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N-1600 REV. C 10 / 2013

Construção, Montagem e Comissionamento


de Redes Elétricas

Procedimento

Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.


Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a
responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e
enumerações.

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que


deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
CONTEC eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve
Comissão de Normalização ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela
Técnica Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de
caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da
PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter
não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].

Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 06 CONTEC - Subcomissão Autora.

Eletricidade As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S. A. - PETROBRAS, de aplicação interna na PETROBRAS e Subsidiárias,
devendo ser usada pelos seus fornecedores de bens e serviços,
conveniados ou similares conforme as condições estabelecidas em
Licitação, Contrato, Convênio ou similar.
A utilização desta Norma por outras empresas/entidades/órgãos
governamentais e pessoas físicas é de responsabilidade exclusiva dos
próprios usuários.”

Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 63 páginas, 1 formulário, Índice de Revisões e GT


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N-1600 REV. C 10 / 2013

1 Escopo

1.1 Esta Norma fixa as condições mínimas exigíveis que devem ser observadas na construção,
montagem e comissionamento de materiais de redes elétricas de distribuição de força, controle,
iluminação, automação elétrica e redes de comunicação de dados, bem como sistemas de
aterramento, para a PETROBRAS.

1.2 Esta Norma se aplica a construções, montagens e comissionamento iniciados a partir da data de
sua edição.

1.3 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas.

2 Referências Normativas

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para


referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos.

Norma Regulamentadora nº10 (NR-10) – Segurança em Instalações e Serviços em


Eletricidade;

Norma Regulamentadora nº13 (NR-13) – Caldeiras e Vasos de Pressão;

PETROBRAS N-300 - Detalhes de Aterramento Empregando-se Conectores Mecânicos;

PETROBRAS N-1614 - Construção, Montagem e Condicionamento de Equipamentos


Elétricos;

PETROBRAS N-1735 - Pintura de Máquinas, Equipamentos Elétricos e Instrumentos;

PETROBRAS N-1996 - Projeto de Redes Elétricas em Envelopes de Concreto e com Cabos


Diretamente no Solo;

PETROBRAS N-1997 - Redes Elétricas em Sistemas de Bandejamento para Cabos –


Projeto, Instalação e Inspeção;

PETROBRAS N-2201 - Transformador Seco para Sistemas de Iluminação ou


Instrumentação;

ABNT NBR 5101 - Iluminação Pública - Procedimento;

ABNT NBR 5125 - Reator para Lâmpada a Vapor de Mercúrio a Alta Pressão;

ABNT NBR 5356-1 - Transformadores de Potência – Parte 1: Generalidades;

ABNT NBR 5356-2 - Transformadores de Potência – Parte 2: Aquecimento;

ABNT NBR 5356-3 - Transformadores de Potência – Parte 3: Níveis de Isolamento, Ensaios


Dielétricos e Espaçamentos Externos em Ar;

ABNT NBR 5356-4 - Transformadores de Potência – Parte 4: Guia para Ensaio de Impulso
Atmosférico e de Manobra para Transformadores e Reatores;

ABNT NBR 5356-5 - Transformadores de Potência – Parte 5: Capacidade de Resistir a


Curtos-Circuitos;

ABNT NBR 5356-6 - Transformadores de Potência – Parte 6: Reatores;

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ABNT NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão;

ABNT NBR 5419 - Proteção de Estruturas Contra Descargas Atmosféricas;

ABNT NBR 5426 - Planos de Amostragem e Procedimentos na Inspeção por Atributos;

ABNT NBR 5597 - Eletroduto de Aço-carbono e Acessórios, com Revestimento Protetor e


Rosca NPT - Requisitos;

ABNT NBR 6236 - Madeira para Carretéis para Fios, Cordoalhas e Cabos;

ABNT NBR 6813 - Fios e Cabos Elétricos - Ensaio de Resistência de Isolamento;

ABNT NBR 6869 - Líquidos Isolantes Elétricos - Determinação da Rigidez Dielétrica


(Eletrodos de Disco);

ABNT NBR 6881 - Fios e Cabos Elétricos de Potência, Controle e Instrumentação - Ensaio
de Tensão Elétrica;

ABNT NBR 7036 - Recebimento, Instalação e Manutenção de Transformadores de Potência


para Distribuição, Imersos em Líquidos Isolantes;

ABNT NBR 7282 - Dispositivos Fusíveis de Alta Tensão - Dispositivos Tipo Expulsão -
Requisitos e Métodos de Ensaio;

ABNT NBR 7310 – Armazenamento, Transporte e Utilização de Bobinas com Fios, Cabos
Elétricos ou Cordoalhas de Aço;

ABNT NBR 7430 - Manuseio e Lançamento de Cabos CAA em Linhas de Transmissão de


Energia Elétrica;

ABNT NBR 8451-1 - Postes de Concreto Armado e Protendido para Redes de Distribuição e
de Transmissão de Energia Elétrica – Parte 1: Requisitos;

ABNT NBR 8453-1 - Cruzetas de Concreto Armado para Redes de Distribuição de Energia
Elétrica - Parte 1 Requisitos;

ABNT NBR 8604 - Manuseio, Movimentação, Transporte Externo e Estocagem de


Embalagens de Madeira para Isoladores - Procedimento;

ABNT NBR 13491 - Fibras ópticas - Determinação da Atenuação Óptica - Método de


Ensaio;

ABNT NBR 13571 - Haste de Aterramento Aço-cobreada e Acessórios - Especificação;

ABNT NBR 13593 - Reator e Ignitor para Lâmpada a Vapor de Sódio a Alta Pressão -
Especificação e Ensaios;

ABNT NBR 14039 - Instalações Elétricas de Média Tensão de 1,0 kV a 36,2 kV;

ABNT NBR 14305 - Reator e Ignitor para Lâmpada e Vapor Metálico (Halogenetos) -
Requisitos e Ensaios;

ABNT NBR 14565 - Cabeamento Estruturado para Edifícios Comerciais e Data Centers;

ABNT NBR 15415 - Métodos de Medição e Níveis de Referência para Exposição a Campos
Elétricos e Magnéticos na Freqüência de 50 Hz e 60 Hz;

ABNT NBR 15688 - Redes de Distribuição Aérea de Energia Elétrica com Condutores Nus;

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ABNT NBR 15749 - Medição de Resistência de Aterramento e de Potenciais na Superfície


do Solo em Sistemas de Aterramento;

ABNT NBR 15715 - Sistemas de Dutos Corrugados de Polietileno (PE) para Infra-estrutura
de Cabos de Energia e Telecomunicações - Requisitos;

ABNT NBR 15751 - Sistemas de Aterramento de Subestações - Requisitos;

ABNT NBR ISO/CIE 8995-1 - Iluminação de Ambientes de Trabalho - Parte 1: Interior;

ABNT NBR IEC 60079-0 - Atmosferas Explosivas - Parte 0: Equipamentos - Requisitos


Gerais;

ABNT NBR IEC 60079-1 - Atmosferas explosivas – Parte 1: Proteção de Equipamento por
Invólucros à Prova de Explosão “d”;

ABNT NBR IEC 60079-14 - Atmosferas Explosivas – Parte 14: Projeto, Seleção e
Montagem de Instalações Elétricas;

ABNT NBR IEC 60079-17 - Atmosferas Explosivas – Parte 17: Inspeção e Manutenção de
Instalações Elétricas;

ABNT NBR IEC 60156 - Líquidos Isolantes – Determinação da Rigidez Dielétrica à


Freqüência Industrial - Método de Ensaio;

ABNT NBR IEC 60439-1 - Conjuntos de Manobra e Controle de Baixa Tensão Parte 1:
Conjuntos com Ensaios de Tipo Totalmente Testados (TTA) e Conjuntos com Ensaio de
Tipo Parcialmente Testados (PTTA);

ABNT NBR IEC 60529 - Graus de Proteção para Invólucros de Equipamentos Elétricos
(Código IP);

ABNT NBR ISO 9000 - Sistemas de Gestão da Qualidade – Fundamentos e Vocabulário

IEC 60092-401 - Electrical Installations in Ships – Part 401: Installation and Test of
Completed Installation;

ANSI ASME B1.20.1 - Pipe Threads, General Purpose (Inch);

API RP 540 - Electrical Installations in Petroleum Processing Plants;

API RP 552 - Transmission Systems;

ANSI/IEEE C57.94 - Recommended Practice for Installation, Application, Operation, and


Maintenance of Dry-Type General Purpose Distribution and Power Transformers;

IEEE STD C57.12.91 - Test Code for Dry-Type Distribution and Power Transformers;

IEEE Std 81 - Guide for Measuring Earth Resistivity, Ground Impedance, and Earth Surface
Potentials of a Grounding System;

IEEE STD 1120 - Guide for the Planning, Design, Installation, and Repair of Submarine
Power Cable Systems.

3 Termos e Definições

Para os efeitos deste documento aplicam-se os seguintes termos e definições.

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3.1
comissionamento
conjunto estruturado de conhecimentos, práticas, procedimentos e habilidades aplicáveis de forma
integrada a uma instalação, visando torná-la operacional, dentro dos requisitos de desempenho
desejados, tendo como objetivo central assegurar a transferência da instalação de forma rápida,
ordenada e segura, certificando sua operabilidade em termos de desempenho, confiabilidade e
rastreabilidade de informações

3.2
condicionamento
conjunto de atividades realizadas em todos os itens comissionáveis e malhas da instalação, com o
objetivo de levá-los até a fase de Pré-Operação e Partida. Esta fase engloba tipicamente as
atividades de Teste de Aceitação de Fábrica (TAF), inspeção de recebimento, preservação,
calibrações de válvulas e instrumentos, inspeção física, “blank test”, testes de pressão de tubulações,
limpeza, recomposição, testes de estanqueidade, atendimento as normas regulatórias tais como
NR-10 e NR-13 e testes de certificação de malhas de potência, controle e comunicações

3.3
continuidade elétrica intencional
meios projetados e executados com a finalidade de manter a continuidade elétrica.
Exemplos de meios que são utilizados para prover continuidade elétrica: cabos, conectores,
terminais, barras metálicas de cobre e solda. Parafusos e abraçadeiras de fixação e montagem não
garantem a continuidade elétrica entre as partes metálicas

3.4
gestão de energias
atividades realizadas e controladas pela equipe de comissionamento de forma a prover as condições
necessárias para a execução dos testes de certificação, funcionamento e performance com o objetivo
de transferir sistemas e instalação para o operador

3.5
inspeção dimensional
análise de relatórios de inspeção dimensional, realização ou acompanhamento à realização de
medições simples e diretas de produtos acabados empregando instrumentos de medição

3.6
inspeção visual
verificação realizada com o uso apenas da visão, podendo, no entanto, serem utilizados iluminadores,
lentes de aumento, espelhos. São citados, como exemplos, as verificações de peças sem pintura
(forjadas, fundidas e soldadas), marcação em placas de identificação (identificação, classificação Ex,
classificação IP, dados adicionais); montagem de componentes e acessórios; segregação de sinal
elétrico, adequação quanto à redundância dos tipos de sinais elétricos

3.7
pendência
qualquer desvio que afete a condição de plena operabilidade de um item, malha, subsistema ou
sistema, durante todas as fases do comissionamento

3.8
pendência impeditiva (tipo A)
pendência que enquanto não sanada compromete a operação de um Sistema Operacional, pois se
existindo deve:

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a) bloquear o prosseguimento do comissionamento do item, malha, subsistema ou sistema


envolvido;
b) colocar em risco a segurança das instalações; ou
c) exigir a paralisação de instalações já em operação para sua correção.

