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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

QUALIDADE DE VIDA NAS ORGANIZAÇÕES

LUCÉLIA CILENE DOS SANTOS

Rio de Janeiro
Novembro de 2009
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COMERCIO EXTERIOR

LUCÉLIA CILENE DOS SANTOS

Trabalho apresentado à
Universidade Estácio de Sá como
requisito parcial para obtenção
do grau de Bacharel em
Administração

ORIENTADOR: VICENTE EUDES VERAS DA SILVA

Rio de Janeiro
Novembro de 2009
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SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO .....................................................................................................................4

1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA................................................................................................4

1.2 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA ...........................................................................................4

1.3 OBJETIVOS.........................................................................................................................5

1.3.1 Geral..................................................................................................................................5

1.3.2 Específico..........................................................................................................................5

1.4 JUSTIFICATIVA.................................................................................................................6

2. METODOLOGIA................................................................................................................ 8

3. REFERENCIAL TEÓRICO............................................................................................... 9

3.1 O Trabalho e a Qualidade de Vida..................................................................................13

3.2 As Teorias Psicológicas.....................................................................................................16

4. CRONOGRAMA PARA TCC II ......................................................................................18

5. REFERÊNCIAS................................................................................................................ .19

6. RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DE TCC I ................................................ 20


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1. INTRODUÇÃO

O comércio exterior é uma atividade econômica regulada, no plano interno,

pelos estados-nacionais, e no plano internacional, por um sem-número de acordos comerciais,

tarifários, de transporte, etc. De certa forma no Brasil, este tipo de atividade vem crescendo a

cada dia que passa, haja visto tamanhos dos portos secos ou molhadas que contém no país. E

uma das principais fontes de rentabilidade do comércio exterior brasileiro, é no setor de

agronegócios, este que cresce à olhos vistos.

Para começar a explicar o objetivo do comércio exterior Cláudio César Soares cita o

exemplo da personagem literária Robinson Crusoé, que vivendo numa economia fechada e

auto suficiente numa ilha deserta após ter seu navio naufragado, num primeiro momento

preocupou-se em garantir sua sobrevivência, coletando bens do navio e da própria natureza.

Porém ao longo do tempo com técnicas por ele desenvolvidas e ferramentas rudimentares

passou a produzir um excedente do que necessitava para sua sobrevivência, mais infelizmente

não tinha a oportunidade de praticar escambo para eliminar esse excesso e adquirir outra

mercadoria que ele não possuía e também não tinha condições de produzir.

Com isso deixa subentendida a necessidade do comércio exterior, pois paises que

produzem um determinado produto com grande eficiência e ao mesmo tempo tem deficiência

na produção de um outro artigo o qual também necessita pode resolver esse problema com a

importação e exportação.

A globalização criou o conceito de mundo sem fronteiras, portanto surgiu a

necessidade de se adaptar a nova realidade, as empresas não podem mais se limitar ao

atendimento de cliente que estão somente em seu redor, deve-se mudar essa mentalidade e

olhar mais para os clientes que estão além de nossos olhos.

É nesse contexto que o comércio exterior, alavancado pelos novos meios de

comunicação e novas tecnologias vem ganhado cada vez mais espaço. E as empresas
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começam a se preocupar em encontrar a melhor maneira para atender as necessidades de nova

fonte econômica.

Comércio exterior no Brasil

O café já foi o grande produto do Brasil. Os maiores parceiros do Brasil no comércio

exterior são a União Européia, os Estados Unidos da América, o Mercosul e a República

Popular da China.

O Brasil é a 10° maior economia mundial, de acordo com os critérios de Produto

Interno Bruto diretamente convertido a dólares estadunidenses, e está entre as 10 maiores

economias mundiais em critérios de "purchasing power parity", sendo a maior da América

Latina, e está na 63° posição no ranking do IDH (Índice de desenvolvimento humano).

