadas pelos filósofos nos diferentes períodos
históricos e quadrantes geográfico-culturais acerca dos seus posicionamentos e julgamentos
UP – DP 3ª Reforma Curricular Págs. 1 a 349
Aprovado na 3ª sessão do Conselho Univrsitario (CUP) - 2009
3. Pré - requisitos
Nenhum
2 Epicuro, Zenão 10 11
Virtudes
3 11 11
Liberdade vs determinismo
Vontade
Dever
O bem e o mal
1. a factos
2. a sentimentos
5 10
3. a possíveis resultados
4. ao cógigo moral
6. à consciência individual
29
Argumentação ética:
1. método lógico
2. método discursive
3. método dialectica
4. método análógico
5. método transcendental
6. método analítico
7. método hermenêutico
Ética Aplicada
6 Ética e Ecologia 14 13
Ética e Pedagógica
Total 64 86
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os métodos de ensino aprendizagem serão participativos e centrados no estudante. Nas aulas teóricas
os docentes irão fazer exposições dialogadas. Nas aulas práticas os estudantes apresentarão temas
previamente preparados, seguindo-se o debate. As aulas serão feitas de três tipos:
Conferências;
Seminarios;
Consultas.
6. Avaliação
7. Língua de ensino
Português
8. Bibliografia
BINDÉ, Jérôme (Direcão). Para onde vão os valores? (Debates do Século XXI). Lisboa,
HABERMAS, Juergen. Consciência moral e o agir comunicativo. 2ª ed.. Rio de Janeiro, Edições
(UEM), 2005
OLIVEIRA, Manfredo A.. Ética e sociabilidade. São Paulo, Edições Loyola, 1993
KUKATHAS, Chandran e PETTIT, Philip. Rawls. "Uma teoria da justiça" e seus críticos. Lisboa,
Gradiva Publicações, 1995
RAWLS, John. Uma teoria da justiça. 2ª ed.. Lisboa, Editorial Presença, 2001
RIOS, Terezinha Azêredo. Ética e competência. S. Paulo, Colecção Questões da Nossa Época,
VÁSQUEZ, Adolfo Sánchrez. Ética. 22ª ed.. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2002
VAZ, Henrique de Lima. Ética e cultura - escritos de filosofia II. S.Paulo, Edições Loyola, 1999
9. Docente
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA
Nível – 2 Ano – 2º
1. Competência
a. entende os conceitos e as categorias da deontologia profissional;
b. discerne sobre o substrato ético da deontologia profissional;
c. compreende que os deveres profissionais começam com a escolha da profissão;
d. elabora a relação entre deveres e virtudes profissionais.
2. Objectivos Gerais
a. Abordar a especificidade dos dilemas ético-morais e profissionais da actualidade;
b. Compreender o fenómeno da corrupção em suas causas, manifestações e custos;
c. Relacionar a Reforma do Sector Público com os conhecimentos em Deontologia Profissional;
d. Interpretar os problemas deontológicos que se colocam à actividade educativa.
3. Pré-requisitos
Fundamentos de Ética
Deveres Profissionais
Gênese e natureza íntima do dever
Sensibilidade para com o dever
Compulsoridade do dever
Educação e dever
Vocação para o dever e conflitos entre vontade e
compulsão
Dever e o social
Dever e racionalidade
Vocação para o colectivo
2 32 30
Dever profissional e a escolha da profissão
Virtudes
onceito e essência de virtude
efeitos e responsabilidades na prática da virtude
Perfeição e virtude
Carácter e virtude
Virtudes básicas
Deontologia profissional na Educação
Relacção entre a actividade pedagógica e a práxis
3 aristotélica 26 20
Deontologia, moral, ética e Direitos Humanos
UP – DP 3ª Reforma Curricular Págs. 1 a 349
Aprovado na 3ª sessão do Conselho Univrsitario (CUP) - 2009
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os métodos de ensino aprendizagem serão participativos e centrados no estudante. Nas aulas teóricas
os docentes irão fazer exposições dialogadas. Nas aulas práticas os estudantes apresentarão temas
previamente preparados, seguindo-se o debate. As aulas serão de três tipos:
Conferências;
Seminarios;
Consultas.
6. Avaliação
A avaliação na disciplina terá um carácter formativo, sistemático e contínuo. Será valorizada a
participação dos estudantes nas aulas, a assiduidade, o cumprimento dos prazos de entrega dos
trabalhos e a organização dos seminários. Ao longo do semestre realizar-se-ão testes, que podem ser
escritos ou orais. As dispensas, admissões e exclusões obedecem ao que está preconizado no
Regulamento Académico da UP.
7. Lingua de ensino
Português
8. Bibliografia
BAPTISTA I.. Ética e educação - estatuto ético da relação educativa. Porto, Universidade
Portucalense, 1998.
CUNHA, Pedro D'Orey da. Ética e educação. Lisboa, Universidade Católica Editora, 1996.
DALBOSCO, Cláudio Almir. Pedagogia filosófica: cercanias de um diálogo. São Paulo, Pia
Sociedade Filhas de São Paulo, 2007.
MARQUES, Ramiro. Ensinar valores – teorias e modelos. Porto Editora, Porto, 1998.
MONTEIRO, Agostinho dos R.. Educação & deontologia. Lisboa, Escolar Editora, 2004.
PASSOS, Elizete. Ética nas organizações. S. Paulo, Editora Atlas S. A., 2004.
RIOS, Terezinha Azêredo. Ética e competência. S. Paulo, Colecção Questões da Nossa Época,
2004.
SÁ, António Lopes. S. Paulo, Ética profissional. Editora Atlas, S. A., 2007
SOUSA, Francisco das Chagas de. Ética e deontologia. Itajai - Brasil, Ed. da UFSC, 2002.
9. Docente
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA
Nível – 3 Ano – 3º
1. Competências
a. análisa existencial e fenomenologicamente a linguagem;
b. clarifica a linguagem de modo que ela sozinha resolva os problemas da linguagem na vida
prática;
c. explica a função da linguagem na experiência humana e no mundo;
d. faz a análise da linguística, da Filosofia da Linguagem e das correntes que discutem os
problemas da linguagem.
2. Objectivos Gerais
3. Pré-requisitos
UP – DP 3ª Reforma Curricular Págs. 1 a 349
Aprovado na 3ª sessão do Conselho Univrsitario (CUP) - 2009
Nenhum
Introdução
2 Estruturalismo 2 2
O discurso
3 A questão do discurso; 2 2
Da fala à escrita.
Edmund Husserl;
Os filósofos da linguagem
Carnap
Os epistemólogos
6 Posições de Russel, Thomas Khun; 6 6
Filosofia analítica
7 Escola de Cambridge (Moore e Wisdon); 4 4
Os problemas da linguagem
8 A linguagem como um fenómeno natural; 4 4
A linguagem da Filosofia.
Paul Ricoeur.
Total 48 42
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os métodos de ensino aprendizagem serão participativos e centrados no estudante. Nas aulas teóricas
os docentes irão fazer exposições dialogadas. Nas aulas práticas os estudantes apresentarão temas
previamente preparados, seguindo-se o debate. As aulas serão feitas de três tipos, a saber:
conferências;
seminarios;
consultas.
6. Avaliação
A avaliação na disciplina terá um carácter formativo, sistemático e contínuo. Será valorizada a
participação dos estudantes nas aulas, a assiduidade, o cumprimento dos prazos de entrega dos
UP – DP 3ª Reforma Curricular Págs. 1 a 349
Aprovado na 3ª sessão do Conselho Univrsitario (CUP) - 2009
trabalhos e a organização dos seminários. Ao longo do semestre realizar-se-ão testes, que podem ser
escritos ou orais. As dispensas, admissões e exclusões obedecem ao que está preconizado no
Regulamento Académico da UP.
7. Lingua de ensino
Português
8. Bibliografia
AUROUX, Sylvain. Filosofia da Linguagem, Brasil, Ed. Universidade Estdual de Campinas, 1998.
JACOB, André. Introdução à filosofia da linguagem, Porto, Ed. Rés, 1984.
9. Docente
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA
Nível – 3 Ano – 3º
1. Competências
2. Objectivos Gerais
3. Pré-requisitos
Nenhum
1 Introdução 4 6
4 A Democracia e a Educação 8 10
- O Idealismo e a Educação;
6 - O Materialismo e a Educação; 10 20
- O Pragmatismo e a Educação;
.- O Existencialismo e a Educação;
Total 64 96
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os métodos de ensino aprendizagem serão participativos e centrados no estudante. Nas aulas teóricas
os docentes irão fazer exposições dialogadas. Nas aulas práticas os estudantes apresentarão temas
previamente preparados, seguindo-se o debate. As aulas serão feitas de três tipos:
Conferências;
Seminarios;
Consultas;
6. Avaliação
7. Lingua de ensino
Português
8. Bibliografia
O´CONNOR, D.J.: Introduction to the Philosophy of Education. London, Routledge & Kegan Paul,
1957.
PLATÃO: A República, sd
FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro, Ed. Paz e Terra, 1967.
FREIRE, Paulo, Pedagogia da esperança: revivendo a Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro, Ed.
Paz e Terra, 1995.
RUSK, R.R.: The Doctrines of the Great Educators. London, Macmillan, 1955.
NYERERE, J.K.: Ujamaa: Essays on Socialism. Dar-Es-Salaam, Oxford University Press, 1968.
NYERERE, J.K.: Man and Development. Dar-Es-Salaam, Oxford University Press, 1974.
9. Docente
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA
Disciplina – Metafísica
Nível – 3 Ano – 3º
1. Competência
a. transcende o mundo fenomenal;
b. situa-se na dimensão do meta-real, de modo a conseguir abstrair os fenómenos da vivência real;
c. busca as essências do ser, tanto cosmológico, como ontológico e teológico.
2. Objectivos Gerais
a. discernir sobre o significado da Metafisica, método e a sua divisão;
b. ter a noção do ser e dos seus atributos; do espaço e dotempo;
c. decifrar os conceitos “materia e vida”; o significado da alma e sua natureza;
d analisar o problema da mortalidade da alma.