3.9
pendência não impeditiva (tipo B)pendência que não compromete a operação e segurança de um
sistema operacional ou equipamento, se as atividades de comissionamento puderem prosseguir
mesmo na sua presença

3.10
rastreabilidade
capacidade de recuperar o histórico, a aplicação ou a localização daquilo que está sendo
considerado, conforme definido na ABNT NBR ISO 9000

3.11
teste de certificação
realizado na fase de condicionamento, trata-se de quaisquer testes, aferições e calibrações
realizados em um item comissionável ou malha sem aplicação de energia elétrica, pneumática ou
hidráulica (a injeção de sinais para a execução de testes elétricos não caracteriza aplicação de
energia)

3.12
teste de continuidade
teste elétrico realizado em chaves liga / desliga e cabos com a finalidade de verificar se o
equipamento ou componente conduz corrente elétrica

3.13
teste de funcionamento
realizado na fase de pré-operação e partida, trata-se de quaisquer testes ou verificações realizados
em um item comissionável, malha ou subsistema com aplicação de energia, fluidos e / ou passagem
de produto, ou seja, em regime de trabalho

3.14
teste de malha
os testes de malha (“loop test”) são aplicáveis a circuitos elétricos de comando, medição,
telecomunicação, instrumentação e controle e têm como objetivo verificar a atuação de dispositivos e
componentes, a partir de um sinal de comando remoto (automático ou manual)

3.15
teste de resistência do isolamento
teste elétrico realizado em componentes ou equipamentos com a finalidade de verificar se o
equipamento ou componente está íntegro e suporta as tensões elétricas

3.16
teste de tensão aplicada
valor eficaz de uma tensão senoidal de freqüência industrial que não provoque descarga sob
condições especificadas de ensaio

4 Requisitos Gerais

Os tópicos a seguir são aplicáveis as todas as etapas da construção, montagem e comissionamento


de equipamentos e materiais elétricos.

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4.1 Requisitos de Documentação

4.1.1 Todos os documentos relativos a construção, montagem e comissionamento como certificados,


manuais, relatórios de ensaios e de materiais e equipamentos elétricos, devem ser arquivados.

4.1.2 Todos os testes executados devem atender aos procedimentos especificamente elaborados, os
resultados registrados em Folhas de Testes e arquivados.

4.1.3 Todas as alterações realizadas no projeto original durante as fases de construção, montagem e
comissionamento devem ser registradas e encaminhadas para a revisão dos documentos como
“conforme construído”.

4.1.4 Deve ser assegurada a integridade e a rastreabilidade dos registros.

4.2 Requisitos Técnicos Gerais

4.2.1 As máquinas, equipamentos e ferramentas necessárias à execução da tarefa devem estar


disponíveis e em bom estado de conservação.

4.2.2 Os instrumentos, materiais e equipamentos a serem aplicados em ambientes com atmosferas


potencialmente explosivas devem estar acompanhados do certificado de conformidade atendendo a
Portaria vigente do INMETRO e da ABNT NBR IEC 60079-0. Exemplos: prensa-cabos, caixas de
ligação, invólucro de instrumentos, painéis etc. Esta certificação deve ser verificada no recebimento.
Na etapa de montagem, deve ser verificada a adequação da classe do equipamento ao mapa de
classificação de áreas.

4.2.3 Os instrumentos, materiais e equipamentos a serem aplicados em áreas que necessitem de


grau de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (código IP) devem atender aos requisitos
da ABNT NBR IEC 60529.

4.2.4 Os certificados e relatórios de ensaios e testes realizados durante a fabricação devem


acompanhar dentre outros, os equipamentos, materiais e sistemas. Estes certificados devem ser
analisados quanto às especificações de material e calibração e se permitem a rastreabilidade.

4.2.5 Todo e qualquer material, equipamento, instrumento ou sistema, que necessite de requisitos
especiais para montagem, testes e condicionamento, deve ser apresentado à fiscalização da
PETROBRAS para aprovação do procedimento específico necessário a sua execução.

4.2.6 Deve ser executada a inspeção em todos os equipamentos, materiais e sistemas a serem
instalados em ambientes com atmosferas potencialmente explosivas, conforme a ABNT
NBR IEC 60079-17.

4.3 Requisitos Técnicos Específicos

4.3.1 Devem ser elaborados procedimentos específicos de Recebimento, Armazenamento,


Preservação, Construção e Montagem, e Condicionamento. Estes procedimentos devem abordar, no
mínimo, os seguintes tópicos:

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a) objetivo;
b) aplicação;
c) documentos de referência;
d) atribuições e responsabilidades;
e) termos, definições e siglas;
f) recursos (produtos para preservação, equipamentos e ferramental necessários);
g) métodos Executivos (descrição e método do teste ou serviço, periodicidade, critérios de
aceitação, parâmetros de testes);
h) requisitos de Segurança, Meio Ambiente e Saúde;
i) registros.

4.3.2 As atividades a seguir devem ser registradas e conter no mínimo:

a) recebimento: data do evento, tipo da inspeção de fábrica, número do relatório de inspeção


de recebimento;
b) armazenamento: data do evento, local de armazenamento do respectivo material;
c) montagem: data dos eventos realizados, registro do evento;
d) condicionamento: atividades de condicionamento, data de realização do evento, número
de relatório de não conformidade, número do relatório dos testes, número do certificado de
calibração, data da última e próxima preservação.

4.3.3 Deve ser prevista a montagem de uma pasta em meio físico ou eletrônico composta dos
documentos citados no item anterior, acrescentada da documentação recebida da fabricação.

4.3.4 Os instrumentos padrões utilizados em medições, testes e calibração devem estar controlados
pelo sistema de controle da calibração, deve estar válido e possuir etiqueta de validade e estar em
boas condições de uso.

4.3.5 Deve ser elaborado procedimento de gestão de energias para prover as condições necessárias
para a execução de testes, tais como: certificação, malha, funcionamento, performance.

5 Recebimento

5.1 Condições Gerais

5.1.1 Quando do recebimento do material ou do equipamento, a documentação técnica para


conferência e aceitação deve ser rastreável e estar disponível, a qualquer tempo, para consulta.

5.1.2 Deve ser verificada se as características físicas, elétricas e dimensionais dos diversos materiais
ou equipamentos estão de acordo com a documentação de projeto e desenhos de fabricante.

5.1.3 Os materiais devem ser submetidos à inspeção visual, devendo ser rejeitados aqueles que
apresentarem avarias e/ou mau estado de conservação, e devem ser sinalizados e segregados em
local apropriado, conforme procedimento específico de Recebimento.

5.1.4 Os materiais e equipamentos elétricos especificados para atmosferas explosivas (Ex) somente
são aceitos com a apresentação de seus respectivos certificados de conformidade válidos, os quais
devem ser incluídos no Prontuário das Instalações Elétricas da Unidade conforme estabelecido na
Norma Regulamentadora NR-10.

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5.2 Condições Específicas

5.2.1 Caixas, Eletrodutos, Leitos para Cabos, Perfilados, Conexões e Acessórios

5.2.1.1 As peças galvanizadas ou pintadas devem apresentar revestimento em conformidade com as


especificações de projeto.

5.2.1.2 Os materiais não devem apresentar amassamentos, rebarbas ou costuras salientes que
possam danificar a capa externa ou isolamento dos cabos, durante a enfiação.

5.2.1.3 A espessura de parede dos eletrodutos de aço-carbono deve estar de acordo com a
ABNT NBR 5597.

5.2.1.4 No caso de redes de eletrodutos metálicos em área industrial devem ser aceitas somente
conexões roscadas.

5.2.1.5 No caso de redes de eletrodutos não metálicos são aceitos encaixes tipo ponta e bolsa. Para
esta situação deve ser observado o estado e a validade dos materiais de vida útil curta, tais como
adesivos plásticos e soluções limpadoras.

5.2.1.6 A menos que especificado em contrário, os eletrodutos, conexões para eletrodutos e


entradas roscadas de caixas devem possuir rosca tipo NPT, conforme ANSI ASME B1.20.1.

5.2.1.7 Os eletrodutos flexíveis devem possuir meios que garantam a continuidade elétrica
intencional da instalação.

5.2.1.8 As caixas, eletrodutos, leitos para cabos, perfilados, conexões e acessórios não devem
apresentar trincas, porosidades ou quaisquer defeitos de fabricação.

5.2.1.9 O grau de proteção das caixas e acessórios deve atender as especificações de projeto.

5.2.1.10 Deve ser verificado o estado de conservação de juntas de vedação de caixas e acessórios.

5.2.1.11 Para os eletrodutos corrugados fabricados em Polietileno de Alta Densidade (PEAD), devem
ser realizados os ensaios de verificação visual e dimensional, conforme o plano de amostragem
estabelecido na ABNT NBR 15715.

5.2.2 Materiais para Aterramento

5.2.2.1 Devem ser observados os requisitos da ABNT NBR 13571, para as hastes de aterramento de
aço cobreadas e acessórios. As hastes de aterramento, barras de terra, conectores e pára-raios tipo
“Franklin” não devem apresentar sinais de oxidação, falhas nos revestimentos ou defeitos de
fabricação.

5.2.2.2 Os materiais para execução de solda exotérmica devem se apresentar em boas condições de
uso, sem indícios de presença de umidade e dentro do prazo de validade.

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5.2.3 Botoeiras, Chaves Comutadoras e Tomadas

5.2.3.1 O acabamento das peças deve atender aos requisitos de 5.2.1.1, 5.2.1.2 e 5.2.1.8.

5.2.3.2 As entradas roscadas devem atender aos requisitos de 5.2.1.6.

5.2.3.3 Os dispositivos devem ser verificados quanto ao número e tipo de contatos e/ou pólos,
capacidades nominais, grau de proteção dos invólucros, e devem atender as especificações de
projeto.

5.2.3.4 As botoeiras devem estar de acordo com a especificação de projeto, e devem ser verificados
a existência de itens tais como: chave local/remoto; botão desliga de emergência tipo soco com
retenção e com dispositivo de segurança contra toque acidental; ponto para colocação de cadeado de
bloqueio.

5.2.3.5 A menos que especificado em contrário, as tomadas de uso industrial devem vir
acompanhadas de seus respectivos plugues.

5.2.3.6 Devem ser verificadas as condições mecânicas de operação das botoeiras, chaves e
tomadas com dispositivos de interrupção.

5.2.4 Transformadores para Iluminação

5.2.4.1 Quando do recebimento dos transformadores para iluminação, deve ser verificada a
existência da documentação técnica completa, inclusive com as folhas de testes preenchidas com os
dados obtidos nos ensaios realizados em fábrica e devidamente aprovadas.

5.2.4.2 As placas de identificação devem conter os dados de acordo com a especificação de projeto
e os desenhos certificados dos fornecedores.

5.2.4.3 O acabamento dos equipamentos deve atender aos requisitos de 5.2.1.1, 5.2.1.2 e 5.2.1.8.

5.2.4.4 As entradas roscadas devem atender aos requisitos de 5.2.1.6.

5.2.4.5 O grau de proteção dos invólucros deve atender as especificações de projeto.

5.2.4.6 Quando especificado em projeto, devem ser verificadas as quantidades e as seções de


conectores e terminais dos circuitos de alimentação, distribuição e aterramento.

5.2.4.7 Quando especificado em projeto, devem ser verificadas as quantidades e dimensões dos
prensa cabos.

5.2.4.8 A menos que indicado em contrário nos documentos de projeto, as caixas de proteção de
buchas do primário e do secundário devem ser instaladas em lados opostos, conforme estabelecido
na PETROBRAS N-2201.

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5.2.4.9 Deve ser medida, no recebimento, a resistência de isolamento dos enrolamentos dos
transformadores, conforme indicado em 9.7.1.

5.2.4.10 Os testes de recebimento aplicáveis a transformadores para iluminação são os descritos


em 9.7.

5.2.5 Painéis de Iluminação

5.2.5.1 Quando do recebimento dos painéis de iluminação, deve ser verificada a existência da
documentação técnica completa, inclusive com as folhas de testes preenchidas com os dados
obtidos nos ensaios realizados em fábrica e devidamente aprovadas.

