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Sobre a democracia

 17 de dezembro de 2015
Resenha por Luiz Paulo Vellozo Lucas1

Robert Alan Dahl

Robert Alan Dahl foi um dos grandes, talvez o maior, cientista político norte-americano. Nascido em
1915 e falecido no ano passado. Hoje é a data em que estaria completando exatos cem anos, fica aqui a
homenagem e o reconhecimento deste Blog.

Defensor da democracia, por reconhecer seus méritos, embora também soubesse apontar defeitos e
dificuldades para a sua implantação e desenvolvimento, Robert Dahl ficou conhecido pelo conceito de
poliarquia, principalmente a partir de um debate, na década de 1960, com o sociólogo Charles Wright
Mills.

Poliarquia pode ser definida, brevemente, como a existência de diversos grupos que, em contextos
democráticos, portanto, em situação de disputas e acordos, influenciam líderes e centros de poder e
decisão.

Nesse livro que resenhamos hoje, Robert Dahl nos dá uma verdadeira aula sobre democracia. Nas quatro
partes, divididos em quinze capítulos e complementados por três apêndices, ele fala da história da
democracia; da democracia ideal; da democracia real, verdadeira; e das condições que a favorecem ou a
dificultam.

Na parte 1 desenvolve a história da democracia de forma bastante concisa, mas de forma acurada o
suficiente para o que se pretende nas partes seguintes, o centro do livro. Na segunda parte discute como
seria a democracia ideal, as vantagens que esse regime tem, e, principalmente, os aspectos centrais da
igualdade política: igualdade intrínseca e competência cívica.

Na parte 3 fala da democracia realmente existente e dos seus elementos constitutivos centrais:
representantes eleitos; eleições livres, justas e frequentes; liberdade de expressão; fontes alternativas de
informação; associações independentes e cidadania inclusiva. Discute, ainda, de forma bastante peculiar a
questão das escalas em diferentes democracias, se utilizando do debate entre a democracia da Grécia
antiga e a democracia moderna; as diferentes formas constitucionais e os diferentes sistemas partidários e
eleitorais.

Na parte 4 destaca os aspectos que favorecem e prejudicam a democracia, com destaque para o papel do
mercado, que ele defende, e de que maneira pode favorecer ou prejudicar a democracia.

Hoje, neste dia em que Dahl completaria 100 anos, podemos fazer um debate consistente sobre a
democracia seus valores, impactos e dificuldades, a partir de sua vasta obra, especialmente desta. Será
bom para o país e para todos nós. Eu recomendo muito a leitura.

http://blogdoluizpaulo.com.br/sobre-a-democracia/

1
Engenheiro de produção formado pela UFRJ, pós-graduado em desenvolvimento econômico
(BNDES) e economia industrial (UFRJ).
Funcionário do BNDES desde 1980, professor da PUC-RJ e da FDV e atualmente sou
presidente do Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes).

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