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HERESIAS COM RELAÇÃO À NATUREZA DE CRISTO

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Por: Helio Clemente

As heresias são deturpações do evangelho que surgem no seio da igreja


cristã. Já no primeiro século desta era os apóstolos lutavam contra as
heresias que permeavam dentro da igreja primitiva, os principais foram os
judaizantes, adocianistas e os gnósticos.

Judaizantes: Muitos dos mestres judeus, que se diziam cristãos, pregavam


que o sacrifício de Cristo não era suficiente para salvar o crente, mas que
era necessário obedecer também à lei de Moisés, principalmente com
relação à circuncisão.

Ebionismo (adocianismo): Heresia pregada por Ebion durante o primeiro


século da era cristã, de natureza adocianista ensinava que Jesus não era o
Verbo encarnado e não era o Filho de Deus, mas um homem de grande
virtude que foi tomado pelo Espírito de Deus durante seu batismo e tornou-
se filho adotivo de Deus. Negavam a virgindade de Maria, segundo Ebion o
pai de Jesus teria sido um soldado romano.

Gnósticos: Este movimento era baseado na filosofia grega que considerava


tudo o que era material ruim e tudo o que era espiritual bom, foi
representado no primeiro século da era cristã por Cerinthus, que dizia que o
corpo de Jesus não era real, afirmando desta forma que ele não veio em
carne e negando a encarnação do Verbo; o apóstolo João chama estas
pessoas, que negam a humanidade de Jesus, de anticristos.

Monarquismo: Heresia do segundo século que reconhecia em Deus uma


só pessoa, o Pai. Uma das vertentes considerava Jesus como uma pessoa
humana, outra vertente admitia a divindade de Jesus, mas como um deus
menor criado pelo Pai.

Marcionismo: Marcião, de Sinope, na Turquia, cristão romano gnóstico do


segundo século, rejeitou o Velho Testamento e afirmou que o único Deus
cristão era o do Novo Testamento. Os marcionistas eram chamados de anti-
semitas pelos cristãos da época.

Arianismo: Heresia criada por Árius no início do quarto século. Arius era
um religioso egípcio que afirmava que Jesus, mesmo sendo filho de Deus,
não tem a mesma essência de Deus Pai. Sendo criado era uma divindade
menor, de segunda ordem. Afirmava ainda que o Pai, o Filho e o Espírito
Santo eram três essências e substâncias, ou pessoas, diferentes, negando
desta forma a Trindade Divina. O arianismo foi condenado no Primeiro
Concilio de Nicéia em 325 A.C.

Adocionismo: Segundo esta corrente, do terceiro e quarto séculos, Jesus


era um ser humano comum, que foi adotado por Deus em sua concepção, e
sua natureza humana foi absorvida pelo Logos divino. Esta era a posição da
igreja oriental, na igreja ocidental, Felix, bispo de Urgel, afirmou que a
adoção de Jesus aconteceu no ato do batismo, este novo conceito foi
condenado no Sínodo de Frankfurt, em 794 d.C.

Sabelianismo (Modalismo): Heresia do terceiro século ensinada por


Sabélius, mestre Romano, que afirmava existir uma só pessoa em Deus,
que se manifesta ao longo da história de três maneiras diferentes, o Pai no
Velho Testamento, o Filho durante a época do evangelho e o Espírito após
a morte de Jesus. Esta heresia era denominada “Só Jesus” e ainda existe em
alguns grupos pentecostais ou em alguns outros conhecidos pelo mesmo
nome - “Só Jesus” - que se mantém até os dias de hoje.

Apolinarismo: Apolinário, bispo de Laodicéia, no século IV d.C. aceitou o


Credo Niceno, porém defendeu a concepção tricotômica do homem em
corpo, alma e espírito, afirmando que Jesus era um homem comum e não
era o Logos de Deus, sendo que o Logos tomou o lugar do espírito de
Cristo, desta forma Jesus possuía uma alma humana e o seu espírito passou
a ser o Logos de Deus. Esta doutrina foi considerada herética no Primeiro
Concílio de Constantinopla em 381 a.D.

Priscilianismo: Prisciliano de Ávila, bispo hispânico do quarto século,


negou a doutrina da Trindade e da encarnação do Verbo, afirmando que
Jesus tinha um corpo falso, era uma aparição e não era humano. Prisciliano
foi executado no ano de 385 pelo primeiro tribunal da Inquisição. No ano
de 396, no Concílio de Toledo os seguidores de Prisciliano declinaram suas
idéias, mas a seita continuou ativa por mais dois séculos
depois de sua morte.

Nestorianismo: Nestório, monge de Antioquia que foi bispo de


Constantinopla, pensador cristão do quinto século, afirmou a completa
humanidade de Jesus, e que a presença do Logos na pessoa de Cristo era
apenas moral e não fazia parte integrante de sua natureza. Desta forma ele
era um mediador em quem existiam duas pessoas distintas. O
nestorianismo foi condenado como herético no Concílio de Éfeso em 431
d.C.
Monofisismo ou Eutiquismo: Eutíques (Eutico), monge de
Constantinopla, ensinou esta doutrina no século cinco e suscitou uma forte
reação na igreja, o eutiquismo, ou monofisismo afirma que em Jesus só há
uma natureza divina e uma só pessoa. Jesus teria originalmente duas
naturezas, mas a natureza divina absorveu a natureza humana tornando-a
divina após a encarnação. Esta foi a heresia mais poderosa e popular na
Antiguidade, porque os orientais acreditavam que esta divinização deveria
acontecer com todos os cristãos.

