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ACADÊMICO
COLABORAÇÃO
Inclui bibliografia.
ISBN
CDD - 21 ed.001.42
CDU - 001.816
Caro leitor,
A elaboração de um projeto de pesquisa e o próprio desenvolvimento da
pesquisa, para que se alcancem resultados satisfatórios, requer: criatividade,
planejamento, reflexões sólidas e embasadas em conhecimentos já existentes. É
um caminho árduo a percorrer, porém realizador diante do esforço empreendido e
das descobertas ou constatações alcançadas.
Com o objetivo de estabelecer as próprias normas de metodologia, a
Faculdade São Luiz, tomando por base as regras e normas da ABNT, adequou-as a
sua realidade. Este trabalho é fruto da participação de professores, orientadores,
acadêmicos, que ao longo dos anos vem participando do processo da elaboração
dos projetos, do desenvolvimento e avaliação das pesquisas, na instituição. A cada
um dos participantes, nossa gratidão e reconhecimento pelo profissionalismo e por
se dedicar a esta área de conhecimento.
Que esta publicação Metodologia da pesquisa e do trabalho acadêmico
auxilie a você nas orientações básicas no desenvolvimento de seu trabalho
acadêmico para aprender de forma criteriosa, apresentar adequadamente sua
pesquisa conforme os padrões da metodologia científica e contribuir para o avanço
do conhecimento na sociedade.
Claudio M. Piontkewicz
SUMÁRIO
1
KOCH, Eloy Dorvalino. CONVENTO SCJ: contribuição à história da província de Brusque.
Florianópolis [s. n.], 1992, p. 95.
A faculdade, no intuito de “[...] contribuir, sob a inspiração de valores
cristãos, com atividades de ensino, pesquisa e extensão de elevada qualidade, para
a melhoria da qualidade de vida e o desenvolvimento regional”,2 conta hoje, além do
curso de Filosofia, com cursos de pós-graduação lato sensu (MBA´s), associados à
ESIC (Business Marketing School) e dispõe de uma infraestrutura moderna e
arejada que possibilita o estudo e a interação entre os discentes. Ademais,
desenvolvem-se, anualmente, projetos de cunho social que demonstram o
compromisso para com a comunidade, a juventude e o meio ambiente.
Na preocupação de bem acolher a todos que por aqui passam e
prontamente atender às exigências da legislação, o prédio da instituição conta
também com elevador e rampas de acesso para possibilitar a inclusão de pessoas
com necessidades especiais.
Educar com amor e com ardor! Possibilitar aos egressos da academia um
conhecimento que lhes seja útil, atual e relevante! Formar pessoas engajadas na
construção de uma sociedade mais justa, humana e solidária! Eis os propósitos que
nortearam esse trajeto de oitenta anos e continuarão, de maneira ativa e efetiva, a
nortear a busca de um novo olhar sobre o mundo.
2
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL DA FAC. SÃO LUIZ, 2008/2010, p. 3.
I PARTE
1 O QUE É PESQUISA?
3
BOOTH, Wayne C.; COLOM, Gregory G.; WIlLIAMS, Joseph. A arte da pesquisa. São
Paulo: Martins Fontes, 2000, p. 7.
15
4
SOUZA, Antônio Carlos de; FIALHO, Francisco Antônio Pereira; OTANI, Nilo. TCC: métodos
e técnicas. Florianópolis: Visual Books, 2007, p. 38.
17
5
Cf. SOUZA et al, 2007, p. 36-41.
18
2 PROJETO DE PESQUISA
6
GONSALVES, Elisa Pereira. Iniciação à pesquisa científica. Campinas: Alínea, 2003, p. 11.
20
2.2.1 Título
2.2.2 Resumo
2.2.3 Palavras-chave
7
DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2000, p. 161.
21
construir. Ressalta-se que esta deve apresentar o ponto exato que o pesquisador
quer pesquisar.
2.2.5 Objetivos
2.2.6 Introdução
pesquisa. Este momento é importante pois, visa introduzir o leitor na ideia mesmo da
pesquisa. Deve conter a(s) pergunta(s) elaborada(s) no problema de pesquisa.
