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O BATISMO
O uso geral das palavras bapto e baptizo, tanto no grego secular como no
grego clássico, expressa as ideias de mergulhar, imergir (consulte, por exemplo,
os léxicos de Thayer, Strong e de Liddell & Scott).
Por exemplo, no texto grego do Antigo Testamento (LXX), Naamã deveria
mergulhar (baptizo) sete vezes no Jordão (2 Reis 5:14) e o sacerdote deveria
mergulhar a ponta de seu dedo em sangue (Levíticos 4:17).
Um pagão, de acordo com os rabinos, era impuro por causa de seu contato com
os ídolos. Os ídolos eram focos de impureza tanto quanto os cadáveres, porque
eram tidos como “mortos”, leprosos ou mesmo com um fluxo qualquer do corpo
humano. Além disso, os gentios também eram tidos como “mortos” por causa da
sua idolatria – daí o dito rabínico: “o que se aparta da incircuncisão é como o que
se aparta da sepultura”.
Sempre lemos na Bíblia sobre estrangeiros (em hebraico, gerym) que se juntam
ao povo judeu; portanto, gerym tornou-se a designação clássica entre os rabinos
para os convertidos. Cunhou-se um novo termo no grego derivado de uma raiz
verbal cujo significado é “aproximar-se”: o “proselytos” é “aquele que se
aproxima” de Deus de Israel.
Qual era a condição, legal e religiosa, do novo convertido, do prosélito? O
principio básico era simples e também radical: na conversão, o prosélito
começava uma vida totalmente nova como judeu; ele era como que uma criança
recém-nascida. Seu passado gentio era totalmente anulado, o que significava 2
coisas: 1) seus pecados eram apagados juntamente com o seu passado; e 2) suas
antigas relações familiares eram anuladas. Daquele momento em diante ele não
tinha mais nem pai ou mãe; seus filhos e sua família seriam aqueles que ele tivesse
ou constituísse depois de convertido. Essa ruptura com o passado era de tal
ordem que, teoricamente, o prosélito podia se casar com qualquer um de seus
antigos parentes.
O tipo 6 era a verdadeira água lustral (que purifica). Ela era usada na purificação
de fluxos (Lv. 15:13), lepra (Lv 14:5), e para a produção de água lustral com cinzas
da novilha vermelha (Nm 19.17). Para a imersão comum de homens e mulheres,
podiam-se usar os tipos de água de 1 a 3, o mesmo aplicava-se para o batismo
de prosélitos.
Na Didaquê 7, encontramos as seguintes prescrições com respeito á água
batismal:
O SIGNIFICADO DO BATISMO