ECLETISMO 

ESTILO ARQUITETÔNICO QUE TEVE INÍCIO NO BRASIL AO FINAL 
DO SÉCULO XIX E PERDUROU ATÉ AS PRIMEIRAS DÉCADAS DO 
SÉCULO XX. 
É BÁSICAMENTE A MISTURA DE ESTILOS ARQUITETÔNICOS QUE 
EXIBIAM ELEMENTOS DA ARQUITETURA CLÁSSICA, GÓTICA, 
BARROCA E NEOCLÁSSICA.  BUSCAVA REVIVER OS ELEMENTOS 
MAIS IMPORTANTES DE CADA CORRENTE:  NEOCLÁSSICO, 
NEOGÓTICO, ETC... 

 
  
PROJETO:  ENGENHEIRO FRANCISCO D OLIVEIRA PASSOS. 
A FACHADA TEVE A ARTICIPAÇÃO DE UMA ARQUITETO FRANCÊS 
DE NOME GILBERT. 
EXISTEM ESPECIALISTAS EM HISTÓRIA DA ARQUITETURA QUE 
AFIRMAM QUE, O TEATRO MUNICIPAL É PRATICAMENTE UMA 
CÓPIA DA ANTIGA ÓPERA DE PARIS. 
O TEATRO É SUNTUOSO EM ESTILO ECLÉTICO, E POSSUI UMA 
DECORAÇÃO INTERNA D AUTORIA DE GRANDES ARTISITAS DA 
ÉPOCA, COMO ESCULTURAS DE RODOLFO BERNARDELLI, 
PINTURAS DE  ELISEU VISCONTI, HENRIQUE BERNARDELLI E 
RODOLFO AMOEDO. 
 
SEGUNDO FERREIRA ROSA,  
A ESCADARIA EXTERNA E AS GUARNIÇÕES DAS PORTAS FORAM 
FEITAS EM GRANITO NACIONAL,  
A COLUNATA ECLÉTICA OU EM VÁRIOS ESTILOS EM TERMOS DE 
ORDEM, FOI FEITA EM MÁRMORES ITALIANOS E BELGAS, 
ALGUMAS MONOLÍTICAS. 
OS PORTÕES SÃO DE BRONZE DE FUNDIÇÕES NACIONAIS 
OS VITRAIS SÃO ALEMÃES. 
ENFIM, EM SEU INTERIOR EXISTEM MAGNÍFICAS 
ORNAMENTAÇÕES, UTILIZANDO MÁRMORES, ÔNIX, BRONZE, 
NOS PADRÕES DO ECLETISMO E CLASSICISMO. 
 
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NO BRASIL O ESTILO ECLÉTICO TEVE SEU ALGE EM SÃO PAULO, 
PRINCIPALMETE COM O ARQUITETO FRANCISCO DE PAULA 
RAMOS DE AZEVEDO. 
A FACHADA DOS EDIFÍCIOS PÚBLICOS, PRINCIPALMENTE O 
FRONTÃO, RECEBIA ORNAMENTAÇÃO CONFORME O PROGRAMA 
DA EDIFICAÇÃO. 
 
 
  
 
A ARQUITETURA DE RAMOS DE AZEVEDO TRAZ A IDÉIA DE 
ORGANIZAÇÃO SOCIAL, ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO, 
ADEQUAÇÃO DE ESPAÇOS AOS AVANÇOS NOS PROGRAMAS 
RESPECTIVOS QUE BUSCAM ATENDER.   
TEM A PREOCUPAÇÃO COM HIGIENE, SALUBRIDADE, CONFORTO 
E ATÉ MESMO COM O CANTEIRO DE OBRAS. 
NO CONJUNTO FORMADO PELO QUARTEL DE POLÍCIA E 
HOSPITAL MILITAR, NO BAIRRO DA LUZ, A ORGANIZAÇÃO 
URBANÍSTICA SE DÁ A PARTIR DE COMPLEXOS DIFERENTES.   