5.2.5.2 As placas de identificação devem conter os dados de acordo com a especificação de projeto
e os desenhos certificados dos fornecedores.

5.2.5.3 O acabamento dos equipamentos deve atender aos requisitos de 5.2.1.1, 5.2.1.2 e 5.2.1.8.

5.2.5.4 As entradas roscadas devem atender aos requisitos de 5.2.1.6.

5.2.5.5 O grau de proteção dos invólucros deve atender as especificações de projeto.

5.2.5.6 Devem ser verificadas as condições mecânicas de operação dos dispositivos de


seccionamento.

5.2.5.7 Quando especificado em projeto, devem ser verificadas as quantidades e as seções de


conectores e terminais dos circuitos de alimentação, distribuição e aterramento.

5.2.5.8 Quando especificado em projeto, devem ser verificadas as quantidades e dimensões dos
prensa cabos dos circuitos de alimentação e distribuição.

5.2.5.9 Os testes de recebimento aplicáveis a painéis de iluminação são os descritos em 9.8.

5.2.6 Luminárias, Lâmpadas, Reatores e Acessórios

5.2.6.1 O acabamento dos reatores, luminárias e braços deve atender aos requisitos de 5.2.1.1,
5.2.1.2 e 5.2.1.8.

5.2.6.2 As entradas roscadas devem atender aos requisitos de 5.2.1.6.

5.2.6.3 O grau de proteção dos invólucros deve atender às especificações de projeto.

5.2.6.4 As características elétricas dos reatores e luminárias devem estar de acordo com as
especificações de projeto.

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5.2.6.5 O tipo, tensão e tamanho de base das lâmpadas devem estar de acordo com as
especificações de projeto.

5.2.6.6 Uma amostra do lote de reatores deve ser submetida a uma verificação da resistência de
isolamento. O Plano de amostragem deve estar conforme o estabelecido na ABNT NBR 5125, ABNT
NBR 13593 e ABNT NBR 14305.

NOTA Para os casos que não se enquadrarem nas normas de referência anteriores, seguir a
amostragem estabelecida na ABNT NBR 5426 e admitindo os seguintes atributos:

a) inspeção nível II;


b) plano de amostragem simples;
c) inspeção normal;
d) qualidade Limite: 10 %;
e) risco do Consumidor: 5 %.

5.2.7 Fios, Cabos, Terminações e Emendas

5.2.7.1 A identificação das bobinas de cabos deve ser indelével e conter, no mínimo, as seguintes
informações, marcadas em ambos os lados da bobina:

a) nome e identificação do fabricante;


b) indústria brasileira ou país de origem;
c) tipo de material (fio, cabo ou cabo flexível);
d) classe de encordoamento;
e) norma da especificação do cabo;
f) quantidade nominal, em metros;
g) número da ordem de compra;
h) massa bruta, em quilogramas;
i) número de série da bobina;
j) flecha indicadora do sentido de rotação da bobina.

5.2.7.2 Quando aplicável, a identificação das bobinas de cabos deve ser complementada com as
demais informações que seguem, e devem ser indicadas em ambos os lados da bobina de cabos:

a) tipo de construção;
b) seção nominal dos condutores, em milímetros quadrados e número de condutores,
c) materiais do(s) condutor(es) fase e do condutor neutro de sustentação;
d) material da isolação;
e) tensão de isolamento;
f) cor da isolação;
g) material da cobertura.

5.2.7.3 As pontas dos cabos devem ser mantidas acessíveis e seladas com capuzes termoretráteis,
fitas autoaglomerantes, fitas autofusão, dentre outras, seguindo as orientações do fabricante.

5.2.7.4 As características e as quantidades dos cabos devem estar de acordo com as especificações
de projeto.

5.2.7.5 Os cabos não devem apresentar sinais de avarias.

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5.2.7.6 Os materiais para emendas e terminações devem estar de acordo com as especificações de
projeto.

5.2.7.7 Deve ser observado o estado e a validade dos materiais de vida útil curta, tais como adesivos
plásticos, soluções limpadoras e kits de emendas.

5.2.7.8 Deve ser medida a resistência de isolamento e verificada a continuidade elétrica dos cabos
conforme o 9.3.

5.2.7.9 Devem ser verificados durante o lançamento de cabos, o atendimento a itens tais como: raio
de curvatura, proteção contra apoio direto no solo, distância de puxamento, força de puxamento.

5.2.8 Postes, Cruzetas, Isoladores, Chaves Fusíveis e Pára-raios

5.2.8.1 As cruzetas e acessórios galvanizados devem atender aos requisitos de 5.2.1.1, 5.2.1.2 e
5.2.1.8.

5.2.8.2 As dimensões dos postes, acessórios e cruzetas, devem estar de acordo com as
especificações de projeto.

5.2.8.3 Os isoladores, chaves fusíveis, pára-raios e demais acessórios devem possuir classes de
tensão e demais características nominais de acordo com as especificações de projeto.

5.2.8.4 Os materiais não devem apresentar trincas, bolhas, porosidades ou quaisquer defeitos de
fabricação.

5.2.8.5 As chaves fusíveis devem vir acompanhadas de seus respectivos elos fusíveis e ferragens
para fixação. Devem ser verificadas as condições de operação, visual, dimensional e resistência
elétrica, conforme estabelecido na ABNT NBR 7282.

5.2.8.6 Para os isoladores devem ser observados os requisitos de manuseio, movimentação,


transporte e estocagem de embalagens de madeira estabelecidos na ABNT NBR 8604.

5.2.9 Fibras Ópticas

5.2.9.1 Deve ser realizada a inspeção visual do material, verificada a embalagem, sobressalentes e
dimensionais.

5.2.9.2 Deve ser verificado o relatório de ensaios de perdas e avaliação de características físicas
apresentado pelo fornecedor.

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6 Armazenamento e Preservação

6.1 Condições Gerais

6.1.1 Deve ser assegurada a manutenção da preservação dos materiais ou equipamentos, mesmo
antes de ser feita a inspeção de recebimento e nas fases subseqüentes do empreendimento.

6.1.2 A preservação e o armazenamento dos materiais ou equipamentos devem seguir as


orientações do fabricante e as recomendações estabelecidas nos procedimentos específicos, levando
em consideração aqueles que requerem proteções contra poeira, umidade, agentes corrosivos,
exposição a luz solar ou que apresentem fragilidade.

6.1.3 Devem ser mantidas as condições originais da pintura ou revestimento dos materiais ou
equipamentos e realizados os reparos quando necessário.

6.1.4 Os materiais e equipamentos devem ser mantidos em boas condições de conservação e


limpeza.

6.1.5 Os materiais de pequeno porte devem ser devidamente identificados e agrupados em lotes
sobre prateleiras, estrados ou caixas adequadas.

6.1.6 A aplicação de produtos para proteção contra corrosão nos equipamentos e contatos elétricos
deve ser feita de acordo com as recomendações do fabricante.

6.1.7 Devem ser verificados os materiais e equipamentos especificados para proteção contra o
ataque de roedores, quando especificado nos documentos de projeto.

6.2 Condições Específicas

6.2.1 Caixas, Eletrodutos, Leitos para Cabos, Perfilados, Conexões e Acessórios

6.2.1.1 Os eletrodutos, leitos para cabos e perfilados devem ser empilhados de modo que facilite a
sua movimentação.

6.2.1.2 Os eletrodutos metálicos, leitos para cabos e perfilados devem ser apoiados sobre dormentes
de madeira, com o espaçamento entre os pontos de apoio não superior a 1,00 m, a menos que
indicado em contrário pelo fabricante.

6.2.1.3 Os eletrodutos de PVC devem ser apoiados sobre tablado contínuo.

6.2.1.4 Os eletrodutos em PEAD corrugados devem ser armazenados em bobinas com suas
extremidades tamponadas.

6.2.1.5 Os eletrodutos não devem ficar apoiados sobre as extremidades roscadas.

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6.2.1.6 Durante o empilhamento dos eletrodutos, leitos para cabos e perfilados deve ser observada a
separação e a classificação por comprimento, seção transversal, tipo de material e conexão.

6.2.1.7 A altura máxima de empilhamento para armazenamento de eletrodutos não metálicos


fabricados em PVC não deve ultrapassar o valor recomendado pelo fabricante, visando a integridade
do eletroduto situado na região inferior e a facilidade de manuseio.

6.2.1.8 Os eletrodutos devem ser empilhados em feixes ou em camadas cruzadas. Em qualquer dos
dois casos, as extremidades devem ser protegidas. Os eletrodutos roscados devem ter suas roscas
protegidas por luvas e/ou tampões.

6.2.1.9 As roscas dos eletrodutos metálicos e respectivos acessórios devem ser periodicamente
inspecionadas, em intervalos não superiores a 1 mês, e protegidas contra corrosão.

6.2.1.10 Os eletrodutos de PVC devem ser armazenados em locais abrigados, livres da exposição
direta do sol.

6.2.1.11 Os eletrodutos flexíveis, e acessórios em geral de eletrodutos devem ser armazenados


conforme recomendações do fabricante e na ausência destas, devem ser armazenados em locais
secos e abrigados.

6.2.1.12 Devem ser mantidas tamponadas todas as entradas de caixas. De preferência, devem ser
mantidas as embalagens de fábrica.

6.2.1.13 Devem ser mantidas tamponadas todas as entradas de eletrodutos instalados.

6.2.1.14 Os adesivos plásticos e soluções para limpeza de eletrodutos de PVC devem ser
armazenados em locais abrigados e protegidos contra calor excessivo. O armazenamento deve ser
feito de forma que os materiais mais antigos sejam utilizados prioritariamente.

6.2.2 Materiais para Aterramento

6.2.2.1 As hastes de aterramento devem ser mantidas empilhadas sobre dormentes de madeira, em
locais limpos, secos e nivelados. O espaçamento entre suportes não deve exceder a 0,80 m, a menos
que indicado em contrário pelo fabricante. Deve ser evitado o acúmulo de poeira e detritos sobre as
hastes. O estado de conservação dos revestimentos deve ser verificado periodicamente, conforme
recomendações do fabricante; na ausência destas, realizar as verificações mensalmente.

6.2.2.2 Os poços de inspeção de aterramento devem ser protegidos contra danos mecânicos.

6.2.2.3 Os pára-raios tipo “Franklin”, acessórios e conexões para aterramento devem ser mantidos
abrigados e nas embalagens originais de fábrica.

6.2.2.4 Os materiais para solda exotérmica devem ser mantidos em locais abrigados e isentos de
umidade. O armazenamento deve ser feito de forma que os materiais mais antigos sejam utilizados
prioritariamente.

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6.2.3 Botoeiras, Chaves Comutadoras e Tomadas

6.2.3.1 Os materiais devem ser armazenados em locais abrigados.

6.2.3.2 Todas as entradas devem ser mantidas tamponadas. De preferência, devem ser mantidas as
embalagens de fábrica.

6.2.3.3 As tomadas de uso industrial devem ser armazenadas junto com seus respectivos plugues.

6.2.3.4 Caso recomendado pelo fabricante, as partes móveis de acionamento devem ser lubrificadas.

6.2.4 Transformadores para Iluminação

6.2.4.1 Os transformadores devem ser armazenados nivelados, sobre dormentes ou pranchões de


madeira, protegidos contra danos mecânicos.

6.2.4.2 Os transformadores para instalação interna devem ser armazenados em local abrigado. Os
transformadores para instalação externa devem ser armazenados ao tempo, desde que sejam
cobertos com lona plástica e não fiquem com nenhuma abertura em posição que propicie a entrada e
acúmulo de água.

6.2.4.3 Devem ser mantidas tamponadas todas as tampas das caixas primária, secundária e de
inspeção, bem como todas as entradas para eletrodutos.

