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UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA

RANIERE ANTÔNIO BICALHO JÚNIOR

REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE SAÚDE/DOENÇA MENTAL NO CAPS DE


VIÇOSA – MG

VIÇOSA – MINAS GERAIS


2018

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Resumo: O presente projeto de pesquisa aborda questões relativas a saúde/doença mental no
CAPS de Viçosa. O questionamento central desta pesquisa é conhecer as representações
sociais acerca da loucura, manifestas entre agentes de saúde, pacientes e familiares. O
problema proposto estabelece relações entre as semelhanças e diferenças de representações de
pacientes e de profissionais da saúde, enquanto detentoras de estigmais no tratamento da
doença. Utiliza- se como metodologia a análise de conteúdo, observação participante, grupos
focais e entrevistas.
Palavras-Chave: CAPS. DOENÇA MENTAL. REPRESENTAÇÕES SOCIAIS

1. Introdução

A saúde e a doença mental são consideradas estados concreto e desiguais de cada indivíduo,
classe social ou população. Essas são determinadas pelas condições as quais os indivíduos se
encontram. Essa verificação ratifica em distintas populações por que essa condição não se
encontra organizada de forma homogênea entre as classes. A condição de vida sendo uma
categoria de estudo a nível teórico/prático é reduzido ao nível empírico a partir de uma realidade
objetiva e concreta, onde indivíduos nela agem, consequentemente pensam, refletem,
interpretam e explicam o que vivem. Dessa forma, a saúde e a sua negação (a doença mental)
enquanto episódio integrantes do universo da vida social tem sido interpretado de forma
diferenciada conforme determinadas situações sociais.

A Organização Mundial da Saúde conceitua a saúde como: “estado de mais complexo bem-
estar físico, mental e não apenas a ausência de enfermidade. ” (OMS, 1993). Este conceito
passou então a ter um valor de comunidade do que individual a saúde não é individual visto que
nenhum indivíduo se senti (bem) quando em seu momento de doença estiver isolado sofrem em
comunidade e esta reflete em seu funcionamento o sofrimento de muitos, portanto a saúde é um
valor coletivo. A representação social da doença é construída a partir das experiências com
enfermidade tais expressões (doenças) têm que ser organizadas em uma totalidade de sentidos
dando assim, os significados a ela.

A doença mental está presente em todas as fases da sociedade no meio urbano e no meio
rural, o cuidado com a doença mental é um objeto complexo e multifacetado que engloba uma
pluralidade de aspecto teórico-metodológico. A OMS afirma que não existe uma definição
oficial de saúde doença mental por haver diferenças culturais, percepção subjetiva e teorias

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correlacionadas alteram e interpretam o modo como saúde e doença mental é definida. De
acordo com a OMS a saúde mental pode ser compreendida como:

“Um estado de bem-estar e o equilíbrio emocional entre património interno e as


exigências ou vivência externas e a capacidade de administrar a própria vida e suas
emoções dentro de um plano espectro de variações, sem, contudo, perder o valor real
e do preciso. ” (OMS, 1993)

Nesses aspectos o binômio saúde/doença mental podem ser compreendidos como a


expressão das relações sociais determinadas pelo espaço no qual o indivíduo está inserido,
Segundo JUNIOR (2017. Mimio), a doença mental era compreendida de maneira equivocada
pela sociedade e pelos agentes de saúde:

“A doença mental era explicada através de paradigmas científicos


metafísicos e mágico-religiosa as doenças mentais foram muitas vezes
atribuídas ao Castigo dos Deuses a possessões demoníacas “ [...]
(JUNIOR, 2017, p. 1. Mimio)

O autor afirma e coloca em cheque a perspectiva cultural nesse processo das


representações sociais em detrimento do meio no qual o indivíduo está inserido LANGDON
(1996), compreende a cultura “como dinâmica e heterogênea e a doença com a experiência. ”
Ambos ratificam as significações sobre saúde/doença mental que envolve uma dimensão
cultural, que às vezes é abandonada pelos agentes da saúde, mas compreende a doença como
processo individualizado e este está condicionado; e por fim vive a experiência da doença até a
sua cura. A saúde e a doença mental e até mesmo o tratamento são parte de um processo cultural
e como tal deve ser compreendido nas suas relações mútuas.
Com o passar dos anos, a saúde mental têm tido uma vizibilidade cada vez maor, pois a
partir da Reforma Psiquiátrica que início no Brasil nos anos 70, em favor da mudança dos
métodos/modelos de atenção e gestão nas práticas de saúde e na defesa da saúde coletiva, isso
gerou um impacto muito grande na gestão/organização de estratégias para o
cuidado/tratamento da saúde de um modo geral, mas especificamente nos modelos de
atuação/cuidado das pessoas portadoras de doenças mentais. É neste enquadramento que a
Reforma Psiquiátrica traz a proposta da desinstitucionalização, ou seja, trata da temática da
loucura como um processo no qual, “todos” (família, comunidade, esfera pública) tenha
responsabilidade em relação aos doentes e a manutenção/auxílio no processo de tratamento,
tendo em vista, a busca de um espaço social para a loucura na nossa cultura.

