Sunteți pe pagina 1din 48

Arquitetura do século XIX

Novas tipologias, novos


materiais e novas técnicas
construtivas
• Novidade de temas edilícios, movido pela Revolução Industrial

• O museu, a residência particular, o teatro, o palácio de exposições, a fábrica e


o edifício de escritórios são os novos temas, em contraponto com a igreja e o
palácio.

• As novas tipologias refletiam mentalidades diferentes, como é o caso do museu, o


“palácio da estética”, ou a moradia particular como refúgio.

• Além da Galeria das Máquinas (Paris, 1889) de Dutert e Contamin, coube a


William Le Baron Jenney, com o Home Insurance Buinding (Chicago, 1884) e a
Frank Lloyd Wright a definição das novas soluções da feira de exposições, do
edifício de escritórios e da residência unifamiliar.
• O problema da escolha dos estilos conforme as tipologias: falta de
correspondência entre o aspecto geral e os detalhes, ou entre interior e exterior

• Ao mesmo tempo, havia busca ininterrupta por novas formas, como no caso de
Boullee e Ledoux, com seus volumes estereométricos.

• Os volumes puros, sem decorar, podem ser considerados um prenúncio dos


edifícios de concreto armado e seu caráter “elementar”
As cidades utópicas de Fourier

Com o advento dos novos materiais, ferro e


vidro, torna-se comum, na França, a construção
de passagens, o que hoje conhecemos como
galerias.

Há um novo mercado de moda, e de sonhos


do capitalismo incipiente

Inspirado nestas passagens, Charles Fourier,


considerado por Marx um “socialista utópico”, viu
um modelo de cidade: o falanstério

Seriam ruas-galerias, que proporcionariam a


integração de várias partes da cidade, portanto
sem distinção de classe Passagem do Cairo, 1799
As cidades utópicas de Fourier

O familistério de Guise (ou Godin), 1859.

Godin, um proletário que se enriqueceu, inspirou-se nas ideias de Fourier, mas também de Robert Owen.
O familistério de Guise durou até 1968, quando foi vendido e tornou-se condomínio.
A cidade ideal de Ledoux

Ledoux. Cidade ideal de Chaux


Ledoux. Arc-et-Senans. Salinas de Chaux, 1775-79

Arquitetura falante; Ledoux tentou incorporar caracteres arquetípicos para


conferir significado a uma multipicidade de novos temas arquitetônicos, por
isso pode ser considerado revolucionário, ao introduzir problemas
fundamentais da arquitetura moderna
O Palácio de Cristal

Projeto de Joseph Paxton, que não era arquiteto de formação, mas jardineiro e tinha
experiência com estufas, funcionário do duque de Devonshire

Foi construído em 1851 e marca uma data decisiva para a arquitetura moderna

Estufa em Chatsworth (1837), dedicado a vitória régia


O Palácio de Cristal

Paxton baseou-se na folha da vitória régia, com nervuras radiais reforçadas com nervuras
transversais
O Palácio de Cristal

Croquis do primeiro projeto e perspectiva

Notar como ainda não há o transepto (necessário por causa de grandes carvalhos
que havia no parque), além das portadas mais modestas e usando as ordens
O Palácio de Cristal

A construção ainda seguia os mesmos padrões de antes, com uso da força de


animais

No entanto, os construtores e Paxton tiveram que inventar novas formas de


construir

Além disso, o edifício teria impacto na infraestrutura da cidade, sendo o


primeiro a exigir um sistema completo de descarga das águas pluviais e
esgoto direto para a rede urbana.
O Palácio de Cristal
O Palácio de Cristal
O Palácio de Cristal
Estação Saint Pancras, Londres, 1863-1865

Projeto dos engenheiros W. H. Barlow e R. M. Ordish. O vão livre deste telhado de metal e vidro é de 74,3m
Palácio das Máquinas, Paris, 1886-89: novas necessidades e tipologias

Projeto de Charles-Louis-Ferdinand Dutert com


Contamin, Pierron & Charton.

Recebeu a Exposição Internacional de Paris


(1889), centenário da Revolução Francesa.

O amplo galpão tinha um vão de 115m, 249m de


comprimento e pé-direito de 43,5m
Arts and Crafts (Artes e Ofícios)
• Os objetos das grandes exposições tinha péssima qualidade de design, versões mal
resolvidas de formas clássicas adaptadas para a reprodução mecanizadas

• O grande crítico foi William Morris (1834-1896), que se baseou nas ideias do
medievalista Augustus W. Northmore Pugin (1802-1852) e do crítico de arte John Ruskin
(1819 - 1900)

• Pevsner afirma que a importância de Morris para o desenho moderno é o regresso à


honestidade da decoração, mais do que as relações com os estilos antigos.

• Sua importância reside principalmente em seus ensinamentos


Pratas da exposição de 1851
Morris, papel de parede Daisy,
1861
Morris, chintz Honeysuckle, 1883
Dresser, galheteiro e chaleira, 1883
De Morgan, prato, 1880
William Morris e Philip Webb, Casa Vermelha, Bexley Heath, perto de Londres,
1859-1860
William Morris e Philip Webb, Casa Vermelha, Bexley Heath, perto de Londres,
1859-1860
Stanford White, Clube de Críquete em Germantown, Henry Hobson Richardson, Casa Stoughton,
Filadélfia, 1891 Cambridge, Massachusets, 1882
École des Beaux-Arts: ecletismo racional
• A multiplicidade de atividades relacionadas à construção e a escala monumental em que
se estava construindo no século XIX exigiu novos modos de formação do arquiteto

• A Academia Real, existente desde o século XVII (formava arquitetos para obras
públicas), se tornou a École des Beaux-Arts depois da Revolução Francesa (1789-99)

• Logo se tornou a mais influente escola de arquitetura europeia, com outras inspiradas
em diversos países europeus e nos Estados Unidos

• Na escola, os estudantes estudavam ao lado dos de Pintura e Escultura, enquanto os


que queriam se aprofundar nos ramos da mecânica e da engenharia eram ensinados na
Escola Politécnica, o que levou ao distanciamento entre arquitetos e engenheiros.