6.2.4.4 As partes metálicas das buchas ou conectores devem ser protegidas com produto neutro, de
acordo com as recomendações do fabricante.

6.2.4.5 Caso não seja feita nenhuma recomendação pelo fabricante, deve ser medida,
semestralmente, a resistência de isolamento dos enrolamentos, conforme indicado em 9.7.1.

NOTA Nos transformadores imersos em óleo que apresentarem baixo isolamento deve ser medida
a rigidez dielétrica do óleo, de acordo com 9.7.2.

6.2.4.6 Caso sejam necessários procedimentos de secagem, devem ser seguidas as instruções do
fabricante.

6.2.4.7 Transformadores imersos em óleo devem ter seus níveis de óleo mantidos dentro dos limites
recomendados pelo fabricante. Caso não seja feita nenhuma recomendação pelo fabricante, os
transformadores devem ser verificados mensalmente quanto à existência de vazamentos. Caso seja
necessário completar o nível com óleo de mesma especificação ou compatível. Devem ser seguidas
as recomendações do fabricante. A rigidez dielétrica do óleo isolante deve ser previamente medida
de acordo com 9.7.2.

6.2.5 Painéis de Iluminação

6.2.5.1 Os painéis devem ser armazenados em local limpo, seco e abrigado, sobre dormentes ou
pranchões de madeira ou estantes, protegidos contra danos mecânicos.

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6.2.5.2 Os painéis devem ser mantidos nas embalagens originais de fábrica. Caso estas embalagens
não apresentem condições satisfatórias de proteção, os painéis devem ser cobertos com lona
plástica.

6.2.5.3 Os painéis devem ser mantidos fechados e todas as entradas e conexões para eletrodutos
devem ser mantidas fechadas com tampões ou plugues.

6.2.5.4 Caso os painéis de iluminação possuam resistores de aquecimento, estes devem ser
mantidos ligados e os termostatos ajustados em 40 ºC. Deve ser verificada mensalmente a
integridade e o funcionamento do sistema de aquecimento, bem como, assegurada que a
temperatura medida no interior do painel seja maior que a temperatura ambiente.

NOTA Para os casos onde forem utilizados outros métodos de desumidificação, tais como, inibidor
volátil contra corrosão “Volatility Corrosion Inhibitor” (VCI), sílica gel, deve ser verificada
periodicamente a eficácia dos produtos aplicados.

6.2.6 Luminárias, Lâmpadas, Reatores e Acessórios

6.2.6.1 Os materiais devem ser armazenados em local limpo, seco e abrigado, sobre dormentes ou
pranchões de madeira ou estantes, protegidos contra danos mecânicos.

6.2.6.2 Os materiais devem ser mantidos nas embalagens originais de fábrica. Caso estas
embalagens não apresentem condições satisfatórias de proteção, os materiais devem ser cobertos
com lona plástica.

6.2.6.3 Baterias individuais de luminárias especiais de emergência devem receber recarga periódica,
conforme recomendações do fabricante.

6.2.6.4 Os materiais devem ser inspecionados periodicamente, com intervalos iguais ou inferiores a
3 meses, a fim de verificar o estado geral de conservação.

6.2.6.4.1 Uma amostra do lote de reatores deve ser submetida a verificação da resistência de
isolamento durante as inspeções.

6.2.6.4.2 Para um lote de até dez peças, verificar todas as peças. Para um lote superior a dez peças,
verificar 10 %, sendo que a amostra não deve ser inferior a dez peças.

6.2.7 Fios, Cabos, Terminações e Emendas

6.2.7.1 As bobinas de cabos devem ser armazenadas em terreno firme e nivelado, em locais não
sujeitos a inundação, apoiadas sobre dormentes de forma a evitar contato direto com o solo,
seguindo as orientações da ABNT NBR 7310.

6.2.7.2 As bobinas devem ser travadas através de calços de madeira presos aos pontos de apoio.

6.2.7.3 As bobinas devem permanecer fechadas com réguas de madeira em toda a periferia.

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6.2.7.4 As pontas dos cabos devem ser mantidas acessíveis e seladas com capuzes termo-retráteis,
fitas auto aglomerantes, fitas auto fusão, dentre outras, seguindo as orientações do fabricante.

6.2.7.5 Deve ser preservada a identificação dos cabos e das bobinas.

6.2.7.6 As bobinas podem ser acondicionadas a céu aberto, a menos que indicado em contrário pelo
fabricante.

6.2.7.7 Os carretéis de madeira devem ter tratamento para assegurar a preservação da madeira
conforme estabelecido na ABNT NBR 6236. Após o vencimento do prazo de validade da preservação
da madeira, deve ser aplicado novo tratamento de acordo com as recomendações do fabricante.

6.2.7.8 Os fios e cabos acondicionados em rolos devem ser armazenados em locais abrigados,
protegidos contra danos mecânicos e não expostos diretamente ao sol.

6.2.7.9 Os materiais para emendas e terminações devem ser armazenados em locais limpos, secos
e abrigados, devendo ser mantidas as embalagens originais e preservados conforme orientações do
fabricante. Caso necessário, deve ser providenciada proteção adicional através de sacos plásticos
hermeticamente fechados.

6.2.8 Postes, Cruzetas, Isoladores, Chaves Fusíveis e Pára-raios

6.2.8.1 Os postes devem ser armazenados em locais protegidos contra danos mecânicos. Os postes
de concreto armado e protendido devem atender o estabelecido na ABNT NBR 8451-1.

6.2.8.2 As cruzetas, isoladores, chaves fusíveis e pára-raios devem ser armazenados em locais
protegidos contra danos mecânicos e preferencialmente, nas embalagens originais de fábrica.

6.2.8.3 As cruzetas de concreto armado devem atender o estabelecido na ABNT NBR 8453-1.

6.2.8.4 Os isoladores para instalação interna, fabricados em resina devem ser armazenados em local
seco e abrigado, preferencialmente nas embalagens originais de fábrica.

6.2.8.5 Para os isoladores devem ser observados os requisitos de manuseio, movimentação e


estocagem de embalagens de madeira estabelecidos na ABNT NBR 8604.

7 Montagem

7.1 Condições Gerais

7.1.1 Devem ser providos os meios necessários para transporte e instalação dos equipamentos ou
materiais, compatíveis com suas características físicas e recomendações do fabricante.

7.1.2 As etapas de montagem dos equipamentos ou materiais devem atender aos desenhos e
especificações de projeto, procedimentos de montagem ou recomendações do fabricante,
considerando no mínimo:

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a) suportação;
b) alinhamento;
c) nivelamento;
d) fixação;
e) conexões com cabos, eletrodutos, prensa cabos e demais acoplamentos;
f) interligação e identificação dos circuitos de proteção, medição, sinalização, aquecimento,
comando, alarme e intertravamento, etc.

7.1.3 Os procedimentos de montagem devem ser específicos para os tipos de instalações


envolvidas, atender aos requisitos de projeto e às recomendações de fabricantes, abordando, no
mínimo, os seguintes tópicos:

a) objetivo;
b) escopo;
c) normas aplicáveis;
d) descrição e método de execução dos serviços;
e) equipamentos e ferramental necessário;
f) critérios de aceitação.

7.1.4 Os dispositivos de fixação de cabos singelos, em circuitos de corrente alternada, devem ser de
material não magnético.

7.1.5 Caso necessário, as juntas de vedação devem ser substituídas, bem como instaladas juntas
adicionais em pontos não previstos por falha de projeto ou fabricação.

7.1.6 Em locais com alta incidência de chuva ou poeira, quando houver a necessidade de aberturas
de portas ou tampas devem ser implementadas ações que minimizem os impactos do ambiente.

7.1.7 Deve ser garantido o aterramento e a continuidade elétrica intencional, em conformidade com o
projeto, entre as diversas partes metálicas da instalação e o estabelecido na PETROBRAS N-300.
Exemplo: aterramento de suportes metálicos de fixação de botoeiras.

7.1.8 Após a montagem das instalações, as partes aparafusadas, bem como as conexões devem ser
reapertadas, com uso de torquímetro, atendendo aos desenhos e especificações de projeto,
procedimentos de montagem ou recomendações do fabricante.

7.2 Condições Específicas para Redes Subterrâneas em Envelopes de Concreto

7.2.1 Instalação de Eletrodutos

7.2.1.1 Os eletrodutos fabricados em PVC ou PEAD corrugados, quando cortados na obra, para
complementação da rede de dutos ou para eliminação de trincas nas suas extremidades, devem ser
preparados com ferramentas adequadas, proporcionando o mesmo acabamento de fábrica. Os
eletrodutos fabricados em PEAD corrugado devem atender ao estabelecido na ABNT NBR 15715.

7.2.1.2 Os eletrodutos, ao serem colocados na vala, devem ser alinhados e posicionados com a
utilização de espaçadores. Podem ser utilizados espaçadores fabricados em concreto, metálicos ou
de materiais plásticos adequados. Quando utilizados espaçadores de aço (vergalhão), deve-se evitar
que a soldagem danifique a galvanização dos eletrodutos de aço. A distância máxima entre
espaçadores, quando não indicada em projeto, deve ser de 2,50 m. [Prática Recomendada]

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7.2.1.3 A posição relativa e o afastamento entre eletrodutos nos envelopes devem estar conforme
indicado nos documentos de projeto, as orientações da PETROBRAS N-1996 e da API RP 552.

7.2.1.4 A posição de instalação de circuitos de comunicação e de força num mesmo envelope deve
seguir as orientações da PETROBRAS N-1996.

7.2.1.5 Os circuitos de instrumentação e de força devem ser instalados em envelopes de concreto


distintos conforme as orientações da PETROBRAS N-1996. Caso estes circuitos compartilhem do
mesmo envelope, devem ser seguidas as orientações da API RP 552, quanto ao distanciamento
mínimo entre estes circuitos.

7.2.1.6 As conexões entre eletrodutos metálicos devem ser feitas com luvas roscadas, não sendo
permitida a utilização de conexões soldadas. As conexões entre eletrodutos metálicos (aço
galvanizado ou alumínio) e eletrodutos não metálicos (PEAD corrugados ou PVC) devem ser feitas
com luvas apropriadas, que permitam um perfeito encaixe dos diferentes tipos de eletrodutos em
ambos os lados.

7.2.1.6.1 Em eletrodutos envelopados deve ser evitada a utilização de niples (conexão com rosca
corrida) nas conexões entre eletrodutos.

7.2.1.6.2 Nos eletrodutos metálicos ou não metálicos, as luvas devem estar defasadas, ou seja, duas
ou mais luvas paralelas devem estar deslocadas fisicamente para facilitar a montagem.

7.2.1.6.3 Não é permitida a utilização de uniões ou reduções em trechos enterrados. A deflexão


máxima permitida dos trechos retos, sem a utilização de curvas pré-fabricadas, deve ser de 5º.

7.2.1.7 O curvamento de eletrodutos metálicos deve ser executado conforme recomendações e


exigências contidas na ABNT NBR 5597. Curvas com amassamento, mordeduras ou avarias no
revestimento devem ser rejeitadas.

7.2.1.8 A quantidade de curvas entre dois pontos de puxamento deve estar de acordo com as
especificações de projeto. Nos casos em que surjam desvios angulares decorrentes de interferências
não previstas no projeto, deve ser observado que o somatório das deflexões não ultrapasse a 270º,
conforme recomendações da ABNT NBR 5410 e ABNT NBR 14039. Caso este limite seja
ultrapassado, deve ser feito um estudo das tensões de puxamento para a nova condição de
instalação.

NOTA Em nenhuma hipótese devem ser utilizadas curvas com deflexão superior a 90°, conforme
recomendações da ABNT NBR 5410 e ABNT NBR 14039.