O primeiro produto que moveu a economia do Brasil foi o açúcar, durante o período de

colônia, seguindo pelo ouro na região de Minas Gerais. Já independente, um novo ciclo

econômico surgiu, agora com o café. Esse momento foi fundamental para o desenvolvimento

do Estado de São Paulo, que acabou por tornar-se o mais rico do país.

Apesar de ter, ao longo da década de 90, um salto qualitativo na produção de bens

agrícolas, alcançando a liderança mundial em diversos insumos, com reformas comandadas

pelo governo federal, a pauta de exportação brasileira foi diversificada, com uma enorme

inclusão de bens de alto valor agregado como jóias, aviões, automóveis e peças de vestuário.

Hoje, a pauta do Brasil é considerada moderna e diversificada, incluindo aviões. Atualmente o

país está entre os 20 maiores exportadores do mundo, com US$ 118 bilhões (em 2005)

vendidos entre produtos e serviços a outros países. Mas com um crescimento vegetativo de

dois dígitos ao ano desde o governo Fernando Henrique, em poucos anos a expectativa é que

o Brasil esteja entre as principais plataformas de exportação do mundo.

Em 2004 o Brasil começou a crescer, acompanhando a economia mundial. O governo


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diz que isto se deve a política adotada pelo presidente Lula, grande parte da imprensa reclama

das altas taxas de juros adotadas pelo governo. No final de 2004 o PIB cresceu 4,9%, a

industria cresceu na faixa de 8% e as exportações superaram todas as expectativas.

O Brasil é visto pelo mundo como um país com muito potencial assim como a Índia,

Rússia e China. A política externa adotada pelo Brasil prioriza a aliança entre países sub-

desenvolvidos para negociar com os países ricos. O Brasil, assim como a Argentina e a

Venezuela vêm mantendo o projeto da ALCA em discussão, apesar das pressões dos EUA.

POR QUE EXPORTAR?

Os avanços da tecnologia permitem comunicações imediatas com as mais

distintas regiões do planeta, possibilitando que os mais diversos negócios sejam efetuados,

diariamente, com empresas de variados e distantes países. No passado, a indústria nacional

era protegida por barreiras que hoje já não existem.

Isso faz com que empresas estrangeiras possam vir concorrer com as empresas

brasileiras dentro de nosso próprio país.

A internacionalização leva ao desenvolvimento da empresa, pois a obriga a

modernizar-se, seja para conquistar novos mercados, seja para preservar as suas posições no

mercado interno.

Neste sentido, o comércio exterior adquire cada vez mais importância para o

empreendedor que queira realmente crescer, assim como para a economia brasileira, mediante

o ingresso de divisas e geração de emprego e renda.

Vantagens em exportar

Ao exportar, a empresa agrega valor a si e adquire uma inestimável vantagem sobre os

concorrentes internos.
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* Aprimoramento da qualidade do produto;

* Melhoria do controle de qualidade;

* Desenvolvimento e/ou absorção de tecnologia;

* Ampliação e/ou modernização das instalações e equipamentos;

* Aprimoramento das técnicas de design e embalagem, para adequar-se às exigências do

mercado importador;

* Melhoria dos padrões de produtividade;

* Implantação de marca e formação de nome internacional;

* Diversificação e alargamento de mercados;

* Distribuição mais regular das vendas;

* Estabelecimento de mercados alternativos;

* Aprimoramento do marketing da empresa;

* Participação nos incentivos fiscais e creditícios;

* Redução dos custos financeiros, pela obtenção de incentivos e outros benefícios (linhas

especiais de crédito);

* Redução do custo fixo por meio do melhor aproveitamento de capacidade instalada de

produção;

* Obtenção de melhores condições de prazos de pagamento das vendas;

* Aumento da lucratividade da empresa;

* Cooperação e relacionamento interempresarial;

* Aproveitamento e desenvolvimento dos recursos humanos.

O que é Siscomex

 O Sistema Integrado de Comércio Exterior - SISCOMEX, é um instrumento


informatizado, por meio do qual é exercido o controle governamental do comércio exterior
brasileiro.
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 É uma ferramenta facilitadora, que permite a adoção de um fluxo único de informações,


eliminando controles paralelos e diminuindo significativamente o volume de documentos
envolvidos nas operações.
 É um instrumento que agrega competitividade às empresas exportadoras, na

medida em que reduz o custo da burocracia.