• O foco do ensino era resolver a planta baixa, simplificando ao máximo o acesso e a


leitura da circulação e expressando a função do edifício.
Henri Labrouste, biblioteca Sainte-Geneviève, Paris, 1838-1850
Henri Labrouste, biblioteca Sainte-Geneviève, Paris, 1838-1850. Planta da sala de
leitura no segundo nível
Henri Labrouste, biblioteca Sainte-Geneviève, Paris, 1838-1850. Sala de leitura
Henri Labrouste, biblioteca Sainte-Geneviève, Paris, 1838-1850. Corte transversal
Codificação do ensino Beaux-Arts, por Julien Guadet
1. Entender a função do edifício e acomodá-la;

2. O clima e o lugar irão modificar o modo que a função é acomodada;

3. O bom projeto deve ser de fácil construção;

4. É preciso manter a verdade na expressão arquitetônica;

5. O edifíco deve parecer sólido, assim como deve ser estruturalmente firme;

6. O padrão de circulação deve ser fácil e inevitável: para movimento das pessoas,
entrada de luz e conduzir água da chuva;

7. É preciso buscar caráter , que contribui para a beleza ao criar variedade.


Henry Hobson Richardson, foro do condado de Allegheny, Pittsburg, Pensilvânia, 1885-1887.
O arquiteto buscou sugerir a estabilidade da arquitetura americana pública por meio do caráter
maciço e rústico da alvenaria românica, enquanto atendia as exigências funcionais internas
Henry Hobson Richardson,
loja Marshall Field
Wholesale Fields, Chicago,
1885-1887.

Para este edifício utilitário,


o arquiteto simplifica ainda
mais a alvenaria, unificando
o extenso prédio comercial
por altas arcadas repetidas.
William Le Baron Jenney, Home Insurance, Chicago, 1883-1886.

Depois de uma greve de pedreiros, decidiu-se pela construção de um arcabouço de metal; a alvenaria externa foi
colocada sobre a gaiola já erguida. Este foi o primeiro arranha-céu de estrutura metálica independente construído
Louis H. Sullivan e
Dankman Adler,
Guaranty Building,
Nova York, 1895

Sullivan criou a
aparência moderna do
arranha-céus,
dividindo-o em 4 partes
distintas, além da
célebre frase “a forma
segue a função”
Louis H. Sullivan e Dankman Adler, Guaranty
Building, Nova York, 1895

Sullivan estava preocupado com a adequação


artística do prédio de escritórios
Louis H. Sullivan e Dankman Adler, Schlesinger &
Mayer, Chicago, 1899-1904
Em busca da forma moderna

• No final do século XIX aparecem diversas linhas que rejeitam o historicismo e


desenvolvem pesquisas formais para expressar o novo momento cultural

• Os dois principais forma o art nouveau na França e o estilo Secessão na Alemanha

• No entanto, embora tenham aberto novas frentes, sua produção foi curta

• Estilos como art nouveau ainda estavam atrelados a produção quase artesanal dos
edifícios, o que era possível apenas para o ricos

• A modernidade, a ideia de inter-relação entre arte e indústria, ainda estava por vir.
O Art-nouveau

Victor Horta, Maison Tassel, 1893, Bruxelas,


Bélgica.

A modernidade de Horta veio do uso do metal para


elementos tanto estruturais quanto decorativos e
da integração artística das luminárias, tudo
costurado em um padrão curvilíneo e contínuo.
Victor Horta, Maison du Peuple, 1898-99, Bruxelas, Bélgica.
Charles Rennie Mackintosh, Glasgow School of Art, 1897-1908, Glasgow, Reino
Unido.
Charles Rennie Mackintosh, Hill House, 1902-03, Helensburg, Reino Unido.
Henry van de Velde, Casa
Bloemewerf, 1895-96, Uccle,
Bélgica.

O arquiteto buscou um princípio


estético que fosse aplicável a todos
os objetos da vida cotidiana
Otto Wagner, Caixa de
depósitos dos Correios,
1904-06, Viena, Áustria.
• O debate histórico no
século XIX

• Construções vernáculas x
formas estilizadas

• Qual a linguagem do
século XIX?

Antoni Gaudí, Casa Milá (La


Pedrera), 1905-10.
Barcelona.

Gaudí buscava criar uma


arquitetura moderna e, ao
mesmo tempo, inspirada nas
tradições mouriscas, mas
sobretudo identifada com
Barcelona
Antoni Gaudí, Casa Milá (La Pedrera), 1905-10.
Barcelona.
Antoni Gaudí, Parque Guell, 1908-14. Barcelona.
Para a próxima aula:

Livro: História da arquitetura moderna


Autor: Leonardo Benevolo

Leitura da quarta parte, item 11 (Experiências urbanísticas de 1890-1914)

S-ar putea să vă placă și