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ANALISE DO POTENCIAL TÓXICO, CITOTÓXICO, E

MUTAGÊNICO DO EXTRATO AQUOSO DA PLANTA Turnera ulmifolia .L


EM CÉLULAS MERISTEMATICAS EM DIVISÃO

POTENTIAL ANALYSIS OF TOXIC, CYTOTOXIC, AND


MUTAGENIC EXTRACT PLANT AQUEOUS Turnera ulmifolia .L IN
DIVISION IN MERISTEMATIC CELLS

1* 1 1 1

CLEMENTINO, D. C ; OLIVEIRA, I. S. ; SILVA, A. E. P. ; MOURA, J. W. M. ; SOUSA, I.


1 2

J. O. ;GONÇALVES, R. G. ; LÚCIO NETO, M.P. .


¹.Acadêmico de Farmácia- FSA ; Mestre em Ciências Farmacêuticas - UFPI ².
*delianycclementino@hotmail.com

RESUMO

A utilização das plantas como fonte de medicamentos no tratamento das enfermidades vem desde a
idade antiga. Nesse contexto, a Turnera ulmifolia L., uma planta herbácea com folhas pubescentes e flores
amarelas, pertencente à família Turneraceae, popularmente conhecida no Brasil como chanana, vem sendo
bastante utilizada popularmente. Em seus constituintes químicos a raiz da chanana apresenta saponinas,
flavonoides, taninos, polifenóis, dentre outros. Esse estudo objetiva a avaliação dos possíveis efeitos
citotóxicos, genotóxicos e/ou mutagênicos do extrato aquoso de raízes da Turnera ulmifolia L. em células
eucarióticas através do teste Allium cepa. Para tanto, o teste Allium cepa será realizado segundo descrição
de Fiskesjo (1985), com algumas adaptações, conforme descrito por Mitteregger et al. (2007), onde cada
grupo experimental constará do extrato aquoso das raízes de Turnera ulmifolia L. nas concentrações de
12,5; 25; 50; 100 e 200 g/L. Como controles negativo e positivo serão utilizados, respectivamente, água sem
cloro e sulfato de cobre 0,0006 mg/mL. Cada experimento constará de 05 (cinco) bulbos. Cada solução
teste será distribuída em recipientes de vidro, previamente esterilizados, de capacidade de 5 mL, sendo que
um bulbo será colocado em cada recipiente com a área radicular em contato com a solução, deixando-se
para germinar a 18–22º C.
Palavras Chave: Turnera ulmifolia L. Citotoxidade. Genotoxidade. Mutagênicidade. Allium
cepa.

ABSTRACT
REVISTA INTEGRADA DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS E SAÚDE DO PIAUÍ

The use of plants as a source of drugs for treating illnesses goes back to the old age. In this context,
Turnera ulmifolia L., an herbaceous plant with hairy leaves and yellow flowers, belonging to Turneraceae
family, popularly known in Brazil as chanana, has been widely used popularly. In its chemical constituents of
the root chanana has saponins, flavonoids, tannins, polyphenols, among others. This study aims at
evaluating the potential cytotoxic, genotoxic and / or mutagenic the aqueous extract of Turnera ulmifolia L.
roots in eukaryotic cells through the Allium cepa test. Therefore, the Allium test strain will be held according
to the description of Fiskesjo (1985), with some adjustments, as described by Mitteregger et al. (2007),
where each experimental group consist of aqueous extract of Turnera ulmifolia L. roots in concentrations of
12.5; 25; 50; 100 and 200 g / l. As negative and positive controls are used respectively, dechlorinated water
and copper sulfate 0.0006 mg / ml. Each experiment will consist of five (05) bulbs. Each test solution is
distributed in glass containers, previously sterilized, 5 ml capacity, and a bulb is placed into each container
with the root area in contact with the solution, left to germinate at 18-22º C.

INTRODUÇÃO

As plantas medicinais possuem propriedades terapêuticas, e são amplamente utilizadas na


medicina popular contra várias patologias. O uso destas está crescendo gradativamente ao longo dos
últimos anos devido a fatores, como o baixo poder aquisitivo da maioria da população que procura a
medicina alternativa, e custos reduzidos. E isso contribui direta ou indiretamente para o descobrimento de
novos fármacos.
A utilização das plantas como fonte de medicamento no tratamento das enfermidades que
acometem as pessoas vem desde a idade antiga. Certamente, a terapêutica moderna, composta por um
grande número de medicamentos, com ações específicas sobre receptores, enzimas e canais iônicos, não
teria atingido o grau de desenvolvimento atual se não fosse o auxílio dos produtos naturais, notadamente
aqueles derivados das plantas superiores. Estudos sobre o tema são de fundamental importância para o
desenvolvimento de novas drogas e/ou substâncias que possam auxiliar-nos no tratamento e bem estar de
todos.
A natureza nos aponta várias possibilidades de estudos e a que mais nos chamou atenção foi a
Turnera ulmifolia L., uma planta herbácea com folhas pubescentes e flores amarelas pertencentes à família
Turneraceae, popularmente conhecido no Brasil como Chanana. Esta apresenta raiz axial, caule
sublenhoso, folhas simples pecioladas, filotaxia alterna espiralada, sendo a presença de glândulas de
Turnera a característica marcante do grupo. A prefloração é contorcida, a flor actinomorfa, heteroclamídea,
apresentando estipulas e o fruto é capsular seco. Apresenta ovário súpero, unilocular e tricapelar e placenta
parietal.
Em seus constituintes químicos a raiz da Chanana apresenta saponinas, flavonóides, taninos,
polifenóis, carboidratos, esteroides e tripertenóides, gomas e mucilagens e possui característica
adstringente, ácido tânico, cafeína, damianina, óleo essencial, pepsina, princípios amargos e resinas.