3. Pré-requisitos
Nenhum
Horas Horas
Nº Tema
de de
contacto estudo
Introdução
Noção da Metafísica
1 Objecto e método de estudo 7 6
Possibilidade e necessidade
Ontologia
Noções do ser
2 Graus de Ser 13 20
Atributos de Ser
Categorias do Ser
Cosmologia racional
Categorias do Ser
3 Espaço e Tempo 13 12
Materia
Vida
Atributos da alma
Imortalidade da alma
Total 48 52
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os métodos de ensino aprendizagem serão participativos e centrados no estudante. Nas aulas teóricas
os docentes irão fazer exposições dialogadas. Nas aulas práticas os estudantes apresentarão temas
previamente preparados, seguindo-se o debate. As aulas serão feitas de três tipos, a saber:
Conferências;
Seminarios;
Consultas.
6. Avaliação
7. Lingua de ensino
Português
8. Bibliografia
9. Docente
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA
Nível – 4 Ano – 4º
1. Competências
a. conhece o homem, enquanto cidadão, na sua relação com os outros;
b. discerne o conceito de ordem, tipos de ordem e sua relação com a sociedade;
c. explica a origem, a natureza e os tipos de poder;
2. Objectivos Gerais
a. conhecer o conceito, o objecto e finalidade do estudo;
3. Pré-requisitos
Nenhum
Horas de Horas de
Nº Tema contacto estudo
Introdução
1 Entendimento sobre filosofia do Direito 2 10
O homem
Origem, natureza e destino do homem
2 6 12
Essência imanente do homem sem destino
A sociedade
3 O conceito de sociedade 4 10
Tipos de sociedades
A ordem 10 12
O poder
Origem do poder
5 Poder como instrumento da ordem 10 12
Poder popular
Poder e poderes
A norma
6 Norma, lei e direito 10 10
Tipos de direito
A construção jurídica
A ilicitude
O conceito do termo 6 10
7 Origem do desrespeito pelas normas
Total 48 77
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os métodos de ensino aprendizagem serão participativos e centrados no estudante. Nas aulas teóricas
os docentes irão fazer exposições dialogadas. Nas aulas práticas os estudantes apresentarão temas
previamente preparados, seguindo-se o debate. As aulas serão feitas de três tipos, a saber:
Conferências,
Seminarios
Consultas.
6. Avaliação
UP – DP 3ª Reforma Curricular Págs. 1 a 349
Aprovado na 3ª sessão do Conselho Univrsitario (CUP) - 2009
7. Lingua de ensino
Português
8. Bibliografia
TOLLES, Inocêncio Galvão. Introdução ao estudo de Direito. Vol. I, Coimbra Editora, 1999, sd
9. Docente
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA
Nível – 4 Ano – 4º
1. Competências
a. entende como foi interpretado o fenómeno sagrado ao longo da história;
b. reflecte sobre o fenómeno sagrado hoje;
c. toma uma atitude crítica sobre as diversas manifestações do sagrado, na vida quotidana.
2. Objectivos Gerais
3. Pré-requisitos
Nenhum
Horas Horas
Nº Conteúdo
de de
contacto estudo
Escola filogenética/naturalista
Escola antropológica
2 11 4
Escola sociológica
Escola psicológica
6 O ateismo 4 2
7 5 3
Abordagem comparada de algumas religiões
e o cristianismo
Total 48 27
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os métodos de ensino aprendizagem serão participativos e centrados no estudante. Nas aulas teóricas
os docentes irão fazer exposições dialogadas. Nas aulas práticas os estudantes apresentarão temas
previamente preparados, seguindo-se o debate. As aulas serão feitas de três tipos:
Conferências;
Seminarios;
Consultas.
6. Avaliação
7. Lingua de ensino
Português
8. Bibliografia:
AGOSSOU, M-J., Christianisme africain, une fraternité au-delà de l'etnie. Paris, Ed. Karthala, 1987.
Al Corão, sd
Bíblia Sagrada, sd
Bíblia de Jerusalém, sd
9. Docente
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA
1. Competências
2. Objectivos Gerais
b. estimular ao estudante a pensar e usar o intelecto para emancipação dos problemas africanos
d. promover a criação de fazedores africanos de correntes de pensamento, tais como aqueles que
mudaram o mundo (iluminismo, empirismo, racionalismo, pragmatismo, existencialismo,
personalismo, etc).
3. Pré-requisito
Nenhum
Total 64 86
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os métodos de ensino aprendizagem serão participativos e centrados no estudante. Nas aulas teóricas
os docentes irão fazer exposições dialogadas. Nas aulas práticas os estudantes apresentarão temas
previamente preparados, seguindo-se o debate. As aulas serão feitas de três tipos:
Conferências;
Seminarios;
Consultas.
6. Avaliação
7. Língua de ensino
Português
8. Bibliografia
ANTA DIOP, L’unité culturelle de l’Afrique, Paris, Presence Africaine, 1959.
CARRILHO, Maria. Sociologia da Negritude. Lisboa, Ed. 70, 1975
DUBOIS, W. Almas Negras, Chicago, 1903
FANON, Frantz. Os Condenados da Terra. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1979
FIERCE, Milfred C., The Pan-African Idea In The United States 1900-1919. USA: Garland Publishing
Inc., 1993
GOSS, L. and BARNES, M.E. Talk That Talk: An Anthology of African-American Storytelling. New
York, Simon And Schuster (ed.) Touchstone, 1989
KAUNDA, Kenneth. Humanism in Africa. Nashville, New York, 1966
KRUMAH, Kwame. África deve Unir-se. Lisboa, Ulmeio, 1977.
________________, Consciencism. London, Panaf, 1964
LOPES, Filomeno. Filosofia intorno al fuoco. Il pensar africano contemporaneo tra memoria e futuro.
Bologna, EDM, 2001.
MARCUS, Towa. L’idée d’une philosophie negro-africaine. Yaounde, 1979
MBITI, John. An Introduction to African Religion. London, Heinemann, 1975.
MUDIMBE, V.Y. The Invention of Africa: Gnosis, Philosophy and the Order of Knowledge. Indiana
(USA): James Currey (ed.) and Indiana University Press, 1988.
NGOENHA, Severino Elias. Filosofia Africana: Das independências às Liberdades. Maputo, Paulinas,
1993.
NGOENHA, Severino. Das independencias às liberdades. Filosofia Africana. Maputo, Paulistas, 1992.
_______________________, O Retorno do Bom Selvagem. Porto, Ed. Salesianas, 1994.
________________________, Por Uma Dimensão Moçambicana da Consciência Histórica. Porto,
Salesianas, 1993.
NKEMNKIA, Martin Kkafu. Il pensar africano come “vitalogia”. Roma, Citta Nuova, 1995.
NKRUMAH, Kwame. Consciencisme, Philosophy and Ideology for decolonisation whith particolar
reference to the African revolution. London, 1964
NYERERE, Julius. Ujamaa: The basis of African Socialis., Dar es Salaam, 1968
ONYEANI, Chika. Capitalist Nigger, Johannesburg and Cape Town. Jonathan Ball Publishers, 2000.
PLACIDE, Tempels. La philosophie Bantoue, Paris, Presence africaine, 1961.
SAIDE, Eduard. O Orientalismo.
SANTOS, Eduardo dos. Socialismo Africano. Lisboa, Publicações Europa- America, 1993
SENGHOR, Leopold. Negritude et Humanisme. Paris, Presence africaine, 1964
SENGHOR, Leopold. O Espirito das Civilizações ou as leis negras africanas. Paris, Presença
Africana, 1967.
9. Docente
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA
1. Competências
2. Objectivos Gerais
a. alertar para a complexidade das sociedades actuais no que concerne a diversidade cultural;
b. valorizar capacidades específicas e talentos diversificados, sem requer de todos exactamente o
mesmo;
c. permitir a adopção de atitudes e de componentes dirigidas para a aceitação e o respeito da
diversidade cultural, não se limitando apenas a nível de conhecimentos.
3. Pré-requisitos
Nenhum
Total 15 10
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os métodos de ensino aprendizagem serão participativos e centrados no estudante. Nas aulas teóricas
os docentes irão fazer exposições dialogadas. Nas aulas práticas os estudantes apresentarão temas
previamente preparados, seguindo-se o debate. As aulas serão feitas de três tipos:
Conferências;
UP – DP 3ª Reforma Curricular Págs. 1 a 349
Aprovado na 3ª sessão do Conselho Univrsitario (CUP) - 2009
Seminarios;
Consultas.
6. Avaliação
7. Língua de ensino
Português
8. Bibliografia
9. Docente
Critério a ser definido pelo Departamento
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA
1. Competencias
2. Objectivos Gerais
3. Pré-requisitos
UP – DP 3ª Reforma Curricular Págs. 1 a 349
Aprovado na 3ª sessão do Conselho Univrsitario (CUP) - 2009
Nenhum
Categorias da pessoa
A morte e imortalidade da alma
5 As relações fundamentais do ser humano
Pré-Compreensão da relação de objectividade do
homem com o mundo
Pré-Compreensão da relação da intersubjectividade 10 14
do homem com o mundo
Pré-Compreensão da relação da transcendência do
homem
Compreensão filosófica da pessoa
Dimensão religiosa do homem
Análise filosófica, teológica, histórica,
fenomenológica e sociológica da religião
Fenómeno religião na cultura africana e
moçambicana
Análise metafísica do homem
6 Autotranscendência e espiritualidade humana 4 10
Ser humano e alma
A morte e imortalidade da alma
7 Relações fundamentais do ser humano
Categoria de objectividade 10 12
A relação de objectividade do homem e o mundo
Compreensão filosófica da relação do homem com a
natureza
Categoria da transcendência
Relação de transcendência humana
Relação transcendental: homem com os deuses e
antepassados
O significado filosófico da transcendência
O ser humano
Categoria de realização
O conceito do ser humano
Realização da pessoa
Compreensão filosófica da realização da pessoa
Categoria da pessoa
Conceito de pessoa
Pré-compreensão da categoria da pessoa
Compreensão filosofia da pessoa
Análise da pessoa na perspectiva africana
Total 64 86
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os métodos de ensino aprendizagem serão participativos e centrados no estudante. Nas aulas teóricas
os docentes irão fazer exposições dialogadas. Nas aulas práticas os estudantes apresentarão temas
previamente preparados, seguindo-se o debate. As aulas serão feitas de três tipos:
Conferências;
Seminarios;
Consultas.
