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1. Definição
Observação: Dois sistemas de equações lineares são equivalentes se, e somente se, toda
solução de qualquer um dos sistemas também é solução do outro.
2. Formulação Matricial
As equações lineares podem ser descritas na forma matricial como [A][x] =
[b], na qual:
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para o qual:
x1 b1
a1 1 a1 2 ..... a1n x b
a a2 2 ..... a2n 2 2
21
A= X= x3 B = b3
: : : : : :
am1 am2 ..... am n
xn b m
mxn nx1 = mx1
para a qual emprega-se os métodos de inversão de matrizes conforme visto na aula anterior
(ponto 54). O cálculo da matriz inversa pode ser feito através da propriedade da matriz
identidade:
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:
isto é, resolveremos sistemas lineares onde o número de equações é igual ao de incógnitas.
É comum também representar o sistema Ax = b pela sua matriz aumentada,
isto é, por:
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2.1 - Classificação
Observação:
OBS.: Se a matriz dos coeficientes não for quadrada, não podemos utilizar estes ítens de
desenvolvimento. Assim, um dos métodos para a discussão do sistema, é tentar resolve-lo
pelo método do escalonamento.
Exemplo 1: kx + y = 1 k 1
x + ky = -1 D= 1 k = k2 - 1
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b) Se k = -1 => -1 1 1 ~ -1 1 1
1 -1 -1 0 0 0 => S.P.I. ... –x +y = 1 ... y = 1 + x
Resposta:
- Se k ≠ ± 1 = > S.P.D.
- Se k = 1 = > S.I.
- Se k = -1 => S.P.I. e S = {(x, 1 + x); x ∈ ℜ}
Exemplo 2:
ax + y + 2z = b a 1 2 Se –4a + 8 ≠ 0 ∴ a ≠ 2 =>
S.P.D.
2ax – y + 2z = 1 D = 2a -1 2 = -4a + 8
2x + y + 2z = 3 2 1 2
Se a = 2, temos : 2x + y + 2z = b 2x + y + 2z = b
4x – y + 2z = 1 ∼ 0 – 3y – 2z = 1 – 2b
2x + y + 2z = 3 0=3–b
Resposta:
Se a ≠ 2 => S.P.D.
Se a = 2 e b = 3 => S.P.I. e S = 2 – 2z , 5 – 2z , z ; Z∈ℜ
Se a = 2 e b ≠ 3 ⇒ S.I 3 3
Exemplos 3:
2o) 2x + y = 4
3x – y = 1
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como o gráfico de cada equação representa uma seta no plano, a solução será a intersecção
entre elas, se existir. Neste caso, a solução é x=1 e y=2.
4o) 5x + 10y = 15 Retas coincidentes => infinitas soluções => sistema indeterminado.
x + 2y = 3 Note que det A = 0.
31 x1
a + a32 x2 + a33 x3 + + a3n xn = 0
=
an1 x1 + an 2 x2 + an3 x3 + ann xn = 0
x+ y= 3 x+ y= 3
Exemplo
2 x + 3y = 8 x + 2y = 5
Estes sistemas são equivalentes pois ambos possuem como solução o par (1,
2).
Exemplo
x + 2y = 4 x + 2y = 4 x + 2y = 4
⇒ ⇒
x − y = 1 (x − )1 − x + y = − 1 3y = 3
↑ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _↑ _ _ _ _ _ _ _ _ _
E Q U E I SV A L E N T
2.5 Sistemas Escalonados
4. Repetimos o processo com as demais incógnitas até que o sistema se torne escalonado.
3. Métodos Diretos
1o Passo: Calcular p1 = máx{|a11|, |a21|, |a31|, |a41|}. Certamente p1 ≠ 0, pois caso contrário |
A| = 0 e o sistema não teria solução única. Caso p1 ≠ |a11|, permutar a 1a linha pela linha
que contém p1.
• 2ª Linha
• 3ª Linha:
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• 4ª Linha:
• 3ª Linha:
• 4ª Linha:
• 4ª Linha:
Re-escrevendo a matriz [A]+ triangularizada sem as linhas nos expoentes dos coeficientes aij
e bj de modo a tornar mais clara as equações:
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observando que os coeficientes aij e bj da matriz triangularizada acima não são os mesmos
coeficientes da matriz [A]+ original.
k=1
k=2
Obs.: Note-se que o valor de x3 pode ser diretamente obtido a partir da equação 3, uma vez
que esta equação independe de x1 e x2. Posteriormente os valores de x2 e x1 são obtidos das
equações 2 e 1, respectivamente.
x3 = -0.9412/(-0.3891) x3 = 2.419
k=1
i = 2
−0.421 0.784 0.279 0 (maior módulo da coluna k=1 está na linha i = 2).
