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CONFORTO LUMÍNICO
Montes Claros
Fevereiro/2019
RESUMO
Em espaços que lidam com saúde a iluminação terá um papel fundante ao que diz respeito
a estímulos ambientais que proporcione efeitos positivos sobre a recuperação dos
pacientes, bem como colabore para o bom desempenho de procedimentos médicos a
serem realizados. Contudo, para o bom êxito do conforto lumínico é necessário observar
as normas vigentes que versam sobre a questão de modo que nem a falta ou o excesso
prejudiquem aqueles que estão sob tratamento ou que estão laborando para a recuperação
dos pacientes. Nesse sentido, a presente pesquisa pretende fazer uma análise de
ambientes do estabelecimento de saúde Oncovida Hospital Dia, Montes Claros/MG,
objetivando fazer um levantamento de medição lumínica e confrontá-la com as normas, de
modo a verificar se obedecem aos padrões exigidos e como podem interferir no processo
de recuperação dos pacientes ou nas funções desempenhada pelo staff.
1. INTRODUÇÃO/JISTIFICATIVA
Palavras-chaves:
Os estabelecimentos de saúde, como ambientes terapêuticos, clínicos ou
hospitalares, por estarem associados diretamente aos cuidados de pessoas debilitadas,
feridas e/ou enfermas, fragilizadas por alguma circunstância adversa, requerem, até como
forma de amenizar a situação de seus usuários, um cuidado e atenção especial no que diz
respeito ao conforto, para proporcionar aos pacientes, acompanhantes e os próprios
funcionários um ambiente humanizado por meio de soluções e decisões projetuais que
corroborem para a efetivação desse propósito, isto é, criar ambientes confortáveis. Sob
este aspecto, a presente pesquisa almeja enfatizar a influência do conforto lumínico sobre
estabelecimentos de saúde, de modo particular, sobre a clínica oncológica Oncovida,
objeto desse estudo desse trabalho.
Em espaços que lidam com saúde a iluminação terá um papel fundante ao que
tange a estímulos ambientais que proporcione efeitos positivos sobre a recuperação dos
pacientes, bem como colabore para o bom desempenho de procedimentos médicos a
serem realizados. Contudo, a iluminação deve ser harmoniosa e equilibrada, de modo que
nem sua falta ou excesso prejudiquem os pacientes ou o labor daqueles que estejam
envolvidos em seu tratamento.
LAMB (2000), no entanto, comenta que nas salas de recuperação são aconselháveis
janelas, não só pela luz natural funcionar como um estímulo aos pacientes, mas
principalmente, comenta o autor, para o conforto dos funcionários e para evitar o
estresse, pela permanência continuada em um ambiente fechado.
Recomenda o uso de lâmpadas fluorescentes ao invés das incandescentes pela menor
quantidade de calor gerada no ambiente, maior durabilidade e maior eficiência
energética, no entanto, o tipo delas, nos ambientes onde a qualidade da cor é importante
para os cuidados com o paciente, deve ser “luz do dia”, pois as comuns produzem uma
coloração azulada que podem “mascarar a cianose dos pacientes”.
2. JUSTIFICATIVA