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FACULDADE SANTA MARIA

CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA

Programa de Aprendizagem na Atenção Básica- PAAB IV

Caso Mesa de Integração 01

JGS, 20 anos, residente em Cajazeiras, solteira.


Queixa Principal: “Corrimento”
HDA: Paciente procura a UBS queixando-se de leucorréia de
odor fétido, de início há uma semana, associada a prurido vulvar e
odor fétido. Refere também dispareunia e piora dos sintomas após
asseio com Aroeira.

Considerando o caso real acima relatado, reflita sobre as


seguintes questões:

1) Se você fosse o médico desta unidade, quais os outros


pontos que levantaria durante esta anamnese?
R. A qualidade e coloração do corrimento (fino, espesso,
branco, escuro, etc) Volume de corrimento; frequência;
periodicidade dos sintomas; Períodos de semelhança;
Relação com outros sistemas;

2) O que são vulvovaginites?


R. A vulvovaginite é uma inflamação ou infecção da vulva e
vagina. A vulvovaginite pode afetar mulheres de todas as
idades e é extremamente comum. Pode ser causada por
bactérias, fungos, vírus e outros parasitas. Algumas infecções
sexualmente transmissíveis (ISTs) também podem causar a
vulvovaginite, bem como diversas substâncias químicas
encontradas em espumas de banho, sabonetes e perfumes.
Fatores ambientais como higiene inadequada e alérgenos
também podem causar a doença. A Candida albicans, que
causa infecções fúngicas, é uma das causas mais comuns da
vulvovaginite em mulheres de todas as idades. O uso de
antibióticos pode provocar infecções fúngicas porque destrói
as bactérias antifúngicas normais encontradas na vagina. As
infecções fúngicas normalmente provocam coceira genital e
corrimento vaginal branco e espesso, além de outros
sintomas. Outra causa da vulvovaginite é a vaginose
bacteriana, um aumento excessivo de certos tipos de
bactérias na vagina. A vaginose bacteriana pode provocar
corrimento vaginal cinza e fino de odor fétido. Uma infecção
sexualmente transmissível chamada de vaginite por
Trichomonas é outra causa comum. Essa infecção provoca
coceira e odor vaginal, além de intenso corrimento que pode
ser cinza amarelado ou verde. Espumas de banho, sabonetes,
contraceptivos vaginais, sprays femininos e perfumes podem
causar irritação e erupções que coçam na área genital,
enquanto roupas apertadas ou que não absorvem a
transpiração às vezes causam brotoejas devido ao calor. O
tecido irritado é mais propenso a infecções que o tecido
normal, e muitos organismos que causam infecções se
proliferam em ambientes quentes, úmidos e escuros. Esses
fatores podem contribuir para a causa da vulvovaginite e, com
frequência, prolongam o período de recuperação. A ausência
de estrogênio nas mulheres após a menopausa pode resultar
em secura vaginal e afinamento da pele da vagina e da vulva,
o que também pode causar ou piorar a coceira ou sensação
de queimação genital. Algumas doenças de pele podem
causar coceira e irritação crônica na região vulvar. Corpos
estranhos, como absorventes internos perdidos, também
podem causar irritação e coceira na vulva e um corrimento
intenso e de cheiro forte. A vulvovaginite não específica
(quando a causa específica não é identificada) pode
acontecer em qualquer idade, mas é mais comum em
meninas antes da puberdade. Depois que a puberdade
começa, a vagina fica mais ácida, o que ajuda a evitar
infecções. A vulvovaginite não específica pode ocorrer em
meninas com higiene genital inadequada e caracteriza-se pela
presença de corrimento marrom esverdeado de odor fétido e
irritação na abertura da vagina e nos lábios vaginais. Essa
doença é com frequência associada ao aumento excessivo de
um tipo de bactéria tipicamente encontrada nas fezes. Essas
bactérias algumas vezes são deslocadas do reto para a região
vaginal se a limpeza após o uso do banheiro for realizada de
trás para a frente. No caso de crianças com infecções
incomuns e episódios recorrentes de vulvovaginite
inexplicável, deve-se considerar a possibilidade de abuso
sexual. A Neisseria gonorrhoeae, o organismo que causa a
gonorreia, provoca vulvovaginite gonocócica em meninas que
sofreram abusos sexuais. A vaginite relacionada à gonorreia é
considerada uma doença sexualmente transmissível. Se
testes laboratoriais confirmarem o diagnóstico, as meninas
deverão ser examinadas para verificar se ocorreu abuso
sexual.

3) Qual a sua hipótese diagnóstica sobre o referido caso?

4) Qual o tratamento preconizado?

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