2.2.9 Metodologia
2.2.10 Cronograma
2.2.11 Orçamento
2.2.12 Referências
2.2.13 Observações
(Apêndice A)
25
3.1.1 Margens
8
Cf. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e
documentação trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro: [s.n.], 2003, p. 3.
26
3.1.3 Fonte
3.1.4 Espaçamento
3.1.5 Parágrafo
3.1.6 Paginação
9
CHARDIN, Pierre Teilhard. O meio divino: ensaio de vida interior. Tradução Celso Márcio
Teixeira. Petrópolis: Vozes, 2010, p. 11.
10
ZygmuntBauman nasceu em 1925 na Polônia, estudou sociologia e filosofia em Varsóvia. Em
1971, iniciou docência em Leds.[Cf. BAUMAN, Zygmunt. Amor líquido - sobre a fragilidade dos
laços humanos. In: orelha do livro. Rio de Janeiro: Zahar, 2004].
11
BAUMAN, 2004,loc cit.
28
3.1.7 Títulos
PRIMEIRA PARTE
CAPÍTULO I
a) Aspas
As aspas podem ser simples ou duplas. Cada uma delas tem uma utilização
diferente. As aspas simples são utilizadas quando se faz uma transcrição dentro de
outra, ou seja, quando já foram utilizadas as aspas duplas para uma transcrição.
As aspas duplas são utilizadas em citações com até três linhas, expressões
populares ou expressões que se deseja destacar, seja por ironia, seja por utilização
não usual da palavra. É comum utilizarem-se aspas duplas em gírias e neologismos
e para indicar um vocábulo antes de se oferecer sua definição ou conceito
(especialmente em trabalhos de exegese).
Exemplo:
31
b) Itálico
PERSONA em Jung.
c) Negrito
O negrito deve ser usado para indicar os títulos de livros, de periódicos e de
jornais. O negrito também é utilizado para enfatizar expressões, frases ou ideias no
texto, como o itálico.
Sugere-se que as ênfases do pesquisador sejam marcadas em negrito ou
sublinhado e as ênfases do autor sejam mantidas em itálico para diferenciá-las mais
facilmente.
Porém, o negrito e o sublinhado não devem ser utilizados para indicar
palavras em outros idiomas e gírias.
Obs.: Grifos
Quando a ênfase é dada pelo autor, literalmente, no texto que se está
citando, utiliza-se a expressão “grifo do autor”. Quando o destaque é dado pelo
pesquisador e não consta no texto que se está citando, utiliza-se a expressão “grifo
nosso”. Tais expressões devem estar expressas entre colchetes, ao final da
referência da citação, na referida nota de rodapé.
Esquematizando:
12
MARCEL, Gabriel. Filosofia concreta. Tradução: Alberto Gil Novales. Madrid: Revista de
occidente, 1959, p.182.
32
4.1.2 Esquema
4.3.1 Cabeçalho
Exemplo:
FACULDADE SÃO LUIZ
Metafísica
Professor: Ms. Luiz Carlos Berri
Acadêmico: José da Silva
Data: 17 ago. 2013
TÍTULO DO TRABALHO
13
SOUZA et al, 2007, p. 77.
41
Parte pré-textual
Capa (obrigatório e com 1 lauda)
Folha de Rosto (obrigatório e com 1 lauda)
Errata (opcional e com 1 lauda, ou mais)
Folha de aprovação (obrigatório e com 1 lauda)
Dedicatória (opcional e com 1 lauda)
Agradecimento (opcional e com 1 lauda)
Epígrafe (opcional e com 1 lauda)
Resumo e palavras-chave (obrigatório e com 1 lauda)
Resumo em língua estrangeira (obrigatório e com 1 lauda)
Abreviaturas e Siglas (opcional e com 1 a 2 laudas)
Sumário (obrigatório e com 1 a 2 laudas)
Parte Textual
Introdução (obrigatório e com 1 a 3 laudas)
14
SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia: elementos de metodologia do
trabalho científico. 4. ed. Belo Horizonte: Interlivro, 1974, p. 219.
15
GONSALVES, Elisa Pereira. Iniciação à pesquisa científica. Campinas: Alínea, 2003, p.
31.