6. Avaliação
Cada estudante poderá apresentar dois trabalhos escritos de três a quatro páginas que serão avaliados
obedecendo-se ao critério da Instituição; um no primeiro semestre e outro no segundo. O trabalho
deverá ser síntese pessoal dos conteúdos adquiridos ao longo do curso. Serão realizados também dois
testes escritos na sala de aula, um teste no primeiro e o outro no segundo semestres. A nota de
freqüência será a soma das notas do primeiro e segundo semestres. Serão submetidos ao exame os
estudantes que tiverem uma nota igual ou superior a 10 e inferior a 14 valores.
7. Língua de ensino
Português
8. Bibliografia
DALLE, Nogare P., Humanismos e Anti-humanismos. 13a ed. Petrópolis, Ed. Vozes, 1994;
GOMES, Luisa Costa e FIGUEIREDO, Ilda, Antropologia filosófica. Lisboa, Ed. Livros horizonte,
1983;
MONDIN, Battista, O homem quem é ele: Elementos de antropologia filosófica. São Paulo: Ed. Paulus,
1980;
REALE, Giovanni e ANTISERI, Dario, Historia da filosofia. São Paulo, Paulinas, 1990.
VAZ, Henrique C. de Lima, Antropologia filosófica. 7a ed. São Paulo, Ed. Loyola, 2004;
9. Docente
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA
1. Competências
2. Objectivos Gerais
3. Pré-requisitos
Nenhum
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os métodos de ensino aprendizagem serão participativos e centrados no estudante. Nas aulas teóricas
os docentes irão fazer exposições dialogadas. Nas aulas práticas os estudantes apresentarão temas
previamente preparados, seguindo-se o debate. As aulas serão feitas de três tipos:
Conferências;
Seminarios;
Consultas.
6. Avaliação
7. Língua de ensino
Português
8. Bibliografia
NGOENHA, Severino Elias, Duas interpretações filosóficas da história do sec. XVII Vico e Voltaire, Edições
Salesianas, Porto, 1992.
9. Docente
Critério a ser definido pelo Departamento
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA
Disciplina – Lógica
Código - Tipo – Nuclear
Nível – 1 Ano – 1º
Semestre – 1º Créditos –6 = 150 horas (80 de contacto + 70 de estudo)
1. Competências
2. Objectivos Gerais
3. Pré-requisitos
Nenhum
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Os métodos de ensino aprendizagem serão participativos e centrados no estudante. Nas aulas teóricas
os docentes irão fazer exposições dialogadas. Nas aulas práticas os estudantes apresentarão temas
previamente preparados, seguindo-se o debate. As aulas serão feitas de três tipos:
Conferências;
Seminarios;
Consultas.
6. Avaliação
7. Língua de ensino
Português
8. Bibliografia
SUPPES, Patrick, Introducción a la logica simbolica. México, Companhia Editorial Continental, sd.
9. Docente
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA
1. Competências
2. Objectivos Gerais
contacto estudo
1.1. Definição
2 2. A História e o tempo
2.2. A periodização
História).
4 4. Teorias da Historia/Historiografias
Total 64 86
5. Métodos de ensino-aprendizagem:
UP – DP 3ª Reforma Curricular Págs. 1 a 349
Aprovado na 3ª sessão do Conselho Univrsitario (CUP) - 2009
Para a consecução dos objectivos gerais e específicos acima indicados, a nossa actividade
compreenderá os domínios seguintes: conferências, seminários, trabalhos de pesquisa (documentos de
arquivo e secundários).
5.1. Conferências
As conferências consistirão na exposição de ideias por parte do docente sobre um tema específico. Elas
não criam oportunidade de debate, mas permitem que os estudantes identifiquem, apreciem e cultivem
as suas próprias convicções sobre um determinado tema. Neste contexto, os estudantes tornam-se
sujeito activo na construção dos seus próprios saberes.
5.2. Seminários
A pesquisa ocupa um lugar de destaque na vida dos estudantes durante e depois da formação. Para o
período de formação, a pesquisa contribui para municiar os estudantes com ferramentas capazes de
ajudá-los na elaboração do trabalho de diploma.
6. Avaliação
7. Língua de ensino
Português
8. Bibliografia
BLOCH, Marc. Apologia da História: ou o ofício do historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001,
159 p.
BOURDE, Guy e Martin, Hervé. As Escolas Históricas. Lisboa, Publicações Europa-América, 1983.
BURKE, Peter (Org.). A escrita da História: novas perspectivas. S. Paulo: UNESP, 1992, 354 p.
BURKE, Peter. A escola dos Annales, 1929 – 1989. 2ª Ed. - São Paulo: UNESP, 1991.
BURKE, Peter. O que é História Cultural. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005.
CARDOSO, Ciro Flamarion e VAINFAS, Ronaldo. Domínios da História. Rio de Janeiro, Campus,
1997.
CARDOSO, Ciro F. e Brignoli, Héctor P. Os Métodos da História. Rio de Janeiro, Edições Graal,
1990.
GOMES, Raul Rodrigues, Introdução ao pensamento histórico, Lisboa: livros horizonte, 1987.
.
HOBSBAWM, Eric & RANGER, Terence. A invenção das tradições. Rio de Janeiro, Paz e Terra,
1984. .
LE GOFF, Jacques (Org). A História Nova. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
MENDES, José M. amado, História como ciência, Lisboa: Coimbra editora, 1987.
REIS, José Carlos. A História entre a Filosofia e a Ciência. São Paulo: Ática, 1996.
REIS, José Carlos. Tempo, História e Evasão. Campinas: Papiros, 1994.
VIEIRA, Maria do Pilar de Araújo Vieira et alli. A pesquisa em História. S. Paulo: Ática, 2003.
VEYNE, Paul. Como se Escreve a História. Brasília, Editora da Universidade de Brasília, 1971.
WEHLING, Amo. A Invenção da História. Estudos sobre o Historicismo. Rio de Janeiro: UFFI Gama
Filho, 1994.
WHITE, Hayden. Meta- história. A imaginação histórica do século XIX. São Paulo: Edusp, 1992.
WHITTROW, G. J. O Tempo na História. Concepções do Tempo da Pré-história aos nossos dias. Rio
de Janeiro: Jorge Zahar, 1993.
9. Docente
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA
1. Competências:
2. Objectivos Gerais
3. Plano temático
No Tema Horas
1.Antiguidade Oriental
1.2.Egipto
1.3.India
1.4.China
2 2.Grécia
2.2.Origens da Grécia 10 27
2.5.Esparta
2.5.1.Atica
3 3. Roma
3.4.Emergência de latifúndios
O período merovíngio
O período Carolíngio
Total 64 136
5. Métodos de ensino-aprendizagem
6. Avaliação:
A avaliação será contínua e sistemática, utilizando os seguintes elementos: testes escritos, participação
nas aulas, trabalhos individuais e ou em grupos.
7. Língua de ensino
Português
8. Bibliografia
ANGOLD, Michael. Bizâncio. A ponte da Antigüidade para a Idade Média. RJ, Imago, 2002.
ARAÚJO, E. Escrita para a eternidade. A literatura no Egito faraônico. Brasília/ São Paulo,
EDUNB/Imprensa Oficial do Estado, 2000.
ARRUDA, José Jobson de Arruda. História: Antiga e Medieval. São Paulo, Ática. 1981.
BAKOS, Margaret M. Fatos e mitos do Antigo Egito. Porto Alegre, EDIPUCRS, 2001.
BAKOS, M. e BARRIOS, A .M. O povo da Esfinge. Porto Alegre, Editora Universidade,1999.
BALDSON, J.P.D. (org.) O mundo romano. RJ, Zahar, 1968.
BLOCH, L. Lutas sociais na Roma Antiga. Lisboa, Europa-América, 1974.
BLOCH, R. & COUSIN, J . (org.) Roma e seu destino. Lisboa, Cosmos, 1964.
BOWDER, Diana. Quem foi quem na Roma Antiga. SP, Art editora, 1980.
BRAVO, G. Poder politico y desarollo soacial en la Roma Antigua. Madrid, Taurus, 1980.
BRAVO, G. Diocleciano y las reformas administrativas del Imperio. Madrid, Akal, 1991.
BROWN, P. O fim do mundo clássico de Marco Aurélio a Maomé. Lisboa, EditorialVerbo,1972.
BRUN, Jean. O estoicismo. Lisboa, Edições 70, 1986.
BRUN, Jean. O epicurismo. Lisboa, Edições 70, 1986.
CABRAL, Luiz Alberto M. O hino homérico a Apolo. Cotia/SP, Ateliê Editorial e Campinas, Editora
da UNICAMP, 2004.
DETIENNE, M. e SISSA, G. Os deuses gregos. São Paulo, Companhia das Letras, 1989.
FUNARI, P.P.A. Antigüidade Clássica. A história e a cultura a partir dos documentos. Campinas,
Editora da Unicamp,1995.
GRIMAL, Pierre. Dicionário de mitologia. Grega e romana. Rio de Janeiro, Difel, 1987.
GRIMAL, Pierre. A civilização romana. Lisboa, edições 70, 1988.
GRIMAL, Pierre. A vida em Roma na Antigüidade. Lisboa, Europa-América, 1981.
GRIMAL, Pierre. Os erros da liberdade. Campinas / SP, Papirus, 1990.
GRIMAL, Pierre. O amor em Roma. SP, Martins Fontes, 1991.
GRIMAL, Pierre. O Império Romano. Lisboa, Edições, 70, 1999.
GUERRA, Maria Luísa, CAMACHO, Mário Inácio. História. Porto, Bloco Gráfico. 1984.
9. Docente
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA
1. Competências:
2. Objectivos gerais
Total 64 136
5. Métodos de ensino-aprendizagem:
6. Avaliação
7. Língua de ensino
Português
8. Bibliografia
CHAUNU, Pierre. A Civilização da Europa das Luzes. Vol.VII, Lisboa: Editora Estampa, 1978.
EFIMOV, GALKINE E ZUBOK. História Moderna Vol. II, 2ª Edição. Lisboa: Editorial
Estampa,1977.