 
  
 
 

 
 

 
 

 
  

 
 

 
  
 
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A ESTAÇÃO DA LUZ, INSTALADA NOS 7500 M2 DO JARDIM DA 
LUZ, EM SÃO PAULO, FOI IDEALIZADA PELO BARÃO DE MAUÁ, 
PROJETADA PELO BRITÂNICO CHARLES HENRY DRIVER, 
RENOMADO ARQUITETO DE ESTAÇÕES FERROVIÁRIAS E 
EDIFICADA ENTRE 1895‐1901 SOB A SUPERVISÃO DO 
ENGENHEIRO JAMES FORD, COM O PROPÓSITO DE ABRIGAS A 
COMPANHIA SÃO PAULO RAILWAY. 
MUITO UTILIZADA NO TRANSPORTE DE CAFÉ PARA O PORTO DE 
SANTOS.  SEU RELÓGIO FOI DESDE O INÍCIO, UM PONTO DE 
REFERÊNCIA. 
A ESTRUTURA DESSA ESTAÇÃO FOI TODA IMPORTADA DA 
INGLATERRA.  MECANISMOS PRÉ‐MOLDADOS DESEMBARCARAM 
EM SÃO PAULO E AÍ FORAM MONTADOS. 
A ALVENARIA É DE ORIGEM BRASILEIRA. 
FOI INSPIRADA NA ESTAÇÃO AUSTRALIANA “FLINDERS STREET 
STATION”, EM MELBOURNE. 
EM 1982, FOI TOMBADA PEO CONSELHO DE DEFESA DO 
PATRIMÔNIO HISTÓRICO, ARTÍSTICO, ARQUEOLÓGICO E 
TURÍSTICO (CONDEPHAAT). 
PASSOU POR UMA RESTAURAÇÃO SOB A DIREÇÃO DO 
ARQUITETO PAULO MENDES DA ROCHA E SEU FILHO PEDRO 
MENDES DA ROCHA. 
HOJE ABRIGA TAMBÉM O MUSEU DA LÍNGUA PORTUGUESA. 
DE UM LADO, ONDE HOJE OS PASSAGEIROS ACESSAM A 
ESTAÇÃO DE TREM, AS ESTRUTURAS IMITAM O BIG BEM DE 
LONDRES, COM GRANDE RELÓGIO NO ALTO DE UMA TORRE,  NA 
OUTRA PONTA DO EDIFÍCIO, DUAS TORRES PARALELAS, 
QUADRADAS, NO ESTILO GÓTICO DE ARQUITETURA, COPIAM A 
ABADIA DE WESTMINSTER. 
VITORIANA:  RAINHA VITÓRIA 1837‐1901 – INGLATERRA É O PAÍS 
MAIS RICO E PODEROSO DO MUNDO, FORTALECE O SISTEMA 
COLONIALISTA, FORTALECE A INDÚSTRIA, INVESTE EM 
INFRAESTRUTURA, FORTALECE O CAPITALISMO LIBERAL‐GRANDE 
DESENVOLVIMENTO ARTÍSTICO E CULTURAL‐ 
NA ARQUITETURA BUSCOU REAVIVAR O ESTILO GÓTICO 
MEDIEVAL‐GRANDES VÃOS, MAIOR LUMINOSIDADE, JANELAS 
TRABALHADAS E VITRAIS EM FORMA DE ROSÁCEAS 
 
 
 
