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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
ÍNDICE
A Corrida Presidencial no Brasil – 2018�����������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Candidatos��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
O Que Muda na Eleição sem Lula?����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������3
Ciro Gomes é quem mais Cresce���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������3
Marina Silva é quem mais ganha Competitividade��������������������������������������������������������������������������������������������������3
Outras Alternativas������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������3

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
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A Corrida Presidencial no Brasil – 2018


“As eleições de 2018 se apresentam como desafiadoras para todos os espectros políticos, porque
todos eles estão fragilizados”, resumiu a doutora em ciência política pelo IESP/UERJ, Simone Cuber.
Mesmo após a quinta ação penal – terceira no âmbito da Lava Jato – em que o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva (PT) se torna réu, e após uma condenação pelo juiz federal Sergio Moro, o petista
atraiu uma multidão de apoiadores a Curitiba nesta quarta-feira (13), quando prestou depoimento.
Embora a força do ex-presidente esteja em evidência, especialistas apontam para um futuro eleitoral
nebuloso em 2018, carregado ainda de extremismos e posicionamentos passionais.
Lula, de fato, está em campanha e essa é uma estratégia política. Ele sabe que está sendo cercado
pelo Judiciário, como ele mesmo diz, um Judiciário que aparentemente não se coloca de maneira
imparcial diante das denúncias apresentadas contra ele. E a forma que ele tem de se proteger é forta-
lecendo a sua figura como candidato a 2018, explicou Simone.
Para a cientista, se o ex-presidente for condenado em segunda instância – o que o impossibilitaria
de concorrer às eleições –, e nesse mesmo panorama, estiver com uma projeção de vitória – como
apontam as pesquisas –, o custo político e social dessa decisão judicial será alto.
“A interpretação que será feita é a de que estão retirando o Lula da disputa. Já dá para afirmar que
se for uma decisão condenatória, vai ter um impacto muito grande”, completou.
A caravana de Lula – Lula é recebido pela militância na chegada do depoimento para Sérgio
Moro em Curitiba
Militantes e apoiadores de Lula estiveram em Curitiba na última quarta para acompanhar o novo
depoimento do petista a Moro, na sede da Justiça Federal do Paraná. Por volta das 12h, dezenas de ônibus
já tinham chegado ao local, que recebeu uma série de atos organizados pela Frente Brasil Popular. A esti-
mativa foi de que cerca de 1.200 pessoas fizeram um cordão para a passagem do ex-presidente. Por outro
lado, grupos pró-Lava Jato espalharam outdoors anti-Lula pela cidade paranaense.
“O episódio desta quarta reforça a militância do PT. E serve como o estabelecimento de
um inimigo externo comum que faz com que o PT se junte no discurso de vitimização do Lula”,
comentou o sociólogo e cientista político Paulo Baia, para quem esse embate de “ame ou odeie o PT”
favorece a polarização “deixando de fora uma margem enorme da população que está descrente de
todos e não vê alternativa na política”.
Apesar da multidão, Baia acredita que Lula não conquista novos eleitores. “Ele se consolida no eleitor
que já é Lula e não deixa de ser. O eleitor que não quer o petista já o abandonou em 2014 e 2016”, afirmou.
Simone Cuber, por sua vez, ainda acredita na capacidade de o presidente alcançar novos eleitores.
“Nós já vimos o Lula transferindo ibope para a Dilma, ex-ministra dele”, comentou. Entretanto, a
cientista pondera: “É claro que a força do Lula de hoje é menor do que antes, mas por outro lado, a
força dos seus opositores também está enfraquecida, com seus principais nomes envolvidos em es-
cândalos de corrupção”.

Candidatos
Uma pesquisa do Instituto Datafolha divulgada no final de junho desse ano pelo jornal Folha
de S. Paulo com índices de intenção de voto para o primeiro turno da eleição presidencial de 2018
apontou Lula em primeiro lugar (30%). Ao mesmo tempo, a pesquisa também demonstra uma
rejeição de 46% do petista também no primeiro turno.
“Essa polarização política fortalece uma tendência das pesquisas, que já alcançou a eleição ex-
traordinária no Amazonas, com votos brancos, nulos e abstenção somando quase 50% dos eleitores”,
lembrou Paulo Baia, acrescentando: “Portanto, o colégio eleitoral é reduzido, e os 50% que vão votar
estão puxando, ou sendo puxados por essa polarização, que tem de um lado o Lula, ou o candidato
indicado por ele, e de outro o Alckmin/Doria”, completou.
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Para o cientista, o discurso “não político” de João Doria não cola mais, pois o PSDB “não consegue
conquistar também o voto da parcela da sociedade que está insatisfeita”.
A soma do total de abstenções, brancos e nulos no Amazonas foi superior às votações do gover-
nador eleito em julho desse ano, Amazonino Mendes (PDT), e do candidato derrotado, Eduardo
Braga (PMDB). Os dois candidatos comentaram o episódio: “Esse problema não é um fenômeno
local e nem uma decorrência dos candidatos. A verdade é que o desencanto nacional com o processo
político é o grande responsável [pelos índices de abstenções e nulos]”, avaliou Amazonino.
“O Brasil quer um novo sistema político. Essa é a primeira eleição em nível estadual pós-Lava Jato
e o povo deu uma demonstração que precisa ser refletida com muita humildade por todos. Isso pode
ter reflexos nas eleições [presidenciais] do ano que vem”, comentou Braga.
A condenação de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) torna o cenário eleitoral o mais incerto das
últimas décadas, a menos de sete meses do início da campanha. O PT insistirá com Lula até o limite
das possibilidades, mas é remota a hipótese de o ex-presidente conseguir disputar sua sexta eleição
presidencial. Com o líder em todas as pesquisas de intenção de voto provavelmente fora da disputa,
cresce a incerteza. Não há favorito claro.