HOBSBAWM, Eric J. A Era dos extremos. O breve século XX. 1914-1991. 2ª ed. São Paulo, Cia das
Letras, 1997.
HOBSBAWM, Eric J. A Era dos Impérios. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1988.
HOOGVELT, Ankie. Globalization and the postcolonial world: The new political economy of
development. Baltimore, Maryland, The Johns Hopkins University Press,1997.
MAURO, Frederic. A Expansão Europeia. Lisboa: Editorial Estampa, 1988.
MOUSNIER, Roland. História Geral das Civilizações, 2o Volume.A Europa e o Mundo. (2a ediçào).
S.Paulo: Difusão Europeia do Livro, 1960.
9. Docente
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA
1. Competências
As competências que se pretendem que o estudante desenvolva são relativas a análise e
problematização dos processos sócio-políticos e económicos de África. Assim o estudante deve:
2. Objectivos Gerais
Os objectivos gerais do presente programa são:
3. Pré-requisito
Nenhum
África ocidental
Total 48 72
5. Métodos de Ensino-aprendizagem
O ensino desta disciplina baseiar-se-à na combinação de exposições, leituras, discussão e pesquisa.
Será um processo participativo e centrado no estudante.
6. Avaliação
A avaliação na disciplina será conforme o Regulamento de Avaliação em vigor na UP. Terá um
cáracter formativo, sistemático e contínuo. Por conseguinte, estão previstas duas avaliações escritas,
seminários e trabalho de pesquisa.
7. Língua de ensino
Português
8. Bibliografia
Abranova, S.U. The African slave trade from fifteenth to ninteenth century Studies and documents 2.
(Paris: UNESCO Press, 1985).
Alpers, Edward. The impact of the slave on East and Central Africa in the XIX century (London, 1982)
Boahen, A.Adu. História Geral de África VII: a África sob dominação colonial 1880-1935 (São Paulo:
Ática, 1991).
Cooper, Frederick. Africa since 1940: The past of the present (Cambridge: Cambridge University
Press, 2002).
Crowder, Michael. The Cambridge History of Africa VIII (Cambridge: Cambridge University Press,
1995).
Engberg-Pedersen, Poul, eds. The limits of Adjustment in Africa (Oxford: James Currey, 1996).
Geiger, Susan. Tanu women: Gender and culture in the making of Tanganyikan nationalism, 19955-
1965 (Oxford: James Currey, 1997).
_________ (edr). História Geral de África: Metodologia e Pré-história de África vol. I (S.Paulo:
Ática/UNESCO, 1982).
Las Casas, Frei Bartolomeu de. O paríso destruido: a sangrenta história da conquista da América
(Porto Alegre: L & PM Pockect, 2001).
Mazrui, A. Aly. & Tidy, Michael. General History of Africa IX: Nationalism and New States (Nairobi:
East Africa Publishing House – EAPH, 1989).
Mazrui, A. Aly & Wondji, C. General History of Africa VIII: Africa since 1935 (Oxford Heineman,
1993).
Ogot, Bethwell A. (edr) General History of Africa: Africa from the sixteenth to the eighteenth century,
Vol. V (California: Heinemann/UNESCO, 1992).
Oliver, Roland. A experiência Africana: da Pré-história aos nossos dias (Rio de Janeiro: Jorge Zahar,
1994).
Toussaint, Eric. Your money or your life!: the tyranny of global finance (London: Pluto Press, 1999).
9. Docente
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA
1. Competências
2. Objectivos Gerais
contacto estudo
Total 48 77
5. Métodos de ensino-aprendizagem:
De acordo com o horário, metade do tempo será utilizado para a exposição do tema do programa e, a
outra metade será reservada para seminários onde os estudantes apresentarão os seus resultados de
pesquisa.
6. Avaliação
Tratando-se de uma disciplina semestral que integra uma componente teórica e outra prática, serão
considerados como elementos de avaliação testes escritos, trabalhos de grupo e individuais e um exame
no fim de cada semestre.
7. Língua de ensino
Português
8. Bibliografia
BEACH, David N.: A evolução das tradições da dinastia Mutapa. Arquivo n° 16, 1994.
KI-ZERBO, J. (coord): História Geral de África. S. Paulo, Ática, París: Unesco, 1982, vol.1.
LIESEGANG, Gerhard: Uma Nova História do Estado de Mutapa. Cadernos de História n° 8, 1990.
MARTINS, Almeida: O antigo Zimbabwe e as minas do rei Salomão. História. n° 11, 1979.
OBENGA, Théophile (dir) : Les peuples bantoes, migrations, expansion et identité culturelle. Actes du
Colloque International, Libreville, 1989.
COSTA, António Nogueira da: Elementos para uma análise das formas e níveis de circulação dos
bens materiais do Monomotapa, sec. XVI e XVII. Maputo: UEM, 1977.
SERRA, Carlos: Como a penetração estrangeira transformou o modo de produção dos camponeses
moçambicanos. Maputo, Núcleo Editorial da Universidade Eduardo Mondlane, 1986.
COVANE, Luis: As relaçoes economicas entre Moçambique e Africa do Sul (1850 - 1964). Acordos e
regulamentos principais. Maputo, Arquivo Historico de Moçambique, 1989.
COVANE, Luis: O trabalho migratorio e a agricultura no sul de Moçambique (1920 - 1992). Maputo,
Promédia, 2001.
CRUZ e SILVA, Teresa: Ensino, Educação, investimento e desenvolvimento. In: Painel moçambicano:
colonialismo, religião e protesto no Sul de Moçambique (1940 – 1947), Maputo, CEA, 1992.
CONCEIÇAO, António Rafael Fernandes da: Entre mer et Terre – Situations identitaires des
populations côtières du nord mozambicain (Cabo Delgado : 1929 -1979). Thèse de doctoract sous la
direction de Pierre – Philippe REY, 1993.
FERREIRA, Eduardo de Sousa: O fim de uma era - O Colonialismo Português em África. Lisboa, Sá
da costa, 1997.
HEDGES, David et al.: Moçambique no auge do colonialismo. Maputo, Livraria Universitaria, 1999.
ISAACMAN, Allen. F.: A tradição de resistência em Moçambique. O vale do Zambeze (1850 – 1921),
Porto: Afrontamento, 1979.
IMPUIA, Lázaro: A dependência económica do Sul de Moçambique em relação à África do Sul, 1914
– 1926.( trabalho de licenciatura), Maputo, ISP,1990.
JOÃO, Benedito Brito: Abdul Kamal e a História do Chiùre nos séc. XIX e XX. Um estudo sobre
chefaturas tradicionais, as redes islâmicas e a colonização. Maputo, Arquivo Histórico de
Moçambique, 2000.
LOPES, Manuel dos Santos: Colonato do Limpopo - aspectos sociais do seu povoamento. Lisboa:
Universidade Técnica de Lisboa, 1968.
MEDEIROS, Eduardo da Conceição: História de Cabo Delgado e Niassa (c. 1836 – 1929). Maputo,
Arquivo Historico de Moçambique,1997.
NEVES, Joel das: O trabalho migratório de moçambicanos para Rodésia do Sul, 1913 – 1958/60 (
trabalho de licenciatura), Maputo: ISP, 1990.
MORAIS, António Trigo de: O colonato de Limpopo. In: Estudos politicos e sociais, vol. II. n° 2.
Lisboa: ISCPU,1964.
MOSCA, Joao: Economia de Moçambique. Séc. XX. Lisboa, Instituto Piaget, 2005.
VILHENA, Ernesto Jardim de: Companhia do Niassa: Relatórios e memórias sobre os territórios.
Lisboa, Typ. Da “Editora” 1905.
9. Docente
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA
1. Competências
2. Objectivos Gerais
3. Pré-requisito
Nenhum
Total 48 72
5. Metodologia
A disciplina de Didáctica de História terá um carácter téorico e prático. A componente teórica é
baseada fundamentalmente na discussão e debates de temas relacionados com o ensino de História
em grupos ou de forma individual. A componente prática será baseada na análise de textos históricos,
de documentos iconógráficos e elaboração de trabalhos de investigação.
6. Avaliação
A avaliação será contínua e sistemática. Os estudantes serão avaliados nas seguintes actividades
pedagógicas.
c) Seminários
d)Trabalho de pesquisa
Não haverá exame, o estudante conclui a disciplina com a nota de frequência. Há precedências e o
estudante repete a disciplina se a nota for inferior a 10.
7. Lingua de ensino
Português
8. Bibliografia
BITTENCOURT, Circe (org.) O saber histórico na sala de aula. São Paulo, Contexto, 1997.
Boletim da República, I Série, nº 19- lei nº 6/92 de 6 de Maio. Maputo, Imprensa Nacional, 1992.
CABRINI, Conceição et al. O ensino de história: revisão urgente. São Paulo,Brasiliense, 1986.
CITRON, Suzanne. Ensinar história hoje: a memória perdida e reencontrada. Lisboa, Livros
Horizontes, 1990.
FABREGAT, Clemente Herrero, FABREGAT, Maria Herrero. Como preparar uma aula de História,
Rio Tinto, Edições Asa, 1991.
FELGUEIRAS, M.L.. Repensar a História / Repensar o seu ensino, Porto Editora, Porto, 1994.
NIKITIUK, Sônia L. (org.) Repensando o ensino de história. São Paulo, Cortez, 1996.
PEREIRA, José Luis. L´Histoire dans l'enseignement général ( de la huitième à la dixième classe) au
Mozambique: l'analyse des programmes er manuels de l'enseignement de l'histoire, memoire de DEA.
Université de Caen,2002.
PRIORI, Angelo. "A concepção de história nos manuais didáticos: uma releitura". In: História e ensino
(1). Londrina, UEL, 1995.
PRIORI, Angelo. "Desvendando as redes da memória local: ensino de história e vida cotidiana". Texto
apresentado no III seminário Perspectivas do ensino de história. Curitiba,1998. (mimeo)
PROENÇA, Maria Cândida & MANIQUE, Antonio Pedro. Didactica da história: património e
história local. Porto: Texto Editora, 1994.
