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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ

CENTRO DE ENGENHARIAS E CIÊNCIAS EXATAS


DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA
CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA

Matheus Soares Benatti


Murilo Henrique Candelaria
Thiago Spinardi Kaminski

ELETROQUÍMICA

TOLEDO – PR

2016
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ
CENTRO DE ENGENHARIAS E CIÊNCIAS EXATAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA
CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA

Matheus Soares Benatti


Murilo Henrique Candelaria
Thiago Spinardi Kaminski

ELETROQUÍMICA

Relatório apresentado à disciplina de Físico-


Química.

Universidade Estadual do Oeste do Paraná -


Campus de Toledo.

Profª: Juliana Cheleski Wiggers

TOLEDO – PR

2016
RESUMO

As reações de oxirredução são um grupo de reações grande e importante que


envolvem a recíproca transferência de elétron. Elas formam a base do conceito da pilha
de Daniell, que consiste de dois sistemas de eletrodos (duas meias pilhas) separados
por uma ponte salina, a qual evita a mistura das soluções e a acumulação de cargas em
ambos os lados, mas permite que a corrente flua entre os dois compartimentos. Cada
meia pilha consiste de um metal imerso numa solução de um sal altamente solúvel e os
eletrodos são conectados com o exterior por dois fios de platina. Um processo
espontâneo muito estudado é a corrosão que basicamente é o desgaste gradual de um
corpo que sofre transformação química e/ou física devido a alguma interação com o meio
ambiente, contudo existem várias maneiras de preveni-la, como cobrir a superfície do
metal com um material polimérico. Com base nisso objetivou-se a medição da diferença
de potencial de células galvânicas em diferentes associações e o estudo da corrosão
dos metais nelas presentes. Foram preparados os béqueres com as soluções
necessárias assim como as lâminas de cobre, zinco e chumbo e então, duas pontes
salinas contendo solução saturada de KCl, em seguida mediu-se as tensões entre os
terminais das células variando-as em diversas associações. Assim, obteve-se os valores
das tensões para os pontos “A e B”, “C e D” e “A e D” respectivamente para as
associações dos elementos idênticos em série, 0,994V, 0,980V e 1,960V, diferentes em
série, 1,003V, 0,373V e 1,343V, idênticos em oposição, 0,988V, -0,963V e 0,020V, e
diferentes em oposição, 0,985V, -0,360V e 0,627V.
SUMÁRIO

RESUMO .............................................................................................................. 3

INTRODUÇÃO...................................................................................................... 5

RESULTADOS E DISCUSSÕES.......................................................................... 7

CONCLUSÃO ..................................................................................................... 13

REFERÊNCIAS .................................................................................................. 14
INTRODUÇÃO

As pilhas galvânicas em sua forma elementar são compostas por um par de


eletrodos metálicos (positivo e negativo) submergidos em um eletrólito, ligados por meio
de um condutor; uma corrente elétrica percorre pelo mesmo, terminando apenas quando
ocorre a dissolução completa de um dos eletrodos, melhor dizendo, o metal mais ativo
da pilha, que é o ânodo, cede seus elétrons para o outro metal (cátodo) através do
condutor, e acaba sendo corroído (SLAUGH,1978).

Analisando um pedaço de ferro imerso numa solução de sulfato cúprico, ficando


recoberto por uma película de cobre metálico, onde sofre uma reação oxidação-redução
descrita pela equação:

Fe+Cu2+→Fe2++ Cu0

Nessa reação, os elétrons são transferidos do ferro para íons cúpricos. Se


separam agora, essas duas semi-reações, imergindo o pedaço de ferro em uma célula
contendo solução de sal ferroso e colocando a solução de sulfato cúprico em outra célula
ligando-se as duas meia-células, por meio de uma ponte salina e condutores metálicos
adequados, teremos uma pilha galvânica, como mostra a Figura 1.

Figura 1 – Célula galvânica de Ferro e Cobre.


A oxidação e a redução se efetuam como antes, porém as duas semi-reações
estão separadas de tal maneira que os elétrons devam passar através de um circuito
externo e a energia de transferência de elétrons do ferro para o cobre, podem ser
medidas. Observa-se que o ferro deve ficar imerso numa solução eletrolítica, e que um
eletrodo inerte, o carbono, é colocado na solução de sulfato cúprico, a fim de tornar
possível o contato elétrico.