7.2.1.9 As roscas executadas nos eletrodutos devem estar de acordo com as exigências da
ANSI ASME B 1.20.1 e devem ser do tipo NPT.

7.2.1.10 O número de fios de rosca NPT interno ao acoplamento deve ser, no mínimo, o estabelecido
na ANSI ASME B1.20.1 (ver Tabela 2).

7.2.1.11 Quando da interrupção dos serviços de montagem e antes do início da concretagem, as


extremidades dos eletrodutos metálicos ou não metálicos devem ser obturadas com tampões ou
bujões apropriados.

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7.2.1.12 Quando for utilizado eletroduto em aço-carbono galvanizado, e houver necessidade de


cortes, usinagens, abertura de rosca etc, as partes atingidas devem ser tratadas por meio de
produtos que restaurem a condição original de cobertura e proteção da chapa, ou seja, aplicada uma
proteção anticorrosiva.

7.2.1.13 A abertura das roscas deve ser executada com tarraxa manual ou elétrica. Após a abertura
deve ser feita uma verificação da integridade dos fios da rosca.

7.2.1.14 Para a proteção anticorrosiva executar uma limpeza dos fios de rosca com solventes e
posterior aplicação de primeira demão de tinta anticorrosiva. Na montagem do eletroduto aplicar o
aperto correto e, nas regiões expostas das conexões, aplicar uma segunda demão de tinta
anticorrosiva.

7.2.1.15 Deve ser evitada a circulação de pessoal diretamente sobre a rede de eletrodutos não
concretada. Quando isto for inevitável, deve ser prevista proteção mecânica adequada.

7.2.1.16 Os eletrodutos que afloram ao nível do piso, devem ter um comprimento mínimo de 30 cm
entre o início da sua parte roscada e o do seu ponto de afloramento. Devem ser verificados o
posicionamento e a verticalidade dos eletrodutos de espera. No caso de caixas de passagens, devem
ser seguidas as recomendações de projeto.

7.2.1.17 Deve ser realizado o teste de verificação do estado interno da rede de eletrodutos, antes da
liberação para a concretagem. O teste deve ser conforme 9.1. A rede de eletrodutos deve ser
concretada imediatamente após o teste, desde que não seja constatada obstrução de nenhum
eletroduto.

7.2.2 Concretagem dos Eletrodutos

7.2.2.1 A identificação do topo do envelope deve estar de acordo com a especificação de projeto.
Quando não indicado em projeto, deve ser aplicada pigmentação vermelha (vermelhão) diretamente
sobre o concreto, para identificação das redes elétricas.

7.2.2.1.1 Deve ser verificada, quando especificado nos documentos de projeto, a aplicação de fitas
zebradas sobre a pigmentação vermelha.

7.2.2.2 O teste de verificação da rede de eletrodutos, após a concretagem, deve ser realizado de
acordo com as recomendações contidas em 9.1. Caso seja constatada obstrução de algum
eletroduto, o envelope deve ser refeito total ou parcialmente, de modo a satisfazer todas as
exigências não atendidas.

7.2.3 Caixas de Passagem de Concreto

7.2.3.1 As caixas de passagem devem ser locadas e construídas de acordo com o projeto.

7.2.3.2 As terminações dos eletrodutos não metálicos, incluindo as luvas de acabamento, devem
ficar posicionadas de forma a facear as superfícies internas das caixas de passagem subterrâneas.

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7.2.3.3 As extremidades das roscas dos eletrodutos metálicos devem ficar posicionadas de forma a
se sobressaírem nas faces internas das paredes das caixas de passagem subterrâneas, em um
comprimento igual ao diâmetro do eletroduto de maior seção transversal para possibilitar a posterior
colocação de buchas terminais de aterramento.

7.2.3.4 As obturações dos eletrodutos reservas devem seguir as recomendações indicadas em


7.2.1.11.

7.3 Condições Específicas para Instalações Elétricas Aparentes

7.3.1 Eletrodutos Rígidos

7.3.1.1 O tipo de suporte e o espaçamento entre suportes destinados à fixação de eletrodutos devem
ser conforme desenhos de projeto. Quando não indicados em projeto, devem ser adotados suportes
espaçados, no máximo, de 2,50 m para eletrodutos de 3/4” e 3,00 m para as demais seções
transversais. No caso de se ter eletrodutos de várias seções transversais no mesmo suporte deve ser
obedecido o espaçamento máximo para o de menor seção transversal.

7.3.1.2 Os eletrodutos devem ser instalados de acordo com os documentos de projeto. Na instalação
dos eletrodutos devem ser verificados no mínimo: seção transversal, quantidade, posicionamento,
alinhamento e paralelismo.

7.3.1.3 Nos acoplamentos de eletrodutos com conexões e acessórios roscados, devem ser
atendidas, no mínimo, as seguintes exigências:

a) as roscas devem ser feitas utilizando-se no máximo dois passes;


b) devem ser removidas todas as rebarbas após a confecção de roscas;
c) nenhum fio de rosca deve estar danificado;
d) deve ser aplicada tinta anticorrosiva nas roscas, seguindo as orientações em 7.2.1.14;
e) devem ser inseridos um mínimo de cinco fios de roscas.

7.3.1.4 O número de fios de rosca NPT interno ao acoplamento deve ser, no mínimo, o estabelecido
na ANSI ASME B1.20.1 (Tabela 2)

7.3.1.5 O afastamento entre eletrodutos e linhas ou equipamentos com temperatura externa acima
da ambiente deve ser conforme especificações e desenhos de projeto. Quando não indicado em
projeto, deve ser adotado o seguinte critério, recomendado na API RP 540:

a) no caso de temperaturas entre 45 °C e 65 °C usar afastamento mínimo de 152 mm;


b) para temperaturas acima de 65 °C usar afastamento mínimo de 305 mm;

NOTA Nos casos a) e b) em 7.3.1.5, quando o suporte do eletroduto for fixado em peça aquecida,
tais como: estruturas de chaminés de fornos, reatores e caldeiras, estes suportes devem ser
isolados termicamente dos eletrodutos.

7.3.1.6 O afastamento entre eletrodutos com cabos de sinais deve ser conforme especificações de
projeto e, nos casos omissos, de acordo com as recomendações do API RP 552 e da PETROBRAS
N-1997.

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7.3.1.7 As curvas fabricadas na obra devem ser feitas obedecendo às recomendações da ABNT
NBR 5597 e não devem apresentar falhas na camada galvanizada, bem como os cordões de solda
devem resistir aos esforços de dobramento sem apresentar fratura ou trinca. Os cordões de solda
devem ficar na linha neutra quando do dobramento do eletroduto. A rosca deve ser feita
exclusivamente no trecho reto.

7.3.1.8 A quantidade de curvas entre dois pontos de puxamento deve atender as especificações e
desenhos de projeto. Quando não indicada, deve ser observado que o somatório das deflexões não
ultrapasse a 270°, de acordo com as recomendações das ABNT NBR 5410 e ABNT NBR 14039.

7.3.1.9 Deve ser verificada a existência de amassamentos e danos na galvanização devido ao


manuseio incorreto de equipamentos ou ferramentas.

7.3.1.10 A sequência de instalação de eletrodutos, dispostos em diferentes níveis verticais, deve


obedecer as especificações de projeto, e nos casos omissos, ao recomendado da PETROBRAS
N-1997 para bandejas, eletrocalhas ou leitos com cabos. A sequência deve ser do eletroduto superior
para o inferior, conforme segue:

a) eletrodutos com cabos do sistema de segurança da instalação;


b) eletrodutos com cabos do sistema de instrumentação;
c) eletrodutos com cabos do sistema de comunicação;
d) eletrodutos com cabos de circuitos de força de baixa tensão, cabos de circuitos de
controle e cabos de circuitos de proteção;
e) eletrodutos com cabos de circuitos de média tensão.

7.3.2 Eletrodutos Flexíveis

7.3.2.1 O comprimento, posicionamento e o raio mínimo de curvatura dos eletrodutos flexíveis devem
atender aos desenhos e especificações de projeto. A disposição adotada deve permitir a absorção
das vibrações dos componentes ou equipamentos a ele conectados. Deve ser observado em
equipamentos que giram o efeito do curso de giro sobre o eletroduto flexível.

7.3.2.2 Caso não sejam indicados em projeto os raios de curvatura, devem ser adotados valores, no
mínimo, de doze vezes o diâmetro externo do eletroduto flexível. Os eletrodutos flexíveis não devem
apresentar ondulações ou amassamentos em suas capas externas.

7.3.2.3 Nos eletrodutos flexíveis à prova de tempo com revestimento externo em PVC as
terminações montadas na obra devem estar perfeitamente ajustadas. Deve ser garantida a
continuidade elétrica intencional da instalação.

7.3.3 Conexões e Acessórios

7.3.3.1 As conexões e acessórios devem ser instalados de modo a atender às especificações e


desenhos de projeto.

7.3.3.2 Na instalação de uniões, devem ser atendidas as seguintes recomendações:

a) as uniões não devem ficar sujeitas a esforços horizontais ou verticais;


b) devem ficar afastadas de qualquer obstáculo, no mínimo, de 1,5 vezes o diâmetro
externo do tubo;

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c) no caso de vários eletrodutos chegando numa mesma caixa, as uniões devem ficar
defasadas entre si, a menos que indicado em contrário em projeto;
d) quando possível, a parte móvel da união em lances verticais deve ficar na posição
superior;
e) a conexão entre as partes móvel e fixa das uniões deve estar perfeitamente ajustada e
ser realizada promovendo aperto adequado entre as partes.

7.3.3.3 As unidades seladoras devem ser instaladas de acordo com os desenhos e especificações
de projeto. Nos casos em que o projeto for omisso, devem ser atendidas as exigências da ABNT
NBR IEC 60079-14.

7.3.3.4 Na instalação de unidades seladoras devem ser atendidas as seguintes exigências:

a) o afastamento de eventuais interferências que dificultem o seu roscamento deve ser, no


mínimo, de 1,5 vezes o diâmetro externo do tubo, a menos que indicado em contrário em
projeto;
b) a unidade seladora deve ser instalada tão próximo quanto possível do invólucro à prova
de explosão, 50 mm ou o diâmetro do eletroduto, o que for menor, conforme
estabelecido na ABNT NBR IEC 60079-1;
c) a gaxeta de vedação deve ser colocada de forma a assegurar um afastamento dos
condutores entre si e entre condutores e a superfície interna da unidade seladora; deve
ser aplicada de modo a evitar o escoamento da massa de selagem para o interior das
tubulações ou caixas;
d) o enchimento das unidades seladoras somente deve ser executado após a enfiação e
testes dos condutores;
e) deve ser verificada a condição de utilização dos componentes da massa seladora devido
ao seu curto período de vida antes da aplicação;
f) a composição da massa seladora deve atender à especificação do fabricante;
g) a espessura da massa seladora deve ser aplicada de acordo com as recomendações do
fabricante.

7.3.3.5 Devem ser colocadas buchas de acabamento, seladoras ou de aterramento, conforme


especificadas em projeto, nas extremidades dos eletrodutos roscados excedentes no interior de
caixas de passagem e em base de painéis. Os eletrodutos reservas devem ser tamponados com
tampões ou bujões metálicos. Devem ser utilizados tampões ou bujões metálicos adequados a
classificação de área onde aplicável.

7.3.3.6 As caixas de passagem e aquelas contendo equipamentos devem ser instaladas de acordo
com os desenhos e especificações de projeto.

