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Mercado de Energia POLI/UPE 01/12/2018

Prof° Ary Pinto

1. Operação Otimizada de um Sistema Hidrotérmico – Decisão de Uso da Água

Decisão:
Usar água (geração hidrelétrica no presente) -> Chove muito -> ok / Chove pouco -> não ok
(ligar térmicas mais caras; déficit de energia (corte de carga))
Guardar água (geração termelétrica no presente) -> Chove muito -> não ok (vertimento) /
Chove pouco -> ok (evitei o uso de térmicas mais caras no futuro; diminui o nível do corte de
carga).

Sistema acoplado de grande porte com memória: a operação atual afeta o futuro através da
decisão de armazenar ou não armazenar água.

2. Centro de Gravidade
 É um ponto virtual que serve de base comum para a contabilização e consequente
liquidação de transações de energia.
 Cada submercado tem um centro de gravidade.
 As perdas da operação do Sistema Interligado Nacional (SIN) são divididas 50 % para a
geração e 50 % para a carga na proporção da respectiva produção ou consumo. Essas
perdas referem-se à rede básica 230 kV e acima.

3. Contratação do Uso da Rede de Transmissão pela Geração e pela Carga.

Quem usa apenas a transmissão assina um contrato de uso do sistema de transmissão


(CUST) e para a tarifa de uso do sistema de transmissão (TUST). Essa TUST é locacional, mas no
caso do sistema brasileiro, o sinal locacional é fraco.

Quem usa a distribuição assina um contrato de uso do sistema de distribuição (CUSD) e para
a tarifa de uso do sistema de distribuição (TUSD). A TUSD incorpora as TUST’s que a distribuidora
pagou e também as perdas elétricas reconhecidas pela ANEEL quando da revisão tarifária
periódica da respectiva distribuidora. A TUSD não é locacional, e sim por nível de tensão e por
área de concessão.

4. Preço de Liquidação das Diferenças (PLD)


 Utilizado para valorar os volumes de energia comercializadas no mercado de curto prazo
(MCP);
 Esses volumes comercializados no MCP são as diferenças entre os valores contratados
e realizados por agentes da CCEE (geradores, distribuidores, comercializadores,
importadores, exportadores, consumidores livres, convencionais ou especiais);

a. Metodologia do PLD
 Tem como base o Custo Marginal de Operação (CMO);
 É limitado por um preço máximo e um valor mínimo, estabelecidos anualmente
pela ANEEL;
 Para 2018 o PLD máx. 505,18 MW/h (custo variável da térmica a gás de ciclo
combinado de maior custo); PLD mín. 40,16 MW/h (custo variável de ITAIPU –
UHE com custo de operação mais caro);
Mercado de Energia POLI/UPE 01/12/2018
Prof° Ary Pinto

b. Diferenças entre o CMO e o PLD

PLD CMO
CCEE NOS
 Despacho econômico: garantir que o PLD  Despacho físico: garantir o planejamento
seja único por submercado; otimizado, almejando representar o
 Não considera as restrições elétricas mundo físico da melhor maneira possível;
internas ao submercado exceto as  Considera todas as restrições elétricas
restrições decorrentes de atraso de LT’s; possíveis;
 Não considera restrições conjunturais de  Considera restrições conjunturais de
intercâmbio; intercâmbio;
 Não considera geração de testes  Considera todo o portfólio de geração

 O cálculo do PLD é realizado ex-ante (considerando informações previstas de


disponibilidade de geração, vazões afluentes e carga do sistema).
 A periodicidade é semanal por patamar de carga e por submercado.

5. Mercado de Curto Prazo (MCP)

a. Processo de Compatibilização e Liquidação do MCP

CLIQ CCEE – Sistema Computacional de Contabilização e Liquidação


SCDE – Sistema de Medição Remota da CCEE

b. Contabilização (Balanço Energético)


Mercado de Energia POLI/UPE 01/12/2018
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EC – Energia Contratada
Hoje a contabilização é efetuada por patamar e submercado. A partir de
01/01/2020 será efetuada por hora e submercado.
Para cada período de contabilização, a exposição (MWh) é valorada pelo PLD
(R$/MWh)

∑𝑃𝑎𝑡𝑎𝑚𝑎𝑟𝑒𝑠 𝑆𝑈𝑏𝑚𝑒𝑟𝑐𝑎𝑑𝑜 𝐶𝑜𝑛𝑡𝑎𝑏𝑖𝑙𝑖𝑧𝑎çã𝑜 =


𝑁o valor líquido mensal (credor, neutro ou devedor) de cada agente do mercado.

c. MRE – Mecanismo de Realocação de Energia


 É um mecanismo financeiro de compartilhamento do risco hidrológico que está
associado à otimização do sistema hidrotérmico realizada através de um
despacho centralizado pelo ONS;
 Realoca entre suas usinas o total de energia gerada com base na energia
assegurada de cada usina, transferindo o excedente das usinas que geraram
além de suas energias asseguradas para aquelas que geraram abaixo;

Como a utilização da água dos reservatórios não é definida pelo proprietário


da usina, o MRE minimiza e compartilha entre os geradores o risco de venda de
energia a longo prazo.
Em função do MRE na contabilização da CCEE, as UHE’s são contabilizadas
pela energia alocada resultante da aplicação do MRE, em vez da energia
efetivamente gerada, o que ocorre com todas as demais fontes.
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A energia assegurada de cada usina é definida pelo MME para cada
concessão; e é o limite que a usina pode vender em contratos.

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