O Siscomex começou a operar em 1993, para as exportações e, em 1997, para as

importações. É administrado pelos chamados órgãos gestores, que são: a Secretaria de

Comércio Exterior - SECEX, a Receita Federal do Brasil - RFB e o Banco Central do Brasil -

BACEN. o Brasil é o único país do mundo a dispor de um sistema de registro de exportações

totalmente informatizado? Pois é, o SISCOMEX EXPORTAÇÃO é isso. Um sistema que

permitiu um enorme ganho em agilização, confiabilidade, rápido acesso a informações

estatísticas e redução de custos, dentre outras vantagens.

Por intermédio do Siscomex o exportador pode:

 Fazer o registro e o acompanhamento das suas exportações;


 Receber mensagens e trocar informações com os órgãos responsáveis por autorizações e fiscalizações.

Registro de Exportação Simplificado - RES

A fim de facilitar a atuação não só das empresas de pequeno porte, mas também daquelas que
pretendem realizar operações de exportação que não ultrapassem a US$ 50.000,00 (cinqüenta
mil dólares dos Estados Unidos da América), pode ser utilizado o Registro de Exportação
Simplificado – RES.Poderão ser objeto de RES exportações que, por suas características,
sejam conceituadas como "exportação normal" - Código 80.000, não se enquadrando em
nenhum outro código da Tabela de Enquadramento da Operação.A utilização do RES tem os
seguintes benefícios, entre outros, em relação ao Registro de Exportação - RE:
1. o número de campos é reduzido (são treze campos no total);
2. a formalização da operação na parte cambial ocorre mediante assinatura de
simples boleto, por parte dos exportadores.

O RES não se aplica a operações vinculadas ao Regime Automotivo, ou sujeitas à incidência


do Imposto de Exportação ou, ainda, a procedimentos especiais ou exportações
contingenciada, em virtude de legislação ou em decorrência de compromissos internacionais
assumidos pelo Brasil. As normas do BACEN sobre o Câmbio Simplificado, que se aplica ao
RES, estão contidas na Consolidação das Normas Cambiais.

O Registro de Venda
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O Registro de Venda é o conjunto de informações que caracteriza o instrumento de venda de

commodities ou de produtos negociados em bolsas de mercadorias. O RV deve ser solicitado

no Siscomex previamente à solicitação do RE. Estão sujeitas a RV as exportações de café em

grão, soja, açúcar, alumínio, dentre outras.

Registro de operação de Crédito - RC

O RC representa o conjunto de informações de caráter comercial, financeiro e cambial nas


exportações realizadas a prazo e com incidência de juros separadamente do principal
(exportações financiadas), sendo obrigatório para operações com prazo de pagamento
superior a 180 dias e, para prazos iguais ou inferiores, sempre que houver incidência de juros.

O Registro de Operação de Crédito é um dos módulos do Sistema Integrado de Comércio


Exterior - Siscomex e representa o conjunto de informações de natureza comercial, financeira
e cambial que caracteriza as vendas de mercadorias e serviços ao exterior, realizadas a prazo
(exportações financiadas) e com incidência de juros, em cambiais distintas das do principal.

O RC deve ser solicitado previamente ao RE, inclusive para exportação amparada por
financiamento do próprio exportador.

Como regra geral, o exportador deve solicitar o RC e obter o seu deferimento antes do
Registro de Exportação (RE) e, por conseqüência, previamente ao embarque.

Somente é admitido, em condições normais, o preenchimento do RC posterior ao RE nos


casos de exportação de bens em consignação ou destinados a feiras e exposições, cuja venda
tenha sido fechada a prazo (financiada).

