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UFRN

Pós-graduação em direito tributário

Teoria Geral do Direito Financeiro

Avaliação

Carlos Magno Carvalho da Rocha

Esdras Arthur Lopes S. Pessoa

Rubens Elísio Ferreira de Castro

1) Estabeleça as relações entre o regime jurídico da despesa pública e


o processo de desenvolvimento nacional.
A despesa pública possui três características: econômica, política e
jurídica.
O desenvolvimento econômico é diferente do crescimento econômico.
Pode haver crescimento econômico sem que haja desenvolvimento econômico.
O crescimento econômico é quantitativo, não traz grandes acréscimos para a
sociedade; já o desenvolvimento econômico é o crescimento econômico
acompanhado de desenvolvimento tecnológico e científico, é qualitativo, esse
sendo melhor para a sociedade do que o mero crescimento da economia. A
despesa pública bem equacionada pode levar o país ao desenvolvimento
econômico.
Não basta o governo injetar moeda na economia, dado que se feito
desenfreadamente e sem critérios gerará perda de valor da moeda e, portanto,
inflação, trazendo prejuízos para a economia e para a população. O governo
venezuelano, por exemplo, mandou emitir muito papel moeda para colocar em
circulação no intento de fomentar a economia e aquecer o mercado, lógico que
não está dando certo. Nesse caso da Venezuela, a moeda perdeu valor e a
inflação cresce a passos galopantes.
O governo tem que emitir papel moeda ou colocar em circulação à
medida em que o mercado vai aquecendo, em que as trocas vão aumentando.
Se as trocas crescem e o governo não coloca dinheiro para circular, as trocas
vão estagnar e o mercado para de crescer junto. O governo tem que saber
também o momento de segurar o dinheiro, tirar de circulação.

2) Defina com suas palavras o que seja receita pública citando


exemplos.
Entende-se por Receita Pública todas as entradas acrescidas ao
Patrimônio Público de modo novo e definitivo, não sujeitas a devolução,
correspondência ou contraprestação, a exemplo dos tributos e doações.
Não se deve, no entanto, confundir receita pública com entrada, visto
que esta última comporta acréscimos temporários sujeitos a devolução ou
pagamento por parte dos cofres públicos, a exemplo de cauções ou
empréstimos compulsórios(o qual frisa-se possui características diversas do
tributo em si, não se enquadrando com o receita pública).

3) O que você entende por segurança jurídica e leis orçamentárias.


O postulado da segurança jurídica decorre do art. 5º da CF88. “(...)”
A segurança jurídica parte, em matéria financeira (normas gerais) sobre
finanças públicas, dívida pública e fiscalização financeira, da necessidade
destas serem reguladas por Lei Orçamentárias. Sendo assim, seguindo o art.
174 da CF de 1988, o planejamento é determinante para o setor público e
indicativo para o setor privado. Sendo, desta forma, de observância obrigatória
para o setor público e apenas sugestiva para o setor privado. Assim o setor
privado sabe onde o governo vai aplicar os recursos, dando segurança jurídica
para a sociedade, afastando-se eventual cenário de imprevisibilidade.

Em matéria orçamentária a segurança jurídica se desdobra em diversos


princípios, dentre eles se destaca o da legalidade, um dos mais importantes,
princípio este que obedece ao processo legislativo, ou seja, pois o art. 165 da
CF88 disciplina seu aspecto formal em que deve ser pautado, conferindo maior
democraticidade ao destino dos recursos públicos e previsibilidade da gestão
destes.

De acordo com o art 165 da CF88, estão descritas as seguintes leis


orçamentárias: PPA (de 4 em 4 anos), LDO(de 3 em 3 anos) e LOA (anual) e
possuem as seguintes características, são leis formais, leis temporais, leis
ordinárias e leis especiais.

Assim que, a formação prévia das Leis Orçamentárias está intimamente


ligada a segurança jurídica, valor essencial para a formação e desenvolvimento
hígidos do Estado Democrático de Direito.

4) Explique o significado da programação orçamentária.


O princípio da programação orçamentária ou do planejamento cinge-se
na obrigatoriedade de se especificar os gastos públicos através de um
cronograma de trabalho, que permita a identificação dos objetivos e metas a
serem atingidos. Desse princípio se extrai a ideia de que é necessária a
exposição do programa de trabalho das entidades do setor publico, com
informações adequadas acerca de como o setor publico irá desenvolver o que
foi determinado pelas Leis Orçamentárias.
5) Explique o significado de controle externo.

O controle (fiscalização) das contas públicas está estampado na CF/88.


O controle pode ser externo e interno.

O controle será interno quando realizado dentro do órgão. Já o controle


externo é realizado por entidade de fora da estrutura do órgão da entidade
fiscalizada.

A título de exemplo citamos a situação no Exército Brasileiro: em cada


unidade gestora (os quartéis do exército) há um primeiro controle que é
exercido diariamente dentro do próprio quartel, todas as despesas e receitas
são auditadas pela Seção de controle de registros de gestão, essa seção
analisa os empenhos da despesa, os pagamentos feitos, os contratos de
geração de receita, entre outros tantos atos e fatos contábeis, esse é um
controle interno. Em Fortaleza há uma unidade gestora (quartel) chamada de
ICFEx – Inspetoria de Contabilidade e Finanças do Exército, essa Inspetoria
audita todas as Unidades Gestoras do Exército no Rio Grande do Norte e no
Ceará. Pelo fato da ICFEx pertencer ao Exército, ainda temos o controle
interno.

O controle externo, como dito, é feito por entidade que está fora da
estrutura do órgão da entidade fiscalizada. No caso do Exército, um
quartel/Unidade Gestora sofrerá auditoria externa no caso de uma Tomada de
Contas Anual ou Especial e quando faz a prestação de contas anual,
documento enviado ao TCU.

De acordo com o art. 70 da CF88, a fiscalização contábil, financeira,


orçamentária, operacional e patrimonial da União e suas entidades será
exercida pelo Congresso Nacional e, segundo o art. 71 da CF88, com auxílio
do TCU. Nessa fiscalização, o auditor observará os aspectos da legalidade,
legitimidade, economicidade e aplicação das subvenções e renúncia de
receitas. O parecer do TCU sobre as contas é opinativo, não vincula o
Congresso que pode discordar da opinião do Tribunal de Contas da União.

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