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Artigo 1.º
Ou seja: Carta das Nações Unidas (1945).
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Artigo 1.º
Pacto Internacional sobre os 1. Todos os povos tem o direito a dispor deles mesmos.
Direitos Econômicos, Sociais e Em virtude deste direito, eles determinam livremente o
seu estatuto político e asseguram livremente o seu
Culturais (1966) desenvolvimento económico, social e cultural.
Adoptado e aberto à assinatura, 2. Para atingir os seus fins, todos os povos podem dispor
ratificação e adesão pela resolução livremente das suas riquezas e dos seus recursos naturais,
sem prejuízo das obrigações que decorrem da cooperação
2200A (XXI) da Assembleia Geral das económica internacional, fundada sobre o princípio do
Nações Unidas, de 16 de Dezembro de interesse mútuo e do direito internacional. Em nenhum
1966. caso poderá um povo ser privado dos seus meios de
subsistência.
Entrada em vigor na ordem
internacional: 3 de Janeiro de 1976, em 3. Os Estados Partes no presente Pacto, incluindo aqueles que têm
responsabilidade pela administração dos territórios não autónomos e
conformidade com o artigo 27.º. territórios sob tutela, devem promover a realização do direito dos
povos a disporem deles mesmos e respeitar esse direito, em
conformidade com as disposições da Carta das Nações Unidas.
Artigo 1.º
1. Todos os povos têm o direito a dispor deles mesmos. Em
Pacto Internacional sobre os
virtude deste direito, eles determinam livremente o seu
Direitos Civis e Políticos (1966) estatuto político e dedicam-se livremente ao seu
desenvolvimento económico, social e cultural.
Adoptado e aberto à assinatura,
2. Para atingir os seus fins, todos os povos podem dispor
ratificação e adesão pela resolução livremente das suas riquezas e dos seus recursos naturais,
2200A (XXI) da Assembleia Geral das sem prejuízo de quaisquer obrigações que decorrem da
Nações Unidas, de 16 de Dezembro de cooperação económica internacional, fundada sobre o
princípio do interesse mútuo e do direito internacional. Em
1966. nenhum caso pode um povo ser privado dos seus meios de
Entrada em vigor na ordem subsistência.
internacional: 23 de Março de 1976, em 3. Os Estados Partes no presente Pacto, incluindo aqueles que
têm a responsabilidade de administrar territórios não
conformidade com o artigo 49.º. autónomos e territórios sob tutela, são chamados a promover
a realização do direito dos povos a disporem de si mesmos e
a respeitar esse direito, conforme às disposições da Carta das
Nações Unidas.
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Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de 3 - Nenhuma disposição da presente Convenção poderá ser
Discriminação Racial - Adoptada e aberta à assinatura e ratificação pela interpretada como atentatória, por qualquer forma que seja,
resolução 2106 (XX) da Assembleia Geral das Nações Unidas, de 21 de das disposições legislativas dos Estados Partes na Convenção
Dezembro de 1965.
relativas à nacionalidade, à cidadania ou à naturalização, desde
Artigo 1.º
que essas disposições não sejam discriminatórias para uma
1- Na presente Convenção, a expressão a «discriminação dada nacionalidade.
racial» visa qualquer distinção, exclusão, restrição ou
preferência fundada na raça, cor, ascendência na origem
nacional ou étnica que tenha como objectivo ou como efeito 4 - As medidas especiais adoptadas com a finalidade única de
destruir ou comprometer o reconhecimento, o gozo ou o assegurar convenientemente o progresso de certos grupos
exercício, em condições de igualdade, dos direitos do homem raciais ou étnicos ou de indivíduos que precisem da protecção
e das liberdades fundamentais nos domínios político, eventualmente necessária para lhes garantir o gozo e o
económico, social e cultural ou em qualquer outro domínio da exercício dos direitos do homem e das liberdades fundamentais
vida pública em condições de igualdade não se consideram medidas de
discriminação racial, sob condição, todavia, de não terem como
2 - A presente Convenção não se aplica às diferenciações,
efeito a conservação de direitos diferenciados para grupos
exclusões, restrições ou preferências estabelecidas por um
raciais diferentes e de não serem mantidas em vigor logo que
Estado Parte na Convenção entre súbditos e não súbditos
sejam atingidos os objectivos que prosseguiam.
seus.