PROENÇA, Maria Cândida. "Ensino de história e formação para a cidadania". Texto apresentado no
III seminário Perspectiva do ensino de história. Curitiba,1998.(mimeo)
PROENÇA, Maria Cândida. Ensinar/aprender história: questões de didáctica aplicada. Lisboa, Livros
Horizontes, 1990.
RIBEIRO, António Carrilho & RIBEIRO, Lucie Carrilho (1990). Planificação e Avaliação do Ensino-
Aprendizagem. Lisboa, Universidade Aberta,1990
SILVA, Marcos. (org. ) Repensando a história. Rio de Janeiro, Anpuh/Marco Zero, 1984.
Sites
9. Docente
UP – DP 3ª Reforma Curricular Págs. 1 a 349
Aprovado na 3ª sessão do Conselho Univrsitario (CUP) - 2009
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA
1. Competências
a. projectar o impacto das globalização em Moçambique;
b. prescrutar as potencialidades e vulnerabilidades de Moçambique no conjunto das nações e
particularmente na África Austral.
2. Objectivos Gerais
a. conhecer os fundamentos geopolíticos e da globalização;
b. saber identificar os dispositivos, factores e motivações geopolíticas;
c. identificar as teorias usadas na projecção do poder mundial;
d. distinguir conceitos de internacionalização, multinacionalização e globalização;
e. relacionar teorias geopolíticas e globalização.
3. Pré-requisitos
Nenhum
Horas
Nº Tema
Contacto Estudo
Total 64 56
6. Avaliação
A avaliação basear-se-á na aplicação de vários instrumentos: testes, apresentações orais (individuais e
colectivas em seminários ou parte da aula) e exames.
7. Língua de ensino
Português
8. Bibliografia
UP – DP 3ª Reforma Curricular Págs. 1 a 349
Aprovado na 3ª sessão do Conselho Univrsitario (CUP) - 2009
BESSA, António Marques e PINTO, Jaime Nogueira. O Poder na História 2ª edição. Lisboa, Verbo,
2009.
CASTELLS, Manuel.A Era da Informação: Economia, Sociedade e Cultura. Vol. III O fim do Miléno.
Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 2003.
FUKUYAMA, Francis. The end of History and the Last Man. London, Penguin Books, 1992.
GALLOIS, Pierre M. Géopolitique. Les voies de la puissance. Lausanne, L’áge d’Homme, 2000.
HOBSBAWM, Eric. O século XXI. Reflexões sobre o futuro. Lisboa, Editorial Presença, 2000.
RAFFESTIN, Claude. Pour une géographie du pouvoir. Paris, Librairies Techniques, 1980.
SANTOS, Loureiro (General). Reflexões sobre Estratégia. Temas de Segurança e Defesa. Lisboa,
Instituto de Altos Estudos Militares/PEA, 2000.
VAÎSSE, Maurice. As relações internacionais desde 1945. Lisboa, Edições 70, 2005.
9. Docente
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA
1. Competências
a. domínio das bases da estratificação social actual em Moçambique;
b. interpretação das condições e das estruturas sociais de um determinado momento;
c. capacidade de projecção das condições de sociabilidade.
2. Objectivos Gerais
a. conhecer os factores da estratificação social;
b. reconhecer os traços de estratificação social num determinado grupo social;
c. conhecer os factores de mobilidade social;
d. ser capaz de identificar os “momentos” das mudanças sociais;
e. identificar os diferentes tipos de mobilidade social.
3. Pré-requisitos:
Nenhum
Horas
Nº Tema
Contacto Estudo
Total 48 77
6. Avaliação
A avaliação será multifacetada, desde os testes tradicionais, passando pelas intervenções oportunas nos
diferentes momentos da aula ou em debates em forums relacionados com temáticas particulares da
Cadeira, até aos resumos de matérias recomendadas para o efeito e todas as outras formas
recomendadas que valorizam o esforço do estudante para a concretização parcial ou total dos requisitos
de aprendizagem.
7. Língua de ensino
Português
8. Bibliografia básica
BARATA, Óscar. Introdução às Ciências Sociais. Vol. 1 e 2. Lisboa, Bertrand Editora, 2002.
BRYM, Robert J. et al. Sociologia. Sua bússola para um novo mundo. 1ª edição brasileira. São Paulo,
Thomson Learning, 2006.
ROGER, Guy. Sociologia Geral. Vol. 3 Mudança Social e Acção Histórica. Lisboa, Editorial Presença,
1989.
9. Docente
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA
Na revisão curricular de 2004 a UP sugeriu que fossem introduzidos temas transversais nos currículos,
mas devido a questões de vária ordem não foi possível implementar tal proposta educativa. Neste
momento retomamos a sugestão de 2004 e consideramos que o trabalho com os temas transversais será
uma das principais inovações da actual Reforma Curricular.
O planeta Terra está neste momento a enfrentar problemas de vária ordem que exigem de nós
educadores uma posição mais firme e concreta acerca dos problemas que se relacionam com o
ambiente, com a violência, com a discriminação rácica, étnica, religiosa e sexual; com o HIV/SIDA
que todos os dias colhe vidas humanas. Todos estes problemas estão a ser vividos pela sociedade, pelas
famílias em todas as partes do mundo. As preocupações são urgentes e também são globais. As
questões que preocupam os habitantes da Terra não se encontram, muitas vezes, contempladas nos
currículos escolares visto que são considerados saberes extra-escolares que envolvem uma
aprendizagem sobre a realidade, na realidade e da realidade.
1. Empreendedorismo;
2. Género;
4. Currículo Local;
5. Educação Ambiental;
Para se trabalhar os temas transversais não se pode ter uma perspectiva disciplinar rígida. É necessário
ressaltar que os temas transversais não constituem mais disciplinas a incorporar no currículo. Eles
não devem também ser considerados elementos “intrusos” que vêm sobrecarregar os conteúdos das
disciplinas ou os professores. Eles não constituem disciplinas, mas devem permear toda a prática
educativa e isso exige um trabalho sistemático, abrangente e integrado ao longo dos cursos.
Devido ao seu carácter inovador ao nível da educação, a introdução de tais temas deve ser
cuidadosamente programada em conjunto pelas várias disciplinas dos cursos. Temos de ter o cuidado
de não assumir os temas transversais como algo que é comum a todos, correndo o risco de não serem
assumidos por ninguém.
Existem alguns cuidados que é importante ter ao se tratar de temas transversais, nomeadamente:
i) os temas tratam de assuntos que não constituem novas áreas do saber científico;
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iii) a adopção de temas transversais obriga a transformações nas práticas de ensino e nas
abordagens metodológicas;
iv) é necessário que se incentive um trabalho colectivo entre os docentes de várias áreas de
modo a fomentar a troca de conhecimentos entre especialistas.
Consideramos que as formas mais adequada para trabalhar os temas tranversais na UP são:
Os docentes de Técnicas de Expressão, por exemplo, poderiam escolher textos que se relacionam com
os temas antes apresentados. Na Prática Pedagógica, poder-se-ia focalizar o olhar para as condições
ambientais e estéticas das escolas, a educação das raparigas, a violência na escola, as questões do
currículo local nas disciplinas escolares, etc.
Podem ser desenvolvidas várias actividades práticas como, por exemplo, divulgação de ideias através
de cartazes, jornais, boletins, revistas, dramatizações, filmes, fotos, etc.. Podem ser realizadas
pesquisas variadas a partir de fontes bibliográficas ou de fontes orais. Outras actividades que podem ser
desenvolvidas relacionam-se com a análise crítica de informações veiculadas pelos meios de
comunicação de massas, por filmes, vídeos, revistas, etc.
Em relação à criação de Projectos Educativos, sugerimos que os cursos da UP deveriam ter um grande
Projecto institucional que seria a “Educação para a Sustentabilidade”, que funcionaria como eixo
estruturador à volta do qual girariam todos os outros temas. A partir deste projecto institucional comum
iríamos ter sub-projectos correspondentes aos 8 temas transversais.
Para a abordagem da Educação para a Sustentabilidade poderíamos adoptar a Carta da Terra (The
Earth Charter) que tem 4 pilares fundamentais:
1. Respeito e cuidado pela comunidade de vida (diversidade humana, compaixão, amor, paz
e beleza);
Julgamos que as acções de extensão enquadram-se perfeitamente, por exemplo, nas acções das Práticas
Pedagógicas. Os estudantes praticantes podem eleger nas suas Escolas Integradas temas que serão
tratados juntamente com a comunidade escolar (por exemplo, educação ambiental, violência doméstica
e infantil, etc.).
Se acordarmos que o Estágio Pedagógico será realizado durante um certo período específico, podemos
aproveitar esse período para realizar várias actividades com as comunidades escolares.
Apesar de trabalharmos transversalmente, consideramos que é oportuno fazer uma sistematização dos
conhecimentos em cada uma das áreas. Nesse sentido, estamos a construir livros, manuais e brochuras
sobre os diferentes temas, de modo a fornecer aos docentes da UP informação sistematizada. Junto
anexamos a listagem dos conteúdos de alguns temas. Esperamos que os docentes e discentes de cada
um dos cursos da UP proponham formas interessantes e inovadoras de trabalhar com os temas
transversais.
0. Introdução
Ao se olhar Moçambique, como uma nação, contempla-se, outrossim, uma diversidade de regiões e de
grupos étnicos-linguísticos, que retratam não apenas a divisão geográfica, como também, com grande
ênfase e em igual proporção, uma multiplicidade de povos com manifestações culturais distintas.
Nestas incluem-se a filosofia de vida, a arte, a ciência, a dança, a música, a língua, os rituais religiosos,
contemplando um rol de saberes no concernente a formas de ser, conviver, fazer e conhecer o mundo
que os rodeia, importantes na formação de suas identidades socioculturais, peculiares, tornando-os
diferentes de outros povos, tanto dentro dos limites do país como fora destes. Que processos educativos
adoptar, então, de modo a conciliar esta riqueza cultural e a necessidade da construção de uma
identidade nacional? Que caminhos a escola deverá percorrer para tornar-se espaço de convivência e
não de enfraquecimento das relações e das particularidades comunitárias? Que saberes se tornaram
pertinentes na formação da identidade nacional, global, sem ferir as identidades locais? Em suma, que
currículo para a escola moçambicana de modo a incluir esta riqueza manifestada pela diversidade
cultural?