A ponte salina que separa as duas células é um condutor eletrolítico, porque


permite que cátions e ânions migrem de uma célula para outra, e os condutores
metálicos, passando pelo voltímetro, completam o circuito elétrico. Assim, a reação de
oxidação-redução ferro-cobre se constitui numa pilha galvânica, cuja voltagem, indicada
pelo voltímetro é uma medida da energia com a qual se efetua essa reação, para
concentrações iônicas particulares.
RESULTADOS E DISCUSSÕES

Montou-se um esquema com diferentes elementos galvânicos Zn/Zn++


(0,1M)//Cu++(0,1 M)/Cu em série, em seguida mediu-se a corrente em 3 conjuntos
diferentes de pontos, de acordo com a Figura 2. A Tabela 1 apresenta os dados
referentes as tensões medidas nos diferentes pontos.

Figura 2- Elementos galvânicos idênticos em série.

As reações que ocorrem nos eletrodos estão descritas abaixo:


No eletrodo de Zn:
Zn(s)  Zn++(aq) + 2e- E0red= -0,76 (reação de oxidação/ânodo)
No eletrodo de Cu:
Cu++(aq) + 2e-  Cu(s) E0red= 0,15 (reação de redução/cátodo)
A Reação global para as duas pilhas é a seguinte:
Zn(s) +Cu++(aq)  Cu(s) + Zn++(aq)
O sentido da corrente na pilha é do ânodo para o cátodo, ou seja, os elétrons
fluem do Zn para o Cu. A placa de zinco perdeu peso, pois está ocorrendo o processo
de oxidação, fazendo com que os íons da placa de Zn e se depositando na solução na
forma de Zn++. Na barra de cobre houve um aumento de massa (redução), assim os íons
Cu++ da solução se prendem à barra.
Tabela 1- Tensões lidas nos diferentes pontos da célula.
Pontos A-D A-B C-D
Tensão(V) 1,960 0,994 0,980

As tensões entre AB e CD são somadas ao medir diretamente AD, pois os


elementos galvânicos estão ligados em série, ou seja, o sentido da corrente das
pilhas formadas é o mesmo aumentando a tensão do sistema formado.
No segundo esquema faz-se a seguinte associação: Zn/Cu++ (0,1 M)//Pb++
(0,1 M)/Cu de acordo com a Figura 3. Os dados das tensões estão na Tabela 2.

Figura 2 - Associação de elementos galvânicos diferentes em série.

Nos eletrodos de cobre e zinco ocorrem as mesmas semi reações, já no eletrodo


de Pb ocorre a seguinte:
Pb(s)  Pb++(aq) + 2e- E0red= -0,13 (reação de oxidação/ânodo)
A reação global para a primeira pilha é a mesma do caso anterior, ja para a
segunda pilha é a seguinte:
Pb(s) + Cu++(aq)  Cu(s) + Pb++(aq)
Na pilha de Zn e Cu ocorrem analogamente ao primeiro sistema. Já na pilha de
Pb e Cu os elétrons fluem do Pb para o Cu. A placa de chumbo sofre oxidação diminuindo
a sua massa e os íons estão desprendendo da barra metálica e indo para a solução na
forma de Pb++. Já a barra de cobre ocorre o aumento de massa, pois sofre redução,
os íons Cu++ da solução se depositam na barra.

Tabela 2 - Dados das tensões nos diferentes pontos.


Pontos A-D A-B C-D
Tensão (V) 1,343 1,003 0,373

A tensão lida em A-D é igual a soma das tensões em A-B e C-D . O fato
da tensão em AB ser maior que em CD se da pela diferença de potencial entre o
Zn e o Cu é três vezes maior que a diferença de potencial entre o Pb e o Cu.
No terceiro sistema faz-se a associação Zn/Cu++(0,1 M)/Cu++ (0,1M)/Zn, de
acordo com a Figura 4. Os dados das tensões estão dispostos na Tabela 3.

Figura 4 - Associação de elementos galvânicos idênticos em oposição.

As semi-reações ocorrem do mesmo modo que as citadas anteriormente,


inclusive o sentido da corrente e a perda ou ganho de massa nas placas.

Tabela 3 - Dados das tensões nos diferentes pontos.