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Tal desinstitucionalização tem o intuito, como mencionado anteriormente, de criar
serviços substitutivos ao modelo manicomial. Esta reforma teve como principio a busca da
reinserção dos pacientes em tratamento manicomial voltarem ao convívio social. É nesse
contexto que se cria os primeiros Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) no Brasil, mais
especificamente na cidade de São Paulo em 1987, descobrindo assim uma nova
forma/metodologia de cuidar/ressocializar os pacientes em tratamento mental.
O CAPS é considerado um programa estratégico para a mudança de modelo de atenção
em saúde mental e apontam proposições que vão ao encontro dos conceitos da reabilitação
psicossocial. Este centro de saúde psicosocial visa reintegrar pessoas com transtornos mentais
no espaço social, ressaltando que também é dever da atenção primária (PSFs) reintegrar os
usuários com transtornos mentais.
Tal instituição dispõe de serviços multidisciplinares, que envolve diversos
serviços, muitos deles fora do campo da saúde. A finalidade destes pofissionais e do próprio
CAPS é desenvolver ao máximo as habilidades dos usuários com recursos existentes na
comunidade e até mesmo fora dela, corroborando para que todos participem desse processo de
reabilitação social.
A Politica Nacional de Saúde Mental, lançada pelo Ministéio da Sáude em 2001,
propõe uma prática humanizadora nas práticas do atendimento a usuários que necessitam da
atenção básica para tramanteos de transtornos mentais. O fundamental nesse processo nesse
processo de humanização é a atuação dos PSF, pois indo diretamente no seio famiulair, tais
profissionais conseguem ajuizar/estabelecer formas de tratamentos que leve em consideração
todo processo social do sujeito assistido, tomando conhecimento das representações sociais
que envolve este usuário. (Ministério da Saúde, 2009).
Nesse projeto de pesquisa parte da problemática de como são construídas e analisadas as
representações sociais sobre saúde e doença mental entre os agentes de saúde em contato com
a população de Viçosa, que são atendidos no CAPS. Esses usuários podem se encontrar em
várias condições de vida que intervém e organiza suas próprias relações com processo de
saúde doença mental.
Para construir esse projeto de pesquisa sobre as representações sociais encontradas no
CAPs de Viçosa/Minas Gerais é necessário voltar o olhar para diversos fatores e aspectos,
fazendo com que não aborde apenas a categoria doença, mas as representações da cura, suas
peculiaridades e a visão do que está doente e como agem nesse processo de cura ou controle.
A pesquisa almeja investigar qual a relação, ou seja, como se representam e reconstrói as

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representações sociais sobre saúde e doença mental entre agentes de saúde em contato com os
usuários do CAPS.

1.1 Objetivo Geral

Entender as representações sobre saúde/doença mental que circulam no CAPS de Viçosa


a partir dos registros nos prontuários e relatório dos pacientes elaborados pelos profissionaisque
atuama no CAPS.

1.2 Objetivos Específicos

● Avaliar motivações sentimentos e forma de entendimento que os pacientes têm sobre o


sofrimento mental e desenrolar do tratamento;
● Identificar concepções e expectativas que orientam as ações dos agentes de saúde.
● Verificar as representações sociais dos profissionais sobre práticas de inclusão social realizadas
pelos serviços substitutivos em saúde mental

2. Justificativa

A problemática levantada até o momento proporciona um conhecimento amplo do tema


desta pesquisa, essa problemática passa por algumas áreas do conhecimento como saber
sociológico sobre ruralidade, passa metodologicamente pela antropologia rural e caminha para
as práticas ambulatórias. A própria apropriação de esses campos do conhecimento passa ajudar
em algumas teorias futuras. Identifica-se a possibilidades de perceber a sociedade rural e
elaborar programa de saúde/doença mental junto essa população, através dos relatos e
experiências escritas ou verbalizada das pacientes e dos agentes de saúde essa proposta pode se
efetivar nas questões de cursos graduação que formam profissionais da saúde (medicina
/enfermagem) do social (ciências sociais e serviço social), das agrárias (agronegócio,
cooperativismo e o próprio Programa de Pós-Graduação da Extensão Rural), dessa maneira
caracteriza-se pela forma de um estágio em uma comunidade rural por um tempo determinado
para se desenvolver proposta sobre o tema.

