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1. IDENTIFICAÇÃO DO PROGRAMA:
Programa Pós-Graduação em Ciência da Informação
2. TIPO DE COMPONENTE:
Atividade ( ) Disciplina ( x ) Módulo ( )
3. NÍVEL:
Mestrado ( x ) Doutorado ( )
4. IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE:
Nome: Comunicação Científica
Código:
Carga Horária 64h
Nº de Créditos: 04
Optativa: Sim ( x ) Não ( )
Obrigatória: Sim ( ) Não (x )
Área de Concentração:
5. DOCENTE RESPONSÁVEL:
Maria Giovanna Guedes Farias
6. JUSTIFICATIVA:
A comunicação científica é essencial para o progresso da ciência e da sociedade,
ao promover a divulgação de resultados de pesquisas por meio de veículos de
textos científicos de caráter formal e informal. Esse tipo de comunicação é
essencial para o pesquisador/cientista estabelecer parcerias, fortalecer grupos de
pesquisa e projetos institucionais, bem como ampliar a capacidade de adquirir
financiamentos junto às agências de fomento. Percebe-se, no entanto, que os
estudantes de pós-graduação sentem dificuldades em compreender o universo da
comunicação científica e das publicações, principalmente no tocante a periódicos
científicos e suas particularidades, o processo de submissão, revisão por pares e a
compreensão da relevância do movimento de acesso aberto e das licenças e
instrumentos de direito do autor.
7. OBJETIVOS:
Discutir elementos essenciais para uma comunicação científica eficaz nos planos
oral e escrito, com foco na difusão de trabalhos em eventos e na redação de
artigos científicos para periódicos nacionais e internacionais. Analisar o impacto da
comunicação científica para o progresso da sociedade e compreender os aspectos
que envolvem os veículos de texto científico e o processo de submissão de artigos.
8. EMENTA:
O processo de comunicação científica, suas características, canais, modelos,
barreiras e sua influência na divulgação de resultados de pesquisas, bem como no
progresso da ciência. Divulgação científica ou popularização da ciência e sua
importância no mundo atual com o advento das tecnologias da informação e da
comunicação, seus impactos na geração do conhecimento, ensino e pesquisa e o
processo de transformação da comunicação científica. Veículos de textos
científicos e suas especificidades no processo de pré e pós-submissão de
publicações, a exemplo da escolha de um periódico para a publicação, sistema de
classificação e as relações no processo de publicação (autor, editor, peer review e
referee). A comunicação científica na era digital e as iniciativas do Movimento do
Acesso Aberto (Open Access) e a proliferação de “periódicos predadores”.
9. PROGRAMA DA DISCIPLINA/ATIVIDADE/MÓDULO:
PROGRAMA DA DISCIPLINA
1ª Unidade
- Conceitos de comunicação científica, disseminação da informação e divulgação
científica, popularização da ciência ou vulgarização da ciência.
- Comunicação científica, suas características, canais, modelos, barreiras e sua
influência na divulgação de resultados de pesquisas.
- A importância da divulgação científica no mundo atual.
2ª Unidade
- Veículos de texto científicos: formais e informais.
- Periódicos científicos e periódicos predadores.
- Sistemas de classificação.
- Especificidades no processo de pré e pós-submissão de publicações.
- Avaliação pelos pares e modelos de avaliação.
- Escolha do veículo de texto científico.
- Relações no processo de publicação (autor, editor, 7 e referee).
3ª Unidade
- A Iniciativa dos Arquivos Abertos.
- O Movimento do Acesso Aberto.
- Direitos autorais, plágio e autoplágio.
- Licença creative common.
ATIVIDADE
Atividades de leitura, análise, discussão e síntese de textos.
Aulas expositivas dialogadas.
Seminários.
Trabalhos individuais e em equipe, e dinâmicas de grupo.
10. FORMA DE AVALIAÇÃO:
Seminário, resenha, produção e apresentação de artigo científico.
11. BIBLIOGRAFIA:
Básica
BRASIL. Lei dos Direitos Autorais, Lei no 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. Altera,
atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e da outras providências. Brasília-
DF, 19 fev. 1998.
CARIBÉ, Rita de Cássia do Vale. COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA: reflexões sobre o conceito. Inf.
& Soc.:Est., João Pessoa, v.25, n.3, p. 89-104, set./dez. 2015. Disponível em:
http://www.ies.ufpb.br/ojs/index.php/ies/article/view/23109/14530. Acesso em: 03 de
nov. 2017.
OLIVEIRA, Carlos Victor de. O valor informativo das histórias em quadrinhos como canal
de divulgação científica. 2012. 129p. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação).
Rio de Janeiro: UFRJ/ Faculdade de Administração de Ciências Contábeis-IBICT, 2012.
OLIVEIRA, Ângela Maria de; SILVA, Ivani da; NOVAIS, Eunice Silva de. Canais de
informação dos pesquisadores da universidade estadual de ponta grossa – PR.
Informação & Informação, Londrina, v. 10, n.1/2, jan./dez. 2005. Disponível em:
http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/informacao/article/viewFile/1738/148
7. Acesso em: 03 de nov. 2017.
PINHEIRO, Lena Vania Ribeiro. Internet, ciência e sociedade: o que mudou para
pesquisadores e cidadãos? ComCiência: Revista Eletrônica de Jornalismo Científico, SBPC,
n.139, 10 de junho de 2012. Disponível em: http://www.comciencia.br/comciencia/?
section=8&edicao=79&id=976
PINHEIRO, Lena V. R.; VALERIO, Palmira M.; SILVA, Márcia R. Marcos históricos
e políticos da divulgação científica no Brasil. In: BRAGA, Gilda Maria; PINHEIRO, Lena
Vania Ribeiro (Orgs.). Desafios do impresso ao digital: questões
contemporâneas de informação e conhecimento. Brasília: IBICT; Unesco, 2009. p.
259-289.
TARGINO, Maria das Graças. Comunicação científica: uma revisão de seus elementos
básicos. Informação & Sociedade, v. 10, n. 2, 2000. p. 1-27. Disponível em:
http://www.ies.ufpb.br/ojs/index.php/ies/article/view/326. Acesso em: 03 de nov.
2017.
TARGINO, Maria das Graças, TORRES, Názia Holanda. Comunicação Científica Além da
Ciência. Revista Ação Midiática, n. 07, 2014. Disponível em:
file:///C:/Users/giova/Downloads/36899-137592-1-PB.pdf. Acesso em: 03 de nov. 2017.
Complementar ----------------------------------------------------------------------------------
GUEDON, J.C. Acesso Aberto e divisão entre ciência predominante e ciência periférica. In:
FERREIRA, S.M.S.P. e TARGINO, M.G. Acessibilidade e visibilidade de Revistas Científicas
Eletrônicas. São Paulo, SENAC/CENGAGE, 2010. Disponível em:
http://eprints.rclis.org/12156/.
KUHN, T. S. A estrutura das revoluções científicas. 3. ed. São Paulo: Perspectiva, 1990.
257 p.
VOLPATO, Gilson. Método lógico para redação científica. Editora Best Writing, 2011.
VOLPATO, Gilson. Dicas para redação científica. Editora Cultura Acadêmica, 2010.
Trâmite/Aprovação nas Instâncias Colegiadas:
Fortaleza, ____/_____/_____
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Coordenador(a)
Fortaleza, ____/_____/_____
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Chefe do Departamento
Fortaleza, ____/_____/_____
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Diretor(a)
Fortaleza, ____/_____/_____
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Pró-Reitor(a) de Pesquisa e Pós-Graduação