O Que Muda na Eleição sem Lula?


Nas pesquisas realizadas até aqui, Jair Bolsonaro (PSC-RJ, com filiação acertada ao PSL) aparece
na segunda colocação em todos os cenários e, nas simulações sem Lula como candidato, é sempre o
líder. Porém, o eleitorado dele é, em tese, muito diferente do de Lula – embora sempre haja parcela
mais popular, apegada à imagem do petista, mas também sensível ao discurso contra violência e em
defesa da família. As pesquisas mostram haver discreta migração de votos para Bolsonaro, com Lula
fora da disputa. Na última pesquisa Datafolha, divulgada em dezembro passado, foram feitas quatro
simulações sem Lula. Bolsonaro era líder isolado em todas elas.
Ciro Gomes é quem mais Cresce
Quem tem maior crescimento proporcional é Ciro Gomes (PDT). Na última pesquisa Datafolha,
Ele aparecia com até 7% nos cenários com Lula. Sem ele, o percentual de Ciro quase dobra: 13%.
Marina Silva é quem mais ganha Competitividade
Marina Silva tem o mesmo crescimento de seis pontos percentuais. O desempenho dela nos
cenários com Lula é melhor que o de Ciro. Tem até 11%. Sem Lula, ela chega a até 17%. Aparece tec-
nicamente empatada com Bolsonaro. Pelos últimos levantamentos, pode-se dizer que Ciro é quem
mais cresce com Lula fora da disputa, mas Marina é a candidata que mais ganha competitivida-
de. Cogitado como potencial candidato em substituição a Lula, o ex-prefeito paulistano Fernando
Haddad (PT) chega a 3%. Porém, a intenção de votos que mais cresce sem Lula, pelo último Datafo-
lha, é de votos brancos e nulos. O percentual mais que dobra: de até 14% para um pico de 30%.
Outras Alternativas
Mesmo o provável candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, ganha com a saída de Lula. Ele passa
de um máximo de 9% para até 12%. O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim
Barbosa passa de um percentual de até 6% para um pico de 8%. João Doria, outra opção tucana,
oscila de 5% para 6% sem Lula. O senador Álvaro Dias, do Podemos, alcança até 4% quando Lula é
candidato. Na simulação sem o petista, atinge até 6%.
Aliada do petista, mas também pré-candidata, a deputada estadual gaúcha Manuela D’Ávila
(PCdoB) oscila de 2% para 3% entre os cenários com Lula e sem Lula.
Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD) passa de 1% para 2% nas simulações feitas em
dezembro pelo Datafolha de uma eleição com Lula e sem Lula.
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O cenário ainda tende a mudar muito até a eleição. Nomes já surgiram desde as últimas pes-
quisas, com o ex-presidente Fernando Collor (PTC). Outros podem entrar, outros sair de cena. O
quadro também muda com a confirmação da sentença contra Lula. E há muito a acontecer até a
eleição. Por ora, todavia, o panorama sem Lula é de Bolsonaro como único candidato que ultrapassa
os 20%, e isso em algumas simulações: o máximo que atinge é 22%. Isso mostra o quão aberto e im-
previsível fica o cenário para uma campanha que começa daqui a menos de sete meses.
Exercícios
Em seu documento “Retratos da Sociedade Brasileira – Perspectivas para as eleições de 2018”,
a Confederação Nacional das Indústrias e o Ibope trazem um dado relevante e assustador: o bra-
sileiro está desanimado para votar. A pesquisa foi feita em 127 municípios entre os dias 7 e 10
de dezembro de 2017 e ouviu duas mil pessoas. A apuração tem margem de erro de dois pontos
percentuais para mais ou para menos.
Sobre essa realidade julgue os itens que se seguem.
01. A maior causa para essa falta de esperança está na corrupção que assola a esfera pública e seus
governantes.
Certo ( ) Errado ( )
02. Não há entusiasmo pela eleição presidencial, até porque as crises econômica e moral potencia-
lizam a desesperança.
Certo ( ) Errado ( )
Gabarito
01 - Certo
02 - Certo

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