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A aceitação de força vital especial não deve ser confundida com a rejeição de
uma postura analítica e mecânica dos fenômenos da vida. Claude Bernard, novamente
como exemplo, embora utilize a metodologia físico-química através de um viés
determinista, admitia algo como uma força vital (cf. Mendelsohn, 1964, p. 48-9):
pensava a célula como a unidade fisiológica básica, ou seja, considerava que nela
ocorriam todas as funções vitais fundamentais – a célula seria um organismo em
miniatura. Jacques Loeb, outro exemplo, afirmava que o ser vivo é uma “máquina
química”, mas não negava a complexidade de organização do ser vivo: as atividades dos
seres vivos não são explicáveis simplesmente analisando sua composição físico-
química, pois se deve levar em consideração a ordem da estrutura e da organização.