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1.

Metáfora
É uma relação de semelhança entre a palavra e o que ela representa.

Exemplo: Século das Luzes. A expressão se refere ao Iluminismo do Século XVIII,


movimento intelectual que valorizou a razão. Esta, por sua vez, é relacionada com a
iluminação do conhecimento.

2. Comparação
É como uma metáfora, mas existe um conectivo que deixa essa relação comparativa
explícita.

Exemplo: O Século é como a luz.

3. Antonomásia
É a substituição de uma palavra por alguma que se refere a uma característica particular
dela, permitindo a sua identificação com facilidade. É um tipo de metonímia.

Exemplos: Filho de Deus (Jesus Cristo), Terra da Garoa (São Paulo), Cidade
Maravilhosa (Rio de Janeiro).

4. Personificação (prosopopeia)
Dá características de pessoas a elementos não humanos, como objetos, plantas e animais.
A personificação também é como se fosse uma metáfora, mas a qualidade é
especificamente humana.

Exemplo: Árvores se abraçam.

5. Catacrese
É um termo que existe devido à falta de uma palavra específica para nomear algo. Assim,
é utilizado um substantivo que já representa outra coisa. A catacrese já é utilizada na
linguagem coloquial e não é uma invenção do autor.

Exemplo: Pé da mesa, pé de alface

6. Sinestesia
É quando sentidos diferentes atuam ao mesmo tempo.

Exemplo: Despertara-a um grito áspero, vira de perto a realidade (…). Neste trecho do
livro Vidas Secas, “grito” se refere à audição e “áspero” se relaciona com o tato.

7. Onomatopeia
É um processo para formar palavras que tentam reproduzir determinado som.

Exemplo: Miau.
Figuras de contiguidade ✋🙋
Contiguidade é o mesmo que proximidade. As figuras de contiguidade substituem um
elemento por outro porque eles são próximos.

8. Metonímia
É o uso de uma palavra para representar algo muito próximo a ela. Acontece, por
exemplo, quando o nome de uma marca representa o produto, quando a causa se refere
ao efeito, ou quando uma parte substitui o conjunto todo.

Exemplos: O bonde passa cheio de pernas: pernas brancas pretas amarelas.


(Drummond).
Tomei um nescau. A marca representa o produto

Figuras de oposição
As figuras de oposição relacionam elementos divergentes, com significados distintos. Ao
realizar a interpretação, entendemos que as palavras têm significado figurado, ou seja,
não literal.

9. Paradoxo
O paradoxo cria uma mensagem que parece absurda. Relaciona características opostas de
maneira simultânea.

Exemplo: Os tempos mudavam, no devagar depressa dos tempos. (Guimarães Rosa – A


terceira margem do rio)

10. Ironia
É quanto há um contraste entre o que está escrito (ou é falado) e a mensagem que o
interlocutor quer transmitir.

Exemplo: Marcela amou-me durante quinze meses e onze contos de réis. (Machado de
Assis – Memórias Póstumas de Brás Cubas)

11. Antítese
É uma relação que explora contrastes, mas sem a contradição presente no paradoxo.

Exemplo: Os poemas em verso livre são enfadonhamente iguais (Drummond – Nova


reunião)

12. Eufemismo
Transforma uma mensagem desagradável em algo mais suave.
Exemplo: Ele não está mais entre nós.
13. Gradação
É uma transformação gradual, de forma crescente ou decrescente.

Exemplo: Em terra, em cinza, em pó, em sombra, em nada (Gregório de Matos – Soneto


a Maria de Povos)

14. Hipérbole
É relacionada com o exagero.

Exemplo: Estou morrendo de frio.

15. Pleonasmo
É quando uma ideia implícita em outra palavra é repetida para reforçá-la.

Exemplo: Vamos fugir pra outro lugar, baby. (Gilberto Gil – Vamos fugir) “Fugir”
significa sair de um lugar em direção a outro.

16. Anáfora
É a repetição regular de uma palavra.

Exemplo: Se você gritasse, se você gemesse, se você tocasse a valsa vienense, se você
dormisse, se você cansasse,
se você morresse… (Drummond – E agora, José?)

17. Polissíndeto
É a repetição de uma conjunção. Saiba mais sobre conjunções nesta aula.

Exemplo: Ou estuda, ou trabalha, ou tem vida social, ou tem saúde.

18. Quiasmo
O quiasmo é uma repetição cruzada. O som “qui” (de “quiasmo”) pode ser relacionado
com um “X” (representando uma cruz).

Exemplo: E estudava, e trabalhava, e trabalhava e estudava.

19. Silepse
É quando há concordância verbal ou nominal com a ideia, mas não com a palavra

Exemplo: A gente é novo. “Gente” é substantivo feminino e “novo” é adjetivo masculino.

20. Hipérbato
É quando a oração não está na ordem direta para produzir um efeito de sentido. Estude os
efeitos das orações em ordem direta e indireta nesta aula.
Exemplo: Estudavam anteriormente com enciclopédias os alunos.

21. Elipse
É quando algum termo da oração é oculto, mas dá para saber qual palavra é através do
contexto.

Exemplo: Fiz uma redação hoje. O pronome “eu” está oculto.

22. Zeugma
É um recurso que omite um termo que já foi mencionado antes na oração. É como se fosse
uma elipse.

Exemplo: Ele gosta de Biologia, eu de Geografia. O verbo “gostar” apareceu antes e


está oculto.

23. Assíndeto
É uma omissão (parecida com uma elipse), porém é exclusiva para conectivos e
conjunções.

Exemplo: Acordei, comi, estudei, dormi. Não há a conjunção “e” para unir as duas
últimas orações.

24. Aliteração
É utilizar, consecutivamente, palavras com consoantes que produzem sons parecidos. O
resultado é um trava-língua.

Exemplo: O rato roeu a roupa do rei de Roma.

25. Assonância
A assonância é muito parecida com a aliteração: é a repetição consecutiva de palavras
com vogais tônicas. O recurso de linguagem é muito comum na poesia simbolista.

Exemplo: Ó Formas alvas, brancas, Formas claras. (Cruz e Souza – Antífona)

26. Anacoluto
A estrutura sintática da frase é interrompida por algum elemento “solto”. O recurso faz a
linguagem escrita se parecer com a linguagem oral, dando espontaneidade à mensagem.

Alguns teóricos consideram o anacoluto um erro de sintaxe (Gramática). Por isso, ele
deve ser interpretado no contexto. A figura é frequente em obras como Vidas Secas, que
possuem diálogos muito próximos à linguagem do dia-a-dia.

Exemplo: Matemática, como aprender essa matéria?

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