42
Parte Pós-Textual
Referência bibliográfica geral (obrigatório e com 1 a 10 laudas)
Anexos (opcional)
Apêndices (opcional)
Contracapa em branco: (obrigatório e com 1 lauda)
(Ver Apêndice B)
4.4.1 Capa
4.4.3 Errata
ERRATA
Folha Linha Onde se lê Leia-se
32 3 publicacao publicação
44
4.4.5 Dedicatória
4.4.6 Agradecimentos
4.4.7 Epígrafe
apresentadas como citações com mais de três linhas (recuo de 4 cm, fonte tamanho
10, espaçamento simples).
4.4.12 Sumário
4.5.1 Introdução
4.5.2 Desenvolvimento
4.6.1 Anexos
4.6.2 Apêndice
4.6.3 Glossário
4.6.4 Referências
CITAÇÕES E REFERÊNCIAS
5.1 Citações
Segundo a ABNT, “[...] é indispensável que seja indicada a fonte de onde foi
extraída a citação [...].”17 Nesta perspectiva, viabilizando a padronização e
uniformidade metodológica, a Faculdade São Luiz faz opção pelas notas de
rodapé, que “[...] são indicações, observações ou aditamentos ao texto feitos pelo
16
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico. 10. ed.
São Paulo: Atlas, 2010, p. 91.
17
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e
documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
55
Exemplo:
No texto:
Para tanto, a alteridade¹ deve ser levada em conta, ao analisar-se o ser.
No rodapé:
1
Alteridade: “Condição de um ser distinto de outro no seu modo de ser específico ou
no seu facto [sic] de ser numérico [...] contrapõe-se a identidade de um ser consigo mesmo.”
(LOGOS Enciclopédia Luso-Brasileira de Filosofia. São Paulo: Verbo. 1992. 1 v. p. 187.)
a) Diretas
18
SOUZA et al, 2007, p. 107.
56
b) Indiretas
19
LÉVINAS, Emmanuel. Totalidade e infinito. Lisboa: Edições 70, 1988, p. 8.
20
DICIONÁRIO DE FILOSOFIA. São Paulo: Editora Mestre Jou, 1970, p. 32.
57
No rodapé:
6
Cf. LÉVINAS, Emmanuel. Totalidade e infinito. Lisboa: Edições 70, 2008, p. 8.
Além disso, quando uma obra tiver mais do que três autores, referende-se o
primeiro, apenas, e, em seguida, utilize-se a expressão latina “et al.”, que indica “e
outros”.
Exemplo:
CRUZ, Denise Viuniski da Nova et al. Deleuze vai ao cinema. Campinas: Editora Alínea, 2010,
p. 37.
Ao citar pela primeira vez qualquer obra, a citação deve estar completa
(como apresentada acima) na nota de rodapé. Depois de já ter sido citada uma vez,
nas demais notas, pode-se usar a forma resumida, apresentando apenas o
sobrenome do autor, o ano de publicação e o número de páginas, como no exemplo:
Citação completa:
3
LEAL, Halina Macedo. Paul Feyerabende as possibilidade racionais da ciência. Curitiba:
Editora CRV, 2011, p. 61.
Citação resumida:
4
LEAL, 2011, p. 61.
No Texto:
Para Deleuze, “[...] a revolução científica moderna consistiu em ferir o movimento
não mais a instantes privilegiados, mas ao instante qualquer.”5
No Rodapé:
_________________________
5
2010, p. 13.
Caso haja no trabalho mais alguma obra do mesmo autor datada do mesmo
ano, acrescente-se ao ano letras do alfabeto, de maneira sequencial. Cada obra do
ano coincidente deve ter uma letra diferente. Exemplo: (2010b, p. 29).
LÉVINAS, Emmanuel. De Deus que vem à ideia. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 2008, p. 48.
LEVINAS, 2008, p. 53.
Id., 2009, p. 31.
60
OBS.: Como pode-se perceber, o Ibid e qualquer outra expressão latina não
eliminam a citação resumida, que deve aparecer no trabalho. As expressões latinas
são utilizadas a partir da terceira citação da mesma obra (como no exemplo acima).
__________________________
4
SOUZA, 2003, p. 7.