Pontos A-D A-B C-D
Tensão (V) 0,020 0,988 -0,963

Os valor da tensão AD diminui em relação a AB e CD devido as correntes


estarem em oposição ocorrendo também a oposição do sentido da corrente das
duas pilhas, diminuindo a potência total do sistema. Em teoria a tensão em AD
deveria ser zero, pois os elementos nas duas pilhas são idênticos, porém esse
erro pode ser explicado pela contaminação da ponte salina com íons de outras
soluções, pela utilização da mesma para todos os experimentos.
No quarto sistema fez-se a associação de Zn/Cu++(0,1 M)//Cu++ (0,1M)/Pb,
de acordo com a Figura 5. Os dados das tensões estão dispostos na Tabela 4.

Figura 5 - Associação de elementos galvânicos diferentes em oposição.

As semi-reações, assim como o fluxo da corrente de cada pilha e a perda ou


ganho de massa de cada eletrodo, ocorre analogamente ao citado anteriormente.

Tabela 4 - Dados das tensões nos diferentes pontos.


Pontos A-D A-B C-D
Tensão (V) 0,627 0,985 -0,360

Assim observa-se que o valor da tensão AD diminui em relação a AB e CD


devido as correntes estarem em oposição ocorrendo a oposição do sentido da
corrente das duas pilhas, diminuindo a potência total do sistema. O valor da
tensão em AD não chega a se anular, como no sistema 3, devido ao fato de a
diferença de pontencial entre o chubo e cobre ser menor que a diferença de
potencial entre o zinco e o cobre. Isso faz que a potência da pilha de chumbo e
cobre seja menor que a de zinco e cobre, não anulando a tensão do sistema.

Na primeira parte (IV da prática) verificamos o sentido espontâneo da reação


entre o ferro e o cobre descrito pela reação abaixo:
Fe++ + Cu0  Cu++ + Fe0
Assim mergulhamos um pedaço de cobre em uma solução FeSO 4, observou-se
e nada ocorreu, caracterizando então que este sentido da reação não é o espontâneo,
pois se trata de uma pilha eletrolítica.
Já quando mergulhou-se um prego de ferro em uma solução de sulfato de cobre,
observou-se que o ferro começou a oxidou-se , caracterizando-a como uma pilha
galvânica, sendo o sentido espontâneo da reação.
Na segunda parte verificamos os efeitos de uma pilha de corrosão. Imergimos
dois eletrodos metálicos, um de cobre e outro de ferro, em uma solução de cloreto de
sódio com fenolfitaleína e ferricianeto de potássio. Já imergidos na solução ligou-se os
eletrodos por um fio de cobre, de acordo com a Figura 6.

Figura 6 - Pilha de corrosão.


As semi-reações que ocorrem no ferro e no cobre são:
Para o Ferro:
Fe2+ + 2OH– → Fe(OH)2
Para o cobre:
2Cu + H2O  2Cu(OH) + H2
Como se trata de uma pilha galvânica e o ânodo é o ferro, devido seu potencial
de redução, ele sofrerá oxidação depositando íons na solução de NaCl, a qual serve
apenas como catalizador para a reação, não interferindo na mesma. A solução ficou
esverdeada, devido a presença do indicador ferricianeto de potássio, o que indica a
presença do produto da reação Fe3[Fe(CN)6]2.
CONCLUSÃO

A partir do experimento realizado, pôde-se observar melhor como ocorrem as


reações de oxirredução. Pôde-se também compreender os produtos formados, as
colorações obtidas, a corrosão a qual os metais presentes estão sujeitos e em geral, as
reações químicas envolvidas no processo. Além disso, obtiveram-se resultados
satisfatórios e coerentes com as medições das tensões nos terminais sendo condizentes
com o que pode ser visto na teoria, e também foi possível estudar a influência da
associação de elementos, das concentrações das soluções e da condutividade elétrica
no conceito de pilhas.
REFERÊNCIAS

MAHAN, B. M. & MYERS, R. J.; “Química - Um Curso Universitário”, tradução


da 4a Ed. Americana; Edgard Blücher, São Paulo, 1993.
CASTELLAN, Gilbert. “Fundamentos de Fisico-Química”.Rio de Janeiro; São
Paulo: LTC-Livros Técnicos e científicos, 1986.
PERUZZO, T.M. & CANTO, E.L – “Química na abordagem do cotidiano”. 2ª
edição, V.3, Ed. Moderna, SP, 2000

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