PROBLEMA LEGISLATIVOS

Um dos maiores óbices para a efetivação do processo integracionista diz respeito à


eliminação de diferenças legislativas. O próprio Tratado de Assunção preceitua a
harmonização do direito como meta a ser atingida. Realmente, o sucesso de qualquer processo
integracionista se atrela à harmonização legislativa. Um dos pressupostos para o sucesso na
consolidação e aperfeiçoamento do Mercosul é que essas diferenças sejam minimizadas,
principalmente quanto às normas que regem a atuação empresarial em cada Estado-membro,
com significativo impacto nos seus custos de produção.

Na União Européia, as normas relativas à atividade econômica ultrapassaram a fronteira do


Direito Nacional, instalando-se no âmbito comunitário.

A União Européia inovou o cenário jurídico internacional ao abandonar o arcaico conceito de


soberania. Instituiu o direito comunitário, estabelecendo um quadro jurídico único. O
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ordenamento jurídico comunitário é constituído de normas que ultrapassam o direito nacional,


configurando total primazia do direito comunitário sobre o nacional, sem extinção do
ordenamento interno. Tais normais passam a estar sujeitas ao Tribunal de Justiça
Supranacional, assegurando a uniformidade de aplicação e implementação.

Distingue-se, portanto, o modelo comunitário vigente na União Européia da comunidade


internacional clássica vigente no Mercosul. É aqui, pois, que se destaca a grande diferença
entre Mercosul e União Européia.

No modelo comunitário, a relação soberana se assenta em bases verticais, ou seja, os Estados


têm sua soberania limitada e esse partilhamento é que assegura o processo de integração e a
ordem jurídica internacional comunitária. O direito comunitário nasce nesse modelo,
vinculando os Estados-membros e as pessoas físicas ou jurídicas diretamente no âmbito
interno de cada Estado, como conseqüência da primazia do direito comunitário.

O Direito Comunitário existente na União Européia é incorporado de forma congênita aos


direitos nacionais. Destarte, inexiste no Mercosul o verdadeiro direito comunitário, o que
reina de forma absoluta é o Direito Internacional Público, regional integracionista, vinculado
ao fenômeno de recepção.

Ganha importância e serve como indicativo do estágio alcançado nesse modelo comunitário
da União Européia, o trabalho de conciliação dos interesses divergentes (muitas vezes
opostos), não-somente por parte dos conglomerados empresariais, como também dos setores
de produção. No Mercosul, é imprescindível contornar os possíveis e imagináveis jogos de
interesse que poderiam derrotar todo o processo de integração e talvez a saída seja a adoção
do modelo comunitário, de um ordenamento jurídico comunitário.

MERCOSUL E SUPRANACIONALIDADE

O governo brasileiro vem insistindo na tese de que não são necessários outros órgãos além
daqueles existentes atualmente. Nossos parceiros mercossulenhos argumentam, com razão,
que a falta de estrutura comunitária, principalmente de uma Corte Comunitária, está
dissuadindo e desestimulando investidores estrangeiros, o que afeta sensivelmente a
competitividade do Mercosul no Mercado Internacional.

No Mercosul, as constituições do Paraguai e da Argentina admitem a ordem jurídica


supranacional, ao contrário de Brasil e Uruguai. Permitem que em algumas hipótese de essas
decisões serem tomadas por órgãos supranacionais. Dessa forma, a vigência seria imediata
como um direito supranacional, independentemente do mecanismo tradicional de recepção,
como atualmente ocorre. Essa proposta de emenda foi derrotada pelo Congresso na concepção
do isolamento econômico brasileiro e no conceito ultrapassado de soberania .

É necessário rever o antigo conceito de soberania e acenar para o modelo comunitário


internacional. Numa concepção moderna, ressalta-se: "No momento em que a sociedade
brasileira compreender que a soberania nacional é o direito de definir e aceitar a delimitação
externa do próprio poder, e que essa decisão possa ser tomada soberanamente pelo país,
caminharemos seguramente para o processo integracionista."