5
Id., 3005, p. 10.
6
SOUZA, op. cit., p. 18.
__________________________
4
SOUZA, 2003, passim.
61
__________________________
4
SOUZA, 2003, p. 8.
5
SOUZA, loc. cit.
6
Id., 2001, p. 50.
7
Ibid., p. 53-60.
__________________________
15
Cf.. SOUZA, 2003, p. 7.
__________________________
9
Cf.. SOUZA, 2003, p. 9 et seq.
62
É a única das expressões latinas que pode figurar no texto do trabalho e não
somente no rodapé. Quando somente no rodapé não é necessário a citação
completa desde que esta tenha sido citada anteriormente. Indica uma citação de um
autor feita a partir da consulta ou leitura de outrem.
No texto:
MathewLipman apud Souza15condiciona a criança [...]
No rodapé:
__________________________
15
2001, p. 30.
OBS.: No exemplo acima, a citação foi resumida. Mas, relembrando o que foi
dito anteriormente, só resume-se citações, após já terem sido colocadas de forma
completa numa citação anterior. Logo, entende-se que este exemplo figura uma
situação da obra já ter sido anteriormente citada.
i) Omissões em Citação
Por exemplo:
“Por isso a experiência do mudo [sic] sempre é uma experiência
condicionada, formada subjetivamente, representada”.22
N.B.: A palavra correta é mundo, mas você não pode mudar, pois é uma
citação direta.
22
ZILLES, 2005, p. 89.
64
____________________
7
Notícia fornecida por John A. Smith no Congresso Internacional de
Engenharia Genética, em Londres, em outubro de 2001.
6 REFERÊNCIAS
a) UM AUTOR:
23
Usa-se a expressão: sine nomine, [s.n.], no caso da editora não for identificada.
24
A data é indispensável à referência, por isso se não constar na obra referenciada é
necessário registrar-se uma data aproximada, entre colchetes da seguinte forma:
Um ano ou outro – [1996 ou 1997]
Data provável – [2001?]
Data correta, mas não indicada no documento – [1976]
Uso de intervalos menores de 20 anos – [entre 1970 e 1985]
Data aproximada – [ca. 1950]
Década certa – [196-]
Década provável – [196-?]
Século certo – [18-]
Século provável – [18-?]
Quando não constar a data da referência e não se conseguir estimar, usa-se [s.d].
66
25
Quando houver mais de três autores, menciona-se apenas o primeiro, acrescentando-se a
expressão et al.
26
Acrescentam-se letras minúsculas ao ano, na sequência alfabética ascendente.
67
f) AUTOR DESCONHECIDO27:
g) PSEUDÔNIMO:
i) SOBRENOMES COMPOSTOS:
27
Quando se desconhece o autor (artigos de jornal sem autoria explícita, editoriais, etc.) a
entrada é feita pelo título.
68
b) DISSERTAÇÕES E TESES28
SOUZA, Nivaldo Alves de. A pedagogia de Santo Tomás e a filosofia para
crianças de Matthew Lipman. 1995. 495 p. Dissertação [Doutorado em
Filosofia],PontificiaUniversità San Tommaso D'aquino, Angelicum, Roma, 1995.
c) BÍBLIA
BÍBLIA. Português. Bíblia de Jerusalém. Tradução Centro Bíblico Católico.
34. ed. São Paulo: Paulus, 2002.
d) DICIONÁRIO
BRUGGER, Walter. Dicionário de filosofia. 2. ed. São Paulo29: Herder,
1969.
e) ENCICLOPÉDIA
ENCICLOPÉDIA Mirador Internacional. São Paulo: Melhoramentos, 1993. 20 v.
f) ANAIS30
CONGRESSO BRASILEIRO DE FILOSOFIA, 6.,1999, São Paulo. Meio século
de filosofia. São Paulo: Legnar, 2003. 2 v.
28
SOBRENOME do autor, Prenome e outros Sobrenomes (se houver, abreviados ou não).
Título: subtítulo. Ano de apresentação. Número de folhas ou volumes. Tipo de documento [tese,
dissertação, trabalho de conclusão de curso, etc.] (o grau) – vinculação acadêmica, Instituição, local,
ano da defesa.