Estas e outras inquietações são primordiais na medida em que se pretende construir um currículo
baseado no respeito às culturas autóctones, às culturas locais, enraizado no multiculturalismo. Partimos
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do pressuposto de que o currículo é cultura e a escola é o espaço privilegiado de transmissão desta, que
constitui um documento de identidade de um povo, caracterizando-o nas suas particularidades.
O Currículo Local (CL) é uma inovação que em 2004 foi introduzido no âmbito do novo Currículo do
Ensino Básico do nosso país e que, de acordo com (TOVELA et al. s/d.: 8), é seu principal objectivo
Uma das questões fundamentais da inovação curricular é a do sentido da mudança educativa, isto é,
“mudar o paradigma, não mais fazer (melhor) o mesmo” (TORRES, 2001: 82). Segundo a mesma
autora, um dos conceitos da educação básica para todos é revisitar os conteúdos e os métodos do ensino
e da aprendizagem considerados secundários tanto nas pesquisas e discussões como na política e na
acção educativa.
Aqui reside a necessidade e relevância da introdução do CL na Universidade, instituíção que pela sua
natureza de Ensino, Pesquisa e Extensão está em melhores condições de recolher, sistematizar e
ressignificar os saberes locais das comunidades à luz da Ciência.
No entanto, para o Ensino Superior, pretende-se que a transversalidade não seja interpretada de
forma errônea pelos aplicadores do currículo, ou seja, como:
d) temas que o docente pode incluir opcionalmente no currículo, à medida que seja
compatível ou reforce o restante do currículo acadêmico;
e) um conjunto de temas para distribuir igualmente entre cada uma das disciplinas,
forçando os temas acadêmicos a permitirem a entrada de temas transversais;
f) uma espécie de infusão que se dilui no currículo que, na prática, venha a não se
entender como implementar isso, podendo traduzir-se numa inibição generalizada;
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g) um conjunto de temas que não mantêm relação alguma entre si, o que só se justifica
partindo de uma dimensão reducionista e localista da problemática transversal, limitando
extremamente o potencial explicativo dos problemas que afligem actualmente a humanidade.
As possíveis interpretações anteriores podem conduzir a uma banalização do conteúdo dos temas
transversais ou assegurar um efeito meramente estético.
Para levar avante a transversalidade é necessário ir construindo uma nova cultura universitária, o que
levaria consigo novas estruturas de acordo com as exigências de implementação e mudanças de
currículo na forma de entender a função e a tarefa da universidade. Embora, pelo menos à luz da
escassa ênfase que se dá, os temas transversais sejam uma espécie de "adorno inovado" do Sistema
Nacional de Educação (SNE), uma forma de responder com ares de modernidade a um novo sistema
educativo diante das exigências da globalização, o facto é que a transversalidade é um desafio muito
mais importante do que em princípio se pretende propor.
Mesmo que um determinado tema possa ser mais pertinente a uma área do que a outra, o factor
decisivo do seu grau de inserção em dada área de conhecimento, poderá depender, pelo menos
inicialmente, da afinidade e preparação que o docente tenha em relação ao mesmo.
Importa salientar que a análise em torno da viabilidade dos “temas transversais” requer esforços de
reflexão particularmente direccionados, tendo em vista o carácter de “novidade” que em si comportam,
o nível de interdisciplinaridade/ transversalidade requeridos, bem como a necessidade de preparação
socializada dos docentes para desenvolverem os temas.
A reflexão sobre a viabilidade dos “temas transversais” pode ser iniciada pelas condições do professor
para colocar em prática o que determinam as directrizes curriculares do SNE.
Na avaliação do currículo local é fundamental que se observe a articulação com a avaliação dos
conteúdos do programa oficialmente prescrito pela e para a Universidade “integrando as questões
locais na avaliação dos conteúdos dos programas de ensino” (TOVELA et al. s/d: 14). Por exemplo,
podem ser integradas questões como: (a) identificar as profissões nas quais o ensino formal de
Geometria faz parte da formação do profissional; (b) na sua vida, para que as comunidades usam
Geometria? (c) mencionar os provérbios e/ou “ditados” típicos locais e interpretá-los; (d) identificar e
fazer uma análise comparativa das didácticas específicas na educação quotidiana não-formal, etc.
Nesta sentido, é nossa sugestão propor os seguintes temas para serem abordados no Currículo Local na
Universidade Pedagógica:
(5) Democracia, Paz e Justiça Social (distribuição e/ou partilha das necessidades:
(i) fisiológicas;
(b) sociológicas;
(c) psicológicas;
(d) espirituais.
4. Lingua de ensino
Português
5. Referências bibliográficas
TORRES, Rosa Maria. Educação para todos: a tarefa por fazer. Porto Alegre, Artmed, 2001.
TOVELA, Samaria (Coord.) e outros. Manual de apoio ao professor. Sugestões para abordagem do
currículo local: uma alternativa para a redução da vulnerabilidade. Maputo, INDE , 2004.
6. Docente
0. Introdução
As Bases e Directrizes Curriculares da UP indicam que um dos temas a serem abordados é a Educação
para a Paz. Pretende-se que cada docente e estudante da UP assuma o compromisso de construir
posturas e práticas para a paz. A educação para a paz tem nos dias que correm um carácter de urgência,
essencial e vital para a salvação da vida no Planeta TERRA. Até recentemente as disciplinas não se
deixaram atravessar pelas questões do quotidiano como o da violência e da paz.
A educação e formação na UP deve ter uma grande contribuição a dar para a construção de um mundo
de paz. Para tal é importante implantar uma educação integradora, num clima académico dialógico em
que os indivíduos aprendem a ser tolerantes e solidários. A educação e a formação na UP devem
sensibilizar os educandos para as questões sociais, ambientais e relacionais de âmbito local e global,
sugerindo alternativas para a construção de uma vida pacífica em que os direitos humanos são
respeitados
O mundo de hoje, apesar de grandes avanços tecnológicos e científicos, vive cercado de violência, de
guerra e de opressão. É necessário que leguemos às futuras gerações valores que permitam combater
as injustiças sociais, a pobreza, a miséria, a fome, a exclusão, a discriminação, a destruição do meio
ambiente e a proliferação das armas e das drogas.
Existem vários conceitos associados à PAZ. A paz pode ser vista como um fenómeno externo ao
homem e ser considerada como um fenómeno social, sócio-económico ou político. A paz pode ser
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definida no contexto da Ecologia Social como sendo ausência de conflitos, de violência e de guerras.
Pode-se falar também em Ecologia da Natureza ou planetária e considerar a paz como harmonia e
confraternização entre povos e homens e estes com o meio ambiente. A paz também pode ser vista
como Ecologia Interior, como um estado interior de ausência de conflito intrapsíquico, harmonia
interior e o reencontro com a própria essência.
1. Conteúdos
1. Conceito de paz;
3. Lingua de ensino
Português
4. Bibliografia básica
ABRAMOVAY, M; RUA, M.G. (org.). Violências nas escolas. Brasília, UNESCO, Instituto Ayrton
Senna, UNAIDS, Banco Mundial, USAID, Fundação Ford, CONSED, UNDIME, 2002.
RAYO, J.T.. Educação em direitos humanos – rumo a uma perspectiva global. 2.ed.. Porto Alegre,
Artmed, 2004.
SERRANO, G.P.. Educação em valores – como educar para a democracia. 2.ed. Porto Alegre,
Artmed, 2002.
WEIL, Pierre. A arte de viver em paz: por uma consciência, por uma nova educação. São Paulo,
Editora Gente, 1993.
5. Docente
0. Introdução
A educação ambiental constitui-se numa forma abrangente de educação, que se propõe atingir todos os
cidadãos, através de um processo pedagógico, participativo e permanente que procura incutir no
educando uma consciência crítica sobre a problemática ambiental, compreendendo-se como crítica a
capacidade de captar a génese e a evolução de problemas ambientais.
O relacionamento da humanidade com a natureza, que teve início com um mínimo de interferência nos
ecossistemas, tem hoje culminado numa forte pressão exercida sobre os recursos naturais.
Actualmente, são comuns a contaminação dos cursos de água, a poluição atmosférica, a devastação das
florestas, a caça indiscriminada e a redução ou mesmo destruição dos habitats faunísticos, além de
muitas outras formas de agressão ao meio ambiente.
- Informal caracteriza-se por sua realização fora da escola, envolvendo flexibilidade de métodos e de
conteúdos e um público muito variável em suas características (faixa etária, nível de escolaridade, nível
de conhecimento da problemática ambiental, etc.).
Em 1972, realizou-se a Conferência sobre o Meio Ambiente em Estocolmo onde participaram 114
países e se reconheceu internacionalmente que a protecção ambiental estava fortemente
interrelacionada com o desenvolvimento económico e a prosperidade no mundo.
UP – DP 3ª Reforma Curricular Págs. 1 a 349
Aprovado na 3ª sessão do Conselho Univrsitario (CUP) - 2009
Vinte anos depois da Conferência de Estocolmo, realizou-se a conferência das Nações Unidas sobre o
Meio Ambiente e Desenvolvimento realizada no Rio de Janeiro, contando com 170 países. Dela saíram
alguns documentos importantes como a Agenda 21 e a Carta da Terra e definiram-se alguns objectivos
para promover uma exploração racional e equilibrada do meio ambiente em todo o Mundo. De facto, a
Cimeira significou o despertar definitivo das nações para as questões ambientais.
Decorrente das reuniões realizadas para a Cimeira de 2002, a Assembleia Geral das Nações Unidas
declarou a abertura da Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável (DEDS) nos anos de
2005-2014 e designou a UNESCO como a principal agência para sua promoção. Reconhece-se que o
DS é uma urgente necessidade social e ecológica e que a educação é, para tal, indispensável.
Foram definidas três áreas fundamentais de acção para a educação para o DS: a Sociedade, o Ambiente
e a Economia, pressupondo-se que a dimensão da cultura esteja implícita nestas três áreas de forma
transversal (UNESCO, 2004).
O objectivo fundamental desta década é promover a educação no sentido de se construir uma sociedade
mais justa onde o respeito pelos Direitos Humanos e pelo Ambiente seja uma prioridade, integrando as
preocupações com o DS em todos os níveis de ensino.