JOINT VENTURE
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A expressão norte-americana joint venture significa etimologicamente "especulação em


conjunto", todavia, dentro do contexto técnicocontratual, quer identificar a "associação de
capitais", a "participação acionária", através do concurso efetuado entre particulares, entre
Estados, ou entre particulares e Estados, dentro ou fora do país. Por isso mesmo, tomar-se-ia
impossível, nesta obra, discorrermos sobre todas as fórmulas adotadas nas joint ventures,
razão porque limitar – nos – emos às adotadas em alguns países, principalmente os romano -
germânicos, com breves referências às soluções da common law. Para melhor compreender-
se a joint venture é fundamental que se conheça inicialmente as causas que nos levam a
participar de uma delas, já que entre os aspectos de causa e efeito, ocorre um processo de
feedback, que deverá ser analisado, pois refletir – se – á fatalmente no modus atuandi da
joint venture propriamente dita.

Enquanto os anos 50 eram dedicados à consolidação das estruturas internas de empresas, na


maioria dos paises do Primeiro Mundo o fim do século é primordialmente uma época de
dinâmicas atividades expansionistas.O gigantesco parque industrial do pós-guerra, a
formidável conquista de mercados pela industria de informática, muitas destas empresas
chegando à sua maturidade empresarial caindo, vitimas de falta de estrutura de gestão e das
pressões competitivas na guerra de marketing, ofereceram um ambiente fértil para a
formação de grupos econômicos. Os empresários fortes e estruturados começam a recolher os
restos deste parque industrial da informática, que não sobreviveu às doenças infantis, por
meio de aquisição ou transações de joint ventures, aproveitando a tecnologia de ponta,
marcas e patentes destas empresas em decadência ou liquidez, no fim do século XX.

O factoring, até o momento, não foi aplicado no Brasil, razão por que se toma ainda mais
difícil determinar o seu foro. Portanto, há que se aguardar o desenvolvimento de sua prática
no Brasil e no exterior, a fim de que se possa abordar o assunto em questão.

Contrato :Aspecto Jurídico do Contrato de Joint Venture

Juridicamente considerado, o contrato de joint venture apresenta se como:

a) Consensual -Como todo e qualquer acordo, deve-se caracterizar inicialmente pela livre
manifestação da vontade das partes com relação à associação pretendida.

b) Bilateral - Igualmente como ocorre nos demais contratos, uma vez efetivado o acordo de
vontades, surgem tanto obrigações quanto direitos correspondentes a ambas as partes
intervenientes.

c) Oneroso – Sendo um contrato comercial, gera obrigações de ordem financeira a ambas as


panes associadas.

d) Comutativo - Objeto da relação contratual é certo e seguro, mesmo que se trate de um


bem intangível, como a prestação de um serviço, por exemplo.

e) Típico – sendo uma espécie de contrato já reconhecida em lei, assume o caráter de


tipicidade.

Franchising

"O sistema de Franchising destina-se a toda e qualquer pessoa que esteja interessada em
utilizá-lo como consagração do espírito empreendedor, como objetivo de criar uma alternativa
de novos negócios."

Franchising

Genericamente significa ato de franquear ou se quiserem uma tradução literal, adotem


franqueamento.
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Franqueador

"O conceito exato de franqueador indica aquele que outorga, ou que concedem o direito de
uso de sua marca a outrem"

Franqueado

É aquele que recebe a outorga, ou melhor dizendo, aquele que recebe a licença ou a
concessão do direito de uso da marca.

A Concessão

Trata-se da concessão de uso de um direito que pode ser analogamente transferido para os
dias de hoje, quando a Federação cobra parte dos impostos arrecadado da população de um
Estado. Hoje no Brasil, o estado cobra os seus impostos da população de forma direta através
da Secretária da Receita Federal e recebe também taxas através dos concessionários de
serviço público de água, energia, comunicação e outros. A analogia do sistema de franchising
é peculiar, pois o franqueado paga uma taxa sobre o percentual das suas vendas ao
franqueador, pelos serviços prestados de assistência técnica, ao ceder o seu Know-how
administrativo comercial para a venda de seus produtos e/ou serviços a serem distribuídos
através da rede de franqueados.