(0.448 ) 0.832 0.193 1
0.421 0.784 −0.207 0
Obs.: Note que as operações elementares aplicadas acima eliminam os elementos abaixo da
diagonal principal na primeira coluna. A operação de eliminação acontece sempre que
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subtrai-se de cada linha, a linha do pivô multiplicada pelo elemento a ser eliminado divida
pelo elemento pivô.
(i). Busca parcial do maior módulo da coluna k = 2 (busca a partir da segunda linha
e da segunda coluna, pois a primeira coluna já foi anulada)
K=2
0.448x1 + 0.832x 2 + 0.193x3 = 1
0 x1 + 1.566x 2 + 0.4604x3 = 0.9397
0 x + 0 x − 0.3890x = - 0.9410
1 2 3
Obs.: Note-se que o valor de x3 pode ser diretamente obtido a partir da equação 3, e
posteriormente x2 e x1 a partir dos valores obtidos anteriormente.
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Os resíduos ( r = | b - A x | ):
j= 2
− 0.421 0.784 0.279 0
i = 2 0.448 (0.832) 0.193 1
0.421 0.784 − 0.207 0
1 2 3
Obs.: Observa-se que foi acoplada uma linha adicional na matriz de coeficientes para o
armazenamento da ordem de apresentação das variáveis envolvidas. Então, inicialmente
tem-se a ordem natural das variáveis x1, x2 e x3, cujos coeficientes multiplicadores são,
respectivamente, os elementos da primeira, segunda e terceira colunas.
(i). Busca do maior módulo dentre os elementos da matriz, a partir da segunda linha
e segunda coluna.
j= 2
0.832 0.448 0.193 1 (Elemento de maior módulo localizado na coluna
i = 2 0 (− 0.8432) 0.0971 - 0.9423 j=2 e linha i=2).
0 − 0.0012 − 0.3889 - 0.9423
2 1 3
6º). Retrosubstituição:
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S = {1.396,-0.1106, 2.419}
Os resíduos ( r = | b - A x | ) são:
e
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Exemplo: Resolver o sistema abaixo pelo Método de Crout, sem estratégia de pivotamento,
usando 4 dígitos significativos e arredondamento ponderado.
a1 1 a1 2 a1 3 a1 4
a2 1 a2 2 a2 3 a2 4
após a decomposição LU ⇒
a3 1 a3 2 a3 3 a3 4
l1 1 u1 2 u1 3 u1 4
l2 1 l2 2 u2 2 u2 4
l3 1 l3 2 l3 3 u3 4
1º). Geração da matriz expandida:
x3 = 2.419 x3 = 2.419
x2 = ( -427.1 + 176.5 x3 ) (-427.1+427.0) x2 = -0.1000
A solução obtida é
Neste caso, também pode ser calculado o erro exato, dado por
erro = | Xexato - Xaproximado |. A solução exata foi encontrada através do MATLAB, e foi obtida
com 16 dígitos significativos. Vamos avaliar o erro utilizando também a precisão de 4
dígitos significativos, que foi utilizada até aqui em todas as operações. Então:
Xexato1 = 1.396
Xexato2 = - 0.1111
Xexato3 = 2.419
Exemplo: Resolver o sistema anterior pelo Método de Crout, com pivotamento parcial,
usando 4 dígitos significativos e arredondamento ponderado.
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x3 = 2.419 x3 = 2.419
x2 = ( 0.6001 - 0.2940 x3 ) (0.6001-0.7112) x2 = - 0.1111
x1 = ( 2.232 - 1.857 x2 - 0.4308 x3 ) (2.232+0.2063-1.042) x1 = 1.396
Xexato1 = 1.396
Xexato2 = - 0.1111
Xexato3 = 2.419
Ex. 3): Resolver o seguinte sistema de equações lineares usando o método de Gauss-Jordan
com pivotamento parcial:
3x 1 + 15. x 2 + 4.7 5x 3 = 8
4x 1 + 2x 2 + 3x 3 = 7
2x + 5x + 3x = − 1 2
1 2 3
3 15
. 4.75 x 1 8
4 2 3 x 2 = 7
2 5 3 x 3 − 12
3 15
. 4.75 8
4 2 3 7
2 5 3 - 12
k=1
3 15
. 4.75 8
(o elemento de maior módulo está na linha i = 2).
i=2 ( 4) 2 3 7
2 5 3 - 12
3 15. 4.75 8 L 1 ← L 2
( 4) 2 3 7 L 2 ← L1 (Troca da linha L1 com a linha L2 e vice-versa)
2 5 3 - 12
( 4) 2 3 7
3 15
. 4.75 8
2 5 3 - 12
Obs.: Note que até aqui tem-se um processo idêntico a eliminação de Gauss.