29
Não sendo possível determinar o local, utiliza-se a expressão sineloco, abreviada, entre
colchetes [s.l.].
30
NOME DO EVENTO, numeração (se houver), ano, local (cidade) de realização. Título do
documento (anais, atas, etc.) Local de publicação: editora, data da publicação. número de volumes
(se houver).
69
g) ARTIGO/MATÉRIA EM REVISTA31
COVAL, Fabiano Stein. Ética e psicologia em Aristóteles. Reflexão.Os
caminhos da ética. Campinas: PUC, n. 79/80, p. 11-18, jan./dez. 2001.
i) SÉRIES E COLEÇÕES
CHAUÍ, M. Leibniz: vida e obra. In: NEWTON, S. I. Princípios matemáticos;
óptica; o peso e o equilíbrio dos fluídos. LEIBNIZ, G. W. A
Monadologia;Discurso de metafísica e outros textos. São Paulo: Câmara
Brasileira do Livro, 1983. 2. ed. (Os Pensadores).
KONDER, Leandro. O que é dialética. 27. ed. São Paulo: Brasiliense, 1997.
(Primeiros Passos, 23).
j) NORMAS TÉCNICAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023 34:
informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
a) DOCUMENTOS EM CD-ROM
KOOGAN, Abrahão;HOUAISS, Antônio. Enciclopédia e dicionário Koogan
Houaiss digital. São Paulo: Videolar Multimídia, 1998. 5 CD-ROM.
b) DOCUMENTOS ONLINE
31
AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título da revista. Título do fascículo, suplemento.
Local da publicação: órgão responsável, volume, fascículo, página inicial e final, data.
32
Para referenciar artigo/matéria de revista ou de jornal online, seguem-se as mesmas normas,
acrescentando-se as informações sobre o meio eletrônico pesquisado.
33
Quando não houver caderno, seção ou parte, a página da matéria ou do artigo precede a
data.
34
O título e o subtítulo devem ser apresentados como estão no documento, separados por dois
pontos. Em caso de subtítulo, apenas o título principal é grifado, podendo ser negrito ou itálico, sem
chegar aos dois pontos. Quando não existir título deve-se apresentar alguma frase ou palavra que
identifique o conteúdo do documento, entre colchetes.
70
c) PARTES DE MONOGRAFIA35
RIBEIRO, Daniel Antônio de Carvalho. Igreja: função singular na idade média.
In: ______. A idade média e a “idade média”. Brusque: [s.n.], 2003
e) CAPÍTULO DE LIVRO
CASSIRER, Ernst. A definição do homem nos termos da cultura humana. In:
______. Ensaio sobre o homem:introdução a uma filosofia da cultura humana. São
Paulo: Martins Fontes, 2001. cap. 6, p. 107-120.
EXEMPLOS:
PLATÃO,Teeteto, 183e.
PLATÃO, Parmênides, 137d-e.
35
Para referenciar monografias online, seguem-se as mesmas normas das partes de
monografias, acrescentando-se as informações sobre o meio eletrônico pesquisado.
36
Em caso de haver duas editoras, indicam-se ambas com os respectivos locais (cidades). Já
se forem três ou mais, indica-se a primeira ou a que estiver em destaque.
71
1
ARISTÓTELES, 2002, p. 225.
Na referência bibliográfica:
ARISTÓTELES. Metafísica. Texto grego com tradução e comentário de
Giovanni Reale. Trad. ao port. Marcelo Perine. São Paulo: Loyola, 2002.
No texto:
Platão (Fedro, 278d)1, ao fazer referência aos sábios da Grécia arcaica
(Homero, Sólon), para os quais Fedro buscava uma denominação apropriada,
observou que seria demasiadamente excessivo chamá-los de sábios (sophós),
sendo mais adequado chamar a cada um deles de amigo da sabedoria
(philosophós) ou algo semelhante.
_______________
1
PLATÃO, 1966, p. 267.
73
Na referência bibliográfica:
PLATÃO. Diálogos: Mênon, Banquete, Fédon. Trad. de Jorge Paleikat. Rio
de Janeiro: Globo, 1966. v. 1.