Tipos de Franchising Existentes

Franchising Tradicional

Nessa modalidade, o franqueador cede sua marca para o franqueado simplesmente revender
os produtos fornecidos a um preço mais alto, que é o seu lucro.

Franquia de Produto

Esta franquia se refere a produção e/ou comercialização de bens, que são produzidos pelo
próprio franqueador, ou por terceiros fabricantes licenciados, sob sua supervisão de
desenvolvimento de produto e controle de qualidade. No Brasil existe diversos exemplos
desse tipo de franquia, entre eles podemos destacar a Vila Romana.

Franquia de Distribuição

Essa franquia se refere a venda de mercadorias. Os bens são produzidos por terceiros
fornecedores selecionados pelo franqueador, que dispõe de um sistema central de compras
complementado por centrais de distribuição, comprovadamente eficientes e testadas por este.
O franqueador determinara quais são os produtos que serão fornecidos aos franqueados para
distribuição em seus pontos de vendas.

Franquia de Serviços

Essa franquia se refere ao fornecimento de serviços. A qualidade nas prestações de serviços e


a garantia do produto são as principais fontes de atração para o consumidor final. O
Fabricante-Franqueador estende ao franqueado e seus respectivos clientes assistência técnica
de bom nível e garantia dos produtos, além de fornecer componentes e peças originais de
reposição gratuita por defeito de fábrica, bem como boa manutenção das máquinas e dos
equipamentos ao usuário final. No Brasil os exemplos mais característicos desse tipo de
franquia são as lojas e oficinas. Através do sistema de Franquia de Serviços, o fabricante
fortalece sua imagem de credibilidade no mercado, Beneficiando todos os participantes do
negócio, sem ter de manter lojas próprias.

Franquia Industrial
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"Essa franquia se refere a fabricação de produtos. Os bens são produzidos em uma unidade
industrial de produção, cuja a engenharia básica e detalhada do processo de fabricação é
cedida pelo franqueador, com o objetivo de descentralizar a produção de bens,
geograficamente, em vários mercados. Neste caso existe a transferência de know-why( saber
porque), isto é, as técnicas de engenharia de produção e de processo para a correta e
adequada construção e operação da fábrica. Nessa franquia Composta, além da marca do
franqueador ser utilizada, todo o Know-how de distribuição e comercialização dos produtos
também será repassado."

Master Franchise - Franquia Mestre

Os países desenvolvidos já se utilizam de uma modalidade de franquia que é novíssima aqui


no Brasil e que ainda está em fases de testes para a adequação do conceito do negócio.
Trata-se do Master Franchise, ou melhor, da Franquia Mestre, em que um franqueador
original de produto/serviço, por necessidade de expansão internacional da sua marca, delega
a uma empresa local o direito de subfranquear a sua marca no país hospedeiro.

Area Development Franchise - Desenvolvimento de área de Franquia

Outra modalidade também utilizada em países continentais como os EUA e o Canadá é o


sistema de desenvolvimento de área de franquia. Através da repartição do território
geográfico em Estados ou regiões menores ainda, uma ou mais empresas locais serão
contratadas pelo franqueador original, com a finalidade de explorar diretamente e
desenvolver a sua marca naquele território. "A diferença na atuação das modalidades acima,
isto é, entre o sistema de franquia-mestre e o sistema de desenvolvimento de área de
franquia reside no fato de que no Master Franchise não tem geralmente o direito de possuir
suas próprias unidades para produzir ou vender, isto é, somente poderá subfranquear a
terceiros, estando vedado o direito de exploração direta dos pontos de fabricação ou venda."

Area Controllership Franchise - Controle de área de franquia

Outra modalidade utilizada também em países de grande dimensão territorial por


franqueadores de marcas internacionais, e caracterizada pelo fato do franqueador original
delegar a varias empresas subcontratadas o direito de controlar a marca franqueada para
determinado território geográfico. A grande vantagem dessa modalidade e poder gerenciar a
venda e administração dos franqueados através de algumas empresas subcontratadas em vez
de administrar cada franqueado individualmente. Esse é o exemplo típico de franquia indireta.