( 4) 2 3 7 L1 ← L1 / 4
3 15 . 4.75 8
2 5 3 - 12
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(i). Busca parcial do maior módulo da coluna k = 2 (busca a partir da segunda linha
e segunda coluna, pois a primeira coluna já foi anulada)
k=2
1 05. 0.7 5 1 .7 5
0 ( 4 ) 15
. -1 5 .5
(Troca da linha L2 com a linha L3 e vice-versa)
0 0 2.5 2 .7 5
1 0 0.5625 3.6875
0 1 0.375 - 3.875
0 0 2.5 2.75
1 0 0.5625 3.6875
0 1 0.375 - 3.875
0 0 2.5 2.75 L3 ← L3 / 2.5
1 0 0.5625 3.688
0 1 0.375 - 3.875
0 0 1 1.1
1 0 0 3.069
0 1 0 - 4.288
0 0 1 1.1
x1 + 0x 2 + 0x 3 = 3.069
0x1 + x 2 + 0x 3 = − 4.288
0x + 0x + x = 1.1
1 2 3
Obs.: Note que cada equação representa explicitamente uma incógnita, ou seja, o vetor b de
termos independentes modificado guarda a própria solução do sistema. Assim,
x1 = 3.069
x2 = - 4.288
x1 = 1.100
A solução obtida é
S = {3.069,- 4.288,1.100}
A-1.(A.x) = A-1.(b)
(A-1.A).x = A-1.b
I.x = A-1.b
x = A-1.b
3x 1 + 15. x 2 + 4.7 5x 3 = 8
4x 1 + 2x 2 + 3x 3 = 7
2x + 5x + 3x = − 1 2
1 2 3
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3 15
. 4.75 x 1 8
4 2 3 x 2 = 7
2 5 3 x 3 − 12
3 15
. 4.75 1 0 0
4 2 3 0 1 0
2 5 3 0 0 1
(ii). Através de operações elementares sobre linhas (ou sobre colunas) transforma-se a
matriz A na matriz identidade I, e consequentemente a matriz identidade inicial transforma-
se na inversa A-1. Trata-se de um procedimento análogo ao utilizado no método de Gauss-
Jordan.
Este procedimento também pode ser associado a um processo de pivotação parcial,
para evitar pivôs nulos e diminuir a perda de significação.
Seguem-se os passos para obtenção de A-1:
k=1
3 15
. 4.75 1 0 0
(Elemento de maior módulo da coluna
i=2 ( 4) 2 3 0 1 0
1 k=1 está na segunda linha)
2 5 3 0 0
3 15. 4.75 1 0 0 L1 ← L2
(Troca da linha L1 com a linha L2 e
(4) 2 3 0 1 0 L2 ← L1 vice-versa)
2 5 3 0 0 1
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4 2 3 0 1 0
3 15
. 4.75 1 0 0
2 5 3 0 0 1
4 2 3 0 1 0 L1 ← L1 / 4
3 15
. 4.75 1 0 0
2 5 3 0 0 1
Obs.: Note que existe uma completa analogia com o método de eliminação de Gauss-
Jordan.
d). Pivotação parcial, correspondente ao segundo pivô (k=2):
(i). Busca parcial do maior módulo da coluna k = 2 (busca a partir da segunda linha,
pois a primeira linha já foi utilizada no processo de eliminação).
k=2
1 0.5 0.75 0 0.25 0
(o elemento de maior módulo da coluna
0 0 2.5 1 − 0.75 0 L 2 ← L 3
− 0.5 1 k = 2 está na terceira linha).
0 ( 4) 15
. 0 L3 ← L2
Obs.: Note que a pivotação parcial eliminou um pivô nulo (processo possível em caso de
matrizes não singulares).
x1 = 3.069
x2 = - 4.288
x3 = 1.100
S = {3.069,-4.288,1.100}
onde os coeficientes a11, a12, ..., ann são números reais ou complexos, os termos
independentes b1, b2, ... , bn , são números reais ou complexos e x1, x2, ... , xn são as
incógnitas do sistema nxn.
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Seja D xi o determinante da matriz que se obtém do sistema dado, substituindo a coluna dos
coeficientes da incógnita xi ( i = 1, 2, 3, ... , n), pelos termos independentes b1, b2, ... , bn.