COM A REPÚBLICA SURGEM DIVERSOS PROBLEMAS SOCIAIS 
PRINCIPALMENTE COM A VINDA EXCESSIVA DE FAMÍLIAS DAS 
CLASSES EMERGENTES PARA AS GRANDES CIDADES, COMO 
ESTAS SE EXPANDIAM MUITO RAPIDAMENTE A ARQUITETURA 
PRECISOU DESENVOLVER‐SE PARA SOLUCIONAR OS PROBLEMAS 
DE DÉFICIT COM HABITAÇÕES, SÃO CRIADAS ASSIM OS 
CORTIÇOS E COMEÇAM A SE FORMAR AS FAVELAS. 
O ECLETISMO SE CARACTERIZA PELA SIMETRIA, GRANDIOSIDADE 
E RIQUEZA DECORATIVA, USO DE ORNAMENTOS NAS FACHADAS. 
SURGE A CASA URBANA BRASILEIRA: 
 FACHADA PRINCIPAL ALINHADA COM A TESTADA DO LOTE 
 ACESSO E VARANDA LATERAIS 
 MUITAS VEZES GEMINADAS 
 SURGE A INFRA‐ESTRUTURA URBANA: ÁGUA, ESGOTO, 
ILUMINAÇÃO PÚBLICA, ARBORIZAÇÃO, PASSEIOS E 
JARDINS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ART DÉCO 
A ARTE NOVA É UM FENÔMENO NOVO, COMPLEXO, QUE 
DEVERIA SATISFAZER O QUE SE ACREDITA SER A “NECESSIDADE 
DE ARTE” DA COMUNIDADE INTEIRA. 
CARACTERIZA‐SE PELA EXUBERÂNCIA DECORATIVA, FORMAS 
ONDULANTES, CONTORNOS SINUOSOS, FORMAS VEGETAIS, 
NATUREZA, LINHAS CURVAS DAS ÁRVORES OU PÉTALAS 
ENTRELAÇADAS DOS BOTÕES DAS FLORES, MISTURADOS AOS 
MATERIAIS TRADICIONAIS COMO O TIJOLO, A PEDRA, 
MÁRMORE,  ALÉM DO VIDRO E DO FERRO, SENDO UMA 
ARQUITETURA QUE NÃO POSSUIA UMA RACIONALIDADE 
ESTÉTICA. 
EXEMPLO MAIS NOTÁVEL.  CASA BATLLÓ, DE ANTONI GAUDI, 
COM JANELAS QUE LEMBRAM FACES DE ANIMAIS E UMA 
VARANDA QUE SE ASSEMELHA A MÁSCARAS. 
 
A ART NOUVEAU NO BRASIL 
INÍCIO DO SÉCULO XX, ONDE SE CONSOLIDA O REGIME 
REPÚBLICANO E O DESENVOLVIMENTO DA CIDADE.  SURGEM OS 
IMIGRANTES COM A ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA. 
NESSA ÉPOCA AS MANIFESTAÇÕES ARTÍSTICAS DE FORTALECEM 
E A LINHA ESTÉTICA TAMBÉM. 
 

 
  

 
  

 
 

 
 
 
 
 
ART DÉCO 
SURGIU NA EUROPA NO FIM DO SÉCULO XIX E PERDUROU ATÉ A 
DÉCADA DE 40. 
CORRENTE ECLÉTICA – PONTO DE PARTIDA PARA O MOVIMENTO 
MODERNISTA‐ESTILO DE TRANSIÇÃO. 
SEM UMA DOUTRINA TEÓRICA UNIFICADORA. 
 
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS 
EMBORA AUTO DEFINIDO COMO ESTILO INTERNACIONAL, O ART 
DECÔ CHEGOU AO BRASIL, ASSIM COMO O MODERNISMO, 
ENCONTRANDO UMA FORTE CORRENTE NACIONALISTA, QUE 
BUSCAVA, DESDE O SÉCULO XIX, UMA EXPRESSÃO PRÓPRIA 
PARA A CULTURA BRASILEIRA.  A INFLUÊNCIA INDÍGENA NO 
BRASIL FOI INTRODUZIDA POR EDGAR VIANNA, POR INSPIRAÇÃO 
NAS CERÂMICAS MARAJOARAS TRAZIDAS DO PARÁ. 
 

 
  

 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO POSSUI UM RICO ACERVO DECÔ DOS ANOS 30 E 40, 
QUANDO O ESTILO É DEFINITIVAMENTE SUBSTITUÍDO PELO 
MODERNISMO.  COEXISTIU COM OS ÚLTIMOS EXEMPLARES DA 
ARTE ECLÉTICA E OS PRIMEIROS PRÉDIOS EM ESTILO MODERNO.