7.3.3.7 Na instalação das caixas de passagem ou naquelas contendo equipamentos devem ser
atendidas as seguintes recomendações:

a) as superfícies de vedação e roscas das caixas não devem apresentar qualquer dano e
devem estar rigorosamente limpas;
b) nas caixas a prova de tempo as juntas de vedação das tampas não devem apresentar
danos;
c) todos os parafusos devem estar limpos, com as roscas em perfeito estado de
conservação, e instalados com aperto adequado;
d) as furações não utilizadas para entrada de eletrodutos devem ser plugueadas ou
tamponadas. Devem ser utilizados tampões ou bujões adequados ao tipo de proteção Ex
da caixa;
e) as caixas à prova de explosão não devem receber nas juntas, vedações adicionais às
originais fornecidas pelo fabricante;

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f) quando forem instaladas caixas com dreno e respiro, o respiro deve ficar na parte
superior e o dreno na parte inferior;
g) em caixas à prova de explosão deve ser verificado se o dreno e respiro também são à
prova de explosão.

7.3.3.8 “Pull Points”

7.3.3.8.1 Devem ser verificadas as identificações (TAG) das ilhas de “pull-points”.

7.3.3.8.2 Devem ser utilizadas unidades seladoras nos eletrodutos dos “pull-points” que fazem
interligações à subestações.

7.3.3.8.3 Deve ser verificado o raio de curvatura mínimo nas caixas de enfiação empregadas nos
“pull-points”.

7.3.3.8.4 Deve ser verificado se os agrupamentos dos eletrodutos que afloram nos “pull points” estão
alinhados longitudinalmente e transversalmente em relação à planta dos “pull-points”.

7.3.3.8.5 Os “pull-points” devem estar dispostos de forma que suas maiores dimensões fiquem com a
mesma orientação.

7.3.3.8.6 Deve ser verificados se as bases dos “pull-points” estão acima do nível do piso acabado e
inclinadas, para evitar acúmulo de água conforme orientações de projeto.

7.3.3.8.7 Os eletrodutos reservas dos “pull-points” devem ser tamponados com “CAPS”.

7.3.3.8.8 Nos “pull-points", o eletroduto de chegada deve ser interligado ao eletroduto de saída,
através de cabo de aterramento, para garantir a continuidade elétrica do eletroduto.

7.3.4 Sistema de Bandejamento de Cabos

7.3.4.1 Os sistemas de bandejamento de cabos devem ser montados conforme projeto. Deve ser
observado se os sistemas de bandejamento de cabos são instalados sem distorções, devidamente
alinhados e nivelados.

7.3.4.2 Os sistemas de bandejamento de cabos devem ser instalados firmemente nos respectivos
suportes, formando um sistema rígido. Não é permitido o uso de solda na conexão entre leitos, leitos
e acessórios, e na fixação de leitos nos suportes.

7.3.4.3 Nos casos de interferência de montagem, em que seja necessário fazer modificações no
encaminhamento do sistema de bandejamento de cabos, devem ser observados os seguintes itens:

a) os pontos de mudança de direção devem ser reduzidos ao mínimo;


b) os raios de curvatura, mudanças de direção, derivações, devem ser compatíveis com as
características dos cabos a serem instalados;
c) devem ser aparadas as rebarbas nos pontos de corte e prevista proteção anticorrosiva
nestes pontos;

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d) deve ser previsto espaço suficiente de maneira a permitir acesso adequado à instalação
e manutenção dos cabos.

7.3.4.4 Os sistemas de bandejamento de cabos devem ser identificados conforme especificação de


projeto.

7.3.4.5 Deve ser evitada a circulação de pessoal diretamente sobre os sistemas de bandejamento de
cabos.

7.3.4.6 Deve ser executado o aterramento dos sistemas de bandejamento de cabos, seguindo as
recomendações da PETROBRAS N-1997.

7.3.4.7 A segregação de sinais para cabos instalados em bandejas, eletrocalhas ou leitos horizontais
dispostos em diferentes níveis verticais deve obedecer à seguinte seqüência, conforme estabelecido
na PETROBRAS N-1997:

a) bandejas, eletrocalhas ou leitos com cabos do sistema de segurança da instalação;


b) bandejas, eletrocalhas ou leitos com cabos do sistema de instrumentação;
c) bandejas, eletrocalhas ou leitos com cabos do sistema de comunicação;
d) bandejas, eletrocalhas ou leitos com cabos de circuitos de força de baixa tensão, cabos
de circuitos de controle e cabos de circuitos de proteção;
e) bandejas, eletrocalhas ou leitos com cabos de circuitos de média tensão.

7.3.4.8 A distância entre níveis de bandejamentos consecutivos deve ser de, no mínimo, 300 mm,
conforme estabelecido na PETROBRAS N-1997.

7.4 Condições Específicas para Aterramento

7.4.1 O lançamento do cabo de aterramento deve atender às especificações e aos desenhos de


projeto. Para instalações subterrâneas, caso não seja indicada em projeto, deve ser adotada a
profundidade mínima de 50 cm.

7.4.2 Quando não especificado em projeto, a rede de aterramento deve ser constituída basicamente
por cabos de cobre nu, trançado, seção transversal mínima 70 mm2, interligando as hastes de
aterramento e barras de aterramento. A utilização de cabo de aterramento isolado somente deve ser
admitida quando especificado em projeto.

7.4.3 As conexões e emendas de cabo de aterramento, quanto ao tipo e localização, devem atender
aos desenhos e especificações de projeto, seguindo as recomendações da PETROBRAS N-300. As
conexões e emendas enterradas devem ser de soldagem exotérmica ou conectores de compressão;
e para as conexões nas caixas de inspeção devem ser por meio de conectores de pressão.

7.4.4 O aterramento de equipamentos, estruturas, tubulações, sistemas de bandejamento de cabos e


Sistemas de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA) devem ser executados de acordo com
os documentos e especificações de projeto. Devem ser atendidos os requisitos da PETROBRAS
N-300, N-1997, ABNT NBR 5410, ABNT NBR 5419, ABNT NBR 14039, ABNT NBR 15751 onde
aplicável.

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7.4.5 As superfícies de contato dos equipamentos a serem aterrados devem estar limpas. Após a
conexão e aperto, devem ser assegurada a não oxidação do ponto de aterramento, tais como:
aplicação de tintas metálicas ou pasta anti-oxidante untada aos terminais.

7.4.6 Quando não indicado em projeto os eletrodutos metálicos nas caixas de passagem
subterrâneas, entradas em subestações e afloramentos sob painéis devem ser aterrados através de
buchas de aterramento e conectores, ligados a malha geral de terra.

7.4.7 A montagem dos sistemas de aterramento e de proteção contra descargas atmosférica devem
ser executadas de acordo com os documentos de projeto. Deve ser verificado, após a montagem, se
foi atingido o valor de resistência de aterramento indicado no projeto. A medição da resistência de
aterramento deve ser medida de acordo com o estabelecido na ABNT NBR 15749. Para subestações
ao tempo de alta tensão devem ser medidas as tensões de passo e toque de acordo com o
estabelecido na ABNT NBR 15749.

7.4.8 O ramal de aterramento que atender mais que um equipamento deve formar uma malha de
modo que o aterramento seja assegurado no mínimo por dois caminhos.

7.4.9 Nos pontos de afloramento, o cabo de aterramento deve estar protegido contra danos
mecânicos através de eletroduto metálico ou de PVC.

7.4.10 Todas as partes metálicas sem tensão de equipamentos e materiais passíveis de serem
energizados, tais como: estrutura do painel, carcaça do transformador, eletrodutos, bandejas e cercas
de proteção devem ser aterrados.

7.4.11 Deve ser verificado o lançamento do cabo de aterramento paralelamente ao envelope de


concreto.

7.4.12 Deve ser verificado o aterramento de motores e dos “skids” metálicos. A menos que indicado
em contrário nos documentos de projeto, o aterramento dos motores e dos “skids” metálicos, devem
ser realizados em dois pontos distintos diametralmente opostos.

7.5 Condições Específicas para Enfiação

7.5.1 Antes de ser iniciada a enfiação, deve ser feito o esgotamento e limpeza das caixas de
passagem.

7.5.2 Os eletrodutos devem ser inspecionados para verificação da inexistência de obstáculos que
possam danificar o cabo durante o puxamento. O método de inspeção deve ser o seguinte:

a) limpeza com jato d’água;


b) secagem com ar comprimido;
c) teste de verificação da rede de eletrodutos conforme 9.1.

NOTA Para os eletrodutos metálicos nos quais seja constatada uma obstrução, deve ser passada
uma escova apropriada em um mandril de corrente.

7.5.3 A utilização dos eletrodutos deve estar de acordo com os desenhos de projeto e enfiação.

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7.5.4 Antes da instalação dos cabos deve ser feita uma inspeção visual quanto ao tipo, seção
transversal, classe de tensão, estado de conservação e quantidade, de acordo com o plano de
enfiação. Trechos ou bobinas defeituosas devem ser recusados.

7.5.5 Durante a instalação as bobinas devem estar apoiadas sobre cavaletes e posicionadas de tal
forma que o sentido de desenrolamento não inverta a curvatura de bobinamento do cabo.

7.5.6 Quando for inevitável o contato direto do condutor com o solo devem ser utilizados roletes e
cavaletes para minimizar o atrito. Nos casos em que o solo estiver sujo (molhado e com formação de
argila), devem ser utilizados forrações sobre o solo (lona, plástico) para evitar acúmulo de sujeira no
condutor e desgaste prematuro na isolação do condutor.

7.5.7 A fim de diminuir o atrito durante a enfiação deve ser utilizado talco industrial, conforme
recomendações do fabricante.

7.5.8 O preparo das extremidades dos cabos para o puxamento deve ser feito do seguinte modo:

a) puxamento através dos condutores - colocação de olhal de puxamento e vedação para


evitar a penetração de umidade;
b) puxamento através do isolamento - vedação das terminações do cabo.

NOTA A escolha do tipo de puxamento deve assegurar a integridade do cabo.

7.5.9 Os pontos de início de enfiação devem atender às especificações e desenhos de projeto. Em


casos omissos deve ser considerada a influência da posição das curvas relativamente ao ponto de
puxamento escolhido, a fim de se obter menores esforços de puxamento. Para cabos trifásicos deve-
se procurar manter um mesmo sentido de puxamento em todos os lances, para facilitar o faseamento
durante a execução de emendas, utilizando-se da identificação das veias.

7.5.10 O puxamento dos cabos pode ser manual ou através de dispositivo mecânico. Devem ser
puxados de forma lenta e uniforme até que a enfiação se processe totalmente, para aproveitar a
inércia do cabo e evitar esforços bruscos. Os esforços de tração devem ser controlados por
dinamômetros devidamente aferidos, quando se tratar de puxamento mecânico. Tanto no puxamento
manual quanto no mecânico não podem ser ultrapassados os limites de tensão máxima de
puxamento recomendados pelo fabricante.

NOTA 1 Quando são enfiados vários cabos num mesmo eletroduto, os cabos devem ser puxados de
uma só vez. A ocupação máxima do eletroduto nessa circunstância deve obedecer às
recomendações da ABNT NBR 5410 e ABNT NBR 14039.
NOTA 2 Para o puxamento mecânico deve ser empregado o uso de elementos que se rompam
antes que seja ultrapassado o esforço limite do cabo.

7.5.11 Deve ser instalado destorcedor (previamente testado) acoplado ao olhal e ao cabo de
puxamento, para aliviar as tensões rotacionais. Deve ser utilizado funil limitador de raio de curvatura,
acoplado ao eletroduto no ponto inicial de puxamento das caixas subterrâneas.

7.5.12 O raio mínimo de curvatura para acomodação dos cabos deve estar de acordo com as
recomendações do fabricante. Nos casos omissos, adotar os seguintes raios mínimos:

a) cabo seco sem armadura ou blindagem - 8 vezes o diâmetro externo;


b) cabo seco com armadura ou blindagem - 12 vezes o diâmetro externo.