Origenismo: Orígenes, mestre na Escola de Alexandria no terceiro século,


afirmou a existência prévia das almas humanas como espíritos criados por
Deus no início do mundo, sendo a encarnação do espírito uma punição pelo
comportamento indevido. Esta doutrina foi considerada herética e
condenada no Segundo Concílio de Constantinopla em 553 a.D.

Berkoff: “Orígenes foi mais longe nesta direção, ensinando explicitamente


que o Filho é subordinado ao Pai quanto à essência, e que o Espírito Santo
é subordinado até mesmo ao Filho. Ele desacreditou a divindade essencial
destas duas pessoas do Ser Divino e forneceu um ponto de partida aos
arianos, que negavam a divindade do Filho e do espírito Santo,
apresentando o Filho como a primeira criatura do Pai, e o Espírito Santo
como a primeira criatura do Filho”.

Docetismo (Gnosticismo): Heresia segundo a qual o Filho de Deus possuía


uma humanidade apenas aparente, e não morreu na cruz, pois o divino não
poderia habitar em um corpo carnal. Este é o ensino do gnosticismo grego,
onde a matéria representa sempre o mal, e o espírito, o bem, este ensino foi
combatido pelo apóstolo João em sua primeira carta (ver
Gnósticos/Cerinthus). Esta heresia persistiu pelos primeiros séculos da era
cristã e foi condenada no Concílio de Calcedônia no ano de 451 a.D.

Monotelismo: (Séc. VII): Sérgio I de Constantinopla, afirmou que em


Jesus Cristo só havia uma vontade, a da pessoa divina.

EXTRA CALVINISTICUM – Este é um termo teológico dado pelo


luteranos para a cristologia calvinista, que afirma que o Logos, em sua
imensidão, está fora e ao mesmo tempo contido no corpo de Jesus. Este
termo é uma contrapartida da teoria luterana de que Jesus é onipresente
também em seu corpo físico.

Pelagianismo: Pelágio foi um monge inglês que pregou sua doutrina em


Roma no final do século cinco, ele afirmou que o homem não sofre os
efeitos do pecado original e tem, portanto, capacidade para decidir e
conseguir por si mesmo a salvação: Isto é, o livre-arbítrio. Desta forma
Adão é apenas um mau exemplo para os homens e Jesus passa a ser apenas
um bom exemplo a ser seguido. Esta heresia, apesar de condenada em
todos os concílios subsequentes, foi crescendo em variantes sutis e
penetrou na igreja cristã de tal forma que persiste até hoje como uma força
avassaladora e sempre crescente na destruição da igreja e da doutrina cristã.

O Concílio da Calcedônia, em 451 a.D., estabeleceu em definitivo a


doutrina da natureza de Jesus: Uma pessoa com duas naturezas divina
e humana, perfeitas, sem mistura ou confusão.

Servetismo: Miguel Serveto, filósofo religioso de tendência humanista,


espanhol do século XVI negou a Trindade divina, bem como a eternidade e
divindade de Jesus, ele afirmava que o mundo é uma luta constante entre
dois poderes equivalentes – o bem e o mal – que só vai terminar no final
dos tempos. Serveto foi submetido a um tribunal eclesiástico e condenado à
morte em Genebra no ano de 1553. Alguns dizem que este tribunal foi
presidido por João Calvino, mas na verdade ele participou apenas como
testemunha.

Socinianos: O arianismo foi revivido no século XVI pelos socinianos,


Fausto Socínio inspirado nas idéias de seu tio Lélio Socínio, uniu-se com
os anabatistas na Polônia chamados de ‘Os Irmãos que Negaram a
Trindade’ e ensinou um cristianismo antitrinitariano que nega a trindade
divina, pregando novamente o arianismo e algumas variantes. No século
XVII algumas congregações presbiterianas tornaram-se arianistas, uma
formação prévia do unitarismo.

Arminianismo: Tiago Armínio, no final do século dezesseis e início do


século dezessete, reviveu a doutrina do livre arbítrio, seus seguidores, os
remonstrantes, exigiram da Igreja e do Parlamento da Holanda que
modificassem os documentos da reforma que não davam lugar a esta
heresia. Foram condenados e declarados herejes no Sínodo de Dort, o
primeiro sínodo internacional da Reforma.

Mesmo assim, esta é ainda hoje a principal heresia que persiste na igreja
atual, com força crescente, solapando as bases da sã doutrina e a fidelidade
da igreja de forma irreversível, pois é uma doutrina sobremaneira agradável
ao ego humano.

Unitarianismo ou unitarismo: o unitarismo é um movimento que nega a


Trindade divina e a divindade de Cristo, conforme esta corrente ele é um
ser humano comum, o inferno não existe e a salvação é um direito de toda
humanidade. Essa religião é uma dissidência da igreja anglicana, data de
1.770 e existe até os dias de hoje em diversas manifestações.

Estas foram e algumas ainda são as principais manifestações heréticas na


igreja cristã, existem ainda muitas outras heresias, que são de alguma
forma, variantes destas que foram apresentadas acima e não cabe neste
estudo uma apreciação mais detalhada de todas elas.

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