No texto:
Santo Tomás lembra na sua Summatheologiae (II-II, q. 64, a. 7, ad 3)1 que
“o clérigo, mesmo se matar a outrem para se defender, é irregular, embora tenha a
intenção de se defender e não, de matar”.
OU:
O ato de matar a alguém, mesmo tendo em vista a autodefesa, demonstra
em si uma irregularidade, tal que “o clérigo, mesmo se matar a outrem para se
defender, é irregular, embora tenha a intenção de se defender e não, de matar”
(TOMÁS DE AQUINO, Sum. theo., II-II, q. 64, a. 7, ad 3)1.
_________________
1
TOMÁS DE AQUINO, 1980, p. 2549.
Na referência bibliográfica:
TOMÁS DE AQUINO. Suma teológica. Trad. de Alexandre Corrêa. 2. ed.
Porto Alegre: EST, Sulina; Caxias do Sul: UCS, 1980. v.5.
No texto:
O Aquinate (C. gent.III, c. 2)lembra que “[…] el impulso de todo agente se
dirige hacia algo cierto, pues de una potencia determinada no procede cualquier
acción, sino que del calor procede la calefacción y del frío la refrigeración.”1
_________________
1
TOMÁS DE AQUINO, 1953, p. 74.
Na referência bibliográfica:
TOMÁS DE AQUINO. Suma contra los gentiles. Trad. Jesus M. Pla.
Castellano. Madrid: Católica, 1953. v. 2.
74
a) Citando a coleção
Essas coleções são inúmeras e se tornam conhecidas dos pesquisadores
através do seu uso. Por isso, geralmente são citadas apenas em siglas com a
respectiva indicação.
Exemplo:
AGOSTINHO, De civ. Dei VII, 26: CCL 47, 246-248; PL 41, 253-255.
Nesta citação, vê-se que após a referência da obra de Santo Agostinho
estão colocados dois pontos e em seguida uma primeira sigla assim escrita “CCL”.
Esta sigla indica a célebre coleção Corpus Christianorum. Series Latina, Turnhout
1953s. Os números que seguem dão a referência dentro desta coleção, muito
utilizada pelos pesquisadores.
A sigla “PL”, que se separa por ponto-e-vírgula da citação da coleção do
CCL, indica outra coleção muito conhecida, principalmente em assuntos de filosofia
e teologia. Indica a obra Patrologiaecursuscompletus do abade francês Jacques-
Paul Migne, compilada entre 1841-1864. O “L” da sigla indica a série latina, para
diferenciar da série grega, indicada como “PG”.
Outro Exemplo:
“[...] Pois Deus não cessou de tudo empreender para fazer o homem subir
até ele e fazê-lo sentar-se à sua direita”.1
_______________
1
JOÃO CRISÓSTOMO, Serm. in Gen., 2, 1: PG 54, 587D-588A.
b) Citando o editor
Algumas das citações clássicas fazem referência ao editor responsável pela
formatação da obra que se tornou padrão para o estudo crítico da mesma.
75
Exemplo:
AMBRÓSIO, De bono mortis, 4, 13-15: Schenkl 714,10-717,12.
Esta referência mostra a obra de Santo Ambrósio a partir da edição feita por
Karl Schenkl compilada na coleção Corpus Scriptorum Ecclesiasticorum Latinorum,
Wein, 1865s, conhecida pela sigla CSEL. A citação também poderia ter sido feita
assim:
AMBRÓSIO, De bono mortis, 4, 13-15: CSEL 32, 1, p. 714,10-717,12.
REFERÊNCIAS
BOOTH, Wayne C.; COLOM, Gregory G., WIlLIAMS, Joseph. A arte da pesquisa.
São Paulo: Martins Fontes, 2000.
MÜLLER, Mary Stela; CORNELSEN, Julce Mary. Normas e padrões para teses,
dissertações e monografias. 5. ed. Londrina: EDUEL, 2003.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL DA FACULDADE SÃO LUIZ,
2008/2010.
SOUZA, Antônio Carlos de; FIALHO, Francisco Antonio Pereira; OTANI, Nilo. TCC:
Métodos e técnicas. Florianópolis: Visual Books, 2007.