Essa proposta aparece nos poucos estudos que tem interpretado a problemática da
saúde/doença mental no meio rural. Há a necessidade de conhecer as condições de vida e da
saúde mental da população rural, sua importância vem do fato que boas condições de saúde há
uma implicação das condições de (sobre) vivência da população rural. Apontar as
especificidades nesse cenário pode ser uma ação estratégica para não abandonar a população
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rural as margens de serviço oferecido como dignidade. Essa argumentação justifica a
importância de direcionar estudos acadêmicos para que haja uma reforma da condição de vida
da população rural. Portanto, permite elaborar um saber competente que proporcionam vincular
a cultura das populações rurais.

3.Revisão de Literatura.

O progresso da investigação exige que o problema seja enfocado no contexto amplo,


essa exigência implica em conceituar as representações sociais o processo de saúde/doença
mental enquanto uma categoria social. Trata-se de buscar uma aproximação conceitual de
representação enquanto instrumento teórico-metodológico e como pensamento para chegar ao
conhecimento da realidade social sobre loucura. (JODELET,2005)

As percepções acerca da saúde/doença mental são geralmente interpretações abstratas


subjetivas de acordo com a visão do observador, essas assumem significados diferentes quando
elucidadas pelo próprio sujeito ou por pessoas juntas a ela no primeiro momento nos parece
difícil conceituar as representações. Como diz Sá (1996), há “uma dificuldade conceitual formal
sintética”, ela relativiza a complexidade da noção de representação social pois gera uma
variedade de conceitos dentro das ciências que usam dessa categoria. LAPLANTINE (2001),
discorre justamente de sua prevalência em vários campos do conhecimento: ‘’A noção de
representação não pertence por uma ligação pré- estabelecida a um campo disciplinar mais do que o outro. Muitas
especialidades das ciências humanas utilizam-na dando-lhe definições frequentemente diferente, isto é,
recortando núcleo de significados numa totalidade empírica extremamente vasta. ” (LAPLANTINE 2001, p.241)

Nestes termos fica claro que as representações é um termo não apenas de


multidisciplinaridade como também a conceituação é variada. Partindo desse diagnóstico de
que as representações sociais são entendidas como um conceito comum, de JODELET (2005.
p.4; p.21), argumenta em defesa das representações sociais como saber legítimo, ela afirma que
seriam “um saber que diz algo sobre a realidade” e que “trata-se de um conhecimento ‘outro’
diferente da ciência mais que é adaptado a ações sobre o mundo e mesmo corroborado
colaborado por ela. ” (JODELET, 2005.p.29)

Ao utilizar a categoria das representações sociais como mecanismo para chegar a


compreender determinadas realidades parte do pressuposto de que o homem tem uma visão de
mundo desenvolvido a partir das relações sociais. VELHO, (1982), relaciona a representação
com a imagem universal que certos grupos sociais entendem a sociedade de que faz parte. Essa
imagem do grupo decorre da identidade social, que é a maneira como os sujeitos os grupos
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conhecem a sua realidade e distingue das demais. Ratificando a concepção de representações
de VELHO (1982), LAPLANTINE, (2001) afirma:

“A representação está ligada ao processo de abstração e a


ideia é uma representação mental que se configura em
imagens que temos de uma coisa concreta ou abstrata.
Assim, a imagem se constitui como representação com
figurativa da ideia trazida em conceito sobre a coisa
exterior dada.”(LAPLANTINE 2001.p 77)

Portanto, pode-se estabelecer que as representações sociais como visão de mundo


construída a partir das relações sociais que os indivíduos estabelecem entre si e entre natureza.
É preciso colocar em cheque que nem todas as representações são interações entre o meio
(simbólicas) alguma são imagens; tanto imagens quando os símbolos são representações que
são conteúdos e produto psíquico, ou seja, são construídos através do imaginário.