Vários autores contestam a designação de EDS uma vez que os princípios da educação ambiental (EA)
declarados na conferência de Tbilisi (UNESCO) & UNPE, 1978) já incluíam os elementos
fundamentais para o DS, dando relevância à interdependência entre a economia, o ambiente e o
desenvolvimento. Assim, segundo Sauvé, o conceito de EDS não parece adicionar novos objectivos ou
princípios à EA (1997). Aliás, a mesma autora afirma que “la educación ambiental no es una
educación temática colocada dentro de una pluralidad de outra” (2006:90).
De acordo com Freitas (2006), a maioria dos especialistas parece encarar a EDS como um novo estudo
evolutivo ou uma nova geração de EA, outros autores como Caride & Meira (2004) defendem que a
Educação Ambiental para o Desenvolvimento Humano Sustentado, ou como se queira denominar,
arrastada pela sedução destes conceitos, poderá derivar numa perigosa indefinição (in Freitas, 2006).
Mckeown & Hopkins (2002) são defensores de que a EDS e a EA “têm similaridades, mas não são
abordagens distintas, ainda que complementares, e que é importante que a ED e a EDS mantenham
agendas, prioridades e desenvolvimentos programáticos diferentes”(in Freitas).
Assim, consideramos que a Educação para o Desenvolvimento Sustentável vem dar precisamente um
reforço neste sentido, uma vez que, no programa definido pela UNESCO para a DEDS, a relação entre
Sociedade – Ambiente – Economia e Cultura é assumida como condição sine qua non para a EDS
(2004).
Na nossa perspectiva, a EA deve ser considerada como parte integrante da EDS, tal como a Educação
para a cidadania, a Educação Intercultural, a Educação para a Paz. Como refere Cartea & Caride, “la
EA tien sentido, aunque sea para prestar – donde así se requiera - «servivios» que otras educaciones no
podrán hacer a da EDS (2006:115).
Partilhamos desta opinião uma vez que a EDS não pode ignorar a relevância de todo o trabalho
desenvolvido pela EA, que se constitui com o meio ambiente, imprescindível para o desenvolvimento e
sobrevivência da Humanidade.
discussões entre diferentes autores, o que se revela importante para uma melhor definição sobre qual é
o papel da educação na promoção de um futuro mais justo e sustentável que contribua para a
sobrevivência da Humanidade. Pensamos que é igualmente importante que, independentemente da
perspectiva que se assuma, que se comece a desenvolver práticas educativas concretas, objectivas e
integradas, nos diferentes níveis de ensino que promovam, de facto, a mudança de hábitos e
comportamentos em prol da sustentabilidade.
Os problemas globais que hoje enfrentamos implicam que os cidadãos das gerações futuras sejam
capazes de estabelecer interligações entre diferentes assuntos, de compreender interacções que lhes
permitam entender como se organiza e evolui a sociedade, bem como descodificar os desafios dos
nossos tempos que não são lineares, nem simples, nem unidimensionais. E a integração dos DS no
currículo de uma forma global e transdisciplinar deve preparar os alunos para pensarem de forma
holística, interactiva e crítica.
can provide the particular perspectives, experience, expertise and tools to address the wide range of
challenges in moving towards a sustainable future”.
Assim sendo, acreditamos que a EDS deve ser preocupação de todas as disciplinas e/ou áreas
curriculares, desejando respeito não só às ciências naturais como também às ci6encias sociais e
humanas, uma vez que o DS é um conceito holístico que integra preocupações de diferentes áreas de
conhecimento.
Tendo exposto o que entendemos como EDS passaremos, no ponto seguinte, a reflectir sobre a relação
entre a biodiversidade e diversidade linguística, dimensões abordadas no estudo empírico realizado e
que fazem parte das preocupações da ED.
Actualmente, calcula-se que existam no mundo entre 6000 a 7000 línguas vivas, sendo 945 destas
faladas por 4% da população mundial. Existem muitas línguas utilizadas por um reduzido número de
pessoas, a par de um pequeno número de línguas faladas por uma grande parte da população mundial
(Maffi, 1998). Das 10.000 línguas que se calcula que tenham existido ao longo dos tempos, apenas
cerca de 6000 ou 7000 línguas são faladas hoje em dia, estimando-se que metade corra sérios riscos de
extinção ou se encontre potencialmente ameaçada, falando-se inclusivamente de um “genocídio
linguístico”(Skutnabb-Kangas, 2000). Há projecções segundo as quais o número actual de línguas
descerá 50% a 90% nos próximos 100 anos (PNUD, 2004, Skutnabb- Kangas, 2000, 2002) e, segundo
as últimas estimativas, 25 línguas desaparecem anualmente, uma em cada quinze dias (Instituto
Camões, 2004; Hagège, 200).
Apesar de se dar mais atenção, nos meios de comunicação social, a extinção de várias espécies animais
e vegetais, a diversidade linguística e cultural (DLC) está a desaparecer mais rápido do que a
biodiversidade. Para que compreendamos esta realidade, Skutnabb-Kangas apresenta alguns dados e
estatísticas que, numa visão optimista, apontam para que 2% das espécies biológicas podem extinguir-
se, mas 50% das línguas podem desaparecer em 100 anos. Numa visão pessimista, 20% das espécies
biológicas podem extinguir-se, mas 90% das línguas poderão morrer ou ficar moribundas no espaço de
um século (2002).
Compreende-se, perante estes dados que a necessidade de preservar a DCL se torne premente e, na
perspectiva de Skutnabb-Kangas (2000:01), “lingistic and cultural diversity may be decisive mediating
in sustaining biodiversity itself, and vice versa, as long as humans are on the earth”.
As ligações entre a língua, a cultura e o ambiente sugerem que a diversidade biológica, cultural e
linguística, apesar de serem dimensões distintas, devem ser estudadas em conjunto, como
manifestações interrelacionadas da diversidade da vida na terra.
Vários são os autores que argumentaram a favor da relação da diversidade lingística, da diversidade
biológica e do ambiente, entre eles Maffi (1998,2000), Skutnabb-Kangas, (2000), Harmon (2001),
Muhlhausler, (2004), sendo a preocupação com esta relação partilhada também por organizações não
governamentais como a Terralingua e a UNESCO.
A perda da diversidade linguística diminui a capacidade de adaptação da nossa espécie porque reduz a
reserva de conhecimento ao qual podemos recorrer. A cultura humana é uma poderosa ferramenta de
adaptação, de conhecimento e a língua constitui o principal instrumento dos seres humanos para
elaborarem, desevolverem e transmitirem essas ideias. Assim, preservar a diversidade linguística trata
de “mantener vivas las opciones”, prevenir “los monocultivos mentales”, sendo a diversidade cultural e
linguística, tal como a biológica um requisito para a sobrevivência) Maffi, 1998: 19).
Reconhecer uma língua significa muito mais do que uso dessa língua. Simboliza respeito pelas pessoas
que falam, pela sua cultura e pela sua inclusão integral na sociedade, constituindo-se essa língua como
um património da Humanidade. As línguas são uma prática social diferente estratégias para representar
e compreender o Mundo. E, segundo a UNESCO, a diversidade de ideias, existente através das
diferentes línguas é tão necessária como a diversidade de espécies e de ecossistemas para a
sobrevivência da humanidade e da vida do nosso planeta (in PNUD, 2004).
A diversidade linguística e cultural deve ser vista como riqueza, um reservatório de vida, que encerra
uma compreensão sobre o mundo e sobre o Outro e se constitui como um forte instrumento de cesso ao
conhecimento, uma forma representativa de modos diferentes de agir, de representar e de comunicar
(Pereira, 2003). Assim, defende-se, neste trabalho, que o plurilinguismo, traduzido na capacidade para
interagir com outras culturas e comunicar em outras línguas, traz aos sujeitos novas formas de
socialização, preparando-os para enfrentar os desafios das sociedades modernas, da globalização, do
contacto entre culturas, desafios estes que obrigam a uma educação para o desenvolvimento
sustentável.
Somos de opinião que a educação em línguas os primeiros anos de escolaridade deverá direccionar-se
também no sentido de uma sensibilização à diversidade linguística e cultural. Acreditamos que as
abordagens plurais favorecem a educação para a cidadania, podendo combater atitudes etnocêntricas e
sendo capazes de motivar os aprendentes para outras formas de expressão, desenvolvendo neles
competências variadas tais como a metalinguística, a comunicativa, a plurilingue e a intercultural
(Conselho da Europa, 2001).
Aliás, esta SDLC torna-se imprescindível na criação da ponte para a promoção de uma educação para o
desenvolvimento sustentável. Na sequência do que mencionámos, torna-se óbvia a necessidade da
escola transportar para os alunos preocupações e conhecimentos acerca da relação entre a diversidade
linguística e a diversidade biológica no âmbito de uma educação para o desenvolvimento sustentável.
A escola deve-se tornar não só um espaço de compreensão, respeito a aceitação das diferenças entre os
vários falantes provenientes de culturas diversas mas também em espaço onde se reflicta e se alerte
para a necessidade de articular esta diversidade com a diversidade biológica.
Cabe assim à educação em geral e à escola, em particular, promover a diversidade de línguas, culturas
e espécies, tendo como objectivo educar os futuros cidadãos para o desenvolvimento sustentável, o que
implica impreterivelmente preocupações com qualquer tipo de diversidade. Foi acreditando nesta
premissa que desenvolvemos o projecto que passaremos, de seguida, a explicitar.