METODOLOGIA

Revista Integrada de Ciências Farmacêuticas e Saúde do Piauí., Teresina-PI, v. 2, n. 1, Dez/2015


ISSN: 2446-6506
REVISTA INTEGRADA DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS E SAÚDE DO PIAUÍ

Trata-se de uma pesquisa quantitativa de caráter experimental. Segundo Lakatos (2011),


quantitativa porque faz o uso de amostras amplas de informações numéricas, podendo apresentar seus
resultados em gráficos ou tabelas, quantificando de forma sistematizada o objeto a ser estudado.
Segundo Cervo (2007), pesquisas experimentais são caracterizadas por manipular diretamente as
variáveis relacionadas com o objeto de estudo, a manipulação das variáveis proporciona o estudo da
relação entre as causas e os efeitos de determinado fenômeno; com a criação de situações de controle,
procura-se evitar a interferência de variáveis, onde essa interferência pode estar diretamente ligada à
realidade ou manipulando a variável independente, a fim de observar o que acontece com a dependente.
O teste Allium cepa será realizado segundo descrição de Fiskesjo (1985), com algumas
adaptações, conforme descrito por Mitteregger et al. (2007), cada grupo experimental constatará do extrato
aquoso das raízes de Turnera ulmifolia L. nas concentrações de 25; 50; 100; 200 e 400 g/L. Como controles
negativo e positivo serão utilizados, respectivamente, água sem cloro e sulfato de cobre 0,0006 mg/mL.
Essas concentrações foram escolhidas baseadas na utilização de forma empírica pela população
que é de 100 g/L (4 a 5 raízes) com isso, serão analisadas concentrações maiores e menores para
possíveis detecções de citotoxicidade, genotoxicidade e mutagenicidade.
Bulbos de cebolas da espécie Allium cepa L. (2n=16; diâmetro: 20 a 30 mm e peso: 5 a 10 g),
com catafilos externos brancos, mesmas origens, não germinados e saudáveis, serão adquiridos
comercialmente em supermercados de Teresina-PI, Brasil, serão mantidos em locais livres de umidade e
ao abrigo da luz. Antes do teste, os catafilos externos secos serão removidos com bisturi, cuidando para
que a área radicular não seja danificada. Em seguida, os bulbos serão postos em água de torneira por
duas horas para reduzir os efeitos de possíveis inibidores do brotamento.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Ao se analisar o extrato aquoso de raízes da Turnera ulmifolia L. (chanana) em células


eucarióticas, através do teste A. cepa, espera-se que a mesma não possua atividade citotóxica, genotóxica
e/ou mutagênica, passando assim maior confiança e credibilidade aos seus usuários e assegurando-os a
inexistência de tais riscos, favorecendo assim o controle de reações indesejáveis, momentâneas e/ou
posteriores.
Ao se realizar a avaliação da citotoxidade, através da inibição do crescimento das raízes que
tende a ser rápido devido ao grande número de células em divisão, que o teste nos oferece, poderemos
observar se haverá inibição mitótica, onde, espera-se que não haja nenhuma interferência em ambos os
fatores e que o extrato aquoso das raízes da T. ulmifolia L. seja benéfico a quem faz o uso.
Espera-se que os efeitos genotóxicos do extrato aquoso de raízes da T. ulmifolia L. não resulte em
alterações no material genético (DNA) nem em transmissão genética, que será verificada através da
avaliação de possíveis frequências de aberrações cromossômicas como: cromossomos em anel, pontes
cromossômicas, cromossomos pegajosos, retardos cromossômicos; onde a genotoxidade pode levar a
apoptose, que é a morte celular programada, e assim, acelerar o processo neoplásico e carcinogênico,
devido a componentes químicos presentes em suas raízes.

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Espera-se também, que os efeitos mutagênicos devido à frequência do aparecimento de micronúcleos


sejam minimizados, não apresentando agravos à saúde, efeitos mutagênicos e a ocorrência de mutações.
No entanto, depende da natureza da lesão e das respostas celulares aos danos no DNA e para que se
observem tais alterações é indispensável que as células encontrem-se em estado proliferativo.

CONCLUSÃO

Ao final deste trabalho, conclui-se que a concentração utilizada pela população (50 g/L) apresentou
grande toxicidade devido a sua inibição total no crescimento das raízes. Constatou-se que na concentração
de 12,5 g/L não houve nenhuma divergência estatística quando comparadas ao controle negativo. Já na
concentração de 25 g/L observou-se grande toxicidade devido a inibição do índice mitótico e crescimento
das raízes, que foi estatisticamente diferente do controle negativo para ambos os parâmetros, podendo
causar alelopatia celular e devido à grande inibição celular

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Revista Integrada de Ciências Farmacêuticas e Saúde do Piauí., Teresina-PI, v. 2, n. 1, Dez/2015


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