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7.5.13 Devem ser instalados roletes (com dimensões adequadas aos raios de curvaturas mínimas e
aos diâmetros dos cabos) nas caixas de passagem subterrâneas, de modo a minimizar atritos dos
cabos contra os bocais dos eletrodutos e esforços excessivos nas curvaturas, especialmente nos
casos em que haja desalinhamentos acentuados nas entradas e saídas das caixas. A disposição dos
roletes deve ser adequada ao raio mínimo de curvatura para puxamento dos cabos, de acordo com
recomendações do fabricante.

7.5.14 Deve ser deixada uma folga no comprimento dos cabos que permita acomodação dos cabos
nas caixas de passagem e corte de suas extremidades para confecção de emendas e terminações.

7.5.15 Os cabos, após cortados, devem ter suas extremidades imediatamente fechadas e protegidas
contra a umidade.

7.5.16 A execução de emendas e terminações nos condutores deve atender ao projeto e às


especificações do fabricante. As emendas devem ficar adequadamente apoiadas nos suportes, de
modo a evitar tensionamento. Não é permitido emenda no interior de eletrodutos.

7.5.17 As ligações dos condutores em réguas de blocos terminais e equipamentos devem atender às
especificações, desenhos de projeto e condições de faseamento. A aplicação correta do terminal ao
condutor deve ser executada de modo a não deixar à mostra nenhum trecho de condutor nu (para
cabos isolados). Os terminais de pressão devem ser apertados com alicate de pressão adequado, de
modo que o aperto seja o indicado para aquela seção transversal de condutor.

7.5.18 Em caso de necessidade de corte de cabos antes da instalação deve ser verificado
previamente o comprimento real do circuito a ser lançado.

7.5.19 A instalação de cabos em sistemas de bandejamento deve atender ao seguinte:

a) a distribuição de condutores em leitos, quanto ao tipo de serviço e tensão de operação,


deve atender aos desenhos e especificações de projeto. Devem ser atendidas as
recomendações da PETROBRAS N-1997;
b) em circuitos constituídos por cabos singelos em paralelo por fase os condutores devem
ser instalados em grupos consistindo de não mais que um condutor de cada fase ou
neutro por grupo.

7.5.20 A identificação dos circuitos deve ser permanente e feita de acordo com as especificações de
projeto. Em casos omissos, os condutores devem ser identificados nos seguintes pontos:

a) nas ligações a bornes terminais e equipamentos;


b) no interior de caixas de passagem;
c) ao longo de instalações em leitos de cabos, no máximo de 20,00 m em 20,00 m.

7.5.21 As emendas em cabos devem ser realizadas conforme recomendações do fabricante.

7.5.22 As terminações em cabos devem ser realizadas conforme especificações de projeto ou


recomendações do fabricante.

7.5.23 Após a conclusão da enfiação, devem ser efetuados os testes prescritos em 9.3.

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7.5.24 Devem ser inseridos fios guias de nylon nos eletrodutos reservas e os eletrodutos devem ser
tamponados.

7.6 Condições Específicas para Redes Aéreas

7.6.1 A locação e engaste de postes devem atender às especificações e desenhos de projeto. Caso
não seja indicado em projeto, devem ser seguidas as recomendações da ABNT NBR 15688.

7.6.2 Deve ser verificada e registrada a verticalidade dos postes.

7.6.3 O posicionamento de cruzetas, ferragens, isoladores, pára-raios e chaves devem atender às


especificações e desenhos de projeto. Nos casos omissos, deve ser seguida para linhas até 15 kV a
norma ABNT NBR 15688.

7.6.4 O tensionamento dos cabos pelo esforço de tração (dinamômetro) ou pela flecha deve atender
às especificações de projeto. Quando não indicado no projeto, devem ser seguidas as
recomendações da ABNT NBR 15688. Deve ser observada, em especial, a igualdade da flecha dos
condutores dentro de um mesmo vão.

NOTA O lançamento, esticamento e regulagem de cabos de alumínio com alma de aço - CAA em
redes aéreas junto à redes aéreas paralelas energizadas devem estar em conformidade
com os requisitos estabelecidos na ABNT NBR 7430.

7.6.5 As emendas e terminações dos condutores devem atender às especificações de projeto, e nos
casos omissos, à ABNT NBR 15688. As emendas de cabos de alumínio com cobre devem ser feitas
com conectores apropriados, utilizando-se pasta inibidora adequada.

7.6.6 A amarração dos condutores nos isoladores deve atender às especificações e desenhos de
projeto. Em casos omissos, adotar a norma ABNT NBR 15688.

7.6.7 O aterramento dos pára-raios deve atender aos desenhos de projeto. Em casos omissos adotar
a norma ABNT NBR 15688.

7.6.8 A montagem de transformadores, suas ligações e aterramento devem atender às


especificações e desenhos de projeto. Em casos omissos adotar a ABNT NBR 15688.

7.6.9 A instalação dos dispositivos de proteção do primário e do secundário dos transformadores


deve atender às especificações e documentos de projeto. Devem ser atendidos os requisitos
aplicáveis indicados nas ABNT NBR 5410, ABNT NBR 15688 e ABNT NBR 14039.

7.6.10 Os requisitos de construção, montagem e condicionamento aplicáveis aos transformadores


devem estar conforme prescrições da PETROBRAS N-1614 e onde aplicável, o estabelecido na
ANSI/IEEE C57.94.

7.6.11 Após a conclusão da rede aérea devem ser efetuados os testes prescritos em 9.9.

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7.7 Condições Específicas para Redes de Iluminação

7.7.1 Iluminação Viária

7.7.1.1 As bases de concreto dos postes metálicos quanto a locação, dimensões, posicionamento de
chumbadores e tubulação de espera devem atender aos desenhos e especificações de projeto. No
caso dos chumbadores serem instalados quando da construção da base deve ser feita proteção dos
chumbadores para a posterior montagem dos postes.

7.7.1.2 Deve ser previsto, quando da construção da base de concreto para postes metálicos, tubo de
PVC de espera para aterramento.

7.7.1.3 Na montagem dos postes, devem ser verificados o alinhamento, a orientação e verticalidade
dos postes. Na instalação das luminárias, lâmpadas e componentes devem ser seguidas as
especificações de projeto e nos casos omissos as recomendações do fabricante.

7.7.1.4 A instalação de reatores, transformadores e dispositivos de proteção deve atender às


especificações de projeto e recomendações do fabricante. O invólucro dos reatores e
transformadores deve ter tratamento anticorrosivo e quando instalados na base do poste, não devem
ficar em contato direto com o piso. Os condutores devem estar dispostos de tal forma que evite a
penetração de umidade.

7.7.1.5 O poste metálico deve ser aterrado conforme em 7.4.

7.7.1.6 Deve ser assegurada a proteção anti-corrosiva de regiões que forem perfuradas em postes
metálicos.

7.7.2 Sistema de Iluminação e Tomadas em Instalações Industriais

7.7.2.1 As instalações de luminárias, lâmpadas, tomadas e demais acessórios devem ser conforme
especificações de projeto e, em casos omissos, conforme recomendações do fabricante.

7.7.2.2 A instalação dos dispositivos de proteção deve ser conforme especificações de projeto e, em
casos omissos, conforme recomendações do fabricante.

7.7.2.3 As luminárias e tomadas industriais devem ser realocadas no campo em caso de


interferência com outros equipamentos ou estruturas que permita uma boa iluminação e fácil acesso
as tomadas. Estas modificações devem ser incluídas no documento Conforme Construído (“as-built”).

7.7.2.4 Os postes de iluminação instalados em guarda-corpos na área industrial devem ser fixados
em pelo menos dois pontos.

7.7.2.5 Deve ser verificada a estanqueidade das luminárias instaladas ao tempo.

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7.7.3 Transformadores para Iluminação e Painéis de Iluminação

7.7.3.1 Antes da montagem deve ser feita uma completa inspeção mecânica dos equipamentos,
inclusive nas partes internas, tais como, buchas, barramentos.

7.7.3.2 Não devem existir folgas ou esforços entre partes acopladas.

7.7.3.3 Os meios de fixação dos transformadores e painéis de iluminação empregados devem ser
conforme especificações de projeto. Em casos omissos, a fixação destes equipamentos devem ser
compatíveis com as características físicas dos equipamentos ou conforme recomendações do
fabricante.

7.8 Condições Específicas para Cabos Lançados Diretamente no Solo

Os cabos lançados diretamente no solo devem atender às especificações de projeto e


recomendações do fabricante. Devem ser seguidas as recomendações contidas na PETROBRAS
N-1996.

7.9 Condições Específicas para Redes de Comunicação

Devem atender às especificações de projeto e às recomendações da ABNT NBR 5410 e ABNT


NBR 14565.

7.10 Condições Específicas para Instalações Especiais

7.10.1 Dispositivos de Selagem para Passagem de Cabos em Anteparas a Prova de Fogo

7.10.1.1 Os dispositivos devem ser instalados conforme especificações de projeto e recomendações


do fabricante. Devem ser instalados dispositivos na passagem de cabos através de paredes e pisos
corta-fogo conforme recomendações da PETROBRAS N-1997.

7.10.1.2 Os acessórios para prensagem dos cabos devem ser compatíveis com os diâmetros dos
cabos, de forma a se obter uma barreira estanque quanto à propagação de chama e passagem de
produtos provenientes de combustão.

7.10.2 Sistema de Traceamento Elétrico com a Utilização de Fitas

7.10.2.1 A superfície do equipamento ou tubulação na qual deve ser aplicado o traceamento elétrico
deve estar isenta de materiais ou corpos estranhos que possam vir a prejudicar o rendimento térmico
da instalação.

7.10.2.2 A instalação, fixação e aterramento das fitas, bem como conexões e demais acessórios
devem atender à especificação de projeto e recomendações do fabricante.

7.10.2.3 Durante a instalação das fitas devem ser previstas folgas junto as válvulas ou outros
equipamentos flangeados visando a facilitar a remoção das referidas válvulas ou equipamentos
flangeados para manutenção.

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7.10.2.4 Os termostatos de proteção de fitas que não auto-reguladoras e os de controle de processo


de aquecimento devem ser instalados conforme projeto e recomendações do fabricante.

7.10.2.5 Antes da aplicação do isolamento térmico deve ser verificada a continuidade da fita bem
como a resistência de isolamento da fita.

7.10.2.6 O isolamento térmico da instalação deve ser aplicado conforme especificação de projeto.

7.10.2.7 Após aplicação do isolamento térmico devem ser repetidas as verificações contidas em
7.10.2.5 a fim de verificar se a fita foi danificada durante a aplicação do isolamento térmico.

7.10.2.8 Antes da energização os termostatos devem ser aferidos e ajustados.

7.10.2.9 Antes da energização devem ser verificadas as interligações e o sistema de suprimento;


deve ser feito teste funcional simulado observando-se o comando, a proteção e a sinalização.

7.10.3 Cabo de Potência e Umbilical Eletro-Óptico Submarino

7.10.3.1 Cabo de potência e umbilical eletro-óptico submarino devem seguir os seguintes requisitos
estabelecidos na ANSI/IEEE STD 1120.

7.10.3.1.1 A instalação, o lançamento e o aterramento na origem e destino do cabo de potência e


umbilical eletro-óptico submarino, bem como as emendas, conexões terminais e demais acessórios
devem atender à especificação de projeto e recomendações do fabricante.

7.10.3.1.2 A faixa de domínio do cabo de potência e umbilical eletro-óptico submarino, tanto na zona
de praia e arrebentação quanto na zona de tráfego de embarcações marítimas e de atividades
pesqueiras, devem ter sinalização diurna e noturna de fundeio durante o lançamento e após a
energização.

7.10.3.1.3 Antes da energização devem ser verificadas as interligações terminais, realizada uma
reflectometria no domínio do tempo - TDR no cabo de potência e uma reflectometria óptica no
domínio do tempo - OTDR nas fibras ópticas, feito os testes funcionais simulado de comando,
supervisão, proteção e sinalização nas instalações de origem e destino e, os testes estabelecidos em
9.3 e 9.10. Essas verificações e testes devem ser registrados na folha de teste específica para cabo
de potência e umbilical eletro-óptico submarino.

