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Abandono Material (art.

244, CP)
Art. 244. Deixar, sem justa causa, de prover a subsistência do cônjuge, ou
de filho menor de 18 (dezoito) anos ou inapto para o trabalho, ou de
ascendente inválido ou maior de 60 (sessenta) anos, não lhes
proporcionando os recursos necessários ou faltando ao pagamento de
pensão alimentícia judicialmente acordada, fixada ou majorada; deixar,
sem justa causa, de socorrer descendente ou ascendente, gravemente
enfermo:

Pena – detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa, de uma a dez vezes


o maior salário mínimo vigente no País.

Parágrafo único. Nas mesmas penas incide quem, sendo solvente, frustra
ou ilide, de qualquer modo, inclusive por abandono injustificado de
emprego ou função, o pagamento de pensão alimentícia judicialmente
acordada, fixada ou majorada.

1. Elementos do Crime:

a) deixar = (o agente, sem justa causa, isto é, sem um motivo que justifique
o não cumprimento de sua obrigação, deixa de prover a subsistência das
pessoas ali elencadas.), sem justa causa, de prover a subsistência do
cônjuge, ou de filho menor de 18 anos ou inapto para o trabalho, ou de
ascendente inválido ou maior de 60 anos, não lhes proporcionando os
recursos necessários;

A palavra subsistência deve ser tomada em um sentido estrito, dizendo respeito


somente às necessidades fundamentais para a normal manutenção da pessoa
humana
b) faltar, sem justa causa, ao pagamento de pensão alimentícia
judicialmente acordada, fixada ou majorada;

c) deixar, sem justa causa, de socorrer descendente ou ascendente,


gravemente enfermo. O agente, portanto, deverá prestar toda assistência necessária
ao socorro de descendente ou ascendente, seja adquirindo
medicamentos, arcando com despesas médico-hospitalares,
transporte necessário ao tratamento de saúde ou, mesmo,
adquirindo os alimentos indispensáveis à manutenção da vida
OBS: Estamos diante de um tipo misto cumulativo e alternativo, podendo
o agente, por exemplo, que praticar mais de uma conduta típica, responder
por duas infrações penais, em concurso material, ou, mesmo praticando
dois comportamentos típicos, responder por uma única infração penal.

2. Sujeitos do crime:

Crime Próprio, tanto em relação ao sujeito ativo (cônjuge, ascendente e


descendente), bem como ao sujeito passivo (os cônjuges, o filho menor de
18 anos ou inapto para o trabalho, o ascendente inválido ou maior de 60
anos, bem como qualquer descendente ou ascendente, não importando o
grau de parentesco, que estiver gravemente enfermo).

3. Bem jurídico:

É a assistência familiar, protegendo, antes de tudo, a família.

4. Consumação:
 Nas modalidades de deixar, sem justa causa, de prover a
subsistência... ou deixar de socorrer descendente ou ascendente
gravemente enfermo, estamos diante de um crime de perigo
concreto, cuja demonstração deverá ser levada a efeito nos autos,
para que se possa reconhecer a tipicidade do comportamento
praticado pelo agente.
 Será, no entanto, considerado formal quando o agente, sem justa
causa, dolosamente, deixar de efetuar o pagamento relativo à
pensão alimentícia judicialmente acordada, fixada ou majorada,
consumando-se o crime no dia imediatamente posterior ao
determinado para o cumprimento da obrigação.

5. Hipótese especial de abandono material – parágrafo único, art. 244,


CP:
Pode acontecer que o agente, mesmo sendo solvente, ou seja, tendo
condições de levar a efeito o pagamento do seu débito alimentício,
querendo frustrar a expectativa do alimentado, utilize expedientes que lhe
servirão como “desculpa” para o seu inadimplemento, razão pela qual,
agindo dolosamente, poderá chegar a ponto de abandonar
injustificadamente o seu emprego ou função, com a finalidade de frustrar
ou ilidir o pagamento da pensão alimentícia por ele devida.

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