Business Format Franchising - Sistema de Franquia formatada

O Business Format franchising - BFF - é o sistema de franquia formatada pelo qual o


franqueador transfere as técnicas industriais e/ou métodos de administração e
comercialização anteriormente desenvolvido por ele, cedendo ao franqueado a marca e um
conjunto de direitos de propriedade incorpórea, para este operar sob sua supervisão e
assessoria técnica na fabricação e/ou venda de seus produtos e/ou serviços, em troca de uma
compensação financeira firmada em acordo através de um instrumento de contrato.

A complexibilidade do sistema de franquia formatada é de tal grau que somente industriais-


franqueadores bem organizados conseguiram implantar o sistema com sucesso. Sem um nível
aprofundado de conhecimento adquirido através de leituras técnicas combinadas com o
auxílio de competente consultoria especializada na matéria, acredita-se ser difícil a adequada
implementação do sistema.

 Vantagens do Franqueador
 Rapidez de Expansão
 Aumento de Rentabilidade
 Redução de Custos
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 Motivação maior dos franqueados


 Maior Participação no Mercado
 Melhor publicidade
 Menores responsabilidades
 Melhores Representantes

Desvantagens do Franqueador

 Perda Parcial do Controle


 Maior Custo de Supervisão
 Maiores Custos de Formatação
 Perda de Sigilo
 Risco de Desistência
 Perda de Liberdade
 Expansão sem planejamento
 Seleção Inadequada
 Perda de Padronização

Vantagens do franqueado

 Maior Chance de Sucesso


 Maior Garantia de Mercado
 Maior Crédito
 Maior Lucratividade
 ROI (Return on Investiment) mais rápido
 Independência do seu Negócio

Desvantagens do Franqueado

 Maiores Controles
 Risco de Descomprimento do Contrato
 Seleção Ineficiente
 Localização Forçada

FACTORING

O factoring, figura que vem se firmando no Brasil, principalmente nestas duas ultimas
décadas, e que versa justamente sobre a aquisição ou compra do crédito ou dos ativos
financeiros das empresas comerciais ou industriais, com expansão para o fomento mercantil e
outros setores, como a assessoria empresarial, a gestão dos créditos, a administração de
contas a receber e o planejamento da política creditícia. As constantes controvérsias e
dúvidas que se apresentam sobre o assunto impõe a correta delimitação e o perfeito
enquadramento do instituto, a que se chega pelo alinhamento das concepções, definições e
aplicações do que é comum ma formação doutrinária e jurisprudencial.
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Relação jurídica entre duas empresas, em que uma delas entrega à outra um título de crédito,
recebendo, como contraprestação, o valor constante do título, do qual se desconta certa
quantia, considerada a remuneração pela transação.

Uma empresa faz a venda de seus produtos à outra. O pagamento não se concretiza a vista,
postergando-se para um prazo em geral de trinta ou sessenta dias. A empresa vendedora
emite uma duplicata contra o comprador, que é o titulo representativo do valor devido. Em
seguida a mesma empresa vendedora transfere o título a outra empresa, que é a de
factoring. Além de receber de imediato o seu crédito, se libera das custas que teria se
mantivesse os serviços de cobrança. Contrata-se, pois com outra empresa a compra e vendo
do crédito.

1 - relação entre a sociedade do fomento mercantil e sua empresa cliente deve ser continuada
e regulada pela celebração de contrato de fomento mercantil;

2 - estreitamento das relações entre a empresa vendedora (cliente) e seus compradores;

3 - aceitação do produto da empresa vendedora (cliente) no mercado e seu potencial de


crescimento;

4 - acompanhamento permanente de todas as atividades de sua empresa cliente;

5 - transformação de vendas a prazo em vendas à vista com a negociação dos créditos com
origem mercantil, ou seja: derivados das vendas mercantis efetuadas entre a empresa
vendedora (cliente) e os seus compradores e, como conseqüência, a compra de créditos deve
ser de curto prazo e com a data de vencimento conhecida.

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