JODELET (2005), propõe as que as representações são conteúdos, modo de expressão


ou funcionamento mental: “representação corresponde a uma ata de pensamento pelo qual o
sujeito se reporta a um objeto.” (JODELET 2005.p. 22); a autora continua: “ a representação
social tem como seu objeto uma relação de simbolização e de interpretação. Essas significações
resultam de uma atividade que faz da representação uma construção e expressão do sujeito. ”
(JODELET, 2005.p 27)

Todavia, as representações sociais é uma certa forma do pensamento e consciência para


chegar ao conhecimento real, apesar das representações sociais rodearem de forma coletiva, a
aplicabilidade atuante para indivíduo a fim de garantir seu pertencimento a uma cultura e a
leitura da realidade a partir dessa categoria. A representação social é definida como a estrutura
comum do grupo para a interpretação do seu meio. A um alinhamento ao conceito de cultura
que é pertinente devido a peculiaridade da cultura rural. GEERTZ (1989), propõe como
“sistemas entrelaçados de signos interpretáveis”, colocado que a soma das idades são as
substâncias da cultura (GEERTZ 1989, P.20) É necessário compreender a cultura rural para
analisar investigar aspectos da vida social, que, a relação com a saúde e doença mental e assim
interpretar.

Valores sociais no ambiente rural, seu ethos, bem como seu modo de entender e
categorizar fenômenos da realidade, são expressões e sua visão de mundo. A saúde e a doença
são condições de adaptação à normalidade do ambiente, são valores que classificam a norma

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social -o normal- e seus desvios –loucura-. É importante ressaltar que ao estabelecer relações
sobre a cultura a processos inconscientes, a identidade e a vinculações consciente. LÉVI-
STRAUSS (2003, p 17, 18), assegura que: “cada sociedade possui forma de distúrbios mentais,
e que estes, tanto como as formas normais, são a função de uma ordem coletiva que a própria
exceção não deixa indiferente”, o autor ainda adverte: “a sanidade do espírito individual implica
participação na vida social, assim como a recusa a prestar-se a ela (mas ainda segundo
modalidades que ela impõe) corresponde ao aparecimento dos distúrbios mentais.” (LÉVI-
STRAUSS, 2003, p 20)

Nesses termos, assume importância o conceito de estigma, definido por GOFFMAN


(2008.p.7) como: “a situação do indivíduo que está inabilitado para aceitação social plena. ” A
estigmatização causada pela doença mental em vários casos reprova aspectos necessários e
repercute na identidade do indivíduo portador, uma vez que o valor atribuído, numa cultura
dependerá de sua posição no quadro social. É nesse momento que o sofrimento psíquico
transcende o indivíduo e alcança sua cultura, entrelaçadas nas relações sociais e redes de apoio.
As redes sociais de apoio destacam-se de uma forte importância pois auxiliam o indivíduo no
processo de tratamento utilizando da Solidariedade entre moradores das comunidades rurais
essa rede vão desde cuidado com a saúde e de ajuda mútua.

Dessa forma, SOUZA (1999), elucida que: ser doente não é apenas uma condição biológica
ou psicologicamente da, mas com produto constituído com base nas definições e reações dos
outros. ” Contudo, o entendimento dos significados e implicações dos processos da Saúde
Mental e até a compreensão da importância da participação da comunidade é entender e
conviver com a doença mental em seu meio.

4. Hipóteses.

 Os agentes de saúde desconhecem fatores culturais que pode auxiliar no processo de


tratamento da doença mental;
 As representações sociais encontradas pelos agentes de saúde, remetem ao saber
cultural e não ao saber biológico;
 Os pacientes estão ‘abertos’ ao tratamento a partir do conhecimento cientifico, sem
explorar o conteúdo cultural.
5. Metodologia

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O problema a ser investigado orienta e indica a metodologia de investigação e o método
significa o caminho percorrido pelo pesquisador no desenvolvimento de seu objetivo de
pesquisa. Como passo inicial, recorrerei ao auxílio de dos moradores da localidade, para já ir
tomando conhecimento de histórias peculiares relativas ao contexto da loucura. Nesse aspecto,
para mensurar como o processo saúde-doença mental se caracteriza pelo contexto social
relacionando as condições de vida dos moradores de uma comunidade rural com múltiplas
determinações econômicas e sociais que rege está sociedade, será necessário delimitar uma
abordagem metodológica para resgatar o fenômeno social rural como um todo que possibilita
maior interação entre pesquisador e o grupo pesquisado.