7.10.4 Fibras ópticas

7.10.4.1 A bobina deve estar disposta de modo que o lançamento da fibra óptica seja efetuado pela
parte inferior da bobina e no sentido de desenrolamento das fibras na bobina.

7.10.4.2 Antes da energização devem ser verificadas as interligações terminais, realizada uma
reflectometria óptica no domínio do tempo - OTDR nas fibras ópticas, feito os testes funcionais
simulado de comando, supervisão, proteção e sinalização nas instalações de origem e destino e, os
testes estabelecidos em 9.10. Essas verificações e testes devem ser registrados na folha de teste
específica para cabo óptico, conforme as recomendações da ANSI/IEEE STD 1120.

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7.10.5 Motores Alimentados por Conversores de Frequência

A menos que indicado em contrário nos documentos de projeto, os cabos de potência para
alimentação de motores a partir de conversores de frequência devem ser blindados.

8 Preservação após Montagem

8.1 Condições Gerais

8.1.1 Devem ser mantidas tamponadas todas as entradas de caixas, eletrodutos, painéis e
transformadores de iluminação não utilizadas. Os acessórios empregados devem estar em
conformidade com os requisitos de projeto e com a classificação de áreas no local. As caixas de
passagem e acessórios com tampas devem ser mantidos fechados e com as juntas de vedação em
boas condições.

8.1.2 Devem ser mantidas as condições originais de pintura ou revestimento dos materiais ou
equipamentos e realizados os reparos quando necessário. Os sistemas de pintura empregados
devem estar de acordo com as condições prescritas pela PETROBRAS N-1735 ou conforme o
estabelecido nos documentos de projeto.

8.1.3 Os materiais ou equipamentos devem ser mantidos em boas condições de conservação e


limpeza.

8.1.4 A aplicação de produtos especiais para proteção contra corrosão nos equipamentos e contatos
elétricos deve ser feita conforme as recomendações do fabricante.

8.1.5 Isoladores, buchas e pára-raios devem ser protegidos contra respingos de pintura ou acúmulo
de poeira.

8.1.6 Os resultados dos testes e verificações periódicas de preservação devem ser registrados em
formulários apropriados, bem como a relação de equipamentos utilizados para a realização dos
testes. A temperatura deve ser registrada quando da medição da resistência de isolamento.

8.2 Condições Específicas para Sistemas de Iluminação

8.2.1 As luminárias devem ser mantidas com os vidros e grades de proteção instalados.

8.2.2 As baterias individuais das luminárias de emergência devem receber recarga periódica,
conforme instruções do fabricante.

8.2.3 O nível de óleo dos transformadores imersos em óleo deve ser mantido dentro dos limites
normais, conforme 6.2.4.7.

8.2.4 Devem ser atendidos os requisitos do 6.2.5.4 para os painéis de iluminação.

8.2.5 Devem ser instaladas proteções físicas, tais como caixas de madeira e/ou plásticos, no entorno
dos painéis de iluminação.

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8.3 Condições Específicas para Fios, Cabos, Terminações e Emendas

8.3.1 As extremidades dos cabos devem ser mantidas seladas até a confecção das emendas e
terminações. A selagem deve ser conforme 6.2.7.4.

8.3.2 Os cabos lançados em bandejas e galerias devem ser protegidos com cobertura adequada,
durante operações de soldagem, pintura ou manuseio de produtos agressivos nas imediações.

9 Testes

As Folhas de Dados anexas devem ser preenchidas, conforme orientações a seguir, e constituem um
documento permanente da instalação:

a) os dois campos imediatamente à direita de cada item a ser verificado, devem ser
preenchidos respectivamente com o valor obtido “VO” e o valor para comparação “VC”,
quando aplicável;
b) as colunas “A”, “R” e “NA” destinam-se ao registro da análise dos valores obtidos nos
testes ou verificações, correspondendo respectivamente a “aceitação”, “rejeição” e “não
aplicável”.

9.1 Teste de Verificação da Rede de Eletrodutos

Deve ser feito o teste de verificação do estado interno da rede de dutos utilizando um gabarito de
isopor com 90 % do diâmetro interno dos eletrodutos com guia ou compressor de ar. Deve ser
registrado o teste, por trecho, verificando a integridade do gabarito após o teste, conforme Folha de
Testes do Anexo A.

9.2 Teste em Sistemas de Aterramento

9.2.1 Deve ser realizada inspeção visual para verificar:

a) o aterramento de equipamentos elétricos e mecânicos;


b) o aterramento de instalações integradas em skids;
c) o aterramento de SPDA;
d) o alinhamento, a fixação e a conexão de captores e dos condutores de descida.

9.2.2 Deve ser realizado o ensaio de medição de resistência de aterramento, conforme as


recomendações da ABNT NBR 15749.

9.2.3 Deve ser verificada a integridade física das interligações entre malhas de aterramento por meio
de medição de continuidade, conforme IEEE Std 81.

9.2.4 Deve ser verificada a integridade física e a continuidade de todas as interligações dos pontos
de aterramento de equipamentos e tomadas com pólo de aterramento, até a malha de aterramento.
Nas instalações marítimas seguir o estabelecido na IEC 60092-401.

9.2.5 Os resultados obtidos nos testes acima bem como outros testes, que se fizerem necessários,
devem atender às especificações de projeto e ser fornecido relatório, conforme Folha de Testes do
Anexo B.

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9.3 Testes em Fios e Cabos

9.3.1 Deve ser efetuado teste de continuidade elétrica em todos cabos, conforme ABNT NBR 5410,
ABNT NBR 14039.

9.3.2 Deve ser feito teste de resistência de isolamento em todos os cabos, conforme ABNT
NBR 6813. Os valores obtidos devem estar de acordo com os valores calculados segundo as normas
aplicáveis a cada tipo de cabo.

9.3.3 Deve ser efetuado teste de tensão aplicada nos cabos com tensão de serviço superior a
1000 V, conforme ABNT NBR 6881. Os valores obtidos devem estar de acordo com os valores
especificados segundo as normas aplicáveis a cada tipo de cabo.

9.3.4 Deve ser fornecido relatório de teste de resistência de isolamento e tensão aplicada conforme
Folha de Testes do Anexo C.

9.4 Testes do Sistema de Iluminação

9.4.1 Deve ser efetuado em todos os ambientes, internos e externos, o teste de iluminância conforme
o estabelecido na ABNT NBR ISO/CIE 8995 e ABNT NBR 5101, respectivamente e seus valores
deverão atender aqueles especificados em projeto.

9.4.2 Deve ser fornecido relatório de teste do sistema de iluminação conforme Folha de Testes
apresentada no Anexo D.

9.5 Testes de Funcionamento

9.5.1 Deve ser efetuado, em todas as tomadas e circuitos elétricos prediais ou industriais, o teste de
verificação de tensão de forma a averiguar se as premissas de projeto foram obtidas.

9.5.2 Deve ser fornecido relatório de teste de funcionamento conforme Folha de Testes apresentada
no Anexo E.

NOTA Na ocorrência de aquecimento excessivo ou derretimento de isolamento de cabos, deve ser


realizada a verificação de corrente e comparação com o especificado em projeto.

9.6 Testes de Malha

9.6.1 Após montagem das redes elétricas, deve ser realizado o teste dos circuitos de comando,
medição e controle, inclusive intertravamentos.

9.6.2 Deve ser fornecido relatório de teste de malha conforme Folha de Testes do Anexo F.

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9.7 Transformadores para Iluminação

9.7.1 Deve ser medida a resistência de isolamento dos enrolamentos. Para transformadores a seco, o
valor mínimo admissível deve ser aquele estabelecido na ANSI/IEEE C57.94 a temperatura de 20 ºC,
conforme estabelecido na ANSI/IEEE C57.12.91; e para transformadores imersos em óleo deve ser
70 M/kV da classe de isolamento a 20 °C (temperatura do óleo), conforme estabelecido na ABNT
NBR 7036.

9.7.2 A rigidez dielétrica do óleo deve ser medida conforme norma ABNT NBR 6869 ou ABNT
NBR IEC 60156. O valor mínimo admissível deve ser aquele apresentado na série ABNT NBR 5356.
Quando a rigidez dielétrica for inferior à mínima admissível, deve ser feito tratamento para
recuperação do óleo isolante, conforme recomendação do fabricante.

9.7.3 Deve ser fornecido relatório dos testes acima descrito conforme Folha Testes do Anexo G.

9.8 Testes em Painéis de Iluminação

9.8.1 A resistência de isolamento dos barramentos dos painéis deve ser medida conforme as
recomendações da ABNT NBR IEC 60439-1.

9.8.2 Devem ser verificadas as condições operacionais dos disjuntores, relés auxiliares e demais
componentes, através de testes de funcionamento conforme 9.6.

9.8.3 Devem ser realizados os apertos de todos os parafusos com os torques recomendados pelo
fabricante.

9.8.4 Deve ser fornecido relatório de teste e serviços executados conforme Folha de Testes do
Anexo H.

9.9 Redes Aéreas

9.9.1 O faseamento das redes deve atender as especificações de projeto.

9.9.2 Deve ser executado teste de verificação da resistência de isolamento da rede.

9.9.3 Deve ser realizada a medição da intensidade dos campos elétricos e magnéticos na freqüência
de 60 Hz conforme métodos de medição estabelecidos na ABNT NBR 15415. Os campos
magnéticos na frequência de 60 Hz devem ser medidos com a máxima corrente elétrica viável de
teste.

9.9.4 Deve ser fornecido relatório de teste e serviços executados conforme Folha de Testes do
Anexo I.

9.10 Fibras Ópticas

9.10.1 Deve ser verificada a atenuação óptica do cabo e das conexões do cabeamento por fibras
ópticas. Os testes devem atender as recomendações do fabricante e da ABNT NBR 13491.

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9.10.2 Deve ser fornecido relatório de teste e serviços executados conforme Folha de Testes do
Anexo J.

10 Pré Operação e Partida

10.1 Deve ser feita limpeza geral em todos os equipamentos e sistemas, antes da energização.

10.2 Devem ser inspecionadas todas as conexões elétricas e mecânicas e o fechamento de tampas
e janelas de inspeção.

10.3 Devem ser removidas todas as proteções adicionais previstas para efeito de preservação antes
da energização.

10.4 Para área classificada, antes que a instalação seja energizada (colocada em serviço), deve ser
feita uma inspeção inicial, do tipo detalhada, conforme estabelecido ABNT NBR IEC 60079-17.

10.5 Antes da energização devem ser verificados se todos os testes de condicionamento foram
realizados e registrados, conforme prescrições da Seção 9.

10.6 Deve ser verificado o faseamento dos circuitos.

10.7 Deve ser verificado se os comutadores dos transformadores estão ajustados no tape de projeto.

10.8 Deve ser verificada a existência de condições mínimas de segurança para a energização dos
sistemas.

10.9 Devem ser verificadas as tensões e correntes nos diversos circuitos ou painéis após a
energização.

10.10 Devem ser acompanhadas as primeiras horas de funcionamento verificando o comportamento


dos diversos componentes dos sistemas.

11 Aceitação

Devem estar incluídos nos critérios de aceitação de cada etapa do processo de Construção e
Montagem (C&M) e comissionamento, no mínimo, a seguintes verificações:

a) se as pendências impeditivas são corrigidas;


b) se as pendências não impeditivas são registradas;
c) se os valores medidos atendem os requisitos de projeto, e quando omisso, aos requisitos
desta Norma.

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ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A e B
Não existe índice de revisões.

REV. C
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todos Revisados.

IR 1/1

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