1. Introdução
- Educação Ambiental Génese e Transversalidade
- Década da Educação para a Sustentabilidade
- Calendário ambiental
2. Água
- Água no Glóbulo terrestre
- Água em Moçambique e na Região Austral de África
- Importância da preservação da água
- Escassez de água de boa qualidade para o consumo: Poluição, desperdício da água
- Medidas de uso sustentável da água
- Formas de tratamento de água para o consumo humano
3. Ar e Clima
- Actividade humana e poluição do ar
- Efeito estufa
- Aquecimento global
- Mudanças climáticas, causas, evidências, consequências
4. Energia
- Fontes de energia renovável, água, sol, vento e biomassa
- Consumo de energia pelo uso de electrodomésticos
- Medidas para reduzir o desperdícios de energia eléctrica nas residências
- Impacto ambiental de construção de grandes barragens hidroeléctricas
5. Alimentos
- Uso de agroquímicos na produção de alimentos
- Agricultura e seu impacto ambiental
- Problemas de distribuição assimétrica de alimentos: subnutrição e obesidade
- Formas sustentáveis de conservação de alimentos
6. Flora e Fauna
- Importância Económica da Biodiversidade – fonte de rendimento das comunidades
(desflorestamento, tráfego de plantas e animais selvagens)
0. Introdução
O presente documento é uma proposta para a promoção de inclusão da Educação para a igualdade de
Género, como tema transversal no currículo de formação inicial de professores na Universidade
Pedagógica (UP), no âmbito da reforma curricular em curso.
Esta é a primeira versão, com a qual se pretende colher inicialmente diferentes sensibilidades e
subsídios da comunidade universitária da UP, com a finalidade de produzir um instrumento norteador
da promoção de igualdade de género em nossa instituição, mas também de capacitar aos docentes nessa
matéria, com o intuito de dotar os nossos graduandos com os necessários conhecimentos e
competências que lhes garantam uma intervenção activa nos Ensinos Básico e Secundário Geral, no
que concerne a promoção da igualdade de Género.
Esta acção é ainda reforçada pelo facto do Ministério da Educação e Cultura ter efectuado a inclusão de
temas sobre Relações de género, Sexualidade, Saúde Sexual e Reprodutiva nos curricula do Ensino
Básico e Secundário Geral. Neste sentido, justifica-se que a Universidade contemple igualmente esses
temas, nos seus curricula de formação. Com isso, pretende-se abrir mais um espaço de debate, de
problematização, de reflexão e pesquisa sobre o Currículo, Género e Sexualidade.
1. Justificativa
UP – DP 3ª Reforma Curricular Págs. 1 a 349
Aprovado na 3ª sessão do Conselho Univrsitario (CUP) - 2009
A presente proposta tem por objectivo promover o debate no campo da educação em torno das
desigualdades de gênero, bem como discutir e aprofundar os temas relativos à sexualidade,
especialmente no que diz respeito à construção das identidades sexuais. Trata-se de discutir as relações
de poder que se estabelecem socialmente, a partir de concepções naturalizadas em torno das
masculinidades e feminilidades.
A Universidade, como um espaço social importante de formação dos sujeitos, tem um papel primordial
a cumprir, que vai além da mera transmissão de conteúdos. Cabe a ela ampliar o conhecimento de seu
corpo discente, bem como dos demais sujeitos que por ela transitam (professoras/es, funcionárias/os)
Para que a Universidade cumpra a contento o seu papel é preciso que esteja atenta às situações do
quotidiano, ouvindo e reflectindo sobre as demandas dos alunos e alunas, observando e acolhendo os
seus desejos, as inquietações e frustrações.
2. Objectivos do programa
A série de temas tem como objectivo fomentar o debate e o aprofundamento das questões de gênero e
sexualidade no campo da educação. Os programas discutirão de que forma as representações de gênero
são produzidas no âmbito da cultura e como elas são produzidas e reiteradas na escola, a partir das
expectativas sociais colocadas em torno de meninos e meninas, homens e mulheres. Tais expectativas
também se estendem às identidades sexuais, que se referem aos modos pelos quais direccionamos e
administramos os nossos desejos, fantasias e prazeres afectivo-sexuais. Desse modo, é importante
ressaltar a indissociabilidade entre os conceitos de gênero e sexualidade, bem como a relevância de
desenvolvermos projectos específicos de formação docente (inicial e continuada), que extrapole o viés
biológico, enfatizando as produções culturais, históricas e sociais em torno desses temas.
3. Conteúdos
Este primeiro tema pretende deflagrar a discussão em torno de aspectos conceptuais e epistemológicos
sobre o género e suas dimensões ou categorias, Teorias sobre género e suas consequências na educação
(currículo). Analisar o género como uma categoria social e, portanto, não estática.
Teoria psicanalítica;
Teoria cultural;
Teoria socialista;
Este segundo tema pretende debater em torno das construções sociais, culturais e históricas das
diferenças entre homens e mulheres. Este tema objectiva inclusive fazer uma desconstrução e discussão
de posicionamentos sobre a masculinidade e feminilidade. Discutir o quanto os diferentes discursos
(religioso, médico, psicológico, jurídico, pedagógico), pautados em fundamentações biológicas,
UP – DP 3ª Reforma Curricular Págs. 1 a 349
Aprovado na 3ª sessão do Conselho Univrsitario (CUP) - 2009
colocam a maternidade como principal (e às vezes única) possibilidade de completude das mulheres,
num amplo processo de glorificação da maternidade.
matriarcais e patriarcais);
Este terceiro tema pretende discutir como os currículos e as práticas escolares actuam na produção e na
reprodução das relações de gênero socialmente construídas, pautando-se por relações desiguais de
poder. Nesse sentido, os conteúdos ministrados nas diversas disciplinas, as rotinas, a utilização dos
espaços, as actividades propostas nas instituições escolares, as sanções, as linguagens, muitas vezes,
Promoção da educação para igualdade de género, Saúde sexual e Reprodutiva nas escolas;
gravidez;
Com este tema pretende-se apresentar propostas de formação inicial e continuada de professores/as, em
seus diversos níveis (Básico, Secundário, Médio e Superior), que podem ser desenvolvidas em
diferentes locais do país, cuja ênfase recai sobre os processos históricos, sociais e culturais que
delineiam as identidades de gênero e as identidades sexuais. Nessas formações, serão abordados temas
como história do corpo e da sexualidade, história de diversos movimentos sociais – de mulheres, de
gays e lésbicas –, história do casamento, novas formas de conjugalidade, maternidade, paternidade,
dentre outros. Desse modo, amplia-se a discussão além do viés meramente biológico e de prevenção.
Tais propostas apontam subsídios para se trabalhar com a temática do género e da diversidade sexual
dentro das várias disciplinas (Língua Portuguesa, Matemática, Filosofia, Artes, etc.).
conjugalidade;
Homossexualidade e lesbianismo;
Estratégias de ensino sobre temas ligados ao género, sexualidade, saúde sexual e reprodutiva.
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O termo educação para a sexualidade (e não educação sexual) é usado aqui para enfatizar uma abordagem
mais ampla, com ênfase nos aspectos históricos, sociais e culturais, que extrapolam uma visão meramente
biológica e higienicista, pautada apenas na prevenção.
Este tema objectiva apresentar os assuntos relativos à violência com base no gênero e discutir o papel
da educação escolar na produção e reprodução das desigualdades entre meninas e rapazes, homens e
mulheres. Também visa reflectir sobre a cultura da violência, especialmente na constituição das
masculinidades, gerando comportamentos machistas, sexistas e homofóbicos.
Ao longo do tema, procurar-se-á desconstruir a idéia de uma essência ou natureza que explique e
justifique as desigualdades de gênero, bem como as desigualdades estabelecidas entre os vários grupos
sociais em função das identidades sexuais que fogem aos padrões considerados hegemônicos. Serão
mostradas algumas experiências que estão sendo desenvolvidas nas escolas, que objectivam discutir e
problematizar a questão da violência, do género e da sexualidade. O estudo desses temas se conjuga
com um dos principais objectivos em educação hoje em dia, o da escola inclusiva, que valoriza a
diversidade.
Equidade de género;
Identidades de género;
de género;
Género e HIV/SIDA;
empregos;
Paradidácticos
A Educação Sexual no Ensino Básico e Secundário Geral, não constitui uma disciplina específica, de
carácter curricular obrigatório. Não seria leviano afirmar que, até os meados de 2003, quando o
Ministério da Educação lançou com os revisão curricular os temas transversais ´´Género e
sexualidade´´ “Educação para Saúde Sexual e Reprodutiva”, as discussões sobre sexualidade humana
encontravam espaço quase que exclusivamente nas aulas de Ciências e Biologia e no trabalho isolado
dos professores/ras. Fortemente associada ao corpo humano e aos aparelhos “reprodutores” masculino
e feminino, essa educação sexual baseava-se e ainda se baseia, em grande parte, nos conteúdos
disponíveis nos livros didácticos de Ciências. Hoje, com a transversalidade assumida por muitas
escolas, o livro didáctico de Ciências tem sido incorporado a outros aliados, como os livros
paradidácticos.
Com este sétimo tema pretende-se apresentar uma discussão sobre os materiais didácticos e
paradidácticos, em especial os livros de literatura infantil e os livros de sexualidade voltados para o
público infanto-juvenil, que foram produzidos nos últimas anos. Como esses materiais posicionam
homens e mulheres, de que forma entendem as novas configurações familiares, e como tratam algumas
temáticas específicas da sexualidade, tais como: abuso/violência sexual, homossexualidade e os demais
sujeitos que vivem identidades consideradas de fronteira (travestis, transexuais, intersexuais,
transgêneros)? Analisar alguns livros didácticos estrangeiros (e os poucos nacionais) que discutem a
temática da homossexualidade, bem como os cartazes e cartilhas produzidas para o público jovem
sobre temas como o SIDA. Pretende-se ainda, com este tema discutir em torno da produção de
determinados artefactos culturais, tais como filmes, sites (jogos infantis), programas de TV,
propagandas, revistas de grande circulação. De que forma esses artefactos accionam representações de
gênero e de identidades sexuais.
da sexual;
Neste tema pretende-se abrir uma discussão sobre o status questione das políticas de género em
Moçambique, sua formulação e estratégias de Implementação em sectores chave como a educação,
saúde, justiça, agricultura, emprego. Pretende-se ainda discutir a articulação existente entre tais
políticas e a praxis do ponto de vista de integração do género nos planos sectoriais, o emponderamento
económico das mulheres, a segurança alimentar, a educação, a redução da mortalidade materna, a
eliminação da violência contra as mulheres, a participação das mulheres na vida pública e nos
processos de tomada de decisão, e a protecção dos direitos das raparigas.
- Estratégias de implementação;
- Acções estratégicas;
- Níveis de implementação;
- Monitoria e avaliação;
sociedade civil);