CÂNDIDO (2001), afirma que para os estudos sobre o meio rural por conceber de diversas
saberes em particular o sociólogo e o antropológico, cuja áreas do saber permite melhor
compreender esses aspectos da ruralidade. Como ferramenta de pesquisa será utilizado a
observação participante, coleta de depoimentos e uso do caderno de campo, visando alcançar o
maior conjunto das representações sociais sobre saúde/doença mental, será usado inicialmente
a observação participante no PSF de Airões, em seguida será feita a entrevista com familiares
de usuários utilizando de questionários abertos e fechados e grupos focais com os profissionais
atuantes no PSF. Será feita a pesquisa documental dos registros sobre os pacientes
(prontuários), será garantido o sigilo dos nomes omitindo de forma total dados confidenciais
dos pacientes que são atendidos e que possui o. CID10. Análise buscará referências, expressões
e termos que remete a forma de manifestações da loucura ou da melhora com tratamento, essas
expressões serão analisadas de forma a identificar a construção do conceito de loucura por parte
dos pacientes e seus companheiros. Essa análise documental será com critérios de categorização
semântica; a categorização ajudara a relacionar termos e expressões associadas às
representações de saúde/doença mental podendo inferir nos valores culturais do grupo o saber
popular dos usuários e o científico dos profissionais.

Análise documental dos prontuários permitidos coletar informações que são apontamentos
das representações contidas nas anotações no médico nesse processo de análise poderá surgir
locuções depoimentos que remeterá ao tema dessa pesquisa saúde e doença mental no contexto
rural. As representações sociais sobre saúde e doença mental pode ser associada aos fatos
sociais na concepção de DURKHEIM (1966, p.3,12): " maneiras de agir, pensar e de sentir,
exteriores aos indivíduos”. Delimita o método qualitativo como abordagem dessa pesquisa, pois
ela se dedica aos estudos do processo e não apenas os resultados. Os estudos qualitativos
enfatizam a perspectiva dos investigadores, justifica-se a escolha dessa metodologia pela
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própria natureza dessa pesquisa que se baseia em dados obtidos mediante a visão de mundo e
das diferentes formas do real, próprias de cada sujeito.

6. Cronograma.

MES/ETAPAS Mar/18 Abr/ Mai/18 Jun/18 Jul/18 Ago/18 Set/18 Out/18 Nov/18 Dez/18 Jan/18
18
Escolha do tema X
Levantamento X X X X X X X
bibliográfico
Elaboração do Pré- X X
Projeto
Entrega do Pré- X
Projeto
Pesquisa de X X X
Campo
Organização dos X
Resultados
Análise dos Dados X X
Redação do X X
Projeto

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Revisão e Redação X
Final
Entrega e X
Apresentação do
Projeto

7. Referências Bibliográficas

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2007.
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CÂNDIDO, Antônio. Os parceiros do Rio Bonito: estudo sobre o caipira paulista e a


transformação dos seus meios de vida. 9ªed. São Paulo: Duas Cidades, Ed34, 2001.

DURKHEIM, D. Émile. As regras do método sociológico. Trad. Maria Isaura Pereira de


Queiroz. 2ªEd. São Paulo: Nacional, 1966.

GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 1989.

GOFFMAN, E. Estigma: notas sobre manipulação da identidade deteriorada. Trad.


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JODELET, Denise. (org.) Loucura e representações sociais. Trad. Lucy Magalhães.


Petrópolis: Vozes, 2005.

JUNIOR. Raniere A. Bicalho. Perspectiva antropológica da saúde mental. UFV. Trabalho


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LAGDON, Ester J. A doença como experiência: a construção da doença e seu desafio


para prática médica. UFSC, Florianópolis, 1996.

LAPLANTINE, F. Antropologia dos sistemas de representação da doença sobre algumas


pesquisas desenvolvidas na França contemporânea reexaminadas à luz de uma experiência
brasileira, In: JODELET, D. As representações sociais. Trad. Lilian Ulup. Rio de Janeiro:
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Naify, 2003. p. 11-46.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portal da Saúde – acessado em 30/03/2019.
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/caps_por_uf_e_tipo_em_31_de_janeiro_d
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ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Classificação de transtornos mentais e


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SÁ. Celso P de. Núcleo central das representações sociais. Petrópolis, RJ: Vozes, 1996.

SOUZA, Iara Maria A. (org.). Experiências e doenças e narrativas. Rio de Janeiro:


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VELHO, G. A utopia urbana: um estudo de antropologia social. 4ªEd. Rio de Janeiro,


Zahar, 1982. p. 144.

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