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Artigo 1.º
3 - Convenção contra a Tortura e Outras
Penas ou Tratamentos Cruéis, 1. Para os fins da presente Convenção, o termo «tortura significa
Desumanos ou Degradantes (1984) qualquer acto por meio do qual uma dor ou sofrimentos agudos, físicos
ou mentais, são intencionalmente causados a uma pessoa com os fins
de, nomeadamente, obter dela ou de uma terceira pessoa informações
ou confissões, a punir por um acto que ela ou uma terceira pessoa
Adoptada e aberta à assinatura, ratificação e cometeu ou se suspeita que tenha cometido, intimidar ou pressionar
adesão pela resolução n.º 39/46 da essa ou uma terceira pessoa, ou por qualquer outro motivo baseado
Assembleia Geral das Nações Unidas, de 10 de numa forma de discriminação, desde que essa dor ou esses sofrimentos
sejam infligidos por um agente público ou qualquer outra pessoa agindo
Dezembro de 1984. a título oficial, a sua instigação ou com o seu consentimento expresso
ou tácito. Este termo não compreende a dor ou os sofrimentos
resultantes unicamente de sanções legítimas, inerentes a essas sanções
Entrada em vigor na ordem internacional: 26 ou por elas ocasionados.
de Junho de 1987, em conformidade com o
2. O presente artigo não prejudica a aplicação de qualquer instrumento
artigo 27.º, n.º 1.
internacional ou lei nacional que contenha ou possa vir a conter
Artigo 1.º segue... disposições de âmbito mais vasto.
Artigo 1.º
4 - Convenção sobre os Direitos da Nos termos da presente Convenção, criança é todo o ser
Criança (1989) humano menor de 18 anos, salvo se, nos termos da lei que lhe
for aplicável, atingir a maioridade mais cedo.
Artigo 2.º
Adoptada e aberta à assinatura, 1. Os Estados Partes comprometem-se a respeitar e a garantir
ratificação e adesão pela resolução n.º os direitos previstos na presente Convenção a todas as crianças
que se encontrem sujeitas à sua jurisdição, sem discriminação
44/25 da Assembleia Geral das Nações alguma, independentemente de qualquer consideração de raça,
cor, sexo, língua, religião, opinião política ou outra da criança,
Unidas, de 20 de Novembro de 1989. de seus pais ou representantes legais, ou da sua origem
nacional, étnica ou social, fortuna, incapacidade, nascimento ou
de qualquer outra situação.
Entrada em vigor na ordem 2. Os Estados Partes tomam todas as medidas adequadas para
que a criança seja efectivamente protegida contra todas as
internacional: 2 de Setembro de 1990, formas de discriminação ou de sanção decorrentes da situação
em conformidade com o artigo 49.º. jurídica, de actividades, opiniões expressas ou convicções de
seus pais, representantes legais ou outros membros da sua
família.
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Artigo 1º
Convenção Relativa ao Estatuto dos
Refugiados (1950) * aula especifica Definição do termo «refugiados»
Adoptada a 28 de Julho de 1951 pela
Conferência das Nações Unidas de A. Para os fins da presente Convenção, o termo
«refugiado» aplicar-se-á a qualquer pessoa:
Plenipotenciários sobre o Estatuto dos
Refugiados e Apátridas, convocada pela
(1) Que tenha sido considerada refugiada em
resolução 429 (V) da Assembleia Geral, aplicação dos arranjos de 12 de Maio de 1926 e de 30
de 14 de Dezembro de 1950. de Junho de 1928, ou em aplicação das Convenções
de 28 de Outubro de 1933 e de 10 de Fevereiro de
Entrada em vigor na ordem 1938 e do Protocolo de 14 de Setembro de 1939, ou
internacional: 22 de Abril de 1954, em ainda em aplicação da Constituição da Organização
conformidade com o artigo 43.º. Internacional dos Refugiados...
O Conare - Comitê Nacional para os Refugiados é o órgão A Cáritas Brasileira é uma entidade de promoção e atuação
colegiado, vinculado ao Ministério da Justiça, que reúne social que trabalha na defesa dos direitos humanos, da
segmentos representativos da área governamental, da segurança alimentar e do desenvolvimento sustentável
Sociedade Civil e das Nações Unidas, e que tem por solidário. Sua atuação é junto aos excluídos e excluídas em
finalidade: defesa da vida e na participação da construção solidária de
analisar o pedido sobre o reconhecimento da condição de uma sociedade justa, igualitária e plural.
refugiado; A Cáritas está presente nos cinco continentes atuando em
deliberar quanto à cessação “ex officio” ou mediante 200 países e territórios. No Brasil, a Cáritas Brasileira foi
requerimento das autoridades competentes, da condição de criada em 1956 enquanto organismo de Pastoral Social da
refugiado; Conferência Nacional de Bispos do Brasil (CNBB) e entidade
declarar a perda da condição de refugiado; de assistência social. Está presente em todas as regiões do
orientar e coordenar as ações necessárias à eficácia da país através de 12 regionais e 173 entidades-membro. No
proteção, assistência, integração local e apoio jurídico aos Regional Rio Grande do Sul, a ação da Cáritas está presente,
refugiados, com a participação dos Ministérios e instituições com atuação direta, em 13 dioceses da CNBB Sul 3, através
que compõem o Conare; e das 13 Equipes Diocesanas de Cáritas e com ação indireta
aprovar instruções normativas p/ execução da Lei nº em todos as regiões do Estado.
9.474/97. http://www.justica.gov.br/seus-direitos/estrangeiros/refugio/conare http://rs.caritas.org.br/novo/quem-somos