Os valores das incógnitas de um sistema linear de n equações e n incógnitas são dados por
frações cujo denominador é o determinante D dos coeficientes das incógnitas e o
numerador é o determinante D xi, ou seja:
xi = Dxi / D
Teremos:
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x1 = D x1 / D = 120 / 24 = 5
x2 = D x2 / D = 48 / 24 = 2
x3 = D x3 / D = 96 / 24 = 4
4. Métodos Iterativos
Ax = b
escritos na forma
Supondo que S tenha sido reordenada de modo que todos os seus elementos da diagonal
sejam não-nulos. Como será assumido que aii é não nulo, pode-se escrever o sistema em
que a primeira incógnita fique isolada na primeira linha, a segunda incógnita, na segunda
linha e assim por diante, tem-se então o sistema com a seguinte forma:
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1
x1 = b1 − ( a12 x2 + a13 x3 + + a1n xn )
a11
1
x2 = b2 − ( a21 x1 + a23 x3 + + a2 n xn )
a22
1
x3 = b3 − ( a31 x1 + a32 x2 + + a3n xn )
a33
1
xn = bn − ( an1 x1 + an 2 x2 + an ( n −1) xn −1 )
ann
A=
Vamos supor que A foi reordenada de modo que todos os seus elementos da diagonal sejam
não-nulos:
Vamos então tirar o valor de cada xi na i-ésima equação (i = 1, 2, . . ., n). Como assumimos
que aii é não nulo, podemos escrever:
Se considerarmos o
lado esquerdo do
sistema como os
elementos de um
novo passo de
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iteração (k+1) e os elementos do lado direito como elementos do passo anterior (k),
teremos:
e então:
J=
Exemplo
Para o sistema :
5x1 − 2x2 = 3
2x1 + 4x2 = 6
separa-se as incógnitas x1 e x2 da seguinte forma:
x1 = (3 + 2 x2 ) / 5
x2 = (6 − 2x1) / 4
escolhe-se os índices da iteração k e k+1 onde k=0,1,2,3...M. onde M é o número
máximo de iterações consideradas.
xk + 1 = (3 + 2 xk ) / 5
1 2
k+ 1 k
x 2 = (6 − 2 x1 ) / 4
Agora faz-se o seguinte:
Usando para o passo K=0 o chute inicial x1(0) =0 e x2(0)=0. .Assim a primeira aproximação
de x1=0 e x2=0 > se for utilizado X(0) o vetor cujos componentes são x1(0) e x2(0) tem-se
para K=0:
x( 0) 0
X (0) = 1( 0) =
x2 0
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2. Aplica-se x1(0) do lado direito do sistema obtendo um novo valor para x11 e x21 tem-
se para K=1:
3. Usa-se estes valores x11 e x21 novamente no sistema obtendo os valores de x12 e x22.
Para K=2 tem-se:
onde os termos da diagonal a11, a22, ..., ann são todos supostos não nulos; se necessário, as
equações devem ser reordenadas para que todos estes termos sejam não nulos. Encontramos
o valor de x1 a partir da primeira equação, x2 a partir da segunda e assim sucessivamente,
para obtermos:
iteração. Este procedimento prossegue até que haja convergência, isto é, até que todos os
valores de xi simultaneamente parem de variar. Deste modo, este método exigirá
provavelmente muitas iterações antes de obtermos uma exatidão razoável. Além disto, na
maioria das vezes pode não ocorrer convergência e os resultados se afastarem de um valor
constante e finito.
O problema da convergência deste método não é simples e é o principal
empecilho ao seu uso. Podemos empregar alguns critérios para se verificar quando é
necessário parar a iteração:
1
x1k +1 = [b 1 − ( a 12 x 2k + a 13 x3k + a 14 x 4k + + a 1n x nk ) ]
a11
1
x 2k +1 = [b 2 − ( a 21 x1k +1 + a 23 x3k + a 24 x 4k + + a 2n x nk ) ]
a 22
1
x3k +1 = [b 3 − ( a 31 x1k +1 + a 32 x 2k +1 + a 34 x 4k + + a 3n x nk ) ]
a 33
...........................
1
x nk +1 = [b n − ( a n1 x1k +1 + a n2 x 2k +1 + a n3 x3k +1 + + a 2(n -1) x nk−+11 ) ]
a nn
5x1 − 2x2 = 3
2x1 + 4x2 = 6
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separa-se as variáveis x1 e x2 .
x1 = (3 + 2x2 ) / 5
x2 = (6 − 2 x1) / 4
escolhe-se os índices da iteração k e k+1:
x k + 1 = (3 + 2 x k ) / 5
1 2
k+ 1 k+ 1
x 2 = (6 − 2 x1 ) / 4
Agora faz-se o seguinte:
2 Aplica-se x1(0) do lado direito do sistema obtendo um novo valor para x11 e x21 tem-se
para K=1:
3 Usa-se estes valores x11 e x21 novamente no sistema obtendo os valores de x12 e x22.
Para K=2 tem-se:
O teorema não é muito útil a não ser que, de alguma maneira, possamos
reordenar as equações a fim de satisfazerem o teorema tão bem quanto possível e,
geralmente, isto não é tarefa simples. Pode ser necessário rearranjar de várias formas um
sistema de equações até encontrarmos, através do cálculo iterativo, um arranjo que se
aproxime das condições do teorema.
Bibliografia Recomendada
1. SIMON, Carl & Blume, L. Matemática para Economistas. Tradução: Claus Ivo Doering.
Porto Alegre: Bookman, 2004.
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